Quincas Borba Machado de Assis

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1 Quincas Borba Machado de Assis

2 Local: Barbacena Rio de Janeiro Época: Lei do Ventre Livre (dos Ingênuos) Guerra do Paraguai Partido Republicano Perda de prestígio político de D. Pedro II Queda de Napoleão III Comuna de Paris Guerra de secessão (Norte industrializado) Narrativa em 3ª pessoa, com interferências do narrador

3 Seqüência das ações A história inicia com Rubião já no Rio de Janeiro, contemplando o mar e lembrando o passado. Capítulo I Rubião fitava a enseada, - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra cousa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista.

4 "Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas", pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça... Num longo flashback, (IV XXVII) ficamos sabendo como Rubião conheceu Quincas Borba (o filósofo) em Barbacena (MG) e como tornou-se seu herdeiro universal, em troca de cuidar de Quincas Borba (o cachorro).

5 Capítulo IV Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler as Memórias Póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado, e inventor de uma filosofia. Quincas Borba e o Humanitismo Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância;

6 mas se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz nesse caso é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

7 Na viagem para o Rio, Rubião conhece o casal Cristiano Palha e Sofia, aos quais fala de sua nova condição financeira. Capítulo XXXIX Rubião lembrou-se de uma comparação velha, mui velha, apanhada em não sei que décima de 1850 (...) Chamou aos olhos de Sofia as estrelas da terra, e às estrelas os olhos do céu. (...) - Com uma diferença, continuou Rubião. As estrelas são ainda menos lindas que os seus olhos, e afinal nem sei mesmo o que elas sejam; Deus, que as pôs tão alto, é porque não poderão ser vistas de perto, sem perder muito da formosura... Mas os seus olhos, não: estão aqui, ao pé de mim, grandes, luminosos, mais luminosos que o céu...

8 Capítulo L Conversa de Palha e Sofia após a reunião Capítulo LII Carlos Maria Capítulo LIV Camacho Capítulo LX Rubião salva a criança Capítulo LXI Rubião sócio de Camacho Capítulo LXIX Palha e Cia Capítulo C Rubião candidato Capítulo CVIII Palha adverte Rubião sobre gastos excessivos... Capítulo CXVIII Comissão de Alagoas (D. Fernanda entra na história)

9 Capítulo CXXII Carlos Maria e Maria Benedita Capítulo CXXVIII Palha desfaz a sociedade Capítulo CXXX O casal Palha não quer mais amigos pobres... Capítulo CXLV Rubião = Napoleão III Capítulo CXLVII Começa a loucura Capítulo CLXV Palha aluga uma casinha para Rubião Capítulo CLXXXIII Rubião é perseguido por crianças Capítulo CLXXXV Rubião no hospício Capítulo CXCIII Rubião foge para Barbacena Capítulo CC Rubião morre

10 O Final CAPÍTULO CCI Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é provável que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá o título ao livro, e por que antes um que outro, - questão prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso ri-te! É a mesma cousa. O Cruzeiro, que a linda Sofia não quis fitar como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens.

11 Quebra do pacto narrativo (Luís A. Fischer) Cap. 65: Galanteio de Carlos Maria Cap. 85: Conversa com o cocheiro (casal de amantes na Rua da Harmonia Costureira) Cap. 94: Costureiras na casa de Sofia (Dondon) Cap. 99: Menino de recados, carta para Carlos Maria Cap. 103: Cena de ciúme, Rubião mostra a carta Cap. 106:

12 Capítulo CVI...ou,capítulo em que o leitor, desorientado, não pode combinar as tristezas de Sofia com a anedota do cocheiro. E pergunta confuso - Então a entrevista da Rua da Harmonia, Sofia, Carlos Maria, esse chocalho de rimas sonoras e delinqüentes é tudo calúnia? Calúnia do leitor e do Rubião, não do pobre cocheiro que não proferiu nomes, não chegou sequer a contar uma anedota verdadeira. É o que terias visto, se lesses com pausa. Sim, desgraçado, adverte bem que era inverossímil que um homem, indo a uma aventura daquelas, fizesse parar o tílburi diante da casa pactuada. Seria pôr uma testemunha ao crime. Há entre o céu e a terra muitas mais ruas do que sonha a tua filosofia, - ruas transversais, onde o tílburi podia ficar esperando.

13 A loucura de Rubião Pedro Rubião de Alvarenga Napoleão III (loucura) D. Pedro II (sátira) No fim, pobre e louco, ele morre abandonado; mas, em compensação, como queria a filosofia do Humanitismo, Palha e Sofia estão ricos e considerados, dentro da mais perfeita normalidade social. Os fracos e os puros foram sutilmente manipulados como coisas e em seguida são postos de lado pelo próprio mecanismo da narrativa, que os cospe de certo modo e se concentra nos triunfadores... (Antonio Candido)

14 Rubião Palha: sedução financeira Sofia: sedução amorosa Camacho: sedução política Herda a fortuna, o cachorro e a loucura Sua ruína é econômica, moral e física Professor x Capitalista Vencedor x Vencido Ingênuo x Esperto É destruído por querer ser tão importante socialmente quanto era economicamente, mas sua riqueza advém do acaso, não de seus méritos.

15 O cão Quincas Borba Tendo o mesmo nome do filósofo, é como se Quincas tivesse deixado a herança para si mesmo... Representa uma espécie de consciência de Rubião. Representa os valores que os humanos perderam (ou não têm mesmo): constância e fidelidade.

16 Palha e Sofia: emergentes Carlos Maria (aristocracia decadente) Sofia Cristiano Palha (capitalista ascendente) Pedro Rubião (homem livre ingênuo ) Temas presentes na obra: Loucura, adultério, parasitismo social, política desonesta, sensualidade/sexualidade recalcada, indiferença ante a dor alheia

17 Romance é a descrição prática do processo humanitista, não há derrota, nem morte, somente a supressão de uma vida em prol de outra. Duas tribos Palha e Rubião Selva Sociedade burguesa Batatas Fortuna Humanitismo: sátira às teorias da época, em especial, ao Positivismo.

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