Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Paraíba. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas
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- Samuel Angelim Damásio
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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 30/2014 Paraíba Federal IPI Recolhimento espontâneo em atraso Estadual ICMS Regime especial de tributação para estabelecimento atacadista ou central de distribuição Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Scorpios a ICMS - Serviço de comunicação a ICMS - Serviço de transporte IOB Setorial Estadual Industrial - Tributação nas operações com derivados do couro IOB Comenta Federal IPI - Suspensão - Pessoa jurídica preponderantemente exportadora. 04 IOB Perguntas e Respostas IPI ALC - Crédito fiscal - Manutenção - Possibilidade Cigarros - Exportação - Obrigatoriedade de marcação Drawback - Prazo para exportação ICMS/PB Crédito do imposto - Manutenção - Exportação indireta Isenção - Não incidência - Indicação no documento fiscal
2 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : recolhimento espontâneo em atraso ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série CDU-34: (81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34: (81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34: (81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB
3 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Recolhimento espontâneo em atraso SUMÁRIO 1. Introdução 2. Acréscimos legais 3. Exemplo 1. Introdução O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a exemplo de outros tributos, deve ser apurado e recolhido nos prazos fixados pela legislação. 2.2 Juros O valor do débito do IPI deve ser acrescido de juros equivalentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculada a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo para o pagamento, até o último dia do mês anterior ao do recolhimento, e de 1% no mês de recolhimento. (Lei nº 9.430/1996, art. 5º, 3º, e art. 61, 3º; RIPI/2010, art. 554, caput) Quando o recolhimento do montante devido for efetuado fora do prazo, os valores devem ser recolhidos com os respectivos acréscimos legais. Neste texto, examinaremos as disposições pertinentes aos acréscimos legais (juros e multa) incidentes no recolhimento do IPI fora do prazo, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010. (RIPI/2010) 2. Acréscimos legais 2.1 Multa A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, que incidirá sobre o valor do imposto devido. Destacamos que a multa deverá ser calculada a partir do 1º dia útil subsequente ao do vencimento do débito até o dia em que ocorrer o efetivo pagamento. (Lei nº 9.430/1996, art. 61, caput, 1º e 2º; RIPI/2010, art. 553, caput, 1º) A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, que incidirá sobre o valor do imposto devido 2.3 Pagamento efetuado após o prazo, mas dentro do mês do vencimento É importante observar, ainda, que os juros de mora incidem a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento. Assim, caso o pagamento seja efetuado após o prazo, porém dentro do próprio mês do vencimento, o contribuinte ficará sujeito apenas à multa de mora na forma descrita no subitem 2.1. (Lei nº 9.430/1996, art. 61, 3º) 3. Exemplo 3.1 Cálculo dos acréscimos legais O contribuinte do IPI, sujeito à apuração mensal, sob o código de receita a ser inserido no Darf 5123, apura no mês de abril/2014 o valor a recolher de R$ ,00, vencido em , com recolhimento efetuado em Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 30 PB30-01
4 Sobre o valor do principal incidem os seguintes acréscimos legais: a) valor do principal: R$ ,00; b) multa: R$ 7.260,00 (0,33% x 22 dias) = 7,26%; e c) juros: R$ 1.000,00 (1% relativo ao mês do pagamento: junho/2014). 3.2 Darf Recolhimento: Principal... R$ ,00 Multa... R$ 7.260,00 Juros... R$ 1.000,00 Total a recolher... R$ ,00 O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) relativo ao recolhimento do IPI deverá ser preenchido da seguinte forma: Deixe em branco Nota Este modelo de Darf foi emitido com a utilização do programa Sicalc Auto-Atendimento, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (www. receita.fazenda.gov.br). N a Estadual ICMS Regime especial de tributação para estabelecimento atacadista ou central de distribuição SUMÁRIO 1. Introdução 2. Substituição à sistemática normal de apuração 3. Atividades sujeitas ao regime especial 4. Conceito de estabelecimento atacadista ou central de distribuição 5. Termo de Acordo 1. Introdução O Governo do Estado da Paraíba, considerando o tratamento tributário adotado pelas demais Unidades da Federação, sobretudo do Nordeste, instituiu, por meio do Decreto nº /2002, o regime especial de tributação para os contribuintes enquadrados nas atividades econômicas que especifica e que sejam usuários de sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de documentos e escrituração de livros fiscais. 2. Substituição à sistemática normal de apuração A Secretaria das Finanças, por meio de celebração de Termo de Acordo com estabelecimentos industriais ou comerciais devidamente inscritos no Estado da Paraíba, poderá adotar regime especial de tributação de ICMS, em substituição à sistemática PB Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 30 - Boletim IOB
5 normal de apuração, visando ao incremento do faturamento e da arrecadação do imposto. (Decreto nº /2002, art. 1º) 3. Atividades sujeitas ao Regime Especial O regime especial de tributação somente se aplica às atividades de: a) torrefação e moagem de café; b) comércio atacadista em geral, inclusive importações; c) central de distribuição; d) industrialização e comercialização de produtos comestíveis resultantes do abate de bovinos, bufalinos, suínos, ovinos, caprinos e aves; e) industrialização náutica ou similar. (Decreto nº /2002, art. 1º) 4. Conceito de estabelecimento atacadista ou central de distribuição Considera-se estabelecimento atacadista ou central de distribuição as empresas que tenham como atividade econômica principal o comércio por atacado, cujas saídas de mercadorias destinadas a outros contribuintes do ICMS correspondam a valor médio mensal superior a 70% do total das saídas promovidas. (Decreto nº /2002, art. 2º) 5. Termo de Acordo O Termo de Acordo a que se refere o tópico 2 condicionará o contribuinte a: a) efetuar, mensalmente, independentemente da existência de saldo credor, recolhimento de ICMS nunca inferior a 3% do valor das saídas internas e, nas operações interestaduais, em percentual a ser estabelecido de forma a garantir a competitividade das empresas do Estado da Paraíba, mediante a concessão de benefícios de porte similar aos oferecidos por outras Unidades da Federação; b) estabelecer meta de faturamento médio mensal superior a R$ ,00, no caso de empresas atacadistas devidamente cadastradas e em operação comercial no Estado da Paraíba há mais de 12 meses, e gerar, no mínimo, 10 empregos diretos; c) estabelecer meta de faturamento médio mensal superior a R$ ,00, no caso de empresas atacadistas devidamente cadastradas e em operação comercial no Estado da Paraíba há menos de 12 meses, e gerar, no mínimo, 30 empregos diretos; d) estabelecer meta de faturamento médio mensal superior a R$ ,00, no caso de centrais de distribuição de estabelecimento industrial ou distribuidor exclusivo, devidamente cadastradas e em operação comercial no Estado da Paraíba há menos de 12 meses, e gerar, no mínimo, 30 empregos diretos; e) manter sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de documentos e escrituração de livros fiscais e apresentar, mensalmente, à Secretaria das Finanças, informações completas e detalhadas da movimentação fiscal de entradas e saídas de mercadorias, na forma estabelecida no Anexo 06 - Manual de Orientação/ Processamento de Dados, do RICMS-PB/1997, aprovado pelo Decreto nº /1997; f) estabelecer-se em local compatível com a atividade desempenhada e que disponha de espaço físico apropriado para a estocagem de mercadorias. Para concessão de Termo de Acordo aos estabelecimentos de que trata a letra b, é necessário que o faturamento médio mensal dos últimos 12 meses de atividade seja superior a R$ ,00. (Decreto nº /2002, art. 3º) 5.1 Forma de concessão O Termo de Acordo que disporá sobre as condições para fruição do regime especial, bem como formas gerais de controle para execução e acompanhamento, será concedido mediante manifestação expressa do contribuinte, por meio de requerimento dirigido ao Secretário das Finanças, e será firmado caso a caso, de acordo com a atividade econômica exercida. (Decreto nº /2002, art. 4º) 5.2 Renovação anual de ofício O Termo de Acordo celebrado não gerará direito adquirido e será renovado anualmente, de ofício, desde que a empresa cumpra as disposições nele contidas, bem como no Regulamento do ICMS, podendo o mesmo ser revogado a qualquer tempo, inclusive por descumprimento de quaisquer de seus dispositivos, sem prejuízo das penalidades cabíveis. (Decreto nº /2002, art. 5º) 5.3 Situação regular A celebração do Termo de Acordo somente será permitida aos contribuintes que estejam em situação Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 30 PB30-03
6 regular perante a Fazenda Estadual, na forma estabelecida no Regulamento do ICMS. (Decreto nº /2002, art. 6º) 5.4 Homologação Os Termos de Acordo firmados pela Secretaria das Finanças, até a publicação do Decreto nº /2002, ficam devidamente homologados e vigentes para os fins cabíveis. (Decreto nº /2002, art. 7º) a IOB Setorial Estadual Industrial - Tributação nas operações com derivados do couro O desempenho do setor coureiro é subordinado às demandas da indústria de manufaturados de couro, principalmente a de calçados, e, ainda, à externa. Diversos estudos apontam o Brasil como um dos potenciais polos significativos produtores da cadeia de produtos de couro, dada a existência de recursos naturais, como o grande rebanho, e de mão de obra a custo baixo. A maior inserção internacional e a penetração em mercados de maior rentabilidade refletem a necessidade de ganhos em competitividade e um maior avanço da cadeia de produtos derivados de couro com a incorporação da indústria de curtumes. De acordo com dados da Food and Agriculture Organization (FAO), o Brasil é o 5º produtor de couro de bovinos, depois dos Estados Unidos, Rússia, Índia e Argentina, apesar de o rebanho ocupar a 2ª posição no efetivo total. A participação brasileira no rebanho mundial é de 11,2% e, na produção total de couros, de 10,8%. a IOB Comenta Federal IPI - Suspensão - Pessoa jurídica preponderantemente exportadora O Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, estabelece tratamento fiscal específico 5.5 Saídas internas Nas saídas internas, o regime especial somente se aplica às operações destinadas a contribuintes do imposto regularmente inscritos neste Estado. Destacamos, ainda, que o disposto não se aplica às saídas internas realizadas pela indústria náutica ou similar. (Decreto nº /2002, art. 8º) No mercado interno, é de interesse dos Estados a comercialização do produto após algumas etapas de industrialização, pois isso ajuda a manter a estabilidade de milhares de trabalhadores e gera maior renda. Uma das formas de que o Estado pode se valer para o incentivo dessa etapa de produção é a concessão de benefícios fiscais. Neste sentido, o Estado da Paraíba publicou o Decreto nº /2004, que dispõe sobre a concessão de regime especial de tributação às indústrias de calçados, de artigos de couro e similares. Assim, nas saídas efetuadas por estabelecimentos industriais de calçados, artigos de couro e similares, relativamente aos produtos por eles fabricados, é concedido crédito presumido de ICMS, de forma que o imposto mensal a recolher, devidamente apurado através da conta-corrente do ICMS, corresponda a uma carga tributária de 3,5%, calculada sobre o valor das saídas. Para uso do benefício citado no parágrafo anterior, é necessária a celebração de termo de acordo específico entre a Secretaria da Receita Estadual e a indústria interessada. (Decreto nº /2004; export/sites/default/bndes) N para as empresas preponderantemente exportadoras de produtos saídos do estabelecimento industrial com a suspensão do imposto. Nesse sentido, o art. 46, I, do RIPI/2010, dispõe que sairão do estabelecimento industrial com suspensão do imposto as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem destinados a esta- N PB Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 30 - Boletim IOB
7 belecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produtos classificados nos Capítulos 2 a 4, 7 a 12, 15 a 20, 23 (exceto códigos e e Ex-01 no código ), 28 a 31, e 64, no código , e nas posições a , da TIPI, inclusive aqueles a que corresponde a notação NT (não tributados). Para a aplicação da suspensão mencionada, o 1º do referido dispositivo estabelece que esse tratamento fiscal se aplica ao estabelecimento industrial cuja receita bruta decorrente dos produtos ali mencionados, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido superior a 60% de sua receita bruta total no mesmo período. Logo, se a receita bruta total dos produtos constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), anteriormente citados, observadas as respectivas exceções, tiver sido, por exemplo, de R$ ,00, a suspensão do imposto somente poderá ser aplicada se, no mesmo período, as aquisições realizadas pelos destinatários dos produtos tiverem sido superiores a R$ ,00 (60% x R$ ,00). Além disso, as empresas adquirentes deverão: a) atender aos termos e às condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); e b) declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atendem a todos os requisitos estabelecidos. Vale observar que, em relação à letra a, a Instrução Normativa RFB nº 948/2009 disciplina a suspensão do IPI de que tratam o art. 5º da Lei nº 9.826/1999 e o art. 29 da Lei nº /2002, dispondo em especial, em seu Capítulo IV, sobre a pessoa jurídica preponderantemente exportadora. Para facilitar a identificação dos produtos relacionados aos diversos capítulos, códigos e posições da TIPI, amparados pela suspensão do IPI de que trata o art. 46, I, do RIPI/2010, elaboramos a tabela a seguir reproduzida: Capítulo Descrição 2 Carnes e miudezas, comestíveis 3 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos 4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos 7 Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis 8 Frutas; cascas de cítricos e de melões 9 Café, chá, mate e especiarias 10 Cereais 11 Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten de trigo 12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens 15 Gorduras e óleos animais ou vegetais produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal e vegetal 16 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos 17 Açúcares e produtos de confeitaria 18 Cacau e suas preparações 19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria 20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas Extratos, essências e concentrados de café, de chá ou de mate e preparações à base destes produtos ou à base de café, chá ou mate; chicória torrada e outros sucedâneos torrados do café e respectivos extratos, essências e concentrados Leveduras (vivas ou mortas); outros micro-organismos monocelulares mortos (exceto as vacinas da posição 30.02); pós para levedar, preparados Preparações para molhos e molhos preparados; condimentos e temperos compostos; farinha de mostarda e mostarda preparada Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados; preparações alimentícias compostas homogeneizadas Sorvetes, mesmo que contenham cacau Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentares 23 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animais Nota Exceto os códigos e e Ex-01 no código Produtos químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de elementos radioativos, de metais das terras raras ou de isótopos 29 Produtos químicos orgânicos 30 Produtos farmacêuticos 31 Adubos (fertilizantes) 64 Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas partes (Lei nº /2002, art. 29; RIPI/2010, art. 46, caput, I, 1º e 4º; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Instrução Normativa RFB nº 948/2009) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 30 PB30-05
8 a IOB Perguntas e Respostas IPI ALC - Crédito fiscal - Manutenção - Possibilidade 1) O estabelecimento industrial em relação aos produtos que fabrica poderá manter o crédito do IPI nas operações de remessa de mercadorias para as Áreas de Livre Comércio (ALC)? Sim. O estabelecimento industrial poderá manter o crédito de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na fabricação de produtos que são remetidos para as ALC. (Lei nº 9.779/1999, art. 11) Cigarros - Exportação - Obrigatoriedade de marcação 2) Os cigarros destinados à exportação não poderão ser vendidos no Brasil. Como identificar essa informação no produto? Os cigarros destinados à exportação não poderão ser vendidos nem expostos à venda no Brasil e deverão ser marcados, nas embalagens maço ou rígida de cada carteira, pelo Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 769/2007. A marcação será efetuada com códigos na face lateral inferior das embalagens, maço ou rígida, das carteiras de cigarros, de forma a possibilitar a identificação de sua legítima origem e a reprimir a introdução clandestina desses produtos no território nacional. (Instrução Normativa RFB nº 769/2007; Instrução Normativa RFB nº 1.155/2011, art. 2º, 1º) Drawback - Prazo para exportação 3) Qual é o prazo para exportação na operação de importação por regime de drawback na modalidade de suspensão? O regime de drawback, na modalidade de suspensão, poderá ser concedido e comprovado, observadas as condições estabelecidas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com base unicamente na análise dos fluxos financeiros das importações e exportações, bem como da compatibilidade entre as mercadorias a serem importadas e aquelas a exportar, desde que atendidas, também, as demais disposições pertinentes à concessão do regime. A vigência do regime será de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período. Quando a importação se destinar à fabricação de bens de capital cuja produção demanda tempo maior, o prazo máximo será de 5 anos. Os prazos serão fixados no momento da concessão do regime. (Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 387 e 388) ICMS/PB Crédito do imposto - Manutenção - Exportação indireta 4) Há manutenção de crédito nas operações de exportação indireta? Sim. Haverá a manutenção do crédito de mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações destinadas ao exterior. A exportação indireta é aquela em que o contribuinte, por algum motivo, não tem possibilidade de exportar suas mercadorias e a faz por meio de: a) empresa comercial exportadora, inlcusive trading company; b) outro estabelecimento da mesma empresa; c) armazém alfandegário ou entreposto adunaneiro. (RICMS-PB/1997, art. 87, I) Isenção - Não incidência - Indicação no documento fiscal 5) Nos casos em que a operação ou prestação esteja amparada por isenção ou não incidência, o contribuinte deverá indicar essa circunstância no documento fiscal? Sim. Caso a operação esteja amparada por imunidade ou não incidência ou beneficiada por isenção, diferimento, suspensão ou redução de base de cálculo do imposto, essa circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal respectivo. (RICMS-PB/1997, art. 145) PB Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 30 - Boletim IOB
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