EDUCAÇÃO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEMININO DE TERESINA:

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1 EDUCAÇÃO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEMININO DE TERESINA: reflexões introdutórias Lenise Soares de Moura, Universidade Estadual do Piauí, Marina Pereira Soares Lima, Universidade Estadual do Piauí, José da Cruz Bispo de Miranda, Universidade Estadual do Piauí, 1 INTRODUÇÃO O trabalho tem o objetivo analisar o perfil das internas da Penitenciária Feminina de Teresina e os cursos educacionais e formativos nesta Instituição na perspectiva das internas, no período de Vários trabalhos sobre esta temática tem se preocupado com aspectos relativos à política penitenciária, no seu sentido geral (CARVALHO, 2009) e outros analisam a situação das internas por tipo de delito cometido e as condições de precarização da instituição carcerária (LIMA, 2014). Neste caso, destacamos que estes aspectos não estão distantes de nossas preocupações, mas priorizamos a perspectiva das internas, ou seja, externando o olhar de dentro sobre a educação escolar na penitenciária. O encontro com o tema das prisões veio através da leitura de Michel Foucault (1987) na obra Vigiar e Punir, nesta o autor descreve a história das prisões francesas e como o sistema prisional utiliza o produto deste sistema para exercer o controle social. Esta descoberta nos trouxe a indagação sobre como a Penitenciária Feminina em Teresina organiza o seu processo de ressocialização de suas internas, especialmente, no tocante à educação formal, considerando seus reais objetivos: punir e / ou ressocializar. A educação formal aparece aqui através de informações da existência de projetos educacionais no interior do sistema prisional e, interessa-nos verificar o olhar das internas sobre estes projetos.

2 A escolha pelo tema veio da curiosidade de saber como acontece essa educação escolar em um local tão diferente, onde muitos nem imaginam que possui e que pode ajudar na ressocialização daqueles que se encontram privados de liberdade. Com a educação escolar nas penitenciarias pode-se obter melhores resultados na ressocialização de pessoas privadas de liberdade, e assim para que os mesmos possam através da educação voltar às ruas com uma nova oportunidade, um novo pensamento e não voltem a cometer crimes, e assim ajudarem a diminuir a superlotação que existe nas penitenciarias e consequentemente o número de crimes cometidos onde deixa o nosso país na 4ª posição com maior população prisional (BRASIL, 2014). Para cumprir seu papel na ressocialização das pessoas foi instituído através da Lei de Execuções Penais de 1984, que os estabelecimentos prisionais, mantenham em seu interior, escolas ou núcleos educacionais para que os detentos tenham acesso à escolarização, ficando a cargo de cada Estado através das secretarias da Educação e Justiça organizar sua estrutura dentro do sistema penitenciário. Partimos do ponto em que a educação é um direito de todos, sendo assim, a população carcerária tem direito a este e tantos outros direitos básicos de sobrevivência. Para responder à questão deste trabalho: como as internas percebem a educação escolar no sistema penitenciário feminino em Teresina, o trabalho foi desenvolvido com alunas internas, utilizando da observação e de entrevista semiestruturada para saber o que elas pensam, como percebem e vivenciam o cotidiano dentro da prisão relacionado às práticas em relação aos projetos educacionais. A partir da problemática suscitada foram organizados os seguintes objetivos específicos: a) Caracterizar o sistema prisional feminino de Teresina a partir da situação atual; b) Identificar a percepção das internas sobre o sistema prisional como espaço de educação escolar; c) apresentar as perspectivas das internas sobre a importância da educação escolar como alternativa de ressocialização. 1.1 Da pesquisa e técnicas

3 O trabalho é de cunho qualitativo e tem por objetivo analisar o que pensam, o que percebem e o que vivenciam as internas em relação aos projetos de educação escolar dentro da penitenciaria. Para melhor analise foram feitas pesquisas bibliográficas, documental e exploratória. Para Martinelli (1999, p. 115) "a pesquisa qualitativa é uma pesquisa que se insere no marco de referência da dialética, direcionando-se, fundamentalmente, pelos objetivos buscados". De acordo com Gil (1994, p. 23) "a dialética é contrária a todo conhecimento rígido. Tudo é visto em constante mudança: sempre há algo que nasce e se desenvolve e algo que se desagrega e se transforma". No que desrespeito aos documentos, estes são coletados na Secretaria Estadual de Justiça e na Penitenciaria Feminina de Teresina. Nestes podemos supor os projetos educacionais e os dados sobre as internas. As visitas realizadas na Penitenciária facilitaram a sistematização das observações referentes ao espaço comum ocupado pelas internas fora celas. Estes espaços são significativos para os relacionamentos entre as internas e os agentes, a participação nos projetos educacionais e no trabalho de remissão de pena. Nas observações foram registradas informações no diário de campo, que são indispensáveis para agregar aos dados das entrevistas e dos documentos coletados. Paralelamente às observações foram feitos registros fotográficos dos espaços. A situação de entrevista é um momento complexo, no qual deve ser tomado alguns cuidados: horizontalidade entre entrevistado e entrevistador, linguagem fácil, escrita dos questionários ou do roteiro de entrevista deve ter clareza e concisão e, por último deve ser escolhido um espaço reservado em uma sala cedida pela Penitenciaria Feminina de Teresina, como foi feito. Os sujeitos que colaboraram com o trabalho disponibilizando-se para a entrevista e nos fornecer outras informações foram um total de 05 (cinco) internas entre 22 e 51 anos que frequentam as aulas na instituição prisional de Teresina Piauí, entrevistadas individualmente. A entrevista foi gravada, com a permissão dos entrevistados, e logo depois transcrita, para a identificação de cada participante da pesquisa interligamos os códigos

4 I.1(interna 1), I.2, I.3, I.4 e I.5. Vale ressaltar que a entrevista foi realizada no mês de maio do ano de 2015 na Penitenciaria Camundongo de Teresina. Para a coleta de dados foram realizados os seguintes procedimento: a) solicitação de Autorização Institucional e, b) no caso das entrevistas foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido(TCLE). Ambos os procedimentos foram realizados. Na entrevista foram realizadas perguntas baseadas em um roteiro preestabelecido e poderá ocorrer intervenção das pesquisadoras, e ainda uma observação sistemática da didática do professor em sala de aula. Para o desenvolvimento da pesquisa os sujeitos foram convidados a participar espontaneamente, com garantia do anonimato de sua identidade e esclarecidos da importância desta pesquisa. Os dados selecionados foram sistematizados, organizados e analisados de acordo com fundamentos teóricos e metodológicos escolhidos para a pesquisa. 2 UM BREVE HISTÓRICO DAS PRISÕES NO BRASIL O sistema penitenciário brasileiro vive as contradições da modernidade, com os desafios de punir os infratores e ao mesmo tempo em que objetiva ressocializá-los; contudo, os entraves da natureza do sistema, não permite executar suas tarefas básicas. Desde o seu surgimento no século XX enfrentava vários problemas como superlotação, onde não existia a separação entre presos, condenados e aqueles que eram mantidos sob custódia durante a instrução criminal, desta forma o encarceramento era tido como um lugar de tortura, carregando uma ideia de punição e não de ressocialização. As sanções criminais na Idade Média estavam submetidas a arbitro dos governantes, que impunham em função do status social a que pertencia o réu. Referidas sanções podiam ser substituídas por prestações em metal ou espécie, restando a pena de prisão excepcionalmente, para aqueles casos em que os crimes não tinham suficiente gravidade para sofrer condenação à morte ou apenas de mutilação (BITTENCOURT, 2004, p.18). Na Idade Média a pena privativa de liberdade ainda não era praticada, era utilizada como isolamento do preso até o recebimento da pena para se definir o seu destino, geralmente

5 a pena era o suplício público. Era um período em que as punições estavam à disposição as vontades dos soberanos que aplicavam as penas de acordo com o status social do preso e a sua influência com a sociedade. Por efeito dessa nova retenção, um exército inteiro de técnicos veio substituir o carrasco, anatomista imediato do sofrimento: os guardas, os médicos, os capelães, os psiquiatras, os psicólogos, os educadores; por sua simples presença ao lado do condenado, eles cantam à justiça o louvor de que ela precisa: eles lhe garantem que o corpo e a dor não são os objetos últimos de sua ação punitiva (FOUCAULT, 1987, p.14) (grifos nossos). Na citação acima destaca-se que o autor preocupa-se com a ideia de prisão, esta definida como privação da liberdade e seu objetivo é o retorno do indivíduo à sociedade. Para isso, a tecnologia prisional utiliza de vários profissionais, dentre eles os educadores. Em que estes profissionais atuam dentro das prisões? Quais seus objetivos? A lógica da existência destes profissionais na prisão está em agregar valores sociais aos detentos e, com isso não permitir que seu retorno ocorra sem um processo de transformação mental. 2.1 O porquê das prisões Acredita-se que as prisões sempre existiram, ainda que numa versão mais elementar, com uma finalidade distinta da que vigora atualmente. No passado as prisões serviam para a guarda de escravos e prisioneiros de guerra enquanto aguardavam o julgamento para que não fugissem e para que fossem submetidos a um método de tortura. Segundo Bittencourt (2004): Os lugares que mantinham os acusados até a celebração do julgamento eram bem diversos, já que naquela época não existia ainda uma arquitetura penitenciária própria. Os piores lugares eram empregados como prisões: utilizavam-se horrendos calabouços, aposentos frequentemente em ruínas ou insalubres de castelos, torres, conventos abandonados, palácios e outros edifícios. (BITENCOURT, 2004, p. 07).

6 As prisões têm três objetivos principais: a) punir os criminosos ao tirar sua liberdade; b) manter os malfeitores perigosos longe das ruas, e; finalmente, c) reabilitar prisioneiros, ou seja, transformá-los em pessoas melhores. As prisões fazem isso quando dão aos prisioneiros educação e treinamento profissional, ou quando os ajudam a se livrar dos problemas que os fizeram cometer crimes. Esses problemas podem ser emocionais ou mentais, ou até causados por abuso de drogas e álcool. "Que as penas sejam moderadas e proporcionais aos delitos, que a de morte só seja imputada contra os culpados assassinos, e sejam abolidos os suplício que revoltam a humanidade (FOUCAULT, 1987, p. 94). No Brasil, a primeira penitenciária foi a Casa de Correção do Rio de Janeiro, cujas obras iniciaram em O modelo escolhido foi o de pavilhões retangulares com celas de ambos os lados, perfil que segue sendo reproduzido e que permitiu o descontrole de presos não mais separados em celas, mas em grandes grupos trancafiados em galerias (ROLIM, 2012). A intenção da pena é possibilitar condições de um modo geral em uma penitenciária que ajude ao detento um reconhecimento do erro cometido e que o mesmo não volte a ser cometido novamente, que sinta o desejo de mudança para melhor e não pra pior, que possa perceber que o crime não compensa e traz graves e penosas consequências, ou seja, que a finalidade da pena é reeducar, ressocializar o detento para que o mesmo volte a conviver no meio social redimidos. 2.2 Por que a sociedade e o Estado punem O Estado, através dos recursos financeiros obtidos junto aos cidadãos, proporcionaria aos indivíduos que praticaram delitos o seu isolamento, de forma a ressocializá-los e credenciá-los ao retorno ao convívio social. Esse seria o objetivo legítimo de uma instituição prisional e da aplicação da pena privativa de liberdade. Em 1940, o atual Código Penal trazia várias inovações e tinha por princípio a moderação por parte do poder punitivo do Estado. No entanto, a situação prisional já era tratada com descaso pelo Poder Público e já era observado àquela época o problema das

7 superlotações das prisões, da promiscuidade entre os detentos, do desrespeito aos princípios de relacionamento humano e da falta de aconselhamento e orientação do preso visando sua regeneração (ASSIS, 2007). No dia 11 de julho de 1984 surge a Lei de Execução Penal (LEP), de nº 7.210, reconhece os direitos humanos dos presos, proibindo violência por parte de funcionários e tem como principal objetivo a ressocialização dos detentos. Ressocializar significa voltar ao convívio social recuperado, reeducado através de programas, projetos e assistências. A lei de execuções penais já faz parte do sistema carcerário a muitos anos aplicando ou não uma lei que não repara os problemas e demandas atuais do sistema penitenciário brasileiro, o que se observa é a necessidade de novas leis que tenha diretrizes com reais condições ao respeito e cumprimento dos direitos dos detentos, apesar de sua condição de ter infligido a lei é importante ressaltar os direitos do detento e dizer que os mesmo devem ser garantidos já que o estado lhes oferecem leis onde mencionam esses direitos. Com as facilidades que temos hoje para que as notícias cheguem até nos é possível ver reportagens que mostram o que acontece por trás dos muros das prisões onde visivelmente a lei não é cumprida da forma correta, e assim não consegue ressocializar o preso por conta dos atos de crueldade inseridos no sistema prisional. No Brasil a forma como as penas são aplicadas necessita de mudanças para que se possa ter realmente a ressocialização do preso e assim ele não se sinta injustiçado pela forma como é tratado e volte a cometer novos delitos. Sendo assim é importante o reconhecimento e a compreensão da finalidade das penas já que só através dela é possível se ter a punição. A sociedade ver o sistema penitenciário exclusivamente como um espaço de criminosos, que os mesmo devem passar o resto de suas vidas por lá, e assim surge o preconceito com o ex-detento que passa a ser visto pela sociedade como um delinquente que não deveria voltar ao convívio social. O que se observa é o desprezo que a sociedade tem em relação ao ex-presidiário e que por conta disso o apenado na maioria das vezes sai do presidio sem emprego, família, dignidade fazendo com que se torne um ciclo vicioso e passe a cometer novamente os crimes que já cometeu e assim fica sem chance de ser reinserido na sociedade.

8 Com isso não tem como ocorrer a ressocialização, tornando um fracasso a pena privativa de liberdade, servindo apenas para aumentar ainda mais os valores negativos do preso. A Lei de execução Penal diz no seu artigo primeiro: A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. (Grifos nossos) No Brasil, com o advento do Código Penal, em 1890, houve individualização das penas, aboliu-se a pena de morte e surge o regime penitenciário de caráter correcional, com fins de ressocializar e reeducar o detento. De acordo com Pedroso (2004): A prisão, símbolo do direito de punição do Estado, teve, quando de sua implantação no Brasil, utilização variada: foi alojamento de escravos e ex-escravos, serviu como asilo para menores e crianças de rua, foi confundida com hospício ou casa para abrigar doentes mentais e, finalmente fortaleza para encerrar os inimigos políticos` `Era considerado o monumento mais importante como forma de exclusão social geralmente eram construídas em ilhas e lugares inóspitos, cercadas por muros altíssimos ficavam escondidas da realidade, os maus tratos e torturas elementos presentes como forma de fazer os apenados pagarem por seus atos. O que se observa é que desde o início nossas prisões foram espaços violentos e imundos. Desde sempre estiveram abarrotadas e serviram como controle sobre os excluídos e não para segregar pessoas acusadas de crimes particularmente graves assim misturaram ladrões e assassinos, mulheres e homens, loucos e mendigos e também adolescentes sendo as prisões um espaço concebido para os miseráveis. Cipriane (2005, p. 20) diz que a pena possivelmente é remota ao início da humanidade ou até mesmo tão antiga quanto ela. Afirma ainda que a pena tenha origem religiosa ou sagrada. Tanto a sociedade quanto o Estado buscam meios de repreender aqueles que cometeram algum ato inflacionário contra as normas previstas na legislação do país. O que se percebe é que a pena atua de uma maneira apenas punitiva, sem nenhum papel educador ou ressocializador. 3 O PANORAMA DA POPULAÇÃO PRISIONAL BRASILEIRA, PIAUENSE E TERESINENSE.

9 TABELA 1: Vagas e pessoas privadas de liberdade no Brasil em junho de Tipo de população Vagas População prisional Sistema penitenciário Vagas Déficit de vagas Fonte: Infopen, jun/2014; Senasp, dez/2013; IBGE, 2014 A tabela acima informa que a população privada de liberdade ultrapassou os seiscentos mil no primeiro semestre de 2014, logo o número de pessoas presas é maior que o número de vagas nos sistemas penitenciários, o que gera déficit sinalizando a gravidade do sistema prisional brasileiro. Comparando a realidade brasileira com a de outros países, nota-se que o Brasil tem a 4⁰ maior população prisional, constatando que em termos relativos fica atrás somente dos Estados Unidos, China e Rússia. O Brasil ocupa a 5⁰ posição na taxa de presos sem condenação(presos provisórios), do total de pessoas privadas de liberdade, aproximadamente 4 entre 10 estavam presos sem ainda terem sido julgados. O problema da superlotação das unidades prisionais é uma realidade em todo o mundo, assim ganhando dimensões drásticas. O sistema penitenciário do Brasil é conhecido pela sua pobreza e episódios violentos como, execuções, rebeliões e fugas, sempre se ver nos noticiários denuncias sobre atos violentos que acontecem dentro das penitenciarias do país e a situação de calamidade que muito presos se encontram, estas notícias nos levam a perceber que na maioria das vezes o ser humano que está privado de liberdade é tratado como um lixo que está depositado nos presídios assim sendo chamados de depósitos humanos. No Piauí a realidade prisional não passa por dificuldades diferentes das exposta acima. 3. A PENITENCIÁRIA FEMININA EM TERESINA: PERFIL DAS INTERNAS NO PERÍODO DE MARÇO E ABRIL DE 2014.

10 A Penitenciária Feminina de Teresina foi criada em 23 de março de 1980, com o objetivo de encarcerar e manter as internas em regime de privação de liberdade a depender da gravidade da pena além de garantir os direitos sociais e civis inerentes a todos, mesmo estando preso e também garantir a reabilitação e ressocialização, respeito e humanização a dignidade para que se proporcione uma reintegração na sociedade. A Penitenciaria Feminina de Teresina tem capacidade para lotação de 115 internas, atualmente possui 156 internas sendo em regime fechado/semiaberto/aberto com 42 sentenciadas e 81 internas provisórias. Sendo que no período de março e abril de 2014, a penitenciária possuía 116 internas (Conforme tabela 02) De acordo com o Artigo 83, da LEP: O estabelecimento penal, conforme sua natureza deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistências, educação, trabalho, recriação e práticas esportivas. Tabela 02 Perfil das internas na Penitenciária Feminina de Teresina (Março e abril de 2014)

11 Faixa etária Números de Delitos internas Art. 33; Art. 35; Art. 157; Art. 121; ECA Art. 244-B ART. 33; Art. 35; Art. 171; Art. 155; Art. 299 ; ECA Art. 244-A; Art. 121 Sentença Provisória/semiaberto/ fechado/ reclusão de regime fechado Provisório/ semiaberto/ aberto/ fechado Art. 33; Art. 35; Art. 171; Art. 155; Art. 121; ECA Art. 244-B Art. 121; Art. 33; ECA Art. 244-B. Provisório/semiaberto/ aberto/ fechado Provisório/semiaberto/ fechado/ medida de segurança 3.1 A educação escolar no sistema prisional feminino em Teresina (PI) Com a aprovação da lei nacional que institui a obrigatoriedade do ensino médio nas penitenciárias e a construção do Plano de Educação nas Prisões busca-se atingir um número cada vez maior de alunos, propiciar uma educação de qualidade dentro das penitenciárias dando a oportunidade para que as pessoas que lá estão repensem sobre seus projetos de vida. Segundo informações da Secretaria de Justiça, no Estado do Piauí dentre as quinze unidades penais, dez já contam com serviços educacionais, sendo que cerca de seiscentos internos estão estudando no sistema, nos níveis fundamental, médio e superior de ensino e em projetos de qualificação. A Constituição de 1988, no artigo 208, diz que é dever do Estado proporcionar educação para todos, inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, no Artigo 1º

12 incentiva a criação de propostas de educação para promover igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no processo educativo. O Artigo 5º diz que o Ensino Fundamental é um direito público subjetivo de todos os cidadãos. E por fim, o específico para a EJA, o Artigo 37º, que expressa que a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuada de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Paralelo à modalidade de EJA que existe também no sistema prisional, acontecem os projetos de qualificação e incentivo dentro dos presídios. Esses projetos são importantes, pois trazem o aperfeiçoamento de trabalhos, ofícios que ajudam numa geração de renda, formação de cidadãos críticos através do inventivo a leitura, projetos religiosos que despertam a reflexão sobre os crimes que cometeram, iniciativas governamentais como o PRONATEC, assim, através dessas ações é maior a possibilidade de transformações de vida e a ressocialização das pessoas privadas de liberdade. No Estado do Piauí mais de 223 internos foram inscritos no ano 2015 para a realização do Enem, presos de 12 unidades prisionais participaram das provas que foram realizadas entre os dias 01 e 02 de Dezembro do mesmo ano. Nesse ano duas unidades foram inseridas para que mais detentos possam fazer a prova. Dos 223 inscritos, 147 reeducandos realizam o Enem para garantir o Certificado de Conclusão do Ensino Médio. Os outros 76 detentos realizaram a prova com o intuito de concorrer vagas no ensino superior. O exame segue o mesmo modelo do que é aplicado em todo o país e é realizado dentro das próprias unidades prisionais. De acordo com a Coordenação de Ensino Prisional da Secretaria de Justiça do Piauí, cerca de 600 detentos estão estudando dentro do sistema penitenciário do Estado, sendo que seis já cursam algum curso do ensino superior, e a meta é dobrar o número de inscritos no ano de 2016 afirma a SEJUS. Conforme o site da SEJUS, Só agora no ano de 2016, 3 detentos foram aprovados no SISU (Sistema de Seleção Unificado) para primeiro semestre na Universidade Federal do Piauí para os cursos de Pedagogia e História e irão frequentar por meio do regime semiaberto e sendo acompanhados também pelo monitoramento eletrônico, outros internos obtiveram os

13 certificados de conclusão do ensino médio. Resultados como esse mostram que a educação pode ser libertadora e abre oportunidade de ressocialização para um futuro melhor. REFERÊNCIAS: ASSIS, Rafael Damaceno de. As prisões e o direito penitenciário no Brasil Disponível em: acesso em: 19/ BITENCOURT, Cezar Roberto. A Falência da Pena de Prisão: Causas e alternativas. 3ª Ed. Saraiva. São Paulo BRASIL, Lei de Execuções Penais. Lei 7210, de 11 de julho de Brasília: Imprensa Oficial, Disponível em: Acesso em 24 de junho de CIPRIANE, Mário Luiz Lírio. Das penas suas teorias e função no moderno direito penal. Canoas; ed. Ulbra, FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 5.ed. Petrópolis: Vozes, GOFFMAN, Erving, Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectivas, MARTINELLI, Maria Lúcia (org.). Pesquisa Qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras Editora, 1999, p GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, MENEZES, Josefa do Espírito Santo. Panorama histórico das prisões. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 12 mar Disponível em: < Acesso em: 19/09/2015 PEDROSO, Regina Celia. Utopias penitenciarias: projetos jurídicos e realidade carcerária no Brasil. Jus Navigand, Teresina, ano 9, n.333, 5 jun Disponível em: acesso em: 30 de setembro de ROLIM, Marcos. História das prisões no Brasil Disponível em acesso em: 19/09/2015

14 SANTOS, Jose Vicente Tavares dos (organizador). Violências no tempo da globalização. São Paulo: Hucitec, SANTOS, Sintia Menezes. Ressocialização através da educação Disponível em: Acesso em: 29 de novembro de SITES CONSULTADOS Mais de 220 detentos são inscritos para fazer provas do Enem no Piauí Disponível em: Acesso em: 01 de Dezembro de Plano garante educação em todas as penitenciárias do Piauí. Disponível em: Acesso em: 29 de novembro de 2015.

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