PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES BIODEGRADÁVEIS DE BLENDAS DE GELATINA E POLI (ÁLCOOL VINÍLICO) USANDO METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA

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1 PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES BIODEGRADÁVEIS DE BLENDAS DE GELATINA E POLI (ÁLCOOL VINÍLICO) USANDO METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA Franciele R. B. Turbiani 1 *, Theo G. Kieckbush 2, Marcelino L. Gimenes 1 1* Universidade Estadual de Maringá UEM Maringá-PR barbosafranciele@hotmail.com 2 Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Campinas-SP O desenvolvimento da tecnologia para a fabricação de embalagens biodegradáveis é recente e sua importância cresce com o consumidor mais preocupado com o meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da concentração de glicerol e da concentração de agente reticulante dimetil uréia (DMU) na solução reticuladora do 2º estágio, de dois tipos de proteína (bovina e suína) e duas concentrações diferentes de poli (álcool vinílico) (PVA) na solução filmogênica do 1º estágio. As respostas analisadas foram o conteúdo de umidade, a solubilidade em água e o grau de intumescimento. O sistema estudado pode ser descrito de acordo com um modelo linear. O aumento da concentração de PVA na solução filmogênica provocou um importante aumento na solubilidade em água dos filmes, bem como no grau de intumescimento desses filmes. Em geral, o efeito mais importante observado nas propriedades dos filmes de blendas de gelatina e PVA foi a concentração de agente reticulante utilizada na solução de tratamento do 2º estágio, seguida pela concentração de glicerol nesta solução. Palavras-chave: Biopolímero, proteína, biofilmes, agente reticulante. Production and characterization of biodegradable films based on blends of gelatin and poly (vinyl alcohol) using a response-surface methodology The relevance of suitable developments of biodegradable packaging is becoming vital due to consumers awareness and demand for safer and cleaner environment. Biodegradable films used for food packaging can be produced from natural polymers, like proteins, polysaccharides and/or lipids. The aim of this work was to study the effect of glycerol concentration and the agent crosslinking in the crosslinked solution (2 nd stage) of two types of protein (bovin and pigskin) and two different concentrations of poly (vinyl alcohol) in the filmogenic solution (1 st stage). The responses analyzed were the moisture content, the solubility and the swelling. The linear model was statistically significant. The increase of the C PVA in the filmogenic solution affected strongly the solubility and the swelling of gelatin/poly (vinyl alcohol) films. In general, the most effect observed in the properties of the films was that of the crosslinked agent concentration and plasticizer concentration in crosslinked solution (2 nd stage). Keywords: Biopolymer, protein, biofilms, crosslinked agent. Introdução Questões relacionadas à preservação do meio ambiente têm sido intensamente discutidas, não somente devido à escassez de recursos naturais, mas também, em função da legislação que está cada vez mais rigorosa. Visando o desenvolvimento sustentável, a procura por novos materiais e tecnologias capazes de minimizar danos ao meio ambiente tem aumentado consideravelmente. Neste contexto estão inseridos os filmes biodegradáveis, formados a partir de polímeros naturais, especialmente polissacarídeos e proteínas, com potencial aplicação nas indústrias alimentícia e farmacêutica. Estes filmes apresentam boas propriedades mecânicas e de barreira a gases, mas possuem limitações relacionadas a pouca estabilidade dos mesmos frente às mudanças climáticas e

2 à alta solubilidade em água [1]. Dentre as medidas adotadas com o intuito de melhorar essas propriedades, está o aumento do grau de reticulação da matriz polimérica e que foi avaliado neste trabalho. O processo de produção de filmes biodegradáveis, entretanto, ainda tem custo elevado, embora seja inovador como solução ecológica [2], podendo evitar problemas com as legislações cada vez mais rígidas na questão ambiental dos países importadores, principalmente europeus [3-4]. Além disso, dependendo das condições ambientais a que são submetidos (temperatura e umidade relativa), filmes e/ou recobrimentos apresentam altas taxas de degradação, que podem resultar em mudanças consideráveis nas suas propriedades funcionais, enquanto armazenados. O desafio para o uso bem sucedido de embalagens obtidas a partir de polímeros biodegradáveis é alcançar um tempo de vida útil controlado, ou seja, o material deve permanecer estável e manter suas propriedades durante o armazenamento e o tempo de uso desejado [2]. Filmes biodegradáveis são produzidos basicamente a partir de macromoléculas capazes de formar matrizes contínuas e coesas. Dentre os diversos materiais pesquisados para a produção de filmes biodegradáveis, a gelatina é uma proteína que se destaca dos demais, sendo composta essencialmente da proteína do colágeno, a maior e a principal proteína estrutural no tecido conjuntivo da pele e dos ossos. Como o colágeno, a gelatina é composta de 18 aminoácidos diferentes que estão unidos por ligações peptídicas na formação da molécula de gelatina, cuja massa molar média varia entre a , dependendo do grau de hidrólise do colágeno [5]. A gelatina está contida em inúmeros produtos que usamos em nossa vida diária, sejam em produtos alimentícios, medicamentos ou em aplicações para indústria fotográfica [6]. O processo de obtenção da gelatina inclui procedimentos que tem o objetivo de separar as ligações do colágeno, as quais influenciam diretamente nas propriedades físicas e químicas da gelatina, sendo as mais comuns entre elas, a do tipo A e a do tipo B. A gelatina do tipo A é obtida, principalmente, a partir de peles suínas nas quais passam por um tratamento em meio ácido, com ph 5,5; já a gelatina do tipo B é obtida a partir de ossos ou pele bovina, que passa por um tratamento em meio alcalino, com ph próximo de 9. Em seguida, os dois tipos de gelatina passam por vários processos até a obtenção de pós. Esta quando seca, para fins de comercialização, usualmente contém em torno de 88% de proteína, 10% de água e 2% de sais [7]. Outros tipos de fontes de colágenos, tais como os peixes, também são adequados para obtenção de gelatina, mas raramente são usados na produção de gelatina, sendo a pele e pedaços de ossos de origem bovina as principais matérias primas utilizadas.

3 Experimental Materiais Para a confecção dos filmes, as macromoléculas utilizadas foram gelatina bovina (bloom= 250) e suína (bloom= 240) da Gelita South América (Maringá, Brasil), em combinação com o poli (álcool vinílico) (HD= 99% hidrolisado). Dimetil uréia (DMU) foi utilizado como agente reticulante destes materiais e glicerol como agente plastificante. Produção dos filmes de gelatina Os filmes de gelatina/pva foram obtidos segundo a técnica de casting utilizando solução de gelatina (solução A) e PVA (solução B) sempre na proporção de 2 g de macromoléculas (gelatina + PVA) / 100 g solução filme formadora. Neste trabalho foram utilizadas as gelatinas do tipo A e do tipo B fornecidas pela Gelita do Brasil (Maringá/Paraná/Brasil). Para o preparo da solução A, a gelatina foi hidratada em água destilada por um período de 30 min, e então dissolvida a 55ºC utilizando um agitador magnético com controlador de temperatura. Para a solução B, PVA foi primeiramente homogeneizado em água destilada e então dissolvido a 90ºC utilizando agitador magnético com controlador de temperatura. Em seguida foi feita a blenda das soluções de gelatina e PVA a temperatura ambiente, durante um período de 15 min. Na seqüência, adiciona-se juntamente 10 ml de solução reticuladora DMU 5%. Essa solução é, então, transferida para placas de polipropileno (diâmetro = 15 cm), que foram levadas a uma estufa de circulação de ar, a 40 C, por cerca de 16 a 20 horas, para gelificação incipiente e formação de um filme. Esse filme é solúvel em água e deve sofrer uma reticulação complementar (2º estágio). O procedimento considerado padrão neste trabalho consiste na imersão por um tempo prédeterminado em um banho a temperatura ambiente contendo 50 ml de uma solução de DMU ( 3,0 e 7,0 %) além do plastificante. Após a reticulação do 2º estágio, os filmes eram retirados do banho e mantidos sobre um suporte por três horas a temperatura ambiente para uma uniformização de sua concentração interna. A espessura dos filmes foi determinada utilizando-se um micrômetro digital (MITUTOYO, modelo MDC-25S, resolução 0,001mm, JAPÃO). Para o acabamento final, esses filmes foram submetidos à secagem em estufa (30ºC/20h). Antes de sua caracterização os filmes eram armazenados em dessecador a uma umidade relativa de 52% por três dias para atingir um equilíbrio. Em seguida procedia-se uma solução de forma subjetiva [8]. Os filmes foram avaliados levando em consideração parâmetros como homogeneidade (ausência de partículas insolúveis e coloração uniforme), continuidade (ausência de rupturas ou fraturas após a secagem), flexibilidade, facilidade de desprendimento do suporte e facilidade de manuseio.

4 Caracterização física dos filmes Conteúdo de umidade (ω ) A massa de amostras do filme de 2,5 cm de diâmetro foi quantificada (m i ), seca a 105ºC por 24h em estufa a vácuo (Lab-Line, Squaroid, EUA), e quantificada novamente (m f ). O conteúdo de umidade (ω ) foi expresso em fração da massa de filme inicial perdida durante a secagem. Essas determinações foram realizadas em triplicata para cada tipo de filme [9]. Solubilidade em água (S) A massa total inicial de amostras (2,5 cm de diâmetro) era quantificada (m o ) e o filme imerso em 50 ml de água destilada sendo o sistema mantido sob agitação a 25ºC por 24h, utilizando-se um Shaker Bath Orbit (Lab-Line, EUA). A amostra tratada era levada a uma estufa mantida a 105ºC durante 24h para determinação da massa seca final (m f ) [10]. A massa seca inicial foi determinada conhecendo o conteúdo de umidade (ω ) da amostra. A massa solubilizada era expressa em função da massa seca inicial, conforme Eq. (1). S mo (1 ω) m f = x100 (1) m (1 ω) o Essas determinações foram realizadas em triplicata. Grau de intumescimento (swelling) A massa de uma amostra de filme de 2,5 x 2,5 cm foi quantificada (m i ) e o material imerso em água destilada sob leve agitação durante diferentes períodos de tempo a 25ºC. Em determinados períodos de tempo, o filme era retirado da água, o excesso de umidade na superfície das amostras era removido colocando o filme entre duas folhas de papel de filtro, e sua massa total (m u ) determinada e a amostra retornava à água. O grau de intumescimento (GI) foi calculado pela relação (m u -m i )/m i [11]. Essas determinações foram realizadas em triplicata para cada tipo de filme. Planejamento experimental Foi utilizada metodologia de superfície de resposta para estudar o efeito da concentração de glicerol e da concentração de agente reticulante (DMU) na solução reticuladora do 2º estágio de dois tipos de proteína (bovina e suína) e duas concentrações diferentes de poli (álcool vinílico) (PVA) na solução filmogênica do 1º estágio. Os níveis das variáveis independentes foram definidos de acordo com um fatorial 2 4 conforme apresentado na Tabela 1. O sistema estudado pode ser descrito de acordo com um modelo linear (Eq. 2): Y = βo + Σ β i x i + Σ β ij.x i x j (2)

5 onde: Y é a resposta, βo é o coeficiente de intersecção, β i são os termos lineares, β ij são os termos de interação, e x i e x j são os níveis codificados das variáveis independentes. Tabela 1- Planejamento fatorial 2 4 para caracterização de filmes feitos de blendas de gelatina e PVA. R x 1 (proteína) x 2 (C PVA ) x 3 (C glicerol ) x 4 (C DMU ) 1-1 (B) -1 (20) -1 (5) -1 (3) 2 +1 (S) -1 (20) -1 (5) -1 (3) 3-1 (B) +1 (50) -1 (5) -1 (3) 4 +1 (S) +1 (50) -1 (5) -1 (3) 5-1 (B) -1 (20) +1 (15) -1 (3) 6 +1 (S) -1 (20) +1 (15) -1 (3) 7-1 (B) +1 (50) +1 (15) -1 (3) 8 +1 (S) +1 (50) +1 (15) -1 (3) 9-1 (B) -1 (20) -1 (5) +1 (7) (S) -1 (20) -1 (5) +1 (7) 11-1 (B) +1 (50) -1 (5) +1 (7) (S) +1 (50) -1 (5) +1 (7) 13-1 (B) -1 (20) +1 (15) +1 (7) (S) -1 (20) +1 (15) +1 (7) 15-1 (B) +1 (50) +1 (15) +1 (7) (S) +1 (50) +1 (15) +1 (7) R=corridas; x 1, x 2, x 3, e x 4 = variáveis independentes; proteína = tipo proteína (B = origem bovina; S = origem suína); C PVA = concentração de PVA (g/100 g macromoléculas) na solução filme-formadora do 1º estágio; C glicerol = % glicerol na solução reticuladora do 2º estágio; C DMU = % DMU na solução reticuladora do 2º estágio; -1, +1 = valores codificados do planejamento experimental; ( ) = valores reais do planejamento experimental. A análise estatística (análise de variância, análise de regressão e otimização gráfica) foi feita usando o software Design - Expert (Versão 6.0.5). Resultados e Discussão Os filmes de blendas de gelatina/pva se apresentaram transparentes, homogêneos, flexíveis e de fácil desprendimento do suporte. A espessura média dos filmes variou de 0,080 ± 0,009 mm. Com o objetivo de definir uma concentração mínima de glicerol necessária para se obter filmes com boa aparência, flexibilidade, facilidade de manuseio e com baixa solubilidade em água, foram avaliadas duas concentrações diferentes deste plastificante (5 e 15%) e duas concentrações diferentes de DMU (3 e 7%) na solução reticuladora do 2º estágio. A solução filmogênica do 1º estágio continha proteína bovina ou suína, duas concentrações diferentes de PVA (20 e 50 g PVA/ 100 g macromoléculas) e 10 ml solução reticuladora DMU (5%). Depois de armazenados por um período de três dias, os filmes foram caracterizados, obtendo os resultados descritos na Tabela 2, de acordo com o planejamento experimental previamente descrito (Tabela 1).

6 Tabela 2- Respostas da caracterização dos filmes de blendas de gelatina e PVA. R Umidade, ω Solubilidade, S GI ( g / 100g filme ) (%) 1 18,9 ± 0,7 39,6 ± 0,5 1,93 ± 0,3 2 11,4 ± 0,2 25,8 ± 0,3 1,86 ± 0,4 3 24,9 ± 0,3 40,3 ± 0,7 1,99 ± 0,4 4 13,9 ± 0,3 30,9 ± 0,2 1,87 ± 0,2 5 28,7 ± 0,4 43,9 ± 0,4 2,17 ± 0,5 6 29,3 ± 0,4 36,5 ± 0,3 2,16 ± 0,2 7 35,3 ± 0,1 57,1 ± 0,9 2,42 ± 0,5 8 35,4 ± 0,3 50,8 ± 0,8 2,30 ± 0,4 9 16,4 ± 0,1 12,2 ± 0,3 1,46 ± 0, ,6 ± 0,3 10,2 ± 0,3 0,82 ± 0, ,4 ± 0,3 24,1 ± 0,8 1,58 ± 0, ,3 ± 0,4 18,3 ± 0,7 1,47 ± 0, ,2 ± 0,4 29,0 ± 0,5 1,61 ± 0, ,2 ± 0,2 22,9 ± 0,3 1,54 ± 0, ,9 ± 0,1 31,1 ± 0,5 1,89 ± 0, ,9 ± 0,3 28,8 ± 0,7 1,81 ± 0,3 Média ± desvio padrão (3 repetições); Nota: R= corridas; GI= grau de intumescimento dos filmes. Os resultados obtidos para cada parâmetro (Tabela 2) foram submetidos à análise de variância a 95% de confiança. Somente os parâmetros estatisticamente significativos foram utilizados para analisar o modelo (Tabela 3) e os gráficos das superfícies de respostas apresentadas. Tabela 3- Resultados da Análise de Variância (ANOVA) para conteúdo de umidade (W), solubilidade em água (S) e grau de intumescimento (GI) dos filmes de blendas de gelatina e PVA. Resposta Fonte SS DF MS F cal Prob > F ω Modelo 974, ,3 10,94 0,0011 Resíduo 133, ,85 Total 1107,90 15 R 2 = 0,8794 S Modelo 2495, ,27 70,03 < 0,0001 Resíduo 23,76 6 3,96 Total 2519,16 15 R 2 = 0,9906 GI Modelo 2,15 5 0,43 26,82 < 0,0001 Resíduo 0, ,016 Total 2,31 R 2 = 0,9306 Nota: SS = soma dos quadrados; DF = graus de liberdade; MS = média quadrática; F cal = F calculado; R 2 = SS modelo/ss resíduos. Umidade De acordo com os resultados da análise de variância (Tabela 3), o modelo calculado para o conteúdo de umidade do filme (ω ), representado na Eq. (3), foi estatisticamente significativo (p<0,05 e R 2 = 0,8794). ω = +21,16 2,29. proteína + 5,81. C glicerol - 3,56. C DMU (3) De acordo com a Eq. (3), todos os fatores de primeira ordem exceto a concentração de PVA afetam no conteúdo de umidade do filme, sendo este conteúdo mais afetado pela concentração de glicerol no 2º estágio, seguido pela concentração de DMU na solução reticuladora do 2º estágio, não

7 sofrendo influência de nenhuma interação entre os fatores. A Eq. (3) foi usada para fazer os gráficos das superfícies de resposta apresentadas na Fig. 1. a) b) Figura 1- Superfície de resposta para o conteúdo de umidade (ω ): (a) efeito da concentração de glicerol e da concentração de DMU para proteína bovina (B); (b) efeito da concentração de glicerol e da concentração de DMU para proteína suína (S). O caráter higroscópico do plastificante glicerol causou um aumento no conteúdo de umidade do filme. Apesar de a concentração de PVA não afetar o conteúdo de umidade do filme, este sofre bastante influência da concentração de agente reticulante utilizado na solução reticuladora do 2º estágio, sendo que este conteúdo diminui à medida que a concentração do agente reticulante aumenta na solução de tratamento. O tipo de proteína influenciou pouco no conteúdo de umidade do filme, sendo este inferior nos filmes de proteína suína. O conteúdo de umidade de filmes de PVA (HD= 80-90%) foi determinado [12] como 12,2% e [13] encontraram valores em torno de 8% para filmes de PVA (HD= 95,5-96,5) condicionados em ambiente a 50% umidade relativa. Os valores para o conteúdo de umidade encontrados neste trabalho ficaram entre 10,3 e 35,4%, variando de acordo com a composição do filme, utilizando PVA (HD= 99%) condicionados em ambiente a 52% umidade relativa. Solubilidade em água A respeito da solubilidade em água, podem ser observados (Tabela 3) que os parâmetros do modelo linear (Eq. 4) em termos de C DMU, C glicerol, C PVA e proteína, e também das interações dos termos proteína.c DMU e C PVA.C glicerol.c DMU foram estatisticamente significativos (p<0,05 e R 2 = 0,9906). Desta maneira, a Eq. (4) pode ser usada para gerar as superfícies de respostas (Fig. 2). S = +31,33 3,30. proteína + 3,84. C PVA + 6,16. C glicerol 9,26. C DMU + 1,30.proteína. C DMU -2,10.C PVA. C glicerol.c DMU (4) A concentração de agente reticulante na solução de tratamento (C DMU ) afetou fortemente a solubilidade em água dos filmes (Fig 2b): filmes com maior C DMU produziram filmes menos

8 solúveis. O aumento na C glicerol diminui a resistência à água, sugerindo que o aumento da concentração de plastificante poderia aumentar a higroscopicidade e hidrofilicidade. a) b) Fig ur a 2- Superfície de resposta para a solubilidade em água (S): (a) efeito da concentração de glicerol e da concentração de DMU para proteína bovina (B) e C PVA= 20 g/100 g macromoléculas; (b) efeito da concentração de glicerol e da concentração de PVA para proteína bovina (B) e C DMU= 3%. O tipo de proteína utilizado também teve influência na solubilidade em água dos filmes, sendo este conteúdo menor em filmes feitos de proteína suína. A solubilidade em água também é afetada pela concentração de PVA na solução filmogênica, o aumento na C PVA também causou acréscimo na solubilidade em água dos filmes (Fig 2a). Esta performance pode estar associada ao caráter hidrofílico do PVA, na qual resulta em alta capacidade de absorção de água. Neste trabalho os valores para solubilidade em água dos filmes de blendas de gelatina e PVA variaram entre 10,2 e 57,1%, de acordo com a composição do filme. A média entre estes valores é muito próxima ao valor encontrado em literatura [14]. Filmes baseados em blendas de gelatina e PVA foram estudados por [15], e os autores observaram que o aumento da concentração de PVA na matriz polimérica causou um forte declínio na resistência a água do filme, relacionando a rápida desintegração em água. A solubilidade em água de filmes baseados em gelatina bovina quimicamente modificada foi determinada, encontrando um valor médio em torno de 31% [14]. Os filmes de gelatina e PVA foram menos solúveis que os filmes de gelatina pura, na qual é completamente solúvel em água. A interação entre os fatores proteína e C DMU também influencia na solubilidade em água dos filmes, bem como a interação entre os fatores de ordem 3: C PVA, C glicerol e C DMU. Grau de intumescimento Baseado no resultado da análise de variância (Tabela 3), o modelo linear foi estatisticamente significante (p<0,05 e R 2 = 0,9306). A superfície de resposta para a Eq. (5) pode ser observada na Fig. 3. GI = +1,81 0,076. proteína + 0,11. C PVA + 0,18. C glicerol 0,28. C DMU (5)

9 A performance do grau de intumescimento dos filmes foi similar a observada na solubilidade em água dos filmes, só que neste caso não houve interferência de nenhum fator de ordem 2 e 3 sobre o grau de intumescimento dos filmes. O fator que mais intensificou o grau de intumescimento do filme foi a concentração de agente reticulante na solução reticuladora do 2º estágio, seguido pela concentração de glicerol nesta solução. O aumento da C DMU causou um importante decréscimo no grau de intumescimento do filme, enquanto que o aumento da C glicerol intensificou o grau de intumescimento do filme. O tipo de proteína utilizada teve pouca influência pouco no grau de intumescimento, sendo este encarecimento menor nos filmes de proteína suína. A concentração de PVA na solução filmogênica também interferiu, o aumento da concentração de PVA também causou aumento no grau de intumescimento do filme. Este aumento do grau de intumescimento da matriz polimérica facilita a instabilidade das interações intermoleculares, causando sua desintegração e conseqüentemente intensificação do grau de intumescimento. a) b) Figura 3- Superfície de resposta para o grau de intumescimento dos filmes (GI): (a) efeito da concentração de DMU e da concentração de PVA para proteína bovina (B) e C glicerol = 5%; (b) efeito da concentração de DMU e da concentração de PVA para proteína bovina (B) e C glicerol = 15%. Também foi observado um aumento no grau de intumescimento da matriz polimérica com a intensificação da concentração de PVA em filmes de blendas de amido e PVA [16]. Conclusões A variação nos valores do conteúdo de umidade dos filmes de blendas de sercina/pva não apresentou uma tendência definida em relação à composição da solução. Já a solubilidade em água, entretanto, varia de acordo com a composição. Filmes contendo uma maior porcentagem de PVA apresentam solubilidade menor quando comparada à solubilidade do filme contendo sericina. A adição do agente reticulante melhora a solubilidade dos filmes. O limite de agente reticulante adicionado ao filme no 1º estágio foi de 5%, visto que para quantidades maiores o filme começou ficar esbranquiçado, indicando o início de saturação das cadeias, não sendo possível adicionar maior quantidade de agente reticulante.

10 Em geral, o efeito mais importante observado nas propriedades dos filmes de blendas de gelatina e PVA foi a concentração de agente reticulante utilizada na solução de tratamento do 2º estágio, seguida pela concentração de glicerol nesta solução. O efeito da concentração de PVA no conteúdo de umidade dos filmes não foi notável. Por outro lado, o aumento na concentração de PVA na solução filmogênica provocou um importante aumento na solubilidade em água dos filmes de blendas de gelatina e PVA, bem como no grau de intumescimento desses filmes.filmes formados por proteínas suínas apresentaram melhores respostas que aqueles formados por proteínas bovinas. Todas as propriedades estudadas dos filmes de blendas de gelatina/pva foram bem representadas por um modelo linear, e os dados se apresentaram estatisticamente significantes em um nível de confiança de 95%. Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa de doutorado que permitiu a realização deste trabalho de pesquisa. Referências Bibliográficas 1. C. Bastiolli. Starch. 2001, 53, J. M. Krochta; C. D. Mulder-Johnston. Food Technology. 1997, 51, K. Petersen; P. V. Nielsen; G. Bertelsen; M. Lawther; M. B. Olsen; N. H. Nilsson; G. Mortensen. Food Science & Technology, 1999, 10, R. N. Tharanathan. Food Science & Technology. 2003, 14, SIC- sítio acessado em 15/12/ GELITA - sítio acessado em 16/12/ V. H. Segtnan; E. Kvaal; O. Rukke; R. B. Schüller; T. Isaksson. Food Hydrocolloids. 2003, 17, R. A. Carvalho, Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos, J. W. Rhim; A. Gennadios; C. L. Weller; M. A. Hanna. Industrial Crops and Products. 2002, vol. 15, 2, N. Gontard; S. Guilbert; J. -L. Cuq. J. Agricultural and Food Chemistry.1993, 58, A. Bigi; S. Panzavolta; K. Rubini. Biomaterials. 2004, 25, B. Ramaraj. Journal of Applied Polymer Science. 2007, 103, E. Chiellini; P. Cinelli; E. G. Fernandes; E. S. Kenawy; A. Lazzeri. Biomacromolecules. 2001a, 2, R. A. Carvalho; C. R. F. Grosso. Food Hydrocolloids. 2004, 18, E. Chiellini; P. Cinelli; S. H. Imam; L. Mão. Biomacromolecules. 2001b, 2, T. Ke; X. S. Sun. Journal of Polymers and the Environment. 2003, 11, 7.

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