EFEITO DE UM EVENTO EXTREMO DE ENCHENTE SOBRE OS DECÁPODOS INFRALITORAIS DO ESTUÁRIO DO ITAJAÍ-AÇU, SC, BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DE UM EVENTO EXTREMO DE ENCHENTE SOBRE OS DECÁPODOS INFRALITORAIS DO ESTUÁRIO DO ITAJAÍ-AÇU, SC, BRASIL"

Transcrição

1 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): EFEITO DE UM EVENTO EXTREMO DE ENCHENTE SOBRE OS DECÁPODOS INFRALITORAIS DO ESTUÁRIO DO ITAJAÍ-AÇU, SC, BRASIL LEITE, I. P. & PEZZUTO, P. R.* Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar - CTTMar *Contact author: pezzuto@univali.br ABSTRACT Leite, I. P. & Pezzuto, P. R. (2012) Effect of an extreme flooding event on the infralittoral decapods of the Itajaí-Açu estuary, SC, Brazil. Braz. J. Aquat. Sci. Technol. 16(2): eissn Estuaries are coastal water bodies with great economic and biological importance. The benthic organisms play a significant role in these environments as regulators or modifiers of physical, chemical and biological processes. This study aimed to evaluate the spatial and temporal distribution of the infralittoral decapods in the Itajaí-Açu estuary, investigating factors that influence their distribution and possible effects of a flood event on the benthic community. Six sampling points were established along the longitudinal gradient of the estuary. Monthly samples were taken with otter trawls between May 2008 and July The abundance and biomass of the crustaceans were analyzed using descriptive statistics. Variations in the physicochemical data of the water column, and its possible effects over the decapods, were also evaluated. The results showed that ph, salinity and dissolved oxygen are related to the penetration of the salt wedge, while temperature shows a seasonal pattern. The estuary showed a low richness (14 species), mainly in the two months after the flood of November 2008, and high dominance. It was possible to infer that many factors act on the estuary making it difficult to establish clear relationships between the biota and environmental variables in particular. There was an increase in abundance and biomass between February and July 2009, which suggests that the fauna was able to recover from the flood. Keywords: Estuarine ecology, distribution, biomass, Crustacea, Brazil INTRODUÇÃO Estuários são ambientes de transição entre o continente e o oceano, e estão sujeitos a influências tanto continentais como marinhas, entre elas o aporte de água continental, a salinidade, efeitos de marés e influência antrópica (Miranda et al., 2002; Kapusta, 2005). Esses ambientes são de grande importância econômica e biológica para muitos organismos, porém, são encontrados poucos estudos sobre os ambientes estuarinos ao longo do litoral brasileiro, principalmente sobre a ecologia desses ecossistemas, o que dificulta a tomada de decisões para o desenvolvimento sustentável (Schettini, 2001). Nos estuários a interação entre coluna da água e o sedimento é marcante, afetando principalmente os organismos que vivem junto ao fundo, a fauna bentônica. Assim, o meio bentônico apresenta um forte efeito estruturador, regulando ou modificando a maioria dos processos físicos, químicos e biológicos em sistemas estuarinos (Day Jr. et al., 1989). Dentre os organismos bentônicos estuarinos, os crustáceos decápodos apresentam grande importância, estando envolvidos em processos que incluem a bioturbação, a regeneração de nutrientes, a predação sobre outros elementos do macrobentos, consumo de depósitos e necrofagia ou, ainda, servindo como fonte de alimento para o necton demersal (Day Jr. et al., 1989) e apresentando grande valor comercial (Ferreira & D Incao, 2008). Os estuários fazem parte do ciclo de vida de muitas espécies de crustáceos decápodos (Dame & Allen, 1996), e as condições ambientais e pressões que agem sobre esses ecossistemas são, consequentemente, variáveis que determinarão como e quando as diferentes espécies estarão presentes. A bacia do rio Itajaí-Açu é uma das mais importantes do estado de Santa Catarina (Porath, 2004; Schettini, 2001). O baixo estuário do Itajaí-Açu está sujeito a uma grande quantidade de impactos que podem afetar a fauna, como a movimentação de navios e as dragagens devido às atividades portuárias, e um grande aporte de poluentes e esgotos domésticos oriundos da intensa ocupação das suas margens (Veado, 2008). Além dos impactos antrópicos, o estuário do rio Itajaí-Açu sofre aumentos repentinos e substanciais do volume de água decorrentes de enchentes. A partir da década de 1920 tem aumentado o número de pequenas enchentes na região, devido ao incremento da ocupação no Alto Vale do Itajaí. Em novembro de 2008, no entanto, uma enchente de proporções catastróficas acometeu este estuário, causando severos impactos econômicos e sociais na região. Estudos sobre enchentes indicam que esses eventos extremos podem afetar significativamente a fauna estuarina, causando diminuição na biomassa e riqueza das espécies (Cardoso et al., 2008). 13

2 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos Figura 1 - Localização dos pontos de coleta no estuário do rio Itajaí-Açu (SC) entre maio de 2008 a julho de A fauna do estuário do rio Itajaí-Açu tem sido alvo de diversos estudos ecológicos nos últimos anos (e.g. Veado, 2008; Antunes, 2010). Entretanto, ainda são poucos os trabalhos sobre os organismos bentônicos desse estuário, entre eles os crustáceos. As únicas informações disponíveis sobre os decápodos foram obtidas numa pequena enseada protegida adjacente à sua foz, o Saco da Fazenda, onde Branco & Freitas Jr. (2009) encontraram Callinectes danae dominando o ambiente de abril de 2000 a março de Dessa forma, considerando a grande proporção da enchente ocorrida em novembro de 2008, a importância ecológica e econômica dos macrocrustáceos bentônicos estuarinos e a crescente pressão antrópica sofrida por esse estuário, este trabalho teve como objetivo descrever as mudanças provocadas por um evento extremo de enchente na composição e na abundância relativa dos decápodos infralitorais do baixo-estuário do Itajaí-Açu. O trabalho apresenta ainda dados inéditos sobre esse grupo de organismos ao longo de um gradiente salino, destacando quais os principais parâmetros que afetam sua distribuição espaço-temporal e possíveis forçantes externas que modificam a estrutura da assembleia desses organismos. MATERIAL E MÉTODOS Amostragens O estudo foi realizado em 6 pontos amostrais dispostos no canal do estuário entre a sua foz e um ponto localizado à montante da desembocadura do rio Itajaí-Mirim (Figura 1, Tabela 1). Treze amostragens mensais foram realizadas entre maio de 2008 e julho de Não houve coletas em outubro e novembro, devido à forte vazão do rio em decorrência das intensas chuvas, agravadas pela enchente ocorrida no final do mês de novembro no litoral catarinense (Figura 2). Também não foi possível realizar a amostragem no ponto 1 em junho de 2009, devido à grande quantidade de entulho coletado que não possibilitou que a rede fosse puxada para dentro da embarcação. As coletas foram efetuadas com uma embarcação motorizada tipo baleeira, com 10 metros de comprimento e motor de 45 Hp. Em cada estação e data foi realizado um arrasto de popa com uma rede de portas com malha de 20 mm no corpo e no ensacador, medidos entre nós opostos com a malha esticada. Cada arrasto teve a duração média de 10 minutos, tendo sido realizado em velocidade média de 2 nós. Os crustáceos foram separados do resto da captura em cada lance, acondicionados em sa- Tabela 1 - Localização dos pontos de coleta no estuário do rio Itajaí-Açu (SC) entre maio de 2008 a julho de

3 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): Processamento em laboratório A identificação dos Brachyura foi efetuada ao menor nível taxonômico possível de acordo com Melo (1996) e Coelho & Santos (2003). Já os camarões foram identificados a partir de D Incao (1995) e Costa et al. (2003). As amostras, por espécie, data e estação foram pesadas (peso úmido em g) com balança digital, com precisão de 0,01g. Figura 2 - Precipitação mensal acumulada no município de Itajaí SC. Série 1- Valores registrados no período de maio de 2008 e julho de Série 2 Médias históricas para os meses de janeiro a dezembro considerando o período de janeiro de 1980 a março de Fonte: Araújo, S. A. & Reis, F. H. Relatório Climatológico. Estação meteorológica automática. Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí- SC. Laboratório de Climatologia. cos plásticos etiquetados e mantidos congelados em freezer até o processamento em laboratório. Em função de dificuldades operacionais como elevada quantidade de entulhos e do grande volume de material capturado em certos lances, foi necessário reduzir o tempo de arrasto e/ou quartear a captura ainda a bordo. Os tempos de arrasto efetivamente realizados e os volumes totais e quarteados das capturas foram anotados, e a partir daí os dados foram padronizados para números ou biomassa de indivíduos capturados por dez minutos de arrasto. Simultaneamente, foram registrados dados físico-químicos da água de fundo (salinidade, ph, oxigênio dissolvido e temperatura da água), a partir de um Multianalisador portátil (Water Checker U-10 Horiba) ou de uma Sonda multiparâmetros (Multiparameter Water Quality Sonde YSI 6600 V2). A profundidade local não pôde ser medida precisamente, mas foram registradas as profundidades máximas atingidas pelo multianalisador ou pela sonda, antes de tocarem o fundo. Análise dos dados A partir dos dados originais, foram calculados os valores de biomassa e abundância padronizados por 10 minutos de arrasto de cada espécie em cada uma das seis estações durante os 13 meses de amostragem. Foi verificada então a variação da abundância e da biomassa total e por espécie ao longo dos pontos amostrais, considerando todo o período de estudo. A variação mensal desses descritores também foi examinada para as cinco principais espécies capturadas e também para o total dos crustáceos, Brachyura e camarões, separadamente. A relação entre as variáveis ambientais e as principais espécies amostradas foi examinada através do coeficiente de correlação de Spearman, com nível de significância de 0,05. Gráficos do tipo Box-plot com os valores de salinidade, temperatura (ºC), concentração de oxigênio dissolvido (mg/l) e ph, em que as principais espécies foram amostradas foram gerados, visando identificar intervalos de condições ambientais sob as quais cada uma das espécies foi coletada. RESULTADOS Variáveis abióticas A profundidade apresentou os maiores valores próximo a entrada do estuário (pontos 1, 2 e 3) e os menores no seu interior (pontos 4, 5 e 6) (Tabela 2). Nas coletas de 2008 a profundidade mostrou menor amplitude de variação entre as estações (3 a 9 m), Tabela 2 - Valores médios (±DP), mínimos e máximos das variáveis ambientais nos pontos amostrados no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 a julho de Valores de temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido (OD) e ph referem-se à água de fundo. 15

4 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos enquanto em 2009 estes valores oscilaram entre 4 a 12 m, aproximadamente (Figura 3). A temperatura da água de fundo apresentou comportamento similar entre os pontos (Tabela 2) com variação sazonal entre valores máximos (26,5ºC) na primavera e verão e mínimos (17,8ºC) durante o inverno (Figura 3). A variação espacial da salinidade da água de fundo seguiu o padrão esperado para esse estuário, sendo maior próximo a foz (ponto 1) diminuindo em direção ao seu interior (ponto 6) (Tabela 2). Em geral, ela apresentou valores elevados no outono e inverno e menores no verão, chegando quase a zero em alguns pontos de coleta (Tabela 2 e Figura 3). A concentração de oxigênio dissolvido (OD) mostrou ampla variação em todos os pontos, tendendo, no entanto, a valores médios ligeiramente maiores próximo a foz do estuário (Tabela 2). Foram observadas concentrações mais elevadas no inverno de 2008 em todos os pontos, exceto no ponto 3 onde valores próximos a zero ocorreram em agosto de 2008 (Figura 3). Com exceção do ponto 5, o OD teve um decréscimo (para aproximadamente 2 mg/l) no mês de fevereiro de Em geral todos os pontos seguiram o mesmo padrão, com amplas variações ao longo do período de estudo (Tabela 2 e Figura 3). Os valores médios de ph também foram maiores na foz do estuário e decresceram para o Figura 3 - Flutuação da profundidade e das variáveis abióticas da água de fundo nas estações de coleta efetuadas no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 e julho de Em outubro e novembro de 2008 não foram realizadas amostragens. 16

5 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): interior (Tabela 2). Em 2008 a flutuação do ph foi relativamente similar entre os pontos. Os maiores valores ocorreram no inverno de 2008 e os menores foram observadores durante o verão de 2009 (Figura 3). Em dezembro de 2008, na primeira amostragem após a enchente, observou-se uma grande redução na salinidade e no ph da água de fundo nos pontos 5-6, indicando que a cunha salina, antes bem estabelecida, foi empurrada pela enchente até uma área mais a jusante do estuário (Figura 3). A cunha salina só retornou a uma posição semelhante ao período anterior à enchente em março de Após a enchente foram observados, em geral, valores inferiores de ph e de oxigênio dissolvido, além de um aumento progressivo na profundidade (Figura 3). Abundância e distribuição espacial e temporal das espécies Durante o período de estudo foram amostradas 14 espécies ou morfotipos de siris e de camarões (Tabela 3) totalizando 2399 exemplares e uma biomassa total de ,8g (Tabelas 4 e 5). Apenas um exemplar de Litopenaeus schmitti e Hippolytidae sp. e quatro indivíduos do siri invasor Charybdis hellerii foram coletados. Foi registrada a ocorrência de quatro espécies de Callinectes que, juntas, contribuíram com 65,6% da abundância e 95,1% da biomassa total, sendo que Callinectes danae dominou nas amostragens, participando com 59,1% da abundância e 72,4% da biomassa (Tabelas 4 e 5). A abundância dos decápodos foi relativamente similar entre os pontos, exceto no ponto 2, onde foi observado o seu menor valor (Tabela 4). Os maiores valores ocorreram nos pontos 1, reflexo do elevado número de camarões e no 4 que foi representado principalmente por Brachyura. Comparada à abundância, a biomassa total mostrou uma variação espacial mais acentuada. Os menores valores foram observados nos pontos 1 e 2 e o maior no ponto 5. A abundância de Brachyura foi maior mais a montante do estuário e menor próximo a sua foz (pontos 1 e 2), assim como a sua biomassa (Tabelas 4 e 5). A variação espacial do número de camarões foi semelhante ao da sua biomassa, porém, com uma maior variação entre os pontos (Tabelas 4 e 5). A contribuição dos camarões na biomassa total foi bem menor do que a de Brachyura como pode ser observado na Tabela 5. De fato, os Brachyura contribuiram com 95,4% da biomassa total de macrocrustáceos do estuário do Itajaí-Açu (Tabela 5). A flutuação temporal da abundância e da biomassa do total de organismos coletados e dos braquiúros foi similar ao longo do estudo (Figura 4). Nota-se dois períodos marcantes da ocorrência de indivíduos nas amostragens, o primeiro entre julho e setembro de 2008, reflexo principalmente da elevada Tabela 3 - Listagem das espécies coletadas no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 a julho de

6 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos Tabela 4: Abundância numérica de cada espécie em cada ponto e sua participação relativa na abundância total (%) no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 a julho de abundância de Brachyura e o segundo entre fevereiro e julho de 2009, mês onde se observou o maior valor registrado em todo o período (Figura 4). É importante destacar que nos meses imediatamente seguintes à enchente, a abundância total foi muita baixa, com valores próximos a zero. Os camarões estiveram pouco representados no estuário entre maio e setembro de Sua abundância máxima foi observada em fevereiro de 2009, com altos valores também nos dois meses seguintes, influenciando fortemente a abundância total de crustáceos nesse período. Na amostra de maio de 2008 não ocorreram camarões (Figura 4). A biomassa deste grupo seguiu exatamente o padrão descrito para sua abundância. As espécies mais abundantes e que apresentaram a maior freqüência de ocorrência no estuário foram Callinectes danae, Xiphopenaeus kroyeri, Farfantepenaeus paulensis, Callinectes ornatus e Callinectes sapidus (Tabela 4). As maiores abundâncias totais ocorreram nos pontos 4 e 1 e foram deter- Tabela 5 - Biomassa (g) de cada espécie em cada ponto e sua participação relativa na biomassa total (%) no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 a julho de

7 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): Figura 4 - Variação temporal da abundância e biomassa para o total de crustáceos, assim como de camarões e de Brachyura no estuário do rio Itajaí-Açu, entre maio de 2008 e julho de Em outubro e novembro de 2008 não foram realizadas amostragens. minadas, respectivamente, pela presença de C. danae e de X. kroyeri. Já a menor abundância foi observada no ponto 2. Em relação aos Brachyura, C. ornatus se distribuiu principalmente junto à foz (pontos 1 e 2) (92,3% dos indivíduos da espécie), enquanto C. danae ocupou principalmente os pontos 3, 4 e 6 e C. sapidus os pontos 4 e 5. Em relação aos camarões, X. kroyeri se distribuiu ao longo de todo o perfil amostrado, com picos nos pontos 1 e 4. F. paulensis não foi observado no ponto 1, e apresentou maior abundância nos pontos 3 e 6 (Tabela 4). Callinectes danae, C. sapidus, X. kroyeri e C. ornatus responderam, juntas, por 98,3% da biomassa total, sendo que apenas as duas primeiras espécies contribuíram com 92,4% (Tabela 5). A menor biomassa total foi observada no ponto 2, e as maiores no ponto 5 (com elevados valores de C. danae e C. sapidus), e no ponto 3, composto principalmente por C. danae. Apesar da sua baixa abundância total (Tabela 4), C. sapidus apresentou elevada biomassa (20% do total). Ao contrário, C. ornatus, cuja abundância foi similar à de C. sapidus, mostrou valores bem mais baixos de biomassa (Tabelas 4 e 5). Os camarões contribuíram com 4,7% da biomassa total capturada, sendo que 3,6% corresponderam a X. kroyeri (Tabela 5). A variação temporal da abundância e da biomassa das cinco principais espécies capturadas no estudo pode ser observada na Figura 5. De forma geral, as espécies de Callinectes apresentaram abundância e biomassa crescentes, após a enchente, entre janeiro e julho de C. danae foi a única espécie do gênero com elevada ocorrência em 2008, enquanto C. sapidus foi a espécie mais importante nos meses imediatamente posteriores a enchente, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, ainda que em quantidades reduzidas. Pode-se destacar ainda um grande aumento na abundância e biomassa dessa espécie entre junho e julho de 2009 e um grande aumento na biomassa de C. ornatus entre maio e junho de Entre os camarões, X. kroyeri ocorreu apenas uma vez em 2008 e em quantidades muito baixas, porém, apresentou abundância e biomassa elevadas entre fevereiro e abril de Já F. paulensis ocorreu nas amostragens entre junho e setembro de 2008 em 19

8 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos Figura 5 - Distribuição temporal da abundância (n) e biomassa (g) das principais espécies coletadas no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 e julho de Em outubro e novembro de 2008 não foram realizadas amostragens. baixas quantidades, apresentando máxima ocorrência em junho de A correlação entre a abundância das principais espécies e as variáveis ambientais, no geral, foram baixas e pouco significativas (Tabela 6). A salinidade e a temperatura foram as variáveis em que se observou os valores mais significativos, sendo que a primeira mostrou correlação positiva com C. danae, C. ornatus e F. paulensis e a temperatura apresentou correlação negativa com C. danae e F. paulensis e positiva com X. kroyeri. As variáveis OD e ph tiveram correlações negativas com as espécies X. kroyeri e C. sapidus, respectivamente (Tabela 6). Com o objetivo de identificar sob quais condições ambientais as principais espécies foram observadas ao longo do estudo, foi analisada a distribuição dos valores de salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e ph em que cada espécie foi coletada (Figura 6). Para todas as espécies a mediana dos valores de salinidades esteve situada entre 25 e 30, porém, as espécies não se comportaram de forma homogênea. Como exemplo, C. ornatus mostrou distribuição mais restrita, tendendo a ocorrer somente em salinidades acima de 25, enquanto C. sapidus esteve presente em salinidades bem menores chegando a ser coletada em valores próximos a 2. Já C. danae apresentou um padrão mais intermediário, predominando também em salinidades elevadas, mas com ocorrência relativamente comum em valores próximos a 15 e, esporadicamente, em salinidades mais baixas (Figura 6). 20

9 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): Tabela 6 - Correlação de Spearman entre a abundância das principais espécies e as variáveis ambientais no estuário do rio Itajaí-Açu entre maio de 2008 a julho de * = correlação significativa (p<0,05). C. danae e F. paulensis foram encontradas, mais frequentemente, abaixo dos 20ºC, enquanto as demais espécies ocorreram preferencialmente acima de 21ºC. X. kroyeri e C. sapidus apresentaram padrões muito similares, com maior freqüência em águas mais quentes, enquanto F. paulensis foi totalmente distinto, com distribuição mais restrita a temperaturas mais reduzidas. Já C. ornatus e C. danae apresentaram padrão intermediário (Figura 6). A mediana do OD para todas as espécies ficou entre 5 e 6 mg/l. C. ornatus e X. kroyeri apresentaram padrão similar ocorrendo em concentrações entre 2 a 9 mg/l. Já C. sapidus foi a espécie com distribuição mais restrita, deixando de ocorrer em teores de OD abaixo de 3,5 mg/l. Já C. danae e F. paulensis foram as mais tolerantes a baixas concentrações (Figura 6). Os valores da mediana do ph foram próximos para todas as espécies, oscilando entre 7,8 e 8,0 (Figura 6). C. danae e F. paulensis apresentaram padrão de distribuição similar, porém, a primeira espécie foi observada apenas esporadicamente em baixos valores de ph. Em valores abaixo de 7,5, a única espécie com ocorrência relativamente comum foi C. sapidus. A espécie mais restrita com relação a essa variável foi C. ornatus (Figura 6). DISCUSSÃO Considerando a literatura disponível sobre a hidrologia e demais aspectos físico-químicos do estuário do rio Itajaí-Açu (Schettini & Truccolo, 2009; Kuroshima & Bellotto, 2009), pode-se verificar que o comportamento das variáveis ambientais estudadas neste trabalho foi compatível com os padrões já reportados anteriormente para a região. Figura 6 - Box-plot dos valores de salinidade, temperatura (ºC), concentração de oxigênio dissolvido (mg/l) e ph, em que as principais espécies foram coletadas entre maio de 2008 a julho de As linhas e limites inferiores e superiores das caixas representam a mediana e os percentis de 25% e 75%, respectivamente. Os limites das barras são máximos e mínimos freqüentes. Asteriscos e pontos são outliers e extremos, respectivamente. 21

10 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos Eventos de pluviosidade acima da média na bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu, como ocorrido em novembro de 2008, podem levar a completa expulsão da cunha salina do estuário o que resulta em grandes mudanças físico-químicas. Após a enchente foi observada uma redução na salinidade, ph, e oxigênio dissolvido no baixo estuário, que permaneceram alterados até fevereiro de 2009 (Figura 3). Essas variáveis apresentam maiores valores na água do mar e, como consequência, são reduzidas quando há uma maior contribuição de águas continentais no estuário. A enchente provocou ainda, o assoreamento do canal de acesso ao porto. Como conseqüência, em dezembro de 2008 teve início uma grande dragagem emergencial que teve continuidade até julho de Isso explica o gradativo aumento da profundidade nos pontos 1-3 durante o período (Tabela 2). Outro possível efeito da dragagem foi a diminuição do ph e do OD entre maio e julho de 2009 em relação ao mesmo período de 2008 (Figura 3). Durante o processo de dragagem ocorre a suspensão de sedimentos finos, que podem ser ricos em matéria orgânica e provocar a redução do oxigênio dissolvido e do ph (Ohimain et al., 2008; Erftemeijer & Lewis, 2006; Torres, 2000). Foram observados, no ponto 3, valores de OD próximos a zero no mês de agosto de 2008, cuja origem não foi possível se determinar. Em alguns pontos, os valores dessa variável foram mínimos em fevereiro de 2009, representando um possível efeito combinado da dragagem, da estratificação do estuário, das temperaturas mais elevadas neste período (que diminuem a solubilidade dos gases) e da enorme quantidade de detritos orgânicos depositados na região após a enchente de novembro de A assembléia de decápodos caracterizou-se por poucas espécies (14), assim como foi encontrado no complexo lagunar Mundaú/Manguaba (Alagoas), onde foram capturadas 15 espécies (Teixeira & Sá, 1998). Branco & Freitas Jr. (2009) observaram o mesmo padrão no Saco da Fazenda, uma enseada rasa protegida, situada na margem direita da foz do Itajaí-Açu, onde foram registradas dez espécies de siris e camarões ao longo de cinco anos de amostragens. Essa baixa riqueza pode ser função da ampla flutuação das variáveis ambientais que ocorrem nos estuários e consequentes condições de estresse a que os organismos estuarinos estão submetidos (Angonesi, 2005). A ocorrência ocasional de algumas espécies em abundâncias bastante reduzidas foi observada neste estudo, como a espécie exótica Charybdis hellerii, com apenas quatro indivíduos e Litopenaeus schmitti com apenas um indivíduo. Das 14 espécies coletadas, somente cinco (C. danae, C. ornatus, C. sapidus, F. paulensis e X. kroyeri) foram responsáveis por 98,6% da abundância total. Essa dominância de poucas espécies também foi observada para a ictiofauna do estuário do Itajaí-Açu, onde seis espécies contribuíram com 99% das capturas efetuadas durante o mesmo período e nas mesmas estações amostradas no presente estudo (Antunes, 2010). Segundo esta autora, isso pode estar associado ao acúmulo de perturbações antrópicas no sistema, como as dragagens e alterações nas margens do estuário, como também a perturbação natural, incluindo a grande enchente de novembro de 2008, a qual causou alterações imediatas e severas na assembléia de peixes do estuário, gerando redução na abundância das principais espécies (Antunes, 2010). Verificando a distribuição espacial dos crustáceos ao longo do estuário foi possível observar uma elevada abundância média no ponto mais externo, reflexo da grande presença de X. kroyeri, espécie marinha bastante capturada pela pesca artesanal no litoral catarinense. Também foi possível observar uma elevada abundância total no ponto 4, representada principalmente por Callinectes spp. A elevada densidade desse gênero nos pontos de salinidade intermediária como o ponto 4 (salinidade média de 24) também foi observada por Pereira (2006), que encontrou maiores abundâncias em locais de salinidade em torno de 23 na baia da Babitonga, situada no litoral norte de Santa Catarina. A abundância de decápodos foi mínima nos meses imediatamente seguintes à enchente (dezembro de 2008 e janeiro de 2009), provavelmente em decorrência do efeito agudo deste fenômeno sobre a distribuição e/ou mortalidade da fauna. Crustáceos decápodos podem não conseguir reagir a rápida entrada de água doce em um evento de vazão extrema (Paperno & Brodie, 2004) e, portanto, esse tipo de evento é capaz de afetar significativamente o bentos estuarino (Cardoso et al., 2008). Por outro lado, os decápodos foram capazes de se recuperar da enchente nos meses seguintes, como atestam as elevadas abundâncias e biomassas registradas entre maio e julho de Padrão idêntico foi reportado por Antunes (2010), com relação à ictiofauna local. A recuperação da fauna após um evento extremo demonstra a sua resiliência. Entretanto, deve-se considerar que a resiliência dos estuários tende a diminuir quando a frequência de impactos aumenta, principalmente em estuários poluídos, como o do rio Itajaí-Açu (Dugan & Livingston, 1982), o que demandaria atenção na região, considerando o provável aumento da ocorrência de eventos extremos como esse no futuro, em razão das modificações climáticas globais. Os valores de abundância e biomassa totais registrados entre maio e julho de 2008 foram inferiores aos do mesmo período de Além disso, nesse último ano foi observada a ocorrência isolada de algu- 22

11 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): mas espécies, como aquelas da família Palaemonidae, Hippolytidae sp., e os camarões Litopenaeus schmitti, Artemesia longinaris e Caridea sp. Esse aumento de abundância e de riqueza no segundo ano do estudo poderia ser ocasionada, por exemplo, pela criação de habitats em função do entulho depositado no fundo do estuário pela enchente e/ou pela disponibilização de recursos alimentares trazidos pelo rio. Entretanto, não se pode descartar os possíveis efeitos da dragagem que teve início em dezembro de O aprofundamento do canal pode promover melhorias nos padrões de circulação (Torres, 2000) e, consequentemente, facilitar uma maior penetração da cunha salina, trazendo assim espécies marinhas ao estuário. Durante o estudo foi registrada a espécie de siri Charybdis helleri, invasora e original do Indo Pacífico (Mantelatto & Garcia, 2001). Existe risco desse siri competir com espécies nativas de Callinectes, além de ser hospedeiro potencial do vírus WSSV (Síndrome da Mancha Branca) (Tavares & Mendonça Jr., 2004). Isso mostra que o estuário do rio Itajaí-Açu está sujeito a bioinvasão, principalmente se considerarmos a grande quantidade de navios que atracam nos portos de Itajaí e Navegantes. As espécies mais abundantes e que apresentaram a maior freqüência de ocorrência foram Callinectes danae, Xiphopenaeus kroyeri, Farfantepenaeus paulensis, C. ornatus e C. sapidus. O siri C. danae esteve presente em todos os pontos, assim como observado por Pereira et al. (2009), que coletaram siris do gênero Callinectes tanto junto à foz como em três pontos do interior da Baía da Babitonga, São Francisco do Sul, SC. C. danae foi observado em quase todos os meses de amostragem do presente estudo, contribuindo com as maiores abundâncias durante o período, o que segue padrão encontrado em vários trabalhos ao longo do litoral sudeste-sul do Brasil (Lunardon-Branco & Branco, 1993; Pereira et al., 2009). A espécie foi mais abundante em julho de 2009, mês em que a temperatura foi baixa, em torno dos 18ºC, e nos pontos mais internos do estuário (ocupando preferencialmente os pontos 3, 4 e 6), em salinidades altas entre 25 e 30. Porém, no estudo de Macedo-Soares et al. (2009) na Baía Norte em Florianópolis/SC, a abundância foi maior na primavera com ocorrência durante todo o ano. Branco & Masunari (2000) também verificaram pico de abundância na primavera na Lagoa da Conceição em Florianópolis, porém os autores observaram que no ponto fora da laguna a abundância foi maior no inverno. Callinectes sapidus foi a segunda espécie mais importante em termos de abundância, assim como encontrado por Branco & Freitas Jr. (2009) e Pereira (2006), no Saco da Fazenda e na Baia da Babitonga, respectivamente. Assim como todas as espécies do gênero, ela foi mais abundante em julho de 2009, e foi a única espécie de Brachyura que prevaleceu em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, logo após a enchente, o que pode ser explicado pela tolerância da espécie a baixas salinidades (Ogburn et al., 2007) e a ambientes bastante poluídos (Rodrigues, 2006). De fato, no presente estudo, verificou-se que a espécie foi observada numa ampla faixa de salinidade, reforçando seu caráter tolerante a essa condição. Callinectes ornatus também foi uma das cinco principais espécies amostradas, porém correspondeu a apenas 3,3% dos indivíduos. Essa baixa porcentagem também foi encontrada por Branco & Freitas Jr. (2009) no Saco da Fazenda. Participações mais elevadas dessa espécie já foram registradas na Planície da Praia Leste, litoral do Paraná (Lunardon-Branco & Branco, 1993), na baia de Ubatuba, São Paulo, onde a espécie é dominante (Mantelatto & Fransozo, 2000) e também na Armação do Itapocoroy, Santa Catarina (Branco, 1999). O fato desses três trabalhos terem sido realizados em ambiente marinho, mostrando maiores percentuais de ocorrência da espécie, enquanto no presente trabalho sua ocorrência foi apenas ocasional, indica a preferência desse siri pelo habitat marinho, ao contrário de C. sapidus e de C. danae que seriam mais estuarinos. Isso é corroborado pela ocorrência de C. ornatus apenas nas maiores salinidades registradas durante este estudo (Figura 6) e pela correlação positiva da sua abundância com a mesma variável. O camarão sete-barbas X. kroyeri contribuiu com 29,7% dos indivíduos amostrados, contra 4,3% da participação das demais espécies de camarões. A espécie se distribuiu ao longo de todo o perfil, provavelmente em função da penetração da cunha salina, uma vez que é considerada uma espécie marinha que não depende dos estuários para o desenvolvimento dos seus juvenis, embora já tenha sido reportada neste tipo de ambiente por alguns autores (Valentini et al., 1991a). Apesar da elevada abundância desse camarão junto a foz, não foi observada uma correlação significativa com a salinidade, sendo registrados indivíduos em salinidades entre 21 e 34. Esses valores são praticamente idênticos aos observados por Branco et al. (1999) na área marinha situada em frente às praias de Navegantes e Atalaia (15 m de profundidade), localizadas imediatamente ao norte e ao sul da desembocadura do Itajaí-Açu. Nesses locais, o camarão sete-barbas foi observado em salinidades médias entre 20 e 35, as quais, segundo os autores, foram largamente influenciadas pelas oscilações na descarga do estuário. No presente trabalho verificouse que X. kroyeri teve um incremento em abundância entre fevereiro e abril de 2009 e queda a partir de maio, mesmo padrão observado por Branco et al. (1999) e Branco (1999), na Foz do Itajaí Açu e na Armação do 23

12 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos Itapocoroy (Penha-SC), respectivamente. Pezzuto et al. (2008) estudando a pesca de X. kroyeri na região entre Florianópolis e Bombinhas, Santa Catarina, verificou que a espécie apresenta maior abundância entre fevereiro e junho, o que explicaria os resultados encontrados nesse trabalho, pois havendo maior disponibilidade dessa espécie na zona costeira adjacente, isso aumentaria a probabilidade dela entrar no estuário acompanhando a cunha salina. Embora possua extrema importância comercial e também seja um dos principais predadores de macroinvertebrados bentônicos no estuário da Lagoa dos Patos (Valentini et al., 1991b; Bemvenuti, 1987), o camarão-rosa F. paulensis foi pouco abundante no Itajaí-Açu. Ele foi observado em quase todos os meses, com pico em junho de 2009, diferente do encontrado por Lopes (2008), que registrou maiores abundâncias da espécie no outono e mínimas na primavera em estuários de Ubatuba. A espécie apresentou correlação negativa com a temperatura, ao contrário do observado por Branco & Verani (1998) na Lagoa da Conceição (Florianópolis SC). A reprodução da espécie ocorre o ano todo (Valentini et al., 1991b) e a migração dos juvenis dos estuários para o oceano ocorre principalmente entre fevereiro e maio (Valentini et al., 1991b). Dessa forma, é provável que outros fatores possam ter minimizado a sua captura durante o verão, entre eles a dragagem, que teve início em dezembro de 2008, a elevada vazão do rio e ainda o ph que atingiu valores mínimos no período. Os resultados obtidos no presente trabalho mostram uma extrema dominância de poucas espécies de decápodos no Itajaí-Açu, sugerindo elevada frequência e intensidade de variações ambientais, sejam elas de cunho natural ou antrópico. Além dessa variabilidade natural, eventos episódicos de intensidade extrema como a enchente de 2008, podem ocasionar impactos agudos na assembleia, reduzindo sua abundância e riqueza nos meses subsequentes. Contudo, e a despeito da magnitude do evento, tais impactos não pareceram ter efeitos permanentes, visto os incrementos de abundância e de riqueza observados poucos meses depois. Evidências conclusivas a respeito do papel dessa dinâmica ambiental sobre os organismos dependeriam de uma amostragem com maior amplitude temporal, englobando períodos do ano semelhantes, sem a ocorrência de eventos extremos como o observado no presente estudo (i. e. réplicas temporais). AGRADECIMENTOS Este trabalho foi realizado como Trabalho de Conclusão de Curso de Oceanografia de I.P.L., no âmbito do projeto Impactos de enchente, dragagem de aprofundamento e dinâmica estuarina sobre a ictiofauna no estuário do rio Itajaí-Açu, SC, Brasil, desenvolvido pela MSc. Aline Antunes e pelo Dr. Paulo Ricardo Schwingel (CTTMar/UNIVALI), a quem os autores agradecem a oportunidade de participação. O projeto teve apoio financeiro do Programa PRoBIC/ UNIVALI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Angonesi, L. G Dinâmica de curto prazo da macrofauna bentônica em uma enseada estuarina da Lagoa dos Patos: efeitos antrópicos e mecanismos de persistência e resiliência. Tese de doutorado. Fundação Universidade Federal do Rio Grande. 163 p. Antunes, A Impactos da enchente, dragagem de aprofundamento e dinâmica estuarina sobre a ictiofauna no estuário do rio Itajaí-Açu, SC, Brasil. Tese de mestrado. Ciência e Tecnologia Ambiental - Universidade do Vale do Itajaí. 102 p. Bemvenuti, C. E Macrofauna bentônica da região estuarial da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. In: I Simpósio sobre Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira - Síntese dos Conhecimentos, Cananéia: ACIESP, 54: Branco, J. O. & Verani, J. R Estudo populacional do camarão-rosa Penaeus paulensis Perez Farfante (Natantia, Penaeidae) na Lagoa da Conceição, Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Zool. 15(2): Branco, J. O.; Lunardon-Branco, M. J.; Souto, F. X. & Guerra, C. R Estrutura populacional do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), na foz do rio Itajaí-Açú, Itajaí, SC, Brasil. Braz. Arch. Biol. Technol. 42(1): Branco, J. O Biologia do Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Decapoda: Penaeidae), análise da fauna acompanhante e das aves marinhas relacionadas a sua pesca, na região de Penha, SC Brasil. Tese de doutorado. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - Universidade Federal de São Carlos. 149 p. Branco, J. O. & Masunari, S Reproductive ecology of the blue crab, Callinectes danae Smith, 1869 in the Conceição Lagoon System, Santa Catarina Isle, Brazil. Rev. Bras. Biol. 60(1): Branco, J. O. & Freitas Jr, F Análise qualiquantitativa dos crustáceos no ecossistema Saco da Fazenda, Itajaí, SC. In: Branco, J. O.; Lunardon- Branco M. J. & Bellotto V. R. (eds.) Estuário do rio Itajaí-Açu, Santa Catarina: Caracterização 24

13 Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2012, 16(2): Ambiental e Alterações Antrópicas. UNIVALI pp. Cardoso, P. G.; Raffaelli, D.; Lilleb. A.I.; Verdelhos, T. & Pardal, M.A The impact of extreme flooding events and anthropogenic stressors on the macrobenthic communities dynamics. Estuar. Coast. Shelf Sci. 76: Coelho, P. A. & Santos, M. C. F Ocorrência de Charybdis hellerii (Milne Edwards, 1867) (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no litoral de Pernambuco. Bolm. Tec. Cient. CEPENE. 11(1): Costa, R. C.; Fransozo, A.; Melo, G. A. S. & Freire, F. A. M Chave ilustrada para identificação dos camarões Dendrobranchiata do litoral norte do estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica. 3(1): BN Dame, R. F. & Allen, D. M Between estuaries and the sea. J. Exp. Mar. Biol. Ecol Day Jr, J. W.; Hall, C. A. S.; Kemp, W M & Yánez- Arancibia, A Estuarine ecology. John Wiley, New York, 558 p. D Incao, F Taxonomia, padrões distribucionais e ecológicos dos Dendrobranchiata (Crustacea: Decapoda) do Brasil e Atlântico Ocidental. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná. 365 p. Dugan, P. J & Livingston, R. J Long-term Variation of Macroinvertebrate Assemblages in Apalachee Bay, Florida. Estuar. Coast. Shelf Sci.14: Erftemeijer, P. L. A. & Lewis, R. R. R Environmental impacts of dredging on seagrasses: A review. Mar. Pollut. Bull. 52: Ferreira, L. S. & D Incao, F Crescimento de Callinectes sapidus (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no estuário da laguna dos Patos, RS, Brasil. Iheringia. Série Zoologia. 98(1): Kapusta, S. C Padrões espaciais da comunidade de invertebrados bentônicos no estuário Tramadaí- Armazém, RS, e a resposta da macro e meiofauna a um derrame experimental de óleo bruto. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 126 p. Kuroshima, K. N. & Bellotto, V. R Dinâmica dos nutrientes inorgânicos e orgânicos na foz do rio Itajaí-Açú. In: Branco, J. O.; Lunardon-Branco M. J. & Bellotto V. R. (eds.) Estuário do rio Itajaí- Açu, Santa Catarina: Caracterização Ambiental e Alterações Antrópicas.UNIVALI pp. Lopes, M Ecologia populacional dos camarõesrosa, Farfantepenaeus brasiliensis (Latreille, 1817) e F. paulensis (Pérez-Farfante, 1967) (Decapoda: Dendrobranchiata: Penaeidae) em áreas de berçário do litoral norte de São Paulo. Tese de mestrado. Universidade Estadual Paulista. 204 p. Lunardon-Branco, M. J. & Branco, J. O A Fauna de Brachyura acompanhante de Menticirrhus littoralis (Holbrook, 1860) na região de Matinhos e Caiobá, litoral do Paraná, Brasil. Arq. Biol. Tecnol. 36(3): Macedo-Soares, L. C. P. Moreira, M.C.; Silva, B.C. & Freire, A.S Estrutura populacional e biologia reprodutiva do siri Callinectes danae Smith, 1869 (Decapoda: Portunidae) na Baía Norte, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. In: Anais do III Congresso Latino Americano de Ecologia. São Lourenço. Disponível em < Mantelatto, F. L. M. & Fransozo, A Brachyuran community in Ubatuba bay, northern coast of São Paulo state, Brazil. J. Shellfish Res. 19(2): Mantelatto, F. L. M. & Garcia, R. B Biological aspects of the nonindigenous Portunid crab Charybdis hellerii in the western tropical south atlantic. Bull. Mar. Sci. 68(3): Melo, G. A. S Manual de Identificação dos Brachyura (Caranguejos e Siris) do Litoral Brasileiro. São Paulo, Plêiade/FAPESP. 603 p. Miranda, L. B.; Castro, B. M. & Kjerfve, B Princípios de oceanografia física de estuários. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo. 424 p. Ogburn, M. B.; Jackson, J. L. & Forward Jr, R. B Comparison of low salinity tolerance in Callinectes sapidus Rathbun and Callinectes similis Williams postlarvae upon entry into an estuary. J. Exp. Mar. Biol. Ecol. 352(2): Ohimain,E. I.; Imoobe, T. O. & Bawo, D. D. S Changes in Water Physico-Chemical Properties Following the Dredging of an Oil Well Access Canal in the Niger Delta. World J. Agric. Sci. 6(4): Paperno, R. & Brodie, R. B Effects of environmental variables upon the spatial and temporal structure of a fish community in a small, freshwater tributary of the Indian River Lagoon, Florida. Estuar. Coast. Shelf Sci. 61: Pereira, M. J Estrutura populacional do gênero Callinectes na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul, SC. Tese de mestrado. Universidade do Vale do Itajaí. 61 p. Pereira, M. J.; Branco, J. O.; Christoffersen, M. L.; Freitas Jr., F.; Fracasso, H. A. A. & Pinheiro, T. C Population biology of Callinectes danae and Callinectes sapidus (Crustacea: Brachyura: Portunidae) in the south-western Atlantic. J. Mar. Biol. Assoc. U. K. 89(7):

14 Leite & Pezzuto: Efeito de enchente sobre decápodos estuarinos Pezzuto, P. R.; Alvarez-Perez, J. A. & Wahrlich, R The use of the swept area method for assessing the seabob shrimp Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) biomass and removal rates based on artisanal fisheryderived data in southern Brazil: using depletion models to reduce uncertainty. Lat. Am. J. Aquat. Res. 36(2): Porath, S. L A paisagem de rios urbanos: A presença do rio Itajaí-Açu na cidade de Blumenau. Tese de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina.150 p. Rodrigues, M. A Crescimento e ciclo de mudas de Callinectes sapidus (Rathbun, 1896) no estuário da Lagoa dos Patos. Tese de mestrado. Fundação Universidade Federal do Rio Grande. 83 p. Schettini, C. A. F Dinâmica de sedimentos finos no estuário do rio Itajaí-Açu, SC. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 91p. Schettini, C. A. F. & Truccolo, E. C Circulação do baixo estuário do rio Itajaí. In: Branco, J. O.; Lunardon-Branco M. J. & Bellotto V. R. (eds.) Estuário do rio Itajaí-Açu, Santa Catarina: Caracterização Ambiental e Alterações Antrópicas. UNIVALI pp. Tavares, M. & Mendonça Jr, J. B Introdução de crustáceos decápodes exóticos no Brasil: uma roleta ecológica. In: Silva, J. S. V. & Souza, R. C. C. L Água de Lastro e Bioinvasão. Interciência pp. Teixeira, R. L. & Sá, H. S Abundância de macrocrustáceos decápodas nas áreas rasas do complexo lagunar Mundaú/Manguaba, AL. Rev. Bras. Biol. 58(3): Torres, R. J Uma análise preliminar dos processos de dragagem do porto de Rio Grande, RS. Tese de Mestrado. Fundação Universidade Federal do Rio Grande.190 p. Valentini, H. F.; D Incao, L. F.; Rodrigues, J. E.; Rebelo Neto, J. E. & Domit, L. G. 1991a. Análise da pesca do camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) nas regiões sudeste e sul do Brasil. Atlântica, Rio Grande. 13(1): Valentini, H. F.; D Incao, L. F.; Rodrigues, J. E.; Rebelo Neto, J. E. & Rahn, E. 1991b. Análise da pesca do camarão-rosa (Penaeus brasiliensis e Penaeus paulensis) nas regiões sudeste e sul do Brasil. Atlântica, Rio Grande.13(1): Veado, L Variação espaço-temporal do zooplâncton do baixo estuário do rio Itajaí-Açu, SC. Tese de Mestrado. Universidade do Vale do Itajaí. 71 p. Submetido: Agosto/2011 Revisado: Março/2012 Aceito: Julho/

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 Pauta (17 novembro 2011) Apresentação do novo Portal PELD FURG novo; Sobre Banco de Dados PELD; Geral Projeto: Relatório e Orçamento; Apresentações curtas (15 min): -Zooplancton:

Leia mais

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de Resumo O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de macroinvertebrados na zona subtidal do sapal do estuário do rio Minho em relação à sua distribuição espaço-temporal e sua relação

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL EFEITOS DE PERTUBAÇÕES NATURAIS E ANTRÓPICAS SOBRE AS ASSOCIAÇÕES DE CRUSTÁCEOS DECÁPODOS INFRALITORAIS NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU,

Leia mais

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Portunus spinimanus Latreille, 1819 (CRUSTACEA, PORTUNIDAE) NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SC.

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Portunus spinimanus Latreille, 1819 (CRUSTACEA, PORTUNIDAE) NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SC. Revta bras. Zool. 19(3):731-738, 22 ESTRUTURA POPULACIONAL DE Portunus spinimanus Latreille, 1819 (CRUSTACEA, PORTUNIDAE) NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SC. Joaquim Olinto Branco 1, Maria José Lunardon-Branco

Leia mais

Flutuações sazonais na abundância de Phalacrocorax brasilianus no estuário do Saco da Fazenda, Itajaí, SC.

Flutuações sazonais na abundância de Phalacrocorax brasilianus no estuário do Saco da Fazenda, Itajaí, SC. Flutuações sazonais na abundância de Phalacrocorax brasilianus no estuário do Saco da Fazenda, Itajaí, SC. Joaquim Olinto Branco 1 ABSTRACT: Seasonal changes in the abundance of Phalacrocorax brasilianus

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA DE Callinectes ornatus ORDWAY, 1563 (DECAPODA, PORTUNIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRAZIL

ASPECTOS DA BIOLOGIA DE Callinectes ornatus ORDWAY, 1563 (DECAPODA, PORTUNIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRAZIL ASPECTOS DA BIOLOGIA DE Callinectes ornatus ORDWAY, 1563 (DECAPODA, PORTUNIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRAZIL Joaquim Olinto Branco* & Maria José Lunardon-Branco** Núcleo de Estudos do Mar - NEMAR/CCB-UFSC.

Leia mais

Joaquim Olinto Branco* & Maria Jose Lunardon-Branco** ABSTRACT INTRODUÇÃO

Joaquim Olinto Branco* & Maria Jose Lunardon-Branco** ABSTRACT INTRODUÇÃO CRESCIMENTO E TAMANHO DE PRIMEIRA MATURAÇÃO EM Callinectes ornatus ORDWAY, 1863 (DECAPODA, PORTUNIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRASIL. Joaquim Olinto Branco* & Maria Jose Lunardon-Branco** Núcleo

Leia mais

O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1. Danielle Mayumi Tamazato Santos*

O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1. Danielle Mayumi Tamazato Santos* O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1 Danielle Mayumi Tamazato Santos* Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Assis. Departamento de Ciências Biológicas.

Leia mais

CRESCIMENTO DE Xiphopenaeus kroyeri (HELLER, 1862) (CRUSTÁCEA: NATANTIA: PENAEIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRASIL.

CRESCIMENTO DE Xiphopenaeus kroyeri (HELLER, 1862) (CRUSTÁCEA: NATANTIA: PENAEIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRASIL. CRESCIMENTO DE Xiphopenaeus kroyeri (HELLER, 1862) (CRUSTÁCEA: NATANTIA: PENAEIDAE) DA REGIÃO DE MATINHOS, PARANÁ, BRASIL. Finis*** Joaquim Olinto Branco*, Maria José Lunardon-Branco** & Andréa De Núcleo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE Arenaeus cribrarius (LAMARCK, 1818), (DECAPODA, BRACHYURA), NO COMPLEXO BAÍA - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE, (SP), BRASIL

DISTRIBUIÇÃO DE Arenaeus cribrarius (LAMARCK, 1818), (DECAPODA, BRACHYURA), NO COMPLEXO BAÍA - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE, (SP), BRASIL DISTRIBUIÇÃO DE Arenaeus cribrarius (LAMARCK, 11), (DECAPODA, BRACHYURA), NO COMPLEXO BAÍA - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE, (SP), BRASIL Cilene Mariane ZANGRANDE 1,3 ; Bruno Sampaio SANT ANNA 1,2 ; Alvaro Luiz

Leia mais

ECOLOGIA TRÓFICA DE Portunus spinimanus LATREILLE, 1819, NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SANTA CATARINA.

ECOLOGIA TRÓFICA DE Portunus spinimanus LATREILLE, 1819, NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SANTA CATARINA. ECOLOGIA TRÓFICA DE Portunus spinimanus LATREILLE, 1819, NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SANTA CATARINA. Joaquim Olinto Branco 1, Maria José Lunardon-Branco 1 ABSTRACT: Trophic ecology of the Portunus

Leia mais

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1 Estudo de duas populações do Crustáceo Callichirus major (SAY, 1818): Caracterização dos indivíduos da Praia de Barequeçaba, São Sebastião, SP, e da Praia do Itararé, São Vicente, SP. Moschetto, F. A.

Leia mais

A FAUNA DE BRACHYURA ACOMPANHANTE DE Menticirrhus littoralis (HOLBROOK, 1860) NA REGIÃO DE MATINHOS E CAIOBÁ, LITORAL DO PARANÁ, BRAZIL.

A FAUNA DE BRACHYURA ACOMPANHANTE DE Menticirrhus littoralis (HOLBROOK, 1860) NA REGIÃO DE MATINHOS E CAIOBÁ, LITORAL DO PARANÁ, BRAZIL. A FAUNA DE BRACHYURA ACOMPANHANTE DE Menticirrhus littoralis (HOLBROOK, 1860) NA REGIÃO DE MATINHOS E CAIOBÁ, LITORAL DO PARANÁ, BRAZIL. Maria José Lunardon-Branco* & Joaquim Olinto Branco** Núcleo de

Leia mais

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**.

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**. CRESCIMENTO RELATIVO E TAMANHO DE PRIMEIRA MATURAÇÃO EM Hepatus pudibundus CAPTURADO PELA PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ, GUARUJÁ, SP, BRASIL Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO

Leia mais

Monitoramento da Salinidade 2015.

Monitoramento da Salinidade 2015. Estado do Rio Grande do Sul Monitoramento da Salinidade 2015. Os dados diários de salinidade foram coletadas no âmbito do Contrato n 691/2014 SUPRG/FURG, relativo ao Monitoramento das espécies invasoras

Leia mais

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo constituída pelo lago Jaitêua e sua réplica, o lago São Lourenço, Manacapuru, Amazonas, Brasil...

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo constituída pelo lago Jaitêua e sua réplica, o lago São Lourenço, Manacapuru, Amazonas, Brasil... LISTA DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo constituída pelo lago Jaitêua e sua réplica, o lago São Lourenço, Manacapuru, Amazonas, Brasil...21 Figura 2. Abundância relativa das ordens de peixes coletadas

Leia mais

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU. [RELATÓRIO]*

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU. [RELATÓRIO]* NOTAS TEC. FACIMAR, 2:131-140, 1998 HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU. [RELATÓRIO]* SCHETTINI, C.A.F. & J.L.B. CARVALHO CTTMar/UNIVALI RESUMO Este relatório

Leia mais

Crustáceos decápodes da zona de arrebentação de praias na reserva de desenvolvimento sustentável Barra do Una, Peruíbe-SP

Crustáceos decápodes da zona de arrebentação de praias na reserva de desenvolvimento sustentável Barra do Una, Peruíbe-SP Crustáceos decápodes da zona de arrebentação de praias na reserva de desenvolvimento sustentável Barra do Una, Peruíbe-SP Luciano Mazzucca da Gama¹, Alvaro Luiz Diogo Reigada², Walter Barrella², Mariana

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 7 ESTRUTURA POPULACIONAL DE ESPÉCIES DO GÊNERO Stellifer (PISCES, SCIAENIDAE) E ATUAÇÃO DA PESCA DE ARRASTO DIRECIONADA À CAPTURA DO CAMARÃO SETE-BARBAS, Xiphopenaeus Kroyeri, SOBRE ESSAS POPULAÇÕES. Rodrigues-Filho

Leia mais

Joaquim Olinto Branco & Hélio Augusto Alves Fracasso

Joaquim Olinto Branco & Hélio Augusto Alves Fracasso Biologia populacional de Callinectes ornatus (Ordway) na Armação do Itapocor pocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil Joaquim Olinto Branco & Hélio Augusto Alves Fracasso 1 Centro de Ensino em Ciências Tecnológicas

Leia mais

Jorge Alberto L. DUARTE 1 e Álvaro Luiz Diogo REIGADA 2

Jorge Alberto L. DUARTE 1 e Álvaro Luiz Diogo REIGADA 2 Comparação entre o crescimento de fêmeas e machos do camarão setebarbas, Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), (Crustacea, Decapoda Penaeidae), da Praia do Perequê, Guarujá -SP, Brasil. Jorge Alberto L.

Leia mais

Estrutura Populacional do Camarão Sete-Barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), na Foz do Rio Itajaí- Açú, Itajaí, SC, Brasil.

Estrutura Populacional do Camarão Sete-Barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), na Foz do Rio Itajaí- Açú, Itajaí, SC, Brasil. Estrutura Populacional do Camarão Sete-Barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1), na Foz do Rio Itajaí- Açú, Itajaí, SC, Brasil. Joaquim Olinto Branco *1,, Maria José Lunardon-Branco, Flávio Xavier Souto

Leia mais

Biologia Reprodutiva do Siri Exótico Charybdis Hellerii no Litoral Central do Estado de São Paulo, Brasil

Biologia Reprodutiva do Siri Exótico Charybdis Hellerii no Litoral Central do Estado de São Paulo, Brasil Biologia Reprodutiva do Siri Exótico Charybdis Hellerii no Litoral Central do Estado de São Paulo, Brasil Priscila da Silva Fuentes¹, Herculano Bezerra de Araújo¹, Álvaro Luiz Diogo Reigada¹ ¹Programa

Leia mais

Estrutura populacional de Larus dominicanus Lichtenstein, 1823 no estuário do Saco da Fazenda, Itajaí, SC.

Estrutura populacional de Larus dominicanus Lichtenstein, 1823 no estuário do Saco da Fazenda, Itajaí, SC. Estrutura populacional de Larus dominicanus Lichtenstein, 1823 no estuário do Saco da Fazenda, Itajaí, SC. Joaquim Olinto Branco 1 e Luis Augusto Ebert 1 1 - Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e

Leia mais

Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes

Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes Análise da influência de eventos de El Niño e La Niña na produção e desembarque pesqueiro da Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis), no litoral do estado de São Paulo. Mestrando: Leonardo Martí

Leia mais

Aspectos biológicos de Stellifer stellifer na pesca artesanal do camarão sete-barbas, Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil.

Aspectos biológicos de Stellifer stellifer na pesca artesanal do camarão sete-barbas, Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Aspectos biológicos de Stellifer stellifer na pesca artesanal do camarão sete-barbas, Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Laura Ribas de Almeida 1, Joaquim Olinto Branco 1 ABSTRACT. Biological

Leia mais

MONITORAMENTO DAS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862)

MONITORAMENTO DAS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862) MONITORAMENTO DAS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862) MONITORING PUBLICATIONS RELATING TO SEABOB SHRIMP (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862) Danilo Francisco

Leia mais

Hélio A. A. Fracasso & Joaquim O. Branco

Hélio A. A. Fracasso & Joaquim O. Branco Estrutur utura populacional de Hepatus pudibundus (Herbst) (Crustacea, Decapoda) na Armação do Itapocor pocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Hélio A. A. Fracasso & Joaquim O. Branco Centro de Ensino

Leia mais

Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos**

Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos** ASPECTOS REPRODUTIVOS DE ELASMOBRÂNQUIOS, CAPTURADOS NA PESCA DE ARRASTO DE PEQUENO PORTE DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DE PEREQUÊ (GUARUJÁ) E PONTA DA PRAIA (SANTOS) SÃO PAULO, BRASIL Talita Maris Vieira

Leia mais

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Componentes: Jorge Castello Lauro Madureira Luiz Felipe Dumont Luiz Carlos Krug Manuel Haimovici Marcelo Vasconcellos Raul de Bem Disciplinas graduação Nove disciplinas

Leia mais

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL Daniel P. GUIMARÃES 1,2, Ruibran J. dos REIS 3 1 Embrapa Milho e Sorgo Sete Lagoas Minas Gerais 2 daniel@cnpms.embrapa.br RESUMO: A variabilidade das temperaturas

Leia mais

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA Marco Aurélio Alves de Souza 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo mostrar a importância que o camarão-rosa (farfantepenaeus paulensis) tem para o pescador

Leia mais

ANÁLISE DE DADOS FÍSICO-QUÍMICOS NO ESTUÁRIO DO RIO ITAMAMBUCA EM UBATUBA SP

ANÁLISE DE DADOS FÍSICO-QUÍMICOS NO ESTUÁRIO DO RIO ITAMAMBUCA EM UBATUBA SP ANÁLISE DE DADOS FÍSICO-QUÍMICOS NO ESTUÁRIO DO RIO ITAMAMBUCA EM UBATUBA SP MILLER, Gabriel 1 ; BERNARDES, M. E. C. 2 ¹Instituto de Recursos Naturais Universidade Federal de Itajubá Itajubá. gabrielmiller_1@hotmail.com

Leia mais

Palavras-chave: Camarão-branco, Litopenaeus schmitti, Isca viva, Pesca esportiva, Pesca artesanal.

Palavras-chave: Camarão-branco, Litopenaeus schmitti, Isca viva, Pesca esportiva, Pesca artesanal. Rede Gerival Impactos da pesca artesanal do camarão-branco Litopenaeus schmitti Olair Rodrigues Garcia Junior³, Evandro Severino Rodrigues¹, Alvaro Luiz Diogo Reigada² ¹Instituto de Pesca, Santos, SP.

Leia mais

Hidrografia, correntometria e modelagem numérica em apoio a obras de engenharia costeira no canal de Piaçaguera (Santos SP)

Hidrografia, correntometria e modelagem numérica em apoio a obras de engenharia costeira no canal de Piaçaguera (Santos SP) Hidrografia, correntometria e modelagem numérica em apoio a obras de engenharia costeira no canal de Piaçaguera (Santos SP) Joseph Harari & Luiz Bruner de Miranda & Alessandro Luvizon Bérgamo & Marco Antonio

Leia mais

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada BIOTA/FAPESP - Araçá Motivação Impactos em regiões costeiras são problemas globais http://www.nceas.ucsb.edu/globalmarine

Leia mais

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01 Divisão de Operações Chefia: C h o u S i n C h a n Editor técnico dessa edição: J o s é A n t o n i o M a r e n g o O r

Leia mais

ASPECTOS PRELIMINARES DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE

ASPECTOS PRELIMINARES DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE ASPECTOS PRELIMINARES DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE Hepatus pudibundus (HERBST 1785) CAPTURADO PELA PESCA DE ARRASTO DE PEQUENO PORTE DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ - GUARUJÁ/SP Wilson Tito

Leia mais

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS:

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS: OBJETIVO: O Programa de Monitoramento dos Macroinvertebrados Bentônicos realizado no âmbito do contrato de prestação de serviço nº 652/2014 no canal de acesso ao Porto do Rio Grande, bacia de evolução

Leia mais

ANALISES FISICO QUIMICA DO LAGO JABOTI

ANALISES FISICO QUIMICA DO LAGO JABOTI ANALISES FISICO QUIMICA DO LAGO JABOTI GONÇALVES, E.A 1 ; TROMBINE, R.B 2 ; SARTORI, D.C 3 ; TOZZO, R.A 4 1 4 Graduando em Ciências Biológicas e Pós Graduando em Ecologia e Manejo Espécies Silvestres,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA BIOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DO CAMARÃO SETE-BARBAS (XIPHOPENAEUS KROYERI

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP.

TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP. TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

RELAÇÃO PESO/COMPRIMENTO DAS ESPÉCIES DE CAMARÃO- ROSA Farfantepenaeus brasiliensis E Farfantepenaeus paulensis, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

RELAÇÃO PESO/COMPRIMENTO DAS ESPÉCIES DE CAMARÃO- ROSA Farfantepenaeus brasiliensis E Farfantepenaeus paulensis, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL RELAÇÃO PESO/COMPRIMENTO DAS ESPÉCIES DE CAMARÃO- ROSA Farfantepenaeus brasiliensis E Farfantepenaeus paulensis, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL Length/weight relationship of pink shrimps Farfantepenaeus

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO (1979-1997) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL ROSANE RODRIGUES CHAVES 1 IRACEMA F. A. CAVALCANTI 2 RESUMO Com o objetivo de conhecer as características

Leia mais

Crescimento de Callinectes sapidus (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no estuário da laguna dos Patos, RS, Brasil

Crescimento de Callinectes sapidus (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no estuário da laguna dos Patos, RS, Brasil 70 FERREIRA & D INCAO Crescimento de Callinectes sapidus (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no estuário da laguna dos Patos, RS, Brasil Leonardo S. Ferreira 1 & Fernando D Incao 2 1. Programa de Pós-Graduação

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE JUVENIS DE SIRIS DO GÊNERO Callinectes NO SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR DE LAGUNA, SANTA CATARINA, BRASIL

DISTRIBUIÇÃO DE JUVENIS DE SIRIS DO GÊNERO Callinectes NO SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR DE LAGUNA, SANTA CATARINA, BRASIL DISTRIBUIÇÃO DE JUVENIS DE SIRIS DO GÊNERO Callinectes NO SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR DE LAGUNA, SANTA CATARINA, BRASIL Distribution of juvenile crabs of genus Callinectes in the estuary-lagoon system of

Leia mais

ANÁLISE DOS DESLIZAMENTOS EM SALVADOR A PARTIR DOS DADOS PLUVIOMÉTRICOS

ANÁLISE DOS DESLIZAMENTOS EM SALVADOR A PARTIR DOS DADOS PLUVIOMÉTRICOS ANÁLISE DOS DESLIZAMENTOS EM SALVADOR A PARTIR DOS DADOS PLUVIOMÉTRICOS Camila Figueredo Oliveira, 1 3 Tayná Freitas Brandão 1, Rosângela Leal Santos 1 1 UEFS - Brasil Feira de Santana - camylafigueredo@gmail.com

Leia mais

Joaquim Olinto Branco 1,2 ; José Roberto Verani 3

Joaquim Olinto Branco 1,2 ; José Roberto Verani 3 ASPECTOS BIOECOLÓGICOS DO CAMARÃO-ROSA PENAEUS BRASILIENSIS LATREILLE (NATANTIA, PENAEIDAE) DA LAGOA DA CONCEIÇÃO, FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA, BRASIL Joaquim Olinto Branco 1,2 ; José Roberto Verani

Leia mais

Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro

Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro Factores climáticos e pressões antropogénicas efeitos na qualidade da água da Ria de Aveiro Marta Rodrigues* (LNEC/DHA) Anabela Oliveira (LNEC/DHA) Henrique Queiroga (UA) Vanda Brotas (FCUL) André B. Fortunato

Leia mais

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO DOS ESTUÁRIOS DOS RIOS ITAPOCU, TIJUCAS E CAMBORIÚ. [RELATÓRIO]*

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO DOS ESTUÁRIOS DOS RIOS ITAPOCU, TIJUCAS E CAMBORIÚ. [RELATÓRIO]* HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO DOS ESTUÁRIOS DOS RIOS ITAPOCU, TIJUCAS E CAMBORIÚ. [RELATÓRIO]* SCHETTINI, C.A.F & J.L.B. CARVALHO CTTMar/UNIVALI RESUMO Este relatório apresenta

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N)

RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) Alexandre Garcia Colaboradores externos: David Hoeinghaus (University of North Texas) Kirk Winemiller (Texas A&M University) Alunos

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

ABUNDÂNCIA DE MACROCRUSTÁCEOS DECÁPODAS NAS ÁREAS RASAS DO COMPLEXO LAGUNAR MUNDAÚ/MANGUABA, AL

ABUNDÂNCIA DE MACROCRUSTÁCEOS DECÁPODAS NAS ÁREAS RASAS DO COMPLEXO LAGUNAR MUNDAÚ/MANGUABA, AL ABUNDÂNCIA DE MACROCRUSTÁCEOS 9 ABUNDÂNCIA DE MACROCRUSTÁCEOS DECÁPODAS NAS ÁREAS RASAS DO COMPLEXO LAGUNAR MUNDAÚ/MANGUABA, AL ROGÉRIO L. TEIXEIRA e HÉLIO S. SÁ Museu de Biologia Mello-Leitão, Av. José

Leia mais

INFORME TÉCNICO 06/2013

INFORME TÉCNICO 06/2013 INFORME TÉCNICO 06/2013 Coordenadoria Técnica SINDIPI Assunto: Análise espaço-temporal das capturas incidentais de tartarugas marinhas na frota industrial de camarão-rosa. A presente análise foi realizada

Leia mais

Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico

Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico Eliane Barbosa Santos 1 e Gilberto Barbosa Diniz 1 Universidade Federal de Pelotas Curso

Leia mais

COMPORTAMENTO DO VENTO NO LITORAL SUL DO BRASIL

COMPORTAMENTO DO VENTO NO LITORAL SUL DO BRASIL COMPORTAMENTO DO VENTO NO LITORAL SUL DO BRASIL Maurici Amantino Monteiro 1, Camila de Souza Cardoso 1, Daniel Sampaio Calearo 2, Carlos de Assis Osório Dias 3, Fábio Z. Lopez 1 Fundação de Apoio ao Desenvolvimento

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS André Moura Gonçalves Centro de Pesquisas Meteorológicas - UFPel Av.

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

LAMA DE PRAIA CASSINO

LAMA DE PRAIA CASSINO LAMA DE PRAIA CASSINO Publicado no site em 18/09/2014 Euripedes Falcão Vieira* Os estuários são áreas de intensa movimentação de sedimentos produzidas pelas correntes que nelas atuam. A natureza dos sedimentos,

Leia mais

Análise quali-quantitativa dos crustáceos no ecossistema Saco da Fazenda, Itajaí, SC. ABSTRACT

Análise quali-quantitativa dos crustáceos no ecossistema Saco da Fazenda, Itajaí, SC. ABSTRACT Branco, J. O. & Júnior, F. F. 29. Análise quali-quantitativa dos crustáceos no ecossistema Saco da Fazenda, Itajaí, SC., 18-26p. In: Joaquim Olinto Branco; Maria José Lunardon-Branco & Valéria Regina Bellotto

Leia mais

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Leia mais

Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña

Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña Eliane de Castro Coutinho 1 ; Lucy Anne Cardoso Lobão Gutierrez 2 ; Ana Júlia Soares Barbosa 3 1 Universidade

Leia mais

Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS)

Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS) Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS) PELD I - Distribuição e Produção de Ruppia maritima Pesquisadores: Ulrich Seeliger (Coordenador), César Vieira Cordazzo

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA BIOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DO CAMARÃO SETE-BARBAS (XIPHOPENAEUS KROYERI

Leia mais

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Vasconcelos, H. C. G. (1) ; Sá-Oliveira, J. C. (1) ; Souza, N. S. (1) ; Barros, I. F. A. (1) huannvasconcelos@unifap.br (1) Departamento

Leia mais

Idade e crescimento de Callinectes danae e C. ornatus (Crustacea, Decapoda) na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil

Idade e crescimento de Callinectes danae e C. ornatus (Crustacea, Decapoda) na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil 231 Idade e crescimento de Callinectes danae e C. ornatus (Crustacea, Decapoda) na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil Karina A. Keunecke 1, Fernando D Incao 2, Francisco N. Moreira 1, Demarques

Leia mais

ZOOBENTOS DA BARRAGEM DO JAZIGO, SERRA TALHADA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

ZOOBENTOS DA BARRAGEM DO JAZIGO, SERRA TALHADA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO 1 ZOOBENTOS DA BARRAGEM DO JAZIGO, SERRA TALHADA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO Carla Daniele Cavalcanti Pereira 1, Camyla Raniely Cavalcanti Pereira 2, Girlene Fábia Segundo Viana 3 1. Bacharela em Ciências

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE 199-1998. ABSTRACT Martins, Janaina Senna (1); Lanau, Lúcia; Saraiva (1)

Leia mais

ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL

ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL 1 ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL Lourenço Lorena 1 ; Goretti Sônia Silva 2 1 Estagiária do Laboratório de Biologia Marinha UNICAP 2 Pesquisadora e docente - Universidade Católica de

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura

Leia mais

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Rosane Rodrigues Chaves 12 Valdo da Silva Marques 1 Francisca Pinheiro 1 José Carlos Mendonça 1 1 Universidade Estadual do Norte

Leia mais

MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO

MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO Jossana Ceolin Cera¹, Simone Erotildes Teleginski Ferraz ², Gustavo Frasson Verardo ³, Rosmeri Porfirio da

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

Fecundidade de Callinectes danae (Decapoda, Brachyura, Portunidae) no estuário de São Vicente, SP, Brasil.

Fecundidade de Callinectes danae (Decapoda, Brachyura, Portunidae) no estuário de São Vicente, SP, Brasil. Fecundidade de Callinectes danae (Decapoda, Brachyura, Portunidae) no estuário de São Vicente, SP, Brasil. Gonçalves, E.L. 1 e Reigada, A.L.D. 2 1 Aluno do Curso de Mestrado na Universidade Santa Cecília,

Leia mais

COMPARAÇÃO DA DIETA NATURAL DO SIRI-AZUL CALLINECTES SAPIDUS

COMPARAÇÃO DA DIETA NATURAL DO SIRI-AZUL CALLINECTES SAPIDUS DIETA NATURAL DE CALLINECTES SAPIDUS NA LAGOA DOS PATOS. COMPARAÇÃO DA DIETA NATURAL DO SIRI-AZUL CALLINECTES SAPIDUS RATHBUN, 1896 (CRUSTACEA: DECAPODA: PORTUNIDAE) EM DOIS LOCAIS NO ESTUÁRIO DA LAGOA

Leia mais

4 MEDIDAS DE PARÂMETROS AMBIENTAIS DA LAGOA DE ARARUAMA 4.1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DOS PARÂMETROS MEDIDOS

4 MEDIDAS DE PARÂMETROS AMBIENTAIS DA LAGOA DE ARARUAMA 4.1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DOS PARÂMETROS MEDIDOS 4 MEDIDAS DE PARÂMETROS AMBIENTAIS DA LAGOA DE ARARUAMA 4.1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DOS PARÂMETROS MEDIDOS Neste trabalho, os resultados obtidos para as amostras coletadas no estrato superficial

Leia mais

Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea. Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada

Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea. Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Remipedia Cephalocarida Branchiopoda

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE

OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE RClimdex. ESTUDO DE CASO: DISTRITO FEDERAL. Expedito Ronald Gomes Rebello 1, José de Fátima da Silva 2,Nadir

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA NO BAIXO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, PERNAMBUCO

QUALIDADE DA ÁGUA NO BAIXO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, PERNAMBUCO QUALIDADE DA ÁGUA NO BAIXO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, PERNAMBUCO Simone Ferreira Teixeira 1,2, Susmara Silva Campos 3, André Luiz Ramos Holanda de Andrade 2 1 Professora Adjunta do Instituto de Ciências Biológicas

Leia mais

ASPECTOS ESTATÍSTICOS DO CICLO ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E SUAS ANOMALIAS: SÃO PAULO E REGIÃO SUL DO BRASIL

ASPECTOS ESTATÍSTICOS DO CICLO ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E SUAS ANOMALIAS: SÃO PAULO E REGIÃO SUL DO BRASIL ASPECTOS ESTATÍSTICOS DO CICLO ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E SUAS ANOMALIAS: SÃO PAULO E REGIÃO SUL DO BRASIL Maria Cleide BALDO 1, Maria de Lourdes Orsini F. MARTINS 2, Jonas Teixeira NERY 3 RESUMO Através

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=466>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=466>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Sinopse preliminar sobre a ocorrência de siris nas regiões estuarinas do Estado do Ceará

Leia mais

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract Influência do Clima no Balanço Hídrico de Dois Açudes de Petrolina, Pernambuco Climate Influence on Water Balance of Two Dams in Petrolina, Brazil Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza

Leia mais

PEA Projeto em Engenharia Ambiental

PEA Projeto em Engenharia Ambiental PEA Projeto em Engenharia Ambiental Prof. Antonio Germano Martins Engenharia Ambiental UNESP Sorocaba Grupo do Rafa Ana Lúcia Fermino Oliveira Mirella Yonezawa Paulo Roberto Takahama Rafael Takayama Garrafoli

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL CÁTIA C. B. RODRIGUES 1, HÉRCULES ARCE², ROSEMEIRE V. GOMES³ 1 Meteorologista, Responsável técnica pelo CEMTEC/AGRAER, Campo Grande MS,

Leia mais

Programa de Medições Hidrodinâmicas no Litoral Sul do Estado de São Paulo (Brasil)

Programa de Medições Hidrodinâmicas no Litoral Sul do Estado de São Paulo (Brasil) Programa de Medições Hidrodinâmicas no Litoral Sul do Estado de São Paulo (Brasil) Simone Seixas Picarelli 1 & Joseph Harari 2 & José Juan Barrera-Alba 3 & Geyci A. O. Moser 4 & Sônia M. F. Gianesella

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

AVALIAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARATI, MUNICÍPIO DE ARAQUARI/SC.

AVALIAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARATI, MUNICÍPIO DE ARAQUARI/SC. AVALIAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARATI, MUNICÍPIO DE ARAQUARI/SC. SILVA, Filipe Antunes 1 ; LEITZKE, Renata Luisa 2 ; GUERETZ, Juliano Santos 3 ; SOMENSI, Cleder Alexandre

Leia mais

COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE COPEPODA (CRUSTACEA) NA COLUNA D ÁGUA EM AÇUDE DO SEMIÁRIDO NORDESTINO

COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE COPEPODA (CRUSTACEA) NA COLUNA D ÁGUA EM AÇUDE DO SEMIÁRIDO NORDESTINO COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE COPEPODA (CRUSTACEA) NA COLUNA D ÁGUA EM AÇUDE DO SEMIÁRIDO NORDESTINO Renata Maria da Silva Lucas¹; Flávia Fideles de Vasconcelos²; Hênio do Nascimento Melo Junior³ (1-Graduanda

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE IMPLEMENTAÇÃO DA DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA A informação disponibilizada na página do Instituto da Água, I.P. (INAG) refere-se aos dados recolhidos

Leia mais

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos.

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. Relevo de Santa Catarina Clima de Santa Catarina Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PELOTAS: VARIAÇÃO CLIMÁTICA. Edeon Sandmann DE DEUS¹, André Becker NUNES²

ESTUDO PRELIMINAR DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PELOTAS: VARIAÇÃO CLIMÁTICA. Edeon Sandmann DE DEUS¹, André Becker NUNES² ESTUDO PRELIMINAR DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PELOTAS: VARIAÇÃO CLIMÁTICA Edeon Sandmann DE DEUS¹, André Becker NUNES² 1,2 Faculdade de Meteorologia UFPEL,, RS. ¹sandmann.edeon@gmail.com RESUMO:

Leia mais

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água O caso do Rio São Francisco. Como a degradação ambiental afeta a quantidade e a qualidade da água na bacia. Como os problemas ambientais

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 5 ASPECTOS REPRODUTIVOS DE ESPÉCIES ICTIÍCAS DO GÊNERO Stellifer (PISCES, SCIAENIDAE) CAPTURADAS COMO FAUNA ACOMPANHANTE DA PESCA DO CAMARÃO, Xiphopenaeus Kroyeri, NA REGIÃO DE ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA,

Leia mais

ESTUDO DAS VARIÁVEIS FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA DO MAR E DAS TINAS DE ISCA VIVA EM BARCOS ATUNEIROS

ESTUDO DAS VARIÁVEIS FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA DO MAR E DAS TINAS DE ISCA VIVA EM BARCOS ATUNEIROS NOTAS TÉC. FACIMAR, 6: 45-50, 2002. ESTUDO DAS VARIÁVEIS FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA DO MAR E DAS TINAS DE ISCA VIVA EM BARCOS ATUNEIROS CAMPOS, A.F. ; SCHWINGEL, P.R. 2 & K.C. PEREIRA 3 Doutorando PPG-ERN

Leia mais