&nbs Rio de Janeiro, A Origem do Mênstruo De uma fábula inédita de Ovídio, achada nas
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- Luísa Bergler de Barros
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1 A ORIGEM DO MENSTRUO BERNARDO GUIMARÃES *** Título da Página: A Origem do Mênstruo - poemas de Bernardo Guimarães *** Transcrita em 4/12/1999 LITERATURA BRASILEIRA Textos literários em meio eletrônico Obras de Bernardo Guimarães Texto-fonte: Bernardo Guimarães, Poesia Erótica e Satírica, Imago &nbs Rio de Janeiro, A Origem do Mênstruo De uma fábula inédita de Ovídio, achada nas escavações de Pompéia e vertida em latim vulgar por Simão de Nuntua. Stava Vênus gentil junto da fonte fazendo o seu pentelho, com todo o jeito, pra que não ferisse
2 das cricas o aparelho. Tinha que dar o cu naquela noite ao grande pai Anquises, o qual, com ela, se não mente a fama, passou dias felizes... Rapava bem o cu, pois resolvia na mente altas idéias: - ia gerar naquela heróica foda o grande e pio Enéias. Mas a navalha tinha o fio rombo, e a deusa, que gemia, arrancava os pentelhos e, peidando, caretas mil fazia! Nesse entretanto, a ninfa Galatéia, acaso ali passava, e vendo a deusa assim tão agachada, julgou que ela cagava... Essa ninfeta travessa e petulante era de gênio mau, e por pregar um susto à mãe do Amor atira-lhe um calhau...
3 Vênus se assusta. A Branca mão mimosa se agita alvoroçada, e no cono lhe prega (oh! caso horrendo!) tremenda navalhada. Da nacarada cona, em sutil fio, corre pupúrea veia, e nobre sangue do divino cono as águas purpureia... (É fama que quem bebe dessas águas jamais perde a tensão e é capaz de foder noites e dias, até no cu de um cão!) - "Ora porra" - gritou a deusa irada, e nisso o rosto volta... E a ninfa, que conter-se não podia, uma risada solta. A travessa menina mal pensava que, com tal brincadeira, ia ferir a mais mimosa parte da deusa regateira... - "Estou perdida!" - trêmula murmura
4 a pobre Galatéia, vendo o sangue correr do rósco cono da poderosa déia... Mas era tarde! A Cípria, furibunda, por um momento a encara, e, após instantes, com severo acento, nesse clamor dispara: "Vê! Que fizeste, desastrada ninfa, que crime cometeste! Que castigo há no céu, que punir possa um crime como este?! Assim, por mais de um mês inutilizas o vaso das delícias... E em que hei de gastar das longas noites as horas tão propícias? Ai! Um mês sem foder! Que atroz suplício... Em mísero abandono, que é que há de fazer, por tanto tempo, este faminto cono?... Ó Adonis! Ó Júpiter potentes!
5 E tu, mavorte invito! E tu, Aquiles! Acudi de pronto da minha dor ao grito! Este vaso gentil que eu tencionava tornar bem fresco e limpo para recreio e divinal regalo dos deuses do Alto Olimpo. Vede seu triste estado, ó! Que esta vida em sangue já se esvai-me! Ó Deus, se desejais ter foda certa vingai-vos e vingai-me! Ó ninfa, o teu cono sempre atormente perpétuas comichões, e não aches quem jamais nele queira vazar os seus colhões... Em negra podridão imundos vermes roam-te sempre a crica e à vista dela sinta-se banzeira a mais valente pica! De eterno esquentamento flagelada, verta fétidos jorros,
6 que causem tédio e nojo a todo mundo, até mesmo aos cachorros!" Ouviu-lhe estas palavras piedosas do Olimpo o Grão-Tonante, que em pívia ao sacana do Cupido comia nesse instante... Comovido no íntimo do peito, das lástimas que ouviu, manda ao menino que, de pronto, acuda à puta que o pariu... Ei-lo que, pronto, tange o veloz carro de concha alabastrina, que quatro aladas porras vão tirando na esfera cristalina Cupido que as conhece e as rédeas bate da rápida quadriga, co'a voz ora as alenta, ora co'a ponta das setas as fustiga. Já desce aos bosques onde a mãe, aflita, em mísera agonia, com seu sangue divino o verde musgo
7 de púrpura tingia... No carro a toma e num momento chega à olímpica morada, onde a turba dos deuses, reunida, a espera consternada! Já Mercúrio de emplastros se a aparelha para a venérea chaga, feliz porque naquele curativo espera certa a paga... Vulcano, vendo o estado da consorte, mil pragas vomitou... Marte arranca um suspiro que as abóbadas celestes abalou... Sorriu o furto a ciumenta Juno, lembrando o antigo pleito, e Palas, orgulhosa lá consigo, resmoneou: - "Bem-feito!" Coube a Apolo lavar dos roxos lírios o sangue que escorria, e de tesão terrível assaltado, conter-se mal podia!
8 Mas, enquanto se faz o curativo, em seus divinos braços, Jove sustém a filha, acalentando-a com beijos e com abraços. Depois, subindo ao trono luminoso, com carrancudo aspeto, e erguendo a voz troante, fundamenta e lavra este DECRETO: - "Suspende, ó filha, os lamentos justos por tão atroz delito, que no tremendo Livro do Destino de há muito estava escrito. Desse ultraje feroz será vingado o teu divino cono, e as imprecações que fulminaste agora sanciono. Mas, inda é pouco: - a todas as mulheres estenda-se o castigo para expiar o crime que esta infame ousou para contigo...
9 Para punir tão bárbaro atentado, toda humana crica, de hoje em diante, lá de tempo em tempo, escorra sangue em bica... E por memória eterna chore sempre o cono da mulher, com lágrimas de sangue, o caso infando, enquanto mundo houver..." Amém! Amém! com voz atroadora os deuses todos urram! E os ecos das olímpicas abóbadas, Amém! Amém! Sussurram...
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Dm Am Dm Am Bb C F Bb Am Dm Isaías, Isaías! Anuncia o Messias e consola o povo meu. Bb C F Bb Am Dm Anuncia o Messias e consola o povo meu.
Entrada: Isaías, é tempo do meu dvento Tom: F Dm C F Bb Dm Bb 7 1. É tempo do meu advento, da vinda surpresa no meio de vós, Dm C F Bb Dm m Dm D7 por isso conclamo profetas que ao longo da terra elevem
ESSÊNCIAS DE POESIAS. Cristina Goulart
ESSÊNCIAS DE POESIAS Cristina Goulart 1ª EDIÇÃO LONDRINA- PARANÁ 2013 1 TUDO SE MOVE EM TORNO DAS PALAVRAS. SUA VIDA, SEU MOMENTO E SUA CRIATIVIDADE. TUDO SE TRANSFORMA ATRAVÉS DE DEUS, SEU BEM MAIOR.
Luís de Camões (Sonetos)
Luís de Camões (Sonetos) TEXTO 1 Bendito seja o dia, o mês, o ano A sazão, o lugar, a hora, o momento E o país de meu doce encantamento Aos seus olhos de lume soberano E bendito o primeiro doce afano Que
A Patricinha. Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima! Arthur Schopenhauer
Roleta Russa 13 A Patricinha Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima! Arthur Schopenhauer Oi. Eu sou a Patrícia. Prazer. Você é?... Quer sentar? Aceita uma bebida, um chá, um
Am Em Am Em F G C F Em Am Isaías, Isaías! Anuncia o Messias e consola o povo meu. F G C F Em Am Anuncia o Messias e consola o povo meu.
Entrada: É tempo do meu Advento Tom: Am G F Am F E E7 1. É tempo do meu advento, da vinda surpresa no meio de vós, Am G F Am Am A7 por isso conclamo profetas que ao longo da terra elevem sua voz. m G E7
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João do Medo Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a mamãe dele. Um dia, esse menino teve um sonho ruim com um monstro bem feio e, quando ele acordou, não encontrou mais
Entrada: Eis-me Aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor
Entrada: Eis-me Aqui, Senhor Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu amor Eis-me aqui, Senhor! 1.O Senhor é o Pastor
AS TUAS DORES. As tuas dores mais as minhas dores vão estrangular a opressão. Os teus olhos mais os meus olhos vão falando da revolta
As tuas dores mais as minhas dores vão estrangular a opressão Os teus olhos mais os meus olhos vão falando da revolta A tua cicatriz mais a minha cicatriz vão lembrando o chicote As minha mãos mais as
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Altos da Serra - Capítulo 03 1 Altos da Serra Novela de Fernando de Oliveira Escrita por Fernando de Oliveira Personagens deste Capítulo Altos da Serra - Capítulo 03 2 CENA 01. CAPELA / CASAMENTO. INTERIOR.
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1ª fase modernista (1922 1930) LIBERDADE DE EXPRESSÃO INCORPORAÇÃO DO COTIDIANO LINGUAGEM COLOQUIAL INOVAÇÕES TÉCNICAS O VERSO LIVRE A DESTRUIÇÃO DOS NEXOS A ENUMERAÇÃO CAÓTICA O FLUXO DE CONSCIÊNCIA A
Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam.
Convite Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam.
MAIS UM DIA. Tom: B. Intro: B9. Nasce mais um dia F# Nasce com o sol E Vejo a primeira luz. Vejo alem do olhar. G#m7
MAIS UM IA Tom: Intro: 9 9 #m7 Nasce mais um dia # Nasce com o sol Vejo a primeira luz 9 Vejo alem do olhar #m7 Preciso de algo novo # ansado de esperar evia ter amado mais #m7 evia ter me dado mais Por
QUANDO VIDAS SE UNEM, PARA REALIZAR SEMPRE O MELHOR PARA A VIDA, SURGE AMIZADE, CARINHO, E AMOR! E A VIDA AGRADECE!
QUANDO VIDAS SE UNEM, PARA REALIZAR SEMPRE O MELHOR PARA A VIDA, SURGE AMIZADE, CARINHO, E AMOR! E A VIDA AGRADECE! Autor-Antônio José Cordeiro de Freitas cordeiro_freitas@netsite.com.br cordeirodefreitas.wordpress.com
Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir
Poesias De Amor EU TE AMOR Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios Rompi com o mundo,
O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt... 9
sumário O corte, o contínuo e o simultâneo Carlos Vogt.... 9 vestígios O gosto áspero na boca... 17 Não é mais madrugada... 19 E se ele se depara... 21 O corte no braço... 23 A mulher lhe veio aos braços...
1 O sol cobre de sangue o horizonte e a pálida lua, trêmula, lança seu pungente olhar sobre a terra.
HAI KAI Victor Knoll Universidade de São Paulo (USP). 1 O sol cobre de sangue o horizonte e a pálida lua, trêmula, lança seu pungente olhar sobre a terra. 2 O poder do Astro Rei desfalece no horizonte
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coleção carlos drummond de andrade conselho editorial Antonio Carlos Secchin Davi Arrigucci Jr. Eucanaã Ferraz Samuel Titan Jr.
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