I-042 COMPARAÇÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA COM BAIXA TURBIDEZ POR FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE E DESCENDENTE

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1 I-042 COMPARAÇÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA COM BAIXA TURBIDEZ POR FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE E DESCENDENTE Ana Raquel Teixeira Engenheira Civil pela Escola de Engenharia da UFMG, mestre e doutoranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Escola de Engenharia da UFMG. Eliane Prado Cunha Costa dos Santos Engenheira Civil pela Escola de Engenharia da UFMG e mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Escola de Engenharia da UFMG. Valter Lúcio de Pádua Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia da UFMG, mestre e doutor em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG. Marcelo Libânio (1) Engenheiro Civil e mestre em Engenharia Sanitária pela Escola de Engenharia da UFMG, doutor em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos da UFMG. Endereço (1) : Av. Contorno, andar - Centro - Belo Horizonte - MG - CEP: Brasil - Tel: (31) mlibanio@ehr.ufmg.br RESUMO O trabalho consiste na avaliação do desempenho da filtração direta em linha de escoamento ascendente e descendente em unidades-piloto, com meios filtrantes de areia definidos conforme a normatização brasileira para projetos de estações de tratamento de água. Utilizaram-se águas oriundas de reservatório de acumulação com baixa turbidez e taxas de filtração de 180 e 240 m 3 /m 2 xdia. Foram realizados testes de hipótese para avaliar se há diferença significativa entre o sentido do escoamento e a taxa de filtração empregada. Os resultados apontaram diferenças significativas entre as médias dos valores de turbidez considerando o sentido de escoamento para a taxa de 180 m³/m²xdia e desempenho semelhante dos dois filtros para a taxa de 240 m³/m²xdia. Na comparação entre as taxas de filtração, ambos os filtros diferiram-se na variância dos resultados. Além disso, a carreira dos filtros de escoamento descendente foi inferior à esperada. PALAVRAS-CHAVE: Tratamento de água, Filtração Direta, Fluxo Ascendente e Descendente, Baixa Turbidez, Análise Estatística. INTRODUÇÃO A remoção dos sólidos no sistema de filtração direta é realizada tão-somente nos filtros, cujo desempenho transcende às variáveis hidráulicas inerentes a esta etapa. Tanto a hidrodinâmica do fluido no meio filtrante quanto a etapa de coagulação influenciam sobremaneira a performance das unidades filtrantes. Além disso, tal tecnologia apresenta mencionadas limitações quanto à qualidade microbiológica e físico-química da água bruta, especificamente quando esta apresenta valores elevados de turbidez, cor verdadeira ou concentração algal. Portanto, a viabilização e otimização deste sistema requerem, quase sempre, a realização de pesquisas experimentais para a obtenção de parâmetros de projeto e operação para as diferentes épocas do ano, tendo em vista a possibilidade de variação acentuada da qualidade da água bruta em épocas chuvosas e de estiagem. Aliada aos mecanismos de transporte, a remoção das partículas suspensas em unidades de filtração constituídas de meios granulares efetua-se também por aderência aos grãos do leito filtrante ou às próprias partículas desestabilizadas anteriormente e depositadas sobre os mesmos. Além disso, a agregação dos flocos prossegue no interstício do material filtrante. Conseqüentemente, a porosidade e a relação entre a espessura do meio filtrante e o tamanho médio dos grãos refletem na eficiência da filtração. À medida que se aumenta o tamanho dos grãos e a espessura do meio filtrante, maior será também o volume de vazios intergranulares destinado ao armazenamento de partículas, acarretando, desse modo, carreiras de filtração mais longas. No que tange ao sentido do escoamento, a filtração ascendente, sob certas condições, pode resultar superior à descendente (Di Bernardo & Matsumoto, 1987). O sentido de escoamento no meio filtrante coincide com o da ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 diminuição do tamanho dos vazios intergranulares, resultando em uma condição favorável ao processo, pois permite a real utilização de toda a espessura do leito. Como conseqüência, há uma redução mais gradual da perda de carga e carreiras de filtração mais longas, com maior produção de água. Na filtração direta descendente a retenção de impurezas ocorre na camada mais superficial, reduzindo a carreira de filtração e elevando rapidamente as perdas de carga. Di Bernardo & Matsumoto (1987) compararam filtros de escoamento ascendente e descendente no tratamento de água decantada. Seus estudos contemplaram granulometrias diferentes para cada filtro, sendo o filtro de escoamento descendente com 70 cm de espessura e grãos entre 0,42 e 1,41 mm de tamanho, e, para o filtro de escoamento ascendente, variaram a espessura de 0,70 a 1,3 m, com grãos de tamanho entre 0,59 e 2,00 mm. As taxas de filtração durante os ensaios variaram de 120 a 280 m 3 /m 2 xdia, acrescidas em 40 m 3 /m 2 xdia. Os resultados apontaram uma qualidade física e bacteriológica ligeiramente superior no efluente do filtro de escoamento descendente. Mesmo com a espessura de 70 cm, a duração das carreiras de filtração do filtro de escoamento ascendente foi até quatro vezes maior, produzindo conseqüentemente um maior volume de água filtrada. O trabalho ainda conclui que a qualidade bacteriológica na filtração ascendente praticamente independe da taxa de filtração e da espessura da camada de areia. Todavia, alguns obstáculos limitaram a aplicação da filtração direta ascendente por muito tempo, a saber: i) restrições à qualidade da água bruta; ii) possibilidade de fluidificação dos grãos mais finos na camada superior do filtro; iii) ocorrência de ruptura em planos transversais da camada de areia, causada pela elevada perda de carga devido à retenção de sólidos; iv) elevado consumo de água para a execução da lavagem, devido à espessura da camada filtrante; v) risco sanitário representado pela concepção, utilizada em várias estações, de saída comum de água de lavagem e água filtrada. Com a introdução de novos conceitos e métodos operacionais, tais dificuldades podem ser minimizadas ou completamente superadas. Além disso, a filtração ascendente, quanto comparada à filtração descendente, apresenta as seguintes desvantagens: i) necessidade dos filtros serem cobertos; ii) maior área em planta para implantação dos filtros uma vez que a taxa de filtração é inferior à filtração descendente. OBJETIVO Diante do exposto, o cerne do trabalho consiste em avaliar a influência do sentido do escoamento e da taxa de filtração no desempenho de unidades-piloto de filtração direta em linha no tratamento de água natural de baixa turbidez. MATERIAIS E MÉTODOS Descrição da instalação-piloto Para efetivação da pesquisa, foram implantados dois modelos reduzidos de unidades de filtração direta, um de escoamento descendente (FD) e outro de escoamento ascendente (FA) A água bruta advinha de reservatório de acumulação cuja média dos resultados de turbidez da água bruta no período estudado foi de 2,5 ut, com variação de 2,0 a 5,6 ut. O coagulante era adicionado na própria tubulação de chegada por meio de bomba dosadora e o processo de mistura era garantido pela malha inserida dentro da tubulação a aproximadamente 50 cm da injeção do coagulante. Para a definição do tipo e dosagem de coagulante utilizados na instalação-piloto foram realizados ensaios de Jar Test com filtros constituídos de pequenos tubos de PVC de diâmetro interno de 12 mm contendo areia. Estes filtros foram adaptados ao equipamento para melhor simular a filtração direta. Dentre os coagulantes testados, optou-se pelo uso do hidroxi-cloreto de alumínio de 10,6% com Al 2 O 3 na dosagem de 5 mg/l. A água coagulada era distribuída às unidades-piloto por uma caixa de distribuição de vazão situada em um pavimento superior em relação ao aparato experimental, permitindo a afluência por gravidade. Os filtros-piloto foram construídos em acrílico com 6 mm de espessura e 150 mm de diâmetro interno, com piezômetros acoplados ao longo do leito filtrante visando aferir a evolução da perda de carga. O meio filtrante de ambos os filtros era constituído de areia e apresentavam espessuras de 0,50m, para o filtro de escoamento descendente, e 2,00m, para o de escoamento ascendente. Suas características granulométricas, conforme a NBR (1992), estão apresentadas na Tabela 1. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Tabela 1: Características granulométricas do meio filtrante das unidades piloto. Característica Valor* menor grão 0,40 mm maior grão 1,19 mm coeficiente de desuniformidade 1,6 1,7 tamanho efetivo dos grãos 0,43 mm *Resultados obtidos a partir de ensaios experimentais prescritos pela ABNT- NBR (1990). A camada-suporte era idêntica para ambos os filtros, possuindo 40 cm de espessura com a seguinte granulometria de seixos:. camada superior (4,8 2,4)mm 6 cm de espessura;. camada intermediária (12,7 4,8)mm 6 cm de espessura;. camada intermediária (19 12,7)mm 8 cm de espessura;. camada intermediária (38 19)mm 8 cm de espessura;. camada inferior (50 38)mm 12 cm de espessura. A Figura 1 apresenta um esquema geral do aparato experimental. Figura 1: Esquema geral da instalação-piloto de filtração direta. bomba dosadora malha difusora caixa distribuidora de vazão Tubulação de distribuição Tubulação de adução água bruta Tubulação água bruta água coagulada água coagulada Piezômetros Caixa de água filtrada Piezômetros Tubulação de água tratada água filtrada efluente da lavagem água para lavagem água filtrada Sistema de lavagem Tubulação de água para lavagem água para lavagem efluente da lavagem Operação do sistema A carreira de filtração encerrava-se quando a turbidez da água filtrada superava 1 ut, ou quando se atingia a perda de carga relativa à retenção de impurezas de 1 m para o filtro de escoamento descendente e 0,5 m para a unidade ascendente. Vale justificar que a limitação destes valores foi imposta pelo local de implantação dos filtros que não permitia maiores avanços da carga hidráulica. Como a lavagem era realizada apenas com água e tencionava-se a plena remoção das partículas, a velocidade ascensional atingia até 2,0 m/min, conferindo expansão superior a 30% do material filtrante. A lavagem dos ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 filtros efetuava-se após o encerramento da carreira de filtração e antes do início da operação, com duração da ordem de 10 minutos, definida a partir do monitoramento da turbidez da água de lavagem (até atingir resultados constantes de turbidez da água de lavagem). Vale ressaltar que o procedimento de lavagem antes do início da operação objetivava garantir a remoção de ar dos interstícios do meio filtrante, dado que as carreiras de filtração eram descontínuas e os filtros esgotados em seguida para evitar a formação de colônias de algas no seu interior. Foram investigadas, para ambos os filtros, as taxas de filtração de 180 e 240 m 3 /m 2 xdia sendo realizados 5 ensaios para cada uma delas. Monitoramento As amostras de água bruta e dos efluentes filtrados eram coletadas a cada 30 minutos e as medições de turbidez eram feitas na própria estação, com um Turbidímetro de bancada (modelo HACH 2100N). RESULTADOS Em todos os ensaios realizados, o encerramento da carreira de filtração deu-se por consumo da carga hidráulica, apresentando, assim, todos os resultados de turbidez do efluente inferiores a 1 ut, para uma turbidez da água bruta inferior a 6 ut durante todas as etapas do trabalho experimental. Os gráficos subseqüentes (figuras 2 e 3) representam a porcentagem absoluta e acumulada de todos os valores de turbidez obtidos nas faixas de valores estudados, inseridos em três intervalos definidos a partir das normalizações existentes. Dois deles referem-se à Portaria n 518 do Ministério da Saúde (2004) que estabelece a turbidez de 1,0 ut (i) como valor máximo permitido para águas tratadas por filtração rápida e enfatiza o valor de 0,5 ut (ii) com vista a assegurar a adequada eficiência de remoção de enterovírus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp.. O valor de 0,3 ut (iii) reportou-se ao padrão americano (USEPA, 1998). Figura 2: Porcentagem de valores aferidos por faixa de turbidez para as carreiras de filtração com taxa média de 180m 3 /m 2 xdia. freqüência absoluta de valores obtidos (%) turbidez < 0,3 0,3 < turbidez < 0,5 0,5 < turbidez < 1,0 FD FA FD FA freqüência acumulada de valores obtidos (%) ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Figura 3: Porcentagem de valores aferidos por faixa de turbidez para as carreiras de filtração com taxa média de 240m 3 /m 2 xdia. freqüência absoluta de valores obtidos (%) turbidez < 0,3 0,3 < turbidez < 0,5 0,5 < turbidez < 1,0 FD FA FD FA freqüência acumulada de valores obtidos (%) Em termos de turbidez da água filtrada verificou-se melhor performance da unidade de escoamento ascendente para ambas taxas de filtração. Os resultados para a taxa de 180 m³/m²xdia apontaram que as unidades de escoamento ascendente e descendente produziram efluentes com turbidez inferior a 0,5 ut em 84 e 72% do tempo de funcionamento, respectivamente, eficiências que praticamente se equivaleram em 81% para a taxa mais elevada. Em relação ao padrão americano, as eficiências reduziram-se para 41 e 22% para taxa de 180 m³/m²xdia e 27 e 21% para a taxa de 240m³/m²xdia, respectivamente. Foram realizados, também, testes de hipótese com o objetivo de determinar se as variações sistemáticas entre os resultados de turbidez diferem entre si de forma significativa. Os testes compararam o sentido de escoamento (descendente: FD e ascendente: FA) e a taxa de filtração (180 e 240 m³/m²xdia). Para tanto, optou-se pelos dados de apenas um ensaio para que a análise feita pudesse ter valia quanto à atribuição de mesmas condições do processo. Como esta inferência estatística pressupõe a distribuição normal entre os dados de cada grupo, plotaram-se os gráficos normal-plot para cada conjunto de resultados, mostrados nas figuras 4 a 7. Tais gráficos contemplam a relação entre a medida e o valor esperado determinado pela estatística Z, calculada a partir da média amostral (μ), do número de observações (n), do desvio padrão (σ) e da medida propriamente dita. No caso do filtro FD2, como a amostra era muito pequena e não permite averiguar tal premissa, a análise foi feita com a suposição de que os dados seguem uma distribuição normal. Figura 4: Gráfico normal-plot dos resultados de turbidez do efluente do filtro FD Taxa de filtração de 180 m 3 /m 2 xdia. 2,5 Figura 5: Gráfico normal-plot dos resultados de turbidez do efluente do filtro FD Taxa de filtração de 240 m 3 /m 2 xdia. 2,0 valor normal esperado 1,5 0,5-0,5-1,5 valor normal esperado 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,5 0,42 0,48 0,54 0,60 0,66 0,72 valor -2,0 0,15 0,25 0,35 0,45 0,55 0,65 0,75 0,85 valor ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Figura 6: Gráfico normal-plot dos resultados de turbidez do efluente do filtro FA Taxa de filtração de 180 m 3 /m 2 xdia. 2,5 Figura 7: Gráfico normal-plot dos resultados de turbidez do efluente do filtro FA Taxa de filtração de 240 m 3 /m 2 xdia. 2,5 valor normal esperado 1,5 0,5-0,5-1,5 valor normal esperado 1,5 0,5-0,5-1,5-2,5 0,28 0,32 0,36 0,40 0,44 0,48 0,52 0,56 0,60 valor -2,5 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 valor Da análise destas figuras infere-se pela distribuição normal dos resultados da turbidez do efluente das três unidades filtrantes, devido à aproximação de uma reta dos valores estimados pela estatística Z. O teste de hipótese baseou-se em Mendenhall & Sincich (1998), que parte da hipótese nula H o de que as médias dos grupos são iguais. A estimativa do teste T, para pequenas amostras independentes com diferentes números de observações e quando o comportamento entre as duas variâncias é desconhecido, é dada pela Equação (1): T = Erro! (equação 1), sendo: X 1 média dos resultados de turbidez do Tratamento 1; X 2 média dos resultados de turbidez do Tratamento 2; n 1 número de dados da amostra do Tratamento 1; n 2 número de dados da amostra do Tratamento 2; S 1 desvio padrão dos resultados de turbidez do Tratamento 1; e S 2 desvio padrão dos resultados de turbidez do Tratamento 2. O cálculo do grau de liberdade ν do teste é dado pela Equação (2): ν = Erro! (equação 2) Geralmente se obtém um valor real, sendo, portanto, arredondado para o inteiro mais próximo. Considerando um nível de significância de 5% (α = 0,05), rejeita-se a hipótese H o quando T > t 1-α/2;ν, sendo este tabelado conforme a distribuição t de Student. A Tabela 2 apresenta o número de observações, a média e a variância da amostra para cada variável de tratamento. Tabela 2: Número de observações, média e desvio padrão das amostras das diferentes áreas de tratamento. Variável de tratamento n X S FD Taxa ,566 0,068 FD Taxa ,473 0,152 FA Taxa de ,471 0,062 FA Taxa de ,437 0,145 O resumo das análises que testam a igualdade da média das amostras entre pares de tratamento pode ser visualizado na Tabela 3: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Tabela 3: Resumo do teste de hipótese das médias das diferentes variáveis de tratamento. Comparação Amostra 1 Amostra 2 ν T t 1-α/2;ν Sentido de Taxa de 180 m 3 /m 2 xdia FD Taxa 180 FA Taxa de ,77 2,42 escoamento Taxa de 240 m 3 /m 2 xdia FD Taxa 240 FA Taxa de ,64 2,07 Taxa de FD FD Taxa 180 FD Taxa ,02 2,14 filtração FA FA Taxa de 180 FA Taxa de ,91 2,07 Pode-se, então, afirmar que há estatisticamente diferenças significativas entre as médias dos valores de turbidez considerando o sentido de escoamento para a taxa de 180 m³/m²xdia. A partir desta constatação, avaliou-se a diferença entre a variabilidade (σ) entre os pares de tratamento, empregando a seguinte estimativa de teste: sendo: F = Erro! (equação 3), S 1 desvio padrão dos resultados de turbidez do Tratamento 1; S 2 desvio padrão dos resultados de turbidez do Tratamento 2; e S 1 > S 2. Considerando um nível de significância de 5% (α = 0,05), rejeita-se a hipótese H o quando F > F α/2;ν1,ν2, sendo este tabelado conforme a distribuição F de Fisher e os graus de liberdade definidos como ν 1 = n 1 1 e ν 2 = n 2 2. Na Tabela 4 são apresentados o resultado da estatística do teste, os graus de liberdade e o valor tabelado da distribuição de Fischer. Tabela 4: Resumo do teste de hipótese das variâncias das diferentes variáveis de tratamento. Comparação Amostra 1 Amostra 2 ν 1 ν 2 F F α/2;ν1,ν 2 Sentido de Taxa de 180 m 3 /m 2 xdia FD Taxa 180 FA Taxa de ,21 2,42 escoamento Taxa de 240 m 3 /m 2 xdia FD Taxa 240 FA Taxa de ,03 2,80 Taxa de FD FD Taxa 180 FD Taxa ,06 2,70 filtração FA FA Taxa de 180 FA Taxa de ,91 2,45 Estatisticamente, a variabilidade dos resultados de turbidez difere significativamente para os tratamentos que envolvam os diferentes meios filtrantes operados com taxa de 240 m³/m²xdia e entre as taxas de filtração impostas aos filtros descendente e ascendente. A partir das duas análises de variâncias entre os tratamentos, conclui-se (Tabela 5): Tabela 5: Resultados dos testes de hipótese das diferentes variáveis de tratamento. Comparação Média Variância Sentido de escoamento FD x FA Taxa de 180 m 3 /m 2 xdia há diferença não há diferença Taxa de 240 m 3 /m 2 xdia não há diferença não há diferença FD não há diferença há diferença Taxa de filtração FA não há diferença há diferença No caso dos dois tipos de filtros estudados, para taxa de 240 m³/m²xdia, não há diferenças significativas entre a média nem entre a variância dos valores de turbidez podendo ser considerados estatisticamente tratamentos semelhantes. Para a taxa de 180 m³/m²xdia, há distinção da média, o que sugere que o tratamento fornece resultados diferentes de turbidez porém, com variações semelhantes. Quando comparada à taxa de filtração entre as unidades, os filtros apresentaram diferenças entre as variâncias dos resultados, mas com médias de mesma magnitude. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Para complementar o estudo, foi calculada a produção efetiva de água tendo em vista a eficiência das unidades. A produção efetiva de água filtrada corresponde ao volume total de água obtido na carreira de filtração menos o volume de água gasto na lavagem dos filtros, cuja eficiência é calculada a partir da seguinte formulação matemática adaptada de Di Bernardo (1993): sendo: E = Erro! x 100% (equação 4), TF taxa de filtração (m³/m²xdia); Dc duração da carreira de filtração (dia); V L volume de água gasto para lavagem (m³/m²). Considerando o volume de água despendido com a lavagem de 20 m³/m², 10 minutos de duração e taxa ascensional de 2 m³/m²xmin, tem-se os seguintes resultados (Tabela 6): Tabela 6: Eficiência da produção de água correspondente a cada taxa de filtração para as unidades filtrantes. Filtro Taxa de filtração = 180 m³/m²xdia Duração da carreira de filtração Eficiência da produção de água Taxa de filtração = 240 m³/m²xdia Duração da carreira de filtração Eficiência da produção de água Descendente 10 horas 80% 6 horas 75% Ascendente 11 horas 82% 9 horas 83% Conforme mencionado, as limitações da instalação que impingiam perdas de carga máximas de 50cm para a unidade de escoamento ascendente e de 1,0 m para descendente acarretaram redução das carreiras e conseqüente menor produção efetiva de água. CONCLUSÕES A partir dos resultados do trabalho experimental, podem alinhavar-se as seguintes conclusões: o emprego da filtração direta resultou em valores de turbidez inferiores ao limite estabelecido pela Portaria 518; a aplicação da taxa de filtração de 240 m 3 /m 2 xdia resultou em um maior percentual de valores de turbidez inferior a 0,5 ut quando cotejada à taxa de 180 m 3 /m 2 xdia. Tal não se sucedeu para valores de turbidez inferiores a 0,3 ut; quando submetidos à taxa de 240 m³/m²xdia, análises estatísticas indicaram que a operação dos filtros com distintos sentidos de escoamento geraram resultados semelhantes. Quando comparada à taxa de filtração, a diferença manifestou-se na variância dos dados; a carreira dos filtros de escoamento descendente foi inferior à esperada e torna-se inaplicável em escala real para a água estudada sob as condições em que foram realizados os experimentos; há expectativas que a aplicabilidade da tecnologia de filtração direta ascendente nas condições estudadas, permita carreiras de filtração mais duradouras sem que haja a perda da qualidade do efluente filtrado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11799: Material filtrante Areia, antracito e pedregulho. Rio de Janeiro, 1990, 7 p. 2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12216: Projeto de Estação de Tratamento de Água para Abastecimento Público: procedimento. Rio de Janeiro, 1992, 18 p. 3. DI BERNARDO, L. & MATSUMOTO, T. Estudos comparativos entre filtros de fluxo ascendente e descendente com meio filtrante de areia utilizando água decantada como afluente. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 14, 1987, São Paulo. Anais... Rio de Janeiro: ABES, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 4. MENDENHALL, W.; SINCICH, T. Statistics for engineering and the sciences. 3 ed. Canadá: Maxwell Macmillan International Editions, p. 5. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n o 518, de 25 de março de Diário Oficial {da} República Federativa do Brasil, Brasília. 6. U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY National Primary Drinking Water Regulations: Disinfectants and Disinfection By-Products, Federal Register, vol. 4, n.63, p AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) pelo financiamento e concessão da bolsa de Iniciação Científica (Proc. TEC 116/2001) e ao CNPq pela concessão das bolsas de mestrado, Profix e Produtividade em Pesquisa. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

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