EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA/DF

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA/DF DIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, com sede à Rua Silveira Martins, nº 132, na Comarca da Capital/São Paulo, inscrito no CNPJ sob nº /51, também com endereço em SCS QD. 02 BLOCO C nº EDIFÍCO TOUFIC, Setor Comercial Sul, CEP , Brasília, neste ato representado por seu presidente RUI GOETHE DA COSTA FALCÃO, brasileiro, casado, jornalista, portador da cédula de identidade RG nº SSP/SP e inscrito no CPF/MF n , vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 867 e seguintes do Código de Processo Civil, para requere se digne de determinar a presente: INTERPELAÇÃO JUDICIAL em face do Exmo. Sr. Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes, brasileiro, casado, magistrado, domiciliado em SHIS, QL 14, conjunto 10, casa 06, Brasília, inscrito no CPF/MF sob o nº , podendo ser encontrado no Supremo Tribunal Federal, Praça dos Três Poderes - Brasília - DF - CEP , tendo em vista os elementos fáticos e jurídicos a seguir delineados: 1

2 I DOS FATOS Como é público e notório, na Ação Penal nº 470, os senhores José Genoíno, José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha, entre outros, foram condenados ao pagamento de multas em valores elevados. Respeitando o entendimento da Corte, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, entendendo que as multas são injustas e desproporcionais e mais que tudo, na certeza de estar no seu democrático exercício de cidadania, em solidariedade aos condenados, através do seu presidente, Rui Falcão, em 10 de janeiro de 2014, conclamou os militantes, filiados, simpatizantes e amigos do Partido dos Trabalhadores e dos apenados a contribuírem para o pagamento das multas, através da seguinte nota amplamente divulgada pela imprensa escrita, falada e televisada, além, é claro, com enorme repercussão nas redes sociais: Nota do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores O presidente nacional do PT, Rui Falcão, conclama os militantes, filiados, simpatizantes e amigos(as) do PT a contribuírem para o pagamento da multa injustamente imposta ao companheiro José Genoino Neto. Embora indevida e, além disso, desproporcional, trata-se de sentença judicial, obrigando, portanto, ao seu cumprimento. Como o PT, em virtude da lei, não pode utilizar recursos próprios e nem do Fundo Partidário, propomos esta corrente de solidariedade que deve, igualmente, estender-se aos companheiros José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha. As contribuições devem atender aos requisitos legais de origem e identificação do doador, com RG e CPF. 2

3 A conta corrente aberta para a contribuição ao Genoino é: José Genoino Neto, Caixa Econômica Federal Agência 0269, Conta Poupança: Rui Falcão Presidente Nacional do PT Após conclamar os militantes, filiados, simpatizantes e amigos do PT a contribuir para o pagamento das multas impostas, com o poder de mobilização que os atuais recursos tecnológicos, em especial a rede mundial de computadores permitem e imbuídos pelo já aludido espírito de solidariedade, um grande número de cidadãos honestos e sérios, filiados ou não ao Partido dos Trabalhadores, manifestando sua irresignação civil e republicana com o julgamento e aderindo ao entendimento de que as penas, aplicadas foram desproporcionais e injustas, aderiram em massa à corrente de solidariedade doando valores os mais diversos de forma lúcida, lícita e transparente. É o que se pode observar da simples leitura do trecho final da Nota da Comissão Executiva do PT, reunida em 27 de janeiro de 2014: Por fim, queremos nos congratular com a militância que, solidariamente, vem contribuindo para pagar as multas, injustas e desproporcionais, impostas aos companheiros condenados na Ação Penal 470 do STF Ocorre que, ignorando a presunção de inocência, duvidando, sem razão, da solidariedade dos militantes, filiados, e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores bem como um grande número de amigos e conhecidos dos apenados, o interpelado formulou inaceitáveis considerações de mérito sobre a rede de solidariedade ignorando a capacidade de mobilização de massas que os recursos tornaram possível no século XXI. De fato, o interpelado, no dia 04 de fevereiro de 2014, fez inoportunas declarações à imprensa, sugerindo a ocorrência de lavagem de dinheiro pelo Partido dos Trabalhadores, seus militantes, filiados e simpatizantes, assim como aos amigos e conhecidos que solidariamente, legalmente e de forma transparente fizeram, dentro de 3

4 suas possibilidades, doações para o pagamento das multas impostas a réus da Ação Penal nº 470, de competência originária do Supremo Tribunal Federal. declarações do interpelado: A grave acusação pode ser verificada nos seguintes trechos das "E se for um fenômeno de lavagem? De dinheiro mesmo, de corrupção? O Ministério Público tem que olhar isso. Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar. Eu acho que está tudo muito esquisito. Coleta de dinheiro com grandes facilidades. Se a gente aprende a ler sinais vai ver que está muito esquisito. Há esse discurso, agora, de julgamento político. Que um eventual condenado tente descaracterizar a legitimidade da condenação é compreensível. Agora, outros setores, a gente tem que ficar desconfiado. Se a gente olha, coleta de dinheiro, serviço num hotel que pertence a alguém no Panamá por R$ 20 mil. Se a gente soma tudo isso, há algo mais no ar do que avião de carreira. Está estranhíssimo" Tem elementos para uma investigação. O Ministério Público tem que olhar isso. Isso mostra também o risco desse chamado modelo de doação individual. Imaginem os senhores, com organizações sindicais, associações, distribuindo dinheiro por CPF. É interessante isso: arrecadar 600 mil em um dia. São coisas que precisam ser refletidas. Tem elementos para uma investigação (...) e se for fenômeno de lavagem?" Antes de tudo é preciso deixar claro que as declarações partiram do cidadão Gilmar Ferreira Mendes, eis que não cabe a um magistrado tecer ilações sobre condutas de cidadãos e partidos políticos que têm a seu favor o princípio basilar da 4

5 inocência, em desfavor da descabida presunção de crime, eis que lavagem de dinheiro nada mais é que crime legalmente definido em lei. Assim, no mínimo, verifica-se a intenção, clara e gratuita, de macular a trajetória do Partido dos Trabalhadores, seus militantes, filiados, simpatizantes e amigos, como deixam incontestes de dúvidas os documentos anexados. Considerando que o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores conclamou os militantes, filiados, simpatizantes e amigos dos apenados para construir uma rede solidária para o pagamento das multas injustas e desproporcionais impostas, e considerando as acusações graves do interpelado, sugerindo que um partido político legalmente constituído e os mais de cidadãos sérios e honestos, dentre eles o atual Senador da República Eduardo Suplicy, estariam envolvidos em lavagem de dinheiro, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores vem, nos termos do artigo 867 do Código de Processo Civil, interpelar o Sr. Gilmar Ferreira Mendes, para, primeiro, formalizar sua indignação, tornando-a inequívoca ao interpelado; segundo, oportunizar que o interpelado preste os esclarecimentos que entender necessários, visando embasar eventual Ação de Indenização por Danos Morais. Portanto, por intermédio da presente interpelação de natureza civil, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores deseja manifestar formalmente sua indignação, em respeito à inocência dos doadores que atenderam ao pedido do partido político e à história da militância do Partido dos Trabalhadores; e a sua intenção de buscar esclarecimentos a respeito das declarações do interpelado que sugerem a ocorrência do crime de lavagem de dinheiro. II DA NATUREZA CIVIL Certo que o artigo 144 do Código Penal permite a quem se julga ofendido o direito de pedir explicações em juízo em caso de declarações que sugerem calúnia, difamação ou injúria. Ocorre que as declarações, além do caráter penal, pois sugerem a ocorrência de calúnia e difamação, contêm aspectos de possibilidade de ofensa de natureza civil, no caso, dano moral, ao supostamente atingir a honra objetiva do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. 5

6 Portanto, a presente interpelação, nos exatos termos do artigo 867 do Código de Processo Civil, visa manifestar formalmente sua intenção de dar ciência ao interpelado de sua intenção de buscar esclarecimentos a respeito das declarações. O objetivo, portanto, diferentemente do pedido de explicações do artigo 144 do Código Penal, é, caso o interpelado preste os esclarecimentos, como se espera, possa o requerente, se for o caso, promova a competente Ação de Indenização por Dano Moral. Ora, se o interpelado tivesse feito acusações diretas e claras, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, em defesa de sua honra objetiva, ingressaria imediatamente com a Ação de Indenização por Dano Moral. Ocorre que as declarações do interpelado sugerem a ocorrência do crime de lavagem de dinheiro, de modo que os esclarecimentos, na esfera civil, são fundamentais. E o aspecto civil das declarações que sugerem a ocorrência de lavagem de dinheiro é indiscutível, nos termos do artigo 953 do Código Civil: Art A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido. Portanto, diante da existência de consequências jurídicas de natureza civil das declarações do interpelado, necessário se faz a interpelação nos termos do artigo 867 do Código de Processo Civil, para embasar eventual Ação de Indenização por Danos Morais. III DA COMPETÊNCIA Como já dito, o artigo 144 do Código Penal permite a busca por esclarecimentos em caso de declarações que inferem o cometimento de crimes contra a honra. Instrumento jurídico já utilizado pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores ao promover a Interpelação Judicial Criminal, de competência originária do 6

7 Supremo Tribunal Federal, competente para julgar seus próprios ministros em caso de crimes comuns. Diante da possibilidade de ocorrência de dano de natureza civil, no caso, dano moral por possível ofensa à honra objetiva do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, necessário se faz manifestar formalmente a intenção de buscar esclarecimentos nos termos do artigo 867 do Código de Processo Civil. Nesse caso, conforme consolidado entendimento do Supremo Tribunal Federal, a prerrogativa em razão do cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal não atrai a competência da Corte Máxima do país para julgamento das causas civis. Pedimos vênia para transcrever decisões que demonstram ser esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal: EMENTA: CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM PETIÇÃO. PEDIDO DE EXPLICAÇÃO. COMPETÊNCIA DO STF. PRERROGATIVA DE FORO. AUSÊNCIA DE NATUREZA DE INTERPELAÇÃO JUDICIAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - jurisprudência desta Corte é no sentido de que o pedido de explicações somente deve ser processado perante este Tribunal quando a autoridade apresentar prerrogativa de foro ratione muneris. II - A medida em causa não assume natureza de interpelação criminal judicial, o que a qualificaria como típica medida preparatória de futura ação penal referente a delitos contra a honra. III - Agravo regimental improvido. (Ag. Reg. na Petição nº 4076, Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, Relator Ministro Ricardo Lewandowski) E no mesmo sentido: E M E N T A: PROTESTO JUDICIAL FORMULADO CONTRA DEPUTADO FEDERAL - MEDIDA DESTITUÍDA DE CARÁTER PENAL (CPC, ART. 867) - AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DE AGRAVO 7

8 IMPROVIDO. A PRERROGATIVA DE FORO - UNICAMENTE INVOCÁVEL NOS PROCEDIMENTOS DE CARÁTER PENAL - NÃO SE ESTENDE ÀS CAUSAS DE NATUREZA CIVIL. - As medidas cautelares a que se refere o art. 867 do Código de Processo Civil (protesto, notificação ou interpelação), quando promovidas contra membros do Congresso Nacional, não se incluem na esfera de competência originária do Supremo Tribunal Federal, precisamente porque destituídas de caráter penal. Precedentes. A COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CUJOS FUNDAMENTOS REPOUSAM NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - SUBMETE-SE A REGIME DE DIREITO ESTRITO. - A competência originária do Supremo Tribunal Federal, por qualificar-se como um complexo de atribuições jurisdicionais de extração essencialmente constitucional - e ante o regime de direito estrito a que se acha submetida - não comporta a possibilidade de ser estendida a situações que extravasem os limites fixados, em numerus clausus, pelo rol exaustivo inscrito no art. 102, I, da Constituição da República. Precedentes. O regime de direito estrito, a que se submete a definição dessa competência institucional, tem levado o Supremo Tribunal Federal, por efeito da taxatividade do rol constante da Carta Política, a afastar, do âmbito de suas atribuições jurisdicionais originárias, o processo e o julgamento de causas de natureza civil que não se acham inscritas no texto constitucional (ações populares, ações civis públicas, ações cautelares, ações ordinárias, ações declaratórias e medidas cautelares), mesmo que instauradas contra o Presidente da República ou contra qualquer das autoridades, que, em matéria penal (CF, art. 102, I, b e c), dispõem de prerrogativa de foro perante a Corte Suprema ou que, em sede de mandado de segurança, estão sujeitas à jurisdição imediata do Tribunal (CF, art. 102, I, d). Precedentes. (Ag. Reg. Na Petição nº 1738 AgR / MG, Relator Min. CELSO DE MELLO, Julgamento: 01/09/1999) 8

9 Portanto, como não se trata de interpelação judicial criminal com fundamento no artigo 144 do Código Penal tampouco se tratando de medida cautelar preparatória de ação penal privada por crime contra a honra, a competência não é originária do Supremo Tribunal Federal. Diante da natureza extrapenal e da finalidade evidentemente civil da presente interpelação, competente uma das Varas Cíveis da Circunscrição Judiciária de Brasília / DF. IV DO LEGÍTIMO INTERESSE Considerando que o artigo 867 do Código de Processo Civil permite a todos utilizar o instituto da interpelação para manifestar qualquer intenção de modo formal, verifica-se que o manejo da Interpelação Civil é amplo, sendo que o artigo 869 estabelece pequena restrição em caso de não demonstração do legítimo interesse. No presente caso, o legitimo interesse do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores para interpelar o Ministro Gilmar Mendes, manifestando sua indignação e oportunizando que o interpelado preste esclarecimentos, para subsidiar eventual Ação de Indenização por Dano Moral; é patente. Vejamos. Conforme já aludido, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores conclamou por meio de nota com ampla divulgação seus militantes e simpatizantes a aderirem à corrente de solidariedade. Portanto, diante das declarações do interpelado que sugerem a ocorrência de lavagem de dinheiro nas doações realizadas para pagamento das multas, a interpelação judicial se torna medida necessária em respeito a todo cidadão honesto que aderiu, por livre vontade, à corrente de solidariedade e à evidente corresponsabilidade do requerente ao instigar seus eleitores, militante e simpatizantes à prática de iniquidades. E a solidariedade é um dos objetivos fundamentais da república, nos termos do 3º, I da Constituição Federal: 9

10 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Sobre importante trecho da Constituição Federal, que jamais pode ser ignorado, destacamos as palavras do jurista Alexandre de Moraes: Ao legislador ordinário e ao intérprete, em especial às autoridades públicas dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e da Instituição do Ministério Público, esses objetivos fundamentais deverão servir como vetores de interpretação, seja na edição de leis ou atos normativos, seja em suas aplicações (MORAES, Alexandre de, Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional, São Paulo, Atlas, 2002, p.146) Após conclamar seus militantes e simpatizantes a aderirem à corrente de solidariedade doando valores para o pagamento das multas impostas aos réus na Ação Penal nº 470, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores tem legitimidade e o dever de interpelar o Ministro Gilmar Mendes para formalizar sua indignação e cobrar esclarecimentos. O comando constitucional é claro: o cidadão tem absoluto direito de doar livremente o seu dinheiro; sem que sua conduta seja colocada em suspeita de forma injusta; e sem que seu intuito solidário seja transformado em possível crime. Numa sociedade livre, justa e solidária; a Constituição Federal não pode ser letra morta. Portanto, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores tem legitimidade plena para interpelar o Ministro Gilmar Mendes formalizando a sua indignação com as declarações que sugerem a ocorrência de lavagem de dinheiro, nas doações realizadas para o pagamento das multas impostas a réus da Ação Penal nº 470; e para oportunizar esclarecimentos visando uma eventual Ação de Indenização por Danos Morais; primeiro porque conclamou os militantes a participarem da corrente de solidariedade e não seria ético ficar inerte quando as declarações sugerem a ocorrência 10

11 do crime de lavagem de dinheiro nas doações realizadas; segundo, porque nos termos do artigo 1º do Estatuto do Partido dos Trabalhadores, o PT é uma associação voluntária de cidadãos e cidadãs que se propõem a lutar, dentre outros valores fundantes, justamente pela solidariedade. Em apertada síntese: o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores promove o presente procedimento em nome de sua imagem e em nome da inocência dos cidadãos que doaram no mais nobre sentimento de solidariedade. Diante do comando constitucional que clama aos brasileiros construir uma sociedade livre, justa e solidária e diante do fato do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores ter incentivado seus militantes e simpatizantes a aderirem à corrente de solidariedade; a interpelação judicial se faz necessária para formalizar a indignação e para oportunizar esclarecimentos, visando embasar eventual Ação de Indenização por Danos Morais. É certo que o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, da mesma forma, terá legitimidade para promover eventual Ação de Indenização por Danos Morais, pois já está consolidado que a pessoa jurídica pode sofrer tal natureza de dano, conforme Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça: Súmula 227: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Destacamos, ainda, a ementa da decisão do Superior Tribunal de Justiça no Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial nº : PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. VAZAMENTO DE ESGOTO EM FRENTE A RESTAURANTE. DANO MORAL. PESSOA JURÍDICA. POSSIBILIDADE. SÚMULA N. 227/STJ. CONFIGURAÇÃO. REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO. INVIABILIDADE. RAZOABILIDADE NA FIXAÇÃO DO QUANTUM. SÚMULA N. 7/STJ. 11

12 1. É possível o reconhecimento de dano moral às pessoas jurídicas, conforme se infere da Súmula n. 227/STJ: "A pessoa jurídica pode sofrer dano moral". (...) 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp / RJ, Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA) Nas palavras de Sílvio de Salvo Venosa: No campo da pessoa jurídica, o que levamos em conta no aspecto dano moral é o ataque à honra objetiva, em síntese, a reputação e o renome (VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito civil: responsabilidade civil, 4 ed, São Paulo, Atlas, 2004, p.42). Assim, comprovado que o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, pessoa jurídica de direito privado, pode sofrer dano moral, obviamente poderá promover Ação de Indenização; portanto, legítima, necessária e prudente a presente Interpelação Civil nos termos do artigo 867 do Código de Processo Civil. V DO DIREITO O artigo 867 do Código de Processo Civil permite ao interessado manifestar formalmente qualquer intenção; no presente caso, a intenção de buscar esclarecimentos sobre as declarações realizadas no dia 04 de fevereiro de 2014 pelo interpelado, as quais sugerem a ocorrência de lavagem de dinheiro pelo Partido dos Trabalhadores, seus filiados e simpatizantes, nas doações realizadas para o pagamento das multas impostas a réus da Ação Penal nº 470. Destacamos o teor do referido artigo: Art Todo aquele que desejar prevenir responsabilidade, prover a conservação e ressalva de seus direitos ou manifestar qualquer intenção de modo formal, poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito. (grifamos) 12

13 A possibilidade de interpelação, nos termos do artigo 867 do Código de Processo Civil, para manifestar formalmente intenção de buscar esclarecimentos a respeito de manifestações foi confirmada pelo Excelentíssimo Desembargador Luís Augusto Coelho Braga, da Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, conforme Apelação nº : APELAÇÃO. INTERPELAÇÃO JUDICIAL. PEDIDO DE EXPLICAÇÕES SOBRE REFERÊNCIA DELETÉRIA DO INTERPELADO SOBRE O INTERPELANTE NA CÂMARA DE VEREADORES. POSSIBILIDADE JURÍDICA POR SE TRATAR DA HIPÓTESE DE MANIFESTAÇÃO FORMAL DE INTENÇÃO, PREVISTA NO ART. 867, DO CPC. INICIAL INDEFERIDA. APELAÇÃO PROVIDA. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. (Apelação nº , Nona Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Relator Desembargador Luís Augusto Coelho Braga, destacamos) Na decisão, o Egrégio Tribunal de Justiça, ainda, asseverou: O art. 867, do CPC, estabelece que todo aquele que desejar prevenir responsabilidades, prover a conservação e ressalva de seus direitos ou manifestar qualquer intenção de modo formal, poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito. No caso sub judice pretende o interpelante dar ciência ao interpelado de sua intenção de buscar esclarecimentos a respeito das manifestações dele, na Câmara de Vereadores de São Vicente, hipótese que se enquadra como manifestação formal de intenção prevista no caput do artigo antes referido. Assim, atendidos os requisitos legais da petição inicial, deve o Julgador, com a devida vênia, receber a interpelação, prover a intimação e devolver os autos ao requerente, nos termos do art

14 Como se pode observar, Excelência, a declaração do interpelado, sugerindo a ocorrência de lavagem de dinheiro amplamente veiculada pelos mais diversos meios de comunicação, conduz a ser interpretada como ofensiva à honra objetiva do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, afetando sua imagem pública e, portanto, com sério potencial a configurar indenização por dano moral. O que se pretende é impedir que as possíveis alusões, ambiguidades e dubiedades enfraqueçam eventual Ação de Indenização por Danos Morais. A presente interpelação tem a finalidade, também, de tornar inequívoca a ciência do interpelado da indignação do Partido dos Trabalhadores com a suspeita indevida contra seus militantes e simpatizantes; para que eventualmente, não se alegue ignorância da enorme ofensa que as declarações sem suporte fático causam; e para que o interpelado se abstenha da prática de levantar suspeitas, onde elas não existem, contra os cidadãos honestos que aderiram à causa, imbuídos pelo espírito de solidariedade e na esperança de desfazer um mal, no caso a desproporcionalidade das multas, na mais nobre das intenções. Importante, também, com a presente interpelação que o interpelado explicite quais foram os motivos que o levaram a realizar tal afirmação. Ora, a arrecadação resultou da solidariedade de militantes e simpatizantes; e exemplos de solidariedade não podem ser colocados em suspeita sem elementos para tanto. E como se pode perceber pelos diversos documentos juntados, a declaração teve forte repercussão na mídia, tomando grande dimensão entre a população. suas palavras. Assim, mister que o interpelado esclareça e explique o exato alcance de Assim, temos que a presente medida tem como função precípua possibilitar ao interpelado que se manifeste, utilizando-se da via judicial cujo acesso é garantido por imposição constitucional para expressar qualquer intenção de vontade ou manifestação de pensamento. 14

15 Como se pode constatar, não resta dúvida quanto ao cabimento da presente interpelação, manifestando formalmente sua indignação e a intenção de buscar esclarecimentos a respeito das manifestações. VI DO PEDIDO interpelação, requer: Pelo exposto, demonstrado o seu legitimo interesse na presente a) diante das declarações do Ministro Gilmar Mendes realizadas no dia 04 de fevereiro de 2014, as quais sugerem a ocorrência de lavagem de dinheiro pelo Partido dos Trabalhadores, seus filiados e simpatizantes, nas doações realizadas para o pagamento das multas impostas a réus da Ação Penal nº 470, mostra-se cabível a presente interpelação judicial, com fundamento no art. 867 do Código de Processo Civil, de forma que a ciência do interpelado seja inequívoca, para manifestar formalmente: 1) Se o interpelado tem qualquer prova, base legal, ou formal que autorize a acusação de prática de lavagem de dinheiro pelo Partido, seus filiados e simpatizantes, numa intenção de legalizar valores obtidos de forma ilícita? 2) Se o interpelado formulou a acusação sem provas e o que o levou a tal prática maledicente e ilícita? 3) Se o interpelado manifestou-se como cidadão ou como Magistrado integrante damas alta Corte do País? Com resposta a essas indagações, o Partido busca esclarecimentos a respeito das declarações para embasar eventual Ação de Indenização por Danos Morais, esclarecendo qual o exato alcance de suas palavras. Atribui-se à causa o valor de R$ 1000,00 para fins de alçada. Prestadas as explicações, requer sejam entregues ao interpelante os autos, para que possa adotar as medidas cabíveis. 15

16 Requer que as intimações feitas através do Diário Oficial Eletrônico saiam sempre em nome de Luiz José Bueno de Aguiar, inscrito na OAB/SP nº Nestes termos pede e espera deferimento. De São Paulo para Brasília, 11 de fevereiro de Luiz José Bueno de Aguiar OAB/SP nº

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