Critérios para a seleção de espécies e de custos de colheita de sementes florestais: o Projeto Comunitário de Assentamento Rural em Juruena, MT

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1 Critérios para a seleção de espécies e de custos de colheita de sementes florestais: o Projeto Comunitário de Assentamento Rural em Juruena, MT Érika Souza Nogueira 1, Fátima Conceição Marquez Piña-Rodrigues 2, André L. F. Santos 3 & Felipe Monteiro de Almeida 4 1. Aluna do curso de mestrado em Ciências Ambientais e Florestais da UFRRJ; 2. Profª, Dra. Departamento de Silvicultura, UFRRJ, fpina@ufrrj.br; 3. Aluno do Curso de Engenharia Florestal; 4. Engenharia Agronômica da UFRRJ, bolsistas de pesquisa científica, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Palavras-chave: forestry seeds, harvest. Abstract In order to select potential species degraded areas, forestry and agro forestry restoration, it was used In analysis of ecological, economical and species social value occuring in a tropical forest area in Jurema, MT municipality. Based on this system were selected 47 species, including exotics (Tectona grandis and Euterpe oleraceae). Species of high value and potential were Cedrelinga catenaeforrmis, Tabebuia sp., Manilkara sp. and Schyzolobium amazonicum. Introdução A demanda por sementes de espécies florestais nos últimos anos tem aumentado em virtude da expansão de programas de revegetação, recuperação de áreas degradadas e matas ciliares decorrente do cumprimento da legislação específica do Código Florestal que determina a reposição florestal (Lei 4771/65). Na região centro-oeste brasileira a chegada de grandes colonos e a política de incentivos favoreceu o estabelecimento da pecuária e das culturas de exportação (soja, café, cacau) gerando a retirada de extensas áreas de florestas nativas (PRONATURA, 2000). A cobertura florestal amazônica desta região continua diminuindo devido ao aumento das populações rurais e dos sistemas inadequados de produção, não adaptados às condições locais de clima e solos (DUBOIS, 1996). O desmatamento na pequena propriedade, em geral, não respeita as matas ciliares e as áreas de reservas legais, principalmente por falta de informação e por estar baseada na prática da agricultura de corte e queima. Já nas médias e grandes propriedades da região, a derrubada é realizada, sobretudo para fins de pecuária extensiva, com baixa produtividade e que necessita de grandes áreas de pastagem. Estudos de 1991 indicaram que 70% do desmatamento na amazônia são de responsabilidade de fazendeiros e 30% de pequenos produtores (FEARNSIDE, 1995). A conservação não exclui a produção e o manejo adequado dos recursos naturais, mas preocupa-se com sua disponibilização para as gerações futuras (CIIFAD, 1992). Uma das alternativas viáveis para as condições sociais e ecológicas da região amazônica do centro-oeste brasileiro é a atividade de agrosilvicultura. Os sistemas agroflorestais asseguram sua sustentabilidade pela produção de bens econômicos e que tendem a reduzir o avanço da abertura de novas áreas e a migração de produtores rurais em busca de terras mais férteis (WALKER et al, 1994). A região norte do Estado do Mato Grosso apresenta potencial para a atividade silvicultural com o cultivo de espécies florestais nativas. Exemplo disto tem sido o aumento das áreas plantadas com espécies nativas com Schyzolobium amazonicum, o paricá e a exótica Tectona grandis, teca. Somando-se a demanda por sementes para os cultivos florestais homogêneos, os resultantes da expansão da agrosilvicultura e os projetos de recuperação ambiental espera-se que sejam articulados na região sistemas de produção que permitam o seu atendimento. O objetivo deste trabalho foi estabelecer critérios para a seleção de espécies potenciais e definição de preços para o atendimento da demanda de sementes florestais. Material e Métodos Os estudos foram concentrados no município de Juruena, tendo como modelo o Assentamento Rural Vale do Amanhecer. Para selecionar as espécies potenciais, aptas a colheita de sementes, foi efetuado 85 v. 11, n. 2, p , 2001

2 levantamento e entrevista com lideranças locais (n=5) e pessoal do próprio assentamento (n=25) e representantes dos segmentos florestais da região (n=6), seguido de revisão bibliográfica. Na região foram efetuadas visitas a áreas onde estão sendo desenvolvidos projetos agrosilviculturais (n=5), plantios comerciais de espécies exóticas (n=4) e levantamentos de campo e as espécies observadas em inventário florestal realizado em Juruena-MT (AMORIM, 1999). Foram excluídas espécies raras (< 2 plantas/10ha) e de baixa densidade. Na seleção das espécies foi considerado seu potencial de utilização em sistemas agroflorestais, produtos nãomadeireiros e na recuperação de áreas degradadas na região. Os critérios para basearam-se na atribuição de pontuação às características. O valor comercial foi definido pelo levantamento de preços de compra nos últimos três anos, com dados coletados em (a) empresas florestais (n=3), (b) na Associação das Empresas Exportadoras de Madeira (AIMEX) e (c) atacadistas de madeira (n=5) e (d) dados do IBGE e SEBRAE sobre produtos nãomadeireiros. Para espécies de potencial madeireiro, foi considerado como preço máximo o obtido para o mogno (Swietenia macrophylla), considerado como alto. O mesmo foi feito para produtos não madeireiros. Foram definidas três classes de valor comercial: (a) alto (3 pontos)- igual ou acima da espécie de referência; (b) médio (2 pontos) inferior ou na média com a espécie de referência; baixo (1 ponto)- menor ou igual a 50% do valor da espécie de referência. Foram atribuídas pontuações para espécies com uso em serraria e laminado, sistemas agroflorestais e recuperação de áreas degradadas (3 pontos), uso em pelo menos dois sistemas (serraria e sistemas agroflorestais ou recuperação de áreas degradadas); (2) e apenas um tipo de sistema (1). Para o tipo de uso foram avaliados os interesses locais dos moradores-espécies para utilização madeireira (3), produtos não-madeireiros (2) e extrativos (1). Os critérios ecológicos basearam-se em: (a) densidade, alta-maior que 3 plantas/ha (3 pontos); média duas a três plantas/ha (2 pontos) e baixa-menos de duas plantas/ha (1 ponto). (b) Distribuição espacial-agregada (3 pontos), regular, uniforme a aleatória (2 pontos) e rara a isolada (1 ponto). O cálculo do preço de compra das sementes florestais foi obtido através da atribuição de notas a várias características das espécies e com base na seleção de espécies potenciais efetuada e critérios da Tabela 1. Tabela 1: Critérios, parâmetros de avaliação e notas atribuídas para a definição de preços de sementes de espécies florestais a serem empregada pelo Instituto Prónatura, no Programa de Produção de Sementes Florestais. Critério Nota Parâmetros Importância da espécie Média Média obtida do somatório dos pontos atribuídos ao valor comercial da espécie, potencial de uso e tipo de uso. 3 Irregularidade de produção, com intervalos maiores do que dois anos. Freqüência de produção 2 Produção bi-anual 1 Produção anual e sub-anual 3 Espécies que requerem extração manual e práticas de separação Manejo das sementes 2 Sementes que requerem separação de resíduos (asas), frutos, arilos etc. 1 Sementes que não requerem muito manuseio no processamento 3 Espécies com sementes iguais ou maiores do que a seringueira Tamanho das sementes 2 Sementes menores do que a seringueira e maiores do que as de mogno 1 Sementes menores do que de mogno, abundantes, leves, alta produção. 3 Espécies raras, que ocorrem isoladas Esforço de localização 2 Espécies com distribuição regular a intermediária 1 Espécies com distribuição agrupada 3 menos de duas plantas/ha Esforço de produção 2 Mais de duas a três plantas/ha 1 maior que 3 plantas/ha 86

3 Para cada espécie foi obtido um fator de correção calculado através da média das notas atribuídas para os critérios descritos na Tabela 1. O fator de correção foi multiplicado pelo valor da diária na região de Juruena (R$ 15,00), obtendo-se o preço básico das sementes limpas. Resultados Com base nos critérios estabelecidos foram listadas as espécies consideradas como potenciais e seus atributos (Tabela 2). Do total foram listadas 47 espécies, sendo que apenas o açaí (Euterpe oleraceae) e Tectona grandis (teca) são exóticas, mas apresentam potencial de plantio na região. Houve predomínio de espécies para uso em serraria (70%), em função do próprio perfil do município onde ainda predomina a atividade extrativa madeireira. Na Tabela 2 são apresentados os resultados do ordenamento de pontos atribuídos as características das espécies consideradas como potenciais e sua separação em quatro classes de uso. As espécies da classe 1 corresponderam àquelas de alto valor comercial, multiplicidade de usos e produtos, facilidade de obtenção de sementes em condições naturais e altamente recomendadas para serem inseridas em Projetos econômicos e ambientais. Verifica-se que espécies de uso não madeireiro como o açaí e o palmito aparecem em destaque, embora no conjunto tenham predominado aquelas utilizadas em serrarias da região. Isto demonstra o potencial que existe para o seu cultivo em consórcios agroflorestais. Na classe 4 estão espécies que embora potenciais, apresentam características que podem interferir na sua produção, como dificuldade de colheita de sementes, valor comercial menor, entre outras. Com base na análise efetuada, recomenda-se que as espécies das classes de 1 a 3 sejam enfatizadas nos projetos a serem desenvolvidos na região, em especial, no que se refere a Programas de Produção de Sementes Florestais. O preço básico atribuído a todas as espécies listadas e pontuações de cada critério são apresentados na Tabela 3. A distância da fonte de sementes é um fator importante na definição do preço final. No entanto, a sua obtenção é bastante difícil em qualquer etapa. Em função disto, o preço de compra (básico) foi calculado exclusivamente considerando características intrínsecas de produção das espécies. Para definir-se um preço final, com base na realidade local, sugere-se que sejam anotadas as informações apresentadas em todas as saídas de campo para a colheita de sementes. Também devem ser obtidos dos colhedores informações sobre a origem das sementes que serão anotadas no livro de registro. Estes serão os primeiros dados que permitirão o ajuste dos preços considerando esta variável. 87 v. 11, n. 2, p , 2001

4 Tabela 2: Ordenamento das pontuações atribuídas às espécies potenciais baseadas nas características de valor comercial, potencial de uso, tipo de uso, distribuição da espécie em áreas naturais e densidade. Média de pontos obtidos e classes de recomendação para a região de Juruena, MT. Classe Nome científico Nome vulgar Valor econômico Potencias de usos Tipo de uso Distribuição Densidade Pontos Euterpe oleraceae Açaí ,8 Euterpe precatoria Palmito ,8 1 Cedrelinga catenaeformis Cedrorana ,7 Tabebuia sp. Ipê roxo ,6 Manilkara sp Massaranduba ,6 Schyzolobium amazonicum Paricá ,6 Trattinickia burserifolia Amescla ,4 Cordia goeldiana Freijó ,4 Spondias sp Cajá ,4 Inga sp Ingá ,4 2 Swartzia sp Angelim ,3 Amburana sp Cerejeira ,3 Parkia multijuga Pinho cuiabano ou vajão ,3 Tectona grandis Teca ,3 Mezilaurus itauba Itaúba ,3 Swietenia macrophylla Mogno ,2 Bertholettia excelsa Castanha-do-brasil ,0 Guarea guidonea Cedro Marinheiro ,0 Simarouba amara Caixeta ,0 Bagassa guianensis. Garrote ,0 Simarouba amara Marupá ,0 Sucupira ,0 Hymenolobium sp. Angelim pedra ,8 Parkia pendula Angelim saia ,8 Anacardium giganteum Cajueiro ,8 3 Caucho ,8 Cedrela odorata Cedro-rosa ,8 Paratecoma péroba Peroba ,8 Ceiba pentandra Sumaúma ,8 Vatarirea sp Angelim amargo ,7 Lithrae brasiliensis Aroeira ,7 Jacaranda macrantha Caroba ,7 Enterolobium schomburgkil Timburí- Timboril ,7 Coumarona odorata Cumarú ,7 Uncaria tomentosa Unha de gato ,7 Gliricidia sepium Gliricidia ,7 Cachimbeiro ,6 Cedro alagoano ,6 4 Copaifera sp Copaíba ,6 Figueira branca ,6 Tabebuia roseoalba Ipê branco ,6 4 Tabebuia serratifolia Ipê amarelo ,6 Hevea brasileiensis Seringueira ,5 Morcegueira ,5 88

5 Tabela 3: Pontuações atribuídas aos vários critérios adotados para calcular o preço básico das sementes de espécies florestais consideradas prioritárias para a região de Juruena, MT. Preço básico atribuído à cada espécie. Nome vulgar Valor econômico Potencias de usos Tipo de uso Distribuição Densidade Pontos Importância Freqüência de produção Tamanho da semente Manejo das sementes Esforço de localização Esforço de produção Fator de correção de preço Preço básico das sementes limpas (R$)) Angelim pedra ,8 2, ,7 41,00 Copaíba ,6 2, ,5 38,00 Castanha-do-brasil ,0 2, ,2 33,00 Cedro-rosa ,8 2, ,2 33,00 Ipê branco ,6 2, ,2 33,00 Sumaúma ,8 2, ,2 33,00 Freijó ,4 2, ,1 31,00 Mogno ,2 2, ,1 31,00 Peroba ,8 2, ,1 31,00 Massaranduba ,6 2, ,9 28,00 Angelim saia ,8 2, ,8 28,00 Cajá ,4 2, ,8 28,00 Ipê amarelo ,6 2, ,8 28,00 Açaí ,8 2, ,8 27,00 Palmito ,8 2, ,8 27,00 Seringueira ,5 1, ,8 27,00 Ingá ,4 2, ,7 25,00 Caixeta ,0 2, ,7 25,00 Garrote ,0 2, ,6 24,00 Caucho ,8 1, ,6 23,00 Paricá ,6 2, ,4 21,00 Amescla ,4 2, ,3 20,00 Ipê roxo ,6 2, ,2 18,00 Periquiteira ,5 1, ,0 15,00 89 v. 11, n. 2, p , 2001

6 Referências Bibliográficas CIIFAD, Cornell International Institute of Food, Agricultural and Development. Sustaintable development and biodiversity. In: Proceedings from Symposium and Workshops at Cornell University, Ithaca, NY, 77 p., DUBOIS, J. Introdução ao Manual Agroflorestal para Amazônia. Rio de Janeiro, FEARNSIDE, P.M. Agroforesty in Brazil s Amazonian development policy: the role and limits of a potential use for degraded lands. In: Environmentally sound socio-economics development in humidity tropics. Manaus, jun, 1992, p PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; COSTA, L.G. & REIS, A.M. Estratégias de estabelecimento de espécies arbóreas e o manejo de florestas tropicais. In: Congresso Florestal Brasileiro, 6, Anais... Campos do Jordão, SP, SBS, p. 3: , PRONATURA. Relatório técnico de implementação do Programa de Produção de Sementes Florestais de Juruena, MT. Rio de Janeiro, PRONATURA/GEF, 125 p, WALKER, R.T.; HOMMA, A.K.O., CARVALHO, R.A.; FERREIRA, C.A.P.; COUTO, A.J., SCATENA, F.M.; ROCHA, A.C.P.N.; SANTOS, A.I.M. & OLIVEIRA, P.M. Sistemas agroflorestais como processo evolutivo: o caso dos agricultores da rodovia Cuiabá- Santarém, Estado do Pará. In: Congresso Brasileiro sobre sistemas agroflorestais, Anais.., vol

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