SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO SME N 04 /2013
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1 Prefeitura de São José do Rio Preto, 18 de Julho de Ano X nº 2876 DHOJE SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO SME N 04 /2013 Homologa Indicação nº 02/2012 do Conselho Municipal de Educação. A Secretária Municipal de Educação com fundamento no inciso VI do artigo 11 da Lei nº8053, de 4 de setembro de 2000, HOMOLOGA a Indicação nº 02/2012 do Conselho Municipal de Educação, que dispõe sobre a Proposta para Constituição de Conselhos Escolares nas Escolas da Rede Municipal de Ensino. São José do Rio Preto, 15 de julho de Profª Drª Telma Antonia Marques Vieira Secretária Municipal da Educação
2 INDICAÇÃO CME nº 02/2012 Interessado: Conselho Municipal de Educação Assunto: Dispõe sobre a Proposta para Constituição de Conselhos Escolares nas Escolas da Rede Municipal de Ensino. Relator: Ariane Dabien Garrido Barroso I. Relatório A sociedade brasileira enfrenta até a presente data os desafios propostos na implantação dos textos legais estabelecidos na Constituição de Cabe destacar no contexto educacional, as discussões e os esforços desprendidos pelas esferas públicas, no âmbito federal, estadual e municipal na implementação de políticas públicas que busquem garantir o que pressupõe a legislação. O termo gestão democrática, conhecido e discutido de longa data por educadores, nos remete ao incessante debate que por vezes nos parece repetitivo e já esgotado para constar na pauta de discussão dos Conselhos de Educação. Retomando um pouco da concepção histórica, para que se possa compreender o significado das palavras gestão e democrática, considerando a relevância das mesmas na abordagem aqui demonstrada, observa-se que o termo gestão não foi sempre utilizado na educação, inicialmente utilizava-se o termo administração, compreendendo assim o ato de administrar as Unidades Escolares, e este ato era normalmente realizado pela figura do diretor de escola. O autor Vitor Henrique Paro conceitua a administração como: atividade administrativa, enquanto utilização racional de recursos para a realização de fins, é condição necessária da vida humana, estando presente em todos os tipos de organização social (PARO, 2003, p.123). O temo gestão surge depois, sendo recente sua utilização, e segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, gestão significa: ato ou efeito de gerir; administração, gerência (2001). A autora Sandra Riscal diz que: Na administração empresarial brasileira, o termo gestão passou a ser utilizado, principalmente na década de noventa com as novas teorias de gerenciamento de resultados e qualidade total, como tradução do termo em inglês management (RISCAL, 2009, p.63) e que No campo da administração pública brasileira, o termo gestão parece ter adquirido um caráter mais popular pela intermediação dos movimentos sociais, em particular, os autonomistas que, no final do período militar, nos anos 70 e 80, o empregavam com o significado de governo coletivo (RISCAL, 2009, p.63).
3 Democrática provém da palavra democracia, que possui um significado relevante no Brasil. É de conhecimento de todos as lutas ocorridas para que o sonho da democracia se concretizasse e foram necessários inúmeros movimentos para que pudéssemos ver a participação coletiva da população nas decisões políticas do Estado brasileiro, ainda que por representatividade como é o caso da nossa democracia. Também como é de conhecimento de todos no Brasil, o governo é republicano e a democracia é representativa, nas eleições tanto para o Legislativo como para o Executivo, das esferas federal, estadual e municipal, os representantes são eleitos e irão representar o povo perante as decisões a serem adotadas. Quando votamos, é como se nomeássemos procuradores, que decidirão por nós: estaremos vinculados pelos atos que eles praticarem (RIBEIRO, 2005, p.31). Nas escolas públicas, o processo democrático também deveria ocorrer nos moldes da democracia representativa, constituindo-se colegiados para auxiliar em decisões a serem adotadas em relação a sua gestão, e os membros dos colegiados sendo eleitos para representarem os diversos segmentos que compõem a comunidade escolar (direção, professores, funcionários, pais e alunos) decidindo sobre os assuntos pertinentes ao funcionamento da instituição. Observa-se nas Unidades Escolares brasileiras a dificuldade de garantia na implantação da gestão democrática, considerando suas diversas características, dentre elas e pode-se afirmar como sinônima a gestão participativa. Impossível abordar o termo gestão democrática desvinculado da gestão participativa. Convivemos e participamos ativamente da construção da democracia brasileira, processo que se encontra em permanente construção, pois vivemos na atualidade um turbilhão de mudanças, impulsionados pelo advento da tecnologia e do mundo globalizado. Construção essa que deve-se iniciar na Escola, local privilegiado do exercício de ações democráticas e que como destaca o grande educador Paulo Freire: Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente. (FREIRE, apud NAVARRO, et al, 2004) Foi através do Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, promovido pelo Ministério da Educação MEC, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos UFSCar que surgiu a análise da implantação e atuação dos Conselhos Escolares na rede municipal de ensino de São José do Rio Preto SP. Nas propostas apresentadas pelo Programa verifica-se a necessidade de regulamentar os Conselhos Escolares no nosso município. São José do Rio Preto, município do estado de São Paulo, com habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (censo 2010), possui sistema educacional próprio e uma rede de ensino com 86 (oitenta e seis) escolas municipais, que atendem a educação infantil, ensino fundamental e médio, sendo este último nível da educação básica, com atendimento na modalidade da educação de jovens e adultos EJA.
4 Compõe este universo educacional o atendimento a aproximadamente 28 mil alunos, em faixas etárias bastante diversificadas: de zero a cinco anos Educação Infantil, de seis a catorze Ensino Fundamental, e EJA a partir dos 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental e dos 18 (dezoito) para o Ensino Médio. Neste contexto é possível observar a tentativa do exercício da gestão democrática nas Unidades Escolares do município de São José do Rio Preto a partir da atuação dos Conselhos de Escola. Conselhos de Escola ou Conselhos Escolares, considerados termos sinônimos e conforme descrito no caderno 1 do Programa...são órgãos colegiados compostos por representantes das comunidades escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola". Mais do que abordar o conceito de Conselhos Escolares, cabe salientar sua importância no processo de desenvolvimento da gestão democrática nas Unidades Escolares e segundo a autora Sandra Riscal podese afirmar que: O Conselho Escolar seria o meio de constituição e expressão da escola, pois é o seu instrumento de tomada de decisão e a garantia da implementação da democracia na escola. Ele constitui uma inovação nas relações de poder da escola e constitui um espaço para a construção da democracia participativa escolar, por meio de uma instância democrática responsável pela organização da escola, elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico e sua avaliação. É o centro de deliberações da escola por meio do qual os professores, pais, alunos e comunidade partilham as responsabilidades de gestão da educação. A participação dos diferentes agentes escolares na gestão da escola possibilita uma abertura para a construção da cidadania, mas isto só pode ocorrer se a escola compreender sua dimensão de formação humana que não se esgota na figura individual do aluno, mas de todo o seu ser, que é formado e constituído também no âmbito coletivo e familiar. A escola pode assim constituir em um espaço de formação integral, em que o aprender assume o papel de uma relação que os alunos e familiares são sujeitos de sua própria educação, por meio do diálogo possibilitado pelo constante convívio dos pais na escola. A escola deve ser assim um espaço capaz de proporcionar momentos de diálogo, de convivência humana e de real participação na vida escolar. (RISCAL, 2009, p. 101) No histórico da implantação dos Conselhos de Escola deste município observa-se que a constituição da mesma teve amparo legal no artigo 75 da Lei Complementar nº 68/96, que dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público Municipal de São José do Rio Preto, todavia a Lei foi revogada pelo artigo 76 da Lei Complementar nº 138/2001, que deixou de conter especificações sobre a composição e atribuições do Conselho de Escola. A formação dos Conselhos de Escola (nomenclatura utilizada na rede de ensino) das Unidades Escolares Municipais possui atualmente regulamentação no Regimento Escolar, amparados pelo que estabelece a Constituição Federal de 1988, artigos 205 e 206: Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
5 II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN nº 9394/96: Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. No Plano Nacional de Educação: Finalmente, no exercício de sua autonomia, cada sistema de ensino há de implantar gestão democrática. Em nível de gestão de sistema na forma de Conselhos de Educação que reúnam competência técnica e representatividade dos diversos setores educacionais; em nível das unidades escolares, por meio da formação de conselhos escolares de que participe a comunidade educacional e formas de escolha da direção escolar que associem a garantia da competência ao compromisso com a proposta pedagógica emanada dos conselhos escolares e a representatividade e liderança dos gestores escolares. O Plano Municipal da Educação de São José do Rio Preto também garante em seu texto a constituição dos Conselhos de Escola. Quanto à Educação Infantil: Garantir, no prazo de um ano, o estabelecimento de conselhos escolares e de pais, como espaço privilegiado de participação efetiva e acompanhamento do setor administrativo e pedagógico pela comunidade escolar, quanto ao Ensino Fundamental: Promover uma gestão coletiva, criativa e inovadora dos processos-pedagógicos, tendo em vista a oferta de educação de qualidade garantindo a apropriação dos saberes necessários para o exercício da cidadania. As Unidades Escolares continuam a utilizar na composição dos Conselhos de Escola os critérios do artigo 75, da Lei Complementar nº 68/96 (revogada) e artigo 95, da Lei Complementar nº 444/85, do Estado de São Paulo (ambos os artigos descrevem a composição do Conselho de Escola de forma equivalente): Artigo 95 O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente durante o primeiro mês letivo, presidido pelo Diretor da Escola, terá um total mínimo de 20 (vinte) e máximo de 40 (quarenta) componentes, fixado sempre proporcionalmente ao número de classes do estabelecimento de ensino. 1º A composição a que se refere o "caput" obedecerá a seguinte proporcionalidade: I
6 40% (quarenta por cento) de docentes; II 5% (cinco por cento) de especialistas de educação excetuando-se o Diretor de Escola; III 5% (cinco por cento) dos demais funcionários; IV 25 % (vinte e cinco por cento) de pais de alunos; V 25% (vinte e cinco por cento) de alunos; 2º Os componentes do Conselho de Escola serão escolhidos entre os seus pares, mediante processo eletivo. 3º Cada segmento representado no Conselho de Escola elegerá também 2 (dois) suplentes, que substituirão os membros efetivos em suas ausências e impedimentos. 4º Os representantes dos alunos terão sempre direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por força legal, sejam restritos ao que estiverem no gozo da capacidade civil. 5º São atribuições do Conselho de Escola: I Deliberar sobre: a) diretrizes e metas da unidade escolar; b) alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica; c) projetos de atendimento psico- pedagógicos e material ao aluno; d) programas especiais visando à integração escola-famíliacomunidade; e) criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola; f) prioridades para aplicação de recursos da Escola e das instituições auxiliares; g) a indicação, a ser feita pelo respectivo Diretor de Escola, do Assistente de Diretor de Escola, quando este for oriundo de outra unidade escolar; h) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da unidade escolar; II Elaborar o calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação e a legislação pertinente; III Apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seus desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas. 6º Nenhum dos membros do Conselho de Escola poderá acumular votos, não sendo também permitidos os votos por procuração. 7º O Conselho de Escola deverá reunir-se, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação do Diretor da Escola ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros. 8º As deliberações do Conselho constarão de ata, serão sempre tornadas públicas e adotadas por maioria simples, presentes a maioria absoluta de seus membros. (SÃO PAULO, 1985) Diante da inexistência de legislação municipal específica sobre a constituição dos Conselhos Escolares e considerando que o contexto municipal de São José do Rio Preto merece um estudo específico do embasamento legal, garantindo o atendimento às suas características locais, considerando a faixa etária atendida na rede de ensino e sua comunidade é que surgiu a presente Indicação e no seu contexto, sugestões dos processos de discussão e elaboração de uma possível legislação que regulamente a formação dos Conselhos de Escola na rede municipal. II. Conclusão Este Conselho propõe junto ao Poder Executivo a normatização dos Conselhos Escolares da Rede Municipal de Ensino por meio de consulta às comunidades escolar e local, a fim de que sejam expostas as diversas opiniões acerca da composição dos mesmos. É também de caráter fundamental neste processo que o município tenha uma concepção de gestão democrática própria. São inúmeros os aspectos que devem ser discutidos, dentre eles: a natureza do Conselho de Escola (deliberativo, consultivo, avaliativo, fiscalizador e mobilizador); a composição dos Conselhos (direção, coordenação, docentes, discentes, pais, comunidade local etc.); a paridade dos membros que constituirão o colegiado; a idade dos alunos a se considerar para participação, tendo em vista o atendimento da rede à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e Ensino Médio; a periodicidade das reuniões; a organização do
7 processo eleitoral para escolha dos conselheiros e tantos outros questionamentos que deverão ser analisados e discutidos. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 2 fev Lei nº 9394, de 20 de dezembro de Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: < Acesso em: 2 fev Lei nº , de 9 janeiro de Institui o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan Seção 1, p.1. HOUAISS, A.; VILLAR, M. S. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, NAVARRO, I. P. et al. Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania. Brasília: MEC, SEB, PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 12 ed. São Paulo: Cortez, Gestão democrática da escola pública. 3ª ed. São Paulo: Ática, RIBEIRO, R. J. A Democracia. 2ª ed. São Paulo: Publifolha, (Folha Explica) RISCAL, S. A. Gestão democrática no cotidiano escolar. Coleção UAB-UFSCar. São Carlos: edufscar, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. Lei nº 9.572, de 19 de dezembro de Dispõe sobre a aprovação do Plano Municipal de Educação. Disponível em: < Acesso em 1 mar Lei Complementar nº 68, de 31 de dezembro de Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público Municipal, e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 1 mar Lei Complementar nº 138, de 28 de dezembro de Dispõe sobre o Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários do Magistério Público do Município de São José do Rio Preto e dá outras providências correlatas. Disponível em: < Acesso em 1 mar Secretaria Municipal de Educação. Orientações para Gestão e Organização da Educação Básica nas Escolas Municipais. São José do Rio Preto, p. SÃO PAULO. Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista e dá outras providências correlatas. Disponível em: < Acesso em: 2 fev O presente Parecer foi aprovado pelos Conselheiros titulares em reunião realizada na data citada abaixo. Presentes os Conselheiros: Andréia Gasparino Fernandes, Ariane Dabien Garrido Barroso, Elso Drigo Filho, Eugênio Maria Duarte, Karina Perez Guimarães, Maria Carolina Cosenza Araújo e Vera Lucia Morais Bechuate.
8 Encaminhe-se ao Gabinete da Senhora Secretária, São José do Rio Preto, 06 de dezembro de Vera Lucia Morais Bechuate Vice-Presidente
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
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