REGISTROS OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA FOSSA BIO-SÉPTICA NO BARRACÃO DO ASSENTAMENTO ROSELI NUNES. MIRANTE DO PARANAPANEMA SP.

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "REGISTROS OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA FOSSA BIO-SÉPTICA NO BARRACÃO DO ASSENTAMENTO ROSELI NUNES. MIRANTE DO PARANAPANEMA SP."

Simone Viveiros Canejo
6 Há anos
Visualizações:

REGISTROS OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA FOSSA BIO-SÉPTICA NO BARRACÃO DO ASSENTAMENTO ROSELI NUNES. MIRANTE DO PARANAPANEMA SP. ok Data: 02/06/2012 Horário: 08h ás 17h:45 min.

1 REGISTROS OFICINA DE CONSTRUÇÃO DA FOSSA BIO-SÉPTICA NO BARRACÃO DO ASSENTAMENTO ROSELI NUNES. MIRANTE DO PARANAPANEMA SP. ok Data: 02/06/2012 Horário: 08h ás 17h:45 min. Local: Assentamento Roseli Nunes. Município: Mirante do Paranapanema Equipe: Samuel Protetti e Gisele Carneiro da Silva Gonçalves. Número de participantes: 16 REGISTRO O Coordenador Samuel Protetti iniciou a Oficina de Construção da Fossa Bio-séptica agradecendo a presença de todos. Devido as fortes chuvas que ocorreram durante a semana, a parede que estava sendo levantada cedeu e isso motivou o atraso da obra. A primeira etapa da construção foi a definição o local do paisagismo com eucalipto tratado Figura 1 Local da construção da fossa, círculos de bananeiras e do paisagismo.

obra e seus benefícios conforme foto abaixo: Figura 3 levantando as paredes

2 Figura 2. 1º Etapa Definição do paisagismo. Samuel Protetti informou aos moradores do Assentamento sobre a função da obra e seus benefícios conforme foto abaixo: Figura 3 levantando as paredes laterais. O Coordenador Samuel Protetti passando informações sobre a obra para os moradores do Assentamento.

2º Etapa definir o local para instalar dois círculos de bananeiras. Figura 4. Mutirão retirando a terra para definir o local dos círculos de bananeiras.

serão usado para tratar as águas usadas das casas (pias, tanques e chuveiros), as chamadas águas cinza.

3 2º Etapa definir o local para instalar dois círculos de bananeiras. Figura 4. Mutirão retirando a terra para definir o local dos círculos de bananeiras. O Coordenador Samuel Protetti explicou como séria realizada a etapa de definição o local para instalar os círculos de bananeiras, e rassaltou Os círculos serão usado para tratar as águas usadas das casas (pias, tanques e chuveiros), as chamadas águas cinza. Depositaremos no circulo pedras, folhas, ramos, frutos, etc que retém a umidade e concentravam nutrientes e beneficiará a bananeira como na foto abaixo: Figura 5 2º Etapa Construção do círculo de bananeiras.

4 3º Etapa Construção do círculo de bananeiras (buraco) colocação do cano, folhas, galhos, palhas, madeiras. A 3º etapa começou com a construção de um buraco, em forma de concha, de aproximadamente 1m cúbico de volume. Protetti lembrou que a terra retirada desse buraco será colocada na borda, aumentando a altura do buraco, que depois de pronto deverá ser enchido com madeira e palha para criar um ambiente adequado para o recebimento da água cinza. O buraco é construído com pequenos troncos de madeira grossos no fundo. Em seguida galhos médios e finos de árvores e por último a palha (aparas de capim, folhas, etc.) formando um monte com quase 1 metro de altura acima da borda do buraco. A madeira deve ser colocada de forma desarrumada, para que se crie espaços para a água, a palha em cima serve para impedir a entrada da luz e da água da chuva, que escorrerá para os lados não inundando o buraco e não se contaminando com a água cinza.a água cinza deve ser conduzida por um tubo até o buraco e com um joelho na ponta para evitar o entupimento, como podemos perceber a foto abaixo: Figura 6. 3º Etapa círculo de bananeiras pronto escoando a água cinza.

Figura 7. Círculo de bananeiras elaboramos pelos moradores do Assentamento Roseli Nunes. 4º Etapa Plantio das bananeiras no círculo. As bananeiras podem ser plantadas de diversas maneiras.

5 Figura 7. Círculo de bananeiras elaboramos pelos moradores do Assentamento Roseli Nunes. 4º Etapa Plantio das bananeiras no círculo. As bananeiras podem ser plantadas de diversas maneiras. Após fazer as covas (no mínimo 30x30x30 cm) deve-se enchê-las com bastante matéria orgânica (palhas, folhas, etc.) misturada com terra. Ao redor do círculo, também é indicado o plantio de mais plantas de folha larga como a taioba, o mamoeiro e entre elas batata doce ou outra plantas rasteiras para cobrir todo o espaço. Em pouco tempo o círculo irá se transformar em um nicho de fertilidade que vai se espalhar pelo entorno.

tratamento da água cinza. Foto: Miram Fernandes. Figura 9.

6 Figura 8. Da esquerda para Direita a Facilitadora Local Gisele Carneiro e a Senhora Elza moradora do assentamento, retirando mudas de bananas para plantar no círculo de tratamento da água cinza. Foto: Miram Fernandes. Figura 9. Coordenador Samuel Protetti e Bruno Carneiro (estudante de Agronomia) plantando as mudas no circulo de bananeiras. 5º Etapa círculo de bananeiras prontas. Após as bananeiras estarem pronta, deve-se colocar aparas de poda (grama, capim, galhos) no centro para alimentar o círculo e evitar que o buraco seja inundado com a água da chuva. Após colher o cacho de bananas, deve-se cortar a bananeira bem na base e em pedaços de um

metro e também colocar no centro do círculo. A cada três anos (ou mais) todo o material depositado no buraco pode ser retirado (quando os troncos se dissolverem) e usar como adubo orgânico na horta.

7 metro e também colocar no centro do círculo. A cada três anos (ou mais) todo o material depositado no buraco pode ser retirado (quando os troncos se dissolverem) e usar como adubo orgânico na horta. E repor novo material como no início da implantação do círculo. Figura 10. Circulo de bananeira pronta. Samuel Protetti finalizou a oficina com um coffe break e agradeceu a presença de todos e os chamou para a próxima oficina (03 de junho -domingo).

8 Figura 11. Coffe break.

Documentos relacionados

BACIA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO

BACIA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO Adinélia Pinheiro Andrine Coelho Gleice Oliveira Marilia Souza Nurrielly Martins Orientador: Prof. Arnon INTRODUÇÃO O Brasil e o mundo enfrenta a maior crise ambiental da história