Gestão do Patrimônio Cultural
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- Joaquim do Amaral Caldas
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1 ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA FCC Gestão do Patrimônio Cultural
2 Conceito Memória da coletividade a que pertencemos Identidade: semelhança consigo mesmo, condição necessária para a vida biológica, equilíbrio psíquico e social. Pertencimento. Patrimônio Cultural é a soma dos bens culturais de um povo. O patrimônio cultural dos catarinenses é o conjunto dos bens culturais de Santa Catarina, portadores de valores que podem ser legados às gerações futuras. Bem Cultural é o produto do processo cultural, que proporciona ao ser humano o conhecimento e a consciência de si mesmo e do ambiente que o cerca.
3 Patrimônio Cultural - SC Diversidade cultural, constituída pelo mosaico étnico no Estado de Santa Catarina representa um dos maiores potencias de desenvolvimento do estado. Atributos de qualidade, de lazer e turismo, de diversidade de produtos, sejam eles de natureza materiak ou imaterial, permitem que se diga que o patrimônio, mais do que um registro do passado, é matéria primas das mais promissoras para o futuro de SC. Como toda matéria prima precisa ser tratada com cuidado, preservando suas fontes, otimizando seu uso e valorizando o seu produto.
4 Porque preservar? Descaracterização das cidades: impedir que nossas cidades se tornem anônimas e indistintas, desvinculadas de sua história e sua geografia. Massificação decorrente da globalização. Decadências das manifestações populares Desaparecimento de produtos, fazeres e saberes tradicionais Desagregação da pequena propriedade rural Potencial econômico
5 Patrimônio Cultural Patrimônio Imaterial Patrimônio Material Patrimônio Natural
6 1. Patrimônio Material 1.1. Paisagem natural cultural (arqueológico, sítios rurais, cemitérios, caminhos históricos: Caminho das tropas, Caminho do Peabiru) pessoas + território + produto território = 1.2. Bens Imóveis (casas, igrejas, fábricas, conjuntos urbanos, praças ruas, estátuas obras de engenharia) 1.3. Bens Móveis e Acervos acervos (museológicos, fotográfico, artístico, bibliográfico e documental) objetos (móveis, utensílios, ferramentas) documentos
7 2. Patrimônio Imaterial 2.1. Saberes (artesanato, culinária, cestaria, instrumentos e utensílios...) 2.2. Celebrações (rituais, festas cívicas, festas religiosas, práticas da vida social...) 2.3. Formas de Expressão (manifestações literárias, música, plásticas, cênicas e lúdicas: ex.: dialetos, escrita indígena,...) 2.4. Lugares: Locais de memória (feiras, santuários. Ex.:, redutos do Contestado...) 2.5. Título de mestre das artes e ofícios de Santa Catarina
8 Plano Estadual de Cultura - processo...proposição de estratégias e ações que promovam e protejam o patrimônio cultural, móvel e imóvel e o patrimônio paisagístico, criando meios para a sua preservação, conservação, restauração, salvaguarda e valorização. ESTRATÉGIA 1: Salvaguarda do patrimônio material Recuperar e preservar o patrimônio cultural, como os sítios arqueológicos, os núcleos urbanos em situação de risco, os centros históricos, as estações e trechos ferroviários, estradas, caminhos históricos e tradicionais, bem como, as paisagens associadas, mantendo as características originais. AÇÕES: Proteger através de tombamento Conservar e restaurar o patrimônio tombado Criar edital estadual de preservação para bens tombados em qualquer esfera Ampliar o quadro de técnicos da FCC para diagnóstico e apoio aos processos de preservação.
9 ESTRATÉGIA 2: Planejamento e Gestão compartilhada, Sistema Estadual de Patrimônio Cultural - SEPC Incentivar as ações integradas de reabilitação urbana, aliando preservação do patrimônio cultural e desenvolvimento urbano com inclusão social, fortalecendo as instâncias locais de planejamento urbano e gestão. ACOES: Utilizar, preferencialmente, edificações protegidas para instalação de atividades de uso público Estimular a revisão das legislações municipais de acordo com o Estatuto das Cidades para beneficiar o patrimônio cultural Estabelecer convênios de assistência técnica para obras em imóveis tombados privados Estimular os municípios a adotarem mecanismos de incentivos fiscais e urbanísticos de preservação em seus planos diretores.
10 ESTRATEGIA 3: integração dos segmentos que atuam no campo da cultura e preservação Valorizar e revitalizar o patrimônio cultural, estimulando o entendimento das cidades e estabelecimentos humanos como patrimônio coletivo e fenômeno cultural e, a compreensão dos museus, centros culturais e espaços de memória como articuladores da história das cidades e da qualidade do ambiente urbano. ACOES: Realizar atividades educacionais, turísticas, ambientais e culturais Revitalizar com atividades culturais as estações e trechos ferroviários Instituir roteiros culturais abrangendo sítios urbanos, rurais, litorâneos, hidrográficos, estradas e caminhos históricos e/ou tradicionais e, apoiar aqueles já existentes e sua paisagem cultural Revitalizar centros históricos e monumentos protegidos.
11 ESTRATEGIA 4: Recursos financeiros Criar mecanismos para ações emergenciais para a preservação do patrimônio. ACOES: Criar fundo para ações emergências para patrimônio tombado Tomar providências caso o patrimônio esteja em comprovado estado de abandono, incluindo desapropriação. ESTRATEGIA 5: Ampliar a ação para todo universo patrimônio cultural Estimular a preservação, documentação, restauração e ampliação de acervos e bens móveis. ACOES: Criar edital para aquisição, conservação e restauração de acervos Promover a digitalização de acervos documentais, fotográficos e outros, disponibilizando-os para o público Garantir a aquisição, através de comissão especializada, de livros para as bibliotecas públicas estaduais.
12 Gestão da FCC Reaparelhamento da equipe técnica Revitalização dos equipamentos culturais Ações estruturantes Ações de continuidade SEIIC Edital Elizabete Anderle Patrimônio Cultural R$ ,00 (material, imaterial,museus e acervos e educação patrimonial)
13 Política para preservação do Patrimônio Estadual No âmbito da ação de legal de proteção: Evitar ações de salvaguarda (tombamentos) isoladas Optar por estudo integrados, tais como roteiros, caminhos ou temas, exemplo Roteiros Nacionais de Imigração, Caminho das Tropas, Coluna Prestes, Armações de Baleia. Envolver o contexto cultural como um todo (patrimônio material imaterial, educação patrimonial) Possibilidade de circuitos de visitação, tendo como referência o conceito de paisagem cultural, patrimônio constituído por pessoas território e produção;
14 Política para preservação do Patrimônio Estadual Museus: fortalecimento do SEMSC e Política Estadual de Museus 4º Fórum Estadual de Museus/ out 2013 Artesanato: cadastramento do artesão, divulgação dos produtos, e diversificação na comercialização (Casa da Alfândega); Patrimônio Imaterial: mapeamento cultural. Seiic vincular e fortalecer laços afetivos e de identidade Certificado de Procedência Geográfica
15 DPPC Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural Gerência de Pesquisa e Tombamento GEPET Gerência de Patrimônio Cultural GEPAT Sistema Estadual de Museus Sistema de Biblioteca Pública de Santa Catarina SBPSC Ateliê de Conservação/Restauração ATECOR Casas Vinculadas Museu Histórico de Santa Catarina Museu da Imagem e do Som Museu Nacional do Mar Museu Etnográfico Casa dos Açores Casa de Campo do Governador Hercílio Luz, Rancho Queimado Casa da Alfândega Biblioteca Pública de Santa Catarina
16 GEPET Gerencia de Pesquisa e Tombamento Atividades regulares: Fiscalização e aprovação de projetos em bens tombados Orientação técnica para salvaguarda e preservação Ações Estruturantes: Atualização dos diagnósticos do estado de conservação dos imóveis Revisão de processos de tombamento RNI Revisão da legislação de tombamento Fundo de Patrimônio Cultural Contratação do Inventário Criação do SEPC (ação redimensionada)
17 GEPAT Gerencia de Patrimônio Cultural Programa Estadual do Patrimônio Imaterial (PEPI) objetivo a implementação de política especifica de inventário, referenciamento e valorização do Patrimônio Imaterial Supervisão das casas vinculadas Pesquisa histórica para as demandas de ações da DPPC e Casas Vinculadas Exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas itinerar pelas cidades da região do Contestado, iniciando por Irani, passando a seguir por Campos Novos, Lages, Mafra, Três Barras, Piratuba, Caçador, entre outras. Projeto Contestado Memória do Mundo UNESCO Parceria UFSC/ UDESC/ UFFS/UFC/ UFPEL
18 1. Meio-oeste 2. Oeste 3. Serra 4. Sul 5. Grande Florianópolis 6. Vale do Itajaí 7. Norte Tem como sua principal função a coordenação, articulação, mediação, qualificação, fortalecimento e à cooperação entre os museus no estado de SC 204 museus mapeados 177 museus cadastrados
19 Realiza as seguintes atividades: Orientações técnicas aos museus aderidos Fórum Estadual de Museus Grupos de trabalho: Museu e escola Museus e turismo Plano estadual de museus Publicações Técnicas
20 ATECOR Ateliê de Conservação/Restauração de Bens Culturais Móveis e Integrados Restauração-conservação Fiscalização Assessoria técnica Projetos específicos Laboratório: especializado em pinturas de cavalete e esculturas em madeira policromada. Projetos específicos: Inventário de Bens Móveis Sacros. Trabalho fundamentado em princípios científicos, critérios e metodologias reconhecidas nacional e internacionalmente.
21 ATECOR Ateliê de Conservação/Restauração de Bens Culturais Móveis e Integrados Serviços de conservação /restauração à instituições conveniadas em projetos específicos, de interesse da FCC, à acervos museológicos FCC - MASC, MHSC e Casa dos Açores - responsável pela aprovação de projetos e fiscalização de intervenções de conservação/restauração nos bens móveis e integrados existentes nos bens edificados tombados pelo Estado. assessoria técnica às instituições para conservação de acervos museológicos.
22 ATECOR Ateliê de Conservação/Restauração de Bens Culturais Móveis e Integrados Estágio supervisionado: Com duração de nove meses de aulas práticas e teóricas. 9 vagas: 7 regiões + 2 da FCC Os critérios de avaliação consistem no aprimoramento das habilidades manuais, no desenvolvimento da perícia e da sensibilidade e no aprofundamento das informações teóricas e técnicas.
23 SBPSC Sistema de Biblioteca Pública de Santa Catarina Ação em parceria com Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. Programas de capacitação: Maravilha, São Miguel do Oeste, Joinville e Mafra, Chapecó e Xanxerê; 80 agentes atendidos. Distribuição de kits
24 SBPSC Sistema de Biblioteca Pública de Santa Catarina Contribuir para o desenvolvimento da sociedade catarinense mediante acesso a bens culturais através do suporte aos agentes e espaços de bibliotecas públicas do Estado Reformulação do decreto n de 1 de agosto de 2008 Cadastro estadual de bibliotecas públicas Apoio ao III Fórum Nacional de Bibliotecas Públicas
25 SBPSC Princípios básicos para uma Política Estadual de Bibliotecas Públicas Assessoria técnica: prover suporte técnico às bibliotecas públicas municipais, visando melhoria na qualidade dos serviços prestados Fomento à pesquisa: incentivar a pesquisa na área de bibliotecas públicas; Formação de pessoal: capacitação, oferta de diversos cursos para os agentes atuantes em bibliotecas públicas Gestão de informação: manter atualizado o cadastro das bibliotecas públicas do Estado, visando produzir análises para subsidiar o planejamento das ações do Sistema e promover a articulação das bibliotecas públicas do Estado através de uma rede de comunicação; Instalação e modernização: prestar suporte no processo de criação, manutenção e expansão de bibliotecas públicas no Estado; Qualificação de acervos: zelar pela qualidade do acervo que é recebido e repassado às bibliotecas públicas do Estado.
26 Contatos DPPC: Andréa Dal Grande (48) GEPET: Elizângela de Oliveira (48) GEPAT: Halley Fillipouski (48) SEM/SC: Maurício Rafael (48) ATECOR: Fátima R. Althoff (48) SPBSC: Esni Soares (48)
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