PORTARIA N.º 997 DE 26 DE JULHO DE Que a concessão de Auxílio-Natalidade é um direito garantido em lei que possui alcance social;

Transcrição

1 PORTARIA N.º 997 DE 26 DE JULHO DE 2017 O REITOR SUBSTITUTO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE - IFFLUMINENSE, no uso das atribuições legais conferidas pela Portaria N.º 490, de 05 de maio de 2016, publicada no D.O.U. de 06 de maio de 2016, seção2, página 34. CONSIDERANDO: - Que a concessão de Auxílio-Natalidade é um direito garantido em lei que possui alcance social; - Que a regulamentação do auxílio-natalidade propiciará maior agilidade e eficiência nas concessões do benefício, tendo em vista que a consolidação das diversas normas existentes num único instrumento favorecerá o desenvolvimento do trabalho dos operadores; - A necessidade de uniformização dos procedimentos relativos ao processo de auxílio-natalidade, tendo em vista que a solicitação do benefício poderá ser efetivada nos diversos campi que compõem o Instituto Federal Fluminense, bem como na Reitoria; - O Relatório de Auditoria N.º 13/2016 elaborado pela Unidade de Auditoria Interna do Instituto Federal Fluminense, com a identificação de pontos de melhorias que devem ser adotados, para fins de aprimoramento nos controles internos e o melhor aproveitamento dos recursos envolvidos; e - A Lei N.º 8.112/90, Art. 185, I, b, e Art. 196; Orientação Normativa SAF/DRH N.º 22/1990; Ofício COGLE/SRH/MP N.º 42/2003; Ofício COGES/SRH/MP N.º 233/2003; Ofício COGES/SRH/MP N.º 147/2008; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 1008 /2010; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 406/2011; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 407/2011; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 425 /2011; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 439/2011; Nota Técnica CGEXT/DENOP/SEGEP/MP N.º 06/2014; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 66/2014; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 110/2014 e o Parecer PGFN-CJU-COJPN nº 920/2016. RESOLVE: Art. 1º. ESTABELECER que as concessões do benefício de auxílio-natalidade pelo Instituto Federal Fluminense passam a ser disciplinadas pela presente Portaria. 1

2 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 2º. Para fins desta Portaria considera-se: I - auxílio-natalidade: benefício consubstanciado no pagamento à servidora de quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público federal, em razão do nascimento do seu filho, inclusive se natimorto, podendo também ser pago ao genitor servidor público, desde que a parturiente não seja ocupante de cargo público federal efetivo. II - menor vencimento do serviço público: valor publicado em portaria no Diário Oficial da União, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para efeito de pagamento de auxílionatalidade, que de acordo com a Lei nº , de 29 de julho de 2016, corresponde ao cargo de Auxiliar de Serviços Diversos da carreira do Seguro Social - nível auxiliar. III - Natimorto: é o termo atribuído ao feto quando morre dentro do útero materno ou durante o trabalho de parto. É o ser que não nasce com vida, ou seja, já não se encontra com vida quando sai do corpo materno. IV - Fato gerador do auxílio-natalidade: nascimento do filho, com ou sem vida, comprovado pela apresentação da certidão de nascimento ou da certidão de natimorto, se for o caso. CAPÍTULO II DOS BENEFICIÁRIOS Art. 3º. São beneficiários de auxílio-natalidade os servidores, ativos ou inativos, por motivo de nascimento de filho, com ou sem vida. 2

3 Art. 4º. O benefício de auxílio-natalidade pode ser pago à servidora parturiente ou ao servidor que venha a vivenciar a paternidade biológica. Parágrafo único. O auxílio-natalidade será devido ao servidor público federal, desde que a genitora não seja ocupante de cargo público federal efetivo. Art. 5º. Não fazem jus ao benefício do auxílio-natalidade os servidores ocupantes de cargo em comissão exclusivamente, ou seja, não investidos em cargo público efetivo. Art. 6º. Será assegurado ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração o benefício do auxílio-natalidade, desde que comprove o recolhimento mensal da contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público. CAPÍTULO III DA BASE DE CÁLCULO Art. 7º. A base de cálculo para o pagamento do auxílio-natalidade é a quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público vigente à época do nascimento da criança. Art. 8º. No caso de acumulação legal de cargos no mesmo órgão ou em outro órgão/ entidade federal, o benefício de auxílio-natalidade será pago uma única vez por ocorrência de fato gerador, observada a devida proporção no caso de partos múltiplos, mediante termo de compromisso firmado pelo requerente quanto à unicidade de requerimento, sob pena de responsabilidade pessoal. 3

4 Seção I Dos Partos Múltiplos Art. 9º. Na hipótese de parto múltiplo, o(a) beneficiário(a) receberá um valor completo, referente a um filho, sendo, o referido auxílio, devido para os demais filhos, na proporção de 50% do valor completo. CAPÍTULO IV DO PRAZO PRESCRICIONAL Art. 10. O direito de requerer o benefício do auxílio-natalidade prescreve em cinco anos, contados a partir da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, do nascimento do filho, independentemente da data da apresentação do requerimento. CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Art. 11. São requisitos para a concessão de auxílio-natalidade: I - requerimento devidamente preenchido: II - certidão de nascimento do nascituro (cópia); III - registro de natimorto, se for o caso (cópia); e IV - CPF do nascituro (cópia). 4

5 CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12. As informações sobre o nascimento do filho serão registradas no sistema SIAPE, devendo tais informações constar necessariamente nos assentamentos funcionais do servidor, ficando a cargo da Pró-Reitoria responsável pela gestão de pessoas. Art. 13. Integram a presente Portaria o requerimento do interessado, na forma do Anexo I, e o Fluxograma comentado de auxílio-natalidade, constante no Anexo II. Art. 14. Os casos omissos ou não previstos nesta Portaria serão dirimidos pela Reitoria. Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSE LUIZ SANGUEDO BOYNARD REITOR SUBSTITUTO 5

6 ANEXO I DA PORTARIA N.º 997, DE 26 DE JULHO DE 2017 REQUERIMENTO DE AUXÍLIO-NATALIDADE DADOS PESSOAIS DO REQUERENTE 1. NOME: 2. MATRÍCULA: 3. TELEFONE: 4. CELULAR: 5. CPF: 6. SITUAÇÃO: 7. ACUMULA CARGOS: 8. ATIVO INATIVO 9. COORDENAÇÃO/DIRETORIA: 10. CAMPUS: 11. NOME: DADOS DA GENITORA 12. CPF: 13. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL: 14. TELEFONE: DADOS DO(S) DEPENDENTE(S) 16. NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: / / 17. NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: / / 18. NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: / / 19. NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: / / ANEXANDO OS SEGUINTES DOCUMENTOS AO REQUERIMENTO ( ) Certidão de Nascimento ( ) Outros. Especificar: ( ) Certidão de Natimorto ( ) CPF do Nascituro Nestes termos, Pede deferimento. Campos dos Goytacazes, de de. TERMO DE COMPROMISSO: Assinatura do Requerente Declaro estar ciente quanto à impossibilidade de receber o benefício de auxílio-natalidade em duplicidade, seja em razão da possibilidade de acumulação legal de cargos no mesmo órgão ou em órgão federal distinto, seja em razão da possibilidade do benefício ser concedido ao genitor servidor público federal, desde que a parturiente não seja servidora pública federal efetiva. Estou ciente que na hipótese de prestar falsas informações, estarei incorrendo em falta e sujeito a penalidades previstas em lei. Por ser expressão da verdade, firmo o presente termo de compromisso. Data Assinatura do Requerente Parecer da DGP: ( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO DA: À: DA: À: Diretoria de Gestão de Pessoas (c/ EM: / / Assinatura EM: / / Assinatura 6

7 PRÓ-REITORIA GESTÃO DE PESSOAS COORDENAÇÃO DE BENEFÍCIOS DGP PROTO COLO REQUERENTE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ANEXO II DA PORTARIA N.º 997, DE 26 DE JULHO DE 2017 INICIO OU INICIO SOLICITA INFOMAÇÕES DE PREECHIMENTO DO FORMULÁRIO E AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS (1) (4) PREENCHE O FORMULARIO E ANEXA OS DOCUMENTOS QUE SUBSIDIAM O PEDIDO REQUERENTE PROVIDENCIA(S) A(S) PENDÊNCIA(S) (5) PROTOCOLA O REQUERIMENTO E ANEXOS (6) TRIAGEM PRESTA INFORMAÇÕES AO REQUERENTE SOBRE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DO FLUXO DO PROCESSO (2) (7) ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO PRESCREVEU? (8) AUTENTICA OS DOCUMENTOS (3) PENDÊNCIA S? O REQUERENTE É CONTACTADO (9) AGUARDA RESOLUÇÃO (10) OK? SERVIDOR SEM VÍNCULO? (11) DE LICENÇA/ AFASTADO? (12) RECOLHE PSSP? REQUERENTE -PAI (13) REQUERENTE -MÃE (14) MÃE É SERVIDORA FEDERAL? ACUMULA CARGOS? (15) ATUALIZAÇÃO PASTA SERVIDOR (17) VERIFICAR O MENOR VALOR DO SERVIÇO PÚBLICO VIGENTE A DATA DO NASCIMENTO (19) REGISTRO DO NASCIMENTO/NATI MORTO-SIAPE (16) FIRMOU COMPROM ISSO? (18) CÁLCULO (20) CONCESSÃO DO BENEFICIO EM FOLHA - SIAPE (21) ARQUIVAMENTO (23) NOTIFICA O REQUERENTE (22) FIM 7

8 (1) SOLICITA INFORMAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO E DO FLUXO E OBTÉM A AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS - Tarefa referente à solicitação de informações por parte do requerente acerca do preenchimento do formulário e do fluxo e obtenção da autenticação dos documentos que subsidiam o pedido. Solicitação de informações sobre o preenchimento do requerimento de auxílio-natalidade pelo interessado(a) no benefício. Solicitação de autenticação dos documentos que subsidiam o pedido de benefício. (2) PRESTA INFORMAÇÕES AO REQUERENTE SOBRE O PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO E DO FLUXO DO PROCESSO - Tarefa referente às informações prestadas ao requerente sobre o preenchimento do formulário e do fluxo do processo pelo setor competente. Informa ao requerente sobre o preenchimento do formulário e do fluxo do processo. (3) AUTENTICA OS DOCUMENTOS - Tarefa referente à autenticação dos documentos. Autenticação dos documentos. (4) PREENCHE O FORMULÁRIO E ANEXA DOCUMENTOS QUE SUBSIDIAM O PEDIDO - Atividade referente ao preenchimento do formulário pela servidora parturiente, ou pelo servidor genitor, se a genitora não mantiver vínculo com a União, interessado(a) em receber o benefício auxílio-natalidade e a juntada dos documentos que subsidiam o pedido. É disponibilizado no setor de Protocolo do Campus/Reitoria um formulário próprio para auxílio-natalidade, que deve ser preenchido pelo servidor(a) genitor(a) interessado(a), considerando os padrões estabelecidos no formulário. Nesse momento é necessário anexar: cópia da certidão de nascimento do filho ou certidão de natimorto, se for o caso, bem como o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do menor, caso não conste na Certidão de Nascimento. Preenchimento do requerimento de auxílio natalidade pelo interessado no benefício. Anexação dos seguintes documentos: o Cópia da certidão de nascimento do filho do servidor(a); o CPF do menor, caso não conste na Certidão de nascimento; o Certidão de natimorto, se for o caso; Art. 196 da Lei 8.112/1990; Orientação Normativa SRH/DRH N.º 22/1990; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 66/

9 (5) PROTOCOLA O REQUERIMENTO E ANEXOS - Tarefa referente à protocolização do requerimento e seus anexos no setor de protocolo da Reitoria ou dos campi. (6) TRIAGEM - Tarefa referente à seleção dos requerimentos de auxílio-natalidade pelo Departamento de Gestão de Pessoas e encaminhamento ao setor responsável pelo processamento (Coordenação de Benefícios). (7) ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO - Atividade referente à conferência do requerimento e análise da documentação. O benefício de auxílio-natalidade é devido à servidora parturiente ou ao servidor que venha a vivenciar a paternidade biológica, desde que a genitora não seja ocupante de cargo público federal efetivo. Verificação da existência de Certidão de Nascimento ou de Natimorto, se for o caso; Verificação da existência de CPF do menor; Verificação do preenchimento do requerimento, inclusive do termo de compromisso, se necessário. Art. 196 da Lei 8.112/1990; Orientação Normativa SRH/DRH N.º 22/1990; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 66/2014. (8) PRESCREVEU Etapa referente à verificação do prazo prescricional de cinco anos, contados a partir da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, do nascimento do filho, independentemente da data da apresentação do requerimento. Verificar a data do nascimento da criança, mediante consulta a Certidão de Nascimento ou de Natimorto; Constatar se ultrapassou o prazo de 5 anos a contar da data do nascimento da criança. Em ultrapassando o prazo, o(a) requerente não fará jus ao benefício; será comunicado acerca do indeferimento e o requerimento será arquivado; Se não tiver ultrapassado o prazo, será dado prosseguimento ao fluxo. Art. 110 da Lei 8.112/1990; Art. 1 do Decreto N.º /1932; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 66/2014; e Parecer PGFN-CJU-COJPN N.º 920/2016. (9) O REQUERENTE É CONTACTADO Em caso de eventual pendência referente à documentação apresentada, o requerente é contactado por , se informado no formulário, ou qualquer outro meio idôneo, para fins de cumprimento das exigências relativas à concessão do auxílio-natalidade requerido. Entrar em contato com o requerente, por ou outro meio idôneo, para fins de cumprimento de exigência, assinalando prazo para tanto. (10) AGUARDA RESOLUÇÃO A Coordenação de Benefícios aguarda o término do prazo assinalado para fins de cumprimento de exigência por parte do requerente de auxílio-natalidade. 9

10 (11) SERVIDOR SEM VÍNCULO? Atividade referente à verificação do vínculo do requerente com a Instituição, haja vista que não fazem jus ao benefício do auxílio-natalidade os servidores ocupantes de cargo em comissão sem vínculo. Verificar o vínculo funcional do requerente no órgão, mediante consulta ao sistema SIAPE, na função CDCOINDFUN. Se não for servidor(a) efetivo(a), o requerente será notificado acerca do indeferimento do requerimento e o mesmo será arquivado. Caso contrário, será verificada eventual ocorrência de afastamento/licença do requerente. Art. 196 da Lei 8.112/1990; e Ofício COGES/SRH/MP Nº 147/2008. (12) DE LICENÇA OU AFASTADO Atividade referente à verificação se o(a) requerente do benefício de auxílio-natalidade tem ocorrência de afastamento. I. Verificar se o(a) servidor(a) requerente encontra-se de licença ou afastado(a), mediante consulta ao sistema SIAPE, na função CDCOINDFUN ou no site ( II. Caso haja ocorrência de afastamento, a concessão do auxílio-natalidade está necessariamente condicionada à efetiva contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público, durante o afastamento ou licença. Caso contrário, o(a) servidor(a) genitor(a) afastado(a) ou licenciado(a) será notificado(a) acerca do indeferimento do requerimento e o mesmo será arquivado. Ofício COGLE/SRH/MP N.º 42/2003. (13) REQUERENTE-PAI - Atividade referente à identificação do requerente. Caso o requerente seja o servidor público federal que experimentou a paternidade biológica, se faz necessário verificar se a genitora do menor é servidora pública federal ou não. Se o requerente for o servidor genitor, será verificado se a mãe do menor também é servidora pública federal, mediante consulta ao requerimento preenchido, bem como ao site ( Se confirmado, o requerimento do benefício de auxílio-natalidade feito pelo pai servidor será indeferido, comunicado ao requerente e posteriormente arquivado. Caso haja informações falsas no requerimento, o servidor será advertido e sujeito as penalidades previstas em lei. Caso a mãe genitora não seja servidora pública federal, será verificado, na etapa seguinte, se o caso é de acumulação legal de cargos. 10

11 Art. 196, 2º da Lei 8.112/1990; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 110/2014; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 439/2011; Nota Técnica CGEXT/DENOP/SEGEP/MP N.º 06/2014; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 407/2011; e Parecer PGFN-CJU-COJPN N.º 920/2016. (14) REQUERENTE-MÃE - Atividade referente à identificação da requerente. Caso a requerente seja a servidora parturiente, será verificado, na etapa posterior, se o caso é de acumulação legal de cargos. Se a requerente for a servidora parturiente, será verificada na etapa seguinte se o caso é de acumulação legal de cargos. Art. 196 da Lei 8.112/1990; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP N.º 110/2014; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 439/2011; Nota Técnica CGEXT/DENOP/SEGEP/MP N.º 06/2014; Nota Técnica CGNOR/DENOP/SRH/MP N.º 407/2011;e Parecer PGFN-CJU-COJPN nº 920/2016. (15) ACUMULA CARGOS - Atividade referente à verificação se o caso é de acumulação legal de cargos, independente do(a) requerente ser pai ou mãe, servidor(a) público federal, mediante consulta ao site ( bem como no formulário preenchido pelo(a) requerente. Se for a hipótese de acumulação legal de cargos for verdadeira, seja mediante consulta ao formulário, seja mediante consulta ao site do portal da transparência, verificar se o requerente firmou termo de compromisso quanto à impossibilidade de receber o benefício em duplicidade, na parte inferior do requerimento. Nesse caso, após o termo de compromisso, será definido, na etapa seguinte, o valor a ser concedido a título de auxílio-natalidade. Caso haja informações falsas no requerimento, o(a) servidor(a) será advertido(a) e sujeito(a) as penalidades previstas em lei. Não se tratando de acumulação legal de cargos, será definido, na etapa seguinte, o valor a ser concedido a título de auxílio-natalidade. (16) REGISTRO DO NASCIMENTO/NATIMORTO-SIAPE - Atividade referente ao registro do nascimento/natimorto no sistema informatizado SIAPE, condicionada à verificação do nascimento, por meio da respectiva certidão. Verificação da certidão de nascimento ou de natimorto do filho, conforme o caso; Registro do Nascimento do filho no sistema SIAPE (17) ATUALIZAÇÃO PASTA SERVIDOR - Etapa referente à atualização da pasta funcional do servidor ativo ou inativo. 11

12 Atualização da pasta funcional do servidor; Arquivar cópia do requerimento e dos documentos anexos. (18) FIRMOU COMPROMISSO - Tarefa referente à verificação do preenchimento do termo de compromisso por parte do requerente, quanto à impossibilidade de receber o benefício de auxílio-natalidade em duplicidade. Verificar se o termo de compromisso foi devidamente preenchido, seja em razão da possibilidade de acumulação legal de cargos, seja em razão possibilidade do auxílio-natalidade ser concedido ao genitor servidor público federal, caso a mãe do menor não seja servidora pública federal. (19) VERIFICAR O MENOR VALOR DO SERVIÇO PÚBLICO VIGENTE À DATA DO NASCIMENTO - Tarefa referente à identificação do menor vencimento do serviço público vigente à época do nascimento da criança. Verificar a data do nascimento da criança na certidão de nascimento ou de natimorto; Identificar a portaria expedida pelo MPOG, vigente à data do nascimento da criança, para fins de pagamento de auxílio-natalidade. Art. 196 da Lei 8.112/1990; Decreto N.º 3.529/2000; e Ofício COGES-SRH-MP N.º 233/2003. (20) CÁLCULO - Atividade referente ao cálculo do benefício de auxílio-natalidade, em se tratando de parto múltiplo ou não. Em se tratando de parto único, a base de cálculo para o pagamento do auxílio-natalidade é a quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público vigente à época do nascimento da criança. No caso de parto múltiplo, o (a) requerente receberá um valor completo, referente a um filho, sendo, o referido auxílio, devido para os demais filhos, na proporção de 50% do valor completo. Art. 196, caput e 1º da Lei 8.112/1990; Decreto N.º 3.529/2000; e Ofício COGES-SRH-MP N.º 233/2003. (21) CONCESSÃO DO BENEFÍCIO EM FOLHA - Atividade referente à concessão do benefício do auxílio-natalidade em folha de pagamento, no sistema SIAPE. (22) NOTIFICA O REQUERENTE - Etapa referente à comunicação ao requerente sobre o indeferimento do pedido de auxílio-natalidade. (23) ARQUIVAMENTO - Etapa referente ao arquivamento do requerimento na pasta do servidor. 12