Proposta de plano de Desembargo para o Município de Querência

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1 Proposta de plano de Desembargo para o Município de Querência Julho

2 Introdução O município de Querência tem, atualmente, mais de 240 processos de embargos em seu território. Estes embargos estão localizados em áreas privadas e públicas do município e carecem de atenção por parte dos entes públicos e privados, uma vez que os processos de embargo são um risco reputacional para o município, além de atestarem a violação da legislação ambiental. Neste documento, pretendemos identificar e sugerir caminhos para o desembargo das áreas públicas e privadas do município, contribuindo assim para a sustentabilidade de Querência e para que o município se torne uma referência na questão de planejamento territorial. O Código Florestal brasileiro (Lei /2012), que teve sua primeira versão implementada em 1965 e sua mais última atualização aprovada em 2012, prevê a proteção de florestas e vegetação nativa e utiliza, entre outras ferramentas, sanções como multas pecuniárias e embargos de áreas produtivas para fazer valer suas regras. Neste contexto, o embargo é determinado como uma sanção administrativa aplicada por um órgão ambiental. É importante ressaltar, no entanto, que o objetivo do embargo vai além de punir o infrator, que por si só não gera nenhum benefício ambiental. O objetivo maior do embargo é fomentar a recuperação do dano causado ao meio ambiente, propiciando no caso do desmatamento, sua regeneração. Além disso, através do embargo também se busca prevenir danos futuros, pois a penalidade impede o infrator de seguir utilizando a área danificada e desestimula a abertura de novas áreas. A base legal que rege as infrações e penalidades referentes ao meio ambiente na esfera da Administração é o Decreto 6.514/2008 e, segundo ele, o fim do embargo dependerá de decisão da autoridade ambiental após a apresentação, por parte do infrator, de documentação que regularize a obra ou atividade. Em outros casos, até que a área lesada possa se recuperar naturalmente, por completo. A área desmatada, por exemplo, ficará sem atividade alguma, aguardando a regeneração natural, o que pode demorar muitos anos. Neste contexto, buscamos desenvolver neste documento uma análise da situação dos embargos no município de Querência-MT, classificando-os em grupos por tipo de processos para o desembargo, e descrevendo os melhores caminhos para o efetivo desembargo dessas áreas. 2

3 Embargos em Querência Segundo o serviço de consulta de autuações ambientais e embargos, disponibilizado on-line pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), até junho de 2016, Querência possuía 248 embargos por desmatamento, uso indevido de fogo ou por impedir a regeneração da floresta (Tabela 1, Anexo 1). Desse total, apenas 25 haviam sido realizados antes de 2008, compreendendo um mínimo 1 de 315 ha embargados que para serem regularizados, podem ser compensados em outras áreas sem necessidade de restauro no local. Outros 15 processos de embargo visualizados no sistema não apresentam data de início do processo e, portanto, não podem ser classificados em pré ou pós Porém, a maioria dos embargos (208 embargos) foi realizada após 2008 e somam no mínimo ha (um número bastante subestimado, uma vez que diversos processos apresentados no sistema de consulta pública do IBAMA não indicam o tamanho da área embargada). Para os embargos realizados após o ano de 2008, não há a possibilidade de compensação do dano ambiental e a área desmatada deve ser recuperada por meio de restauro ou regeneração natural. Nesse grupo de embargos, a maioria se encontra em lotes de assentamento (152), enquanto proprietários rurais respondem por 38 dos embargos. Ainda nesse grupo se encontram 4 embargos aplicados sobre a prefeitura de Querência. Os embargos restantes (14) não possuem identificação no sistema de consulta pública do IBAMA (Tabela 1, Anexo 1). Tabela 1. Número de embargos em Querência classificados por ano de autuação e classe fundiária. PRÉ 2008 PÓS 2008 Sem Data Propriedade Privada Assentamento (INCRA) Lote de Assentamento Prefeitura Sem Identificação TOTAL TOTAL GERAL Usamos o termo mínimo aqui, pois alguns dos processos de embargo não indicam a área embargada. 3

4 Desenvolvimento dos Caminhos para o Desembargo Ao longo dos dois anos do Projeto Querência +: Paisagens Sustentáveis, uma série de reuniões foi realizada com as três instituições governamentais relacionadas ao processo de desembargo tanto em propriedades privadas quanto em assentamentos: 1. Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA/MT), 2. Superintendência Regional do IBAMA de Mato Grosso (IBAMA/MT), e 3. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Superintendência Regional de Mato Grosso (INCRA/MT). Ao final do ano de 2016, o IBAMA esclareceu que o processo de desembargo para todas as classes fundiárias exigiria a seguinte documentação, segundo Instrução Normativa 1 de 2008: 1. CAR validado pela SEMA; 2. Comprovante reconhecido pela SEMA de que aderiu ao Programa de Regularização Ambiental (PRA); 3. Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com uma das seguintes instituições, dependendo do órgão que realizou a atuação e embargo: SEMA, IBAMA, MPE, MPF. Caso o desmatamento tenha ocorrido em área consolidada de Reserva Legal (RL) dos pequenos produtores, ou em área de RL à época dos médios e grandes produtores, basta apresentar o CAR validado comprovando a localização do desmatamento anexado ao pedido de remoção do embargo. Isso ocorre pois, com as alterações realizadas no Código Florestal em 2012, o desmatamento realizado nessas áreas foi anistiado e deixou de ser considerado ilegal, fazendo com que seus respectivos embargos perdessem o significado. Com a implementação do novo sistema estadual de CAR, o SIMCAR, o processo de análise dos cadastros sofreu um grande atraso, tendo sido iniciada recentemente, em maio de Mesmo a análise tendo sido iniciada, no entanto, ela está em fase teste e requer diversos ajustes antes que esteja funcionando em plena capacidade. Assim, a SEMA/MT se encontra atualmente impossibilitada tanto de realizar a validação dos cadastros, quanto de emitir o PRA (Figura 1). Desse modo, os 248 embargos no município de Querência estão travados, o que além de ir contra um direito do produtor rural, gera um incentivo perverso à abertura de novas áreas para a produção ilegal de produtos rurais. 4

5 Figura 1. Etapas do processo de desembargo e seus responsáveis. EMBARGO IBAMA Regitro no CAR Validar CAR Aderir ao PRA Firmar TAC PRODUTOR SEMA/MT PRODUTOR + SEMA/IBAMA /MPE/MPF Propostas para o Desembargo Frente a esse cenário, a Superintendência do IBAMA em Mato Grosso propôs um caminho alternativo para o desembargo dos lotes de assentamentos, pois este é um público que sofre mais intensamente o impacto de ter seu acesso ao financiamento rural bloqueado, sem o qual eles não conseguem nem produzir e nem recuperar o dano causado. A proposta se baseia no Artigo 15 do Decreto de 22 de julho de 2008, que diz: Art. 15. As sanções indicadas nos incisos V a IX do art. 3 o serão aplicadas quando o produto, a obra, a atividade ou o estabelecimento não estiverem obedecendo às determinações legais ou regulamentares. Art. 15-A. O embargo de obra ou atividade restringe-se aos locais onde efetivamente caracterizou-se a infração ambiental, não alcançando as demais atividades realizadas em áreas não embargadas da propriedade ou posse ou não correlacionadas com a infração. Art. 15-B. A cessação das penalidades de suspensão e embargo dependerá de decisão da autoridade ambiental após a apresentação, por parte do autuado, de documentação que regularize a obra ou atividade. 5

6 Na ausência do CAR, do PRA e do TAC, que seriam documentos que regularizariam a atividade agrícola, o IBAMA propõe que o assentado inicie a recuperação da área danificada e utilize provas dessa reparação do dano (fotos, imagens de satélite) juntamente com um mapa de uso do solo nos anos 2008 e atual, para entrar com o pedido de desembargo. Assim, de acordo com a classificação realizada em Querência, 152 autos de infração realizados após 2008 em lotes de assentamentos poderiam ser removidos através deste caminho alternativo. Outros 13 casos de embargos realizados antes de 2008 também poderiam se beneficiar da não necessidade de apresentar o CAR validado, apenas um mapeamento georeferenciado do uso do solo comprovando o desmatamento antes de julho de 2008 (Figura 2). Os 90 embargos remanescentes (do total de 248 autos aplicados em Querência) teriam que ser resolvidos pela via regular, definida pela IN 1/2008 (Figura 2). É importante ressaltar que o Projeto Querência +: Paisagens Sustentáveis tem um papel crucial na consolidação deste caminho alternativo para o desembargo, relacionado à recuperação das áreas degradadas, que pode se dar tanto pela regeneração natural, quanto pelo restauro com uso de mudas e sementes. A vantagem de se optar pelo restauro, no entanto, é que pode-se optar por um restauro produtivo, que permita ao pequeno produtor continuar obtendo renda da área em recuperação sem gerar qualquer tipo de infração ambiental. Nesse sentido, o IPAM e o ISA se dispõem a fornecer o conhecimento técnico e mão de obra necessários para realizar diagnóstico das áreas a serem recuperadas, e elaborar os planos de recuperação produtiva. A proposta é que trabalhe-se com um portfolio de opções de restauro (especialmente restauro produtivo) que podem ser aplicados em qualquer área a ser recuperada, de acordo com a preferência do responsável pela área. 6

7 Figura 2. Caminhos para o desembargo por tipo de produtor e ano do desmatamento. *Planos de recuperação através da regeneração natural ou restauração com mudas e sementes elaborados com oapoio do IPAM e do ISA em Querência. 7

8 ANEXO 1 Embargos no município de Querência: infrações cometidas e número de autuações por classe fundiária. INFRAÇÃO PRÉ-2008 PÓS-2008 SEM DATA Incra Prop. Ass. Prop. Ass. Pref. S.I Prop. Ass. J P J P J P J P J P J P J P J P J P Destruir (danificar, desmatar) florestas situadas em áreas de reserva legal (floresta) (Amazônia Legal) Destruir, desmatar, danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, objeto de especial preservação, em área de reserva legal ou servidão florestal, de domínio público ou privado não passíveis de autorização para exploração ou supressão ou sem autorização ou licença da autoridade ambiental competente ou em desacordo com a aprovação concedida, inclusive em planos de manejo florestal sustentável. Destruir (danificar, desmatar) florestas (ou demais formas de vegetação) situadas em áreas de reserva legal (quando se tratar de área de Cerrado) Explorar florestas (ou demais formas de vegetação) situadas em áreas de reserva legal sem autorização do Ibama. Destruir ou danificar de acordo com legislação antiga (Art. 225 da Constituição Federal/1988, Art. 50 da Lei nº 9.605/98 e art. 37 do Decreto nº 3.179/99) Desmatar florestas ou demais formas de vegetação, sem autorização do Ibama, nas áreas permitidas ao desmatamento, ou seja: 20% em floresta e 65% em cerrado (Região da Amazônia Legal) Explorar ou danificar floresta ou qualquer tipo de vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, localizada fora de área de reserva legal averbada, de domínio público ou privado, sem aprovação prévia do órgão ambiental competente ou em desacordo com a concedida. Desmatar florestas ou demais formas de vegetação, sem autorização do Ibama Desmatar florestas ou demais formas de vegetação, em desacordo com autorização fornecida pelo Ibama

9 Usar fogo em qualquer forma de vegetação (exceto mata e floresta) sem autorização e/ou não observar as precauções recomendadas na queima controlada (áreas agropastoris) Destruir (danificar, desmatar) cobertura arbórea constituída de fitofisionomias florestais (Amazônia Legal) Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas protetora de mangues, objeto de especial preservação. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas ou demais formas de vegetação nativa. Extrair de florestas de domínio público ou áreas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais. Causar poluição de qualquer natureza que torne uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes. Adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de embargo Infração de flora não classificada Em Branco Somas Total Total Geral 248 Propr. = Proprietário, Ass. = Assentado, Pref. = Prefeitura, SI = Sem identificação, P = Pendente de julgamento, J = Julgado. 9

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