RECONSTITUIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AGITAÇÃO MARÍTIMA NO ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RECONSTITUIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AGITAÇÃO MARÍTIMA NO ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE"

Transcrição

1 RECONSTITUIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AGITAÇÃO MARÍTIMA NO ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE S. PONCE DE LÉON; A. L. SILVA e C. GUEDES SOARES Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval, Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico, Av. Rovisco Pais, Lisboa, Portugal guedess@mar.ist.utl.pt RESUMO Apresenta-se uma reconstituição da agitação marítima em Cabo Verde através de uma modelação numérica com um modelo de terceira geração aplicado a uma grelha fina. Mostra-se que a presença das Ilhas de Cabo Verde afecta o campo da agitação marítima na zona, efeito que normalmente não é identificado pelos modelos que fazem previsões à escala oceânica, os quais não resolvem ilhas destas dimensões. Foi feita uma reconstituição do mês de Fevereiro de 1994 e observaram-se zonas contendo valores inferiores das alturas significativas das ondas, as mesmas propagando-se no espaço e no tempo aumentando assim a área de distribuição e os valores das alturas à medida que tempo aumenta. A dimensão das ilhas não se mostrou importante na distância de alcance do efeito sombra. Conclui-se que a forma das ilhas e a batimetria ao redor destas condiciona a forma das áreas de sombra, que são zonas com valores reduzidos de alturas significativas de ondas. O efeito sombra destas ilhas localizadas no meio do oceano actua atrasando a progressão da frente de ondas com maiores valores de alturas o que pode ser interesse para a navegação. Palavras-chave: Agitação marítima, Cabo Verde, efeito sombra. 1

2 1 INTRODUÇÃO O conhecimento das condições da agitação marítima é importante em zonas oceânicas onde há tráfego marítimo de navios e em zonas costeiras onde há obras de engenharia costeira e portuária. A previsão da agitação marítima em zonas oceânicas é feita normalmente com modelos de terceira geração que fazem cálculos à escala do globo tipicamente com grelhas de 2º de espaçamento. Este grau de definição não é suficiente para representar pequenas ilhas como por exemplo Cabo Verde, Madeira ou os Açores. Este problema foi detectado por PONCE DE LEÓN e GUEDES SOARES (2005) que fizeram um estudo de malha fina em torno dos Açores, identificando um significativo efeito sombra. No entanto, a modelação da agitação marítima em zonas de ilhas assim como os processos que tem lugar entre as ilhas tem sido pouco estudado. O objectivo deste trabalho é a reconstituição da agitação marítima nas águas territoriais do arquipélago de Cabo Verde e a análise do efeito sombra das ilhas. Utilizam-se para o trabalho dois níveis de resolução para as grelhas, uma de menor resolução com 1º para a zona do Atlântico e outra de maior resolução de 0.025º (1/40º) para a zona onde estão inseridas as ilhas, ambas aninhadas para se conseguir resolver bem o problema. Pretende-se avaliar o processo de propagação de ondas e geração de vagas, assim como estudar os padrões dos sistemas de ondas entre estas Ilhas. O estudo é desenvolvido utilizando o modelo WAM-PRO [MONBALIU et al (2000)] que considera os processos físicos típicos que influenciam a agitação marítima. Os campos de vento utilizados são os do Projecto HIPOCAS (Hindcast of Dynamic Processes of the Ocean and Coastal Areas of Europe) [GUEDES SOARES et al (2002)]. 2 O MODELO WAM-PRO O modelo de reconstituição da agitação marítima de terceira geração conhecido como WAMc4 descreve a evolução do espectro de ondas direccional F, através da equação de balanço da energia [MONBALIU et al (2000)] F ( f, θ, φ, λ,t ) + ( C F ) = S ( f, θ, φ, λ,t) t g ( 1) onde f é a frequência de onda, θ é a direcção média de propagação da onda, φ e λ são, respectivamente, a latitude e a longitude e Cg é a velocidade de grupo. Geralmente, S é a soma dos três termos fonte, S = S + S + S ( 2) in nl ds onde S in representa a acção do vento, dissipação da energia de onda. S nl as interacções não lineares entre ondas e S ds a A dissipação da energia de onda, de três contribuições diferentes, S ds em águas pouco profundas, é representada através da soma 2

3 ( f, ) = Sds, w + Sds, b + Sds br S ds, θ ( 3) S ds, w representa a dissipação devido à rebentação das ondas por acção do vento em águas profundas, S ds, b representa a dissipação da energia de onda por fricção no fundo e S ds, br representa a dissipação devido à rebentação por acção da profundidade. Estes processos físicos foram implementados numericamente no modelo WAM-PRO [OSUNA (2002)], o qual contém o código original do modelo WAMc4 adaptado para águas pouco profundas e para aplicações com alta resolução. 3 MÉTODOS 3.1 Cálculos numéricos A equação de balanço da energia foi integrada com um passo de tempo de 12 horas na grelha mais fina de o (1/40 o ). A frequência mínima resolvida é Hz para 24 bandas de direcções e 25 frequências. Como condição inicial foi usado um espectro JONSWAP com os seguintes parâmetros de forma: parâmetro de Phillips: , frequência de pico: 0.2 Hz, factor de intensificação do espectro: 3, largura do lado esquerdo do pico: 0.07, largura do lado direito do pico: 0.09, direcção de propagação média das ondas: 90 graus e pista de desenvolvimento do espectro (fetch): 30 quilómetros. 3.2 Aninhamento das grelhas O modelo WAM-PRO foi aplicado na sua versão mais actual [OSUNA (2002)] para altas resoluções e usando dois níveis de aninhamento de modo a obter uma melhor caracterização da agitação marítima na zona onde se situa as ilhas. Uma grelha larga de aproximadamente 108 Km (1º x 1º) de resolução espacial abrange a região de 84º W a 20º E para a longitude e de 50º N a 26º S em latitude, seguida de uma outra fina com espaçamento de 0.025º (aproximadamente 2.7 Km), estendendo-se desde 22º W a 26º W para a longitude e 14.5º N a 17.5º N para a latitude. Tabela 1. Parâmetros numéricos dos cálculos. Grelhas Δx x Δy (quilómetros) Δt (segundos) Δf (nº de frequências) Δθ (nº de direcções) ngx x ngy=np (nº de pontos) Larga Exterior 108 x x 76 = 7904 Alta Resolução 2.7 x x 120 = O CLIMA DE CABO VERDE O clima de Cabo Verde é caracterizado por três tipos principais de massas de ar. Uma de N.E. afecta, pela sua humidade e frescura, os solos e a vegetação para cima de uma determinada cota com exposição N.E. ou N. Outra, massa de ar continental muito quente e seca, aparece de Leste a maior 3

4 parte do ano, especialmente de Outubro a Junho, mas com pouca frequência e com pouca duração. A ultima massa de ar vinda de S. e S.W., húmida, é responsável pelas chuvas de Verão, de Agosto a Outubro, o chamado "tempo das aguas". O clima de Cabo Verde apresenta algumas afinidades com os climas desérticos quentes, mas distingue-se deles pelas pequenas amplitudes térmicas, pela sua humidade e pela periodicidade das chuvas. Os ventos alísios que vêm do Continente Africano, dividem o país em dois grupos, o de Barlavento constituído por Santo Antão, S. Vicente, Santa Luzia, S. Nicolau, Sal e Boavista e o de Sotavento pelas ilhas de Maio, Santiago, Fogo e Brava. 5 IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO 5.1 Campos de vento Para forçar o modelo foram usados os campos de vento produzidos pelo projecto europeu Hindcast of Dynamic Processes of the Ocean and Coastal Areas of Europe (HIPOCAS) [GUEDES SOARES et al (2002)]. Este projecto foi criado com o objectivo de produzir 40 anos de reanálise de campos de vento, do nível do mar e de agitação marítima para as águas europeias. Os campos de vento foram construídos a partir de dados NCEP para o período de 1958 a 1998, assim como de dados de um modelo atmosférico regional de modo a produzir um campo de vento com maior resolução numa área envolvendo a Europa. Estes campos de vento permitem uma melhor qualidade da reconstituição da agitação marítima principalmente em áreas junto à costa. A região onde a informação estava disponível apresenta-se na Figura 1. Os dados de vento do NCEP e do HIPOCAS foram devidamente interpolados para cobrir a maior parte possível do Atlântico e representar adequadamente a ondulação. As componentes do vento foram interpoladas para a grelha de alta resolução encaixada na área do arquipélago de Cabo Verde com resolução espacial de o. Figura 1 Grelha externa (Δx=Δy=1 o ) e grelha aninhada (Δx=Δy=0.025 o ). Domínio da simulação 4

5 5.2 Batimetria Utilizou-se a batimetria de Naval Oceanographic DbDbV 4.2 para as duas grelhas, a externa e a aninhada de alta resolução (Figura 2). Figura 2 Grelha da batimetria DbDbV e localidades das saídas do modelo de agitação WAM-PRO (círculos verdes), a linha verde representa o trajecto através do qual foram tiradas as curvas de crescimento das alturas de ondas. Na figura 2 a linha verde representa a trajectória através da qual foram tiradas as curvas de crescimento das ondas ao longo dos 15.9 o de latitude dentro do arquipélago de Cabo Verde. A forma das ilhas assim como a batimetria circundante determina a forma do efeito sombra das mesmas. Da evolução no tempo dos campos de ventos ao longo do mês de Fevereiro de 1994 foi analisado tendo-se verificado que em média o vento procedia do NE e que as velocidades oscilaram entre os 10 m/s e os 15 m/s. 6 ANÁLISE DE RESULTADOS O mês de Fevereiro do 1994 foi tomado como amostra representativa do Inverno por ter sido um mês onde se observaram algumas tempestades no hemisfério Norte. Além disso na zona de Cabo Verde não foi observada variabilidade alguma na direcção do vento observando-se que a direcção permaneceu constante do NE e em ocasiões do N com velocidades não maiores que 15 m/s como pode ver-se no campo de vento do dia 16 de Fevereiro as 00 UTC (Figura 3). 5

6 Figura 3 Campo de vento para o dia 16 de Fevereiro de 1994 as 00 UT. Resolução do vento e a grelha do modelo de ondas de 1 grau. O correspondente campo de ondas para o dia 16 de Fevereiro as 00 UT mostra alturas significativas entre os 2.5 e 3 m, na região de Cabo Verde na Figura 4. Ao Norte do domínio podem-se observar dois máximos absolutos de alturas significativas de 6 ou 7 m. As ilhas de Cabo Verde não aparecem nesta grelha pela resolução espacial de 1 grau que impede a representação das mesmas. Figura 4 Mapa de Alturas significativas. Data: 16 de Fevereiro de 1994 as 00 UT. 6

7 Figura 5 Mapa das alturas significativas do dia 16 de Fevereiro as 00 UT. O campo de alturas significativas (Hs) da grelha aninhada mostra que valores de 2.5 m no domínio são dominantes (Figura 5). Das séries de tempo de Hs tiradas dos pontos verdes da Figura 2 pode-se inferir que o efeito sombra das ilhas é local com redução do valor de Hs até 1 m. O grupo de Ilhas ao NW da grelha aninhada provoca a redução da Hs até 1.5 m (Figura 6). É claro que a série de tempo ao sul (Latitude 17.5º, longitude 25º Figura 2) das ilhas mostra valores de Hs reduzidos porque o efeito sombra aparece para ondas vindas do NE que tem sido direcção predominante das ondas. As séries de tempo da direcção média de propagação do vento e das ondas é do primeiro quadrante (NE) para todo o mês de Fevereiro de Observa-se que entre as direcções do vento e das ondas existe pouca variabilidade no tempo (Figura 7). Na figura 8 representam-se dois espectros das ondas obtidos nas posições dos pontos verdes da Figura 2 para o dia 24 de Fevereiro de 1994 às 00 UT (Figura 8). O primeiro destes está ao Norte das Ilhas (Lat:17.5 o e Long: -25 o ) que termina perto da fronteira norte da grelha (Figura 2), e o segundo espectro foi seleccionado mais ao Sul (Lat: 16.5 o and Long: -25 o ) para ver a influência do efeito sombra na distribuição da energia. O espectro ao Norte mostra um valor de Hs de 3.3 m, e o segundo espectro tem um valor de Hs de 1.6 m por estar localizado ao Sul das Ilhas. Devido ao efeito sombra das Ilhas de S. Antão, S. Vicente e S. Luzia e a complexidade física que tem lugar ao Sul das Ilhas o espectro ao Sul tem dois picos. 7

8 Figura 6 Séries de tempo das alturas significativas durante o período de simulação Fevereiro de 1994 nas duas localidades representadas com círculos verdes na Figura 2. Figura 7 Séries de tempo da direcção media de propagação das ondas e da direcção do vento em duas localidades representadas mediante círculos verdes na Figura 2. 8

9 Figura 8 Espectros direccionais para o dia 24 de Fevereiro de 1994 às 00 UT. O espectro superior na Lat: 17.5 o N e Long: -25 ow. O espectro inferior na Lat: 16.5 o N e Long: -25 o W As curvas de crescimento das alturas significativas para o mês representativo do Inverno mostram alturas de 2.2 m (Figura 9). A forma das curvas está associada com o facto de que a parte dos primeiros 20 pontos com a maior energia das ondas é devido a que o fetch ou pista de acção do vento é maior nestas localidades quando as ondas se propagam do NE. Porém os pontos entre os 20 e 34 estão mais na zona de sombra das Ilhas Sal e Boa Vista. 9

10 Figura 9 Curvas instantâneas de crescimento das Alturas Significativas ao longo da latitude 15.9 o latitude para dois dias completos (representadas pela linha verde da figura 2) Figura 10 Evolução no tempo dos períodos de pico para os dias 7, 8 e 9 de Fevereiro de

11 A evolução dos períodos de pico para os dias 7, 8 e 9 de Fevereiro de 1994 mostra diferentes distribuições espaciais desta variável dependendo da direcção média de propagação das ondas. (Figura 10). O efeito sombra ao Norte das Ilhas é mais relevante para os casos das datas do dia 08 as 12 h e 9 as 00 h, onde a entrada de ondas com Tp de 15 segundos na região é evidente que produz o decrescimento dos períodos de pico ao Sul das Ilhas. A distribuição dos períodos de pico na zona das Ilhas de Cabo Verde apresenta variabilidade (Figura 11). Em geral um efeito claro ao SW das Ilhas observa-se de uma forma mais local. Já nos mapas da Figura 12 vê-se que a sombra das Ilhas é menos intensa. Figura 11 Evolução dos períodos de pico durante os dias 13, 14 e 15 de Fevereiro de O mais comum durante o mês de Fevereiro de 1994 foi observar como os períodos de pico de 15 segundos eram reduzidos para metade (7 segundos) em resultado do efeito sombra do arquipélago quando as ondas provinham do NE (Figura 11 e Figura 13). Já para os mapas de Tp dos dias 16 de Fevereiro às 00 UTC, 12 UTC e 17 às 00 UTC aonde se pode observar áreas de sombra ao redor das Ilhas, mas com valores um tanto superiores aos períodos da região estas correspondem à historia de dias anteriores como por exemplo se vê no mapa do dia 15 de Fevereiro as 12 UTC, 1994 (Figura 12). O campo de vento na região de Cabo Verde para estas datas era de 12 m/s de direcção precedente do NE e também para todo este mês. As sombras vermelhas ao redor das Ilhas foram distribuições obtidas para o período de tempo analisado e que poderiam estar associadas com a história prévia. Estas sombras mantiveram-se durante algum período de tempo de 24 horas. Depois o valor de Tp começou a diminuir até que essas sombras desapareceram. 11

12 Já para caracterizar o Verão foi seleccionado para a análise o mês de Julho de 1996 e as simulações foram feitas com o mesmo modelo WAM-PRO, as mesmas grelhas e dados de batimetria mencionados no início. Dos resultados viu-se que o nível da energia era inferior ao período do Inverno e as Hs foram de 1 m com um máximo de 1.5 m. A direcção de propagação das ondas foi só NE e N e a velocidade do vento foi inferior a os 10 m/s, sendo mais frequentes da ordem dos 5 m/s. Figura 12 Evolução dos mapas dos períodos de pico para as datas 15, 16 e 17 de Fevereiro de Figura 13 Evolução dos mapas de períodos de picos para as datas 23, 24 e 25 de Fevereiro de

13 7 CONCLUSÕES No Inverno na região de Cabo Verde a agitação marítima é predominante de NE e N e tem um nível de energia maior que no Verão. No Inverno as zonas de sombra ao abrigo das Ilhas observam-se ao Sul destas de acordo com a direcção média de propagação das ondas. Se as ondas vêm do NW a sombra aparece no SW mas também podem observar-se sombra no SE quando as ondas vêm do NW situação menos frequente, mas que pode ir acontecendo de tempo a tempo. A análise da distância que pode atingir o efeito sombra das Ilhas de Cabo Verde está limitado pelas dimensões da grelha aninhada para a aplicação de alta resolução. Algumas das sequências analisadas no estudo indicaram que o efeito vai para além do que os próprios limites da grelha e por analogia com os resultados de PONCE DE LEON e GUEDES SOARES, (2005), admite-se que para determinadas direcções de propagação das ondas o efeito pode chegar até a costa do continente africano que está a uma distância de 260 kms. O efeito destas ilhas em certas alturas indica que as mesmas retardam a propagação da frente de ondas e determinam a forma da distribuição do campo de ondas na região. BIBLIOGRAFIA GUEDES SOARES, C.; WEISSE, R.; ALVAREZ, E. e CARRETERO, J.C. (2002) A 40 Years Hindcast in European Waters, Proceedings of the 21 st International Conference on Offshore Mechanics and Arctic Engineering (OMAE 2002), ASME, Paper OMAE MONBALIU, J.; PADILLA-HERNÁNDEZ, R.; HARGREAVES, J. C.; CARRETERO ALBIACH, J. C.; LUO, W.; SCLAVO, M. and GÜNTHER, H. (2000) The spectral wave model WAM adapted for applications with high spatial resolution, Coastal Eng., 41, OSUNA, C.J.P. (2002), On the high-resolution simulation of the dynamic interaction between current and waves in coastal waters: An application to the southern North Sea, Ph.D. Thesis, Katholieke Univ. eit Leuven, Belgium. PONCE DE LEÓN, S. e GUEDES SOARES, C. (2005) On the sheltering effect of the Azores Islands, Journal of Geophysical Research, Vol. 110, C09020, doi: /2004/2004jc

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep PROPAGAÇÃO DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS, FOZ DO RIO PARAÍBA DO SUL: SUBSÍDIOS PARA ESTUDOS DE INCIDÊNCIA DE ONDAS NAS MARGENS NORTE E SUL DO DELTA E EROSÃO COSTEIRA. Souza, R. D. 1 ; Bulhões, E. M. R. 2

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO DA AGITAÇÃO

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO DA AGITAÇÃO O Sector Marítimo Português, C. Guedes Soares e C. Costa Monteiro (Eds.), Salamandra, Lisboa, 2010, (ISBN 978-972- 972-689-237-3), pp.397-412 IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO DA AGITAÇÃO MARITIMA

Leia mais

Caracterização da Agitação Marítima ao Largo da Baía de Maputo

Caracterização da Agitação Marítima ao Largo da Baía de Maputo UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Cláudia Brunilde Guiloviça Maputo, 11 de Maio de 2012 Conteúdos: 1. Introdução; 1.1. Objectivos; 1.2. Metodologia; 2. Estado da Arte; 2.1. Fontes de

Leia mais

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo 2006-2007 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e

Leia mais

AVALIAÇÃO DO SISTEMA OPERATIONAL DE PREVISÃO DA AGITAÇÃO MARITIMA IMPLEMENTADO PARA O PORTO DE LEIXÕES

AVALIAÇÃO DO SISTEMA OPERATIONAL DE PREVISÃO DA AGITAÇÃO MARITIMA IMPLEMENTADO PARA O PORTO DE LEIXÕES AVALIAÇÃO DO SISTEMA OPERATIONAL DE PREVISÃO DA AGITAÇÃO MARITIMA IMPLEMENTADO PARA O PORTO DE LEIXÕES Liliana Rusu e C. Guedes Soares Centro de Engenharia e Tecnologia Naval (CENTEC), Instituto Superior

Leia mais

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL Rodrigo Bizutti, Wilian C. Marques,Igor O. Monteiro, Elisa H. Fernandes rodrigo.bizutti@yahoo.com.br;

Leia mais

GALGAMENTO DO QUEBRA-MAR POENTE DE ALBUFEIRA: COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO NUMÉRICO SPH E MEDIÇÕES DE CAMPO

GALGAMENTO DO QUEBRA-MAR POENTE DE ALBUFEIRA: COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO NUMÉRICO SPH E MEDIÇÕES DE CAMPO 3 as Jornadas de Engenharia Hidrográfica 24 a 26 de Junho de 2014 GALGAMENTO DO QUEBRA-MAR POENTE DE ALBUFEIRA: COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO NUMÉRICO SPH E MEDIÇÕES DE CAMPO Eric Didier (1) Óscar Ferreira

Leia mais

Hidráulica Marítima. Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) :

Hidráulica Marítima. Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) : Hidráulica Marítima 1. Introdução e Âmbito Hidráulica Marítima (HM) ou Costeira ( Coastal Engineering ) : Estudo dos processos, naturais ou derivados de acções antrópicas, que ocorrem na zona costeira

Leia mais

2. Fenómenos e processos costeiros

2. Fenómenos e processos costeiros 2. Fenómenos e processos costeiros 2.1 Fenómenos costeiros Distribuição aproximada da energia das ondas de superfície (adaptado de Kinsman, 1965) 2.1.1 Vento e agitação marítima A transferência de energia

Leia mais

SIMULAÇÕES DE ALTA RESOLUÇÃO COM O MODELO SWAN À ENTRADA DO ESTUÁRIO DO TEJO

SIMULAÇÕES DE ALTA RESOLUÇÃO COM O MODELO SWAN À ENTRADA DO ESTUÁRIO DO TEJO SIMULAÇÕES DE ALTA RESOLUÇÃO COM O MODELO SWAN À ENTRADA DO ESTUÁRIO DO TEJO Liliana Rusu e Carlos Guedes Soares Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval, Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal lrusu@mar.ist.utl.pt

Leia mais

O Território Português

O Território Português Atualmente, o país é composto por três unidades territoriais distintas: Portugal continental; Arquipélagos dos Açores e da Madeira (regiões autónomas, dotadas de estatutos político-administrativos próprios).

Leia mais

APOIO AO PROJECTO DE OBRAS MARÍTIMAS COM O SOFTWARE MIKE21

APOIO AO PROJECTO DE OBRAS MARÍTIMAS COM O SOFTWARE MIKE21 APOIO AO PROJECTO DE OBRAS MARÍTIMAS COM O SOFTWARE MIKE21 Ana Catarina Zózimo e Inês Pipa, WW - Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, S.A. 1 O projecto de obras marítimas envolve a consideração

Leia mais

INVESTIGAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DO CLIMA DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS E A CORRELAÇÃO COM AS SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS.

INVESTIGAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DO CLIMA DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS E A CORRELAÇÃO COM AS SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS. INVESTIGAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DO CLIMA DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS E A CORRELAÇÃO COM AS SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS Nelson Violante de Carvalho, Programa de Engenharia Oceânica, COPPE/UFRJ Carlos

Leia mais

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular. Ondas

NÍVEL MÉDIO DO MAR. Diagrama triangular. Ondas NÍVEL MÉDIO DO MAR Diagrama triangular Ondas Parâmetros da Onda Tipos de Ondas Tipos de Ondas Ondas Capilares - L < 1,7 cm Ondas Gravíticas - L > 1,7 cm - tensão superficial dominante - gravidade dominante

Leia mais

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO Bibliografia A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO Brum Ferreira, D. (2005) Parte III O Ambiente Climático, in Medeiros, Carlos Alberto (dir.), Brum Ferreira, A. (coord.) Geografia de Portugal. Vol.

Leia mais

Caracterização do clima de agitação ao largo

Caracterização do clima de agitação ao largo CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P.

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

NOTA: Abordagem do estudo físico dos oceanos: Sinóptica (descritiva) ou Dinâmica (teórica).

NOTA: Abordagem do estudo físico dos oceanos: Sinóptica (descritiva) ou Dinâmica (teórica). Definição do conceito de Oceanografia; Importância e aplicação prática da investigação oceanográfica; A situação privilegiada de Portugal; Breve história da Oceanografia. O objectivo primário da Oceanografia

Leia mais

Doc. 59. Nome: Ano: Turma: Nº.: Grupo I A Terra: Estudos e representações

Doc. 59. Nome: Ano: Turma: Nº.: Grupo I A Terra: Estudos e representações Direção de Serviços Região Algarve Agrupamento de Escolas Silves Sul Doc. 59 PGA - Prova Global do Agrupamento Departamento de Ciências Sociais e Humanas Geografia Ano 7º Prova: A Nome: Ano: Turma: Nº.:

Leia mais

PROPAGAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA DO LARGO PARA À COSTA DE MAPUTO: APLICAÇÃO AO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS

PROPAGAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA DO LARGO PARA À COSTA DE MAPUTO: APLICAÇÃO AO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS PROPAGAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA DO LARGO PARA À COSTA DE MAPUTO: APLICAÇÃO AO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS Cristina Nheleti Américo Viola 1, Manel Grifoll 2, Jaime Palalane 3 e Tiago Oliveira 4 1 Universidade

Leia mais

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge :

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : 2.1.2. Pressão atmosférica Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : η P ρ g P = Variação da pressão atmosférica

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010 CONTEÚDOS Estaçãp meteorológica da Graciosa 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação total

Leia mais

SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO

SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO Maikel R.S.GAMBETÁ LEITE 1,2, Nisia KRUSCHE 1 1 FURG - Universidade Federal

Leia mais

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO Limites da Península Ibérica Como qualquer península, a Península Ibérica está rodeada por mar com exceção de um lado chamado istmo. Tem como limites naturais:

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

Ilhas de Cabo Verde Islands

Ilhas de Cabo Verde Islands Ilhas de Cabo Verde Islands Desafios duma Oceanografia Costeira em Cabo Verde Challenges of Coastal Oceanography in Cabo Verde Rui Freitas (FECM/Uni-CV) Faculdade de Engenharia e Ciências do Mar Universidade

Leia mais

Imagens de Satélites Meteorológicos

Imagens de Satélites Meteorológicos CAPÍTULO 6 METEOROLOGIA Interpretação de Informações Meteorológicas. Vinicius Oliveira Imagens de Satélites Meteorológicos Satélites geoestacionários Órbita a 36000 km de altitude. Cobre regiões onde não

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência e Natura ISSN: 0100-8307 cienciaenaturarevista@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria Brasil GAMBETÁ LEITE, Maikel R.S.; KRUSCHE, Nisia SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO

Leia mais

1 Introdução. VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010

1 Introdução. VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Monitorização da morfologia costeira das praias de Quiaios à Leirosa,

Leia mais

Modelação da Agitação Marítima em Zonas Costeiras

Modelação da Agitação Marítima em Zonas Costeiras Modelação da Agitação Marítima em Zonas Costeiras Ana Isabel dos Santos Pereira Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia e Arquitectura Naval Júri Presidente: Prof. Carlos António Pancada

Leia mais

SUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS)

SUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS) PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Analise as imagens.

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos? Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade

Leia mais

ANÁLISE DOS FLUXOS DE CALOR NA INTERFACE OCEANO- ATMOSFERA A PARTIR DE DADOS DE UM DERIVADOR e REANÁLISE

ANÁLISE DOS FLUXOS DE CALOR NA INTERFACE OCEANO- ATMOSFERA A PARTIR DE DADOS DE UM DERIVADOR e REANÁLISE ANÁLISE DOS FLUXOS DE CALOR NA INTERFACE OCEANO- ATMOSFERA A PARTIR DE DADOS DE UM DERIVADOR e REANÁLISE Rafael Afonso do Nascimento REIS 1, Ronald Buss de SOUZA 2,Marcelo Freitas SANTINI 2, Priscila Cavalheiro

Leia mais

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas).

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). CLIMAS DO MUNDO ;;. V jlóyufrdcdf Latitude Tipos de Chuvas Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). Chuvas Frontais: é resultado do encontro

Leia mais

Seminário Energia dos Oceanos

Seminário Energia dos Oceanos Seminário Energia dos Oceanos ENERGIA DAS ONDAS: RECURSO E OPORTUNIDADES M. Teresa Pontes LNEG / INETI, Lisboa, Portugal Câmara Municipal de Peniche 19 Setembro 2008 PORTUGAL - PAÍS PIONEIRO CENTRAL da

Leia mais

Hidromod-modelação em engenharia Lda.

Hidromod-modelação em engenharia Lda. PREVISÃO OPERACIONAL DE SUPORTE À ENTRADA E SAÍDA DE NAVIOS NO PORTO DE SANTOS SÃO PAULO. João Ribeiro 1, José Chambel Leitão 1, Alexandra Franciscatto Penteado 2, Renan Braga Ribeiro 2, Paulo Leitão 1,

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

Ondas e Marés. As ondas no oceano. Olga Sato, Ph.D. Instituto Oceanográfico da USP. Olga Sato (IOUSP) Ondas e Marés 1 / 39

Ondas e Marés. As ondas no oceano. Olga Sato, Ph.D. Instituto Oceanográfico da USP. Olga Sato (IOUSP) Ondas e Marés 1 / 39 Ondas e Marés As ondas no oceano Olga Sato, Ph.D. olga.sato@usp.br Instituto Oceanográfico da USP Olga Sato (IOUSP) Ondas e Marés 1 / 39 Roteiro 1 Introdução O que são ondas? 2 Quantos tipos de ondas existem?

Leia mais

Caracterização das Propriedades Ópticas dos Aerossóis à Superfície na Região de Évora

Caracterização das Propriedades Ópticas dos Aerossóis à Superfície na Região de Évora Caracterização das Propriedades Ópticas dos Aerossóis à Superfície na Região de Évora Nuno Belo (1), Ana Maria Silva (1), Paola Formenti (2) (1) Centro de Geofísica de Évora, Universidade de Évora, Rua

Leia mais

Análise da energia das ondas num arquipélago

Análise da energia das ondas num arquipélago Análise da energia das ondas num arquipélago Marta Isabel Barreiros de Andrade Gonçalves Ribeiro Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia e Arquitectura Naval Orientador: Prof. Carlos

Leia mais

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe Meteorologia e Climatologia Professor Filipe Meteorologia e Climatologia são sinônimos? Não! São conceitos com objetos de estudo diferentes: Meteorologia: - Fenômeno que ocorre na atmosfera; - Estudo/ciência

Leia mais

Escala dos sistemas sinoticos

Escala dos sistemas sinoticos Escala dos sistemas sinoticos Principais escalas Planetaria > 10.000 km Macro aprox. > 1000 km Meso aprox. 10 e 1000 km Micro aprox. < 10 km Escalas dos sistemas sinóticos Escala planetário > 10.000km

Leia mais

Doc. 59. Nome: Ano: Turma: Nº.: Grupo I A Terra: Estudos e representações

Doc. 59. Nome: Ano: Turma: Nº.: Grupo I A Terra: Estudos e representações Direção de Serviços Região Algarve Agrupamento de Escolas Silves Sul Doc. 59 PGA - Prova Global do Agrupamento Departamento de Ciências Sociais e Humanas Geografia Ano 7º Prova: B Nome: Ano: Turma: Nº.:

Leia mais

PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II

PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II OUT/2017 Nome: Turma: É obrigatória a entrega da folha de questões. BOA SORTE! 1. A atmosfera pode ser considerada como um sistema termodinâmico fechado. Assim, qual é a principal

Leia mais

Introdução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por:

Introdução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Tópico 7 - Ventos Introdução Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Gradientes de pressão atmosférica; Rotação da Terra; Força gravitacional; Força de atrito.

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes.

A profundidade do oceano é de 3794 m (em média), mais de cinco vezes a altura média dos continentes. Hidrosfera Compreende todos os rios, lagos,lagoas e mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água, as quais correspondem a

Leia mais

estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão

estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão Tempo Vs Clima Muitas vezes confunde-se estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão habitual do estados de tempo, que ocorrem numa área,

Leia mais

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO).

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO). PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Complete as

Leia mais

Fig. 2d Espessura entre 850 e 500 hpa, 12 horas de simulação (07/04/2010, 12Z)

Fig. 2d Espessura entre 850 e 500 hpa, 12 horas de simulação (07/04/2010, 12Z) Aspectos comparativos das ciclogêneses ocorridas em Maio de 1997 e Abril de 2010 ao largo da região sudeste do Brasil Tânia Ocimoto Oda tania@ieapm.mar.mil.br Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo

Leia mais

O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço

O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA A Terra no Espaço " # $ & ' ( & * + # $! & ) 0/!. $ % $ 1 2! 3 % 2. / ', % # % $ 4 $ $ # 2 & 2 &! A Terra no Espaço O OCEANO - UM RESERVATÓRIO DE ENERGIA

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2012

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2012 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2012 CONTEÚDOS Furacão Nadine (30 de setembro de 2012). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação

Leia mais

Escola E.B. 2,3 de António Feijó Ano letivo Planificação anual 7º ano de escolaridade

Escola E.B. 2,3 de António Feijó Ano letivo Planificação anual 7º ano de escolaridade Escola E.B.,3 de António Feijó Ano letivo 06 07 Planificação anual 7º ano de escolaridade A Terra. Estudos e representações A representação da superfície terrestre A Geografia e o território Compreender

Leia mais

AVALIAÇÃO DO RISCO DE GALGAMENTOS E INUNDAÇÃO:

AVALIAÇÃO DO RISCO DE GALGAMENTOS E INUNDAÇÃO: AVALIAÇÃO DO RISCO DE GALGAMENTOS E INUNDAÇÃO: INTEGRAÇÃO De um método expedito de inundação NO SISTEMA HIDRALERTA P. Poseiro, C. J. E. M. Fortes, M. T. Reis Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)

Leia mais

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Rosane Rodrigues Chaves 12 Valdo da Silva Marques 1 Francisca Pinheiro 1 José Carlos Mendonça 1 1 Universidade Estadual do Norte

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Fevereiro 2010

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Fevereiro 2010 Boletim Climatológico Mensal da Madeira Fevereiro 2010 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Temperatura do Ar 04 Precipitação

Leia mais

A definição da acção sísmica na regulamentação actual

A definição da acção sísmica na regulamentação actual A definição da acção sísmica na regulamentação actual Reabilitação Sísmica de Edifícios REABILITAR 2010 Luís Guerreiro Junho de 2010 1. Introdução Os sismos são um dos desastres naturais que mais impacto

Leia mais

Oceanografia por Satélites

Oceanografia por Satélites Oceanografia por Satélites Radar Altimétrico: Aplicação em Medidas de Anomalia da Altura, Ondas de Rossby e Tendências de Longo Termo Paulo S. Polito, Ph.D. polito@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade

Leia mais

SOPRO PACOTE INFORMÁTICO PARA A CARACTERIZAÇÃO DA ONDULAÇÃO EM PORTOS

SOPRO PACOTE INFORMÁTICO PARA A CARACTERIZAÇÃO DA ONDULAÇÃO EM PORTOS SOPRO PACOTE INFORMÁTICO PARA A CARACTERIZAÇÃO DA ONDULAÇÃO EM PORTOS Liliana V. PINHEIRO Eng. Civil, LNEC, Av. do Brasil, 101, 1700-066 Lisboa, +351.218443 912, lpinheiro@lnec.pt Conceição Juana E. FORTES

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2011

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2011 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2011 CONTEÚDOS Observatório das Flores (1921-1976) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 02 Precipitação total

Leia mais

Temperatura Pressão atmosférica Umidade

Temperatura Pressão atmosférica Umidade O CLIMA Elementos do clima Temperatura Pressão atmosférica Umidade São responsáveis por caracterizar os climas. TEMPERATURA Corresponde à quantidade de calor. Pressão atmosférica Força que o peso do ar

Leia mais

ESTUDOS DE AGITAÇÃO E RESSONÂNCIA NO PORTO DE LEIXÕES

ESTUDOS DE AGITAÇÃO E RESSONÂNCIA NO PORTO DE LEIXÕES ESTUDOS DE AGITAÇÃO E RESSONÂNCIA NO PORTO DE LEIXÕES Conceição Juana Fortes, Maria da Graça Neves, Liliana Pinheiro, Rui Capitão Laboratório Nacional de Engenharia Civil Hugo Lopes Administração dos Portos

Leia mais

UECEVest T.D de Geografia Prof. Kaynam Sobral

UECEVest T.D de Geografia Prof. Kaynam Sobral UECEVest T.D de Geografia 26.05.18. Prof. Kaynam Sobral 1. Observe as manchetes abaixo e assinale a alternativa correta: Umidade relativa do ar abaixo dos 20% em Goiás (dm.com.br, 28/08/2012). Umidade

Leia mais

Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar imagens de satélite e de radar utilizadas na observação e previsão do.

Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar imagens de satélite e de radar utilizadas na observação e previsão do. clima Nível de Ensino Anos de escolaridade Disciplina Tipo de trabalho Tema/Conteúdos Objectivos Básico 7º ano Geografia Trabalho de pares clima Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Julho 2010

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Julho 2010 Boletim Climatológico Mensal da Madeira Julho 2010 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 02 Temperatura do Ar 05 Precipitação Total

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Setembro 2010

Boletim Climatológico Mensal da Madeira Setembro 2010 Boletim Climatológico Mensal da Madeira Setembro 2010 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Temperatura do Ar 06 Precipitação

Leia mais

Professores: Jaime, Clodoaldo

Professores: Jaime, Clodoaldo Professores: Jaime, Clodoaldo Ciência que abrange os fenômenos humanos e naturais, como condições ambientais(clima, vegetação, relevo, hidrografia) e as relações humanas Ela descreve e interpreta de maneira

Leia mais

Plano Estratégico Sectorial de Energias Renováveis

Plano Estratégico Sectorial de Energias Renováveis Plano Estratégico Sectorial de Energias Renováveis A nossa visão para o Sector Energético Abastecimento seguro das populações Garantia da qualidade de vida Desenvolvimento empresarial Construir um sector

Leia mais

Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho

Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho Universidade de Aveiro Departamento de Física Detecção Remota Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho Soraia Romão nº50402 Porquê usar a percepção remota do gelo marinho? A necessidade de dados

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO MAIO DE 2015 A intensificação do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS),

Leia mais

Circulação Geral da Atmosfera

Circulação Geral da Atmosfera Circulação Geral da Atmosfera Representa o escoamento médio do ar ao redor do globo É criado pelo aquecimento desigual da superfície da terra Lembre-se que: Em escala global, a terra está em equilíbrio

Leia mais

Estrutura Vertical da Densidade Média nos Oceanos

Estrutura Vertical da Densidade Média nos Oceanos Universidade de Aveiro Departamento de Física Dinâmica do Clima Estrutura Vertical da Densidade Média nos Oceanos Realizado por: Elsa Vieira, nº 26297 Rita Soares, nº 31157 Mafalda Morais, nº 31326 Densidade

Leia mais

POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL.

POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL. POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL. Jamilly Leite Dias (1); José Ivaldo Barbosa de Brito (2) (Universidade Federal de Campina Grande, UFCG/PB, jamillyleited@gmail.com¹,

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2012

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2012 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2012 CONTEÚDOS Inauguração do Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta, 1923). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática

Leia mais

Modelagem numérica da circulação marítima na região costeira do Estado de São Paulo

Modelagem numérica da circulação marítima na região costeira do Estado de São Paulo Modelagem numérica da circulação marítima na região costeira do Estado de São Paulo Joseph Harari & Ricardo de Camargo & Carlos Augusto de Sampaio França & Afranio Rubens de Mesquita & Simone Seixas Picarelli

Leia mais

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova.

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova. Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 1º Ano E.M. Data: /08/2019 Série Professor(a): Leonardo Trabalho Recuperação Matéria: Geografia Valor: 5,0 Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não

Leia mais

Clima e cenários climáticos em Portugal

Clima e cenários climáticos em Portugal Projecto SIAM2 Clima e cenários climáticos em Portugal Pedro M A Miranda, Maria Antónia Valente, António Rodrigues Tomé, Ricardo Trigo, Maria de Fátima Coelho, Ana Aguiar, Eduardo Brito de Azevedo 12 Julho

Leia mais

AULA CLIMA MUNDO. Prof. Diogo Máximo

AULA CLIMA MUNDO. Prof. Diogo Máximo AULA CLIMA MUNDO Prof. Diogo Máximo O clima de um lugar ou região é a sucessão habitual dos estados de tempo, ao longo do ano, sobre esse mesmo lugar ou região, ou seja, uma síntese anual do tempo. O estado

Leia mais

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental Anos Finais Goiânia, 05/11/2018. 6º ano Turma: nº Nome do (a) Aluno (a): Professor(a): Diego Oliveira Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia

Leia mais

Cálculo probabilista da perigosidade sísmica

Cálculo probabilista da perigosidade sísmica Cálculo probabilista da perigosidade sísmica Susana Vilanova Lisboa, 1755 Núcleo de Engenharia Sísmica e Sismologia, ICIST, Instituto Superior Técnico Sismos: características e efeitos Características:

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

CRIOSFERA GELOS PERMANENTES

CRIOSFERA GELOS PERMANENTES CRIOSFERA GELOS PERMANENTES Dinâmica do Clima 2006-2007 2007 INTRODUÇÃO Vamos apenas nos concentrar na definição da Criosfera O Clima pode ser definido como um conjunto de estatísticas de parâmetros observacionais

Leia mais

Clima de ondas ao largo (águas profundas). Clima de ondas no costão da Gruta da Imprensa. Altura da subida de onda no costão.

Clima de ondas ao largo (águas profundas). Clima de ondas no costão da Gruta da Imprensa. Altura da subida de onda no costão. Departamento de Recursos Hídricos & Meio Ambiente - Escola Politécnica/UFRJ Área de Engenharia Costeira e Oceanográfica - Aspectos Meteorológicos e Oceanográficos - 1 - Tópicos: 1. Contextualização Estudo

Leia mais

CONTINENTE EUROPEU. Prof.º Sueli Onofre

CONTINENTE EUROPEU. Prof.º Sueli Onofre CONTINENTE EUROPEU Prof.º Sueli Onofre TAMANHO E LOCALIZAÇÃO América Do Norte EUROPA Ásia OCEANO ÁRTICO América Central África OCEANO PACÍFICO América do Sul OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO Oceania TAMANHO

Leia mais

Centro Educacional Colúmbia 2000

Centro Educacional Colúmbia 2000 Discente: Centro Educacional Colúmbia 2000 1º Tri/2016 Docente: Data: / / Ens. Médio Dependência Turma:1 ano Disciplina: Geografia Nº Dependência Trimestral de disciplina Apostila de dependência do primeiro

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

Boletim Climatológico Anual de 2010

Boletim Climatológico Anual de 2010 Boletim Climatológico Anual de 2010 CONTEÚDOS Visita do Príncipe Albert II de Mónaco ao Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta, 10 de Abril de 2010) 01 Resumo Anual 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

CLIMA José Delgado Domingos Instituto Superior Técnico e IN+

CLIMA José Delgado Domingos Instituto Superior Técnico e IN+ Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 CLIMA José Delgado Domingos Instituto Superior Técnico e IN+ Instituição

Leia mais

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Introdução A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Estações meteorológicas Imagens de satélite Radar Aeronaves, navios e bóias oceânicas Necessidade de rapidez

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E PROPAGAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA NA PRAIA DO PORTO SANTO, MADEIRA

CARACTERIZAÇÃO E PROPAGAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA NA PRAIA DO PORTO SANTO, MADEIRA CARACTERIZAÇÃO E PROPAGAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA NA PRAIA DO PORTO SANTO, MADEIRA SEA WAVE CHARACTERIZATION AND PROPAGATION IN PORTO SANTO BEACH, MADEIRA Conceição FORTES Eng.ª Civil, LNEC, Av. do Brasil,

Leia mais

Supporting Information I

Supporting Information I Journal of Integrated Coastal Zone Management / Revista de Gestão Costeira Integrada, 16(2):121-131 (2016) http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-568_bairrao.pdf DOI: 10.5894/rgci568 Bairrão et al. (2016) -

Leia mais

SOBRE A DETERMINAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA NA NAZARÉ UTILIZANDO DIFERENTES MODELOS DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS

SOBRE A DETERMINAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA NA NAZARÉ UTILIZANDO DIFERENTES MODELOS DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS ªs Jornadas Portuguesas de Engenharia Costeira e Portuária Angra do Heroísmo, e de Outubro de SOBRE A DETERMINAÇÃO DA AGITAÇÃO MARÍTIMA NA NAZARÉ UTILIZANDO DIFERENTES MODELOS DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS Conceição

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Abril de 2013

Boletim Climatológico Mensal Abril de 2013 Boletim Climatológico Mensal Abril de 2013 CONTEÚDOS Vista das instalações do Centro Meteorológico da Nordela (2013) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática

Leia mais

Modelação Empírica da Forma Plana de Praias: Dois Casos de Estudo

Modelação Empírica da Forma Plana de Praias: Dois Casos de Estudo Modelação Empírica da Forma Plana de Praias: Dois Casos de Estudo Filipa S. de Brito F. de Oliveira Núcleo de Estuários e Zonas Costeira Departamento de Hidráulica e Ambiente Laboratório Nacional de Engenharia

Leia mais

Tr a b a l h o On l in e

Tr a b a l h o On l in e Tr a b a l h o On l in e NOME: Nº: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: FELIPE VENTURA 1ºANO Ens.Médio TURMA: 3º Bimestre DATA: / / Nota: 1. Por que a altitude interfere na temperatura? 2. Por que uma cidade

Leia mais

PROVA: Testes. APOSTILA Nº 1 MÓDULOS 1 e 2

PROVA: Testes. APOSTILA Nº 1 MÓDULOS 1 e 2 DISCIPLINA: Geografia do Brasil SÉRIE 3ª e Med PROFESSOR: Márcio PROVA: Testes DIA: ASSUNTO: Noções Espaciais e Cartografia APOSTILA Nº 1 MÓDULOS 1 e 2 OBSERVAÇÕES: 1. (UNICAMP 2012. Adaptada) Abaixo é

Leia mais

Ondas e propagação Comunicações I - Elisa Bandeira 2 1

Ondas e propagação Comunicações I - Elisa Bandeira 2 1 Ondas e propagação 2 1 Comprimento de onda é a distância entre valores repetidos num padrão de onda. É normalmente representado pela letra grega lambda (λ). Frequência é a velocidade de repetição de qualquer

Leia mais

Salinity, Ciclo Hidrológico e Clima

Salinity, Ciclo Hidrológico e Clima Salinity, Ciclo Hidrológico e Clima Medindo a Salinidade do Espaço Olga T. Sato, Ph.D. olga.sato@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo Olga T. Sato (IOUSP) Salinity, Ciclo Hidrológico

Leia mais

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Climas Do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMAS DO BRASIL Tempo x Clima Tempo meteorológico estado momentâneo da atmosfera. Clima sucessão habitual

Leia mais

PLANIFICAÇÃO POR SUBDOMÍNIOS. Geografia 7º ANO ANO LETIVO 2017 / 2018

PLANIFICAÇÃO POR SUBDOMÍNIOS. Geografia 7º ANO ANO LETIVO 2017 / 2018 SUBDOMÍNIO: 1 A geografia e o território PLANIFICAÇÃO POR SUBDOMÍNIOS Geografia 7º ANO ANO LETIVO 2017 / 2018 DOMÍNIO: A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES 1. Compreender o objeto e o método da Geografia

Leia mais