EXCELENTÍSSIMA SENHORA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA DRA RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXCELENTÍSSIMA SENHORA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA DRA RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE."

Transcrição

1 EXCELENTÍSSIMA SENHORA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA DRA RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE. C/c para: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SR. JOSÉ EDUARDO CITOLA GUSSEM. CARLOS ALBERTO ROLIM ZARATTINI, brasileiro, casado, economista, portador da RG nº X - SSP/SP e CPF nº , atualmente no exercício do mandato de Deputado Federal pelo PT/SP e, na oportunidade, exercendo também a função de Líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores PT, na Câmara Federal, com endereço no Anexo IV Gabinete 808 Brasília (DF) e endereço eletrônico dep.carloszarattini@camara.leg.br e WADIH NEMER DAMOUS FILHO, brasileiro, casado, CPF n , OAB/RJ n 768-B atualmente no exercício do mandato de Deputado Federal pelo PT/SP, com endereço no Anexo 4 Gabinete 413 Brasília (DF) e endereço eletrônico dep.wadihdamous@camara.leg.br, vêm à presença de Vossa Excelência, com base nos dispositivos da lei nº , de 2016 (Lei das Estatais) e seu Decreto regulamentador n , de 2016, propor a presente REPRESENTAÇÃO POR DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL, VIOLAÇÕES À LEI DAS ESTATAIS E À LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA em face de MICHEL TEMER (Presidente da República), GILBERTO KASSAB (Ministro da Ciência e Tecnologia) e PAULO ROBERTO PETRUSI (Presidente do Conselho de Administração da NUCLEP), que poderão ser intimados nos respectivos tendo em vista a prática de ação ilegal e lesiva ao patrimônio e à coletividade dos cidadãos brasileiros, consoante fatos e fundamentos jurídicos adiante delineados.

2 I Dos Fatos. No último dia 16 de outubro de 2017, foram nomeados para compor o Conselho da NUCLEP Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A o Sr. Siciliano Francisco para presidente e o Sr. Luzenildes Santana de Almeida para diretor administrativo. Tais nomeações, contudo, desconsideraram a existência de decisão judicial impedindo que elas ocorressem. As nomeações dos indicados são objeto de Ação Civil Pública n , proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da NUCLEP, alegando o descumprimento dos artigos 17 1, da 1 Art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas a, b e c do inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III: I - ter experiência profissional de, no mínimo: a) 10 (dez) anos, no setor público ou privado, na área de atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior; ou b) 4 (quatro) anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos: 1. cargo de direção ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da empresa pública ou da sociedade de economia mista, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos da empresa; 2. cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior, no setor público; 3. cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista; c) 4 (quatro) anos de experiência como profissional liberal em atividade direta ou indiretamente vinculada à área de atuação da empresa pública ou sociedade de economia mista; II - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e III - não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1 o da Lei Complementar n o 64, de 18 de maio de 1990, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar n o 135, de 4 de junho de o O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias poderá dispor sobre a contratação de seguro de responsabilidade civil pelos administradores. 2 o É vedada a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria: I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa pública ou a sociedade de economia mista está sujeita, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado, de Secretário Municipal, de titular de cargo, sem vínculo permanente com o serviço público, de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública, de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo; II - de pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral; III - de pessoa que exerça cargo em organização sindical; IV - de pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade em período inferior a 3 (três) anos antes da data de nomeação; V - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa políticoadministrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade. 3 o A vedação prevista no inciso I do 2 o estende-se também aos parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas nele mencionadas. 4 o Os administradores eleitos devem participar, na posse e anualmente, de treinamentos específicos sobre legislação societária e de mercado de capitais, divulgação de informações, controle interno, código de conduta, 2

3 lei n /2016 e dos arts. 22, 28 2 e 29 3 do Decreto n /2016. Tais artigos estabelecem que os membros do conselho devem ter reputação ilibada e notório conhecimento, além de outros requisitos objetivos previstos na lei. a Lei n o , de 1 o de agosto de 2013 (Lei Anticorrupção), e demais temas relacionados às atividades da empresa pública ou da sociedade de economia mista. 5 o Os requisitos previstos no inciso I do caput poderão ser dispensados no caso de indicação de empregado da empresa pública ou da sociedade de economia mista para cargo de administrador ou como membro de comitê, desde que atendidos os seguintes quesitos mínimos: I - o empregado tenha ingressado na empresa pública ou na sociedade de economia mista por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos; II - o empregado tenha mais de 10 (dez) anos de trabalho efetivo na empresa pública ou na sociedade de economia mista; III - o empregado tenha ocupado cargo na gestão superior da empresa pública ou da sociedade de economia mista, comprovando sua capacidade para assumir as responsabilidades dos cargos de que trata o caput. 2 Art. 28. Os administradores das empresas estatais deverão atender os seguintes requisitos obrigatórios: I - ser cidadão de reputação ilibada; II - ter notório conhecimento compatível com o cargo para o qual foi indicado; III - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e IV - ter, no mínimo, uma das experiências profissionais abaixo: a) dez anos, no setor público ou privado, na área de atuação da empresa estatal ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior; b) quatro anos em cargo de Diretor, de Conselheiro de Administração, de membro de comitê de auditoria ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da empresa estatal, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos dois níveis hierárquicos não estatutários mais altos da empresa; c) quatro anos em cargo em comissão ou função de confiança equivalente a nível 4, ou superior, do Grupo- Direção e Assessoramento Superiores - DAS, em pessoa jurídica de direito público interno; d) quatro anos em cargo de docente ou de pesquisador, de nível superior na área de atuação da empresa estatal; ou e) quatro anos como profissional liberal em atividade vinculada à área de atuação da empresa estatal. 1 o A formação acadêmica deverá contemplar curso de graduação ou pós-graduação reconhecido ou credenciado pelo Ministério da Educação. 2 o As experiências mencionadas em alíneas distintas do inciso IV do caput não poderão ser somadas para a apuração do tempo requerido. 3 o As experiências mencionadas em uma mesma alínea do inciso IV do caput poderão ser somadas para a apuração do tempo requerido, desde que relativas a períodos distintos. 4 o Somente pessoas naturais poderão ser eleitas para o cargo de administrador de empresas estatais. 5 o Os Diretores deverão residir no País. 6 o Aplica-se o disposto neste artigo aos administradores das empresas estatais, inclusive aos representantes dos empregados e dos acionistas minoritários, e também às indicações da União ou das empresas estatais para o cargo de administrador em suas participações minoritárias em empresas estatais de outros entes federativos. 3 Art. 29. É vedada a indicação para o Conselho de Administração e para a Diretoria: I - de representante do órgão regulador ao qual a empresa estatal está sujeita; II - de Ministro de Estado, de Secretário Estadual e de Secretário Municipal; III - de titular de cargo em comissão na administração pública federal, direta ou indireta, sem vínculo permanente com o serviço público; IV - de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente federativo, ainda que licenciado; V - de parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas mencionadas nos incisos I a IV; VI - de pessoa que atuou, nos últimos trinta e seis meses, como participante de estrutura decisória de partido político; VII - de pessoa que atuou, nos últimos trinta e seis meses, em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral; VIII - de pessoa que exerça cargo em organização sindical; 3

4 A decisão proferida em caráter liminar, nos autos desta ação, determinou à NUCLEP que retirasse da pauta da Assembleia Geral convocada para dia 17 de maio de 2017 a deliberação sobre a escolha dos diretores, nos seguintes termos: Nessa medida, preenchidos os requisitos legais do art. 300 do CPC, DEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, determinando à parte ré que se abstenha de nomear presidentes e diretores que não preencham os requisitos dos artigos 17 da Lei /16 e 28 do decreto 8945/16, bem como que tenham incidido em quaisquer vedações previstas no 2º do artigo 17 da Lei /16 e no artigo 29 do Decreto 8945/16, e sequer em inobservância ao artigo 22 do Decreto 8945/16, sob pena de multa de R$ ,00 (cem mil reais) em caso de descumprimento. Intime-se o réu, por OJA, para ciência e cumprimento desta decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público. Diante disso, a NUCLEP apresentou Agravo de Instrumento perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com o intuito de reverter a decisão, contudo, o recurso foi improvido e a ordem de manutenção da decisão prevaleceu. II Violação aos artigos 17, da lei n , de 2016 e dos arts. 22, 28 e 29 do Decreto n , de 2016 seguida de descumprimento de decisão judicial. Prática, em tese, de Improbidade Administrativa. A lei n , de 2016, em consonância com o artigo 37 da Constituição Federal, que estabelece a necessidade de observância aos princípios da moralidade e da eficiência pública, prevê, no já mencionado art. 17, diversos requisitos que devem ser preenchidos pelos cargos de direção. Todavia, não foi o que ocorreu com as nomeações à diretoria da NUCLEP. A maior indústria nuclear brasileira, cuja composição, por seus membros deveria ser feita por pessoas de reputação ilibada, com notório conhecimento técnico, além dos requisitos legais exigidos. O que ocorreu na IX - de pessoa física que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a União, com a própria estatal ou com empresa estatal do seu conglomerado estatal, nos três anos anteriores à data de sua nomeação; X - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa políticoadministrativa controladora da empresa estatal ou com a própria estatal; e XI - de pessoa que se enquadre em qualquer uma das hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1 o da Lei Complementar n o 64, de 18 de maio de o Aplica-se a vedação do inciso III do caput ao servidor ou ao empregado público aposentado que seja titular de cargo em comissão da administração pública federal direta ou indireta. 2 o Aplica-se o disposto neste artigo a todos os administradores das empresas estatais, inclusive aos representantes dos empregados e dos minoritários, e também às indicações da União ou das empresas estatais para o cargo de administrador em suas participações minoritárias em empresas estatais de outros entes federativos. 4

5 última semana, porém, descumpre todos esses requisitos. As nomeações aprovadas pela Assembleia são de caráter eminentemente político, conforme já noticiado em diversas matérias veiculadas (doc. 1). De acordo com elas, o Sr. Siciliano Francisco, que é mencionado como responsável pela falência de mais de 5 empresas que deixaram mais de 200 ações trabalhistas, e centenas de execuções fiscais em seu nome, seria indicado do Dep. Celso Pansera (PMDB/RJ) e do Dep. Alexandre Valle (PR/RJ), e a avaliação de seu currículo não teria resistido ao critério da reputação ilibada, por responder a diversos questionamentos judiciais. (doc. 1.1) O segundo nomeado, Luzenildes Santana de Almeida, que não tem qualquer experiência no setor nuclear (doc. 2), seria indicado do Dep. Júlio Lopes (PP-RJ), este diversas vezes denunciado nas listas da Odebrecht e investigado por suposto recebimento de propinas durante a construção da linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. O art. 17 da lei n visa a evitar que indicações políticas interfiram na nomeação de cargos cujo conhecimento técnico é de fundamental importância, como ocorre no presente caso. É inegável a influência política dos parlamentares já mencionados no caso, e o evidente desrespeito à lei das estatais e a seu decreto regulamentador. Outra irregularidade ocorrida é o desrespeito ao quórum mínimo exigido pelo Estatuto da NUCLEP para deliberação. O 2º do artigo 18 do Estatuto Social estabelece que é obrigatória a participação mínima de quatro pessoas (doc. 3). Contudo, no dia da aprovação compareceram apenas três, conforme consta em ata da 105 a reunião do Conselho de Administração (doc. 4). Apenas para argumentar, não há qualquer previsão no Estatuto que admita a representação por meio de instrumento de mandato para eleição de diretores, como ocorreu no presente caso, o que é, portanto, claramente vedado. Tais fato já seriam graves o bastante para que se determinasse a suspensão de eventual posse prevista para que ocorre no início de novembro. A gravidade aumenta se observarmos o contexto em que ocorrem, são mais uma tentativa de reforço, do Sr. Presidente da República, de conseguir votos para que possa se manter no cargo, a despeito da denúncia oferecida contra ele que será votada no Plenário da Câmara dos Deputados no dia 23 de outubro de Qual seria a motivação para que o Sr. Michel Temer descumprisse de maneira reiterada duas decisões judiciais, que não a compra de votos para sua manutenção no cargo? 5

6 O descumprimento de decisão judicial é algo sério, passível de incidir em Improbidade Administrativa, especialmente se acrescido da inobservância dos princípios que devem ser observados pela Administração Pública, a Lei nº 8.429/1992 (Improbidade Administrativa), dispõe, em seus artigos 4º, 11 e 12, o seguinte: Art. 4 Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. Ademais, as nomeações claramente não se destinam ao aprimoramento técnico da NUCLEP, mas sim ao agrado político a parlamentares, o que também é vedado pela lei: III Do Pedido. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; (...) Tais ações são passíveis de sanção, conforme prevê a própria lei: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (...) III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos (...) Pelo exposto, requer que Vs.Exas.: 6

7 (i) (ii) (iii) (iv) deem o devido processamento a esta Representação, a qual espera-se, no exercício do seu mister legal e constitucional, seja instaurada a competente investigação e, ao final, propostas as ações competentes com vistas à responsabilização dos Representados; entendendo Vossas Excelências estarem presentes os pressupostos legais e constitucionais, sejam tomadas as medidas cabíveis para que se impeça a ocorrência da tomada de posse dos cargos prevista para dia 1 o. de novembro do corrente ano e, no mérito, a nulidade de tais nomeações; sejam tomadas as devidas providências para que se apurem os graus de responsabilidade dos representados referentes ao fatos acima descritos; que o Ministério Público do Rio de Janeiro dê ciência ao juízo competente e comunique a esta procuradoria as medidas adotas para que se proceda ao cumprimento do quanto previsto para eventual descumprimento da decisão judicial: Nessa medida, preenchidos os requisitos legais do art. 300 do CPC, DEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, determinando à parte ré que se abstenha de nomear presidentes e diretores que não preencham os requisitos dos artigos 17 da Lei /16 e 28 do decreto 8945/16, bem como que tenham incidido em quaisquer vedações previstas no 2o do artigo 17 da Lei /16 e no artigo 29 do Decreto 8945/16, e sequer em inobservância ao artigo 22 do Decreto 8945/16, sob pena de multa de R$ ,00 (cem mil reais) em caso de descumprimento. Intime-se o réu, por OJA, para ciência e cumprimento desta decisão. Dê-se ciência ao Ministério Público. Termos em que Pede Deferimento. Brasília (DF), 22 de outubro de 2017 Carlos Alberto Rolim Zarattini Deputado Federal PT/SP Wadih Damous Deputado Federal PT/SP 7

INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL, COMITÊS E DIRETORIA

INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL, COMITÊS E DIRETORIA POLÍTICA DE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 A presente Política foi elaborada nos termos do Estatuto Social, da Lei das Sociedades por Ações, da Lei

Leia mais

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊS E DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊS E DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊS E DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 A presente Política foi elaborada

Leia mais

Instrumento Organizacional. Política Institucional INDICAÇÃO PI V.1. Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

Instrumento Organizacional. Política Institucional INDICAÇÃO PI V.1. Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 1. Introdução A presente de Indicação institui na Sabesp o regramento para indicação e avaliação dos administradores e membros do Conselho Fiscal. 2. Objetivos 2.1.Atender às determinações da Lei nº 13.303/16,

Leia mais

COMPANHIA HIDROMINERAL CALDAS DA IMPERATRIZ

COMPANHIA HIDROMINERAL CALDAS DA IMPERATRIZ POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE ADMINISTRADORES CAPÍTULO I - ABRANGÊNCIA Art. 1º - A presente Política de Indicação de Administradores estabelece os critérios para indicação dos membros do Conselho de Administração,

Leia mais

I - Compete à Diretoria Executiva do Banco do Estado de Sergipe S.A. deflagrar o processo eleitoral;

I - Compete à Diretoria Executiva do Banco do Estado de Sergipe S.A. deflagrar o processo eleitoral; REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA INDICAÇÃO DE LISTA TRÍPLICE DESTINADA À ESCOLHA DE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS DO BANCO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2018/2020 DO OBJETIVO Art. 1º - O processo eletivo

Leia mais

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊS E DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊS E DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG MINUTA POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊS E DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 A presente Política

Leia mais

Breves apontamentos sobre Contrato de Gestão: Definição:

Breves apontamentos sobre Contrato de Gestão: Definição: Breves apontamentos sobre Contrato de Gestão: Definição: os contratos de gestão são instrumentos utilizados para estabelecer objetivos estratégicos, metas e prazos a serem cumpridos pelas instituições

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL - REGISTRO DAS REVISÕES

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL - REGISTRO DAS REVISÕES ,J, l('codemig Comp.anf1i? de De6EinVolvimento EcomimrGo de Mmas Geldls C COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE~ MINAS GERAIS- CODEMIG ' i ' 'I REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL - ' I REGISTRO DAS

Leia mais

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS DA CODEMGE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 O presente Regimento foi elaborado nos termos da Lei 13.303, do Decreto 47.157, da Lei das Sociedades por Ações, da Lei 12.353 e demais disposições legais aplicáveis

Leia mais

10. REGIME SOCIETÁRIO

10. REGIME SOCIETÁRIO 10. REGIME SOCIETÁRIO EMPRESAS ESTATAIS - REGIME SOCIETÁRIO - art 13 Lei nº 13.303 / 2016 DIRETRIZES E RESTRIÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO ESTATUTO DA COMPANHIA TRATA-SE DA ESTRUTURA DA ESTATAL EMPRESAS ESTATAIS

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0001566-52.2018.8.19.0000 Agravante: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Agravado:

Leia mais

POLITICA DE INDICAÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA EXECUTIVA E COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO E RISCOS

POLITICA DE INDICAÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA EXECUTIVA E COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO E RISCOS POLITICA DE INDICAÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA EXECUTIVA E COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO E RISCOS 1. ATA DE APROVAÇÃO Política aprovada pela Assembleia Geral

Leia mais

RESOLUÇÃO CGPAR Nº 22, DE

RESOLUÇÃO CGPAR Nº 22, DE RESOLUÇÃO CGPAR Nº 22, DE 18.01.2018 Estabelece diretrizes e parâmetros mínimos de governança para as empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde na modalidade de autogestão. A COMISSÃO

Leia mais

POLÍTICA ESPECÍFICA DE INDICAÇÃO E SUCESSÃO

POLÍTICA ESPECÍFICA DE INDICAÇÃO E SUCESSÃO POLÍTICA ESPECÍFICA DE INDICAÇÃO E SUCESSÃO Abrangência: Esta Política orienta o comportamento do Banco do Brasil. Espera-se que as empresas Controladas, Coligadas e Participadas definam seus direcionamentos

Leia mais

PLANEJAMENTO DE ESTUDOS Você merece se preparar com os melhores! Simulado 001 Lei 8429/92 Improbidade Administrativa PROFESSOR: LEANDRO PEREIRA Questões Comentadas 1. Dentre as possíveis sanções pela prática

Leia mais

Verificação: Diretoria Executiva e Conselho de Administração

Verificação: Diretoria Executiva e Conselho de Administração Revisão 00 Página 1 de 7 TÍTULO Política de Indicações NOTAS Data de Emissão: 07/06/2018 Vigência: A partir de sua aprovação pela Assembleia de Acionistas Elaboração: Cíntia Portela Dória Quartin Fernanda

Leia mais

Nova Lei das Estatais, Resoluções da CGPAR e Orientações do DEST

Nova Lei das Estatais, Resoluções da CGPAR e Orientações do DEST Nova Lei das Estatais, Resoluções da CGPAR e Orientações do DEST (Lei nº 13.303, de 30/06/2016 (D.O.U. de 1º/07/2016)) Brasilia Novembro de 2016 DIJUR/DEORE/SEGER Destaques da nova Lei das Estatais e Resoluções

Leia mais

Processo Administrativo nº / Reg. Col. nº 0476/2016. Companhia Energética de Minas Gerais Light S.A.

Processo Administrativo nº / Reg. Col. nº 0476/2016. Companhia Energética de Minas Gerais Light S.A. Processo Administrativo nº 19957.008923/2016-12 Reg. Col. nº 0476/2016 Interessados: Companhia Energética de Minas Gerais Light S.A. Assunto: Pedido de reconsideração da decisão do Colegiado em processo

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA PSDB e o DEMOCRATAS - DEM, agremiações partidárias com representação no Congresso Nacional e com sede nesta Capital,

Leia mais

EDITAL PARA CANDIDATURA E ELEIÇÃO DO REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PROGUARU

EDITAL PARA CANDIDATURA E ELEIÇÃO DO REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PROGUARU EDITAL PARA CANDIDATURA E ELEIÇÃO DO REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PROGUARU 1 - Ficam convocados os empregados ativos da PROGUARU, observadas as normas estabelecidas na Lei

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS CODEMGE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 O presente Regimento foi elaborado nos termos da Lei das Sociedades por

Leia mais

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR COMPANHIA ABERTA REGISTRO CVM CNPJ/MF /

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR COMPANHIA ABERTA REGISTRO CVM CNPJ/MF / COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR COMPANHIA ABERTA REGISTRO CVM 01862-7 - CNPJ/MF 76.484.013/0001-45 PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA A 116ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA COMPANHIA DE SANEAMENTO

Leia mais

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS DA CODEMGE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 O presente Regimento foi elaborado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, da Lei 13.303, do Decreto Estadual 47.157 e demais disposições legais aplicáveis e

Leia mais

PROMOÇÃO MPC Nº 00323/2017

PROMOÇÃO MPC Nº 00323/2017 PROMOÇÃO MPC Nº 00323/2017 Processo nº 000370-02.00/17-1 Relator: CONSELHEIRO ALGIR LORENZON Matéria: CONTAS DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2017 Origem: COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

Ciclo de Debates: o Relato Integrado e a Mudança no Mercado. Governança nas Estatais e a Lei / Rafael Ney

Ciclo de Debates: o Relato Integrado e a Mudança no Mercado. Governança nas Estatais e a Lei / Rafael Ney Ciclo de Debates: o Relato Integrado e a Mudança no Mercado Governança nas Estatais e a Lei 13.303/2016 18.07.2018 Rafael Ney 2 Direito, fatos e realidade econômica Marx tinha profunda hostilidade ao direito,

Leia mais

ATA DA 8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE DA COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO CESAN

ATA DA 8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE DA COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO CESAN 1 DATA, HORA, FORMA E LOCAL DE REALIZAÇÃO: Realizada no dia 07 de janeiro de 2019, às 13h, de forma remota por meio de registro das análises e manifestações por mensagens eletrônica, estando os membros

Leia mais

DECISÃO C O N C L U S Ã 0. Em 23 de maio de 2018, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ.

DECISÃO C O N C L U S Ã 0. Em 23 de maio de 2018, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ. fls. 453 DECISÃO C O N C L U S Ã 0 Em 23 de maio de 2018, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ. Processo nº: 1012844-73.2018.8.26.0053 Classe Assunto: Ação Civil de Improbidade

Leia mais

EDITAL PARA ELEIÇÃO DE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. NO SEU CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2017.

EDITAL PARA ELEIÇÃO DE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. NO SEU CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2017. EDITAL PARA ELEIÇÃO DE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. NO SEU CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2017. CAPÍTULO PRIMEIRO DAS ELEIÇÕES Art. 1 - Considerando a Lei nº 6.404, de 15/12/1976,

Leia mais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Aspectos Gerais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Aspectos Gerais IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Aspectos Gerais André Stefani Bertuol Procurador da República Coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) na Procuradoria da República em Santa Catarina. Procurador Regional

Leia mais

Lei de 30 de junho de 2016

Lei de 30 de junho de 2016 Leda Portela - 2018 Para as Questões que seguem, marque V ou F 1. A Lei 13.303/16 dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo

Leia mais

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA. MD RAQUEL DODGE

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA. MD RAQUEL DODGE EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA. MD RAQUEL DODGE PAULO ROBERTO SEVERO PIMENTA, brasileiro, casado, jornalista, portador da cédula de identidade de 2024323822 SSP/RS, CPF 428449240-34,

Leia mais

PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A Administração Pública é regida por vários princípios, dentre eles, o princípio da moralidade, art. 37, caput

Leia mais

Improbidade Administrativa

Improbidade Administrativa Direito Administrativo Improbidade Administrativa Noção de probidade Agir com probidade é o que se espera do agente público. Probidade é um conceito ligado à honestidade, honradez, retidão de conduta,

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Atualizado em 04/11/2015 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A exigência de uma atuação moral se relaciona com o dever de probidade, ética e honestidade da Administração

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR GERAL DA JUSTIÇA DE SÃO PAULO DOUTOR MARCIO ELIAS ROSA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR GERAL DA JUSTIÇA DE SÃO PAULO DOUTOR MARCIO ELIAS ROSA EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR GERAL DA JUSTIÇA DE SÃO PAULO DOUTOR MARCIO ELIAS ROSA GERALDO CRUZ, Deputado Estadual Líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa do Estado

Leia mais

O PODER DE CONTROLE NAS EMPRESAS ESTATAIS

O PODER DE CONTROLE NAS EMPRESAS ESTATAIS O PODER DE CONTROLE NAS EMPRESAS ESTATAIS Alexandre Wagner Nester Mestre em Direito do Estado pela UFPR Doutorando em Direito do Estado na USP Sócio da Justen, Pereira, Oliveira e Talamini 1. A Lei das

Leia mais

Política de Indicações na Holding e nas Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobras

Política de Indicações na Holding e nas Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobras Política de Indicações na Holding e nas Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobras Versão 2.0 Janeiro de 2018 1 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 5

Leia mais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público. André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público. André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP 1 O que é improbidade administrativa? Probidade = honestidade, honradez, retidão; Agir ímprobo:

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 5º OFÍCIO DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 5º OFÍCIO DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 5º OFÍCIO DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI Inquérito Civil n. 1.30.017.000539/2018-22. RECOMENDAÇÃO N. 01/2018 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela

Leia mais

RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM MANDADO DE SEGURANÇA

RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM MANDADO DE SEGURANÇA RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM MANDADO DE SEGURANÇA Em 20/1/2009, foi instaurado procedimento administrativo disciplinar, por portaria publicada no DOU, com descrição suficiente dos fatos, para apurar

Leia mais

DIRETRIZ DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES NO ÂMBITO DAS SOCIEDADES DO CONGLOMERADO PETROBRAS Adoção pela Transportadora Associada de Gás S.A.

DIRETRIZ DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES NO ÂMBITO DAS SOCIEDADES DO CONGLOMERADO PETROBRAS Adoção pela Transportadora Associada de Gás S.A. DIRETRIZ DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES NO ÂMBITO DAS SOCIEDADES DO CONGLOMERADO PETROBRAS Adoção pela Transportadora Associada de Gás S.A. - TAG *ATA DE APROVAÇÃO Ata CA-TAG 193 de 31/07/2018, item 1.2,

Leia mais

1. Possui certificação técnica em governança corporativa expedida por entidade reconhecida? ( ) sim ( ) não

1. Possui certificação técnica em governança corporativa expedida por entidade reconhecida? ( ) sim ( ) não Cadastro para verificação dos requisitos legais e estatutários exigidos para indicação de Diretor ou Conselheiro de Administração de Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista municipais, com receita

Leia mais

RESOLUÇÃO CGPAR Nº 15, DE

RESOLUÇÃO CGPAR Nº 15, DE RESOLUÇÃO CGPAR Nº 15, DE 10.05.2016 A COMISSÃO INTERMINISTERIAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE ADMINISTRAÇÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS DA UNIÃO - CGPAR, no uso das atribuições que lhe conferem os arts.

Leia mais

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010 LEI Nº 5.639 DE 06 DE JANEIRO DE 2010 DISPÕE SOBRE OS CONTRATOS DE GESTÃO ENTRE O ÓRGÃO GESTOR E EXECUTOR DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS E ENTIDADES DELEGATÁRIAS DE FUNÇÕES DE AGÊNCIA DE ÁGUA

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE VERSÃO 2018 Texto em vigor aprovado pela 11ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia Energética de Brasília, de 04.10.2018. 1 REGIMENTO

Leia mais

OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS ESTATAIS NA LEI /2016

OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS ESTATAIS NA LEI /2016 OS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS ESTATAIS NA LEI 13.303/2016 Fernão Justen de Oliveira Doutor e mestre em Direito pela UFPR Sócio da Justen, Pereira, Oliveira e Talamini 1. Introdução A Lei das Empresas

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG

REGIMENTO INTERNO DA DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG REGIMENTO INTERNO DA DIRETORIA DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 O presente Regimento foi elaborado nos termos da Lei 13.303, do Decreto 47.157,

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 O presente Regimento foi elaborado nos termos da Lei das Sociedades

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA N.º 1099/2018 /PGR Sistema Único n.º INQUÉRITO Nº 4693/PI AUTOR: Ministério Público Federal INVESTIGADOS: Átila Freitas Lira Elmano Ferrer de Almeida RELATOR: Ministro Dias Toffoli Excelentíssimo Senhor

Leia mais

Vistos, etc. Pois bem.

Vistos, etc. Pois bem. PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO 3ª Vara do Trabalho de Brasília - DF RTOrd 0000494-56.2017.5.10.0003 RECLAMANTE: GERARDO ALVES LIMA FILHO RECLAMADO: FEDERACAO

Leia mais

Ofício P.358/2014. Santos, 21 de outubro de

Ofício P.358/2014. Santos, 21 de outubro de Ofício P.358/2014 Santos, 21 de outubro de 2.014. Exmo. Sr. AUGUSTO NARDES MD Ministro Presidente do Tribunal de Contas da União TCU SAFS Qd 4 Lote 1 Ed. Sede Sala 151/159 BRASÍLIA/DF CEP: 70.042-900 Fones:

Leia mais

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL, COMITÊ DE AUDITORIA E DIRETORIA EXECUTIVA

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL, COMITÊ DE AUDITORIA E DIRETORIA EXECUTIVA Publicação: POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL, COMITÊ DE AUDITORIA E DIRETORIA EXECUTIVA MGI MINAS GERAIS 1 Publicação: SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO...

Leia mais

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei: http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2005/lei_15503.htm LEI Nº 15.503, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2005. Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais estaduais e dá outras

Leia mais

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto

Leia mais

Política de Indicação de Representantes em Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobras

Política de Indicação de Representantes em Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobras Política de Indicação de Representantes em Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobras Versão 1.0 Junho de 2017 Sumário 1. Objetivo... 1 2. Conceitos... 1 3. Referências...

Leia mais

Aula 12 EMPRESA ESTATAL

Aula 12 EMPRESA ESTATAL Curso/Disciplina: Direito Administrativo / 2017 Aula: Empresa Estatal / Aula 12 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Kelly Silva Aula 12 EMPRESA ESTATAL Conforme acima esquematizado, são espécies do gênero

Leia mais

Sumário Capítulo I Das Disposições Gerais

Sumário Capítulo I Das Disposições Gerais Sumário Capítulo I Das Disposições Gerais 1 Improbidade administrativa 1.1 Conceito e regramento constitucional 1.2 Lei de Improbidade Administrativa (LIA) 2 Das disposições gerais (arts. 1º a 8º) 2.1

Leia mais

PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE )

PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE ) PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE 18.04.2016) Altera a Portaria nº 02, de 22 de fevereiro de 2013 e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO, no uso das atribuições que

Leia mais

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, SEUS COMITÊS E DIRETORIA ESTATUTÁRIA DA NOTRE DAME INTERMÉDICA PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, SEUS COMITÊS E DIRETORIA ESTATUTÁRIA DA NOTRE DAME INTERMÉDICA PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE INDICAÇÃO DE MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, SEUS COMITÊS E DIRETORIA ESTATUTÁRIA DA NOTRE DAME INTERMÉDICA PARTICIPAÇÕES S.A. 1 OBJETO 1.1 A presente Política de Indicação de Membros

Leia mais

SÚMULA VINCULANTE. Sessão da tarde Professora Bruna Vieira

SÚMULA VINCULANTE. Sessão da tarde Professora Bruna Vieira SÚMULA VINCULANTE Sessão da tarde Professora Bruna Vieira Súmula Vinculante - art. 103-A da CF e Lei nº 11.417/06 Edição: só pelo o Supremo Tribunal Federal (de ofício ou por provocação). Legitimados:

Leia mais

Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa

Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Improbidade Administrativa Clovis Feitosa IMPROBIDADE

Leia mais

Lei de estatais pode gerar problemas na Justiça e travar contratações

Lei de estatais pode gerar problemas na Justiça e travar contratações Fonte: Dr. Renato Kloss Seção: Poder Versão: Online Data: 28/06/16 Lei de estatais pode gerar problemas na Justiça e travar contratações Alan Marques/Folhapress O presidente interino, Michel Temer, em

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE CEB DISTRIBUIÇÃO S/A CEB-DIS CAPÍTULO I COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE CEB DISTRIBUIÇÃO S/A CEB-DIS CAPÍTULO I COMITÊ DE ELEGIBILIDADE REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE CEB DISTRIBUIÇÃO S/A CEB-DIS CAPÍTULO I COMITÊ DE ELEGIBILIDADE Art. 1 o - O Comitê de Elegibilidade da CEB Distribuição S/A CEB-DIS, (doravante, CEB-DIS ),

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos 1 of 21 04/02/2019 16:36 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016 Regulamenta, no âmbito da União, a Lei n o 13.303, de 30 de junho

Leia mais

1. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATURÁRIOS FEDERAIS. Art. 2º da Lei Conceito de agente público: Juiz e promotor são agentes políticos?...

1. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATURÁRIOS FEDERAIS. Art. 2º da Lei Conceito de agente público: Juiz e promotor são agentes políticos?... 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Servidores Públicos Estatutários Federais 1. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATURÁRIOS FEDERAIS Art. 2º da Lei 8.429 Conceito de agente público: Art. 2 Reputa-se agente público,

Leia mais

Resolução Atricon nº 04/2016

Resolução Atricon nº 04/2016 Resolução Atricon nº 04/2016 Aprova recomendações para fins de aplicação no âmbito dos Tribunais de Contas da tese jurídica de repercussão geral editada pelo STF, em sede do RE 848.826/DF. O Presidente

Leia mais

ANEXO II FICHA DE INSCRIÇÃO

ANEXO II FICHA DE INSCRIÇÃO ANEXO II FICHA DE INSCRIÇÃO Nome do Cargo: Nome do Candidato: Naturalidade: Estado: Data de nascimento: / / CPF: Sexo: Masc [ ] Fem. [ ] Escolaridade: Identidade: Órgão Emissor: UF: Emissão: / / Portador

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. ª VARA DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA COMARCA DE SÃO PAULO SP.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. ª VARA DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA COMARCA DE SÃO PAULO SP. fls. 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. ª VARA DE FALÊNCIAS E RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA COMARCA DE SÃO PAULO SP. - Autos sob nº - Distribuição RUMO NOVO TUBOS DE AÇO LTDA - EPP., Empresa

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Cargo, emprego, função Parte 1 Prof. Thamiris Felizardo Agente Público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração,

Leia mais

POLÍTICA DE DIVULGAÇÕES DE INFORMAÇÕES

POLÍTICA DE DIVULGAÇÕES DE INFORMAÇÕES POLÍTICA DE DIVULGAÇÕES DE INFORMAÇÕES *ATA DE APROVAÇÃO Diretriz de Gestão aprovada pelo Conselho de Administração da Eólica Mangue Seco 2 Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. ( Eólica

Leia mais

Prefeitura Municipal de Fátima publica:

Prefeitura Municipal de Fátima publica: Prefeitura Municipal de Fátima 1 Segunda-feira Ano VIII Nº 795 Prefeitura Municipal de Fátima publica: Processo Administrativo Nº 001/2014 Tomada De Preço N.º 050/2014 - Objeto: Licitação para a contratação

Leia mais

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) torna de conhecimento público o presente chamamento para selecionar 3 (três) profissionais para compor seu Comitê de Auditoria

Leia mais

REDAÇÃO ATUAL REDAÇÃO PROPOSTA OBSERVAÇÕES

REDAÇÃO ATUAL REDAÇÃO PROPOSTA OBSERVAÇÕES CAPÍTULO V ASSEMBLEIA GERAL CAPÍTULO V ASSEMBLEIA GERAL Art. 14 - A Assembléia Geral, convocada na forma da Lei, reunir-se-á ordinariamente nos 04 (quatro) meses seguintes ao término do exercício social,

Leia mais

Legislação Sintetizada para o Concurso do Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Legislação Sintetizada para o Concurso do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Organizador Vitor Matheus Krewer Legislação Sintetizada para o Concurso do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Cargo: Técnico Judiciário Auxiliar Bônus: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado

Leia mais

DECRETO Nº 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016

DECRETO Nº 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016 CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação DECRETO Nº 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016 Regulamenta, no âmbito da União, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Decreto nº 7.203/2010 Prof.ª Tatiana Marcello Decreto nº 7.203/2010 Edital Decreto nº 7.203/2010

Leia mais

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Direito Constitucional Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Poder Legislativo CF. Art. 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da

Leia mais

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SEÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, serviço público independente, dotada de personalidade

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO E ELEGIBILIDADE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO E ELEGIBILIDADE REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO E ELEGIBILIDADE Capítulo I - Objeto Art. 1º O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento do Comitê de Remuneração e Elegibilidade, observadas as disposições

Leia mais

ILUSTRÍSSIMO SENHOR CONTROLADOR GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ,

ILUSTRÍSSIMO SENHOR CONTROLADOR GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ, ILUSTRÍSSIMO SENHOR CONTROLADOR GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ, SINDIFAZ Sindicato dos Servidores Fazendários do Estado do Piauí, entidade de classe, com sede na Avenida São Raimundo nº 724, Piçarra, Teresina-PI

Leia mais

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO - RJPrev 2018/2019 DO PROCESSO ELEITORAL

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO - RJPrev 2018/2019 DO PROCESSO ELEITORAL EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO - RJPrev 2018/2019 DO PROCESSO ELEITORAL Art. 1º A COMISSÃO ELEITORAL DA FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RJPrev, constituída nos termos

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, DR. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, DR. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS: EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, DR. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS: JOÃO ALMEIDA, brasileiro, geólogo, Deputado Federal pelo PSDB/BA, com endereço funcional na Câmara dos Deputados,

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 03/09/2016 Prof. Luciano Dutra: autor das obras Direito Constitucional Essencial, Direito Constitucional para a OAB em Exercícios Comentados (e-book), Direito Constitucional

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Acumulação Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 (PARCIAL) Dispõe sobre o regime jurídico dos

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS PESSOAS CHAVE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS - CODEMGE

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS PESSOAS CHAVE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS - CODEMGE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS PESSOAS CHAVE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS - CODEMGE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 A presente Política foi elaborada nos termos da Lei 13.303, do Decreto 47.157,

Leia mais

Referência: Inquérito Civil n /

Referência: Inquérito Civil n / RECOMENDAÇÃO Nº 02/2018 Expediente PRM-AGR-RJ-00001461/2018 Angra dos Reis, 9 de março de 2018. Referência: Inquérito Civil n. 1.30.014.000203/2003-11 Ao Excelentíssimo Senhor CARLOS JOSÉ GAMA MIRANDA

Leia mais

Estudo de Caso: Direito Administrativo

Estudo de Caso: Direito Administrativo Estudo de Caso: Direito Administrativo Monitora: Yasmin Navega www.masterjuris.com.br FCC - Analista Judiciário / TRF 3ª Região / 2014 (Adaptada) Ricardo, servidor público ocupante de cargo efetivo em

Leia mais

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978.

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. Dispõe sobre a escolha e o registro, pelos Partidos Políticos, de candidatos às eleições de 1978, para Governadores e Vice- Governadores,

Leia mais

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Alessandro Dantas Coutinho CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTROLE REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO Legislativo! Representa a vontade da coletividade. Em âmbito Federal é composto pelo Senado

Leia mais

DECRETO Nº 7.203, DE 4 DE JUNHO DE 2010.

DECRETO Nº 7.203, DE 4 DE JUNHO DE 2010. DECRETO Nº 7.203, DE 4 DE JUNHO DE 2010. Dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso

Leia mais

Código: PG-0ST POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA STRATURA ASFALTOS S.A.

Código: PG-0ST POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA STRATURA ASFALTOS S.A. Código: PG-0ST-0028-0 CORPORATIVO POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA STRATURA ASFALTOS S.A. Órgão aprovador: ST CA Órgão gestor: ST CGRC Status: Aprovada 1. ATA DE APROVAÇÃO Ata da 94ª RCA, item

Leia mais

COAF - RESOLUÇÃO Nº 016, DE 28 DE MARÇO DE 2007

COAF - RESOLUÇÃO Nº 016, DE 28 DE MARÇO DE 2007 COAF - RESOLUÇÃO Nº 016, DE 28 DE MARÇO DE 2007 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas reguladas pelo COAF, na forma do 1º do artigo 14 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, relativamente

Leia mais

CADASTRO DE ADMINISTRADOR Diretor ou Conselho de Administração (a)

CADASTRO DE ADMINISTRADOR Diretor ou Conselho de Administração (a) CADASTRO DE ADMINISTRADOR Diretor ou Conselho de Administração (a) Conformidade com a Lei 13.303, de 30 de junho de 2016, Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016 e Política de Indicações das Empresas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Atividades Administrativas Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Atividades Administrativas Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Prof. Cláudio Alves Conselho de Administração e Diretoria Administração da Companhia Art. 138. A administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRIDADE

PROGRAMA DE INTEGRIDADE Pág.: 1 / 7 Controle de Alterações Revisão Data Descrição - 27/09/2018 Lista de Distribuição Conselho de Administração Função Comitês de Assessoramento do Conselho de Administração Diretoria Estatutária

Leia mais

(E) permitida, pois o Estatuto expressamente permite que o funcionário público exerça o direito de petição em nome próprio oude qualquer terceiro.

(E) permitida, pois o Estatuto expressamente permite que o funcionário público exerça o direito de petição em nome próprio oude qualquer terceiro. 52. Escrevente Técnico Judiciário apresenta recurso de multa de trânsito, recebida por seu esposo, perante o Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo DETRAN. De acordo com o Estatuto dos Funcionários

Leia mais