DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) EM PLANTIO DE TECA NO PANTANAL MATO-GROSSENSE

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) EM PLANTIO DE TECA NO PANTANAL MATO-GROSSENSE JEANE RODRIGUES LOPES SANTOS CUIABÁ MT 2017

2 JEANE RODRIGUES LOPES SANTOS DIVERSIDADE DE FORMIGAS (HYMENOPTERA:FORMICIDAE) EM PLANTIO DE TECA NO PANTANAL MATO-GROSSENSE Orientador: Prof. Dr. Alberto Dorval Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências do Curso de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, para obtenção do título de mestre. CUIABÁ MT 2017

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4 Aos amores da minha vida, meus pais, Suedna Gomes Rodrigues Lopes, José Lopes dos Santos Filho DEDICO

5 AGRADECIMENTOS - Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida, pela misericórdia e infinita bondade, e sobretudo pelo encaixe perfeito das coisas. - À CAPES, pela bolsa de pesquisa concedida; - À Faculdade de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Mato Grosso juntamente com seus professores, técnicos em especial ao Sr. Manoel Lauro da Silva, do Laboratório de Proteção Florestal, pela amizade ajuda e aprendizado. - Ao Dr. Alberto Dorval a oportunidade de redigir este trabalho e ter me acolhido como sua orientada, e ter desempenhado seu papel de orientador com maestria; - Ao Dr. Otávio Peres Filho pela disponibilidade e contribuições dadas; - A Dr. Lilian Favare pela dedicação e auxilio prestado; - Ao Dr. Jacques H. C. Delabie do Laboratório de Mirmecologia do CEPLACCEPEC (Ilhéus BA) pela identificações taxonômicas das formigas coletadas neste estudo; - Ao Dr. Marcelo Dias de Souza que foi fundamental para o início desse ciclo; - A Empresa Teca do Brasil pela cessão da área para a realização deste trabalho; - Aos funcionários da Empresa Teca do Brasil pela colaboração inestimável na realização desta pesquisa; em especial ao Geilson sempre muito prestativo;

6 - A minha família, em especial meu pai José Lopes dos Santos Filho, a minha mãe Suedna Gomes Rodrigues Lopes, a minha sobrinha Lara pelo amor incondicional, apoio e incentivo. Amo vocês; - Ao Afonso Teixeira Neto, Amanda Carolina, e Kelly Daiane pelo apoio e paciência nas horas mais críticas. -Ao Silvio Eduardo, meu irmão de mestrado, pela toda ajuda prestada nas coletas do início ao fim, pelos inúmeros documentos escaneados, pela amizade, parceria e cumplicidade, você foi parte fundamental para a finalização desse trabalho, muito obrigada; - Ao Tiago e Danielly pela amizade e parceria, sempre prestativos; - Aos que participaram direta e indiretamente no desenvolvimento deste trabalho, à Fabi, Thayza, Carol, Diego, Marcelo Lara, Mariana, Livio, Aquirya que ajudaram e participaram nas inúmeras idas e vindas a campo.

7 SUMÁRIO Página RESUMO... xi ABSTRACT... xii 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA FORMICIDAE EFEITO DOS PLANTIOS FLORESTAIS SOBRE A COMUNIDADE DE FORMIGAS MÉTODOS DE AMOSTRAGEM PARA COLETA DE FORMÍCIDEOS Extrator de Winkler Armadilha Pitfall MATERIAL E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO COLETA DE DADOS ºMétodo: Armadilhas Pitffal º Método: Extrator de Winkler IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL ENTOMOLÓGICO ANÁLISE DOS DADOS Análise Faunística Índice constância Índice de dominância Índice de frequência Índice de abundância Índice de diversidade Equitatividade Índice de riqueza CURVA DE ACUMULAÇÃO DE ESPÉCIES RESULTADOS E DISCUSSÃO ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA GERAL ANÁLISE FAUNÍSTICA INDICE DE DIVERSIDADE CURVA DE ACUMULAÇÃO DE ESPÉCIES CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 46

8 LISTA DE TABELAS Página 1 - ESPÉCIES DE FORMIGAS AMOSTRADAS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/2016.Error! Bookmark not defin 2 - ESPÉCIES DE FORMIGAS AMOSTRADAS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, QUANTO AO HÁBITO ALIMENTAR, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/ RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, GÊNEROS E ESPÉCIES E SUAS PORCENTAGENS (%) E A QUANTIDADE (I) DE FORMIGAS COLETADAS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE) COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DEError! Bookmark no 4 - RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, ESPÉCIES E PORCENTAGEM DE NÚMEROS INDIVÍDUOS COLETADOS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/2016.Error! Bookmark not defined. 5 - RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, GÊNEROS E PERCENTAGENS (%) DE ESPÉCIES (E) E DE NÚMEROS (I) DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS NO PERÍODO SECO, EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE) COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, MATO GROSSO, 2015/2016.Error! Bookmark not defined. 6 - RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, GÊNEROS E PERCENTAGENS (%) DE ESPÉCIES (E) E DE NÚMEROS (I) DE INDIVÍDUOS AMOSTRADOS NO PERÍODO DE CHUVA, EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE) COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKER,NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, MATO GROSSO, 2015/2016.Error! Bookmark not defined. 7 - RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, ESPÉCIES E PORCENTAGEM DE NÚMEROS INDIVÍDUOS (I) COLETADOS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, NO PERÍODO SECO, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/ Error! Bookmark not defined. 8 - RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, ESPÉCIES E PORCENTAGEM DE NÚMEROS INDIVÍDUOS COLETADOS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR

9 DE WINKLER, NO PERÍODO CHUVA, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/ Error! Bookmark not defined. 9 - FREQUÊNCIA E ÍNDICES DE ABUNDÂNCIA (A), CONSTÂNCIA (C) E DE DOMINÂNCIA (D) DAS ESPÉCIES DE FORMIGAS AMOSTRADAS COM ARMADILHA PITFALL EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), NOS PERÍODOS DE SECA, CHUVA E ANUAL, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO EM CUIABÁ, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/ FREQUÊNCIA E ÍNDICES DE ABUNDÂNCIA (A), CONSTÂNCIA (C) E DE DOMINÂNCIA (D) DAS ESPÉCIES DE FORMIGAS AMOSTRADAS COM ARMADILHA PITFALL EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), NOS PERÍODOS DE SECA, CHUVA E ANUAL, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO EM CUIABÁ, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/

10 LISTA DE FIGURAS Página 1 - LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA CAMPINA NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO (A) ARMADILHAS PITFALL; (B) TRIAGEM DAS ESPÉCIES (A) EXTRATOR DE WINKLER; (B) DIVISÃO EXTRATOR DE WINKLER CURVA DE ACUMULAÇÃO DE ESPÉCIES DE FORMIGAS AMOSTRADAS EM TALHÃO DE Tectona grandis (LAMIACEAE), COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINCLER, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO, 2015/

11 RESUMO SANTOS, J. R.L. Diversidade de formigas (Hymenoptera:Formicidae) em plantio de Teca no Pantanal Mato-Grossense Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientador: Prof. Dr. Alberto Dorval. Embora a monocultura da teca seja uma das espécies florestais mais comercializadas e lucrativas no estado de Mato Grosso, ainda faltam informações sobre a diversidade de formigas que ocorrem dentro desses plantios no Estado. Diante disto, o presente estudo objetivou avaliar a diversidade de formigas em monocultura de teca, com a utilização de dois métodos de coleta, armadilhas pitfall e extrator de Winkler. As coletas ocorreram entre maio de 2015 e maio de 2016, na fazenda Campina, no município de Nossa Senhora do Livramento-MT, com um total de 480 amostras. Os indivíduos coletados foram triados e identificados taxonomicamente ao nível de gênero e de espécie, sendo coletadas formigas nos dois métodos de amostragem, com indivíduos coletados nas armadilhas pitffal e 356 pelo extrator de Winkler, pertencentes a 18 gêneros e cinco subfamílias. Myrmicinae, Formicinae foram as mais representativas em quantidade de espécies. Os gêneros Pheidole e Camponotus foram os representativos em número de espécies. No período de um ano foram amostradas 28 espécies, sendo 26 espécies de formigas coletadas com armadilha pitfall e 16 com o extrator de Winkler. Cerca de 17 espécies (60,71%) apresentam hábito alimentar onívoro, seguido de oito espécies (28,57%) apresentando hábito alimentar predador, e três (10,71%) sendo cultivadoras de fungo. Em relação ao índice de Shannon, no período anual (extrator de Winkler) foi o que apresentou maior índice de diversidade. A curva de acumulação de espécie demonstrou que o esforço amostral foi suficiente. Palavras chaves: mirmecofauna, armadilha pitfall, extrator de Winkler, índices faunísticos. xi

12 ABSTRACT SANTOS, J. R.L. Diversity of ants (Hymenoptera: Formicidae) in Teca plantationg in the Mato Grosso Pantanal Dissertation (Master's Degree in Forestry and Environmental Sciences) - Federal University of Mato Grosso, Cuiabá-MT. Advisor Prof. Dr Alberto Dorval. Although teak monoculture is one of the most commercialized and profitable forest species in the state of Mato Grosso, there is still a lack of information on the diversity of ants that occur within these plantations in the state. Therefore, the present study aimed to evaluate the diversity of ants in teak monoculture, using two methods of collection, pitfall traps and Winkler extractor. The samples were collected between May 2015 and May 2016, at Fazenda Campina, in the municipality of Nossa Senhora do Livramento-MT, with a total of 480 samples. The collected individuals were collected and taxonomically identified at the genus and species level, and 13,139 ants were collected in the two sampling methods, with 12,649 individuals collected in the pitffal traps and 356 by the Winkler extractor, belonging to 18 genera and five subfamilies. Myrmicinae, Formicinae were the most representative in quantity of species. The genera Pheidole and Camponotus were representative in number of species. In one year, 28 species were sampled, 26 species of ants collected with pitfall trap and 16 species with Winkler extractor. About 17 species (60.71%) presented an omnivorous food habit, followed by eight species (28.57%) presenting a predatory eating habit, and three (10.71%) being fungus cultivators. In relation to the Shannon index, in the annual period (Winkler extractor) it was the one with the highest diversity index. The species accumulation curve showed that the sampling effort was sufficient. Keywords: mirmecofauna, pitfall trap, Winkler extractor, faunal indices. xii

13 1. INTRODUÇÃO No Brasil, o plantio de teca, apresenta boas oportunidades de investimentos, pois a cultura apresenta adaptação às condições edafoclimáticas em várias regiões do país. Há um enorme interesse em se conhecer a produtividade das monoculturas florestais, principalmente em questão da sua rentabilidade. Todavia, do ponto visto ecológico, a produtividade é importante, mas a manutenção e a conservação do equilíbrio a longo prazo é de suma importância também. Os plantios de espécies florestais contribuem para diminuição da supressão das matas nativas e conservação dessas áreas. Visto que, a matéria prima oriunda das florestas nativas é substituída pelos produtos originários das plantações florestais comerciais. Na teoria os monocultivos tendem a simplificar o ambiente original, causando um desequilíbrio no mesmo. Entretanto, as áreas degradadas pelas pastagens podem ser recuperadas, através das plantações florestais, como uma das ferramentas, ocasionando uma regeneração do ambiente degradado. Pesquisas científicas comprovam que as alterações desses ambientes podem ser avaliadas através de indicadores biológicos ou bioindicadores e, neste sentido, o grupo mais importante são as formigas. Tornando-as ferramenta eficiente no acompanhamento de áreas degradadas, na avaliação de condições ambientais, no monitoramento de regeneração de áreas florestais e de savanas pós- fogo. Além disso, algumas espécies de formigas atuam como pragas agrícolas, podendo causar danos a quase todas as culturas por cortarem as folhas, ramos ou destruírem completamente o vegetal. Algumas formigas atuam na reprodução das plantas, estando associadas como agentes polinizadores e dispersores de sementes. 1

14 Para o inventário mais completo desses grupos de insetos é vantajoso a junção de duas técnicas de coleta. Os mais recomendados são, o extrator de Winkler em serapilheira, que é caracterizado por obterem formigas de menor porte, e que possuem comportamento críptico, raramente encontrado em armadilhas de queda, sendo este, outro método de coleta, bastante utilizado, com eficiência comprovada em levantamentos faunísticos. Neste sentido, com a presente pesquisa, objetivou avaliar a diversidade de formigas em monocultura de teca, com junção de dois métodos de coleta, armadilhas pitfall e extrator de Winkler, sendo esse último em serapilheira. 2

15 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. FORMICIDAE As formigas são insetos que pertencem a uma única família, a Formicidae, (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990; GALLO et al., 2002), e está dentro da Ordem Hymenoptera que ocupa a terceira posição em quantidade de espécies, tornando-se uma das mais evoluídas e de maior diversidade ecológica (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990; GRIMALDI e ENGEL, 2005). Maior grupo de insetos sociais e predominantes na maioria dos ecossistemas terrestres, habitam desde regiões subpolares até o Equador, e em ilhas oceânicas, com exceção dos polos e dos mares (WILSON, 1987). Existem cerca de a espécies descritas, distribuídas em 11 subfamílias, com aproximadamente 297 gêneros, sendo de a espécies citadas na região Neotropical (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990; FOWLER et al., 1991). De acordo com Fernández e Ospina (2003), Lach et al. (2010) estimativas indicam que o número de táxons de formigas ultrapasse os , sendo que a maioria das espécies não identificadas se encontram nas florestas tropicais. De acordo com Brady et al. (2014) ocorrem no Brasil as subfamílias, Agroecomyrmecinae, Amblyoponinae, Dolichoderinae, Dorylinae, Ectatomminae, Formicinae, Heteroponerinae, Martialinae, Myrmicinae, Paraponerinae, Ponerinae, Proceratiinae e Pseudomyrmecinae. A presença ou ausência da mirmecofauna em um determinado local pode ser explicada através da avaliação dos diferentes fatores ambientais (FREITAS et al., 2006). Os fatores abióticos podem controlar o acesso dos grupos de formigas, aos recursos alimentares e os lugares de nidificação (KASPARI, 2000). A umidade se manifesta de maneira direta (precipitação), e de forma indireta (umidade do ar e do solo, evaporação e disponibilidade de água), e influenciam a vida dos insetos de modo 3

16 geral, as formigas possuem certas preferências, pelo qual evitam excesso de água ou uma seca (LARA, 1992). A temperatura influência de forma direta e indireta os insetos. Diretamente, afetando seu desenvolvimento e comportamento, e indiretamente, sua alimentação. A temperatura ótima fica em torno de 25 C, o intervalo (15 C a 38 C) é ótimo para desenvolvimento e as atividades dos insetos (SILVEIRA NETO et al.,1976). Segundo Hölldobler e Wilson (1990) temperatura ideal fica em torno de 30ºC, tornando-se favorável às atividades e processos fisiológicos das formigas. Por isso, a região Neotropical apresenta a segunda maior riqueza de gêneros, representando 39% da fauna do mundo, e a maior proporção de gêneros endêmicos (BOLTON, 1994; LATTKE, 2003). De acordo com Hölldobler e Wilson (1990), as formigas são organismos termofílicos, ou seja, precisam de altas temperaturas para se desenvolver, por isso em temperaturas abaixo de 20 C apresentam pouca atividade e nenhuma abaixo de 10 C, com exceção das espécies de clima frio. Santos et al. (2008) concluíram que as espécies de formigas podem responder de maneira diferente às variações de temperatura, umidade, precipitação dentre outros. Outras variáveis que afetam o comportamento dos insetos são a precipitação e a umidade relativa do ar. A precipitação tem ação mecânica direta, que podem diminuir as populações dos insetos após chuvas com fortes intensidades (SILVEIRA NETO et al., 1976). De maneira geral as formigas em todos os habitats estão sujeitas a estresse proveniente da desidratação. Até mesmo colônias, em florestas tropicais estão vulneráveis de serem deslocadas de seus locais de nidificação, durante a estação seca (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990). Por possuírem uma alta diversidade, as espécies de formigas podem fazer seus ninhos em vários locais: no solo, em raízes, entre rochas, em troncos, folhas e nos espaços urbanos (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990). Alguns formicídeos constroem seus ninhos em locais passageiros, galhos caídos, troncos de árvores mortas e apodrecidos são alguns exemplos de locais (CARVALHO e VASCONCELOS, 2009). As 4

17 aglomerações das formigas de serapilheira são encontradas em sementes, folhas, plantas mortas, galhos, e em pedaços de madeira podre (WILSON, 1959; KASPARI, 1996). Dentro de um mesmo gênero, a mirmecofauna podem apresentar diversidade de forma, diferentes comportamentos, variedades extremas de tamanho, cor, pilosidade e agressividade dentro do mesmo gênero (SILVESTRE, 2000). Uma das estratégias que fizeram com que as formigas evoluíssem e se estabelecessem em diversos ambientes, foi a da alimentação. Consomem alimentos com alto teor de proteína, carboidratos e lipídeos. De acordo com Fowler et al. (1991) e Parra (1991) o padrão básico encontrado como fonte de proteínas é a predação ou a alimentação baseada em cadáveres de outros insetos. Os carboidratos são adquiridos por meio da ingestão de açúcares e polissacarídeos provindos do néctar de plantas ou de outros insetos e os lipídeos pela ingestão de diferentes tipos de óleos e gorduras. Podem ser predadoras generalistas e especialistas, onívoras, nectarívoras, coletoras de sementes, e polinívoras (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990). Há ainda espécies com preferência alimentar por fungos simbiontes (TRIPLEHORN e JOHNSON, 2011) e formigas que defendem insetos sugadores de seiva de planta permutando honeydew, uma secreção liberada pelos insetos sugadores, com alto teor de carboidratos e utilizada como fonte de alimento (BUENO e CAMPOS-FARINHA, 1999). Algumas formigas estão limitadas a buscar seu alimento sob as superfícies, no solo, na serapilheira e nas plantas, pois não possuem asas, como é o caso das formigas operárias (FOWLER et al., 1991). A diversidade de insetos está relacionada com a diversidade de plantas perenes de modo positivo e negativamente, associada com as plantas anuais. Portanto, a expectativa é de encontrar em ambientes de maior complexidade estrutural, maior riqueza de formigas (DEAN e MILTON, 1995). A complexidade estrutural tem influência na superfície de forrageamento e na capacidade de captura de alimento (ANDERSEN, 5

18 2000). Della Lucia et al. (1982) destacam que a estrutura do dossel, luminosidade e o espaçamento entre plantas podem afetar as comunidades de formigas. Habitats estruturalmente complexos aumentam a capacidade do suporte do meio abrindo oportunidade de instalação e sobrevivência de maior número de espécies, pois apresentam maior variedade de recursos disponíveis como alimentação e esconderijos (LAWTON,1983). Os ambientes que sofrem o processo de substituição, e simplificação da sua estrutura pela atividade silvicultural e agricultura, ficam mais vulneráveis o processo de deterioração da biodiversidade desses locais (MAJER, 1983; 1992) EFEITO DOS PLANTIOS FLORESTAIS SOBRE A COMUNIDADE DE FORMIGAS Estudos sobre a diversidade da mirmecofauna em plantios florestais demostram que a diversidade de espécies de formigas é reduzida no caso de ambientes homogêneos (CASTRO et al., 1990; FOWLER et al., 1991; SILVA e BRANDÃO, 1999). A fragmentação de habitats não afeta consideravelmente a riqueza de espécies de formigas, mas afeta a composição de espécies (VASCONCELOS e DELABIE, 2000). Matos et al. (1994) encontraram maior diversidade de formicídeos com o aumento da complexidade da vegetação e da serapilheira. Oliveira et al. (1995) constataram que a diferença na diversidade de formigas é influenciada pelas características do local, e que quanto maior sua complexidade, maior a diversidade de espécies. Ramos et al. (2003a) apontaram que ecossistemas nativos preservam inúmeros elementos de diversidade da fauna e flora e que a atividade humana nestes ambientes interfere na manutenção da diversidade. Segundo Marinho et al. (2002) a riqueza de espécies de formigas não depende apenas da complexidade dos ambientes. A 6

19 recolonização de áreas por determinadas plantas é seguida pela recolonização de espécies de formigas. (MAJER et al.,1983). Em ambientes complexos ocorrem maior oportunidade de implementação e sobrevivência de uma quantidade maior de espécies, devido ao meio possuir capacidade de suporte, fazendo com que ocorra a permanência das espécies nos fragmentos de floresta (SANTOS et al., 2006). Além do grau de complexidade da cobertura vegetal e das interações inter e intra-específicas (LEVINGS, 1983; OLIVEIRA, 2009). Supostamente, a riqueza local de formigas em fragmentos está mais intimamente ligada a diversidade de habitats disponíveis no local. Outros aspectos também atuariam em escala local, como por exemplo, a estrutura física, a quantidade de serapilheira e sítios de nidificação (SANTOS et al., 2006), As relações das formigas com a vegetação mostram que o tipo e a intensidade da alteração do ambiente podem produzir respostas diferentes, portanto algumas espécies são beneficiadas e outras prejudicadas diante dessas modificações ambientais (OLIVEIRA, 2009) MÉTODOS DE AMOSTRAGEM PARA COLETA DE FORMÍCIDEOS A presença e a abundância dos formicídeos nos biomas mostram a simplicidade de coleta, pelo qual são utilizados métodos razoavelmente simples de amostragem, para se obter informações da diversidade da mirmecofauna de uma região, usando apenas um método (SARMIENTO, 2003). Existem vários métodos de coleta utilizados para estudos da família Formicidae e que precisam atender alguns critérios de custo/ benefícios para que se possa utilizar em avaliações ambientais (FARIA et al., 2001). As formigas possuem amplo espaço geográfico de nidificação e diferentes estilos de vida com ninhos na serapilheira, solo, troncos de árvores em estado de decomposição, na vegetação, entre outros. Portanto, a escolha do método de coleta deve ser bastante criteriosa, pois cada técnica tem suas peculiaridades e sua eficiência varia de acordo 7

20 com o local escolhido para estudo. Dentre as diversas técnicas utilizadas nos levantamentos faunísticos, encontram-se armadilhas do tipo pitfall, extrator de Winkler, coletas manuais, iscas, funil de Berlese etc. (BESTELMEYER et al., 2000). As armadilhas de queda constituem uma metodologia amplamente utilizada em estudos de formicídeos (GARCÍA e LÓPEZ, 2001). Com o surgimento da técnica de extração de Winkler aumentou o conhecimento sobre diversidade de formigas e sua biomassa, combinado com a técnica de coleta clássica pitfall tem-se o complemento das informações (BESTELMEYER et al., 2000). Trabalhos centralizados em formigas que vivem na serapilheira, constataram que o uso de mais de um método de amostragem é mais eficaz que a utilização de apenas uma técnica para realização de inventários completos das espécies da mirmecofauna (MAJER, 1997; DELABIE et al., 2000b). Soares et al. (2003) recomendaram a diversidade das técnicas de coletas junto com a aleatorização dos pontos da mesma, e número suficiente de armadilhas para que possa obter dados quantitativos eficientes. Segundo Longino et al. (2002), diferentes técnicas de coleta devem ser empregadas, para que a análise faunística obtenha resultados adequados e os diferentes fragmentos do ecossistema sejam amostrados. Além disso, inventários organizados, que empregam diferentes métodos de amostragem e coletas, em diversos ambientes ou época do ano, são mais adequados para pesquisas ecológicas, pois os dados quantitativos podem ser aplicados para a caracterização da população sob diferentes condições (LONGINO e COLWELL, 1997) Extrator de Winkler Essa técnica de coleta é bastante utilizada para levantamentos faunísticos de formigas em serapilheira, principalmente, em florestas tropicais. A mimercofauna que forrageia na superfície do solo ou na 8

21 vegetação são de porte grande e as formigas que vivem na serapilheira ou no meio edáfico são de pequeno porte (DELABIE et al., 2015). Por isso, o método extrator de Winkler é mais eficiente na coleta de determinados grupos de formigas com tamanho minúsculo e comportamento críptico, dificilmente coletadas em outros métodos (PARR e CHOWN, 2001). Com o extrator de Winkler ocorreu uma minirrevolução no estudo da diversidade de formigas, devido a possibilidade de conhecer as formigas diminutas da serapilheira e edáficas, antes parcialmente conhecidas (DELABIE et al., 2015) Armadilha Pitfall Essa armadilha é utilizada para estimativas de abundância e composição de espécies de formigas, que forrageiam no solo ou na serapilheira. O método pode ser realizado em períodos de duração, curtos (dias) ou longos (contínuos), dois a três dias podem ser suficientes para coleta das espécies de formigas, que estão forrageando sobre as armadilhas e permite avaliação da abundância dessas espécies (BESTELMEYER et al., 2000). Uma armadilha do tipo pitfall consiste em um recipiente de superfície interna lisa, quase perpendicular. Estas armadilhas devem ser enterradas rentes ao solo, de modo que as formigas ao forragearem caiam e fiquem presas, as armadilhas devem ser preenchidas a um terço de seu volume, com um composto líquido contendo água, detergente e álcool. Os tamanhos podem variar, mas a profundidade mínima deve ser de 10 cm, pois os muito pequenos são difíceis de manejar. No momento da escavação o terreno deve ser alterado o mínimo possível (SARMIENTO, 2003). O detergente auxilia na coleta dos indivíduos, pois quebra a tensão superficial, prevenindo a fuga das formigas da armadilha (BESTELMEYER et al., 2000). As armadilhas podem ter aumento da sua eficiência se forem utilizadas com uma isca (ALMEIDA et al., 2003). 9

22 Machado et al. (2012) avaliaram a eficiência de diferentes concentrações de cloreto de sódio e o tempo de amostragem, os autores constataram que as concentrações de 10g e 15g de cloreto de sódio foram os que obtiveram os melhores índices de conservação. 10

23 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. ÁREA DE ESTUDO O trabalho foi realizado na fazenda Campina, de propriedade da empresa Teca do Brasil, localizada no distrito de Pirizal, município de Nossa Senhora do Livramento (MT), a 73 km ao Sudoeste da capital Cuiabá (Figura 1). A área caracteriza-se por apresentar um clima tipo Aw, segundo a classificação de Köppen, com estações seca e chuvosa bem definidas (PEEL et al., 2007). Apresentando umidade relativa do ar de 70% a 75%, precipitação entre 1200 mm a 1300 mm anual e temperatura média de 25ºC, com médias das mínimas de 20ºC e das máximas de 32ºC (CAMPELLO JÚNIOR et al., 1991). O relevo característico é o suave ondulado e o solo é classificado como Planossolo Háplico Eutrófico, de textura franco-argilo-arenosa com ph em torno de 6,1 (EMBRAPA, 2006). FIGURA 1 - LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA CAMPINA NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO, ESTADO DE MATO GROSSO 11

24 3.2. COLETA DE DADOS A pesquisa foi realizada de maio de 2015 a maio de 2016 em um talhão de Tectona grandis, com 14 anos de idade e espaçamento de 3mx2m, utilizando dois métodos de amostragem: armadilha tipo pitfalle e extrator de Winkler Primeiro método: Armadilhas Pitffal Foram utilizadas 20 armadilhas tipo pitfall composta por garrafa de plástico transparente de 15 cm de altura e 2,5 cm de diâmetro, distribuídas dentro do talhão nas linhas, entre árvores, tendo uma distância de 20 metros entre as armadilhas e entre linhas. As armadilhas foram enterradas com suas bordas ao nível do solo contendo água, detergente neutro e sal (AQUINO et al., 2006). As armadilhas permaneceram no campo por um período de 15 dias a cada mês (Figura 2A). Após esse período, foram retiradas e transportadas para o Laboratório de Proteção Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal (LAPROFLOR), da Universidade Federal de Mato Grosso para triagem dos espécimes (Figura 3B), separando-os e acondicionando-os em recipientes devidamente etiquetados contendo álcool 70%. 12

25 FIGURA 2 - (A) ARMADILHAS PITFALL; (B) TRIAGEM DAS ESPÉCIES Segundo método: Extrator de Winkler Foram demarcadas 12 linhas com 170 metros de comprimento cada, contendo 50 árvores por linha. Cada espaço entre as árvores foi um ponto de amostragem, perfazendo nas 12 linhas, 600 pontos possíveis de amostras. As linhas amostradas foram sorteadas a cada coleta, não sendo repetidos pontos de amostra. A delimitação da área da coleta da serapilheira foi realizada através de um quadro de madeira de 1m x 1m e lançados nos locais pré-determinados por sorteios. A serapilheira depositada na superfície do solo, no interior do quadrado de madeira foi coletada, acondicionadas em sacos plásticos de 50 litros, de cor preta, devidamente etiquetado, constando o número da linha selecionada, e o número da árvore. Posteriormente, os sacos plásticos contendo a serapilheira foram transportados para o LAPROFLOR, em seguida as amostras foram peneiradas individualmente e colocadas no extrator de Winkler (Figura 4 e 5) permanecendo, por 72 horas, para as coletas dos espécimes de formigas que foram acondicionadas em recipientes contendo álcool 70% devidamente etiquetados com a data da coleta, linha e árvore selecionada. 13

26 FIGURA 3 - (A) EXTRATOR DE WINKLER; (B) DIVISÃO EXTRATOR DE WINKLER IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL ENTOMOLÓGICO A identificação taxonômica dos espécimes coletados foi efetuada pelo Prof. Dr. Jacques H. C. Delabie, do Laboratório de Mirmecologia do CEPLAC-CEPEC, Ilhéus, Bahia ANÁLISE DOS DADOS Análise Faunística Foi realizada análise quantitativa através da contagem direta dos exemplares, identificados e calculados os índices faunísticos de frequência, abundância, dominância e constância foram calculados com base no programa ANAFAU- análises faunísticas, desenvolvido pelo Setor de Entomologia da ESALQ/USP Índice Constância Foi calculado utilizando-se dados mensais de coleta pela fórmula de Dajóz (1974): 14

27 (1) Em que: C: constância; P: quantidade de coletas, em que a espécie foi capturada; N: quantidade total de coletas efetuadas. As espécies serão distribuídas em categorias, conforme classificação de Bodenheimer (1955): - Espécies constantes (W): presentes em mais de 50% das coletas; - Espécies acessórias (Y): presentes de 25 a 50% das coletas; - Espécies acidentais (Z): presentes em menos de 25% das coletas Índice de Dominância Matsumura (1967): Foi obtido pelas equações propostas por Sakagami e (2) Em que: n1: 2(K +1); n2: 2(N - K + 1) (3) Em que: N: número total de indivíduos capturados; K: número de indivíduos de cada espécie; Fo:valor obtido da tabela de distribuição de F ao nível de 5% de probabilidade. 15

28 Considerar-se-ão espécies dominantes aquelas cujo valor do LI for maior que S, calculado para o valor de K = Índice de Frequência Será obtido calculando-se a percentagem de indivíduos de cada espécie em relação ao total de indivíduos capturados em cada ambiente, conforme Silveira Neto et al., (1976): (4) Em que: IF: índice de frequência (%); N: número de indivíduos de cada espécie coletada; T: número total de indivíduos coletados Índice de Abundância Para o cálculo deste índice, será utilizado uma medida de dispersão (SILVEIRA NETO et al., 1976), determinando-se o intervalo de confiança (IC) e o teste t a 5% e a 1% de probabilidade. Para se estimar a abundância das espécies, serão consideradas as seguintes classes: Rara (r): número de indivíduos menor do que o limite inferior do IC a 1% de probabilidade; Dispersa (e): número de indivíduos situado entre os limites inferiores do IC a 5% e 1% de probabilidade; Comum (c): número de indivíduos situado dentro do IC a 5% de probabilidade; Abundante (a): número de indivíduos situado entre os limites superiores de IC a 5% e 1% de probabilidade; Muito abundante (m): número de indivíduos maior do que o limite superior do IC a 1% de probabilidade. 16

29 Índice de Diversidade Para cada comunidade será calculado um índice de diversidade, mostrando a relação existente entre o número de espécies e de indivíduos e comparando-as entre si. A equação utilizada será a de Hill (1973), citado por Ludwig e Reynolds (1988): (5) Em que: - pi: proporção de indivíduos da i-enésima espécie; A: pode ser igual a 0, 1 e 2; - *A = 0 N0 S, sendo S: o número total de espécies. - *A = 1 N1= eh', sendo H' o índice de Shannon, que transformado fornece o número de espécies abundantes: (6) Em que: *A2 N2 = 1/λ O índice de Simpson (λ) dá mais peso a espécies muito abundantes do que a espécies raras. Portanto, da sua transformação obtém-se o número de espécies muito abundantes: (7) Em que: S: número total de espécies consideradas; N: número total de indivíduos da população; Ni: número de indivíduos em cada uma das i-ésimas espécies; 17

30 Equitatividade O índice de equitatividade (E) será obtido por meio da relação entre N2 e N1: número 1 da diversidade de Hill; N2: número 2 da diversidade de Hill. (8) em que: - E= equitatividade; - N1= número 1 de diversidade de Hill; - N2= número 2 da diversidade de Hill Índice de Riqueza Foi calculado o Índice de Riqueza de Margaleff, que demonstra a riqueza de espécies existentes dentro de cada área e expressa a diversidade de espécies, ou seja, refere-se à abundância de uma determinada área geográfica, região ou comunidade (RODRIGUES et al., 2004). (9) em que: - S = No de espécies presentes no ambiente; - Log10N = logaritmo (base 10) do número de indivíduos presentes no ambiente CURVA DE ACUMULAÇÃO DE ESPÉCIES Indica a riqueza de espécies em função do espaço amostral. Com isso é possível saber se houve uma suficiência amostral, uma 18

31 representatividade da diversidade das espécies de formigas do local estudado. 19

32 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA GERAL Foram coletadas formigas pelos dois métodos de amostragem, durante os períodos de seca e de chuva, perfazendo um ano. No total foram amostradas cinco subfamílias, 18 gêneros e 28 espécies. Monteiro et al. (2011) estudaram a composição e riqueza de Formicidae em plantio de teca no norte de Mato Grosso e coletaram 17 espécies de formigas utilizando o método do extrator de Winkler. Do total de formigas coletadas indivíduos foram coletados com armadilhas pitfall e 356 pelo extrator de Winkler. Essa disparidade dos valores por armadilhas pode ser explicada pelo fato do método de extrator de Winkler, ser limitado nos períodos secos, pois as formigas de serapilheira transportam seus ninhos para maiores profundidades no solo ou começam a forragear, preferivelmente, sobre a vegetação, o que pode influenciar a eficiência de captura das espécies (BESTELMEYER et al., 2000). Além do mais, coletas de serapilheira, feitas em período diurno, que utilizam o método de extrator de Winkler não coletam formigas de hábitos noturnos, diferente da armadilha pitfall que coletam indivíduos de diferentes hábitos. Lopes e Vasconcelos (2008) compararam três métodos de coleta na amostragem de formigas, no Cerrado brasileiro, e constaram que armadilhas pitfall foram mais eficiente na floresta de galeria, sujeita às inundações e no Cerrado sensu stricto, enquanto que o extrator de Winkler foi eficiente em floresta semidecidual e na floresta de galeria, não sujeitas às inundações. Segundo Parr e Chown (2001) a eficiência do extrator de Winkler depende da quantidade de cobertura de serapilheira. Portanto, a combinação dos dois métodos, como proposto Agosti e Alonso (2000) é o mais apropriado. Este protocolo, originalmente desenvolvido para o estudo de formigas em florestas tropicais, foi 20

33 recentemente recomendado como protocolo adequado para um inventário mais completo de formigas, nas regiões temperadas e subtropicais da América do Norte (KING e PORTER, 2005). No presente estudo foram encontrados 18 gêneros, sendo eles Tapinoma, Dorymyrmex, Labidus, Nomamyrmex, Brachymyrmex, Camponotus Acromyrmex, Atta, Cephalotes, Crematogaster, Pheidole, Sericomyrme, Solenopsis, Strumigenys, Anochetus, Neoponera, Odontomachus e Pseudoponera. Dentre esses gêneros, cabe destacar os que ocorreram nos dois métodos de coleta, Dorymyrmex, Labidus, Brachymyrmex, Acromyrmex, Crematogaster, Pheidole, Sericomyrmex, Solenopsis, Strumigenys, Neoponera, Pseudoponera. (Tabela 1). TABELA 1 - RELAÇÃO DAS SUBFAMÍLIAS, GÊNEROS E ESPÉCIES E SUAS PORCENTAGENS (%) E A QUANTIDADE (I) DE FORMIGAS COLETADAS EM TALHÃO DE Tectona grandis COM ARMADILHAS PITFALL E EXTRATOR DE WINKLER, NO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO- MT,2015/2016 Pitfall Extrator de Wincler Subfamília/Espécie E % I % E % I % Dolichoderinae Tapinoma , ,49 Dorylinae Dorymyrmex 1 3, ,68 1 6,7 4 1,12 Labidus 2 7, ,20 1 6,7 3 0,84 Nomamyrmex 1 3, , Formicinae Brachymyrmex 2 7, ,40 1 6,7 11 3,09 Camponotus 4 15, , Myrmicinae Acromyrmex 1 3, ,17 1 6,7 1 0,28 Atta 1 3, , Cephalotes ,7 2 0,56 Crematogaster 1 3,85 5 0,04 1 6,7 2 0,56 Pheidole 5 19, , , ,57 Sericomyrmex 1 3,85 7 0,06 1 6,7 1 0,28 Ponerinae Anochetus 1 3,85 8 0, Neoponera 1 3, ,12 1 6,7 1 0,28 Odontomachus 1 3, , Pseudoponera 1 3,85 2 0,02 1 6,7 2 0,56 Total Na armadilha pitfall, a subfamília Myrmicinae foi a que apresentou maior número de espécies por gênero com 46,17%, seguido por Formicinae com 23,07% e Dorylinae com 15,39%, enquanto pelo 21

34 método extrator de Winkler, Myrmicinae foi a mais representativa no número de espécies com 64,6%, seguido por Dolichoderinae com 29,49% (Tabela 1). Dentre os 18 gêneros amostrados, 16 ocorreram na armadilha pitfall e 13 no extrator de Winkler. Na pitfall, os gêneros mais representativos em quantidade de indivíduos coletados foram Labidus com indivíduos (60,20%), Pheidole com (18,53%), Solenopsis com (9,32%) e Camponotus com (8,33%). Pelo método do extrator os gêneros Tapinoma com 105 indivíduos (29,49%), Solenopsis com 101 (28,37%), Strumigenys 64 (17,98%) e Pheidole com 59 (16,57%) foram os mais importantes em quantidade de indivíduos (Tabela 1). Dos 18 gêneros registrados, Pheidole com cinco espécies, Camponotus, com quatro, Solenopsis, Brachymyrmex, Labidus, com duas espécies cada, foram os mais representativos. Pheidole, Solenopsis, Camponotus estão dentre os mais abundantes e ricos em quantidade de espécies no planeta (BOLTON, 1995) e frequentes na região Neotropical (WILSON, 1976). Marinho et al. (2002), em uma área de eucalipto e cerrado utilizando o extrator de Winkler, observaram a ocorrência dos gêneros Camponotus, Pheidole e Solenopsis como os mais ricos em espécies. Enquanto, Majer e Delabie (1994); Verhaagh e Rosciszewski (1994) e Soares et al. (1998) encontraram resultados semelhantes, embora os métodos de coleta tenham sido diferentes. O gênero Pheidole foi o mais abundante e esse resultado corroboram com os obtidos por Santos e Marques (1996); Soares et al. (1998) e Dias (2004). Este gênero é amplamente distribuído, com mais de 600 espécies na região Neotropical (WILSON, 2003), possuindo o maior número de espécies nas Américas (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990). Várias espécies do gênero Pheidole apresentam eficiente sistema de recrutamento, o que as tornam dominantes em sua área de ocorrência, e lhes permitem explorar com eficiência os recursos alimentares e excluir de maneira eficiente seus competidores (FOWLER, 1993). É classificada tanto como espécie praga quanto como bioindicadora, pois apresenta papéis ecológicos diversificados 22

35 (KUSNEZOV, 1956; BRIAN, 1983; HOLLDOBLER e WILSON, 1990). Considerado um gênero não especialista, competitivo com espécies coletoras de sementes, onívoras, predadoras e mutualísticas em associações, com plantas e Homoptera (SUDD e FRANKS, 1987; HÖLLDOBLER e WILSON, 1990). O gênero Labidus foi o mais representativo em relação ao total de indivíduos coletados, com As formigas desse gênero são nômades e possuem comportamento de recrutamento legionário, extremamente agressivas e invasoras de ninhos de cupins, abelhas, vespas e formigas. (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990). São caracterizadas por sua tolerância às perturbações ambientais (LUTINSKI et al., 2008). O gênero Camponotus, considerado o segundo mais representativo neste estudo, apresenta a maioria das suas espécies generalistas e oportunistas em termos de dieta e local de nidificação. As espécies oportunistas esquiva das interações agressivas, usualmente coletam os alimentos com agilidade até serem transportadas por outra espécie mais agressiva ou numerosa (SILVESTRE, 2000). Por outro lado, esse autor detectou um comportamento agressivo da espécie Camponotus crassus, com operárias capazes em dominar o alimento e eliminar espécies de Pheidole. Possuem alta capacidade de adaptação, além de ser invasora com elevado potencial de interação com outros organismos, alimentam-se de dieta líquida e mantêm associações com homópteros (FOWLER et al., 1991). Várias espécies desse gênero apresentam hábito alimentar onívoro (WILSON, 1976) e são abundantes em inventários taxonômicos (BONNET e LOPES, 1993). De acordo com Mariano, (2004) espécies desse gênero nidificam dentro de cavidades variadas: galhos, troncos, epífitas, montes de matéria orgânica e embaixo de pedras. Apresentam hábitos predominantemente noturnos (HÖLLDOBLER e WILSON, 1990; OLIVEIRA e BRANDÃO, 1991), provavelmente por essa razão, apenas a armadilha pitffal tenha coletados indivíduos pertencentes às espécies desse gênero. Esse gênero é característico de ambientes degradados (MARIANO, 2004). 23

36 O gênero Solenopsis, com ocorrência nos dois métodos de amostragem, é um dos mais agressivo no uso dos recursos da liteira, constantes em ambientes agrícolas e mata nativa (DELABIE e FOWLER 1995). Os indivíduos das espécies deste gênero podem passar períodos longos com falta de alimento, e mesmo assim, disputar recursos alimentares e de locais de nidificação com outros formicídeos ou outros animais, pois apresentam estratégia eficiente de recrutamento em massa (FOWLER et al., 1991). São formigas pequenas que primeiro ocupam a fração interior da serapilheira, e são raros às vezes sobem à superfície em busca de alimento (SILVESTRE, 2000). Esse gênero é composto por espécies cosmopolitas apreciadoras de honeydew de cochonilhas e pulgões, além de insetos imaturos e adultos mortos (GONÇALVES e NUNES, 1984). Muitas vezes é considerado como influentes sobre áreas em processo de recuperação florestal, pois possuem espécies típicas de áreas perturbadas (RAMOS et al., 2003). O gênero Brachymyrmex caracteriza-se por formigas pequenas (FERNÁNDEZ, 2003a). São consideradas onívoras (DELABIE et al., 2000c). Segundo Delabie et al. (2000a), as espécies desse gênero, forrageiam no solo, na serapilheira e presume-se que são sensíveis as mudanças do seu habitat. Amplamente distribuídas (FOWLER et al., 1991). As espécies de Brachymyrmex nidificam no solo, embaixo de pedras, troncos, na serapilheira e vegetação baixa, constituindo pequenas colônias com algumas dezenas de indivíduos, com várias espécies sendo tolerante a perturbações, podendo ocorrer em áreas antropizadas. (BACCARO et al., 2015). O gênero Odontomachus ocorreu apenas com uma espécie, embora as espécies caracterizam-se por serem predadoras e generalistas. No entanto, algumas espécies deste gênero já foram amostradas em pastagens desempenhando papel de dispersoras de sementes em áreas degradadas (FOWLER et al., 1991). Dentre os gêneros com pouca representatividade em número de espécies, destacaram-se Tapinoma, Dorymyrmex, Nomamyrmex, 24

37 Acromyrmex, Atta, Cephalotes, Crematogaster, Sericomyrmex, Strumigenys, Anochetus, Neoponera, Odontomachus e Psedoponera. Isto pode ter ocorrido devido à metodologia de amostragem, apesar de terem sido utilizados dois tipos de armadilhas. Essas espécies podem apresentar comportamentos de nidificação, forrageamento e predação que levem ao baixo número de indivíduos por coleta. As formigas do gênero Atta são consideradas praga em vários plantios florestais e agroecossistemas diversos (MARICONI, 1970), apresentou um baixo índice de incidência na área de estudo, sendo coletadas somente através da armadilha pitfall. Geralmente, as espécies de formigas deste gênero, são seletivas, e mesmo em ambiente não antropizados, podem percorrer grandes distâncias a procura de hospedeiro ideal para o corte e transporte do material vegetal, sempre priorizando a manutenção de seu fungo simbionte. De acordo com Vasconcelos et al. (2006), as formigas do gênero Atta têm preferência para nidificação junto a bordas de estradas e as alterações ambientais, principalmente aquelas promovidas pelo homem, em áreas florestais protegidas, resultam no aumento da abundância de formigueiros deste gênero de formiga. De acordo com Baccaro et al. (2015), as espécies deste gênero, apesar de serem consideradas pragas agrícolas, sua presença pode trazer impactos positivos sobre a estrutura química e física do solo, ajudando na aeração e ciclagem de nutrientes. O gênero Dorymyrmex faz parte do grupo de formigas, onívoras, predadoras e generalistas dominantes do solo ou serapilheira (DELABIE et al.,2000a). Crematogaster é um gênero muito diversificado em espécies na região tropical, e muitas destas espécies são arborícolas (ANDERSEN 2000). Outras espécies desse gênero habitam o solo ou a serapilheira e algumas ainda possuem interações com outras espécies de formigas ou com plantas (FERNÁNDEZ, 2003). Essas características contribuem para que seja um dos grupos mais dominantes entre as formigas (FELIZARDO 25

38 e HARADA, 2007). Possuem hábito alimentar generalista e podem ser agressivas em competições interespecíficas (SILVESTRE, 2000). As espécies do gênero Cephalotes são exclusivamente arborícolas, nidificando em cavidades ou fendas na vegetação, mas podem eventualmente forragear na serapilheira. São onívoras, alimentando-se de secreções açucaradas produzidas por membracídeos e nectários extraflorais, matéria orgânica em decomposição, fezes de animais e têm uma relativa predileção por grãos de pólen (BACCARO et al., 2015). De acordo com Silvestre e Silva (2001), muitas espécies deste gênero evitam interações agressivas com outras espécies e segundo Frederickson et al. (2005) algumas espécies descem ao solo para forragear e outras procuram troncos caídos e ao contrário de outras espécies arborícolas, que apresentam um comportamento territorial e agressivo, as espécies deste gênero possuem sistema de defesa para defender a planta hospedeira de herbívoros e até mesmo de outras formigas (HARADA e BENSON 1988). A pouca representatividade desse gênero pode ser explicado pelo fato que a riqueza desse grupo em um ambiente possa expressar a diversidade da vegetação (SILVESTRE e SILVA, 2001). O gênero Strumigenys é uma comunidade diversificada de pequenas predadoras, que apresentam tamanho pequeno com movimentação lenta e hábitos crípticos, comum em áreas com climas quentes e vivem associadas à serapilheira (SILVESTRE et al., 2003). Esse pode ser um dos motivos pelo qual coletaram-se mais indivíduos desse gênero pelo extrator de Winkler do que com a armadilha pitfall. De acordo com Baccaro et al. (2015), as espécies do gênero Strumigenys são predadoras e utilizam suas mandíbulas especializadas para predar pequenos artrópodes, especialmente ácaros e colêmbolos. São abundantes em florestas tropicais úmidas, onde nidificam na serapilheira, cascas de árvores, sob pedras ou troncos podres, sendo consideradas forrageadoras lentas e tendem a ficar imóveis quando ameaçadas. 26

39 A única espécie do gênero Tapinoma foi amostrada apenas pelo extrator de Winkler. São formigas generalistas, patrulheiras de solo e da vegetação, possui um recrutamento massivo. Segundo Baccaro et al. (2015), esta espécie é conhecida como formiga fantasma, de origem supostamente asiática, nidificam no solo, com ou sem cobertura vegetal, em árvores e em troncos em decomposição, forrageiam na vegetação e no folhiço de florestas, algumas espécies podem alimentar de soluções açucaradas produzidas por homópteros. As espécies do gênero Labidus são predadoras, formando colônias com milhares de indivíduos, predominantemente subterrâneas, mas patrulham a serapilheira e a superfície do solo predando pequenos artrópodes e recolhendo diversos tipos de alimentos, sendo consideradas generalistas, mas o efeito sobre a população de invertebrados de solo durante as incursões de forrageio é considerável (BACCARO et al.,2015). Dentre as 28 espécies amostradas, o hábito alimentar onívoro foi predominante, ocorrendo em 17 (60,71%) espécies, seguido oito (28,57%) com hábito alimentar predador e três (10,71%) espécies cultivadoras de fungo (Tabela 2). Dentre as subfamílias, Myrmicinae foi a mais heterogênea em tipos da hábitos alimentares, pois das 13 espécies amostradas, nove (69,23%) foram onívoras, três (23,08) cultivadoras de fungo e uma ( 7,69%) predadora. Dentre as espécies de Dolichoderinae e Formicinae ocorreu exclusivamente o hábito alimentar onívoro, enquanto em Dorylinae e Ponerinae, todas as espécies amostradas foram predadoras (Tabela 2). 27

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