NOVOS OLHARES SOBRE A PESCA ARTESANAL NA LAGOA DO MIRIM: UMA ABORDAGEM ETNOECOLÓGICA

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1 NOVOS OLHARES SOBRE A PESCA ARTESANAL NA LAGOA DO MIRIM: UMA ABORDAGEM ETNOECOLÓGICA Elaine Machado Silveira 1 Selma Regina Fontanella Serafin 2 André Boccasius Siqueira 3 RESUMO: O presente texto descreve uma pesquisa realizada em 2011 com pescadores artesanais de comunidades próximas à Lagoa do Mirim (SC). Objetivou-se conhecer os saberes populares, as práticas e as relações de usos e conhecimentos destes pescadores, utilizando a etnoecologia. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, exploratória, através de estudo de caso, sendo utilizadas as seguintes técnicas para seleção amostral e coleta de dados: snowball sampling, questionários, observações participantes e registros fotográficos. Os resultados obtidos mostram que os pescadores artesanais da Lagoa do Mirim formam um grupo tradicional, possuindo vasto conjunto de conhecimentos sobre o meio natural, que são mantidos e adaptados às novas realidades, sem perder o tradicionalismo. Em uma perspectiva regional, sugerem-se estudos e intervenções em função da manutenção e valorização da pesca artesanal, bem como inserção e integração destes saberes aos espaços de produção/construção de conhecimentos, através do aproveitamento dos mesmos em saberes escolares. PALAVRAS-CHAVE: Pescadores artesanais; Etnoecologia; Lagoa do Mirim; Pesca Artesanal. 1. Introdução A presente pesquisa visa conhecer os saberes e práticas dos pescadores artesanais que desenvolvem suas atividades na Lagoa do Mirim, localizada no sul de Santa Catarina, formada por um complexo estuarino juntamente com outras lagoas e rios. Devido ao seu modo de vida diferenciado, o pescador artesanal está inserido no contexto de populações tradicionais, [...] que são diferenciados sob o ponto de vista cultural, que reproduzem historicamente seu modo de vida, de forma mais ou menos isolada, com base na cooperação social e relações próprias com a natureza (DIEGUES; ARRUDA, 2001, p.27). O conhecimento que estas populações tradicionais possuem sobre o seu habitat e os recursos naturais que utilizam e também interagem é chamado de conhecimento ecológico tradicional (PINTO; MARQUES, 2004). No caso dos pescadores artesanais, este conhecimento tradicional é aprofundado e rico em detalhes, que muitas vezes são concordantes com estudos científicos. Este conhecimento é baseado na experimentação e se constitui num conjunto de saberes teóricos, acumulados através das gerações, e também práticos, sobre comportamentos, hábitos alimentares, reprodução e ecologia dos peixes (PINTO; MARQUES, 2004). Este conhecimento empírico 1 Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL, Tubarão Santa Catarina), professora da rede pública de ensino e mestranda no Mestrado em Educação do Programa de Pós- Graduação em Educação da UNISUL. elaine.machado@unisul.br. 2 Mestre em educação pela UNISUL (Tubarão Santa Catarina). Docente do Curso de Ciências Biológicas/UNISUL. selma.serafin@unisul.br 3 Mestre e Doutor em Educação pela UNISINOS, Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação- Mestrado/UNISUL. siqueira.andre@unisul.br. 1

2 adquirido através da intuição, da percepção e da vivência é essencial na aquisição deste saber tradicional, no qual a pesca artesanal se baseia (SALDANHA, 2005). Por se denominar tradicional, muitos aludem esta ideia de tradição à estabilidade e repetição, como se os pescadores fossem desprovidos de um sentido de tempo, vivendo eternamente baseados em recordações de tempos passados (CUNHA, 2004). Porém, este conhecimento não se limita a saberes trazidos da antiguidade, estagnados no tempo e no espaço, adquiridos apenas na transmissão geracional, em vias da oralidade. Este conhecimento é dinâmico e abrange pesquisa, experimentação, observação, raciocínio, especulação e intuição. Envolve conversas e interações entre os pescadores, além de muita observação e desta forma apresenta-se como um exercício constante, com muita troca de informações e muita prática (PINTO; MARQUES, 2004). Além dos saberes relacionados à fauna de peixes, o pescador também possui um conhecimento empírico sobre o meio natural que utiliza, conhecendo o movimento das marés, os tipos de ambiente propícios a determinadas espécies e, principalmente, a capacidade de relacionar todo esse conhecimento dos mais diferentes fenômenos com a técnica de captura mais adequada para o lugar ou ocasião (DIEGUES, 1983). Utilizando a Etnoecologia, é possível aprofundar o conhecimento sobre esse modo de vida diferenciado dos pescadores artesanais, verificando as diferentes dimensões e aspectos das relações entre os pescadores e o ambiente natural (AMOROZO; VIERTLER, 2010). Os pescadores artesanais da Lagoa do Mirim, além de terem o seu modo de vida ameaçado, estão inseridos em um ambiente o qual se encontra em meio a um processo contínuo de degradação ambiental, que compromete diretamente os seus meios de produção e sua sobrevivência (ASSUNÇÃO, 2005). Historicamente, a bacia hidrográfica onde se situam as comunidades pesquisadas neste estudo é considerada como fornecedora de recursos e riquezas. Em contrapartida, tem sido receptora de despejos e resíduos, sendo também alvo de experiências de intervenções visando o desenvolvimento da região, planejadas setorialmente e implantadas sem considerar as dimensões culturais e sociais de populações tradicionais, sobretudo ao que se refere à Etnoecologia. Estes fatores têm deixado marcas preocupantes no cenário dos recursos hídricos de todo o Complexo Lagunar, configurando hoje uma situação ambiental crítica, traduzida na degradação dos ecossistemas naturais e no prejuízo à qualidade de vida da população (MUÑOZ; BORTOLUZZI, 2000). No âmbito da piscicultura artesanal e industrial, a qualidade e quantidade de peixes vêm ao longo dos anos diminuindo cada vez mais, afetando de imediato àquele que têm na pesca o seu meio de sobrevivência. Dentre as várias regiões que se beneficiam da atividade da pesca artesanal na Lagoa do Mirim, as comunidades de Mirim em Imbituba (SC) e Fazenda São Paulo em Imaruí (SC) têm em seu histórico uma aproximação mais efetiva com esta atividade. Diante desta situação, destacam-se algumas questões que direcionaram esta pesquisa, as quais se buscam responder ao longo do estudo de campo e bibliográfico: Qual é o perfil socioeconômico dos pescadores artesanais da Lagoa do Mirim? Qual o perfil cultural e os saberes tradicionais dos pescadores artesanais da Lagoa do Mirim? Procurou-se também conhecer alguns conhecimentos e práticas que os pescadores artesanais possuem. Neste âmbito, o objetivo principal desta pesquisa é: conhecer as relações de usos e conhecimentos dos pescadores artesanais de comunidades no entorno da Lagoa do Mirim quanto aos recursos pesqueiros, utilizando a etnoecologia. Alcançando os objetivos propostos acima para esta pesquisa, obtém-se um grande conhecimento, ainda inexplorado na região da Lagoa do Mirim, sobre as práticas de pesca na utilização dos recursos naturais e os saberes tradicionais relacionados vivências em 2

3 comunidade e no exercício da atividade pesqueira. Conhecendo melhor esta relação, pode-se então promover a conservação dos saberes tradicionais e da biodiversidade local, dada a importância ambiental e social do tema abordado frente aos problemas enfrentados na região. 2. Desenvolvimento As interações do homem com a natureza são aspectos que estão enraizados nas culturas de determinados grupos populacionais. Assim, estas interações podem ser abordadas em estudos científicos relacionados ao comportamento humano quando em interação com o meio, através da perspectiva da etnoecologia (CLAUZET, 2009). O conceito mais atual desta ciência relatado em trabalhos científicos foi enunciado por Marques (2001, p.49): Etnoecologia é o estudo das interações entre a humanidade e o resto da ecosfera, através da busca da compreensão dos sentimentos, comportamentos, conhecimentos e crenças a respeito da natureza, característicos de uma espécie biológica (Homo sapiens) altamente polimórfica, fenotipicamente plástica e ontogeneticamente dinâmica, cujas novas propriedades emergentes geram-lhe múltiplas descontinuidades com o resto da própria natureza. Sua ênfase, pois, deve ser na diversidade biocultural e o seu objetivo principal, a integração entre o conhecimento ecológico tradicional e o conhecimento ecológico científico. Neste contexto, é possível visualizar a importância das inter-relações entre a natureza e a cultura; entre os saberes formais, produzidos pelos acadêmicos, e os saberes não formais, produzidos através de vivências e costumes; entre as ciências naturais e as sociais (ALVES; SOUTO, 2010). Em etnoecologia, quando se fala em usos, pode-se expressar também a compreensão dos usos rituais e simbólicos, necessitando, assim, um investimento intelectual de uma visão geral de mundo, ao invés de apenas um objetivo biológico (ROUÉ, 1997). Estes usos das populações tradicionais mostraram-se, ao longo do tempo, mais apropriados ecologicamente, para a produção e para o mercado, do que os atuais sistemas de produção. Assim, no mundo atual, este conhecimento é visto por muitos pesquisadores como uma solução para encontrar modelos de produção que tragam benefícios ecológicos e não degradem o meio ambiente (TOLEDO, 1992). A lagoa do Mirim situa-se numa região entre os municípios de Imbituba e Imaruí, se estendendo por uma área de 63,77 km. Recebe a vazão do rio d Una em sua foz na porção norte e comunica-se ao sul com a Lagoa do Imaruí por um estreito existente em uma localidade chamada de Perrixil. A lagoa possui formato arredondado, orientada no eixo NNE SSO e é considerada como área de proteção ambiental permanente (IMBITUBA, 2010). Ainda assim, no entorno da lagoa encontram-se áreas urbanizadas, zonas de pastagens e de atividades agrícolas, sendo alvo de despejo de diversos tipos de resíduos, principalmente do lançamento indireto de agrotóxicos, que segue pela vazante do rio e chega à lagoa, proveniente de 5,880 hectares de área cultivada de arroz irrigado produzido nos dois municípios que costeiam a lagoa (CALEGARO et al. 2008). Todo este processo de urbanização nas margens da lagoa teve início com a colonização pelos vicentinos 4, que trouxeram a prática da agricultura e também da pesca, 4 Com o fim da União Ibérica e dos laços que uniam Portugal e Espanha ( ), os portugueses lançaram cada vez mais expedições a fim de ampliar o território nacional, através dos bandeirantes. Bandeiras 3

4 sendo que a comunidade de Sant Ana de Mirim teve uma maior concentração de moradores neste período de colonização devido a alta piscosidade, transformando o local, ao longo dos anos, em um local de referencia na prática da pesca e na venda dos peixes. (MARTINS, 1978) Sendo assim, a pesca sempre teve acentuada importância para as comunidades adjacentes à Lagoa do Mirim, sendo a pesca artesanal considerada como uma das atividades econômicas já tradicionais na região (IMARUI, 2011). A pesquisa foi realizada com pescadores artesanais residentes nas comunidades de Mirim (Imbituba) e Fazenda São Paulo (Imaruí), durante quatro meses de trabalho de campo, precedido por levantamento bibliográfico e sucedido por análise dos resultados. Para a seleção dos pescadores amostrados na pesquisa, foi utilizada a técnica de amostragem snowball sampling (BIERNACKI; WALDORF, 1981), que é um método não probabilístico utilizado na obtenção de informações em amostras de pesquisas exploratórias (COSTA et al., 2009). Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram o questionário, a observação participante e o registro fotográfico, além da confecção de um diário de campo, onde foram registradas todas as saídas a campo, conversas informais com pescadores, visitas à residência e oficinas de embarcações, notas, lembretes, pescarias assistidas, contextos de registros fotográficos e percepções da pesquisadora ao longo do estudo. Para o processamento e análise dos dados quantitativos, foi utilizado o software Microsoft Office Excel 2007, de domínio livre, agrupando os dados em gráficos e tabelas, de acordo com similaridades encontradas nas respostas aos questionários. Na abordagem qualitativa, as informações obtidas nos questionários e nas observações foram amparadas na triangulação de informações (PIEVE; KUBO; SOUZA; 2009), que consiste em utilizar mais de uma técnica de coleta de dados ou de fonte de informantes, para então, partindo das informações semelhantes, verificar a pertinência destas informações (SEIXAS, 2005). Além disso, sempre que se mostrou necessário, estes dados foram cruzados com informações advindas de outras produções científicas. De posse de todas as informações, a análise dos dados se sucedeu semelhantemente ao ocorrido no trabalho de Saldanha (2005), em sua metodologia de fragmentação de dados. Sendo assim, foram detectados tópicos gerais sugeridos pelos pescadores artesanais nos questionários e nas observações, em conformidade com os objetivos da pesquisa. A seguir, foi realizada uma fragmentação dos questionários, consistindo numa nova análise, porém de acordo com os temas que foram levantados anteriormente. Assim, foi possível identificar os tópicos que se repetiam e de que maneira eles podiam auxiliar no entendimento da dinâmica da atividade pesqueira e das percepções do pescador artesanal com relação à lagoa e aos recursos naturais. Os pescadores artesanais participantes da pesquisa apresentaram uma média de idade relativamente alta. Esta média de idade (Tabela 1) em vias da terceira idade é um fato relativamente preocupante, pois pode indicar a falta de continuidade da atividade da pesca na sequência das gerações. provenientes da Capitania de São Vicente, chamadas de vicentistas, percorreram o litoral catarinense, ocupando diversas localidades (SANTA CATARINA, 2002). 4

5 Tabela 1 Idade média, máxima e mínima, por comunidade, dos pescadores artesanais da Lagoa do Mirim. N de Comunidade pescadores Idade Média Mirim 6 60,8 Fazenda São Paulo 6 59 Total 12 59,9 Fonte: Elaboração dos autores, Em ambas as comunidades todos os pescadores participantes da pesquisa eram do sexo masculino (Tabela 2), corroborando com outras pesquisas desenvolvidas com pescadores artesanais, onde o universo masculino é predominante neste tipo de atividade (MICHELIN, 2006; BECCATO, 2009; VENTURATO, 2008; MARINHO, 2005). Nesta organização, as mulheres interagem na dinâmica da pesca de modo sutil. O trabalho feminino relacionado à pesca se caracteriza como auxiliar, onde a mulher, geralmente esposa do pescador, se encarrega de beneficiar e eviscerar os peixes, preparando-os para a venda, melhorando a qualidade do produto e ajudando muitas vezes também na tarefa de comercializá-los. Os pescadores artesanais da Lagoa do Mirim eram na grande maioria (92%) casados, apresentando uma organização familiar tradicionalmente estruturada (Tabela 2). Durante os períodos de visitas às comunidades, foi possível observar que o pescador artesanal geralmente possuía o papel de chefe da família, sendo responsável pelo sustento da mesma. Estas famílias se apresentaram numerosas em boa parte dos entrevistados (Tabela 2). Pôde-se verificar também que a maior parte dos pescadores artesanais possuía apenas o ensino fundamental (59%), sendo que na maioria dos casos este nível de instrução não foi concluído, tratando-se na maioria das vezes de analfabetos funcionais (Tabela 2). Por outro lado, quatro pescadores (33%) não possuíam nenhum nível de instrução escolar. Um pescador concluiu o ensino médio e nenhum chegou a cursar o ensino superior, o que aponta a baixa escolaridade dos indivíduos que praticam esta atividade. Em função das diversas dificuldades em avançar na formação escolar, a grande maioria dos pescadores não prosseguiram na continuação dos estudos e deram sequência à profissão dos pais, também pescadores. Esta transmissão de saberes de pai para filho é muito comum na atividade da pesca artesanal e é alvo de estudos há longa data (DIEGUES, 1983; CUNHA, 2000) devido a sucessão geracional destes saberes culturais. Na presente pesquisa 75% dos participantes afirmaram serem filhos de pescadores, sendo que a mesma porcentagem de questionados também afirmou ter aprendido a atividade da pesca desde criança. Porém, apesar de este aprendizado ainda ocorrer na atualidade, os pescadores não incentivam mais os filhos a darem sequência à profissão dos pais, o que leva ao questionamento de como será o estado da pesca artesanal nos próximos anos. Com relação a renda mensal familiar, dos doze participantes da pesquisa, dez declararam possuir renda de até 2 salários mínimos. Para alguns pescadores, esta renda é advinda exclusivamente da pesca, porém outros são aposentados e alguns possuem outras atividades. Dentre os participantes da pesquisa, 58% admitiram possuir outra atividade além da pesca, que se direciona para a agricultura, pecuária e também para outros serviços, tais como pedreiro, carpinteiro e marcineiro. 5

6 Tabela 2 Perfil sócio econômico dos pescadores artesanais da Lagoa do Mirim. Categoria Idade Sexo Estado civil Nível de Instrução Número de filhos Variável Número de pescadores Porcentagem (%) Menos de 49 anos 2 17 De 50 a 69 anos 6 50 Mais de 70 anos 4 33 Total Feminino 0 0 Masculino Total Solteiro 1 8 Casado Outros 0 0 Total Nenhum 4 33 Ensino Fundamental 7 8 Ensino Médio 1 59 Total Não tem filhos 2 17 De 1 a 4 filhos 5 41 De 5 a 8 filhos 3 25 De 9 a 12 Filhos 2 17 Total Fonte: Elaboração dos autores, O pescador artesanal utiliza a atividade da pesca para várias finalidades. Apenas um pescador pode direcionar vários fins para os produtos dos seus esforços, sendo que durante a realização desta pesquisa, as principais finalidades apontadas foram consumo e venda. Outros desígnios para os produtos da pesca foram relatados pelos pescadores, tais como doações e também arrecadação das melhores espécimes para a realização de uma festividade religiosa, em homenagem a pesca e a importância dos pescados e pescadores para a comunidade. Dentre os pescadores artesanais da comunidade, alguns se destacam por possuírem habilidades para construção dos petrechos e equipamentos de pesca. Eles são pessoas de referência na comunidade e dentre os pescadores por se dedicarem a fabricar uma grande variedade de instrumentos de pesca para uso de todos na comunidade. Esta grande variedade de instrumentos fabricados na própria comunidade aponta a importância da pesca para os moradores e a grande variedade de saberes culturais agregados ao saber tradicional do pescador. As tarrafas (Figura 1) são confeccionadas por todos os pescadores artesanais participantes da pesquisa. É um saber tradicional diretamente ligado a atividade em questão. Assim, quando o rol de conhecimentos ligados à pesca é transmitido através das gerações, a confecção de instrumentos básicos ligados à atividade integra este conjunto de saberes. 6

7 Figura 1 Fabricação de tarrafa pelo pescador artesanal. Foto: Elaine Machado, O pescador artesanal percebe a importância da pesca para a comunidade através dos seguintes aspectos: Para a alimentação, sendo o peixe (Figura 2) considerado como um prato indispensável no cardápio dos moradores da região da Lagoa do Mirim, participando ativamente da dieta alimentar destas comunidades há longa data e compondo uma tradição cultural da localidade. Também para a subsistência, como fonte de renda não só para os pescadores em si, mas para todos envolvidos neste processo. Finalmente, na manutenção das tradições culturais da comunidade, que promove festividades religiosas chamadas de Peixadas, onde a comunidade se reúne e faz pratos típicos da região, a fim de comemorar e relembrar a produtividade e a importância da lagoa nos diversos momentos históricos da comunidade. Figura 2 Tainhota (Mugil platanus) capturada por pescador artesanal, durante observação participante. Foto: Elaine Machado, Além da pesca, a comunidade utiliza a lagoa e o seu entorno para diversos fins, sendo que o maior uso do entorno da lagoa é considerado o veraneio, sendo apontado por 7 (sete) dos 12 (doze) participantes da pesquisa. 7

8 Outros aspectos também percebidos pelo pescador artesanal são relacionados à ocupação do entorno da lagoa para plantações de arroz, para ranchos de canoas e como meio de transporte. Este transporte é citado por dois pescadores, que acontece da seguinte forma: Usam as embarcações para vir fazer compras aqui (PESCADOR P03) 5 e Usam para transporte, do Imaruí vem aqui pra comércio (PESCADOR P10). Dois pescadores afirmaram que o uso da lagoa destina-se apenas para pesca, justificando que Não tem como usar pra outra coisa por que tem muito lodo (PESCADOR P07) e também: Não usa mais pra nada sem ser a pesca, só a turma que vinha de fora pra tomar banho, mas tem tanta casa de turista que não dá mais nem de chegar na lagoa (PESCADOR P05). Um fato relevante é que os pescadores não mencionaram o uso do entorno da lagoa para moradia, o que se justifica devido à presença massiva de veranistas, com suas casas construídas literalmente nas margens da lagoa. Assim, o pescador visualiza a ocupação populacional no entorno da lagoa como voltada para o turismo, sendo as casas dos pescadores mais afastadas da lagoa. Deste modo, percebe-se que os pescadores artesanais têm consciência da importância da sua atividade para a comunidade, porém vêem-se prejudicados pelas ocupações desordenadas dos moradores e veranistas, fazendo com que ocorram grandes desequilíbrios na dinâmica da pesca artesanal outrora praticada. 3. À guisa de conclusão No intuito de conhecer a pesca artesanal na Lagoa do Mirim e as diversas dinâmicas envolvidas nessa atividade, tornou-se necessário também compreender o pescador, entender suas vivências, suas atitudes e sua cultura. Assim, onde havia apenas perguntas, surgiram algumas respostas e outras perguntas ainda mais complexas. Assim, de uma visão mais generalista partiu-se para um detalhamento mais aprofundado, onde se buscou visualizar o pescador no contexto de população tradicional, conjecturando sobre seus aspectos característicos e particularidades na relação com o meio onde se encontra inserida. Os resultados obtidos apontam para a baixa escolaridade e renda, idade avançada, dentre outras características do pescador artesanal, que demonstram ser este sistema cultural passível de descontinuação e desvalorização. Quanto ao aporte de saberes acumulados ao longo do tempo, a aquisição dos conhecimentos relacionados à pesca e as dinâmicas ecológicas do ambiente lagunar ocorre por meio de vivências conjuntas com familiares e a própria comunidade, através de experimentações empíricas com o meio natural. Estes saberes históricos e culturais são muito ricos e compõem a cultura do grupo no qual estão inseridos. Assim, verificou-se que os pescadores artesanais da Lagoa do Mirim possuem um vasto conjunto de conhecimentos sobre o meio natural, que são mantidos e adaptados às novas realidades, sem perder o tradicionalismo. Em uma perspectiva regional, a partir dos resultados obtidos, sugerem-se estudos e intervenções em função da manutenção e valorização da pesca artesanal, visto a necessidade 5 Em virtude de este trabalho ser parte integrante de um Trabalho de Conclusão de Curso, foram mantidas em sigilo as identificações originais dos pescadores participantes da pesquisa, imprescindíveis na realização deste tipo de estudo. 8

9 de preservar este sistema cultural possuidor de particularidades e aspectos característicos na relação com o meio onde se insere. No âmbito educacional, esses saberes também deveriam integrar os espaços de produção/construção de conhecimentos, através do aproveitamento dos mesmos em saberes escolares, associando os conhecimentos curriculares àqueles que constituem a vivência dos alunos. Desta forma, poder-se-ia promover não só a conservação da biodiversidade e da cultura da comunidade, como também a formação de um currículo escolar mais condizente e atuante com a realidade do aluno. REFERÊNCIAS ALVES, A. G. C.; SOUTO, F. J. B. Etnoecologia ou Etnoecologias? Encarando a diversidade conceitual. In: ALVES, A. G. C.; SOUTO, F. J. B.; PERONI, N. (Org). Etnoecologia em perspectiva: natureza, cultura e conservação. Recife: Nupeea, 2010, p AMOROZO, M. C. de M.; VIERTLER, R. B. Abordagem qualitativa em etnobiologia e etnoecologia. In: ALBUQUERQUE, Ulysses Paulino de; LUCENA, Reynaldo Farias Paiva de; CUNHA, Luiz Vital Fernandes Cruz da (Orgs.). Métodos e Técnicas na Pesquisa Etnobiológica e Etnoecológica. Recife: NUPEEA, (Coleção estudos & avanços). ASSUNÇÃO, A. F. Contribuição ao desenvolvimento sustentável em zona costeira: Usos e ocupações da Lagoa de Santa Marta e entorno, Município de Laguna, SC. 311 f. Trabalho de conclusão de curso (mestrado em Ciências Ambientais) Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, BECCATO, M. A. B. A Pesca de iscas vivas na região estuarino-lagunar de Cananéia/SP: análise dos aspectos sociais, econômicos e ambientais como subsídio ao manejo dos recursos e ordenamento da atividade. Dissertação (Doutor em ciências), UFSCar, São Carlos, BIERNACKI, P.; WALDORF, D. Snowball sampling: problems and techniques of chain referral sampling. Sociological Methods Research, v. 2, p , nov CALEGARO, J. C. et al. Orizicultura na Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar: Situação atual e situação desejável. In: DAMIANE, R. S. et al. (Org.). Bacia hidrográfica do rio Tubarão e complexo lagunar: pela sustentabilidade hídrica. Tubarão; Ed. Copiart, p CLAUZET, M. Etnoictiologia e uso de recursos naturais por pescadores artesanais costeiros no Brasil. Tese (Doutorado)-Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, COSTA, S. M. A. L. et al. O perfil sócio-econômico do pescador artesanal do reservatório de Ilha Solteira, estado de São Paulo. Informações econômicas, São Paulo, v. 39, n. 12, dez CUNHA, L. H. de O. Tempo Natural e Tempo Mercantil na Pesca Artesanal. In: DIEGUES, A. C. S.. A imagem das águas. Núcleo de Apoio à pesquisa sobre Populações humanas e Áreas Úmidas Brasileiras (NUPAUB). USP. Ed. Hucitec. São Paulo, Saberes Patrimoniais pesqueiros. In: DIEGUES, A. C. S (Org.). Enciclopédia Caiçara. v. 1.Núcleo de Apoio a pesquisa sobre Populações humanas e Áreas Úmidas Brasileiras (NUPAUB). USP. Ed. Hucitec. São Paulo, DIEGUES, A. C. Pescadores, camponeses e trabalhadores do mar. São Paulo: Ática, 1983., A. C.; ARRUDA, R. S. V. Saberes Tradicionais e Biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; São Paulo: USP,

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