Câmara Municipal de Braga

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1 Câmara Municipal de Braga Memorandum de conclusões Julho de 2014 Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. Auditoria de avaliação à situação financeira

2 Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga Praça Municipal Braga 25 de julho de 2014 Relatório de Auditoria de avaliação e diagnóstico à situação financeira da Agere Empresa da Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. Apresentamos, em anexo, o relatório de auditoria de avaliação e diagnóstico à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. a 31 de outubro de 2013, de acordo com os termos definidos na nossa proposta datada de 10 de janeiro de Hermínio Afonso Assurance partner T: herminio.afonso@pt.pw.com João Trindade Assurance senior manager T: joao.h.trindade@pt.pwc.com Para vosso melhor entendimento, o relatório encontra-se estruturado da seguinte forma: Definição do âmbito e objetivos do trabalho Sumário executivo Considerações, para cada entidade, relativas a: o Situação financeira o Aspetos contabilísticos e de prestação de contas o Procedimentos internos PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o Porto Bessa Leite Complex, Rua António Bessa Leite, º, Porto, Portugal Tel Fax , Matriculada na CRC sob o NUPC , Capital Social Euros Inscrita na lista das Sociedades de Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183 e na CMVM sob o nº 9077 PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. pertence à rede de entidades que são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited, cada uma das quais é uma entidade legal autónoma e independente Sede: Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins, 1-3º, Lisboa, Portuga

3 Ficamos ao vosso inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos que considerem necessário sobre os assuntos incluídos neste relatório. De V. Exa. Atentamente, PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por Hermínio António Paulos Afonso, R.O.C Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 3

4 Índice I. Objetivos e âmbito 6 II. Sumário executivo 9 III. Análise às Demonstrações Financeiras 13 IV. Aspetos de Controlo Interno 42 V. Glossário 46 Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M.

5 I. Objetivos e âmbito

6 Objetivos e Âmbito O âmbito deste trabalho é a prestação de serviços de auditoria financeira à Câmara Municipal de Braga e suas Empresas Municipais. O trabalho que desenvolvemos não constitui nem um exame nem uma revisão limitada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria e, portanto, não podemos emitir, nem emitimos, qualquer garantia ou opinião profissional sobre as rubricas das Demonstrações Financeiras em análise, nomeadamente as reportadas ao período de dez meses findo em 31 de outubro de 2013 e exercício findo em 31 de dezembro de A natureza e extensão das análises efetuadas tiveram em consideração em critérios de materialidade e de riscos associados, definidos pela PricewaterhouseCoopers, em articulação com os Serviços da Empresa. Em determinadas situações, e na extensão considerada necessária, a validação da legalidade das transações em análise exigiu a consulta de legislação específica. De acordo com a nossa proposta, o nosso trabalho incluiu: a) Análise da situação financeira da Câmara Municipal de Braga e Empresas Municipais de capital integral e/ou maioritariamente público da Câmara Municipal de Braga, à data de 31 de outubro de 2013, tendo como principal objetivo determinar os compromissos e obrigações decorrentes de atos e procedimentos praticados até essa data; b) Análise aos procedimentos seguidos ao nível da preparação da prestação de contas do Município de Braga e Empresas Municipais de capital integral e/ou maioritariamente público da Câmara Municipal de Braga. Este trabalho terá por base (i) as demonstrações financeiras do exercício de 2012 e (ii) a certificação legal de contas emitidas pelo Revisor Oficial de Contas; c) Aplicação de técnicas de revisão analítica, com o objetivo de se identificarem (i) eventuais situações que, de um ponto de vista contabilístico, possam não estar adequadamente tratadas, tendo presente as regras contabilísticas estabelecidas no POCAL (ii) variações não usuais ou significativas nas principais rubricas das demonstrações financeiras da Câmara Municipal de Braga e Empresas Municipais de capital integral e/ou maioritariamente público da Câmara Municipal de Braga; d) Análise aos procedimentos de aquisição de bens e serviços e respetivos pagamentos, com o objetivo de verificar se a Câmara Municipal de Braga (i) esteve a cumprir com os dispositivos legais no que concerne à aquisição de bens e serviços, nomeadamente se foram observados os requisitos estabelecidos no Decreto Lei 18/2008, de 29 de janeiro, (ii) está a adquirir os bens e serviços às entidades que proporcionam melhores condições de qualidade/preço/prazo de entrega, (iii) que os bens e serviços são efetivamente recebidos (iv) que as Faturas correspondentes a compras rececionadas ou serviços fornecidos por entidades externas se encontram registadas na contabilidade no período adequado, e (v) que os pagamentos são efetuados às entidades adequadas em conformidade com o inicialmente contratado e o efetivamente recebido; Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 6

7 e) Análise aos aspetos relacionados com os procedimentos de adjudicação de empreitadas, com o objetivo de verificar se a Câmara Municipal de Braga deu cumprimento às normas e dispositivos legais que conformam a realização das empreitadas, nomeadamente se foram observados os requisitos estabelecidos no Decreto Lei 18/2008, de 29 de janeiro; f) Um diagnóstico à situação atual dos processos e atividades desenvolvidas pelas principais Unidades orgânicas da Câmara Municipal de Braga e suas Empresas Municipais, tendo como principal objetivo a identificação de situações que possam contribuir para a melhoria dos princípios que orientam a gestão do sector público. Em particular, deverá ser dado particular ênfase à avaliação do cumprimento do Regulamento do Sistema de Controlo Interno da Câmara Municipal de Braga, nomeadamente se este se encontra implementado no respeito pelas regras definidas no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais. Dada a sua natureza específica, o Memorando referido acima destina-se unicamente para informação da Câmara Municipal de Braga e Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M., no âmbito do ajuste direto n.º10/2014 e com o objetivo de dar cumprimento à execução dos procedimentos descritos acima, pelo que não deverá ser utilizado para quaisquer outras finalidades, nem ser distribuído a outras entidades sem o nosso consentimento escrito. Em nenhuma circunstância, independentemente de ter ou não sido dado consentimento prévio, assumiremos qualquer responsabilidade relativamente a terceiros que tenham acesso ao Memorando que vier a ser emitido. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 7

8 II. Sumário executivo

9 Sumário executivo As conclusões do nosso trabalho encontram-se resumidas abaixo, e basearam-se, exclusivamente, na informação que nos foi disponibilizada e prestada pelos Serviços da Empresa, na análise às respostas recebidas ao processo de confirmação externa de saldos, análise às demonstrações financeiras da Empresa do exercício de 2012, informação financeira disponível à data de 31 de outubro de Caso tivéssemos aplicado procedimentos de auditoria no âmbito de um exame à Demonstrações Financeiras da Empresa à data de 31 de outubro de 2013, procedimentos esses de âmbito mais aprofundado, poderíamos, eventualmente, ter obtido outras conclusões que, nas circunstâncias, vos seriam integralmente reportadas. A Empresa celebrou 5 contratos de cobertura de risco de taxa de juro, cujo justo valor a 31 de outubro de 2013 ascende a cerca de 1.5 milhões de euros. Os contratos não cumprem com os requisitos para os mesmos serem considerados como de cobertura, pelo que, nas circunstâncias, de acordo com a NCRF 27, os ganhos e perdas decorrentes de todo e qualquer contrato de swap que não tiver a natureza de um instrumento de cobertura devem ser valorizados pelo seu justo valor de mercado e levados diretamente à conta de resultados. Banco Justo valor Data de vencimento Banco Santander Totta ( ) Banco Santander Totta ( ) Millennium BCP (57.753) Barclays Bank ( ) Barclays Bank ( ) Outros passivos financeiros ( ) Foi submetido para fiscalização prévia do Tribunal, um Contrato Programa, subscrito em 7 de dezembro de 2012, pelo Município de Braga e pela Empresa, relativo à limpeza e higiene pública naquele município, no valor de euros, e para vigorar de 1 de janeiro a 31 de dezembro de Por Acórdão do Tribunal de Contas, os Juízes acordaram recusar o visto. Salientamos que, no âmbito do Contrato Parassocial celebrado entre o Município e os restantes acionistas da Empresa, ficou estabelecida a obrigatoriedade de celebração de Contratos-Programa, assim como a obrigatoriedade do Município efetuar pagamentos com periodicidade mensal. A recusa de visto do Tribunal de Contas, impede a realização, por parte do Município de Braga, a concretização de tais transferências. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 9

10 A Empresa não tem vindo a reconhecer imparidade sobre saldos a receber de clientes. Em 31 de dezembro de 2013, os saldos a receber de clientes, vencidos há mais de 12 meses, ascendem a cerca de 429 milhares de euros, conforme detalhado no quadro abaixo: 31 dezembro 2013 < 6 > 6 > 12 > 18 > meses meses meses meses meses Município de Braga Juntas de Freguesia , Outros Dívida de clientes Imparidade estimada Imparidade registada Insuficiência Os rendimentos obtidos pela Empresa com a venda de ramais deverão ser tratados como um subsídio ao investimento. Tendo por base o preconizado pela Norma Contabilística e de Relato Financeiro 22, os subsídios ao investimento não reembolsáveis deverão ser reconhecidos inicialmente na rubrica de capital próprio Outras variações de capital, sendo subsequentemente creditados na demonstração dos resultados numa base pro-rata da depreciação dos ativos a que estão associados. Assim, o montante de rendimentos a reconhecer, que deverá ser transferido para o capital próprio, ascende, em 31 de outubro de 2013, a cerca de 2.7 milhões de euros. Os gastos incorridos pela empresa com a construção de ramais de água e condutas incluem, para além de mão de obra, gastos com materiais adquiridos para a obro, cujo registo inicial é efetuado na rubrica Fornecimentos e serviços externos, sendo posteriormente transferidos para o ativo fixo tangível, através da utilização da conta Trabalhos para a própria empresa. Embora sem impacto no resultado líquido da Empresa, consideramos que os gastos com matérias adquiridos para a construção de ramais e condutas deverão ser registados, diretamente, em ativos fixos tangíveis. Durante 2013, a Empresa registou em fornecimentos e serviços externos cerca de 800 milhares de euros relativos a gastos com esta natureza. Tendo em consideração que a base contabilística e a base fiscal dos subsídios relacionados com ativos são coincidentes, a Comissão de Normalização Contabilística (CNC) clarificou que o reconhecimento dos subsídios relacionados com investimentos em ativos no Capital próprio deveria ser líquido do efeito fiscal futuro, mas que esse ajustamento não deveria corresponder ao reconhecimento de um passivo por imposto diferido. Assim, a CNC propôs que no reconhecimento inicial dos subsídios seja utilizada uma conta de Ajustamento a subsídios no capital próprio (movimento a débito) por contrapartida de uma conta de Outras contas a pagar no passivo (movimento a crédito), por conta do imposto sobre o rendimento a pagar no futuro. Em função desta interpretação, o valor dos impostos diferidos passivos deverá ser transferido para a rubrica Outras Contas a Pagar. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 10

11 Os compromissos financeiros assumidos à data de 31 de dezembro de 2013 ascendem a cerca de 5.7 milhões de euros, conforme detalhado no quadro abaixo: ALEXANDRE BARBOSA BORGES, S.A. Montante da empreitada 31 de outubro de dezembro 2013 Compromisso Faturado Pago Faturado Pago financeiro assumido Saneamento do concelho de Braga - Zonas Limítrofes - 51ª Fase Reforço de Elevação e Ampliação do Armazenamento às Zonas Altas e muito Altas do Abastecimento de Água à Cidade de Braga - Conduta Elevatória do Picoto Baixo / Picoto Cima Abastecimento de Água - Reforço de Elevação e Ampliação - Sete Fontes / Gualtar (obra 2) Abastecimento de Água - Reforço de Elevação e Ampliação - Fraião / Santa Marta (obra 4) DOMINGOS DA SILVA TEIXEIRA, S.A. Saneamento do concelho de Braga - Zonas Limítrofes - 51ª Fase Reforço de Elevação e Ampliação do Armazenamento às Zonas Altas e muito Altas do Abastecimento de Água à Cidade de Braga - Conduta Elevatória do Picoto Baixo / Picoto Cima Remodelação da conduta elevatória e do coletor Gravítico na E.N.101 KW ao KW Freguesia de Arcos S. Paio Abastecimento de água - Reforço de elevação e Ampliação - Montariol / Sete Fontes ARTUR DA SILVA RIBEIRO, S.A Saneamento do Concelho de Braga - 53ª Fase Do processo de confirmação externa de saldos com os principais fornecedores, foi identificado um passivo não registado, no montante de cerca de 94 milhares de euros, relativo a faturas, notas de débito e crédito emitidas pelo fornecedor Domingos da Silva Teixeira, S.A., não registadas pela Empresa. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 11

12 III. Análise às Demonstrações Financeiras

13 3 Análise às Demonstrações Financeiras 3.1 Introdução A Empresa Pública Municipal Agere - Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. surgiu da transformação dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento, em Empresa Pública Municipal no dia 1 de Janeiro de 1999, com o objetivo de melhor servir todos os munícipes do concelho de Braga, quer estes sejam consumidores de água, utentes da rede pública de saneamento, ou utilizadores do serviço público de recolha do lixo. Até ao dia 22 de abril de 2005, o capital da empresa era detido, na totalidade, pela Câmara Municipal de Braga. Na sequência do lançamento do concurso público destinado a selecionar um parceiro privado que, em conjunto com a edilidade, explorasse a atividade de abastecimento público de água, saneamento e higiene e limpeza do município, foi alienada uma participação representativa de 49% do seu capital social ao grupo Geswater. Assim, em 31 de outubro de 2013, o capital social da Empresa é detido como segue: Participantes de Capital % Valor Câmara Municipal de Braga 51% Geswater 49% O objeto principal da Empresa desenvolve-se nas seguintes áreas: 100% Captação, tratamento e adução de água e sua distribuição para consumos domiciliários e outros, mediante venda direta; Condução, depuração e transformação de efluentes; Recolha e depósito de resíduos sólidos; Limpeza e higiene do Concelho de Braga. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 13

14 Para a prossecução do seu objeto, a Empresa tem como principais rendimentos: * 2014 ** Venda e serviços prestados Subsídios à Exploração - Contrato Programa * Estimado para dezembro ** Previsto no 0rçamento Foi submetido para fiscalização prévia do Tribunal, um Contrato Programa, subscrito em 7 de dezembro de 2012, pelo Município de Braga e pela Empresa, relativo à limpeza e higiene pública naquele município, no valor de euros, e para vigorar de 1 de janeiro a 31 de dezembro de Por Acórdão do Tribunal de Contas, os Juízes acordaram recusar o visto. Salientamos que, no âmbito do Contrato Parassocial celebrado entre o Município e os restantes acionistas da Empresa, ficou estabelecida a obrigatoriedade de celebração de Contratos-Programa, assim como a obrigatoriedade do Município efetuar pagamentos com periodicidade mensal. A recusa de visto do Tribunal de Contas, impede a realização, por parte do Município de Braga, a concretização de tais transferências. Os principais gastos da Empresa correspondem a: * 2014 ** Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Amortizações Juros e gastos similares suportados * Estimado para dezembro ** Previsto no 0rçamento Os gastos com fornecimentos e serviços externos e pessoal representam mais de 70 % do total dos gastos. O aumento nos gastos com o pessoal resulta, fundamentalmente, da reposição, no exercício de 2013, do pagamento do subsídio de férias e subsídio de natal, na sequência do acórdão do Tribunal constitucional. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 14

15 3.2 Demonstrações Financeiras Balanço Nota Outubro Dezembro Ativo não corrente (a) Ativo corrente Clientes (b) Acionistas (c) Outras contas a receber (d) Disponibilidades (e) Restantes rubricas do ativo corrente (f) Total do ativo Capital próprio (g) Passivo não corrente Financiamentos obtidos (h) Passivos por impostos diferidos (i) Passivo corrente Financiamentos obtidos (h) Fornecedores (j) Acionistas (c) Outras contas a pagar (k) Diferimentos (l) Outras rúbricas do passivo corrente (m) Total capital próprio e passivo Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 15

16 (a) Ativos fixos tangíveis O ativo não corrente refere-se, fundamentalmente, a ativos fixos tangíveis ( mil de euros) e participações financeiras ( mil de euros). Os ativos fixos tangíveis são, na sua maioria, relativos a terrenos e edifícios (7.921 milhares de euros) nomeadamente o edifício sede e estações de tratamento de água e de águas residuais, e equipamento básico ( milhares de euros) constituído pela rede de água e saneamento. As participações financeiras referem-se à participação representativa de 79% do capital da Braval Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos S.A., encontrando-se valorizada pelo método da equivalência patrimonial. (b) Clientes Esta rubrica inclui os saldos a receber de clientes pela venda de bens e prestações de serviços. A antiguidade dos saldos em 31 de dezembro de 2013 analisa-se como segue: 31 dezembro 2013 < 6 > 6 > 12 > 18 > meses meses meses meses meses Município de Braga Juntas de Freguesia , Outros Dívida de clientes Imparidade estimada Imparidade registada Insuficiência A Empresa não tem vindo a reconhecer imparidade sobre os saldos a receber de clientes, considerando que a elegibilidade desta como custo fiscal encontra-se a ser discutida com a Administração Fiscal. Contudo, numa perspetiva económica, existem saldos vencidos há mais de um ano que, independentemente de serem aceites como custo fiscal, ou não, de um ponto de vista contabilístico, a Empresa deveria ter reconhecido imparidade sobre os mesmos. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 16

17 (c) Acionistas Os saldos com acionistas decompõem-se da seguinte forma: Contrato Programa com o Município de Braga Acerto anos anteriores Acionistas Ativo Dividendos - Município de Braga Empréstimos concedidos Município de Braga Acionistas Passivo O Acordo Parassocial e os Estatutos vinculam os acionistas ao princípio da remuneração dos fundos por eles investidos na Empresa, prevendo que, após a constituição de reservas e fundos legais ou estatutariamente previstas, uma percentagem no valor mínimo de 80% do lucro. Assim, relativamente ao lucro gerado no exercício de 2002, foi deliberado distribuir dividendos aos acionistas, no montante global de euros, dos quais euros a pagar ao Município de Braga. Em 31 de outubro de 2013, estes ainda não tinham sido pagos. Os empréstimos concedidos pela Câmara, no valor de 770 mil euros, foram efetuados no momento da constituição da Empresa. (d) Outras contas a receber Os principais saldos que compõem a rúbrica Outras contas a receber são: Contrato Programa Município de Braga Braval Outros Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 17

18 Contrato Programa Foi submetido para fiscalização prévia do Tribunal, um Contrato Programa, subscrito em 7 de dezembro de 2012, pelo Município de Braga e pela Empresa, relativo à limpeza e higiene pública naquele município, para vigorar de 1 de janeiro a 31 de dezembro de Por Acórdão do Tribunal de Contas, os Juízes acordaram recusar o visto. Salientamos que, no âmbito do Contrato Parassocial celebrado entre o Município e os restantes acionistas da Empresa, ficou estabelecida a obrigatoriedade de celebração de Contratos Programa, assim como a obrigatoriedade do Município efetuar pagamentos com periodicidade mensal. A recusa de visto do Tribunal de Contas, impede a realização, por parte do Município de Braga, a concretização de tais transferências. Contudo, a Empresa mantem registado no seu ativo o valor a receber do Município ao abrigo do referido Contrato Programa. Saldo com o Município de Braga O saldo a receber do Município de Braga, no montante de mil euros, inclui: Um montante de 247 mil euros relativos ao débito ao Município relacionado com a empreitada da Universidade do Minho e Rio Torto; Um montante de 782 mil euros relativo à retenção de IRC que a Empresa não efetuou no pagamento de dividendos dos anos de 2008, 2009 e Foi efetuado um acordo com a autoridade Tributária para a regularização deste imposto, sendo o mesmo debitado ao Município de Braga à medida que a Empresa liquida os montantes em dívida. Braval Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos S.A. Conforme referido em (a) acima, a Empresa detém uma participação de 79% na Braval Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos S.A.. O montante a receber desta participada refere-se aos dividendos relativos aos lucros gerados nos exercícios de 2010 a 2012, e que em 31 de outubro de 2013 ainda não tinha sido pagos, o que veio a ocorrer em fevereiro de Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 18

19 (e) Disponibilidades Em 31 de outubro de 2013, as disponibilidades da Empresa ascendem a euros, dos quais euros relativos a Caixa, euros relativos a depósitos à ordem e euros relativos a depósitos a prazo. Da análise às reconciliações bancárias a 31 de outubro de 2013, verificámos que não existem itens em reconciliação de valor materialmente relevante. Estas resumem-se como segue: Banco Saldo de acordo com a Movimentos no banco e não na contabilidade Movimentos na contabilidade e não no banco Saldo de Saldo de acordo contabilidade Débito Crédito Débito Crédito com o banco Millennium BCP Banco Espírito santo Banco Internacional de Crédito Banif Banco Internacional do Funchal Banco Português de Investimento Banco Santander Totta Barclays Bank Caixa Geral de Depósitos Montepio Geral Total Parte significativa dos itens em reconciliação refere-se a recebimentos via EDP, cujo lançamento contabilístico foi efetuado na contabilidade em outubro de 2013, mas apenas registados pelo banco no dia 1 de novembro de (f) Restantes rúbricas do ativo corrente As restantes rubricas de ativo incluem os inventários (31 de outubro de 2013: 226 mil euros; 31 de dezembro de 2012: 23 mil euros) e IVA a recuperar (284 mil euros). Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 19

20 (g) Capital Próprio Os movimentos ocorridos no capital próprio da Empresa no período de dez meses findo em 31 de outubro de 2013 correspondem à aplicação do resultado líquido positivo do exercício de 2012 (1), variações nos capitais próprios da subsidiária Braval (2), e movimentos associados a subsídios ao investimento (3): Aumento Diminuição Capital Social Prémios Emissão Reservas (1) (11.307) Resultados Transitados (1)+(2)+(3) (44.776) ( ) ( ) Ajustamentos em ativos financeiros (2) ( ) Outras variações no capital próprio (3) ( ) Total ( ) Tratamento dos Subsídios aos Investimento em SNC Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de capital próprio Outras variações de capital, sendo subsequentemente creditados na demonstração dos resultados numa base pro-rata da depreciação dos ativos a que estão associados. Em 26 de maio de 2010, a Comissão de Normalização Contabilística (CNC) publicou a FAQ nº 13, na qual esclarecia que o reconhecimento inicial de subsídios relacionados com ativos no capital próprio implicava o reconhecimento de passivos por impostos diferidos. Este registo era devido, uma vez que o tratamento contabilístico preconizado traduzia um enriquecimento da posição financeira da Entidade que ainda estava sujeito a tributação em sede de IRC. Na versão inicial desta FAQ (26 de Maio de 2010), o subsídio era inicialmente creditado em capital próprio e o imposto diferido, por força da NCRF 25 Impostos, era debitado em capitais próprios, traduzindo-se no registo em capital próprio, de um subsídio líquido de imposto. Este tratamento contabilístico suscitou dúvidas quanto à utilização da figura do imposto diferido, uma vez que não existem diferenças entre a base contabilística e a base fiscal dos subsídios. Assim, esta posição foi alterada, com a revisão à FAQ 13, em 15 de abril de Tendo em consideração que a base contabilística e a base fiscal dos subsídios relacionados com ativos são coincidentes, a CNC clarificou que o reconhecimento dos subsídios relacionados com investimentos em ativos no Capital próprio deveria ser líquido do efeito fiscal futuro, mas que esse ajustamento não deveria corresponder ao reconhecimento de um passivo por imposto diferido. Assim, a CNC propôs que no reconhecimento inicial dos subsídios seja utilizada uma conta de Ajustamento a subsídios no capital próprio (movimento a débito) por contrapartida de uma conta de Outras contas a pagar no passivo (movimento a crédito), por conta do imposto sobre o rendimento a pagar no futuro. Nos períodos subsequentes, os Ajustamentos a subsídios são regularizados à medida que os subsídios vão sendo reconhecidos em resultados do período, por contrapartida de Outras contas a pagar. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 20

21 Adicionalmente, é entendimento da CNC que esta alteração equipara-se a uma alteração de política contabilística, Assim, em 2013, as entidades que têm escriturado nas suas demonstrações financeiras SNC subsídios relacionados com ativos terão de proceder à reexpressão dos comparativos apresentados para o exercício de A Empresa deverá efetuar as regularizações contabilísticas necessárias, no sentido de fazer refletir na suas demonstrações financeiras o efeito fiscal dos subsídios ao investimento, de acordo com o preconizado pela Comissão de Normalização contabilística. (h) Financiamentos obtidos Os principais financiamentos bancários obtidos pela Empresa resumem-se como segue: Banco Finalidade Data início Juros Plano de reembolso Plafond ( ) Taxa juro Millenium BCP Montepio Geral Caixa Geral de Depósitos Contrato de Mútuo Refinanciamento da dívida, pagamento de dívida vencida e financiamento de novos investimentos. Contrato de Mútuo Apoio ao plano de investimentos da Empresa. Abertura de Crédito Empréstimo para investimento: Águas residuais Mensal Prazo: 25 anos Período de carência: 3 anos Reembolso: prestações mensais Trimestral Prazo: 6 Anos Período carência: 1 ano Reembolso: prestações mensais Semestral Prazo: 20 anos Período de utilização: primeiros 6 meses Reembolso: 39 prestações semestrais Euribor 90 dias + 0,75% Euribor 3 meses + 4% ,4 Euribor 6 meses + 0,45% Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 21

22 Associados a estes financiamentos, foram prestadas garantias que poderão ser executadas em caso de incumprimento das obrigações assumidas. Adicionalmente, existem determinados covenants que deverão ser cumpridos pela Empresa, conforme evidenciado no quadro seguinte: Banco Tipo Garantias Covenants Millenium BCP Contrato de mútuo Subscrição de Livrança e Carta Conforto Ownership clause: Se, sem acordo prévio e por escrito do Banco, a Agere deixar de ser detida pelos seus atuais acionistas, ou as respetivas % destes no capital social forem alteradas; Negative Pledge; Cross Default; Debt/Equity de 60:40 Caixa Económica Contrato de Subscrição de Livrança Alterações na estrutura societária atual, da qual resulte uma participação Montepio Geral Caixa Geral de Depósitos mútuo Abertura de crédito em branco Consignação das receitas Não foi identificado qualquer incumprimento das condições dos financiamentos. A maturidade dos financiamentos bancários é como segue: inferior da Câmara Municipal de Braga, à existente. - Ano Millennium BCP Montepio Geral Caixa Geral de Outros Total Depósitos Novembro / Dezembro e seguintes Total Relativamente às locações financeiras, o principal contrato é o seguinte: Início do Duração Taxa de juro Valor Preço do Renda mensal ( ) Valor residual ( ) contrato locação ( ) bem meses Euribor 3 meses + spread 5% Rendas mensais, antecipadas e indexada Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 22

23 A Empresa celebrou 5 contratos de cobertura de risco de taxa de juro, cujo justo valor a 31 de outubro de 2013 ascende a cerca de 1.5 milhões de euros. A contabilização destes contratos encontra-se regulamentada, no âmbito do Sistema de Normalização Contabilística, pela Norma Contabilística de Relato Financeiro n.º27, a qual remete para as normas internacionais de contabilidade - IAS- International Accounting Standards n.ºs 32 e 39 e para a Norma Internacional de Relato Financeiro 7, adotadas pelo Regulamento (CE) da Comissão 1126/2008, de 3 de Novembro. A NCRF 27 estabelece os requisitos e condições necessários para que uma parte contratante possa caracterizar um contrato de Swap como um instrumento de cobertura, sendo a principal condição a necessária conexão entre o Swap e um dado elemento do ativo ou passivo contra cujo risco financeiro ou de disponibilidade líquida de fundos ( cash-flow ) que a parte contratante se pretenda salvaguardar. Consideramos que os contratos celebrados pela Empresa não cumprem com os requisitos para os mesmos serem considerados como de cobertura, pelo que, nas circunstâncias, de acordo com a NCRF 27, os ganhos e perdas decorrentes de todo e qualquer contrato de Swap que não tiver a natureza de um instrumento de cobertura devem ser valorizados pelo seu justo valor de mercado e levados diretamente à conta de resultados. Instrumento Derivado Justo Valor Data de vencimento Santander ( ) Santander ( ) BCP (57.753) Barclays ( ) Barclays ( ) Outros Passivos Financeiros ( ) (i) Passivos por Impostos diferidos Esta rubrica inclui o imposto diferidos passivo associado aos subsídios ao investimento recebidos pela empresa. Conforme referido em (g) acima, a Comissão de Normalização Contabilística emitiu, em abril de 2013,uma nova posição relativamente à FAQ nº13, alterando a classificação do efeito fiscal futuro associado aos subsídios ao investimento de Passivos por impostos diferidos para Outras contas a pagar, considerando que a base contabilística e fiscal destes subsídios é a mesma. Assim, a Empresa apresenta deverá proceder à reclassificação preconizada pela Comissão de Normalização contabilística. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 23

24 (j) Fornecedores A generalidade dos saldos a pagar a fornecedores está relacionada com as atividades desenvolvidas pela Empresa. Foi efetuado, com referência a 31 de outubro de 2013, um processo de confirmação de saldos com os principais fornecedores listados no balancete de terceiros àquela data. O nosso trabalho consistiu na análise das respostas obtidas até 30 de Abril de Para as respostas não recebidas, não foi efetuado trabalho alternativo de validação do saldo. Fornecedores Saldo c.f. Saldo c.f. Diferença Notas Agere Fornecedor Alexandre Barbosa Borges, S.A RNR N/A Braval - Tratamento Valorização de Resíduos Sólidos, S.A RNR N/A Carclasse - Comércio de Automóveis, S.A RNR N/A CTT - Correios de Portugal, S.A Ilídio Mota Petróleos e Derivados, Lda Mário Gonçalves, Lda Enermeter - Sistemas de Medição, Lda Edp Serviço Universal, S.A RNR N/A Endesa Energia - Sucursal Portugal RNR N/A Magnetic Water, S.A Domingos da Silva Teixeira, S.A EDP Soluções Comerciais, S.A RNR - Resposta não recebida N/A Não aplicável 1. Faturas 47/2011, 200/2013 e 217/2013 não registadas pela Empresa. 2. Reconciliação do saldo: Domingos da Silva Teixeira, S.A. Registado apenas no fornecedor (+) Movimentos não identificados (+) Faturação (+) Nota de débito (-) Nota de crédito Subtotal Registado apenas na entidade (+) Pagamentos Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 24

25 (k) Outras contas a Pagar Esta rubrica analisa-se como segue: Fornecedores de investimento Remunerações a liquidar Juros a liquidar Energia IMI Outros A diminuição verificada no saldo desta rubrica está relacionada com a redução do saldo a pagar a fornecedores de investimentos. Em 2013, a empresa contratou um financiamento bancário, até ao montante de 10 milhões de euros, cujo objetivo principal foi o pagamento a fornecedores de investimentos. (l) Diferimentos Os diferimentos (passivo) referem-se ao rendimento associado aos ramais de ligação, o qual é reconhecido na demonstração dos resultados ao longo do período de vida útil do ativo. Consideramos que os rendimentos obtidos pela Empresa com a venda de ramais deverão ser tratados como um subsídio ao investimento. Tendo por base o preconizado pela Norma Contabilística e de Relato Financeiro 22, os subsídios ao investimento não reembolsáveis deverão ser reconhecidos inicialmente na rubrica de capital próprio Outras variações de capital, sendo subsequentemente creditados na demonstração dos resultados numa base pro-rata da depreciação dos ativos a que estão associados. Assim, o montante de rendimentos a reconhecer, que deverá ser transferido para o capital próprio, ascende, em 31 de outubro de 2013, a cerca de 2.7 milhões de euros. (m) Outras rubricas do passivo corrente Os valores registados nesta rúbrica dizem respeito a valores a pagar ao Estado, nomeadamente IRC, IRS e Segurança Social. Chamamos a atenção para o facto de ter sido efetuado com a Administração Fiscal um acordo para o pagamento de IRS, no montante de mil euros, relativo a retenções na fonte não efetuadas no pagamento de dividendos ao Município de Braga nos exercícios de 2008, 2009 e 2010 O acordo foi efetuado em julho de 2012, prevendo-se a liquidação do montante em dívida em 36 prestações. A Empresa encontra-se a cumprir o acordo, estando em dívida, em 31 de outubro de 2013, um montante de 723 mil euros. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 25

26 3.2.2 Demonstração dos Resultados Nota Extrapolação dezembro 2013 Dez meses findos Dezembro 2012 Vendas, prestação de serviços (n) Subsídios à exploração (o) Custo das matérias consumidas ( ) ( ) ( ) Trabalhos para a própria entidade (p) Fornecimentos e serviços externos (q) ( ) ( ) ( ) Gastos com pessoal (r) ( ) ( ) ( ) Outros gastos e perdas (s) ( ) ( ) ( ) Outros rendimentos e ganhos (t) RESULTADO OPERACIONAL Gastos de amortização e depreciação ( ) ( ) ( ) Resultado financeiro (líquido) (u) ( ) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento do período ( ) ( ) ( ) RESULTADO LÍQUIDO PERÍODO Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 26

27 (n) Vendas e prestação de serviços Esta rubrica da demonstração dos resultados analisa-se como segue: Extrapolação dezembro 2013 Dez meses findos Dezembro 2012 Venda de água Prestação de serviços - Água Prestação de serviços - Saneamento Prestação de serviços - Recolha de resíduos Outros Verifica-se um aumento do volume de negócios devido, essencialmente, ao aumento tarifário que, em 2013, foi como segue: Água: 3,3% Saneamento: 8% Resíduos: 3,3% Alguns dos principais indicadores de gestão são como segue: Saneamento Extrapolação dezembro 2013 Dez meses findos Dezembro 2012 M3 faturados - Saneamento Valor de saneamento faturado (consumos) Nº Médio de Clientes Saneamento Tarifa Média 0,59 0,59 0,56 Tratamento médio por cliente m3 5,26 5,26 4,94 Valor de saneamento faturado (tarifa de disponibilidade) Preço fixo médio 3,12 3,12 2,90 Nº Ramais de saneamento construídos Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 27

28 Água Extrapolação dezembro 2013 Dez meses findos Dezembro 2012 Água captada M3 faturados - Água Perdas de água 27% 27% 27% Valor de água faturado (consumos) Nº Médio de Clientes Água Tarifa Média 0,80 0,80 0,77 Consumo Médio m3 9,40 9,40 9,54 Consumo Médio 7,5 7,5 7,3 Valor de água faturado (tarifa disponibilidade) , , ,7 Preço fixo médio 4,9 4,9 3,7 Nº Ramais de água construídos Recolha de resíduos Extrapolação dezembro 2013 Dez meses findos Dezembro 2012 Valor faturado Nº Médio de clientes de recolha de resíduos (o) Subsídios à exploração Valor referente ao apoio contemplado no Contrato-Programa celebrado com o Município de Braga. O montante ainda não se encontra pago por falta de visto do Tribunal de Contas (ver (d) acima). Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 28

29 (p) Trabalhos para a própria empresa Os gastos incorridos pela empresa com a construção de ramais de água e condutas incluem, para além de mão de obra, gastos com materiais adquiridos para a obro, cujo registo inicial é efetuado na rubrica Fornecimentos e serviços externos, sendo posteriormente transferidos para o ativo fixo tangível, através da utilização da conta Trabalhos para a própria empresa. Embora sem impacto no resultado líquido da Empresa, consideramos que os gastos com matérias adquiridos para a construção de ramais e condutas deverão ser registados, diretamente, em ativos fixos tangíveis. Durante 2013, a Empresa registou em fornecimentos e serviços externos cerca de 800 milhares de euros relativos a gastos com esta natureza. (q) Fornecimentos e serviços externos As principais rubricas que compõem os Fornecimentos e serviços externos correspondem a trabalhos especializados, conservação e reparação e eletricidade, representando, no seu conjunto, 75% do montante evidenciado nesta rubrica. Estimase um aumento no valor destes gastos para o exercício de 2013 devido, fundamentalmente, ao incremento nos gastos com conservação e reparação, eletricidade (avaria do contador, que fez com que em 2012 a EDP não faturasse um mês de eletricidade da ETAR) e aumento das aquisições de materiais para construção de ramais. (r) Gastos com pessoal Para o exercício de 2013, estima-se um aumento nos gastos com o pessoal de cerca de 13%, apesar do número médio de trabalhadores ter reduzido face a Este aumento resulta das seguintes situações: Decorrente da Lei do Orçamento do Estado para 2013, que suspendia o pagamento do subsídio de férias para remunerações superiores a euros, no encerramento das demonstrações financeiras do exercício de 2012 não foi refletido o valor desta responsabilidade. Contudo, na sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional sobre a inconstitucionalidade do Artigo nº 29 do Orçamento de Estado para 2013, a Empresa apenas registou tal responsabilidade nas suas demonstrações financeiras do exercício de 2013, em virtude de tal decisão ter sido proferida após a aprovação das contas de 2012 pela Assembleia Geral. Adicionalmente, como consequência de tal decisão, a Empresa também tem vindo a especializar o gasto relativo ao direito a subsídio de férias adquirido no exercício de 2013, cujo pagamento irá ocorrer no exercício de Aumento da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, cuja taxa que passou de 15% para 20%. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 29

30 (s) Outros gastos e perdas Os Outros gastos e perdas incluem, essencialmente, a taxa de gestão de resíduos debitada pela Braval. (t) Outros rendimentos e ganhos O principal valor que compõe a rúbrica de outros rendimentos e ganhos é o reconhecimento do rendimento do ano associado aos subsídios ao investimento (cerca de mil euros). Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de capital próprio Outras variações de capital, sendo subsequentemente creditados na demonstração dos resultados numa base pro-rata da depreciação dos ativos a que estão associados. Adicionalmente, esta rubrica inclui rendimentos relativos a serviços sociais (102 mil euros), estudos e projetos de assistência tecnológica (123 mil euros), reconhecimento de rendimentos de ramais (83 mil euros), descontos de pronto pagamento (90 mil euros) e multas e coimas debitadas (113 mil euros). (u) Resultado financeiro Estima-se que, durante 2013, a Empresa incorra em encargos financeiros de mil euros relativos, fundamentalmente, a juros com os financiamentos obtidos, assim como com perdas nos contratos de swap de taxa de juro. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 30

31 3.3 Processos judiciais e fiscais em curso Obtivemos confirmação externa dos advogados com quem a Empresa trabalha, com o objetivo de identificarmos os processos judiciais em curso, dos quais pudessem resultar responsabilidades financeiras para a Empresa. Os principais processos encontram-se resumidos no quadro abaixo: Autor Objeto Montante Reclamado Comissão de Trabalhadores Agere E.M. Invoca a ilegalidade da aplicação do OE 2011 e 2012, reivindicando a devolução do valor dos cortes aos salários desde 2011 e dos subsídios de férias e de Natal de 2012 retirados aos trabalhadores Comissão de Trabalhadores Agere E.M. Invoca a ilegalidade da aplicação do OE 2011 e 2012, reivindicando a devolução do valor dos cortes aos salários desde 2011 e dos subsídios de férias e de Natal de 2012 retirados aos trabalhadores Maria do Céu De Oliveira Bernardes Pinto Indemnização por inundação escritório na Rua Monsenhor Ramos Ferreira, nº 208 ocorrida em 17/09/10, alegadamente por causa coletor águas residuais António Maria Pinto Ferreira Pede constituição servidão passagem a favor prédio rústico sito ao lado Reservatórios da Empresa em Sequeira Stal Ação que visa reconhecimento de ilegalidade nos cortes nos (*) salários trabalhadores Stal - José Jorge Da Silva Pereira Exige direito a folgas de 2000 a 2011 por conta trabalho (*) extraordinário prestado dia descanso obrigatório não coincidente com o domingo Maria Rosa Ferreira Oliveira Acidente com ciclomotor em vala aberta no pavimento para colocar ramal na Rua dos Bons Caminhos, Figueiredo, alega falta sinalização adequada (*) Valor mínimo da ação, por forma à admissibilidade do recurso jurisdicional das decisões proferidas em 1ª instância. Os restantes processos identificados estão relacionados com ações sumárias e executivas para recuperabilidade de saldos de cobrança duvidosa. A Administração considera que que destes processos não resultará qualquer encargo material para a Empresa, pelo que, nas circunstâncias, não foi constituída qualquer provisão. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 31

32 3.4 Saldos com partes relacionadas Em 31 de outubro de 2013, os saldos com partes relacionadas analisam-se como segue: CMB PEB SGEB TUB Saldo na Agere Saldo no terceiro Diferença saldos entre entidades Valores na Agere Dividendos b) IRC - Dividendos (2008 a 2010) a) Empréstimos concedidos pelo Município c) Débitos de empreitadas d) Acertos a Contratos-Programa e) Outros Contraparte IRC dividendos (2008 a 2010) a) Saldo antigo 44 Faturas diversas b) Taxas ligações a equipamentos desportivos a) Faturas diversas Diferença não explicada As principais diferenças identificadas para cada entidade são como segue: Câmara Municipal de Braga a) IRC dividendos (2008 a 2010) Na sequência do pagamento dos dividendos dos exercícios de 2008 a 2010, a Empresa não fez a retenção na fonte de IRC. Na sequência de uma ação de fiscalização das Finanças, foi efetuada uma liquidação adicional de imposto, acrescida de juros de mora coimas. A Empresa fez um acordo para o pagamento desta liquidação em prestações, sendo o encargo posteriormente debitado ao Município. Assim, o valor registado na Empresa corresponde aos montantes que ainda se encontram por debitar ao Município, enquanto que os valores registados pelo Município incluem ainda o total do IRC. Auditoria de avaliação à situação financeira da Agere Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M. PwC 32

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