Prevenção, controle e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios florestais no Cerrado

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1 2012 Prevenção, controle e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios florestais no Cerrado Relatório elaborado por Anja A. Hoffmann setembro 2012

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3 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 1 ABREVIAÇÕES E SIGLAS O CONTEXTO OBJETIVOS DA MISSÃO MANEJO INTEGRADO DE INCÊNDIOS A ABORDAGEM DA MISSÃO PRINCIPAIS RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES Manejo Operacional de Incêndios (Prevenção, Preparação, Supressão) Queima Controlada Comunicação por Rádio Classificação do Perigo dos Incêndios Treinamento e Normas de Manejo de Incêndios Manejo Comunitário de Queimadas O Trabalho com as Comunidades Informação e Registro de Incêndios Cooperação e Processos com os Interessados ( Stakeholders ) Cooperação entre o INPE, o IBAMA e o DLR e outras instituções AlemÃS Lista de Apêndices Apêndice 1 Programa da Missão Apêndice 2 Elementos do MIF Apêndice 3 Sistema de Controle de Incidentes... 27

4 AGRADECIMENTOS A autora agradece os parceiros do projeto brasileiro pelo tempo e interesse durante as reuniões e entrevistas com os interessados e por sua participação na oficina final, o que viabilizou a sua tarefa. Em particular deseja agradecer a Juliana Simões e a Luciana Machado, do MMA, pela coordenação desta missão. A autora também expressa seu agradecimento pela visita reveladora e impressionante às instalações do INPE em São José dos Campos e Cachoeira Paulista e, em particular, a Alberto Setzer e Dalton Valeriano pela organização dessa visita. Além disso, a autora reconhece a assessoria de Angela Cordeiro ao longo de seu trabalho no Brasil. Ela nunca se cansou de traduzir durante as entrevistas, as reuniões e a oficina. Obrigada pelo ótimo trabalho! Finalmente, a autora agradece Philipp Buss, coordenador da GIZ para o projeto com apoio da GIZ/KFW Prevenção, controle e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios florestais no Cerrado, pela oportunidade para a realização desta consultoria. 1

5 ABREVIAÇÕES E SIGLAS Inglês Português BIRD Bispectral InfraRed Detection Detecção de Infravermelho Biespectral CBFiM Community Based Fire Management Manejo Comunitário de Queimadas CPTEC Center for Numerical Weather Forecast & Climate Studies Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CSR Center for Remote Sensing Centro de Sensoriamento Remoto DETER Near Real Time Deforestation Monitoring system Detecção de Desmatamento em Tempo Real DLR German Aerospace Centre Centro Aeroespacial Alemão FDR Fire Danger Rating IPI - Índice de Perigo de Incêndio GHG Greenhouse Gas GEE - Gás de Efeito Estufa IBAMA Brazilian Institute of Environment and Renewable Natural Resources Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICMBio Chico Mendes Institute for Biodiversity Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade INPE Brazilian National Institute for Space Research Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais MMA Ministry of Environment Ministério do Meio Ambiente MODIS Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer Espectrorradiômetro de Imageamento de Resolução Moderada NATURATINS Tocantins Nature Institute Instituto Natureza do Tocantins AP PA Protected Area UC Unidade de Conservação PrevFogo RURALTINS SEMADES National System and Center for Prevention and Control of Forest Fires Rural Development Institute of Tocantins State Department of Environment and Sustainable Development Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SisFogo National Information System on Fire Sistema Nacional de Informações sobre Fogo - SisFogo TET Technology Testing Teste de Tecnologia 2

6 1 O Contexto O Cerrado é a formação de savana mais biodiversa do mundo. O Corredor Ecológico na região do Jalapão, localizada no norte do Centro Oeste do Brasil, é uma das maiores áreas protegidas do Cerrado. Nos últimos anos, porém, a região sofre com pressões crescentes de desmatamento, junto com um alto risco de incêndios. O segundo Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), de 2010, estima que 24% das emissões de CO2 relacionadas ao uso da terra entre 2003 e 2005 ocorreram na região do Cerrado, principalmente pelo desmatamento e por queimadas. Há centenas de anos que as queimadas são usadas no ecossistema de savana no Brasil, para preparar a terra para fins agrícolas e pastoris, na caça, no controle de pragas e outras finalidades de manejo da terra. As queimadas feitas pelas populações locais contribuem para criar e manter os ecossistemas, a biodiversidade do ecossistema de savana e florestal do Cerrado. Para a população rural, a queimada é uma ferramenta economicamente viável para alcançar os objetivos de manejo da terra, e muitas comunidades locais possuem conhecimento tradicional sobre como manejar e prevenir as queimadas. Em décadas recentes, porém, o complexo equilíbrio entre pessoas, queimadas e o ambiente foi perturbado devido a mudanças demográficas e práticas insustentáveis de uso da terra. Há uma preocupação crescente com o aumento visível no número de queimadas com impactos negativos sobre os ecossistemas florestais e de savana no Cerrado, porque esta situação pode ser ampliada pelas mudanças em curso no clima. A redução de 40% das emissões relacionadas ao uso da terra no Cerrado até 2020 é uma meta da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado). A interação dos processos de desmatamento e degradação com o papel e o uso das queimadas, além das emissões associadas a eles,ainda não é bem compreendida. Além disso, devido à composição heterogênea da vegetação do Cerrado e à intensidade variável dos sistemas de uso da terra, o monitoramento do desmatamento e da degradação é muito mais difícil e menos avançado do que na Amazônia. Sabe-se menos ainda sobre até que ponto as emissões resultantes das queimadas no Cerrado são emissões líquidas, já que boa parte da área queimada anualmente se dá em ecossistemas de savana, onde as emissões podem em grande medida ser compensadas pelas rebrotas. Os dois fatores, no entanto, contribuem para determinar o impacto do Cerrado brasileiro no clima e para atingir as metas climáticas. O objetivo do projeto de aprimorar a prevenção e o controle de queimadas irregulares e incêndios florestais na região do Jalapão é preservar o Cerrado como um sumidouro de carbono de relevância global. Este objetivo será alcançado através da prevenção e do controle efetivos de queimadas e incêndios, do aprimoramento da gestão de 3

7 unidades de conservação bem como através de instrumentos novos ou melhorados para o monitoramento de queimadas e desmatamentos no Cerrado. 2 Objetivos da Missão O objetivo principal da consultoria foi assessorar a equipe do projeto e as contrapartes no monitoramento de queimadas e incêndios (componente 3 do projeto), com os seguintes objetivos específicos: 1. Reuniões de coordenação com a equipe do projeto da GIZ-Brasil, com a agência espacial INPE, com o órgão nacional do meio ambiente IBAMA, com a autoridade responsável pela conservação ICMBio e com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). 2. Preparação e apresentação de propostas para atividades adicionais no projeto e para ajustes no planejamento do projeto atual quanto a seu Componente Coordenação com a equipe do projeto e com as contrapartes no INPE, IBAMA, ICMBio e MMA em 2013, para planejar um seminário sobre Severidade de Incêndios e elaborar propostas para sua preparação. 4. Assessorar a cooperação prevista entre o INPE e o DLR, no contexto do projeto. A consultoria também teve como objetivo assessorar a equipe do projeto e contrapartes no campo do Manejo Integrado do Fogo (componentes 1 e 2 do projeto), incluindo: 5. Reuniões de coordenação com a equipe do projeto da GIZ, AMBERO, IBAMA/PrevFogo, ICMBio, a Secretaria do Meio Ambiente de Tocantins (SEMADES) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). 6. Preparação e apresentação de propostas para atividades adicionais no projeto e para mudanças no plano operativo previamente elaborado para os Componentes 1 e 2, especificamente com relação aos tópicos: a) Procedimentos de relatórios e aprovação para o manejo controlado de queimadas e incêndios b) Práticas alternativas em uso da terra c) Manejo de queimadas e incêndios em unidades de conservação d) Sistemas de Informação sobre Queimadas e Incêndios 7. Assessorar a cooperação entre o projeto e o Centro Global de Monitoramento de Incêndios (GFMC) 8. Assessorar a equipe do projeto e as contrapartes ICMBio, IBAMA, SEMADES e MMA para um evento internacional sobre manejo do fogo em áreas protegidas, marcado para o início de

8 3 Manejo Integrado de Incêndios A Abordagem da Missão A recente preocupação com os impactos negativos dos incêndios de vegetação sobre o ambiente e o bem-estar da população não significa que esses impactos sejam uniformemente negativos ou que todos os incêndios sejam desastres. Para que práticas adequadas de manejo de incêndios possam sustentar e manter ecossistemas e metas relacionadas ao manejo da terra e de atividades humanas, é preciso considerar tanto os efeitos benéficos quanto os prejudiciais dos incêndios. O conceito de Manejo Integrado do Fogo (MIF) oferece um marco holístico para manejar queimadas controladas em ecossistemas dependentes ao fogo, como são os ecossistemas de savana, oferecendo benefícios complementares às comunidades locais além de manter os serviços dos ecossistemas. O Manejo Integrado do Fogo consiste em cinco elementos: Coleta e Análise de Dados (Pesquisa), Prevenção (Redução de Riscos), Preparação (Prontidão), Supressão (Reação) e Restauração (pela reabilitação) 1. Os mesmos podem ser descritos como: Análise/Pesquisa a coleta sistemática e integrada de dados sobre o número, localização, tamanho, etc. de incêndios, o desenvolvimento de uma compreensão de suas causas e o desenvolvimento e análise de ações adequadas para a prevenção, reação, restauração e reabilitação; Prevenção a elaboração de uma estratégia para a prevenção e manejo de queimadas não desejadas e para o controle do fogo para usar em práticas sustentáveis de uso da terra; Preparação o treinamento de pessoal, a instalação e manutenção da infraestrutura, inclusive aceiros, e remoção de material combustível; e o monitoramento das condições da terra e da água, de modo a implantar ferramentas como o sistema do Índice de Perigo de Incêndio e outras atividades que viabilizam o manejo contínuo do fogo; Supressão as ações adotadas para conter o fogo e impedir que se espalhe; Restauração a reparação, substituição e reconstrução de ativos físicos e ecológicos. Esses elementos abrangem vários subtemas e atividades que consideram aspectos ambientais, sociais, econômicos e político-administrativos de uma variedade de interessados, na base da cooperação entre órgãos para a execução dos programas técnicos, logísticos, operacionais e sociais que buscam equilibrar o desenvolvimento e 1 Ver no Apêndice 2 uma descrição mais completo dos elementos do MIF 5

9 a conservação de recursos naturais e o manejo de queimadas não desejadas, enquanto se promove o uso seguro de queimadas benéficas. A abordagem desta consultoria foi estudar o sistema brasileiro de Manejo do Fogo na visão dos interessados e dos parceiros do projeto, com relação a seus variados papéis e funções dentro de um sistema integrado de manejo do fogo. No contexto desse conceito de Manejo Integrado do Fogo, e com base nas informações e discernimento colhidos durante as reuniões e conversas com os interessados, a consultora apresentou na oficina final suas observações sobre o manejo do fogo em escala nacional no Brasil, e sugeriu possíveis ações adicionais nos vários campos do MIF. 4 Principais Resultados e Recomendações O Brasil já possui um sistema bem estabelecido de Manejo do Fogo. A partir de 1989, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) desenvolveu um sistema nacional e o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo). Desde então, o PrevFogo criou muitos programas para monitorar, prevenir e controlar incêndios, inclusive campanhas de educação ambiental, além de treinamento e educação de brigadas de combate a incêndios. O PrevFogo mantém o Núcleo de Interagências e Controle de Queimadas com três áreas de concentração para a cooperação entre agências, o uso da queima controlada e a promoção de alternativas ao uso do fogo. O PrevFogo participou com outras instituições como parceiro, na execução bem-sucedida do programa Amazônia Sem Fogo, com vários módulos sobre alternativas ao uso de fogo. Em 2007 foi criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que passou a assumir a gestão das unidades de conservação federais, inclusive o manejo do fogo. O ICMBio e o IBAMA são órgãos executivos do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e como tais estão bem posicionadas para a execução do Manejo Integrado do Fogo nos níveis nacional, estadual e local, sempre em cooperação com instituições estaduais e municipais. As duas entidades instituíram brigadas de combate a incêndios no país inteiro, principalmente em suas próprias áreas de gestão. O treinamento de brigadas é dado regularmente no início da época das queimadas por instrutores e pessoas capacitadas e contratadas em contratos bianuais para atender as brigadas. Estão em curso vários esforços para trabalhar com as comunidades locais e povos indígenas, e para implantar oportunidades agrícolas para a geração de renda sem queimadas. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) conta com um sofisticado sistema de monitoramento de queimadas e incêndios florestais. O INPE oferece informações de até 13 satélites sobre queimadas quase em tempo real. As informações são recebidas no INPE pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA) em Cachoeira Paulista e/ou em Cuiabá e os dados ficam acessíveis em vários formatos de arquivo através de serviços de internet, inclusive por alertas de especificados por 6

10 critérios do usuário. O grupo sobre queimadas no INPE também está elaborando um produto sobre áreas queimadas, com base em um novo algoritmo validado com dados de satélite de alta resolução. O INPE desenvolveu o serviço DETER, para detectar o desmatamento e a degradação florestal na Amazônia com base em dados de satélite com alta frequência de repasses. A informação gerada pelo DETER é enviada quase diariamente ao IBAMA, que a utiliza para orientar sua fiscalização e realizar ações eficazes de controle do desmatamento. O DETER usa dados do sensor MODIS do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, para detectar polígonos de desmatamento com áreas superiores a 25 hectares. O sistema ainda hoje é pioneiro no mundo. Na Figura 1, são apresentados resumidamente os papéis dos principais parceiros do Projeto Figura 1: Parceiros do Projeto e respectivos papéis 7

11 4.1 MANEJO OPERACIONAL DE INCÊNDIOS (PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO, SUPRESSÃO) Com base nas entrevistas com representantes do PrevFogo, ICMBio e SEMADES, são apresentadas as seguintes observações e recomendações para serem consideradas no planejamento e na execução do projeto QUEIMA CONTROLADA A maioria dos parceiros afirma que o debate sobre o uso do fogo e o impacto positivo das queimadas, por exemplo na savana, recém começou. Um dispositivo legal de 1995 proíbe as queimadas em áreas protegidas, mas permite a queima controlada principalmente para abrir aceiros no início da seca. Fora isso, atualmente a queima controlada é raramente usada como opção de manejo da terra ou de incêndios, para reduzir o combustível vegetal ou na queima em mosaico. A queima prescrita ou controlada ou seja, a prática de queimadas intencionais é usada para fins de conservação, a remoção de vegetação antiga, a supressão da invasão de capoeira e o estímulo ao crescimento de pastagens; além da remoção via queima de combustível vegetal, para prevenir incêndios florestais perigosos no auge da seca. A produtividade e a sustentabilidade do uso da terra melhoram com a queima controlada, favorecendo a rebrota da pastagem, a colheita de produtos do extrativismo e a agricultura. A hora certa, a intensidade e a frequência da queima são prescritas para objetivos específicos de uso da terra, em áreas específicas. Executada tipicamente no início do período da seca, ela cria um extenso padrão de queima em mosaico, minimizando assim a ocorrência e a extensão dos incêndios florestais pela redução e fragmentação das cargas de combustível. A infraestrutura e as áreas de recursos sensíveis são protegidas pela redução estratégica das cargas de combustível ao redor desses ativos. O meio ambiente é favorecido pela redução da intensidade do fogo e pela diversificação dos regimes de queima, para melhorar os habitats e a diversidade biológica. Engajar as comunidades quanto ao quando, onde e como da queima controlada permite que elas minimizem os impactos negativos e maximizem os benefícios do fogo, sem ter que usar máquinas ou outros recursos caros. Ao manipular o comportamento do fogo, aproveitar o conhecimento local da área e fazer a execução estratégica, faz-se a queima controlada segura e eficiente, com equipamentos mínimos. Recomendações: Introduzir e capacitar sobre a prática da queima controlada para o manejo de áreas protegidas. Introduzir e capacitar sobre a prática de queima controlada para comunidades (ver também Gestão Comunitária de Incêndios). 8

12 4.1.2 COMUNICAÇÃO POR RÁDIO O ICMBio registrou a necessidade de um sistema de comunicação por rádio, para fins de operações de incêndios. A comunicação por rádio é necessária em uma instituição que trabalha com manejo do fogo para: 1) transferir e compartilhar informações, 2) conduzir os procedimentos cotidianos rotineiros, 3) notificar as autoridades competentes sobre a ocorrência de uma queimada ou incêndio, 4) coordenar a movimentação segura e eficiente de equipamentos e de pessoal para o local da queimada, e 5) coordenar e executar as ações táticas de supressão de uma queimada ou incêndio. Recomendações: Realizar uma assessoria/consultoria sobre um sistema de comunicação por rádio para o manejo operacional de incêndios, usando as faixas VHF e HF para atender as necessidades de comunicação de longo e de curto alcance CLASSIFICAÇÃO DO PERIGO DOS INCÊNDIOS O INPE hoje oferece informações sobre o risco/perigo de incêndios, acessíveis por sua página na web e que podem ser baixadas como mapas e shapefiles. Foi dito, no entanto, que são pouco usados em campo para o manejo de fogo, devido à escala. Como elemento de prevenção, preparação e resposta, o sistema do Índice de Perigo de Incêndio é o meio primário para determinar as atividades de prevenção, prontidão e supressão para as instituições responsáveis pelo trabalho de manejo do fogo. O Índice de Perigo de Incêndio ajuda determinar a probabilidade de ignição de fogo, sua extensão e a dificuldade de seu controle. Por isso, o sistema também oferece informações para a segurança das operações contra queimadas. Como ferramenta diária do gestor de incêndios, serve para a tomada das decisões que determinam as necessidades (pessoal, equipes) para as atividades de prevenção e de detecção de queimadas, a prontidão das forças de prevenção e de supressão (níveis de prontidão/preparação) e a força do ataque inicial do pessoal de controle quando um incêndio for informado. Resumindo, o IPI pode ser usado: Para identificar necessidades de prevenção e detecção, e a quantificação de pessoal para patrulhas e equipes nos núcleos locais; para orientar um patrulhamento mais intensivo e/ou restrições a queimadas em áreas potencialmente perigosas (carga de combustível); para orientar a imposição de restrições (proibição de queimadas) para todos os interessados em uma área maior; para justificar pedidos de mais recursos orçamentários para condições iminentes de incêndios e fumaça (uso do grau de secura); para atualizar e ativar informações para planos de mobilização em antecipação ao período de incêndios mais severos (grau de secura); 9

13 para informar bombeiros e brigadistas sobre condições esperadas, tendências sazonais, etc.; como base para definir níveis de prontidão, descrevendo o estado atual de alerta e prontidão da organização de manejo de fogo. Níveis de prontidão são a base para recomendações a autoridades políticas, órgãos e instituições, e também para os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) dos centros locais de combate ao fogo e outros órgãos de responsáveis; para determinar os níveis necessários de pessoal para atividades de prevenção e detecção de queimadas, a prontidão de forças de supressão e a força do ataque inicial do pessoal de controle de incêndios. Dentro do ICMBio hoje há uma discussão sobre a inclusão de mais estações meteorológicas, já que algumas unidades de conservação (~20% das UC) têm estações meteorológicas. Também foi dito que alguns administradores de UC têm conhecimento e experiências locais com os quais elaboraram sistemas de alerta antecipado. Recomendações: Implantação de sistemas e aplicativos do Índice de Perigo de Incêndios para o manejo operacional de incêndios e os níveis de prontidão; Implantação e testes da estação meteorológica portátil (Kestrel) e o cálculo correspondente do Perigo de Incêndio, para uso no manejo local. 4.2 TREINAMENTO E NORMAS DE MANEJO DE INCÊNDIOS Nas três esferas (federal, estadual e municipal) o Centro Integrado Multiagências de Monitoramento e Reação a Incêndios Florestais (Ciman), com a participação de várias agências e órgãos como o IBAMA, ICMBio, FUNAI, Defesa Civil, MMA, Corpo de Bombeiros e outros, está coordenando ao longo do período da seca questões como o envio de recursos humanos e equipamentos para o controle de incêndios dentro e entre as várias esferas. Foi dito que a coordenação multiagências se baseia no Sistema de Comando de Incidentes (SCI), um sistema projetado para responder à maioria dos problemas de gestão comuns a incidentes complexos que envolvem vários departamentos e órgãos nas diversas esferas de governo. O Apêndice 3 oferece uma visão geral sobre o SCI. Para serem bem executados, o SCI e o compartilhamento de recursos humanos e técnicos exigem padrões de treinamento comuns aos órgãos participantes para as diversas técnicas do manejo de fogo, desde o combate básico e avançado aos incêndios, o treinamento de chefes de brigadas e equipes, até a queima controlada, SCI e cursos sobre a prevenção de incêndios, a educação e a conscientização sobre incêndios ( FireWise ). Desse modo, um lógico passo para aprimorar a eficiência da cooperação entre agências no Brasil seria desenvolver uma norma em escala nacional para os treinamentos dados e equipamentos usados nas várias técnicas de manejo do fogo, 10

14 para habilitar uma pessoa no manejo do fogo (principalmente o combate ao fogo, mas também a educação e a conscientização sobre incêndios) dentro de órgãos estaduais ou federais e também entre os vários órgãos. O exemplo mais notório é o sistema RedCard nos Estados Unidos 2, que poderia servir de modelo para desenvolver um sistema brasileiro de qualificação para profissionais que atuam neste campo. Recomendação: Desenvolver um sistema multiagências de qualificação para o manejo do fogo, que fixe um conjunto nacional de normas para o treinamento dado e equipamentos usados, que seriam padronizados entre os vários órgãos. O Ciman deve encabeçar este processo. 4.3 MANEJO COMUNITÁRIO DE QUEIMADAS O TRABALHO COM AS COMUNIDADES Tanto o PrevFogo quanto o ICMBio desenvolvem trabalhos com comunidades e, no estado do Tocantins, tanto a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES) como o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) têm a missão de trabalhar junto às comunidades. O ICMBio tem um departamento especializado em comunidades localizadas dentro ou nas proximidades de Unidades de Conservação, contratando pessoas dessas localidades para suas brigadas. Em áreas piloto, o ICMBio promove o uso alternativo do fogo, mas foi dito que a carga de trabalho do ICMBio somada à limitação de recursos humanos e financeiros prejudica o trabalho com as comunidades. O PrevFogo desenvolveu vários módulos a partir do Amazônia sem Fogo que incluem alternativas ao uso de fogo, mas que terão que ser adaptados e testados na região do Cerrado, em cooperação com as comunidades e com os órgãos da extensão agrícola. O PrevFogo também trabalha em terras indígenas, treinando agentes de comunidades indígenas. No estado, foi dito que o maior desafio é o problema fundiário e a falta de controle das comunidades sobre o uso da terra. Na Região do Araguaia essa situação é mais complexa ainda pelo esquema atual de transmigração e pelos conflitos que surgem entre diferentes segmentos sociais. As comunidades raramente se sentem responsáveis quando uma queimada destrói recursos naturais sobre os quais eles não têm direitos que lhes outorguem propriedade e responsabilidade nas atividades de manejo do fogo. Também foi dito que os serviços de extensão rural para as comunidades locais com educação ambiental e conscientização sobre queimadas ficam prejudicados pelas más condições de trabalho e de moradia do pessoal da

15 extensão. Para o êxito a longo prazo do trabalho de extensão, essas condições precisam melhorar. Em termos gerais, já existem vários elementos do Manejo Comunitário de Queimadas, mas os mesmos carecem de um marco para a região do Cerrado que considere as condições socioeconômicas, as causas subjacentes às queimadas e os usos do fogo pela população local. O grande papel das pessoas na determinação da frequência, intensidade e distribuição das queimadas no Cerrado significa que as comunidades locais exercem uma grande influência sobre o manejo do fogo. A importância da participação das comunidades locais é maior ainda pela vastidão dessa região rural, a dificuldade de acesso e a falta de infraestrutura. Assim, a execução do manejo integrado do fogo no Brasil ficará muito mais viável se assumir um compromisso com a implementação sistemática do Manejo Comunitário de Queimadas e seus vários elementos. O Manejo Comunitário reconhece o papel positivo potencial das comunidades locais no manejo do fogo. É uma abordagem que maneja o fogo dentro da paisagem e que inclui as comunidades adequadamente em decisões sobre o papel, o uso e o controle do fogo. Funciona para: sensibilizar, conscientizar e informar sobre as queimadas e o uso do fogo para melhorar a renda proveniente dos recursos naturais; permitir que as comunidades manejem o fogo em benefício próprio (por exemplo com queimadas controladas) e minimizem os impactos negativos (por exemplo com a construção de aceiros e fazendo uma manutenção de baixo custo); e viabilizar o desenvolvimento, regulamentação e controle pelas comunidades de regras para as queimadas, ajudando a eliminar queimadas indesejadas com brigadas anti-incêndio em cada povoado. Ao permitir que a população local use seus conhecimentos e capacidades no controle e prevenção de queimadas, o Manejo Comunitário tem o potencial de criar oportunidades para o manejo efetivo de queimadas, que vêm aumentando seus impactos negativos na atividade econômica e nos ecossistemas do Cerrado. Porém, para que as comunidades assumam um papel positivo no manejo das queimadas, elas precisam assumir o controle sobre os recursos naturais e seu manejo. Por isso, a promoção do Manejo Comunitário terá que vir no bojo de um compromisso mais amplo para intensificar o controle local sobre os recursos naturais. As comunidades, no entanto, são apenas um componente nessa abordagem diversificada para o manejo do fogo e sua participação dependerá do envolvimento e compromisso de todas as partes com domínio sobre as terras, em particular o governo e o setor privado. Recomendações: Realizar um estudo socioeconômico que revele as causas subjacentes das queimadas, e então elaborar programas comunitários adequados, com base nos fatos constatados. O estudo deve mapear os sistemas agrícolas usados no Cerrado, para ajudar a identificar parceiros potenciais em um trabalho de 12

16 extensão que promova a educação e a conscientização para comunidades sobre queimadas e o cultivo de subsistência livre de queimadas. Desenvolver um marco/conceito abrangente para o Manejo Comunitário no Cerrado, que aproveite elementos do Amazônia sem Fogo enquanto reconhece o uso benéfico do fogo para fins de manejo da terra e da conservação. Experimentar o uso alternativo do fogo e também as queimadas precoces, em comunidades selecionadas com membros dos comitês respectivos para (re-) introduzir conhecimentos tradicionais sobre queimadas de baixa intensidade que reduzam o perigo de incêndios e aumentem as oportunidades econômicas. Desenvolver um sistema de incentivos positivos para comunidades bemsucedidas nas atividades de manejo do fogo. Fazer intercâmbio de melhores práticas, como por exemplo as iniciativas da Defesa Civil do município de Talismã, no sul de Tocantins (Manejo Comunitário no povoado com o apoio de agricultores locais). 4.4 INFORMAÇÃO E REGISTRO DE INCÊNDIOS O INPE produz excelentes informações de satélite e meteorológicas sobre a ocorrência de incêndios e sobre o risco de incêndios em todo o país. Dados sobre incêndios ativos são disponibilizados quase em tempo real, e esses dados são muito úteis para informar sobre aspectos como: Onde está o incêndio (localização)? Quando o incêndio começou (dia)? Quando o incêndio terminou (dia)? Que classe de vegetação foi queimada (junto com dados secundários disponíveis)? Sazonalidade e frequência de incêndios O INPE está desenvolvendo um produto sobre área queimada que responderá às perguntas sobre o tamanho da área queimada. Tanto o PrevFogo como o ICMBio usam os dados do INPE para informar gestores em campo sobre a ocorrência de incêndios. Há uma preocupação, no entanto, com o grande volume de coordenadas de incêndios que chega em centenas de s. O ICMBio começou a agrupar coordenadas dentro e perto de UC para então enviar apenas as coordenadas centrais aos gerentes de parques nacionais. O ICMBio baixa imagens do satélite MODIS com uma resolução em terra de 250 m, a partir do Centro de Reação Rápida MODIS, para distinguir áreas queimadas e delineá-las na tela dentro de um SIG. A informação é usada para a tomada de decisões e o despacho de brigadas. As duas instituições usam os dados do INPE para o manejo operacional de incêndios e já estabeleceram ou estão elaborando sistemas de informação sobre incêndios orientados para o usuário, inclusive avisos sobre incêndios. 13

17 Um Sistema de Informações sobre Fogo, para dar a informação necessária aos responsáveis por incêndios no campo, normalmente compila e analisa dados relevantes a incêndios para detectar, monitorar e identificar áreas com risco de fogo, avaliando tanto a situação atual e prevista (perigo de incêndio) como as áreas queimadas. Seguindo procedimentos padronizados, repassa essa informação para vários grupos de usuários, adaptando-a para as necessidades do usuário final (seja gestor local de incêndios, autoridade política, fiscal, etc.). Relatórios gerais sobre a ocorrência de incêndios são feitos diariamente com dados sobre os incêndios da véspera. O relatório é gerado automaticamente pelo INPE e disseminado pelo PrevFogo. O PrevFogo mantém um Sistema Nacional de Informações sobre Fogo (SisFogo), que está em fase de reestruturação e expansão, com os seguintes componentes nas esferas nacional, estadual e municipal: Registro de queimadas controladas Relatórios sobre incêndios de e para as brigadas Conteúdo e Calendários de Treinamento incorporados a 1 e 2 Para desenvolver o componente2, são necessários procedimentos padronizados de relatórios de e para os vários níveis, elaborados na melhor das hipóteses por um esforço conjunto do ICMBio, PrevFogo e INPE, além de atender as necessidades e pedidos de estados, municípios e brigadas. A cooperação entre essas instituições também aprimoraria a contribuição dos usuários aos produtos relacionados a incêndios. Implementar os ajustes e detalhamentos solicitados estimulará usuários finais a aplicarem e usarem os sistemas para suas respectivas necessidades, superando a crítica ouvida, que o sistema não estaria fornecendo dados ou informações que os órgãos estaduais precisam para seus próprios relatórios. Recomendações: Criar um grupo de especialistas multiagências para o uso de informações sobre incêndios no manejo operacional de incêndios (por exemplo, retroalimentação sobre o uso de incêndios ativos no terreno e uso de dados sobre áreas queimadas), e outro para trocar conhecimentos e idéias sobre o registro de incêndios entre as várias esferas e necessidades. Padronizar fichas para os relatórios das instâncias superiores e inferiores (envio e coordenação, pedidos e alocação de recursos, relatórios sobre incêndios, investigações de incêndios, registro de queimadas controladas), dentro do sistema atual do SisFogo. Reforçar o sistema de relatórios sobre incêndios em escala local, aproveitando os comitês locais e meios de comunicação existentes. 4.5 COOPERAÇÃO E PROCESSOS COM OS INTERESSADOS ( STAKEHOLDERS ) Hoje não existe uma estrutura institucional específica adequada para todas as situações de manejo do fogo. Integrar o manejo do fogo de modo multifacetado nas agências e programas de manejo da terra, nas estruturas e orçamentos de governos 14

18 municipais, e depois executá-lo em níveis locais e comunitários, exige um mecanismo robusto e explícito de coordenação e de cooperação. Dessa maneira, um alto nível de cooperação e coordenação intersetorial, com papéis e tarefas claramente definidos em função do manejo do fogo, será o fator de êxito para o manejo integrado do fogo nos vários níveis. As medidas devem priorizar o fortalecimento dos esforços de cooperação entre os órgãos existentes IBAMA/PrevFogo, ICMBio e INPE, coordenados pelo MMA e dentro da estrutura do Ciman, que coordena as emergências com incêndios, para assegurar que os atuais programas e módulos ainda cresçam e se adaptem, por esforços conjuntos e sinergias. Essa coordenação inclusive se impõe, por conta dos recursos humanos e financeiros tão limitados nessas instituições. A cooperação estreita deve assegurar também a integração e execução das atividades do MIF dentro dos respectivos programas estaduais, e também no terreno. Além disso, o engajamento de outras entidades e interessados relevantes, como as comunidades, atores da sociedade civil, institutos de pesquisa e empresas privadas, deve ser mais estimulado. Os Protocolos Municipais, facilitados pelo PrevFogo e implementados no Tocantins pela Naturatins, devem ser a porta de entrada para compreender melhor a importância do MIF e garantir o financiamento adequado para a execução do protocolo. A Figura 2 apresenta um panorama de possíveis estratégias, papéis e parcerias para executar os programas técnicos, logísticos, operacionais e sociais, essenciais para o Manejo Integrado do Fogo. 15

19 Figure 1: Estratégias, parceiros e papéis no Manejo Integrado do Fogo Recomendações: Apoiar as instâncias com múltiplos interessados, conduzir e guiar processos interativos para esclarecer melhor os papéis, funções e tarefas dentro de um marco de Manejo Integrado do Fogo no âmbito federal e estadual. Os Protocolos Municipais serão instrumentos vitais nesse processo. Esses processos recebem o apoio, entre outros, de oficinas e conferências internacionais, como a proposta para um seminário e conferência internacional sobre a severidade dos incêndios e também o Manejo Integrado do Fogo em UC para promover um entendimento comum das exigências do Manejo Integrado do Fogo. 16

20 Planejar e preparar o seminário internacional sobre Intensidade, Severidade e Impactos (reação dos ecossistemas) de Incêndios, com especialistas internacionais. Planejar e preparar a Conferência Internacional sobre o Manejo Integrado do Fogo em Áreas Protegidas, com especialistas internacionais. 4.6 COOPERAÇÃO ENTRE O INPE, O IBAMA E O DLR E OUTRAS INSTITUÇÕES ALEMÃS O INPE, junto ao IBAMA e seu Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) afirmaram o desejo de promover pesquisas e cooperação tecnológica sobre aplicativos para satélites e sensoriamento remoto no monitoramento de incêndios e de florestas, junto ao Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e outros parceiros. As experiências com a detecção bi-espectral do infravermelho (BIRD, ou Bispectral Infrared Detection) usando um pequeno satélite experimental foram pioneiras na capacidade de detectar e caracterizar uma ampla gama de incêndios, desde pequenas queimadas agrícolas até incêndios extremamente grandes. Os dados da BIRD foram cruciais no desenvolvimento da abordagem da Potência Radiativa do Fogo para estimativas da queima de biomassa. Com base no legado da BIRD, um sensor parecido à BIRD foi montado na missão TET-1 de testes tecnológicos (Technologie- Erprobungstraeger1), lançada ao espaço em julho de O BIROS (Sistema Ótico de Infravermelho Berlim) será lançado em outro satélite tipo-bird em 2014, e os dois satélites orbitarão em uma mini-constelação chamada FireBIRD. O INPE foi informado sobre as três etapas da disponibilidade dos dados. Na Fase 1, até a conclusão do TET-1, nas experiências de Verificação de Órbita, imagens do TET-1 serão disponibilizadas uma vez por semana. Já na Fase 2, o TET-1 será dedicado exclusivamente ao monitoramento de incêndios e, a partir do lançamento do BIROS, os dois satélites trabalharão como uma mini-constelação exclusivamente para o monitoramento de incêndios. Desse modo, O INPE tem interesse em realizar experiências na medição da intensidade de incêndios em áreas do Cerrado durante a primeira fase, e em testar a capacidade da constelação FireBIRD para monitorar áreas selecionadas durante a segunda fase. Além disso, o INPE foi informado sobre os resultados do estudo Constelação de Monitoramento de Incêndios (FMC) feito pelo DLR, e participou no estudo anterior do DLR sobre o Sistema de Reconhecimento de Fogo (FIRES) em Também tem interesse em atividades de seguimento, que poderiam levar à materialização de um sistema como esse. Recomendações: Facilitar a cooperação entre o INPE e o DLR no recebimento e uso de dados da missão FireBIRD, para promover os objetivos de monitoramento de incêndios. Realizar uma oficina ou reunião de trabalho técnico para esclarecimentos iniciais de questões científicas, técnicas e financeiras da FMC. 17

21 O CSR do IBAMA tem, entre outras, a tarefa de monitorar novas frentes de desmatamento para fins de fiscalização e controle. No contexto do Programa de Cadastro Ambiental Rural o MMA comprou dados Rapid-Eye do país inteiro para detectar novas fronteiras de desmatamento e para monitorar os esforços de reabilitação e recuperação realizados por agricultores registrados visando a incidência de multas ambientais e a inclusão em listas negras. Nesse projeto, os dados Rapid-Eye serão usados para classificar a vegetação e frentes de desmatamento no Cerrado, que se mostrou mais complexo do que a região de florestas densas e homogêneas na Amazônia, devido à vegetação nativa e à fenologia sazonal. A metodologia será desenvolvida usando uma abordagem multissensorial que inclui MODIS, Rapid-Eye e outros, para monitorar o desmatamento do Cerrado em quatro locais de teste (área natural do Cerrado, área ocupada pastagens, uma unidade de conservação e área ocupada com agricultura). Além disso, medições de biomassa e estimativas de estoque de carbono dos tipos de vegetação do Cerrado serão apoiadas com transeção LIDAR, extrapolando com dados Rapid-Eye para quantificar a emissão de CO 2 causada pelo desmatamento e por queimadas e incêndios na região do Cerrado. Recomendação: O apoio para o desenvolvimento dessa metodologia será facilitado pelo projeto, de acordo com as necessidades dos parceiros no projeto. 18

22 Apêndice 1 Programa da Missão 19

23 Dia Horário Temas Participantes Objetivo / Temas Lugar 13/8 Manhã Reunião interna com a equipe GIZ Angela Cordeiro, Philipp Revisão da Agenda MMA, Sl. 201 Buss Tarde Reunião com a equipe de coordenação MMA e GIZ MMA Juliana Simões Luciana Machado Angela Cordeiro Philipp Buss 14/8 Manhã Angela Cordeiro Philipp Buss Tarde Viagem para São José de Campos Angela Cordeiro Philipp Buss - Ajustar as expectativas em relação à consultoria: objetivos, produtos, atividades e agenda. - Apresentação do projeto, particularmente das atividades referentes ao componente 3 e ao manejo integrado do fogo MMA 15/8 Atividades do INPE no contexto do projeto Funcate Noite Consolidar a agenda de cooperação entre o INPE e a DLR/ Retorno para BSB Alberto Setzer Dalton Outros representantes do INPE Angela Cordeiro Philipp Buss Alberto Setzer Diretor INPE Angela Cordeiro Philipp Buss Apresentação e discussão dos seguintes temas: - Metodologia de classificação da severidade de incêndios - Metodologia para associação entre dados obtidos de satélites de observação de terra e dados de estrutura de vegetação do Cerrado - Sistema de detecção de áreas queimadas - Definir e concretizar uma agenda de cooperação entre o projeto / INPE e a DLR - Definir e consolidar uma agenda de cooperação entre o projeto / INPE e o GFMC INPE INPE 16/8 Amanhã Reunião com ICMBio / COEM Paulo Carneiro Julia Zapata Angela Garda Luciana Machado Angela Cordeiro Philipp Buss Tarde Reunião com IBAMA / PrevFogo Larah Steil Erica Luciana Machado 20 Apresentação e discussão dos seguintes temas: - Expectativas do ICMBio frente aos sistemas de monitoramento - Sistemas de comunicação - Manejo de fogo em áreas protegidas - Seminário internacional sobre manejo de fogo - Alternativas ao uso de fogo e queima controlada - Classificação da severidade de incêndios Apresentação e discussão dos seguintes temas: - Expectativas do IBAMA frente aos sistemas de monitoramento ICMBio IBAMA

24 Angela Cordeiro Philipp Buss - Sistemas de autorização para queima controlada - Sistemas de comunicação - Seminário internacional sobre manejo de fogo - Alternativas ao uso de fogo e queima controlada - Classificação da severidade de incêndios 17/8 Manhã Tempo livre para sistematizar resultados e contribuições das conversas Definir e consolidar uma agenda de cooperação com o GFMC Tarde Reunião com a equipe de coordenação MMA e GIZ Juliana Simões Luciana Machado Angela Cordeiro Philipp Buss - Feedback das reuniões e conversas - Primeiras impressões e recomendações - Ajustar a agenda para a semana seguinte 20/8 Manhã Reunião com IBAMA / CSR Edson Sano Apresentação e discussão: Sistema de alerta de desmatamento do Cerrado - Cooperação entre IBAMA (CSR) e INPE MMA IBAMA Tarde Sistematização das contribuições para reuniões dos dias 21 e 22 de agosto Juliana Simões Luciana Machado Angela Cordeiro Philipp Buss Reunião com a equipe de coordenação MMA e GIZ 21/8 Dia inteiro Reunião do Componente 3 INPE (A. Setzer e Dalton) IBAMA (E. Sano) ICMBio (Angela Garda) IBAMA (Mariana) MMA (Juliana e Luciana) KfW GIZ (Angela e Philipp) 22/8 Manhã Reunião com SEMADES e Naturatins SEMADES Naturatins MMA Angela Cordeiro Philipp Buss 21 Afinar agenda e contribuições para reuniões dos dias 21 e 22 de agosto - Apresentação e discussão das recomendações da consultora - Afinar e coordenar as atividades do componente 3 entre as instituições envolvidas - Preparação do workshop internacional sobre classificação da severidade de incêndios Apresentação e discussão dos seguintes temas: - Expectativas da SEMADES e Naturatins frente aos sistemas de monitoramento - Sistemas de autorização para queima controlada - Sistemas de comunicação - Manejo de fogo - Alternativas ao uso de fogo e queima controlada MMA (??) Brasília (MMA o Agência GIZ)

25 Tarde Reunião Comp. 1 e 2 ICMBio (Paulo, Christian, Ângela Garda) IBAMA (Larah, Mariana) SEMADES Naturatins INPE (?) MMA (Juliana, Luciana) KfW GIZ (Angela, Philipp) - Apresentação e discussão das recomendações da consultora - Preparação do seminário internacional sobre manejo de fogo - Discussão de uma agenda de cooperação com o GFMC MMA (?) 23/8 Amanhã Reunião com a equipe de coordenação MMA e GIZ Tarde Retorno para Alemanha Juliana, Luciana, Angela, Philipp Avaliação da consultoria e encaminhamentos MMA 22

26 Apêndice 2 Elementos do MIF 23

27 Manejo Integrado do Fogo As atividades do manejo do fogo visam a proteção de pessoas, propriedade e áreas de pastagem e florestas contra queimadas indesejadas, e o uso do fogo como ferramenta para o manejo da terra. O conceito de Manejo Integrado do Fogo (MIF) é um marco holístico para o manejo de queimadas e incêndios, ao oferecer benefícios complementares para comunidades e também sustentar serviços dos ecossistemas. O Manejo Integrado do Fogo consiste em cinco elementos: Coleta e Análise de Dados (Pesquisa), Prevenção (Redução de Riscos), Preparação (Prontidão), Supressão (Reação) e Restauração (pela reabilitação). Análise e Informação A capacidade de suprimir o fogo é necessária, mas só é eficaz como parte de um programa integrado, bem organizado institucionalmente e que conte com a participação de todos os interessados, através de programas de educação e de prevenção/uso do fogo. A falta de informação sobre o número, lugar, tamanho, impacto do clima, características de combustíveis e origem de queimadas e incêndios dificulta a compreensão do comportamento do fogo e das suas causas. Os responsáveis pela prevenção precisam saber quem ou o que fez pegar o fogo, e por quê. A análise é vital para definir o problema, para tratá-lo efetivamente e para o uso eficiente dos recursos. Para o trabalho de preparação e supressão, é importante saber onde e quando a maioria das queimadas começa. Isto inclui também informações sobre o perigo do incêndio, junto com um amplo conhecimento sobre os recursos disponíveis para o combate do fogo (equipamento, brigadas treinadas, etc.). Para que a força seja empregada do modo mais eficaz, considerando a vegetação e o uso da terra, deve ficar claro quais as queimadas que são desejadas e quais as que não. Para adotar medidas de restauração e reabilitação, e integrá-las no planejamento espacial-regional e financeiro, é preciso saber qual foi o dano, sua extensão, onde e quanto. Esta informação, repassada por instituições locais (bombeiros) e por brigadas, é necessária inclusive para dimensionar medidas preventivas e necessidades de equipamento no futuro. Prevenção Já que a prevenção é a melhor e frequentemente a única estratégia para o manejo do fogo no longo prazo, é preciso priorizar a estratégia de prevenção correta para reduzir a probabilidade e o impacto de queimadas não desejadas. Dependendo do caso, ela pode incluir a educação e a conscientização, o manejo de combustível (redução, remoção ou outras formas de manipular o combustível das queimadas, por exemplo, pela queima controlada) e o manejo correto das florestas e da terra, além da fiscalização e cumprimento de leis e regulações adequadas, com penalidades. Principalmente nos lugares onde o fogo é usado habitualmente para limpar terrenos 24

28 para fins agrícolas e na pecuária, as queimadas não poderão ser eliminadas da paisagem local. Por fim, a fiscalização baseada em políticas e penalidades apropriadas tanto para grandes empresas como para a população local, deve contemplar também medidas preventivas. Preparação A preparação evita que o incêndio chegue de surpresa, já que o manejo do fogo não é um assunto a ser tratado apenas durante o período da seca (e dos incêndios). Os aspectos importantes da preparação são o treinamento e a capacitação do pessoal da supressão; a instalação e manutenção de infraestrutura como estradas e trilhas de acesso, aceiros, sistemas de detecção de incêndio e a preparação de ativos e casas; a compra e manutenção de equipamentos de combate a incêndios e o permanente monitoramento das condições de tempo, do combustível e das fontes de ignição para permitir avisos e alertas oportunos de possíveis incêndios, para que os recursos sejam usados com a maior eficácia. Como um elemento de preparação (e também de prevenção e reação), o sistema de Índice de Perigo de Incêndio (IPI) é uma ferramenta importante para determinar as atividades diárias de prevenção, preparação e supressão dos órgãos com responsabilidades sobre o manejo do fogo. O sistema IPI é a base para definir níveis de prontidão, ao descrever o estado atual de alerta e de preparação da organização de manejo do fogo. Os níveis de prontidão são a base para recomendações a autoridades, órgãos e instituições e também para os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) dos centros locais de bombeiros e outras agências. Supressão/Reação A reação normalmente significa o combate ao incêndio ou sua supressão pela contenção de um incêndio que impede seu alastramento. O método normal é cortar o acesso das chamas a novos combustíveis, criando um aceiro ao redor do perímetro do incêndio para parar sua propagação. Depois de fazer o primeiro aceiro, o incêndio é reduzido a uma situação segura pelo esfriamento das brasas e pontos quentes ao longo do aceiro, em um processo de faxina do chão. Todos os aceiros obedecem ao mesmo princípio: remover o combustível ou torná-lo menos inflamável. O fogo, ao queimar todo o combustível, acaba se apagando. A largura do aceiro é ditada pelo tipo de vegetação, o terreno, a intensidade do incêndio e condições climáticas. Restauração/Reabilitação No sentido mais amplo, é à reparação, substituição ou reconstrução de ativos destruídos pelo fogo. Os ativos podem ser plantações, casas e infraestrutura, mas a restauração de ecossistemas prejudicados pelo fogo inclusive o restabelecimento das funções, estrutura, produtividade e regimes naturais de queimadas de um ecossistema faz parte do manejo sustentável de florestas e da terra. A restauração pode ser muito importante para prevenir queimadas e incêndios futuros, já que áreas 25

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