UNIDADE 8 ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO

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1 UNIDADE 8 ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO Profª Roberta C. de M. Siqueira Direito do Consumidor ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu Plano de Ensino. São necessários estudos complementares. Mera orientação e roteiro para estudos.

2 8.1 NOÇÕES GERAIS O CDC instituiu um Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), com o objetivo de possibilitar a articulação dos órgãos públicos e privados que possuem a atribuição e o dever de tutelar o consumidor, obtendo-se a almejada eficácia social da lei. O SNDC é o instrumento utilizado para viabilizar a Política Nacional das Relações de Consumo, conforme previsto no art. 4º, ou seja: 2

3 Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: Nessa linha, estabelece o art. 105 do CDC: Art Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor. 3

4 Art O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe: I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor; II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado; III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias; IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação; V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente; 4

5 VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições; VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores; VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços; IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais; X - (Vetado). XI - (Vetado). XII - (Vetado) XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades. Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnicocientífica. 5

6 Incumbe à Secretaria Nacional do Consumidor SENACON, órgão federal integrante da estrutura do Ministério da Justiça, a coordenação do sistema (art. 106 c/c Decreto 2.181/1997): Art. 3o Compete à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, a coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendolhe: (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012). 6

7 Foi criada pelo Decreto 2.181/1997, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor DPDC, no âmbito da Secretaria de Direito Econômico SDE do Ministério da Justiça. Em maio de 2012, com a edição do Dec , as atribuições do DPDC foram assumidas pela Secretaria Nacional do Consumidor Senacon, a qual integra a estrutura do Ministério da Justiça. O DPDC possui agora a função de apoiar a Senacon no cumprimento das competências estabelecidas no CDC. 7

8 As atribuições da Senacon estão arroladas no art. 106 do CDC e também no art. 3º do Decreto 2.181/1997: Art. 3o Compete à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, a coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe: (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012). I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção e defesa do consumidor; II - receber, analisar, avaliar e apurar consultas e denúncias apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado ou por consumidores individuais; III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias; IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor, por intermédio dos diferentes meios de comunicação; V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito para apuração de delito contra o consumidor, nos termos da legislação vigente; 8

9 VI - representar ao Ministério Público competente, para fins de adoção de medidas processuais, penais e civis, no âmbito de suas atribuições; VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos consumidores; VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como auxiliar na fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de produtos e serviços; IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a criação de órgãos públicos estaduais e municipais de defesa do consumidor e a formação, pelos cidadãos, de entidades com esse mesmo objetivo; X - fiscalizar e aplicar as sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 1990, e em outras normas pertinentes à defesa do consumidor; XI - solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnicocientífica para a consecução de seus objetivos; XII - celebrar convênios e termos de ajustamento de conduta, na forma do 6o do art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012). XIII - elaborar e divulgar o cadastro nacional de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, a que se refere o art. 44 da Lei nº 8.078, de 1990; XIV - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades. 9

10 A Senacon não possui caráter coercitivo em relação aos Procons estaduais e municipais, considerando a autonomia dos órgãos estaduais e municipais. Para evitar fiscalizações paralelas sobre o mesmo fato, é importante que o trabalho da Senacon seja articulado com os Procons e aos outros órgãos federais que exerçam a tutela indireta do consumidor. A Senacon promove a confecção de exemplares do CDC e cartilhas esclarecedoras dos direitos do consumidor. Entre suas diversas ações, cabe destacar a implementação do SINDEC, banco de dados gerenciado pelo DPDC, com informações advindas dos Procons estaduais. 10

11 O Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor- SINDEC, institui uma base de dados nacional e estadual que disponibiliza informações e gráficos a respeito dos Cadastros de Reclamações fundamentadas. É um grande instrumento de controle social. Os Procons estaduais já estão integrados ao Sindec. 11

12 Para entender os órgãos públicos e entidades que integram ou colaboram com o SNDC não basta analisar os arts. 105 e 106 do CDC, pois as atribuições dessas entidades estão espalhadas ao longo do Código e também de outros diplomas legais. Os principais órgãos ou entidades são: o Ministério Público, a defensoria pública, as delegacias do consumidor, as associações civis, Procon, etc. 12

13 8.2 MINISTÉRIO PÚBLICO A instituição é reconhecida como importante órgão de defesa de direitos coletivos relacionados ao meio ambiente, ordem urbanística, patrimônio público, portadores de deficiência, consumidores, crianças e adolescentes (art. 127 e 129, III da CF). Como o MP possui autonomia financeira, administrativa e funcional (art. 127, CF) entende-se que a instituição e mesmo as promotorias de defesa do consumidor NÃO integram formalmente o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. Mesmo não fazendo parte formalmente do SNDC, deve agir de modo articulado com os outros órgãos para promover a proteção dos interesses do consumidor. 13

14 O CDC dispõe no art. 5º que o Poder Público contará, entre outros instrumentos, com a instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público. Para a criação de ditas promotorias, depende-se da organização interna da instituição. Em regra, nas capitais dos Estados existem um ou mais promotores com atribuição exclusiva de defesa dos direitos dos consumidores. A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor integra o MP e atua, basicamente, na tutela dos interesses e direitos coletivos dos consumidores. A lei refere-se à tutela dos interesses e direitos coletivos, difusos e individuais homogêneos (art. 81, CDC). 14

15 Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. 15

16 Na apuração de qualquer notícia a lesão a direitos coletivos do consumidor, a Promotoria pode instaurar inquérito civil ou procedimento de investigação preliminar e realizar várias diligências investigatórias, tais como notificar testemunhas e determinar, se for o caso, condução coercitiva, requisitar informações e documentos de entidades públicas e privadas, exames, perícias e serviços temporários de outros órgãos públicos, exigir o auxílio de força policial, ter acesso a bancos de dados públicos e privados (CF, art. 129, III, VI; Lei 7.347/1985, arts. 8º a 10; LC 75/1993 e Lei 8.625/1993). 16

17 O MP federal só atuará quando a competência para o julgamento da ação for da Justiça Federal. A qualificação do fornecedor ou órgão fiscalizador será importante para definição ou não da competência da Justiça Federal (art. 109, I da CF). Findas as investigações e concluído pela existência de ofensa a direito coletivo do consumidor, há dois caminhos: Convocar a empresa e sugerir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com previsão de multa em caso de descumprimento futuro (art. 5º, 6º Lei 7.347/1985-Lei Ação Civil Pública); Ajuizar ação coletiva para definir o assunto no âmbito do Judiciário, caso a sugestão do MP não seja aceita. 17

18 Quando o MP constatar que a reclamação constitui apenas ofensa a interesse individual, o consumidor deve se dirigir ao Procon, sem prejuízo de ajuizamento de ação individual. Em Goiânia, temos 2 promotorias de defesa do consumidor a 12ª e a 70ª. 18

19 8.3 DEFENSORIA PÚBLICA A Defensoria Pública, de acordo com o art. 134 da CF, é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, cabendo-lhe orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados (pessoas que não tem recursos para contratar advogado particular). Acrescente-se que o art. 5º, LXXIV estabelece a obrigatoriedade do Estado de oferecer assistência jurídica aos pobres. Atende a consumidores lesados, que não possuem recursos suficientes para contratar advogado particular, ajuizando ações para defesa dos seus interesses individuais. Tem se destacado também na defesa coletiva com o ajuizamento de ações civis públicas. 19

20 A Lei n de 2007, deu nova redação ao art. 5º da Lei 7.347/1985 estabelecendo que a Defensoria Pública possui legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar. Antes da alteração da lei, o STJ já havia se manifestado favoravelmente à legitimidade da DP. Portanto, independente de integrar o SNDC, exerce diretamente a defesa do consumidor, tanto no plano individual quanto coletivo. 20

21 8.4 DELEGACIA DO CONSUMIDOR É órgão da Polícia Civil que tem por atribuição principal apurar, por meio de inquérito policial ou termo circunstanciado, as infrações penais praticadas contra as relações de consumo. Dispõe o art. 5º, III do CDC: Art. 5 Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: [...] III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; 21

22 Em muitos municípios não existe uma delegacia especializada para apurar os crimes de consumo. Em Goiânia temos a DECON, Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (decon-goiania@policiacivil.go.gov.br). Cumpre destacar que apenas as condutas que configuram em tese, infração penal (crime ou contravenção penal) devem ser levadas ao conhecimento da delegacia de polícia. Recebendo a notícia de crime contra as relações de consumo, a Delegacia do Consumidor possui o dever de investigar o fato, apurando, mediante inquérito policial (arts. 4º a 23 do CPP) ou Termo Circunstanciado (art. 69 da Lei 9.099/95), todas as suas circunstâncias e autoria. Concluída a investigação, o IP ou Termo serão encaminhados ao promotor de justiça com atribuição penal, que decidirá pelo arquivamento ou instauração de processo criminal contra os autores do crime. 22

23 8.5 PROCON Procon é a designação simplificada dos órgãos estaduais e municipais de defesa do consumidor. Sua principal atribuição é aplicar as sanções administrativas aos fornecedores que violam as normas de proteção ao consumidor. O Programa Estadual de Orientação e Proteção do Consumidor, no Estado de Goiás foi Criado pelo Decreto Estadual nº 2.590, de 06 de maio de 1986, atendendo as diretrizes estabelecidas no Decreto Federal nº , de 24 de julho de 1985, que criou o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor e orientou a criação de programas congêneres no âmbito dos Estados. 23

24 Foram sancionadas várias leis estaduais que modificaram a organização administrativa do Poder Executivo do Estado de Goiás, sendo que atualmente o PROCON-GOIÁS/Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor - integra a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP). Não tem personalidade jurídica própria, autonomia técnica, administrativa e financeira. Porém, possui um fundo próprio denominado Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor FEDC, criado pela Lei nº /1993. Este fundo é destinado ao financiamento das ações de desenvolvimento da Política Estadual de Defesa do Consumidor e é gerido pelo Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária. 24

25 O PROCON-GOIÁS também integra o SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor) e atua de forma integrada com a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (SENACON), participando de reuniões trimestrais para analisar os desafios enfrentados pelos consumidores e para a formulação de estratégias de ação, tais como, fiscalizações conjuntas, harmonização de entendimentos e elaboração de políticas públicas de proteção e defesa do consumidor. Desta forma o PROCON-GOIÁS é um órgão estadual de proteção e defesa do consumidor, criado especificamente para este fim, com competência, no âmbito de sua jurisdição, ou seja, no território do Estado de Goiás, para exercer as atribuições estabelecidas pela Lei nº 8.078/90, e pelo Decreto nº 2.181/97. 25

26 Os Procons utilizam a sistemática do Decreto 2.181/1997 para aplicação das sanções administrativas. Alguns recorrem à Lei n /1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Em alguns Estados, há normas locais e atos internos dos Procons que também dispõem sobre o procedimento a ser observado na imposição das sanções administrativas. O STJ (REsp RJ de 2010 e AResp de 2013) manifestou-se no sentido de que a aplicação da sanção administrativa decorre do poder de polícia que possui o Procon. Além de aplicação das sanções administrativas, exerce importante papel de informação ao consumidor e de conciliação entre as partes, através de números telefônicos, cartilhas, páginas na internet. 26

27 O Procon divulga também relação de estabelecimentos comerciais que não respeitam os direitos dos consumidores: cadastro de maus fornecedores. Embora não seja comum, o Procon ou qualquer outro órgão da administração pública está, por força do disposto no art. 82, III, do CDC, autorizado a ajuizar ação coletiva para tutela dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos do consumidor (AgRg no REsp DF de 2012). 27

28 8.6 INSTITUTO BRASILEIRO DE POLÍTICA E DIREITO DO CONSUMIDOR BRASILCON Uma das associações privadas de destaque no cenário nacional. Fundado em 1992 pelos autores do anteprojeto de lei que originou o CDC, possui reconhecimento nacional e internacional. Os maiores especialistas do direito do consumidor são seus associados e colaboradores. O Instituto dá ênfase a estudos científicos do direito do consumidor, através da realização de congressos jurídicos, seminários, prêmios a obras jurídicas, etc. Responsável pela elaboração da Revista de Direito do Consumidor, além da publicação de várias obras jurídicas. Não objetiva assessoria judicial ou extrajudicial aos consumidores ou associados ( 28

29 8.7 INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR IDEC É uma importante associação de consumidores que não mantém qualquer vínculo ou subordinação a outras entidades públicas ou privadas. Fundado em 1987, conta com apoio de milhares de associados. Presta serviço de orientação aos associados, além do ajuizamento de ações coletivas, que resultaram em benefício concreto para milhares de consumidores ( Se destaca pela realização e divulgação de testes rigorosos que aferem a qualidade e realizam análise comparativa entre os mais diversos produtos e serviços disponíveis no mercado. 29

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