Projeto arquitetônico: Fachadas ou Elevações Professora Valéria Peixoto Borges

Transcrição

1 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico: Fachadas ou Elevações Professora Valéria Peixoto Borges

2 DEFINIÇÃO E FINALIDADE São vistas resultantes das projeções verticais e laterais das faces externas da edificação, mostrando de maneira quase real a sua forma e composição estética. Nelas aparecem janelas, portas, elementos de fachada, telhados assim como todos os outros visíveis de fora da edificação. Escala: utiliza-se a mesma do desenho da planta baixa e do corte. Recomenda-se a escala 1:50.

3 Vistas ortográficas de uma edificação

4 Representação das elevações / fachadas a. serviço cozinha banho dormitório living abrigo para auto FACHADA LADERAL DIREITA FACHADA PRINCIPAL

5 ETAPAS PARA DESENHAR AS FACHADAS Traçar a linha de terra e marcar as medidas horizontais; Transportar todos os detalhes em altura que interessam ao desenho da elevação: altura e forma da cobertura, altura das portas, das janelas, peitoris, etc. dos desenhos dos cortes; Utilizar a seguinte convenção de espessura dos traços: arestas que correspondam a elementos que estejam mais próximos do observador devem ter traço mais grosso. Há medida que se afastam do observados, os elementos devem ser desenhados com traços mais finos. As fachadas não são cotadas.

6

7 EXEMPLO

8 EXEMPLO

9 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico: Planta de Locação e Coberta Professora Valéria Peixoto Borges

10 PLANTA DE COBERTA - DEFINIÇÃO É a representação ortográfica da vista superior de uma edificação.

11 LINHAS DO TELHADO Resultam do encontro de águas do telhado ou indicam seu término. Cumeeira: linha divisora de águas, de disposição horizontal e localizada nas posições mais elevadas do telhado. Espigão: linha divisora de águas, de disposição inclinada, normalmente unindo cumeeiras a alturas diferentes ou cumeeiras a beirais. Rincão ou Calha: linha coletora de águas, de disposição horizontal ou inclinada. Polígono do beiral linha poligonal fechada que, em vista superior (planta de cobertura), coincide com o limite externo da cobertura.

12 LINHAS DO TELHADO

13 EXEMPLOS DE TELHADOS

14 PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA Além de representar a projeção da vista superior da edificação, a Planta de Locação e Coberta tem por objetivo apresentar a localização da edificação no terreno. A escala normalmente utilizada é 1:100. Caso o terreno e a edificação sejam muito extensos, desenha-se na escala 1:200. Do contrário, se deseja-se desenhar muitos detalhes, pode-se usar a escala 1:50.

15 PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA

16 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico: Planta de Situação Professora Valéria Peixoto Borges

17 DEFINIÇÃO E FINALIDADE É uma vista ortográfica principal superior esquemática, com abrangência à toda a zona que envolve o terreno para o qual se projetou a edificação. Tem como finalidade básica identificar o formato, as dimensões e a localização do lote (em zona urbana) ou da terra (em zona rural). As escalas de 1:500 ou 1:1000 são as mais utilizadas, dependendo da quantidade de informações que pretende-se representar.

18 ELEMENTOS DA PLANTA DE SITUAÇÃO contorno do terreno (ou gleba); contorno do quarteirão (em zona urbana); trechos dos quarteirões adjacentes (em zona urbana); orientação geográfica (norte); dimensões lineares e angulares do lote ou gleba (cotas do terreno); distância à esquina mais conveniente (zona urbana); nome dos logradouros (zona urbana); nome dos acessos e elementos topográficos (zona rural); distância a um acesso principal rodovia estadual, municipal ou federal (zona rural); dimensões dos passeios e ruas (zona urbana).

19 EXEMPLO DE PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA