Fundamentos da iluminação

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1 Fundamentos da iluminação A luz não é tão complexa quanto parece. Temos uma prova de nosso sistema sensorial visual altamente evoluído quando passamos do ar livre em um dia ensolarado e claro para um cômodo escurecido, iluminado com lâmpada de tungstênio, sem praticamente perceber a diferença. É surpreendente também o fato de podermos ver o céu azul-claro e os detalhes da sombra projetada por uma árvore simultaneamente na mesma cena. É necessário um olho treinado para reconhecer o que há de extraordinário nesses dons inatos; à medida que evoluir como fotógrafo, você começará a enxergar as sutis nuances da luz em todos os âmbitos da sua vida. Aprender a enxergar a luz não apenas o auxiliará a encontrar assuntos cativantes e atraentes para fotografar, mas também o instruirá na captura desses assuntos com sua câmera digital. O sensor da câmera reage à luz e a registra de forma bastante diferente da nossa percepção, a qual envolve a interação entre os olhos e o cérebro. Além de aprender a valorizar sua própria visão, você também deve aprender a ver o mundo como sua câmera o vê. Isso quer dizer se distanciar da conveniente automação proporcionada pela tecnologia digital e assumir o controle da sua prática fotográfica. Sua câmera, sem dúvida, vai fazer parte do trabalho, oferecendo um controle fácil e rápido das variáveis que você encontrar. O equilíbrio de branco pode ser ajustado de forma dinâmica, medições precisas podem ser obtidas e complexos cálculos de exposição podem ser resolvidos em um piscar de olhos. Aos poucos, sua câmera deixará de ser um entrave, e você, de modo intuitivo, saberá exatamente quais configurações devem ser usadas em qualquer situação de iluminação. O que se inicia com um entendimento completo da luz em si e de como sua câmera opera na captura dela.

2 16 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Como as câmeras digitais registram a luz Com o objetivo de conquistar o domínio da luz e da iluminação em sua fotografia, é importante entender como a câmera captura e processa a luz ao criar um arquivo de imagem. No centro de toda câmera digital está o sensor de imagens: um chip de silício que converte a luz analógica em informação digital. A superfície do chip é uma matriz engastada com milhões de fotodiodos sensíveis à luz, todos adquirindo uma carga quando a luz incide sobre eles. A carga corresponde à intensidade da luz quanto mais brilhante, maior a carga. Quando o sensor registra uma imagem, cada carga é convertida em um valor digital, e esses milhões de valores são reunidos, processados e salvos na memória como um arquivo de imagem. É claro, é mais complicado do que parece. Para começo de conversa, esses fotodiodos não podem capturar diretamente qualquer informação relativa à cor; eles medem e registram apenas a luz monocromática. Diversos artifícios de engenharia precisam ser aplicados para superar essa limitação e criar informações de cor a partir de dados puramente monocromáticos. Matrizes de filtro de cor Na maioria dos sensores de imagem, um filtro de cor é instalado sobre cada um dos fotodiodos, tornando-o sensível à cor ao permitir que capture apenas uma cor específica. Alguns diodos são filtrados para o vermelho, alguns para o verde e outros para o azul (RGB Red, Green, Blue Vermelho, Verde, Azul). Esses filtros são organizados em um padrão R-G-B-G (o olho humano é mais sensível à luz verde, por isso, mais diodos são disponibilizados para capturar o verde). Como essas três cores primárias podem ser combinadas para criar praticamente qualquer cor, a câmera pode então combinar as informações de quatro fotodiodos vizinhos para criar uma única unidade de informação de cor chamada pixel. Na verdade, o uso dessas matrizes de filtro de cor (CFAs) tem certas desvantagens. Antes de tudo, o processo pelo qual a câmera combina os distintos canais RGB, chamado interpolação, nem sempre é perfeito. Trata-se meramente da melhor estimativa do processador de imagem sobre como era a cor original antes de ser dividida entre os quatro fotodiodos distintos. Ainda assim, quanto mais informações são fornecidas ao processador, melhores ficam os resultados. Por sorte, os pixels são contados aos milhões (um milhão de pixels = megapixel ou MP). Para obter os detalhes São necessários milhões de pixels para capturar detalhes suficientes para que a imagem fique semelhante à realidade.

3 COMO AS CÂMERAS DIGITAIS REGISTRAM A LUZ 17 Sensibilidade ISO Uma vantagem relevante ao utilizar sensores de imagens em vez de película é a possibilidade de mudar de forma dinâmica a sensibilidade à luz do sensor a cada fotografia. Essa sensibilidade à luz é chamada de ISO em referência à International Standard Organization (Organização Internacional de Padronização) que criou o padrão. Os ISOs mais baixos são menos sensíveis à luz; os mais altos são mais sensíveis. Embora possa parecer razoável que se deva utilizar sempre a sensibilidade à luz mais alta possível, esses ISOs mais altos apresentam desvantagens. Os sensores são calibrados com um ISO de base, em geral ou, com o qual o sensor alcança a qualidade de imagem mais alta possível. À medida que se eleva o ISO, a relação sinal-ruído da saída do sensor diminui, e a qualidade da imagem é gradualmente reduzida. Essa redução da qualidade é mais aparente na forma de ruído digital um padrão aleatório de manchas claras e multicoloridas que podem ser comparadas com o ruído de estática no fundo de uma faixa de áudio. O ruído aparece de maneira mais evidente em meios-tons e em tons escuros que tenham poucos detalhes; às vezes, pode ser tão perturbador a ponto de dificultar a observação dos elementos importantes da cena. Escondido nas sombras A sensibilidade ISO alta pode resultar em ruído digital, como as manchas presentes nas áreas mais escuras desta imagem (o que fica mais visível ao se reforçar a exposição em um processador RAW). Note que outro efeito colateral de ISO mais alto é uma redução no alcance dinâmico do sensor discutido na página seguinte. As atuais câmeras digitais fizeram progressos notáveis na eliminação de ruídos e na composição de um sinal de imagem nítido, até mesmo com ISOs relativamente altos, como. e.. Ainda assim, os ISOs mais altos devem ser utilizados apenas quando for muito necessário com pouca luz, por exemplo, ou para capturar ações de movimento rápido. Para obter maior precisão de cor, mais elevado alcance dinâmico e texturas mais nítidas, atenha-se ao ISO de base de sua câmera. RAW versus JPEG Muitas das imagens que você vê são salvas em um formato de arquivo chamado JPEG, referindo-se ao Joint Photographic Experts Group, que criou esse padrão. Quando uma câmera digital cria um JPEG já está implementando vários ajustes de processamento, como contraste, nitidez, equilíbrio de branco, etc. Câmeras compactas de ponta e SLRs digitais, no entanto, permitem salvar um arquivo em formato RAW, no qual esses ajustes ainda devem ser feitos. O resultado é um arquivo que deve primeiro ser processado em um processador RAW, sendo muito mais maleável na pós-produção por conter maior quantidade de informações a ser trabalhadas. Para uma qualidade ideal, é sempre melhor fotografar em formato RAW.

4 18 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Alcance dinâmico Em termos fotográficos, o alcance dinâmico é a diferença entre os tons de luz mais claros e os mais escuros. As cenas com alto-contraste, como uma árvore sombreada banhada pela luz solar direta, têm alto alcance dinâmico, pois apresentam uma grande diferença de exposição entre as sombras e o céu. Nas cenas de baixo-contraste, como paisagens cinzas encobertas, a maior parte da luz tem a mesma intensidade; logo, a imagem apresenta um alcance dinâmico baixo. As cenas com alto alcance dinâmico são mais difíceis de capturar, pois mesmo os sensores avançados conseguem capturar um alcance limitado, em geral insuficiente diante de toda a gama de luz. Saber como usar essa limitação do sensor é importante para a captura de imagens de qualidade. Imagine todos os pixels no sensor da câmera como pequenos baldes para coletar a luz. Quando o obturador se abre, cada balde se enche com uma quantidade variável de luz. Assim que ele se fecha, o nível de preenchimento dos baldes é medido, ficando entre zero e ; zero corresponde ao preto absoluto e, ao branco absoluto. Se um balde de luz for enchido até antes do fim da exposição, ele não poderá medir mais a luz, e os detalhes nessa parte da cena serão perdidos. Se uma parte do quadro não receber luz suficiente, esses baldes permanecerão com o valor zero, e o detalhe ficará perdido em meio às sombras. O fundamental para uma exposição bem-sucedida é fazer a maior parte da luz incidir em quantidade que fique entre esses dois extremos, capturando detalhes na maior porção possível da cena. Lembre-se de que, com ISO elevado, as sombras são as partes mais afetadas por ruído, o que pode ofuscar os detalhes reais. Números f O alcance dinâmico é medido de várias maneiras, mas a mais útil para os fotógrafos é em unidades chamadas de números f. Uma cena iluminada pelo sol pode ter cerca de pontos (stops) de alcance dinâmico. O olho humano pode acomodar essa ampla gama de intensidades de luz explorando rapidamente áreas pontuais dentro do campo de visão e reunindo-as em uma imagem completa no córtex visual. As câmeras digitais modernas podem capturar entre e pontos em uma única exposição. Os fotógrafos precisam utilizar várias técnicas para capturar cenas com alcances dinâmicos que ultrapassem a capacidade de registro da câmera começando pelo cálculo de uma exposição ideal. Paisagens com alto-contraste Aqui, é possível ver detalhes na sombra em primeiro plano e na paisagem à volta, mas o céu é quase branco absoluto. Quando há excesso de alcance dinâmico, uma decisão deve ser tomada em relação à posição da exposição. Enchendo os baldes Pensar na luz como algo quantitativo, como a água enchendo um balde, é uma forma útil de entender como sua câmera funciona diante do alcance dinâmico de uma cena.

5 ALCANCE DINÂMICO 19 Histograma As câmeras digitais oferecem uma ferramenta inestimável para medir o alcance dinâmico de uma cena: o histograma de luminância. Esse gráfico mapeia os valores tonais da cena, do preto absoluto na extremidade esquerda ao branco absoluto na extremidade direita em uma escala de zero a, correspondendo aos níveis de preenchimento dos pixels. Se a sua câmera conta com visualização direta, é possível obter uma leitura em tempo real desses valores na tela LCD, à medida que você compõe a fotografia. Caso contrário, você pode fazer a fotografia, avaliá-la no modo de visualização e ajustar as configurações de exposição conforme necessário. As imagens podem, ainda, ser visualizadas com um histograma na pós-produção, em software de edição, como o Photoshop. Ao utilizar o histograma, é possível identificar rapidamente problemas de exposição em potencial, caso o gráfico esteja nitidamente desequilibrado. O objetivo é obter um histograma que se eleve desde a extremidade inferior esquerda, inclinando suavemente para cima e para baixo ao longo do gráfico, terminando no canto inferior direito. Se a maior parte do histograma estiver concentrada na extremidade esquerda, a imagem ficará subexposta escura demais, com sombras sem qualquer detalhe. Se a inclinação for interrompida, e se concentrar na extremidade direita, a imagem ficará superexposta clara demais, com altas-luzes estouradas. O histograma também pode exibir gráficos independentes para cada canal de cor RGB, dando uma ideia melhor de que áreas da cena podem estar ameaçadas de sub ou superexposição. Um canal pode estar estourado nas altas-luzes, enquanto os outros dois estão adequadamente capturados. Ou seja, haverá algum detalhe nas altas-luzes, mas a cor não será exata (já que o processador obterá apenas dois terços das informações de cor). Detalhes de altas-luzes (esquerda) A longa linha reta no lado direito do histograma indica que há muitas informações referentes às montanhas bem iluminadas no plano de fundo. Contudo, o lado esquerdo do histograma é interrompido abruptamente, o que se reflete na silhueta sombreada do templo no primeiro plano. Detalhes da sombra (direita) Aqui, a exposição foi ajustada para as sombras, as quais, agora, constituem uma inclinação suave no lado esquerdo do histograma. Porém, a alteração na exposição deixou as altas-luzes fora do alcance, e o plano de fundo ficou completamente perdido no branco absoluto.

6 20 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Profundidade de bit e tonalidade Em imagens digitais, cada tom e cada valor de cor recebem um valor numérico preciso e definido (ao contrário da película, que existe em um contínuo analógico). A unidade básica da computação é chamada de bit, diminutivo de binary digit (dígito binário). Esses bits estão ativos ou inativos, são um ou zero, preto ou branco não havendo valor intermediário (por isso, a escolha do termo binário ). Assim, um bit pode indicar que um pixel é preto absoluto ou branco absoluto; contudo, isso não deixa espaço para as infinitas gradações de cinza entre esses dois extremos. Para preencher as lacunas, podemos reunir uma cadeia de bits e combiná-los para obter um número maior de valores intermediários. Se juntarmos bits, teremos ( ) valores definíveis nos quais podemos armazenar informações. Quando isso é aplicado às imagens digitais, essa gama de valores é chamada de profundidade de bit da imagem. Nas páginas anteriores, mencionei que, ao criar um arquivo de imagem, o sensor de imagens designa um valor numérico para cada pixel, em geral em um intervalo de zero a. Agora você pode entender de onde vêm esses números: o arquivo de imagens (neste caso) é construído com bits. Isso pode não parecer muito; certamente podemos perceber mais do que cores e tons em uma imagem. Porém, não se esqueça de que cada pixel é interpolado com os dados de três fotodiodos diferentes, um para cada cor primária. Portanto, um canal de cor contém níveis diferentes de informação, resultando em, milhões de cores possíveis, muito mais do que conseguimos perceber com nossos olhos. Ainda que, milhões de cores possam parecer mais do que suficiente para todas as nossas necessidades, nem sempre isso se aplica. Imagine, por exemplo, uma fotografia grande-angular com uma vasta extensão de céu azul e uma linha do horizonte com alguma paisagem mais escura na parte inferior do quadro. À medida que o céu se aproxima do horizonte, seus tons azuis ficam mais escuros. A diferença entre as áreas claras e escuras do céu pode não ser tão expressiva, mas, ainda assim, expande-se por grande parte do quadro. Então, em vez de utilizar, milhões de níveis definíveis para ilustrar esse gradiente, a imagem pode utilizar algumas poucas. A imagem resultante provavelmente apresentará faixas de cor (banding): saltos evidentes e perceptíveis entre os valores tonais em uma grande área do quadro. Mesmo que não seja tão evidente à primeira vista, qualquer ajuste significativo na pós-produção reforçaria esses saltos entre valores tonais, e os resultados causariam distração e teriam aparência não realista. Linha do horizonte excessiva A suavização gradual do céu azul, à medida que se passa do topo do quadro em direção ao horizonte, representa boa parte do sucesso desta imagem. Caso ela não tivesse sido salva com profundidade de bit suficiente, este delicado gradiente provavelmente teria surgido como uma série de faixas ao longo do céu, com saltos evidentes pelos valores tonais.

7 Elevação da profundidade de bit Podemos reduzir esse efeito de faixas de cor ao buscar uma profundidade de bit maior. O formato de bits sobre o qual discutimos até aqui é apenas o nível de base para construir arquivos de imagem digital utilizado por JPEGs, por histogramas gerados pela câmera e pela maioria das telas de LCD. Se você fotografar em formato RAW, os sensores de imagem atuais salvam imagens em formatos de ou bits. Isso disponibiliza. valores definíveis por canal, ou trilhões de cores número suficiente para proteger mesmo o mais sutil dos gradientes das faixas de cor exibidas. Os arquivos RAW precisam ser processados antes de ser exibidos; caso pretenda seguir manipulando-os em um software de processamento de imagens, você deverá assegurar-se de que continua trabalhando em uma profundidade de bit grande o suficiente. No Photoshop, vá em Image > Mode (Imagem > Modo) e certifique-se de que a opção ou bits por canal esteja selecionada. Mas tenha em mente que a maioria das telas e impressoras ainda assim utilizarão bits por canal; portanto, você deverá salvar o arquivo com o valor reduzido antes de exibir ou imprimir a imagem mas não se preocupe, você ainda estará fazendo uso da profundidade de bit e da gama de tonalidades mais elevadas; você está apenas melhorando a distribuição daquela tonalidade nas áreas do quadro que mais necessitam dela. De nada adianta uma distinção evidente entre alcance dinâmico e profundidade de bit: ainda que possamos aumentar o número de valores definíveis entre os Espaço de sobra Nem todas as cenas necessitam de 281 trilhões de cores para capturar uma representação precisa e, algumas vezes, caso busque um visual de alto-contraste, você desperdiçará muitos desses valores intermediários. O segredo é reconhecer quais cenas exibem um grande gradiente que necessite de profundidades maiores de bit e fotografar de acordo. Fotografar em formato RAW costuma ser uma boa ideia, seja qual for a situação, já que você sempre terá a opção de fazer uso da gama de tonalidades maior, se necessário. quais um determinado alcance é dividido, não estaremos realmente expandindo esse alcance. Isso significa que a busca por profundidades de bit maiores não eleva o alcance dinâmico do sensor o preto é ainda preto, e o branco segue sendo branco. Na verdade, profundidades de bit maiores nos dão mais espaço para exibir as diferenças entre esses extremos.

8 22 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Temperatura de cor A cor depende, em uma porção surpreendente, da psicologia da percepção humana. No processo evolutivo, nossa visão se adaptou à luz do dia; sua aparência branca e desprovida de cor é o padrão pelo qual julgamos a luz produzida por todas as outras fontes. O fogo e a luz de vela são percebidos em tom laranja avermelhado mais quente, enquanto a sombra é vista como mais fria e azul. Para categorizar esse espectro da luz proveniente de diferentes fontes, a cor é medida em graus Kelvin e posicionada em uma escala de temperatura, desde o vermelho, passando pelo branco, até o azul. A compreensão dessa escala possibilita a descrição da cor de maneira significativa e a implementação de ajustes precisos em relação à forma como tal cor é representada em uma fotografia. O olho humano tem uma capacidade impressionante de adaptação a essas diferentes cores da luz, ajustando-se constantemente para garantir que todas as cores em todas as condições de iluminação sejam percebidas como normais. As câmeras digitais não têm a mesma sorte, devendo ser calibradas à luz em uma determinada cena de forma a retratar cores precisas. Isso é bastante verdadeiro quando se leva em consideração a abundância de luz vinda de fontes artificiais, como as lâmpadas fluorescentes, as quais projetam um espectro segmentado, com picos de verde que não se encontram na escala de cor natural que vai do vermelho ao azul. Escala prática de temperatura de cor Para a fotografia, as fontes de luz importantes, para as quais a temperatura de cor deve ser calculada, variam do tungstênio doméstico à luz do céu azul. A precisão é complicada, especialmente em relação à luz do dia, pois as condições do tempo e do céu variam muito. Também há diferenças de opinião sobre o que constitui a luz solar branca absoluta. K Fonte natural Fonte artificial Céu azul Sombra sob o céu azul Sombra sob céu parcialmente nublado Luz do dia, sombra intensa Céu encoberto Flash eletrônico Luz média ao meio-dia Lâmpada de flash Luz do sol à tarde Fluorescente tipo luz do dia Fluorescente tipo luz quente Início da manhã/fim da tarde Photofloods (3.400 K) Pôr do sol Lâmpadas de tungstênio de estúdio (3.200 K) Lâmpadas de tungstênio domésticas Luz de vela Cidade ao entardecer A intensa projeção de cor vermelho alaranjada nesta paisagem urbana interfere na atmosfera da foto e reflete o momento do dia em que foi registrada.

9 TEMPERATURA DE COR 23 Equilíbrio de branco Os objetos brancos refletem de forma mais aproximada a cor da fonte de luz e são, por isso, utilizados como ponto de referência. São atribuídas a eles as altas-luzes mais brilhantes e todas as outras cores na cena são ajustadas em relação a essa referência. Esse processo é chamado de configuração do equilíbrio de branco, podendo ser executado de várias maneiras. Metrô registrado Na verdade, a cabine deste metrô tem um mascaramento azulado; mas, como o olho humano se adapta automaticamente a essa situação, sua aparência não parece natural em uma fotografia. As câmeras digitais oferecem um recurso de equilíbrio de branco automático, que funciona como o olho humano, decidindo o que deve ser estabelecido como branco e configurando uma projeção de cor neutra correspondente. Em condições de iluminação simples, com fontes de luz naturais, o equilíbrio de branco automático funciona muito bem. Em situações mais desafiadoras, será necessário auxiliar a câmera a discernir o que é branco e o que não é. Sempre é possível avaliar a precisão da cor de uma imagem salva no modo de reprodução, na tela de LCD da sua câmera. Metrô lembrado Aqui vemos como o ajuste no equilíbrio de branco faz a imagem parecer mais natural, removendo o mascaramento azul. Configurações predefinidas de equilíbrio de branco Se você conhecer a fonte de luz, pode indicá-la à câmera selecionando a configuração predefinida de equilíbrio de branco correspondente. As configurações predefinidas variam de uma câmera para outra, mas em geral incluem (em temperatura de cor ascendente) Incandescente/Tungstênio, Fluorescente, Luz solar, Flash, Nublado e Sombra. As temperaturas de cor utilizadas nessas configurações são apenas valores estimados, uma vez que as temperaturas precisas variam até entre fontes de luz comuns; ainda assim, elas podem ser úteis caso esteja fotografando sob uma fonte de luz bem definida. A maioria das câmeras digitais também permite inserir manualmente a temperatura de cor em graus Kelvin, o que é útil em situações de estúdio. Equilíbrio de branco personalizado O método mais preciso para estabelecer o equilíbrio de branco de uma cena é apontando a câmera para uma superfície branca ou cinza neutro que esteja refletindo a mesma luz que incidirá sobre o assunto a ser fotografado. A câmera salva a temperatura de cor refletida pelo objeto indicado e a utiliza na foto seguinte. Os cartões cinza são uma ferramenta útil para esse método, sobretudo se pensarmos que nem toda cena terá uma superfície branca absoluta ou cinza neutro. Um cartão cinza de % tem uma cor totalmente neutra, sendo primeiro inserido na cena e, depois, fotografado; por fim, o valor encontrado é atribuído ao equilíbrio de branco personalizado. O cartão é, então, removido, e a cena é novamente fotografada utilizando a temperatura de cor exata para a luz ambiente. Algo similar pode ser feito na pósprodução, caso você tenha salvado a imagem em formato RAW. Neste formato de arquivo, o equilíbrio de branco não recebe uma configuração; assim, é possível determiná-lo com a seleção de uma superfície branca ou cinza da imagem na tela do seu computador. Os formatos RAW dão grande flexibilidade, principalmente em situações nas quais várias fontes de luz projetam cores diferentes sobre o assunto.

10 24 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Equilíbrio de branco criativo Desafio Impacto urbano Abaixo, temos uma fotografia de arquitetura, processada utilizando a configuração automática de equilíbrio de branco do Adobe Camera RAW. Mesmo que o resultado seja altamente preciso (ainda que haja uma leve invasão de magenta na superfície exterior), falta à imagem o impacto urbano incisivo que eu senti naquele momento. Ao diminuir a temperatura de cor algumas centenas de graus, pude apresentar uma imagem muito mais viva, que se beneficia da intensa invasão do verde e do azul. O equilíbrio de branco costuma ser utilizado para obter uma representação precisa de uma cena, da forma como foi percebida pelos olhos. Contudo, ele também pode ser utilizado para transmitir sua interpretação pessoal. A neve, em princípio, é branca; porém, ao utilizar uma temperatura de cor mais baixa, você pode atribuir à cena uma tonalidade azul que a faça parecer gelada e condizente com a sensação de frio. De modo similar, uma fotografia tirada ao meio-dia tenderia a se ajustar perfeitamente, de forma que todas as cores parecessem neutras; no entanto, ao elevar apenas um pouco a temperatura de cor, você pode imitar a luz dourada do nascente ou do poente, criando uma paisagem urbana quente e exuberante ou mesmo retratos expressivos e cativantes. Aqui, o desafio consiste em, por meio de um toque sutil, utilizar o equilíbrio de branco de forma criativa. Frank Gallaugher

11 Cyril Hou Azuis frígidos Teria sido fácil apenas clicar no gelo com a ferramenta de ajuste do equilíbrio de branco e reproduzir a cena com um branco fiel, mas isso não daria a sensação de frio intenso que o efeito do azul acrescenta à fotografia. Checklist do desafio R Fotografe em formato RAW, para ajustar facilmente as configurações de equilíbrio de branco na pós-produção. R Escolha um assunto com uma fonte de luz bem definida. R Não exagere no uso dos controles de equilíbrio de branco, e não escolha uma configuração predefinida bizarra (equilíbrio de branco para luz fluorescente em uma cena iluminada pelo sol do meio-dia). R Mantenha-se dentro do intervalo adequado do equilíbrio de branco, mas teste com uma gama limitada de temperaturas de cor em ambas as direções do que a câmera julgar correto e veja se vale a pena manter os resultados.

12 26 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Adam Graetz Análise Nesta fotografia, selecionei o equilíbrio de branco no modo Sombra, para que se ajustasse ao azul ao redor da vitrine dianteira, mantendo, ao mesmo tempo, o lindo brilho amarelo das luzes incandescentes da loja de discos. Adam Graetz A invasão de cor azul acima do toldo complementa muito bem o tungstênio amarelo. A sensação é a mesma de uma cena de rua; além disso, é um bom exemplo de que não se deve usar um equilíbrio de branco tecnicamente preciso sempre. Michael Freeman

13 ANÁLISE 27 Sven Thierie O sol estava se pondo, e o ajuste automático de equilíbrio de branco indicava uma temperatura bem alta, mas não exatamente como eu desejava interpretar a cena. Eu queria que esta praça municipal quase vazia tivesse uma sensação mais fria e fugaz; então, diminuí bastante a temperatura de cor. Sven Thierie O resultado é mesmo uma sensação mais fria e estranha o que é bem apropriado para a impossibilidade física da imagem espelhada desta cena. Não se trata de um retrato formal em termos de composição; logo, faz sentido que o equilíbrio de cor seja interpretativo e criativo. Michael Freeman

14 28 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Fotometria A luz deve ser medida antes de ser utilizada de maneira criativa. Com o tempo, você vai aprender a ler a luz antes mesmo de levar a câmera ao olho. Você pode desenvolver esse conhecimento na prática utilizando um fotômetro ferramenta para quantificar numericamente a intensidade da luz que reflete de determinada área ou incide nela. Eles são integrados nas câmeras digitais e medem, através da lente TTL (through-the-lens), a luz refletida por uma cena enquadrada. Fotômetros de mão avulsos também estão disponíveis, medindo diretamente a luz que incide em um objeto. Enquadramento com sombras Apenas a área da fotometria pontual poderia atravessar esta pequena abertura no templo de Bayon em Angkor, no Camboja, para chegar até a estátua iluminada pelo sol no exterior. Não era importante que o interior escurecido fosse capturado (o enorme alcance dinâmico teria tornado isso impossível, de qualquer forma). Assim, essa área foi deixada na escuridão, intensificando a ênfase e o enquadramento da área externa. Operação do fotômetro integrado à câmera Os fotômetros integrados às câmeras digitais são ferramentas essenciais e avançadas, mas não infalíveis; cabe ao fotógrafo utilizar o fotômetro de maneira adequada em determinada cena e interpretar suas medições com precisão. Isso se torna mais fácil em cenas uniformemente iluminadas em que todos os setores do quadro refletem a mesma quantidade média de luz. Muitas cenas, no entanto, são mais complicadas, sendo compostas por elementos diversos, cada um deles exigindo uma exposição específica. Ainda que os sistemas de fotometria das câmeras digitais variem em sofisticação, eles geralmente têm três modos de operação distintos, apropriados para condições de iluminação específicas. Medir a luz com sua câmera é tão simples quanto selecionar o modo automático e fotografar. A luz refletida é medida a partir de diferentes áreas da cena enquadrada, e a câmera estabelece uma configuração de ISO/velocidade do obturador/abertura correspondente (dependendo do modo de exposição em uso). As câmeras digitais medem a luz da cena mesmo no modo Manual, exibindo as medições como um parâmetro para suas configurações de exposição. Fotômetro de mão Um fotômetro de mão profissional, equipado com uma cúpula de difusão como esta, possibilita a realização de medições mais precisas, ao medir a luz que incide na cena (conhecida como leitura incidente) em vez da luz que é refletida pela cena (como os fotômetros integrados).

15 Medição matricial Esse modo de medição é conhecido por diferentes nomes, dependendo do fabricante da câmera Multi-Zone, Evaluative (avaliativo), Electro-Selective Pattern (ESP padrão eletrosseletivo), etc., mas todos funcionam de acordo com o mesmo princípio. Uma cena enquadrada é dividida em vários segmentos, cada um deles fotometrado separadamente. O sistema então calcula uma exposição média para a cena composta comparando suas leituras com uma biblioteca de imagens programada em sua memória (somando mais de. imagens no caso da Nikon). Pode até mesmo levar em conta informações de foco, determinando a preferência de exposição para a área com o foco mais nítido. Medição ponderada ao centro Cena convencional Nesta imagem, o sistema de medição matricial da câmera identificou as altas-luzes no topo do quadro como o céu azul e ajustou a exposição para garantir que a captura fosse bem-sucedida. Iluminação mais desafiadora A copa destas árvores, cercadas por sombras nas extremidades do quadro, necessitavam de medição ponderada ao centro para ignorar corretamente as sombras muito mais escuras sem superexpor o céu. O modo de medição ponderada ao centro também fotometra a cena inteira, mas dá preferência na exposição para um círculo situado na zona central do quadro a ideia é de que o que está no centro é mais importante do que os elementos próximos às extremidades. O peso exato que esse círculo central recebe depende do modelo da câmera; alguns modelos possibilitam o ajuste do grau de preferência de exposição e o tamanho do círculo. Medição pontual A medição pontual fotometra a luz dentro de um círculo minúsculo que pode cobrir apenas % do total do quadro, ignorando completamente tudo o que estiver fora desse círculo. Ela é utilizada para medições precisas em condições de iluminação complexas. Em geral, o círculo pode ser posicionado em qualquer ponto do quadro.

16 30 FUNDAMENTOS DA ILUMINAÇÃO Desafio Limite-se à medição pontual Como ferramenta especializada para situações específicas de iluminação, a medição pontual possibilita que você entenda de fato como funciona o sistema de fotometria de sua câmera. Se os modos matricial e ponderado ao centro costumam ser o padrão da câmera, geralmente adequado a uma ampla variedade de cenas, a medição pontual, por sua vez, requer uma abordagem mais ponderada para que você mesmo avalie com cuidado a cena, em vez de deixar tudo para a câmera. Como você deve ter notado, isso vai depender da sua disponibilidade de tempo e também de um assunto razoavelmente estático. Para este desafio, tudo o que você precisa fazer é utilizar a medição pontual para obter uma cena corretamente exposta. Talvez você precise fotografar um assunto com iluminação pontual, deixando apenas o assunto exposto, enquanto seu entorno permanece na sombra; ou talvez precise utilizar isso para uma cena complexa, com uma variedade de níveis de luz, devendo fotometrar a partir do que julga ser uma área de meio-tom do quadro, permitindo que as altas-luzes e as sombras se ajustem a ela. Jardim com alto alcance dinâmico A medição matricial estava subexpondo a parte inferior esquerda deste quadro para capturar todos os detalhes do jardim. Ao optar pela medição pontual diretamente do jardim de pedras, pude obter um ótimo equilíbrio para a exposição.

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