Pós-Graduação e Iniciação Científica

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1 Pós-Graduação e Iniciação Científica ^^ v '».t ^r ^^W <«*1*SÍ' msk Observatório Nacional Ministério da Ciência e Tecnologia r^ ;U M I' A i S DE TQDOS GOVERNO FEDERAL

2 O ON possui dois Programas de Pós-Graduação, um em Astronomia e outro em Geofísica, cujo objetivo é a formação de pesquisadores e profissionais, altamente qualificados, podendo outorgar-lhes os títulos de Mestre e Doutor nestas áreas. A PG do ON mantém critérios rígidos para o ingresso nos seus programas e, ao mesmo tempo, oferece cursos, de alto nível, necessários para a titulação desses profissionais. A base desta formação está essencialmente apoiada na pesquisa de alto nível realizada noon. A participação de estudantes provenientes de vários países da América Latina, tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. A crescente inserção internacional dos nossos programas de PG é demonstrada pela atuação de vários pesquisadores do corpo docente, em comissões nacionais e internacionais de pesquisa e em corpos editoriais de importantes revistas internacionais, além de participações em eventos e em comitês científicos internacionais. Boa parte das pesquisas, desenvolvidas pelos nossos docentes e discentes, têm seus resultados publicados em revistas de referência internacional. I A PG/ON realiza, anualmente, o Ciclo de Cursos Especiais em Astronomia, uma escola avançada, de caráter internacional, com palestrantes de renome internacional e com participação de pesquisadores e estudantes do País e do exterior. Pós-Graduação em Astronomia - Áreas de Atuação Astronomia de Posição Astrofísica do Sistema Solar Astrofísica Extragaláctica e Cosmologia Astrofísica Dinâmica Astrofísica Estelar» Astrofísica Relativística Pós-Graduação em Geofísica - Áreas de Atuação Geofísica da Terra Sólida Estudos em Escala Global Estudos em Escala Local e Regional Geofísica Aplicada Recursos Naturais (água, recursos minerais e térmicos, petróleo) Meio Ambiente Iniciação Científica O ON mantém um Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC, para as áreas de Astronomia, Astrofísica e Geofísica, com o apoio do CNPq, estabelecendo um forte vínculo entre os pesquisadores do ON e os discentes, provenientes de cursos de Física, Astronomia, Matemática, Geofísica ou áreas afins, de várias instituições de ensino superior.

3 Projetos Estruturantes Astronomia & Astrofísica Projeto Astrosoft 0 objetivo do projeto é desenvolver a infraestrutura de hardware e software, necessárias para gerenciar e explorar as grandes bases de dados, provenientes de projetos da próxima década (centenas de Gigabytes por noite de observação), em particular, aqueles gerados pelos projetos Dark Energy Survey (DES) e Sloan Digital Sky Survey III, nos quais, o ON participa ativamente. A disponibilidade do sistema Astrosoft permitirá não apenas a participação brasileira nesses projetos, mas alavancará participação da comunidade brasileira em outros grandes projetos internacionais explorando, cientificamente, os dados acumulados na medida que estes se tornem públicos. O sistema poderá se acoplar à futura rede de Observatórios Virtuais que está sendo desenvolvida internacionalmente. O envolvimento do ON como base deste projeto, trará grandes benefícios no seu papel de formador de pessoal cientifico e técnico, ao mesmo tempo beneficiando o instituto de uma ferramenta eficiente para o desenvolvimento de projetos experimentais. A operacionalização deste sistema, provendo dados de boa qualidade e softwares aplicativos, representa para o ON uma posição de destaque na pesquisa em Astronomia, ressaltando sua função como unidade do MCT e tornando-se um polo de atração para pesquisadores visitantes, pós- -doutorandos e novos alunos de pós-graduação. Este projeto conta com recursos da FINEP, Faperj e MCT. Projeto IMPACTON O projeto IMPACTON visa a instalação e operação de um telescópio robótico para realizar o seguimento e a caracterização das propriedades físicas de pequenos corpos - asteroides e cometas - em órbitas próximas da Terra. Esses corpos são potencialmente perigosos em virtude da possibilidade de colisão com a Terra. Estudos estatísticos indicam que, aproximadamente, 70% dos objetos, com tamanhos capazes de causar grandes catástrofes na Terra (entre centenas de metros até alguns quilômetros) e próximos à órbita terrestre, ainda não foram descobertos. A caracterização das propriedades físicas desta população, além de ajudar a melhor compreender a origem e evolução dos pequenos corpos do Sistema Solar, é fundamental na definição das estratégias, no caso de se identificar um objeto em rota de colisão com a Terra. Este projeto conta com apoio da FINEP, do MCT e da CHESF. Metrologia em Tempo e Freqüência Projeto Hora Legal Brasileira O projeto estruturante Hora Legal Brasileira, em desenvolvimento na Divisão Serviço da Hora do Observatório Nacional, possui três metas: A primeira delas é a transmissão de sinais horários e freqüência padrão para todo o território nacional por meio de radiofreqüência. Desta forma, todo cidadão, em qualquer parte do território nacional, terá acesso à informação de hora. Diversas aplicações, utilizando os sinais horários e a freqüência padrão, poderão ser desenvolvidas na indústria. Asegunda meta é implantar a rastreabilidade dos relógios, mantidos em laboratórios secundários, que compõem a Rede Brasileira de Calibração (RBC), de forma remota e contínua aos padrões nacionais de tempo e freqüência, mantidos na Divisão Serviço da Hora, utilizando-se do sistema GPS. A terceira meta é agregar os relógios atômicos da RBC na Escala de Tempo Atômico Brasileira.

4 Projetos Estruturantes Geofísica Plataforma Nacional de Dados Geofísicos Consiste em agregar iniciativas do Observatório Nacional que compreendam aquisição de dados geofísicos de caráter regional, seu processamento e armazenamento adequado, para uso de seus pesquisadores, comunidade científica e setor produtivo. Atualmente, integram a Plataforma os seguintes projetos: Pool de equipamentos geofísicos - PEG-Br Rede Brasileira de Observatórios Magnéticos - REBOM Rede Sismográfica do Sudeste - RSIS Banco de Dados Ambientais para a Indústria do Petróleo - BAMPETRO Pool de Equipamentos Geofísicos - PEG-Br Compreende a implantação no Observatório Nacional do primeiro pool de equipamentos geofísicos no país. Compõem o pool diversos sismógrafos de banda larga e de período curto, equipamentos magnetotelúricos banda larga e de período longo, gravímetros, sistemas GPS, etc. O Pool conta com recursos da Petrobras, por intermédio da Rede de Geotectônica, que é integrada por diversas Universidades e instituições de pesquisas brasileiras e têm, como missão, apoiar, com infraestrutura instrumental, os mais variados estudos geotectônicos julgados de importância para o Brasil. Rede Brasileira de Observatórios Magnéticos - REBOM Projeto apoiado pela FINEP prevê aumentar, para cinco, o número de observatórios magnéticos no país e implantar dez observatórios itinerantes, que ficarão instalados, por 1 a 2 anos, em locais considerados de interesse no território brasileiro e, posteriormente deslocados, de forma a cobrir todo o país, no espaço de uma década. O eletrojato equatorial e a anomalia magnética do Atlântico Sul, são duas feições importantes do campo magnético terrestre, o Brasil tem locação privilegiada para estudá-las. Rede Sismográfica do Sudeste - RSIS Com apoio da Petrobras, por intermédio da Rede de Geotectônica, o ON está iniciando a implantação de onze estações sismográficas, de banda larga, no sul e sudeste do Brasil. Estas estações, que terão também sensores GPS e gravímetros dinâmicos, serão instaladas nas regiões de maior densidade demográfica do país, onde se observa intensa atividade sísmica de baixa intensidade. Juntamente com a UFRN, IAG-USP e outras instituições brasileiras, todo o país deverá ser coberto por rede sismográfica, cujos dados, transmitidos por satélite, terá o ON como centro de operações. Banco de Dados Ambientais para a Indústria do Petróleo - BAMPETRO O BAMPETRO, com recursos da FINEP, teve início em 2001 e, desde 2005, tornou disponível grande acervo de dados ambientais georeferenciados, tais como, dados geológicos, geofísicos, dados oceanográficos de natureza física, química, biológica, meteorologia e informações socioeconômicas de áreas de bacias sedimentares off shore e on shore brasileiras. O BAMPETRO contou com a participação de pesquisadores de diversas Universidades brasileiras: UFF, UERJ, UFPJ, UENF e constitui hoje, ferramenta de grande utilidade para dissertações e teses e ainda na dinamização das obtenções de licenças, estudos e relatórios de impacto ambiental para a indústria do petróleo. Observatório Nacional Ministério da Ciência e Tecnologia JM PAlS DE todo: GOVERNO FEDERAL

5 DAED - Divisão de Atividades Educacionais il& Ministério d Cro.nograma-do Curst i Distância I OObteivatArto Nacional \ Á. [$**% Observatório Nacional Ministério da Ciência e Tecnologia

6 A Divisão de Atividades Educacionais do ON, tem se empenhado em disponibilizar o mais atualizado conhecimento científico em Astronomia, Astrofísica, Geofísica e Tempo e Freqüência, para o público brasileiro, visando popularizar a ciência e os serviços de competência desta Unidade. Dessa forma, o ON, por meio desta Divisão, vem participando ativamente do movimento de Inclusão Social crescente no País, se destacando não apenas como órgão de pesquisa e formador de pesquisadores, mas também como órgão atuante na difusão do conhecimento científico junto à população. Nos últimos anos a DAED realizou uma divulgação eletrônica de alta qualidade, com revistas eletrônicas, cursos a distância e dois sites infanto-juvenis, abordando principalmente as áreas de astronomia e geofísica. Associadas a essas páginas iniciou uma série de revistas em quadrinhos e livretos impressos, de divulgação científica, CD-ROM com jogos eletrônicos e tabuleiros didáticos, tendo como objetivo mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência, pesquisa e tecnologia, nas áreas de atuação do ON. PROJETO ITINERANTE DEASTRONOMIA DO OBSERVATÓRIO NACIONAL Trata-se de uma estrutura itinerante para divulgação dos temas mais recorrentes de astronomia nas escolas, contando com telescópio, equipamento audiovisual e experimentos fabricados com materiais simples para uso em sala de aula. As atividades propostas visam despertar o interesse dos jovens para a ciência e complementar a formação dos professores. Os seminários são ministrados por um astrônomo com duração máxima de 45 minutos.

7 Geofísica :-?:-e Observatório Nacional Ministério da Ciência e Tecnologia GOVERNO FEDERAL

8 Os pesquisadores da Geofísica do Observatório Nacional têm, como objetivo principal, o desenvolvimento de pesquisas científicas e serviços nessa área do conhecimento. São realizados levantamentos geofísicos no país e no exterior, desenvolvimento instrumental, manutenção e operação de Observatórios e de Bases dedadosgeofísicos. O campo de atuação é dividido em Geofísica da Terra Sólida, com linhas de pesquisas em Geomagnetismo, Geoeletricidade, Gravimetria, Sismologia e Geotermia e Geofísica Aplicada, com linhas de pesquisas em Geofísica Aplicada ao Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Petróleo e Instrumentação Geofísica. #J São exemplos de pesquisas: a estrutura e composição da litosfera da Placa Sul-Americana, a compartimentação tectônica e a estrutura crustal do sudeste brasileiro, a avaliação de recursos geotermais do Estado do Rio de Janeiro, a determinação quantitativa dos sinais térmicos das mudanças climáticas na região sudeste, a dinâmica e o potencial hidrogeológico da bacia do Parnaíba. Estudos geofísicos com ênfase no potencial petrolífero vêm sendo conduzidos nas bacias do Paraná (PR), do São Francisco (MG e BA), do Espírito Santo e do Parecis (MT). Estudos ambientais empregando GPR (radar de penetração no solo) e outras técnicas eletromagnéticas encontram-se em andamento em localidades diversas do território nacional e na Antártica. O problema inverso em geofísica, em especial com dados gravimétricos e magnéticos, anisotropia sísmica em reservatórios e estudos estatísticos da atividade geomagnética, também integram as atividades de pesquisasdoon. O ON mantém duas redes nacionais (a Rede Gravimétrica Fundamental do Brasil e a Rede Geomagnética), opera a Estação Sismológica do Rio de Janeiro (RDJ), realiza o monitoramento contínuo das variações do campo magnético terrestre nos Observatórios Magnéticosde Vassouras (RJ), detatuoca (PA) e nas estações da Rede Magnética Brasileira e realiza diversos estudos nas Ilhas Shetland do Sul, na Antártica e nos Açores. O ON executa, ainda, serviços técnicos para empresas de prospecção geofísica através da calibração de equipamentos, incluindo testes de laboratório e de campo, do fornecimento de registros da variação temporal do campo magnético terrestre (magnetogramas) e da certificação de estudos geofísicos prestados pelas mesmas para órgãos governamentais e empresas estatais.

9 Astronomia Observatório 1 Nacional Ministério da Ciência e Tecnologia

10 Os pesquisadores das áreas de Astronomia e Astrofísica realizam trabalhos observacionais e teóricos sobre fenômenos que ocorrem no Sistema Solar, nas estrelas e nas galáxias. Os astrônomos mantêm um estreito intercâmbio de cooperação científica e tecnológica, nessas áreas, com instituições nacionais e internacionais. Diversos projetos científicos são realizados por meio de colaborações bilaterais com outros cientistas brasileiros e com grupos de pesquisadores da América Latina, dos Estados Unidos e da Europa. O Observatório Nacional participa, oficialmente, no Projeto Espacial Corot, uma colaboração França-Brasil que tem como objetivo principal buscar planetas similares a Terra, fora do Sistema Solar. O ON também desenvolve e gerencia o projeto IMPACTON, que tem como objetivo a instalação e operação de um telescópio robótico para descobrir e, principalmente, realizar o seguimento e a caracterização das propriedades físicas de pequenos corpos - asteroides e cometas - em órbitas próximas da Terra. As missões de observações astronômicas e astrofísicas para a aquisição de dados para a pesquisa e desenvolvimento de teses, são feitas em observatórios no exterior, tais como, o Observatório Europeu Austral (ESO - Chile), Calar Alto (Espanha) e Ilhas Canárias (Espanha). Também são utilizados dados obtidos com os telescópios Gemini (8.0m) e Magellanic(6.5m). O ON participa e lidera o grupo brasileiro envolvido no projeto internacional DARK ENERGYSURVEY ( cujo principal objetivo é estudara natureza da energia escura, uma componente do Universo descoberta recentemente, representando 70% de seu conteúdo e responsável pela aceleração de sua expansão e sua variação ao longo da história do Cosmos. Para isso, observará de galáxias, aglomerados de galáxias e supernovas. O ON também coordenará a participação brasileira no Sloan Digital Sky Survey III, uma rede de colaboração internacional, consistindo de observações espectroscópicas de milhões de objetos numa extensa região do céu. Os dados destes projetos criarão amostras estatísticas para estudos em diferentes áreas, como Cosmologia, Astrofísica Extragaláctica, Estrutura da Galáxia e Sistemas Planetários. No ON são desenvolvidas pesquisas sobre a estrutura em grande escala do Universo, medindo a aglomeração das galáxias, visando compreender como estas formaram grandes sistemas e como estes evoluem. São realizados trabalhos com o objetivo de conhecer tanto a estrutura em larga escala do Universo como aquela apresentada pelo Universo Local. Também são estudadas as interações físicas que ocorrem entre as galáxias que formam os grupos compactos e as galáxias que apresentam intensa formação de estrelas. Pesquisas em cosmologia incluem colapso gravitacional de estrelas, a física dos buracos negros e a formação de estruturas cósmicas. Utilizando uma variedade de dados observacionais, os estudos realizados no ON procuram identificar objetos do Universo distante, precursores das atuais galáxias. Em particular, para uma classe de objetos que inclui as primeiras galáxias a se formar no Universo. As pesquisas investigam suas propriedades, desde as gigantescas galáxias deste tipo, residentes nos centros dos aglomerados, até as galáxias anãs usualmente encontradas próximas a outras muito massivas. Os estudos sobre as estrelas se concentram nos objetos que se encontram nas etapas iniciais do processo de formação estelar, na evolução química da nossa Galáxia e nos processos de nucleossíntese que nela ocorreram, assim como em alguns tipos particulares de estrelas. O ON é um ativo colaborador na determinação de referenciais celestes fundamentais, tanto para estudos do Sistema Solar como do Universo distante, envolvendo missões espaciais como o satélite GAIA, que utilizará quasares para esta finalidade. A participação do ON envolve a identificação de quasares nas grandes bases de dados modernas utilizadas para o projeto, o estudo da variabilidade desses objetos, assim como a definição de uma amostra com maior precisão observacional. Já os estudos relacionados ao Sistema Solar incluem os processos cósmicos que levaram à sua formação, com ênfase no estudo das propriedades físicas dos pequenos corpos, tais como, asteroides e cometas. Também é analisado a dinâmica dos planetas e pequenos corpos do Sistema Solar. Em particular, estudase os processos dinâmicos ocorridos nos primórdios do Sistema Solar e a sua evolução a longo prazo. O ON realiza determinações precisas do raio do Sol e participa da coordenação da rede internacional de monitoramento destes parâmetros, que podem fornecer condicionantes e limites para os modelos de variação da luminosidade solar. Através de simulações numéricas estuda-se a evolução orbital do Sistema Solar primitivo, formado por protoplanetas e um disco de planetesimais, procurando-se determinar os principais processos dinâmicos que resultaram na configuração atual do nosso sistema planetário.

11 Metrologia em Tempo e Freqüência ~ü>:?n. Observatório Nacional Ministério da Ciência e Tecnologia PAlS DE TODOS»

12 / As atividades em Metrologia em Tempo e Freqüência, que estão a cargo da Divisão Serviço da Hora (DSHO) do Observatório Nacional, remontam à criação do Imperial Observatório Nacional do Rio de Janeiro, em Há mais de 180 anos o ON gera, conserva e dissemina a Hora Legal Brasileira (HLB), para todo o território nacional e, desde 1913, através da Lei N 2784, que instituiu o sistema de fuso horário no Brasil, esta atividade passou a ser uma atribuição dada por lei. Em 1989, foi celebrado o convênio entre o INMETRO e o Observatório Nacional, onde foi atribuída a delegação (atualmente designação) da atividade de metrologia básica, na área de tempo e freqüência, a ser exercida pela Divisão Serviço da Hora do ON. Em 2007, nos 180 anos do ON, concluiu-se a reinstalação de toda a DSHO num prédio construído para as atividades da metrologia de tempo e freqüência. O Sistema Nacional de Tempo e Freqüência do ON é representado por um triângulo, cujo ápice é a disseminação para a sociedade brasileira da grandeza tempo e freqüência, e tem como base a sua geração e conservação. Estas atividades estão relacionadas com a metrologia científica desenvolvida na Divisão Serviço da Hora. A geração é realizada através de um conjunto de relógios atômicos de césio, atualmente 5, que são íntercomparados continuamente. A Escala de Tempo Atômico Brasileira, TA(ONRJ), é calculada a partir dos dados de intercomparação, fazendo parte de um grupo de 15 escalas atômicas, independentes, geradas no mundo. A Hora Legai Brasileira, UTC(ONRJ), tendo como base a TA(ONRJ), é mantida com um desvio máximo de 25ns do UTC(BIPM), sendo comparada em tempo real, com mais 6 países, através do Sistema InterAmericano de Metrologia, com informações fornecidas no site Além disso, os dados de intercomparação deste conjunto de relógios, são enviados ao Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), para contribuir com o Tempo Atômico Internacional, TAI. V A conservação é feita com a avaliação contínua da estabilidade dos relógios atômicos, utilizando-se de instrumentos modernos, do tratamento estatístico dos dados e daavaliação das incertezas, mantido / por um sistema da qualidade em constante aperfeiçoamento. A disseminação para a sociedade é realizada através de linhas telefônicas, internet e de radiofreqüência, meios utilizados para transmitir, a diversos usuários, a HLB e os sinais de sincronismo de tempo. Dentre os diversos usuários dos sinais de sincronismo, temos o Banco Central, SERPRO, ITI, NIC.BR, STF, BRADESCO, SABESP. Podemos citar ainda a Comprova e a Fiveware, que têm os seus serviços de carimbo de tempo auditados pela DSHO. Outro meio de disseminação é através das calibrações de instrumentos e relógios atômicos. Dentre os diversos laboratórios secundários, temos o do INPE, do CTA, de FURNAS, da PUC/RS e outros. A Divisão Serviço da Hora também é um ponto da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do IBGE, fornecendo para a estação denominada Observatório Nacional, a freqüência padrão rastreada ao Tempo Atômico Internacional.

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