DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3T16

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1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3T16 Teleconferência em Português 10 de novembro de h30 (Brasília) 10h30 (Nova York) Telefone: +55 (11) Teleconferência em Inglês 10 de novembro de h30 (Brasília) 09h30 (Nova York) Telefone: +1 (516) Contato RI: Carlos Araujo Diretor de RI Joaquim Silva Gerente de RI Tel: (55 11)

2 São Paulo, 09 de novembro de Centro de Imagem Diagnósticos S.A. ( Alliar ) (BM&FBOVESPA: AALR3), a terceira maior empresa de diagnósticos do país, com 104 unidades, anuncia hoje os resultados do terceiro trimestre de 2016 (3T16). Para fins de comparabilidade, apresentamos dois cenários: Contábil (auditado), incluindo a Delfin Imagem S.A. a partir de 10 de março de 2016, data em que a aquisição foi realizada, e Pro forma (não auditado 1 ), incluindo a Delfin Imagem S.A. a partir de 1º de janeiro de Todos os números são comparados com o mesmo período do ano anterior (YoY year over year), exceto quando especificado de outra forma. DESTAQUES - 3º TRIMESTRE Receita Líquida de R$ 253,7 milhões, crescimento de 37,1% (17,1% pro forma) EBITDA 2 Ajustado de R$ 59,4 milhões, aumento de 45,7% (27,3% pro forma), e EBITDA LTM Ajustado de R$ 200,6 milhões (ação negociada a EV/EBITDA LTM 3 de 11,1x) Margem EBITDA Ajustada pro forma 23,4% (melhoria de 188 bps pro forma) Lucro líquido Recorrente 4 de R$ 14,1 milhões (vs. prejuízo líquido de R$ 30,9 milhões no 3T15) ROIC 5 LTM sem ágio de 20,1% Instalação de 2 novos equipamentos de ressonância magnética (RMs) (totalizando 114) e 9 novas salas de coleta de análises clínicas (AC) (totalizando 183) 7 novas unidades em fase de obras (3 mega e 4 postos de coleta), com destaque para mega unidades Ana Rosa em São Paulo (SP), operação iniciada em 15 de outubro, Morumbi em São Paulo (SP), e Bernardo Monteiro em Belo Horizonte (MG) 4 empresas-alvo em processo de due diligence 13 novos sócios médicos da Alliar, reforçando o modelo de partnership médico Conclusão da integração da Delfin Imagem, cuja aquisição ocorreu em março/2016 Indicadores Financeiros Contábil Pro Forma (Delfin a partir de 10/03/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015) (Em R$ Milhões) 3T16 YoY 9M16 YoY 3T16 YoY 9M16 YoY Receita Líquida 253,7 37,1% 692,5 33,7% 253,7 17,1% 713,8 17,4% EBITDA Ajustado² 59,4 45,7% 151,9 39,1% 59,4 27,3% 154,5 18,6% Lucro Líquido Recorrente³ 14,1 N/A 31,7 N/A 14,1 N/A 31,0 N/A Margem EBITDA Ajustada 23,4% 138 bps 21,9% 85 bps 23,4% 188 bps 21,6% 23 bps Margem Líquida Recorrente 5,6% N/A 4,6% N/A 5,6% N/A 4,3% N/A 1 Não revisado e não assegurado pelos Auditores Independentes ² EBITDA Ajustado pela despesa extraordinária com liquidação dos planos de stock option da Companhia, baixa contábil de peças substituídas de equipamentos de imagem sem efeito caixa, despesas de M&A, consultorias e assessorias e reestruturação/integração. 3 EV/EBITDA LTM considera a cotação de 09/11/2016 R$16,55 4 Lucro Líquido Recorrente: ajustado pelos mesmos ajustes do EBITDA exceto a baixa de peças. 5 ROIC sem ágio: NOPAT ajustado proforma dividido pelo capital investido médio sem ágio Nota: A Companhia realizou Oferta Pública Inicial em Outubro de 2016, captando R$ 279 milhões em recursos primários. Estes recursos entraram no caixa da Companhia apenas no 4T16, portanto não impactam os níveis de caixa, endividamento e resultado financeiro aqui reportados. 2

3 DESEMPENHO FINANCEIRO RECEITA BRUTA Receita Bruta Contábil Pro Forma (Delfin a partir de 10/03/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015) (Em R$ milhões) 3T16 YoY 9M16 YoY 3T16 YoY 9M16 YoY Receita Bruta 271,0 35,9% 739,4 33,4% 271,0 16,2% 762,0 17,2% Diagnósticos por imagem 230,4 34,5% 626,6 32,0% 230,4 12,3% 649,2 13,7% Análises clínicas 30,8 15,5% 83,6 8,4% 30,8 15,5% 83,6 8,4% Receitas de Construção 9,8 566,3% 29,3 1043,6% 9,8 566,3% 29,3 1043,6% Deduções -17,3 19,6% -46,9 28,6% -17,3 4,8% -48,3 14,0% Receita Líquida 253,7 37,1% 692,5 33,7% 253,7 17,1% 713,8 17,4% A receita bruta da Companhia alcançou R$ 271,0 milhões no 3T16, registrando crescimento de 35,9% (16,2% pro forma). Já no período de nove meses, a receita bruta somou R$ 739,4 milhões, crescimento de 33,4% (17,2% pro forma). As principais linhas de negócio que compõe a receita bruta são: Diagnósticos por imagem: atingiu R$ 230,4 milhões no 3T16, um aumento de 34,5% (12,3% pro forma). Já no período de nove meses, apresentou crescimento de 32,0% (13,7% pro forma). Este crescimento é em função de: (i) aquisição da Delfin Imagem, que adicionou 16 RMs e 8 unidades de atendimento; e (ii) maturação dos equipamentos de RM instalados nos últimos anos. Ao final do 3º trimestre, a Alliar oferecia serviços de diagnósticos por imagem em 103 unidades e contava com 114 RMs, representando uma participação de 88% na receita bruta (excluindo receitas de construção). Análises clínicas: atingiu R$30,8 milhões no 3T16, crescimento de 15,5% vs. crescimento de 8,4% no acumulado do ano. Ao final do 3º trimestre, a Alliar oferecia este serviço em 29 unidades e contava com 183 salas de coleta, representando 12% da receita bruta (excluindo receitas de construção). Receitas de Construção: lançamento contábil sem impacto no resultado (valor se anula com o custo de construção, de acordo com a norma contábil ICPC 01, aplicável à PPP Bahia). RECEITA LÍQUIDA A Companhia registrou receita líquida de R$253,7 milhões no 3T16, crescimento de 37,1% (17,1% pro forma). Já no período de nove meses, a variação foi de 33,7% (17,4% pro forma), totalizando R$ 692,5 milhões. O crescimento levemente superior ao da receita bruta se deve a mudança no mix de cidades (diferenças nas alíquotas de ISS). 3

4 CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS As análises de custos e despesas operacionais consideram valores pro forma (não auditado), pois melhor refletem os resultados da Companhia no período, uma vez que consideram os números da Delfin Imagem a partir de 01/01/2015. Custo de Serviços Prestados Pro forma (Delfin a partir de 01/01/2015) Em R$ milhões 3T16 YoY 9M16 YoY Honorários médicos -40,3 11,4% -122,4 12,0% Medicamentos, materiais e Laboratório de Apoio -32,7 12,1% -87,6 19,0% Com pessoal, salários, encargos sociais e benefícios -32,6 10,3% -94,0 5,6% Depreciação e amortização -14,0 16,7% -36,1 11,9% Com manutenção -7,2-21,3% -23,7-4,2% Aluguel -5,7 8,7% -18,3 12,1% Serviços de terceiros -4,8 14,6% -11,4 40,0% Com utilidades - água, energia elétrica e outras -4,6 8,6% -14,8 22,0% Outros Custos -0,2 N/A -0,7 N/A Total de Custos exclusivamente de serviços -142,1 13,8% -409,1 12,9% Custo de Construção -8,1 653,0% -25,3 1475,0% Total de Custos -150,3 19,3% -434,3 19,4% No terceiro trimestre de 2016, o total de custos exclusivamente de serviços (pro forma) somou R$ 142,1 milhões, com crescimento de 13,8%. Já no acumulado de nove meses, totalizou R$ 409,1 milhões, registando um aumento de 12,9%. Importante destacar que o crescimento foi menor do que a variação da receita de serviços, resultando em ganho de margem bruta no período. Esta variação é resultado de: Honorários Médicos: alcançou R$ 40,3 milhões no 3T16, representando aumento de 11,4%, em linha com o crescimento da receita. Medicamentos, Materiais e Laboratório de Apoio: registrou R$ 32,7 milhões no 3T16, variação de 12,1%. Já nos 9M16, a variação foi ligeiramente superior ao crescimento da receita, devido a aumento de custos com processamento de análises clínicas. Pessoal, Salários, Encargos Sociais e Benefícios: apresentou aumento de 10,3% no 3T16, atingindo R$ 32,6 milhões. Embora tenha crescido menos do que a receita, a variação trimestral foi superior à registrada no 1º semestre devido, principalmente, ao reforço na estrutura de pessoal para atender a maior demanda de exames. O crescimento nos 9M16 foi de 5,6%, abaixo dos dissídios, resultado de iniciativas de ganho de eficiência operacional e do processo de orçamento base zero. Serviços de Terceiros: alcançou R$ 4,8 milhões no 3T16, apresentando uma variação de 14,6% no trimestre e de 40,0% no acumulado do ano, resultado das contratações para atender a demanda de novas unidades. Custo de Construção: lançamento contábil sem impacto no resultado (valor se anula com a receita de construção de acordo com a norma contábil ICPC 01, aplicável à PPP). 4

5 LUCRO BRUTO O lucro bruto da Companhia foi de R$ 103,4 milhões no terceiro trimestre de 2016, uma variação positiva de 35,0% (13,9% pro forma). Já no período de nove meses, o lucro bruto cresceu 34,6% (14,4% pro forma), totalizando R$271,6 milhões. A margem bruta pro forma no 3T16 atingiu 40,8% vis-à-vis 41,4% no mesmo período do ano anterior. Se excluído o efeito das receitas e despesas de construção, a margem bruta pro forma manteve-se no mesmo patamar de 41,9% no 3T16 versus 42,0% no 3T15. DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Operacionais Pro forma Delfin a partir de 01/01/2015 Em R$ milhões 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY Total de Despesas 72,2 59,4 21,6% 203,6 150,6 35,2% Despesas gerais e administrativas 64,2 61,4 4,7% 189,1 158,4 19,4% Ajustes 0,0 1,3 N/A 15,6 2,5 534,0% Despesas de M&A 0,0 0,5 N/A 7,1 0,8 737,7% Provisões para Contingências 0,0 0,1 N/A 6,8 0,1 N/A Consultorias/Assessorias 0,0 0,4 N/A 1,1 0,7 58,9% Reestruturação/Integração 0,0 0,3 N/A 0,7 0,9-20,6% Despesas gerais e administrativas ajustadas 64,2 60,1 6,9% 173,5 155,9 11,2% Outras despesas, líquidas 11,6 0,4 3055,1% 23,2-1,4 N/A Ajustes 12,1 1,8 583,3% 22,9-0,2 N/A Estorno Earn Out (+) 0,0-2,5 N/A 0,0-10,5 N/A Baixa de peças (contabil / não caixa) 3,7 4,3-14,7% 13,9 10,3 35,1% Despesas com Stock Options 8,4 0,0 N/A 9,0 0,0 N/A Outras despesas, líquidas ajustadas -0,5-1,4-62,2% 0,3-1,2 N/A Resultado em participação societária -3,6-2,3 53,6% -8,7-6,5 35,0% Total de Despesas ajustadas 60,1 56,4 6,7% 165,0 148,3 11,3% No terceiro trimestre de 2016, as despesas operacionais somaram R$72,2 milhões, com crescimento de 21,6%. Já no acumulado de nove meses, totalizaram R$ 203,6 milhões, crescimento de 35,2%. Despesas gerais e administrativas ajustadas: cresceram 6,9% no 3T16, atingindo R$ 64,2 milhões. No acumulado do ano, o crescimento foi de 11,2%. Nos dois períodos, o crescimento foi menor do que a variação receita, contribuindo para o ganho de margem da Companhia. Outras despesas, líquidas: atingiram R$ 11,6 milhões no 3T16 frente a R$ 0,4 milhão no mesmo período do ano anterior. O resultado de 2016 é decorrente, principalmente, de uma despesa de R$ 8,4 milhões advinda da liquidação dos planos de stock option existentes pré-ipo (conforme reportado nos documentos da oferta pública inicial). 5

6 EBITDA EBITDA Contábil Pro Forma (Em R$ milhões) (Delfin a partir de 10/03/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015) 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY EBITDA 47,3 37,7 25,5% 116,6 107,0 9,0% 47,3 43,6 8,5% 115,9 128,0-9,5% Ajustes 12,1 3,1 295,1% 35,4 2,3 1460,2% 12,1 3,1 295,1% 38,6 2,3 1602,8% Estorno Earn Out (+) 0,0-2,5 0,0-10,5 0,0-2,5 0,0-10,5 Baixa de peças (contabil / não caixa) 3,7 4,3-14,7% 13,5 10,3 30,9% 3,7 4,3-14,7% 13,9 10,3 35,1% Despesas de M&A 0,0 0,5 6,5 0,8 671,0% 0,0 0,5 7,1 0,8 737,7% Provisões para Contingências 0,0 0,1 4,5 0,1 5206,7% 0,0 0,1 6,8 0,1 7809,1% Consultorias/Assessorias 0,0 0,4 1,1 0,7 58,9% 0,0 0,4 1,1 0,7 58,9% Reestruturação/Integração 0,0 0,3 0,7 0,9-20,6% 0,0 0,3 0,7 0,9-20,6% Despesas com Stock Options 8,4 0,0 9,0 0,0 8,4 0,0 9,0 0,0 EBITDA Ajustado 59,4 40,8 45,7% 151,9 109,2 39,1% 59,4 46,7 27,3% 154,5 130,2 18,6% Margem EBITDA% 23,4% 22,0% 138 bps 21,9% 21,1% 85 bps 23,4% 21,5% 188 bps 21,6% 21,4% 23 bps O EBITDA ajustado atingiu R$ 59,4 milhões no 3T16, crescimento de 45,7% (27,3% pro forma). Já a margem EBITDA ajustada foi de 23,4%, apresentando ganho de 138 bps (188 bps pro forma). A expansão de margem deveu-se principalmente à diluição de custos fixos e aos ganhos de eficiência na linha de pessoal, reflexo da implantação do orçamento base zero e da maturação de projetos de eficiência (como o command center). Entendemos que os ajustes propostos permitem melhor entendimento sobre a performance operacional recorrente da Companhia, a saber: Baixa de peças (não caixa): baixa do valor residual ( depreciação acelerada ) de peças quebradas e substituídas, cobertas pelo contrato de manutenção (valor das novas peças faz parte do capex de manutenção) Despesas de M&A: valor referente ao contrato de advisory Pátria (descontinuado em 26/08/2016, equipe internalizada) e despesas com advogados e auditores. Estorno de earn-out: estorno de receita não operacional proveniente do não pagamento de bônus por performance pós-aquisição (reversão de provisão). Provisão para contingências e despesas com integração: adequação de provisões da Delfin Imagem aos critérios Alliar e despesas de rescisão pós-integração da Delfin Imagem (conforme reportados nos demonstrativos do 1º semestre 2016). Liquidação dos planos de stock options: liquidação dos programas de stock options existentes pre-ipo (conforme reportado nos documentos da oferta pública inicial). A partir do 3T16, os incentivos de longo prazo (administradores e médicos) serão concedidos sob o novo programa de ações restritas. 6

7 RESULTADO FINANCEIRO Resultado Financeiro (Em R$ milhões) Contábil (Delfin a partir de 10/03/2016) 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY Rendimento de títulos e valores mobiliários 1,0 0,2 516,9% 1,5 1,2 26,0% Variação cambial liquida -7,8-37,9-79,4% 84,2-87,7 N/A Ganho (Perda) instrumento financeiro derivativo -1,6 7,6 N/A -72,4 30,9 N/A Juros de empréstimos -14,8-11,1 34,1% -52,8-39,9 32,5% Custo de Captação -1,1-0,1 837,5% -1,4-0,3 310,0% Juros de contas a pagar por Aquisição de Empresa -1,9-1,2 56,2% -4,0-3,2 24,8% Juros de parcelamentos -0,4-0,3 47,5% -0,5-0,4 34,2% Outras receitas (despesas) financeiras 6,1-5,7 N/A -2,7-2,5 9,8% Total -20,5-48,4-57,6% -48,2-101,8-52,7% O resultado financeiro da Companhia foi de R$ -20,5 milhões no terceiro trimestre de 2016 em comparação a R$ -48,4 milhões no mesmo período de A principal variação neste período está relacionada à variação cambial líquida e ganho de instrumentos financeiros derivativos, que somadas saíram de R$ -30,2 milhões no 3T15 e alcançaram R$ -9,4 milhões no 3T16. Estas duas linhas refletem majoritariamente a contabilização dos empréstimos do tipo 4131 que, apesar de terem proteção contra risco cambial, sua contabilização segue a marcação a mercado que oscila com a curva de juros em real e dólar. Nos primeiros nove meses de 2016 o resultado financeiro foi de R$ -48,2 milhões, representando uma melhoria de 52,7% em relação a Esta variação também foi afetada pela variação cambial líquida de instrumentos financeiros, que gerou receita de R$ 11,8 milhões nos nove meses acumulados de 2016 versus despesa de R$ 56,8 milhões no mesmo período de IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de Renda Contábil Pro Forma (Em R$ milhões) (Delfin a partir de 10/03/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015) 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR) 10,7-21,4-150,0% 29,9-23,4 N/A 10,7-21,1 N/A 26,3-16,3 N/A Imposto de Renda e Contribuição Social, Correntes e Diferidos -6,0-8,4-28,3% -21,0-17,5 20,2% -6,0-8,8-31,9% -20,9-19,6 6,8% Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente -4,2-8,4-49,6% -21,1-20,3 4,0% -4,2-8,8-52,2% -21,0-22,4-6,2% Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido -1,8 0,0 0,1 2,8-97,9% -1,8 0,0 0,1 2,8-97,9% No terceiro trimestre de 2016, a despesa com imposto de renda e contribuição social da Companhia somou R$ 6,0 milhões, uma redução de 28,3% (31,9% pro forma). Já no acumulado de nove meses, totalizou R$ 21,0 milhões, registrando crescimento de 20,2% (6,8% pro forma). A alíquota efetiva de imposto de renda contábil (considerando apenas as controladas da Companhia) foi de 15,4% (15,4% pro forma) no 3T16 e de 20,6% (21,2% pro forma) no acumulado do ano. 7

8 LUCRO (PREJUÍZO) NO PERÍODO Lucro Líquido Contábil Pro Forma (Delfin a partir de 10/03/2016) (Delfin a partir de 01/01/2015) (Em R$ Milhões) 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY 3T16 3T15 YoY 9M16 9M15 YoY Lucro Líquido 4,7-29,7 N/A 8,8-40,9 N/A 4,7-29,9 N/A 5,3-35,9 N/A Margem Líquida 1,8% -16,1% 1790 bps 1,3% -7,9% 918 bps 1,8% -13,8% 1563 bps 0,7% -5,9% 665 bps Ajustes¹ 9,5-1,2 N/A 22,9-8,0 N/A 9,5-1,2 N/A 25,7-8,0 N/A Lucro Líquido Recorrente¹ 14,1-30,9 N/A 31,7-49,0 N/A 14,1-31,1 N/A 31,0-44,0 N/A Variação cambial líquida de instrumento financeiro 9,4 30,2-68,8% -11,8 56,8 N/A 9,4 30,2-68,8% -11,8 56,8 N/A Lucro Líquido Recorrente ajustado pela variação cambial 23,5-0,7 N/A 20,0 7,8 156,0% 23,5-0,9 N/A 19,3 12,8 50,4% 1 Lucro Líquido Recorrente: ajustado pelos mesmos ajustes do EBITDA exceto a baixa de peças. A Companhia registrou lucro líquido contábil de R$ 4,7 milhões no 3T16, frente a prejuízo líquido de R$ 29,7 milhões no mesmo período do ano anterior. Considerando os mesmos ajustes do EBITDA (exceto a baixa de peças), o lucro líquido recorrente foi de R$ 14,1 milhões no 3T16 revertendo um prejuízo de R$ 30,9 milhões. Excluindo também o efeito da variação cambial líquida de instrumento financeiro, o lucro líquido recorrente seria de R$ 23,5 milhões no mesmo período. Essa variação se deve principalmente a: (i) crescimento de EBITDA no período (alavancado pela aquisição da Delfin Imagem), e (ii) melhora no resultado financeiro da Companhia. Nos primeiros 9 meses de 2016, a Alliar registou lucro líquido contábil de R$ 8,8 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 40,9 milhões no mesmo período do ano anterior. Considerando os mesmos ajustes do EBITDA (exceto a baixa de peças), o lucro líquido recorrente foi de R$ 31,7 milhões no 9M16 revertendo um prejuízo de R$ 49,0 milhões. Descontando o efeito da variação cambial líquida de instrumento financeiro, o lucro líquido recorrente seria de R$ 20,0 milhões no mesmo período. CONTAS A RECEBER Contas a Receber Em R$ milhões 9M16 12M15 Var Contas a Receber Bruto 276,8 180,6 53,3% PDD -43,8-25,0 75,0% Contas a Receber Líquido 233,0 155,6 49,8% A Vencer 204,9 137,1 49,5% Vencidos 71,9 43,6 65,0% Vencidos Líquidos de PDD 28,1 18,5 51,6% Dias de Contas a Receber ,0% No período findo em 30 de setembro de 2016, o total de contas a receber líquido de PDD foi R$233,0 milhões, 49,8% superior ao montante de R$ 155,6 milhões registrado em 31 de dezembro de 2015 principalmente devido à aquisição do Delfin. Além disso, o crescimento no saldo de contas a receber deve se a: (i) crescimento de vendas; e (ii) forte sazonalidade do 3º trimestre. 8

9 ENDIVIDAMENTO Endividamento (financiamentos e debêntures) Em R$ milhões 30/09/ /06/ /12/2015 QoQ Var Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 552,3 505,7 465,4 9,2% 18,7% Instrumento financeiro derivativo 36,2 43,7-29,3-17,0% N/A Endividamento Circulante 213,6 167,9 71,4 27,3% 199,3% Endividamento Não Circulante 374,9 381,5 364,7-1,7% 2,8% Endividamento Total 588,5 549,4 436,1 7,1% 34,9% Caixa e Equivalentes de Caixa 50,2 37,4 28,4 34,0% 77,0% Dívida Líquida 538,4 511,9 407,8 5,2% 32,0% Dívida Líquida / EBITDA Ajustado LTM 2,68 x 2,73 x 2,70 x -0,04 x 0,03 x A dívida líquida da Companhia somou R$538,4 milhões em 30 de setembro de 2016, ante R$ 407,8 milhões no final de Com a aquisição da Delfin Imagem, houve incremento de R$ 50,3 milhões no endividamento líquido devido a: (i) R$ 30,0 milhões referentes ao saldo de debêntures; (ii) R$ 30,0 milhões referentes a dívidas bancárias para capital de giro e financiamento de máquinas; e (iii) R$ 9,7 milhões de aumento no saldo de caixa. A variação do endividamento líquido, excluindo o efeito desta aquisição, foi de 19,7%. As variações cambiais ativas e passivas referem-se majoritariamente a empréstimos do tipo 4131, cuja proteção cambial (hedge) é realizada pelo banco credor. Apenas 13% do endividamento total está exposto à variação cambial. O prazo médio da dívida encontra-se, atualmente, em 2,8 anos (63,7% do endividamento bruto está alocado no longo prazo). A taxa média das dívidas em BRL possui custo ponderado de CDI + 2,69% e das dívidas em USD custo médio de Libor + 3,7%. A Companhia dispõe de linha de crédito BNDES pré-aprovada no montante de até R$150 milhões, para ser utilizada ao longo dos próximos dois anos em investimentos com expansão orgânica (instalação de novos equipamentos e abertura de novas unidades). Até o final do 3T16, a Companhia não havia utilizado recursos desta linha de crédito. 9

10 FLUXO DE CAIXA Fluxo de Caixa Em R$ milhões 9M16 9M15 Lucro Líquido 8,8-40,9 Lucro Líquido Antes de Efeitos não Caixa¹ 146,3 107,9 Capital de Giro -72,2-45,4 Fluxo de Caixa Operacional 74,2 62,5 Atividades de Investimento² -65,5-71,4 Atividades de Financiamento 14,1-12,4 Aumento (redução) de caixa 22,8-21,3 Efeitos não recorrentes³ 11,2 4,0 Caixa Operacional Recorrente 85,4 66,5 Conversão (Caixa Operacional Recorrente/EBITDA Ajustado) 56% 61% ¹ Incluindo dividendos recebidos do Hospital da Bahia (unidade operacional). ² Incluindo Ativo Financeiro: Capex da PPP Bahia ³ Efeitos não recorrentes: Gastos com IPO R$ 2,9 M e mesmos ajustes caixa do EBITDA (Despesas de M&A R$ 6,5 M, Consultorias e Assessorias R$ 1,0 M, Reestruturação/Integração R$ 0,7 M). No acumulado de 9M16, a geração de caixa operacional recorrente atingiu R$ 85,4 milhões, aumento de 28,5% em relação aos 9M15. Os investimentos nos 9M16 totalizaram R$ 65,5 milhões. Deste total, R$ 24,3 milhões referem-se a peças de reposição dos equipamentos de diagnóstico por imagem. A geração de caixa operacional recorrente, após o CAPEX de peças de manutenção, somou R$ 61,1 milhões. Por fim, a conversão de EBITDA Ajustado em caixa operacional recorrente atingiu 56% no 9M16. 10

11 Centro de Imagem Diagnósticos S.A. e Controladas Informações Financeiras Intermediárias Referentes ao Trimestre Findo em 30 de setembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

12 Deloitte Touche Tohmatsu Rua Paraíba, º andar Belo Horizonte - MG Brasil Tel: +55 (31) Fax: +55 (31) RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Centro de Imagem Diagnósticos S.A. Belo Horizonte - MG Introdução Revisamos as informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, do Centro de Imagem Diagnósticos S.A. ( Companhia ), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referentes aos trimestre findo em 30 de setembro de 2016, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e nove meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), e pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações financeiras intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Base para conclusão com ressalva No fechamento das informações trimestrais relativas ao terceiro trimestre de 2016, a Administração da Companhia identificou a necessidade de revisar e reconciliar as despesas com variação cambial contabilizadas entre os trimestres do exercício de 2015, mas sem qualquer efeito no resultado do exercício de Tal reconciliação pode resultar em redução das despesas de variação cambial em trimestres anteriores a 30 de setembro de 2015 já apresentados, com consequente redução dos prejuízos. Em razão de o referido processo de A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL ), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada Deloitte Global ) não presta serviços a clientes. Consulte para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos, e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter Deloitte Touche Tohmatsu.

13 revisão e reconciliação ainda estar em andamento, não nos foi possível concluir sobre a existência de modificações que devessem ser efetuadas nas informações trimestrais do exercício de 2015, apresentadas para fins de comparação nas informações trimestrais do exercício de Conclusão sobre as informações intermediárias individuais Com base em nossa revisão, exceto quanto aos efeitos sobre as informações trimestrais do exercício de 2015, que possam advir do assunto mencionado no parágrafo Base para conclusão com ressalva, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias individuais, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) aplicável à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas Com base em nossa revisão, exceto quanto aos efeitos sobre as informações trimestrais do exercício de 2015, que possam advir do assunto mencionado no parágrafo Base para conclusão com ressalva, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias consolidadas, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2016, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, exceto quanto aos efeitos sobre as informações trimestrais do exercício de 2015, que possam advir do assunto mencionado no parágrafo Base para conclusão com ressalva não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações financeiras intermediárias tomadas em conjunto. Belo Horizonte, 9 de novembro de 2016 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC-2SP /O-8 F/MG José Ricardo Faria Gomez Contador CRC-1SP /O-1 T/MG 2016 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2

14 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO 2015 (Em milhares de reais - R$, exceto o valor por ação) Nota Nota ATIVOS Explicativa 30/09/ /12/ /09/ /12/2015 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Explicativa 30/09/ /12/ /09/ /12/2015 CIRCULANTES CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa Fornecedores Títulos e valores mobiliários Salários, obrigações sociais e previdenciárias Contas a receber Empréstimos, financiamentos e debêntures Estoques Instrumento financeiro derivativo Ativo financeiro Obrigações tributárias Instrumento financeiro derivativo Parcelamento de impostos Impostos a recuperar Contas a pagar - aquisição de empresas Outras contas a receber Outras contas a pagar Total dos ativos circulantes Total dos passivos circulantes NÃO CIRCULANTES Títulos e valores mobiliários NÃO CIRCULANTES Depósitos judiciais Empréstimos, financiamentos e debêntures Garantia de reembolso de contingências Instrumento financeiro derivativo Partes relacionadas Partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Parcelamento de impostos Outras contas a receber Contas a pagar - aquisição de empresas Ativo financeiro Provisão para perdas em controladas Instrumento financeiro derivativo Provisão para riscos legais Investimentos Outras contas a pagar Imobilizado Total dos passivos não circulantes Intangível Total dos ativos não circulantes PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Capital social a integralizar 19 (1.517) (1.201) (1.517) (1.201) Reservas de capital Ações em tesouraria 19 (24.555) (23.897) (24.555) (23.897) Prejuízos acumulados (33.943) (32.664) (33.943) (32.664) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido TOTAL DOS ATIVOS TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 3

15 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS DO RESULTADO PARA OS TRIMESTRES E PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais - R$, exceto o valor por ação) Nota Explicativa 30/09/ /09/ /09/ /09/ /09/ /09/ /09/ /09/2015 Trimestre nove meses Trimestre nove meses Trimestre nove meses Trimestre nove meses RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS Custo dos serviços prestados 21 (15.253) (46.285) (11.426) (38.097) ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO BRUTO (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Despesas gerais e administrativas 21 (15.698) (31.041) (8.265) (13.199) (64.233) ( ) (49.254) ( ) Outras (despesas) receitas, líquidas 21 (3.271) (19.584) (2.815) (11.564) (20.887) (379) Resultado em participação societária LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO 22 (16.532) (40.366) (41.472) (86.946) (20.528) (48.214) (48.368) ( ) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL E ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (1.279) (30.058) (43.941) (21.351) (23.411) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTES E DIFERIDOS (6.006) (21.033) (8.372) (17.504) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO 533 (1.279) (29.440) (41.468) (29.723) (40.915) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES 533 (1.279) (29.440) (41.468) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES (283) 553 LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO POR AÇÃO - R$ 19 0,005 (0,013) (0,320) (0,442) LUCRO (PREJUÍZO) DILUÍDO POR AÇÃO - R$ 19 0,005 (0,013) (0,320) (0,442) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 4

16 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais - R$) Capital Social Nota explicativa Subscrito A integralizar Ágio Reservas de capital Plano de opções em ações Instrumentos patrimoniais decorrentes de combinação de negócios Ações em tesouraria Reserva Legal Lucros (Prejuízos) acumulados Total dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE (21.274) (12.826) Aumento de capital (912) Aquisições de ações em tesouraria (2.623) - - (2.623) - (2.623) Pagamento baseado em ações Lucro (prejuízo) líquido do período (41.468) (41.468) 553 (40.915) Outros movimentos em acionistas não controladores SALDOS EM 30 DE SETEMBRO DE (912) (23.897) (54.294) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE (1.201) (23.897) - (32.664) Aumento de capital (316) Redução de capital (32.018) (32.018) - (32.018) Pagamento baseado em ações Aquisições de ações em tesouraria (658) - - (658) - (658) Lucro (prejuízo) líquido do período (1.279) (1.279) Cancelamento do plano de opção de ações (3.490) (3.490) - (3.490) Outros movimentos em acionistas não controladores SALDOS EM 30 DE SETEMBRO DE (1.517) (24.555) - (33.943) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 5

17 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS TRIMESTRES E PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais - R$) 30/09/ /09/ /09/ /09/ /09/ /09/ /09/ /09/2015 Trimestre Nove meses Trimestre Nove meses Trimestre Nove meses Trimestre Nove meses LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO 533 (1.279) (29.440) (41.468) (29.723) (40.915) Outros resultados abrangentes RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO PERÍODO 533 (1.279) (29.440) (41.468) (29.723) (40.915) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES 533 (1.279) (29.440) (41.468) ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES (283) 553 As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 6

18 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais - R$) 30/09/ /09/ /09/ /09/2015 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro (prejuízo) líquido do período (1.279) (41.468) (40.915) Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido do período com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização Opções outorgadas reconhecidas Custo residual de ativo imobilizado baixados Encargos financeiros (34.173) (34.437) Resultado com instrumentos financeiros derivativos (30.919) (30.919) Resultado em participação societária (71.201) (36.615) (7.291) - Perda com dividendos desproporcionais Provisão para creditos de liquidação duvidosa Imposto de renda e contribuição social - (2.473) Reversão de contas a pagar aquisição de empresas - (10.489) - (10.489) Caixa Gerado nas Operações Redução (aumento) nos ativos operacionais: Redução (aumento) de contas a receber (2.808) (1.389) (58.023) (35.975) Redução (aumento) de estoques (1.540) (717) Redução (aumento) de outros ativos (10.047) (6.385) (1.350) Redução (aumento) de ativo financeiro - - (23.473) (1.955) Redução (aumento) de impostos a recuperar (3.215) (10.304) (6.250) Redução (aumento) de depósitos judiciais (418) (145) 264 (960) Redução (aumento) de contingências não materializadas (3.881) (347) (4.448) 86 Aumento (redução) nos passivos operacionais: Aumento (redução) nos fornecedores 638 (1.004) (579) Aumento (redução) nos salários, obrigações sociais e previdenciárias Aumento (redução) nas obrigações tributárias e parcelamento de impostos (1.773) (7.747) (733) Outros passivos (5.791) (12.183) (5.966) Imposto de renda e contribuição social pagos - - (4.344) (1.799) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aplicações financeiras, líquida Aquisição de controlada, líquida do caixa recebido Partes relacionadas (23.367) Adição em investimentos (21.229) (31.022) (4.810) - Dividendos recebidos de controladas Aquisição de ativo imobilizado e intangível (16.531) (15.928) (49.620) (76.405) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (15.352) (8.093) (35.384) (69.437) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital Ações em tesouraria (658) (2.623) (658) (2.623) Dividendos antecipados - (25.503) - (25.503) Transações com acionistas Valores recebidos de empréstimos, líquidos Juros pagos (25.045) (26.820) (29.614) (33.657) Amortização de empréstimos e financiamentos (77.113) (64.584) ( ) (76.272) Aportes líquidos de acionistas não controladores Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (2.867) (12.434) AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (5.725) (21.338) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA No início do período No fim do período AUMENTO (REDUÇÃO) DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (5.725) (21.338) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 7

19 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS TRIMESTRES E PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais - R$) 30/09/ /09/ /09/ /09/2015 RECEITA Receita de serviços prestados Outras receitas Receitas relativas à construção de ativos próprios Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa (450) (491) (8.731) (7.124) INSUMOS ADQUIRIDOS POR TERCEIROS Custo dos serviços prestados (40.958) (29.158) ( ) ( ) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (8.118) (3.455) ( ) (64.486) VALOR ADICIONADO BRUTO Depreciação e amortização (8.946) (5.817) (38.479) (28.533) VALOR ADICIONADO LIQUIDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERENCIA Resultado de equivalencia patrimonial Receitas financeiras VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR VALOR ADICIONADO DISTRIBUIDO Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Outras Remuneração de capitais próprios (1.279) (41.468) (40.915) Lucros e/ou prejuízos do período (1.279) (41.468) (1.279) (41.468) Participação dos acionistas não controladores As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 8

20 CENTRO DE IMAGEM DIAGNÓSTICOS S.A. E CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS PARA OS PERÍODOS DE TRÊS E NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 (Em milhares de reais - R$, exceto se de outra forma indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Centro de Imagem Diagnósticos S.A. ( Companhia ou Grupo ) foi constituído em 5 de agosto de 1992 e possui sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Bernardo Monteiro, 1.472/1.474, bairro Funcionários. A Companhia teve seu registro como companhia aberta concedido em26 de outubro de 2016 e possui suas ações negociadas na Bovespa sob o código AALR3. A Companhia e suas controladas tem como objeto social a prestação de serviços de medicina diagnóstica, incluindo: (i) diagnóstico por imagem e métodos gráficos; (ii) medicina nuclear e citologia; (iii) anatomia patológica; e (iv) análises clínicas, diretamente ou utilizando-se de empresas médicas especializadas e laboratórios contratados, assim como outros serviços auxiliares de apoio diagnóstico. A Companhia é controlada pelo Pátria - Brazilian Private Equity Fund III - FIP. A Companhia e suas controladas atuam também na exploração de atividades relativas a: (i) importação, para uso próprio, de equipamentos médico-hospitalares, conjuntos para diagnósticos e correlatos em geral; (ii) consultoria, assessoria, cursos e palestras na área da saúde, bem como prestação de serviços que visem à promoção da saúde e à gestão de doenças crônicas; (iii) pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico na área da medicina diagnóstica; (iv) elaboração, edição, publicação e distribuição de jornais, livros, revistas, periódicos e outros veículos de comunicação escrita, destinados à divulgação científica ou das atividades compreendidas no âmbito de sua atuação; e (v) outorga e administração de franquia empresarial. A Companhia também pode participar de outras Entidades na qualidade de sócia, cotista ou acionista. A Companhia encerrou o período findo em 30 de setembro de 2016 com 104 unidades, sendo: Marcas Estados Quantidade Axial Minas Gerais 17 Grupo CO Mato Grosso do Sul 6 São Judas Tadeu Minas Gerais 5 Cedimagem Minas Gerais - Rio de Janeiro 8 Pró Imagem São Paulo 3 Sabedotti Paraná 2 Grupo CSD Pará 6 CDI Espirito Santo 4 UMDI São Paulo 4 Imrad Minas Gerais 2 Nuclear Medcenter Minas Gerais 6 Ecoclinica Paraíba 2 Grupo Gold Imagem São Paulo 4 Plani São Paulo 7 CDB São Paulo 9 RBD Bahia 11 Delfim Bahia-Rio Grande do Norte 8 9

21 Em 30 de setembro de 2016, a Companhia possui capital circulante líquido negativo de R$ A Administração acredita que essa situação deverá ter uma melhora significativa até o final de 2016 em função da geração de caixa operacional esperado para o 4º trimestre de 2016 e também de iniciativas avançadas de reforço da estrutura de capital da Companhia. 2. ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS E RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1. Apresentação das informações financeiras intermediárias a) Declaração de conformidade As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas foram preparadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB - identificadas como consolidado. As demonstrações financeiras intermediárias individuais da controladora, foram preparadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1), identificadas como. No caso da Companhia, essas práticas diferem das IFRSs, em relação às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à capitalização de juros incorridos pela controladora, em relação aos ativos em construção de suas controladas. Para fins de IFRS, esta capitalização somente é permitida nas demonstrações financeiras consolidadas e não nas demonstrações financeiras separadas. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Todas as informações relevantes utilizadas pela Administração na gestão da Companhia estão evidenciadas nestas informações financeiras intermediárias. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. b) Base de elaboração As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos no fim de cada período de relatório, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de bens e serviços. 10

22 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação organizada entre participantes do mercado na data de mensuração, independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado usando outra técnica de avaliação. Ao estimar o valor justo de um ativo ou passivo, a Companhia leva em consideração as características do ativo ou passivo no caso de os participantes do mercado levarem essas características em consideração na precificação do ativo ou passivo na data de mensuração. O valor justo para fins de mensuração e/ou divulgação nestas demonstrações financeiras consolidadas é determinado nessa base, exceto por operações de pagamento baseadas em ações que estão inseridas no escopo da IFRS 2 - Pagamentos Baseados em Ações (equivalente ao CPC 10 (R1)), operações de arrendamento mercantil que estão inseridas no escopo da IAS 17 - Arrendamentos (equivalente ao CPC 06 (R1)) e mensurações que tenham algumas similaridades ao valor justo, mas não sejam valor justo, como valor líquido realizável mencionado na IAS 2 Estoques (equivalente ao CPC 16 (R1)) ou valor em uso na IAS 36 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (equivalente ao CPC 01 (R1)). Além disso, para fins de preparação de relatórios financeiros, as mensurações do valor justo são classificadas nas categorias Níveis 1, 2 ou 3, descritas a seguir, com base no grau em que as informações para as mensurações do valor justo são observáveis e na importância das informações para a mensuração do valor justo em sua totalidade: Informações de Nível 1 são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos aos quais a entidade pode ter acesso na data de mensuração. Informações de Nível 2 são informações, que não os preços cotados incluídos no Nível 1, observáveis para o ativo ou passivo, direta ou indiretamente. Informações de Nível 3 são informações não observáveis para o ativo ou passivo. c) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das controladas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua ( a moeda funcional ). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais - R$, que é a moeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia. Todas as informações financeiras foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d) Apresentação de relatórios por segmentos operacionais O relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável, inclusive, pela tomada das decisões estratégicas da Companhia. A Administração da Companhia declara que todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas por ela na sua gestão. 11