RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO. a 02/2017

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR, PIBIT E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período : 07/2016 ( X ) PARCIAL ( ) FINAL a 02/2017 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho ): Brincar e Se-Movimentar pela Ginástica: Fundamentos Filosóficos, Pedagógicos e Lúdicos para a Educação Física na Educação Infantil Nome do Orientador: Andrize Ramires Costa Titulação do Orientador: Doutora Faculdade: Educação Física Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências da Educação Laboratório: Título do Plano de Trabalho: Brincar e Se-Movimentar pela Ginástica: Fundamentos Filosóficos, Pedagógicos e Lúdicos para a Educação Física na Educação Infantil Nome da Bolsista: Thamires Macedo Alves Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/ CNPq ( ) PIBIC/CNPq AF ( ) PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA AF ( ) PIBIC/ INTERIOR (X ) PIBIC/PRODOUTOR ( ) PIBIC/PE-INTERDISCIPLINAR ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/PIBIT 1

2 INTRODUÇÃO: A Educação Infantil passa por um momento muito importante, de reformulações e ações intimamente ligadas à criança na primeira etapa da Educação Básica (0-5 anos) e ao seu ser, agir e interagir no mundo. No Brasil, pela última reforma do sistema educacional, como a LDB e as novas diretrizes, também se evidenciou uma nova preocupação com a criança pequena e seu futuro pela educação, quando se inclui a Educação Infantil na Educação Básica. A LDB 9394/96 em seus artigos 29 e 30 promove a inclusão da Educação Infantil, de 0 a 5 anos, como a primeira etapa do ensino fundamental. O Estado assim passa a responsabilidade maior para a educação de crianças pequenas, aos Municípios. A presente pesquisa considera que a inclusão de uma Educação Física para crianças pequenas pautada em um livre Brincar e Se-Movimentar torna-se essencial na busca de uma infância em que a criança por meio do brincar construa seus saberes e sua relação com o mundo. Portanto a não escolarização nesta etapa de ensino, possibilita uma maior independência da criança na construção de seus saberes, conhecimentos e relações (COSTA; KUNZ, 2015). A referida pesquisa vem ocorrendo na cidade de Belém, onde existe uma precariedade na oferta de ensino para esta faixa de idade, as creches da rede pública municipal são escassas e o professor de Educação Física quase nunca aparece neste contexto. A criança amazônica, que será observada nesta pesquisa, a partir de seu próprio ser criança, sua cultura e rede complexa de significados próprios da região, necessita ser compreendida com maior profundidade em toda a sua complexidade. O ser criança amazônico, portanto, já se mostra diferente de qualquer outro, a partir de leituras de autores que já se debruçaram sobre a mesma, nos é possível compreender que o Brincar e Se-Movimentar na Amazônia tem seu próprio significado, como afirma Reis et al, (2012). A relação com a água, caracterizando os modos de brincar diferenciados e específicos da região, o seu Se-Movimentar comprometido com a complexidade própria compartilhada pela criança amazônica, foram algumas das evoluções no estudo da pesquisa na área até o presente momento, na busca por um referencial teórico que se volte para a população que será estudada. A partir do exposto acima, nosso questionamento como forma de pergunta de partida, Como as crianças interpretam e percebem a falta ou a oportunidade de realizar o seu livre Brincar e Se-Movimentar?, isso ainda nos remete a outras questões, tais como: Onde estão as oportunidades desta criança amazônica de Se-Movimentar? Como levar para dentro destas instituições a possibilidade de Brincar e Se-Movimentar a partir de um brincar livre por meio da Ginástica? 2

3 JUSTIFICATIVA : Uma grande lacuna existente na área da Educação Física é sem dúvida a questão da Educação Infantil. No estado do Pará onde ocorre a pesquisa, as instituições de Educação Infantil não contratam professores de Educação Física, e estes na sua própria formação inicial já sofrem com a falta de formação específica para esta área do conhecimento. Então, como pensar o fazer pedagógico das creches que continuam reproduzindo antigas fórmulas práticas focadas em atividades de ganhos motores, pensando em um futuro desenvolvimento da criança? O Se-Movimentar defende que o brincar livremente não pode ser entendido como um desperdício de tempo. É um pensar pedagógico para as crianças, e a Educação Física para ele nesse contexto, preocupa-se com o maior desejo expressivo da criança, seu movimento e seu brincar (KUNZ et al, 2013). Portanto, torna-se um desafio para os educadores, tornar-se sensível aos desejos das crianças, reconhecer suas necessidades sem privá-las do direito de vivenciar o que querem. Compreender que no ambiente escolar a criança necessita do brincar livre como sua forma de expressão para o mundo. Conforme Kuhn (2016) a escola de Educação Infantil não pode ser encarada como uma fase preparatória ou transitória comprometida com a entrada da criança na Educação Básica. O jardim de infância deve cultivar a curiosidade, a experimentação, as vivências significativas, as experiências dos sentidos, a imaginação, a descoberta e respeitar a vivência plena do mundo da vida de fato como ele é: com liberdade, sonho e prazer, com autonomia e responsabilidade, sem o massacre da inserção na ótica do trabalho produtivo, do domínio de conteúdos e da alfabetização precoce. É nessa perspectiva, que a presente pesquisa reforça a sua importância e contribuição na área, justificando a sua realização. Um estudo que consiste na prática deste fazer pedagógico voltado à criança, respeitando o seu tempo se ser criança. Onde a partir da Ginástica, conteúdo que segundo o Coletivo de Autores (1992) deve estar presente na vida das crianças por sua relevância como parte da Cultura Corporal, propõe nesse sentido, o Brincar e Se-Movimentar como uma forma profunda de engajar-se corporalmente com o mundo, com o outro e consigo mesmo, e a Ginástica, uma possibilidade de despertar tudo isso. (AYOUB, 2014). Teixeira (2014), em sua pesquisa O papel das brincadeiras de faz de conta no processo de humanização de crianças ribeirinhas amazônicas, fez uma importante contribuição para que se compreenda a criança amazônica em sua complexidade e especificidade própria. O contexto ribeirinho é o mais adotado por pesquisadores da área, por preservarem fortemente os hábitos amazônicos, logo a criança ribeirinha mostra-se muito 3

4 importante para que se compreenda o brincar amazônico em sua raiz. As comunidades ribeirinhas são uma população amazônica que vive às margens dos rios amazônicos, e dele tiram sua forma de viver e seu sustento, junto à produção extrativista e agrícola familiar. O ciclo da natureza é presente no cotidiano da população, que mostra uma intimidade com o rio e com os fenômenos da maré. A colheita dos frutos como o açaí, por exemplo, também sofre dessa influência, pois do rio depende o tráfego dos comerciantes para vender seus produtos na cidade. As crianças ribeirinhas, segundo a observação da autora, encontram-se profundamente relacionadas às atividades dos adultos. Já na infância elas observam o cotidiano dos pais e de todas as atividades exercidas no contexto ribeirinho, como o pai buscando o açaí para venda, e auxiliam nessas atividades ajudando a catar os frutos. A cultura de pesca também é muito presente, além da comercialização desse produto ajudar no sustendo das famílias, o peixe é o alimenta mais consumido nas mesas da comunidade que acabam também vivendo da subsistência. As crianças desde cedo conhecem as espécies de peixes da região, e interessam-se pelos barcos e as estratégias de pesca. Estas características se mostraram presentes nas brincadeiras observadas na fase de campo da pesquisa. Por exemplo, através de argumentos que apareceram nas brincadeiras, o banho de maré e a atividade de assar peixes, hábitos comuns da realidade ribeirinha. Quanto aos conteúdos, as relações entre as crianças e os adultos da comunidade mostraram uma forte presença em suas representações nas brincadeiras de faz de conta. Portanto, é possível compreender que este ser criança amazônico se expressa no próprio brincar. Os significados próprios e as relações existentes naquele determinado contexto histórico-cultural, se mostram presentes na forma como as crianças amazônicas se relacionam com os adultos, com elas mesmas e com a natureza, falam, se-movimentam e se expressam para o mundo através da brincadeira. Reforçando novamente, como o livre brincar é parte fundamental no desenvolvimento infantil, A brincadeira é a linha principal do desenvolvimento na idade pré-escolar (TEIXEIRA apud VIGOSTSKI, 2008). Outra importante referência para a presente pesquisa, Reis et al. (2012) em Brincadeiras em uma comunidade ribeirinha amazônica, também demonstram que a cultura ribeirinha propicia brincadeiras específicas do local, de características tipicamente amazônica. Um aspecto importante que foi levantado diz respeito à preservação de brincadeiras, e a interação com os membros da família. O costume de brincar com primos, ou com os pais e tios, são caracterizados pelos autores como parceria de brincadeiras. Novamente, verificou-se que os fenômenos sociais especialmente dentro dos grupos de brincadeira, acompanham um modelo sistêmico em que os aspectos envolvidos configuram-se como reveladores do modo de vida dos 4

5 sujeitos (REIS ET AL. 2012). A presente pesquisa se dá na capital Belém, no entanto os elementos da cultura amazônica também se mostram presentes, assim como na população amazônica como um todo. A dificuldade em encontrar referências nesta área de estudos da infância na Amazônia, principalmente no que diz respeito ao seu Brincar e Se-Movimentar, revela a escassez de produção na temática. Justificando assim, a necessidade de olhar para a criança amazônica que não faz parte do contexto ribeirinho, porém ainda assim compartilha da cultura amazônica. A criança da capital Brinca e Se-Movimenta como a ribeirinha? OBJETIVOS: Nesta pesquisa trazemos como objetivo geral refletir e desenvolver novos olhares e novos caminhos para a Educação Física na Educação Infantil na região de Belém, buscando novas propostas e novas concepções de ensino, que busquem a compreensão de sujeitos na sua totalidade, relacionando-os a contextos socioculturais definidos. Ainda temos como objetivo aprofundar os conhecimentos já existentes na área, voltando então o olhar para o locus da pesquisa. O Brincar e Se-Movimentar da criança amazônica, a partir de um conteúdo da Cultura Corporal como possibilidade de ensino, a Ginástica. Os objetivos específicos por sua vez são: Contribuir para o desenvolvimento da criança a partir da apresentação de movimentos Ginásticos, com ênfase na ludicidade. Que ainda não foi possível pelo fato da pesquisa ainda não ter ido à campo. Buscar novas possibilidades de atuação da Educação Física na Educação Infantil, mostrando a importância do professor de Educação Física neste espaço. Aprofundar conhecimentos teórico-filosóficos sobre as possibilidades das crianças brincarem e Se-Movimentarem. MATERIAIS E MÉTODOS: A metodologia da pesquisa é de abordagem interpretativa, de foco qualitativo, onde a mesma teve início com a revisão do referencial teórico que guiará o processo em busca da compreensão do que caracterizamos aqui como Mundo das Crianças. Procurando assim, revelar o que as crianças querem e precisam, mostrando a importância do professor de Educação 5

6 Física e dos educadores que lidam com a Educação Infantil em geral, neste processo. Nas Creches normalmente a Educação Infantil se ocupa em orientar as situações subjetivas de alta significação para a criança, para o que se considera pedagogicamente relevante e correto na perspectiva do adulto (COSTA, 2011). Ou seja, o fazer pedagógico no Ensino Infantil está proposto a partir da visão do adulto do que a criança precisa, o que acaba roubando por sua vez o lugar do Brincar como ferramenta essencial no desenvolvimento e descobrimento da mesma. Portanto, segundo Corsaro (2005), é necessário entrar nas vidas cotidianas das crianças. Descobrir quem são essas crianças, como sujeitos que fazem parte de uma cultura, de uma família, de uma sociedade. É preciso assim, de um cuidado, atenção e sensibilidade ao lidar com ensino da criança pequena, saber ouvi-la principalmente quando ela não diz com as palavras. Apesar do que apontam Graue e Walsh (2003, p.56), de que jamais vemos o mundo através dos olhos das crianças, veremos sempre o mundo através da multiplicidade de camadas de experiências das crianças e nossas, de uma multiplicidade de camadas de teoria. A pesquisa se ampara na abordagem fenomenológica para compreender o mundo da criança, adotando também um campo empírico que será orientado: 1º) Mapeamento para a caracterização da recepção das práticas da Ginástica e do Brincar e Se-movimentar pelas crianças em que utilizaremos como instrumentos: entrevista e diário de campo; 2º) Interlocuções com as crianças sobre a Ginástica e o Brincar e Se-Movimentar e suas implicações para as culturas de movimento tendo como instrumentos: entrevistas e diário de campo. O estudo se dará em uma creche na cidade Belém, na fase de campo, e a pesquisa como um todo terá o período de um ano. Até o presente momento, passaram-se seis meses, onde ainda aguardamos a aprovação do Comitê de Ética da Universidade Federal do Pará, conforme resolução do CNS 212 de 12 de dezembro de 2012, para o início da fase da pesquisa de campo, e seguimos revisando e buscando mais referenciais teóricos para a pesquisa a fim de enriquecer o embasamento e as argumentações acerca das temáticas discutidas no projeto. A pesquisa também está vinculada à atividades do Grupo de Estudo de Pesquisa e Lazer e Ludicidade (MOÇARAI). O objetivo é, conforme Stake (1983) retratar naturalmente a realidade do fenômeno investigado. No esforço de retratar a realidade, o pesquisador dela procura se aproximar o máximo, tanto pela sua maneira de agir durante o estudo, como pelo relato final. Este deverá ser um discurso menos acadêmico, mais natural, coloquial, para que as pessoas envolvidas possam não só se encontrar e se reconhecer no estudo. Portanto, a pesquisa segue com a clareza da ênfase no processo em detrimento do produto final, no Pesquisador como instrumento principal de coleta e análise de dados, e com a preocupação com o significado e como os participantes da 6

7 pesquisa se veem, suas experiências e o mundo que os cerca. Todas as experiências e vivências que serão realizadas com as crianças na Creche selecionada serão documentadas pelo diário de campo e entrevistas com crianças e depois analisadas para poder propor novas atividades e novos arranjos materiais a partir dos brinquedos e materiais construídos para este projeto. RESULTADOS : A partir do referencial teórico foi possível percebermos que a Educação Física na Educação Infantil brasileira precisa avançar mais, em especial na região da Amazônia. Esta área busca com muita dificuldade e quase de forma desesperada, encontrar fundamentos teóricos e filosóficos para atuar com maior competência na Educação Infantil. E, como foi já referido no início deste projeto, a Educação Física e a Ginástica não deveria apenas se tornar mais competente para a atuação na Educação Infantil, mas, principalmente, assumi-la como área privilegiada de sua atuação. Já que a vida, o desenvolvimento, a formação integral do ser humano na fase infantil se dá prioritariamente pelo movimentar-se livre, espontâneo e de forma prazerosa. Para isto a necessidade de espaço, materiais e tempo pedagogicamente orientados por profissionais competentes que conhecem o movimento humano na perspectiva de quem semovimenta, conforme caracterizamos acima. Além disto, pretende-se dar continuidade a pesquisa empírica que ainda não ocorreu, pois desde a submissão do projeto em setembro de 2016 até agora não obtivemos o retorno do Comitê de Ética da UFPA para podermos iniciar nossa pesquisa diretamente com as crianças da creche. PUBLICAÇÕES: Como a bolsista esta trabalhando a apenas seis meses neste projeto, ainda não temos publicações, temos trabalhado bastante na leitura e fichamento de textos, mas devido ao atraso do Comitê de Ética na avaliação dos projetos selecionados, acabou prejudicando nossa ida ao Lócus da pesquisa, bem como a confecção de artigos científicos. Ainda assim tenho um trabalho enviado ao CONBRACE com o título Brincando na Amazônia de autoria da Profa. Dra. Andrize Ramires Costa e da bolsista Thamires Macedo Alves. Ainda foi submetido um trabalho completo para XIII SIEFLAS Seminário Internacional de Educação Física, saúde e lazer, evento a ser realizado no Instituto Politécnico da Guarda em Portugal entre 10 e 12 de julho, com o título: Turnen e Brincar e Se-movimentar : elementos teórico-filosóficos para a compreensão do desenvolvimento de crianças 7

8 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES Para os próximos seis meses temos como intuito ir ao nosso locus de pesquisa, compreender a questão da Educação Física na Educação Infantil e iniciar a confecção artigos científicos, a fim de divulgar esta pesquisa em eventos da área, como a ampliação teóricofilosófica sobre a temática do Brincar e Se-Movimentar : Fundamentos para uma Educação Física para a Educação Infantil, se apropriando enquanto possibilidade de desenvolver este livre Brincar e Se-Movimentar pelos movimentos da Ginástica. CONCLUSÃO: Embora seja muito cedo para concluirmos a pesquisa, podemos adiantar que a partir do Referencial Teórico foi possível perceber que a Educação Física é uma atividade de um envolvimento corporal e que desperta novos e relevantes sentidos e significados para o Semovimentar da criança. Também pela multiplicidade das formas de Brincar e Se-movimentar pela Ginástica é que se pode esperar elementos educacionais de grande importância para a vida da criança. Enfim ainda é necessário dizer que, nesta concepção de ensino da Ginástica, não se trata de desenvolver na criança capacidades para executar bem alguns ou todos os elementos da Ginástica como vamos apresentar, mas de executar a atividade ou os elementos Ginástica em si. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e Educação Física Escolar. Campinas, SP: Editora. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, CORSARO, W. A. Entrada no campo de aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educação e Sociedade, vol. 26, p , COSTA, A. R. Crianças, o que elas querem e precisam do mundo, do adulto e delas mesmas? Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Educação Física). Universidade de Santa Catarina. GRAUE, M. Elizabeth & WALSH, Daniel J. A investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,

9 KUHN, Roselaine. Da crisálida à Borboleta: A liberdade de Brincar e Se Movimentar no mundo da vida Criança. Corpoconsciência, Cuibá-MT, vol. 20, n. 01, p , jan./abr KUNZ, Elenor; et al. Brincar e Se-Movimentar: tempo e espaços de vida criança. Rio Grande do Sul. Editora Unijí, v.1, KUNZ, Elenor; STAVISKI, Gilmar; SURDI, Aguinaldo. Sem tempo de ser criança: a pressa no contexto da educação de crianças e implicações nas aulas de educação física. Revista brasileira de ciências do esporte, Florianópolis, v.35, n.1, p , 2013 STAKER, R. Estudos de caso em pesquisa e avaliação educacional. Educação e Seleção, SOARES, Carmen; TAFFAREL, CELI; VARJAL, Elizabeth; FILHO, Lino; ESCOBAR, Micheli; BRACHT, Valter. Coletivo de Autores: Metodologia do Ensino da Educação Física. 2 ed. São Paulo: Cortez, REIS, D.C. et al. Brincadeiras em uma comunidade ribeirinha amazônica. Psicologia: teoria e prática. v.14, n.3, p , TEIXEIRA. S.R.S. O papel da brincadeira de faz-de-conta no processo de humanização de crianças ribeirinhas da amazônia. Perspectiva. Florianópolis, v.32, n.3, p.855-b78, set./dez DIFICULDADES: A principal dificuldade encontrada e que já foi exposta anteriormente neste relatório é a morosidade do Comitê de Ética (CEPS/UFPA) em analisar os projetos submetidos, atrasando de forma considerável o andamento da pesquisa. Em ida pessoal ao Comitê de ética (CEPS/UFPA) foi esclarecido que os projetos submetidos em setembro de 2016 serão avaliados em reunião de março de Outra dificuldade encontrada é a não entrega dos equipamentos prometidos pelo programa PRODOUTOR a professora Dra. Andrize Ramires Costa. A bolsista não tem notebook, dificultando o acesso as plataformas que trazem a produção do conhecimento digital, bem como a elaboração e desenvolvimento do projeto. PARECER DO ORIENTADOR: A Bolsista Thamires Macedo Alves apresenta dedicação e rendimento bom, dedicando-se aos estudos, pesquisa e produção do conhecimento. A bolsista vem obedecendo ao plano de trabalho, embora eu acredite que ela possa se dedicar um pouco mais a pesquisa. A mesma 9

10 tem dificuldade de acesso ao computador e os equipamentos que deveriam ter sido entregues pelo Programa PRODOUTOR ainda não ocorreram. Ainda assim, solicito a renovação de sua bolsa. DATA : 19/02/2017 ASSINATURA DO ORIENTADOR ASSINATURA DO ALUNO 1 0