O SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC)

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1 O SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC) Joaquim Fernando da Cunha Guimarães Revisor Oficial de Contas n.º 790 Docente do Ensino Superior Técnico Oficial de Contas n.º 2586 Membro de Júri de Exames de Acesso à Profissão de ROC Presidente do Conselho Fiscal da CTOC Vogal da Comissão de História da Contabilidade da CTOC 13 de Novembro de ÍNDICE Notas Prévias Breve Historial (UE e Portugal) O Decreto-Lei n.º 158/2009 que aprovou o SNC O SNC (Anexo ao DL 158/2009) Estrutura Conceptual 2 1

2 O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Joaquim Fernando da Cunha Guimarães 0 NOTAS PRÉVIAS Frase do Presidente da CNC Domingos Cravo Na acção de Formação Eventual da CTOC de 8 de Setembro de 2009, em Braga, o Prof. Domingos Cravo referiu: Um TOC questionou-me como deveria iniciar o estudo do SNC, tendo-lhe respondido que deveria começar pela Estrutura Conceptual e pela NCRF n.º

3 0.2. Livro do Presidente da CNC, Domingos Cravo Sob o título DA TEORIA DA CONTABILIDADE ÀS ESTRUTURAS CONCEPTUAIS, Ed. Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro, Na Introdução (p. 12) é referido que é um livro de Teoria Pura e Dura. 5 O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Joaquim Fernando da Cunha Guimarães 1 Breve Historial (UE e Portugal) 6 3

4 Breve Historial (UE e Portugal) Novembro de 1995 Definida a estratégia em matéria contabilística da UE, através do documento da Comissão Europeia sob o título HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA UMA NOVA ESTRATÉGIA RELATIVAMENTE À HARMONIZAÇÃO INTERNACIONAL Março de 2000 Impulso político dado no Conselho de Lisboa Junho de 2000 Novo documento sob o título ESTRATÉGIA DA UE, PARA O FUTURO RELATO FINANCEIRO PARA AS EMPRESAS 7 Breve Historial (UE e Portugal) 19 de Julho de 2002 Opção da UE confirmada pelo Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, em vigor desde 1 de Janeiro de 2005 NIC (IAS) e NIRF (IFRS) e respectivas Interpretações SIC IFRIC Em vigor desde 1 de Maio de de Junho de 2003 A UE publica a DIRECTIVA DA MODERNIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (n.º 2003/51/CE do Parlamento Europeu e do Concelho) 8 4

5 Breve Historial (UE e Portugal) 21 de Setembro de 2003 Aprovado o Regulamento n.º 1725/2003 (*), da Comissão, que determina a entrada em vigor das NIC na UE 17 de Fevereiro de 2005 Pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, com base no art.º 5.º do Regulamento n.º 1606/2002, Portugal faz a sua opção pelas NIC e adapta a DIRECTIVA DA MODERNIZAÇÃO CONTABILÍSTICA * Revogado pelo Regulamento (CE) n.º 1126/2008, de 3/11 9 Breve Historial (UE e Portugal) 15 de Janeiro de 2003 A CNC divulga um documento sob o título PROJECTO DE LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA UM NOVO MODELO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 4 anos e meio mais tarde(!) É O DOCUMENTO- BASE DO SNC 3 de Julho de 2007 A CNC aprova os PROJECTOS DOS INSTRUMENTOS CONTABILÍSTICOS DO SNC, prevendo a sua entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2008* * Adiado para 1 de Janeiro de

6 Breve Historial (UE e Portugal) 26 de Abril de 2008 (mais de cinco anos! depois do Projecto da CNC) Sessão pública promovida pelo MF/SEAF de apresentação do Documento base do SNC Apresentação para Audição Pública do Novo SNC, dando-se um prazo de 60 dias, posteriormente alargado para 31 de Julho de 2008 O SEAF cria dois Grupos de Trabalho: SNC CIRC/SNC 11 Breve Historial (UE e Portugal) 23 de Abril de 2009 O Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Audição Pública apresenta em sessão pública o seu relatório publicado na revista TOC n.º 110, de Maio de 2009, pp e sítio da OROC 13 de Julho de 2009 Finalmente é publicado o DL 158/2009 que aprova o SNC Simultaneamente são publicados os DL 159/2009 (CIRC) e 160/2009 (CNC) e, mais tarde, o Decreto-Lei n.º 310/2009, de 26 de Outubro que aprovou o Estatuto da Ordem dos TOC 12 6

7 O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Joaquim Fernando da Cunha Guimarães 2 - O DECRETO-LEI N.º 158/2009 QUE APROVOU O SNC Meu Artigo sob o título O Decreto-Lei n.º 158/2009 que aprovou o SNC Revista TOC Especial SNC de Outubro de 2009, pp

8 2.2. Diploma e Declaração de Rectificação Estrutura do DL 158/2009 PREÂMBULO Artigos Do 1.º ao 16.º Ver diapositivos seguintes Anexo SNC Aprovado pelo art.º 1.º do diploma 16 8

9 2.4. Preâmbulo O DECRETO-LEI N.º 47/77, DE 7 DE FEVEREIRO Aprovou o 1.º POC (POC/77) Criou a CNC Sucessivas alterações (v.g. IVA em 1986) 12 Notas Interpretativas (a 1.ª em 29 de Dezembro de 1987 e a última em 19 de Dezembro de 1988) Preâmbulo O DECRETO-LEI N.º 410/89, DE 21 DE NOVEMBRO Revogou o DL 47/77 Motivado pela adesão de Portugal à CEE, em 1986 Manteve em vigor a CNC DIPLOMAS DE ALTERAÇÕES: DL 238/91, de 2 de Julho CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS (7.ª Directiva) DL 44/99, de 12 de Fevereiro INVENTÁRIO PERMANENTE, DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES. Alterado pelo Decreto-Lei n.º 79/2003, de 23 de Abril DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DC 14) 18 9

10 2.4. Preâmbulo O DECRETO-LEI N.º 410/89, DE 21 DE NOVEMBRO DIPLOMAS DE ALTERAÇÕES (cont.) DL 88/2004, de 20 de Abril JUSTO VALOR nas entidades que aplicam as NIC/NIRF DL 35/2005, de 17 de Fevereiro Transposição da DIRECTIVA DA MODERNIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (N.º 2003/51/CE, do Parlamento Europeu e Conselho de 18 de Junho) ALTERAÇÃO DO CONCEITO DE PROVISÕES (PASSIVO) E AJUSTAMENTOS (ACTIVO). Portugal exerceu a opção prevista no artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 1606/ DIRECTRIZES CONTABILÍSTICAS 5 INTERPRETAÇÕES TÉCNICAS Alterações ao Projecto de DL do SNC Comparando o Projecto de DL com o DL 158/2009 verificam-se as seguintes alterações: 1. O art.º 12.º Inventário Permanente não estava previsto no Projecto 2. O art.º 14.º Ilícitos de Mera Ordenação Social É a principal novidade relativamente ao Modelo POC 3. O SNC é apresentado como Anexo ao DL e apenas apresenta alterações pontuais de redacção relativamente ao Projecto 20 10

11 2.6. Adaptação (e não adopção) das NIC O SNC é um modelo de adaptação (e não adopção) das NIC A simples adaptação das NIC puras poderia ser uma opção a considerar O preâmbulo do DL 158/2009 prevê: Assim, a normalização contabilística nacional deverá aproximar -se, tanto quanto possível, dos novos padrões comunitários, por forma a proporcionar ao nosso país o alinhamento com as directivas e regulamentos em matéria contabilística da UE, sem ignorar, porém, as características e necessidades específicas do tecido empresarial português..../ Tendo em conta as entidades a que se destina o SNC, no processo de adaptação das normas internacionais de contabilidade houve a preocupação de, sem distorcer a homogeneidade, a qualidade e a coerência globais, eliminar tratamentos pouco ou nada aplicáveis à realidade nacional e evitar níveis de exigência informativa porventura excessivos Dois Níveis de Normalização do SNC Pressuposto de análise CUSTO-BENEFÍCIO assente em: Dimensão económica das entidades Necessidades de relato financeiro subjacentes SNC 1.º NÍVEL Estrutura Conceptual 2.º NÍVEL 28 NCRF Restantes empresas dos sectores não financeiros OPÇÃO NCRF-PE 19 Capítulos 12 NCRF não aplicáveis 16 aplicáveis 22 11

12 2.8. Intercomunicabilidade Horizontal e Vertical NIC/NIRF (N.º X) (2) NIC/NIRF (N.º Y, Z ) (1) NCRF (N.º X) (2) NCRF (N.º Y, Z ) (1) NCRF-PE (N.º X) (2) NCRF-PE (N.º Y, Z ) (1) Intercomunicabilidade vertical (2) Intercomunicabilidade horizontal Artigos do DL 158/2009 ARTIGO DESCRIÇÃO 1 Objecto 2 Definições 3 Âmbito 4 Aplicação das normas internacionais de contabilidade 5 Competência das entidades de supervisão do sector financeiro 6 Obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas 7 Dispensa da elaboração de contas consolidadas 8 Exclusões da consolidação 24 12

13 2.9. Artigos do DL 158/2009 ARTIGO DESCRIÇÃO 9 Pequenas entidades 10 Dispensa de aplicação 11 Demonstrações financeiras 12 Inventário permanente 13 Referências ao Plano Oficial de Contabilidade 14 Ilícitos de mera ordenação social 15 Norma revogatória 16 Produção de efeitos Âmbito de Aplicação (art.º 3.º) a) Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais; b) Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial; c) Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada; d) Empresas públicas; e) Cooperativas; f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de interesse económico.. O n.º 2 alarga a aplicação às ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

14 2.11. Aplicação das NIC (art.º 4.º) Aplicação das NIC/NIRF (art.º 4.º do DL158/2009) 1. Entidades cujos valores mobiliários estejam admitidos à negociação num mercado regulamentado (n.º 1) 2. Entidades obrigadas a aplicar o SNC (n.º 2) Não abrangidas pelo n.º 1 Obrigatório Contas consolidadas de acordo com as NIC/NIRF (n.º 1) Facultativo (opção) Contas individuais de acordo com as NIC/NIRF, sendo as demonstrações financeiras sujeitas a certificação legal das contas (n.º 3) Facultativo (opção) Contas consolidadas de acordo com as NIC/NIRF, sendo as demonstrações financeiras sujeitas a certificação legal das contas (n.º 2) Contas individuais de acordo com as NIC/NIRF, sendo as demonstrações financeiras sujeitas a certificação legal das contas (n.º 4) Contas Consolidadas (art. os 6.º, 7.º e 8.º) As condições de OBRIGATORIEDADE (art.º 6.º), DISPENSA (art.º 7.º) e EXCLUSÃO (art.º 8.º) sobre as contas consolidadas foram importadas do Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho, agora revogado pela alínea b) do n.º 1 do DL 158/

15 2.13. Dispensa de Aplicação (art.º 10.º) O ART.º 10.º DISPENSA DE APLICAÇÃO PREVÊ: Ficam dispensadas do previsto no artigo 3.º as pessoas que, exercendo a título individual qualquer actividade comercial, industrial ou agrícola, não realizem na média dos últimos três anos um volume de negócios superior a OBS.: Disposição igual ao n.º 5 do art.º 3.º do DL 410/89 que aprovou o POC/ Demonstrações Financeiras (art.º 11.º) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENTIDADES SUJEITAS AO SNC N.º 1 N.º 2 (Pequenas Entidades Art.º 9.º) Balanço MD MR Demonstração dos Resultados por Naturezas Demonstração das Alterações no Capital Próprio Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Directo) MD MU MU MR Não aplicável Não aplicável Anexo MD MR Demonstração dos Resultados por Funções LEGENDA: MD Modelo Desenvolvido MR Modelo Reduzido (Abreviado) MU Modelo Único MU (facultativo) (n.º 3 do art.º 11.º do DL 158/2009) MU (facultativo) (n.º 3 do art.º 11.º do DL 158/2009) 30 15

16 2.13. Inventário Permanente (art.º 12.º) Instituído pelo Decreto-Lei n.º 44/99, de 12 de Fevereiro, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 79/2003, de 23 de Abril É uma opção nacional não prevista nas NIC Aplicação às entidade sujeitas ao SNC ou às NIC (n.º 1) Modus operandi praticamente igual ao DL 44/ Inventário Permanente (art.º 12.º) Manutenção da isenção às entidades que não ultrapassem, durante 2 consecutivos, dois dos três limites previstos no n.º 2 do art.º 262.º do CSC, que, de uma forma geral, já se encontravam previstas naqueles diplomas (n.º 2). Prevêem-se outras dispensas (n. os 4 e 5): Pontos de vendas a retalho e Prestações de Serviços. Elaborei artigo sob o título O INVENTÁRIO PERMANENTE E AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, revista TOC n.º 43, de Outubro de 2003, pp e Portal INFOCONTAB (n.º 108) 32 16

17 2.15. Ilícitos de Mera Ordenação Social e o Enforcement (art.º 14.º) Como já referi é a grande novidade relativamente ao Modelo POC Aplicável às ENTIDADES SUJEITAS AO SNC Art.º 14.º n.º 1 n.º 2 n.º 3 Tipo de ilícito - Que não aplique qualquer das disposições das NCRF e - Que distorça com tal prática as demonstrações financeiras individuais ou consolidadas - Efectue a supressão de lacunas de modo diverso do aí previsto e - Que distorça com tal prática as demonstrações financeiras individuais ou consolidadas - Que não apresente qualquer das demonstrações financeiras que seja, por lei, obrigada a apresentar Coima (Euros) De 500 a De 500 a De 500 a Ilícitos de Mera Ordenação Social e o Enforcement (art.º 14.º) CONTROLO DE APLICAÇÃO DAS NORMAS ENFORCEMENT FISCAL (art.º 24.º, n.º 2 da LGT) vs. ENFORCEMENT CONTABILÍSTICO O DL 160/2008 sobre a CNC contém diversas disposições sobre esta matéria que será objecto de regulamentação própria a aprovar pela CNC Controlo pela CNC (v.g. IES). O Projecto previa também o controlo pela Administração Fiscal e ROC Não aplicável (!?) às entidades sujeitas às NIC (contra-ordenações próprias fixadas pelas entidades de supervisão CMVM, BP, ISP) 34 17

18 2.15. Ilícitos de Mera Ordenação Social e o Enforcement (art.º 14.º) HÁ RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA CONTABILÍSTICA DO TOC? ARGUMENTO A FAVOR - O TOC é o responsável pela regularidade técnica, nas áreas contabilística e fiscal, assumida, nomeadamente, pela assinatura das Demonstrações Financeiras e das Declarações Fiscais (art.º 6.º do ECTOC) ARGUMENTO CONTRA - O SNC (tal como as NIC e o POC) não contém referências às responsabilidades técnicas contabilísticas do TOC, logo não poderia prever sanções aos TOC Elaborei artigo sob o título O CONTROLO DA APLICAÇÃO DAS NORMAS (ENFORCEMENT), disponível no Portal INFOCONTAB (n.º 284) Norma Revogatória (art.º 15.º) Todos os diplomas que alteram o DL 410/89 que aprovou o POC/89, excepto (n.º 1): DL 35/2005 (apenas revogados os art. os 4.º, 7.º e 11.º a 15.º) Revogadas as 29 Directrizes Contabilísticas (DC) Revogadas (tacitamente) as 5 Interpretações Técnicas (IT) 36 18

19 O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Joaquim Fernando da Cunha Guimarães 3 O SNC (ANEXO AO DL 158/2009) Meu Artigo sob o Título O SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC) ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS CONCEPTUAIS Obs.: Em fase de conclusão e a incluir no meu Portal INFOCONTAB 38 19

20 3.2. Instrumentos Legais do SNC INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho SNC Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro Modelos DF (MDF) Código de Contas Estrutura Conceptual Aviso n.º 15653/2009, de 7 de Setembro Normas Interpretativas n. os 1 e 2 Aviso n.º 15654/2009, de 7 de Setembro Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro NCRF-PE NCRF Os Quatro Pilares da Revolução Contabilística do SNC Elaborei artigo (2 versões) com este título, disponível para download no Portal INFOCONTAB 4 PILARES DA REVOLUÇÃO CONTABILÍSTICA DO SNC Contabilístico Fiscal Institucional 1.º - SNC (Dec.-Lei n.º 158/2009, de 13/7) 2.º - Alterações ao CIRC (Dec.-Lei n.º 159/2009, de 13/7) 3.º - Alteração à Estrutura e Organização da CNC (Dec.-Lei n.º 160/2009, de 13/7) 4.º - Alteração ao Estatuto da CTOC (OTOC) (DL 310/2009, 26/10) 40 20

21 3.4. Princípios vs Regras (item 1.2) Trata-se de um modelo de normalização assente MAIS em PRINCÍPIOS do que em REGRAS explícitas e que se pretende em sintonia com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e adoptadas na União Europeia (UE) ( / ) Princípios vs Regras (item 1.2) SNC + Princípios (conceitos) - Regras POC e DC +Regras - Princípios (conceitos) 42 21

22 3.4. Princípios vs Regras (item 1.2) Esta questão está intimamente ligada a DOIS ASPECTOS PRINCIPAIS: O aumento significativo da importância que a TEORIA e, nomeadamente, a ESTRUTURA CONCEPTUAL assume no SNC relativamente ao modelo POC ; O AUMENTO DA INTERVENÇÃO DOS PREPARADORES (v.g. órgão de gestão, TOC) na definição das práticas contabilísticas e nos juízos de valor sobre os factos patrimoniais, o que se traduz numa maior subjectividade na decisão, e, por conseguinte, uma maior responsabilidade técnica e profissional, esta última por parte do TOC no âmbito do art.º 6.º do respectivo Estatuto Princípios vs Regras (item 1.2) REGRAS A Normalização Baseada em Regras pode ser definida como o estabelecimento de um conjunto de regras precisas e detalhadas sobre a forma adequada de contabilização de cada transacção. CONCEITOS (PRINCIPIOS) A Normalização Baseada em Conceitos implica a definição de um quadro conceptual que sirva de orientação aos preparadores e utilizadores da informação financeira. Este quadro conceptual traça os objectivos e elementos essenciais do relato financeiro, fornecendo orientações amplas a sua implementação. Fonte: PINHO FERREIRA, Ana Lúcia e PINTO FERREIRA, João Luís: A Opção por um Modelo de Normalização Contabilística, Jornal de Contabilidade n.º 380, de Novembro de 2008, p.p Este trabalho obteve o 1.º Prémio do concurso restrito do Prémio de Contabilidade Luiz Chaves de Almeida da APOTEC (Edição de 2007) 44 22

23 3.4. Princípios vs Regras (item 1.2) REGRAS Um Exemplo de uma norma baseada em regras poderá ser o seguinte: Os bens do Activo Imobilizado podem ser reintegrados e considerados como custo ao longo da sua vida útil. Esta é definida em tabela própria, a qual indica os períodos máximo e mínimo de vida de cada classe de bens, caracterizada de acordo com a sua natureza.. CONCEITOS (PRINCIPIOS) Um exemplo de uma forma baseada em conceitos poderá ser o seguinte: A reintegração de bens do Activo Imobilizado num dado exercício deve reflectir a diminuição do seu valor económico ao longo desse período.. Regra específica de como amortizar Princípios gerais de como amortizar Fonte: PINHO FERREIRA, Ana Lúcia e PINTO FERREIRA, João Luís: A Opção por um Modelo de Normalização Contabilística, Jornal de Contabilidade n.º 380, de Novembro de 2008, p.p Este trabalho obteve o 1.º Prémio do concurso restrito do Prémio de Contabilidade Luiz Chaves de Almeida da APOTEC (Edição de 2007) Princípios vs Regras (item 1.2) JULGAMENTO PROFISSIONAL dos Preparadores das DF (órgão de gestão, TOC). O Modelo de Princípios implica: Maior poder de decisão (juízos de valor) Maior subjectividade Maiores responsabilidades Justificação para o enforcement (!?) 46 23

24 3.4. Princípios vs Regras (item 1.2) O SNC não será um MODELO MISTO? Depreende-se do referido no item 1.2 atrás transcrito ao mencionar assente MAIS em princípios do que em regras. O POC/DC contém muitas mais regras do que o SNC Hierarquia de Aplicação das Normas (item 1.4) HIERARQUIA DE APLICAÇÃO DAS NORMAS DC 18 1 item 1.º POC, Directrizes Contabilísticas (29) e Interpretações Técnicas (5) SNC Item º SNC 2.º NIC adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho. 3.º NIC (IAS) e NIRF (IFRS) e respectivas interpretações SIC-IFRIC 48 24

25 3.6. Quatro Pilares das NCRF O item determina: o RECONHECIMENTO, a MENSURAÇÃO, a DIVULGAÇÃO e os aspectos particulares de APRESENTAÇÃO de transacções específicas e outros acontecimentos não tratados nas NCRF Quatro Pilares das NCRF 4 PILARES DAS NCRF Reconhecimento Mensuração Apresentação Divulgação Demonstrações Financeiras BAL, DRN BAL, DRN, DFC, DACP Anexo Legenda: BAL Balanço; DRF Demonstração dos Resultados por Naturezas; DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa; DACP Demonstração das Alterações no Capital Próprio

26 3.7. Objectivo das DF (item ) Tal como item 2.1 do POC, o item do SNC determina: As demonstrações financeiras são uma representação estruturada da POSIÇÃO FINANCEIRA e do DESEMPENHO financeiro de uma entidade. O objectivo das demonstrações financeiras de finalidades gerais é o de proporcionar informação acerca da POSIÇÃO FINANCEIRA, do DESEMPENHO FINANCEIRO e dos FLUXOS DE CAIXA de uma entidade que seja útil a uma vasta gama de utentes na tomada de decisões económicas Objectivo das DF (item ) Posição Financeira OBJECTIVO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Desempenho Financeiro Demonstração dos Resultados por Naturezas (DRN) e por Funções (DRF)* Fluxos de caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa (método directo) * Uma parte da Demonstração das Alterações no Capital Próprio contém um desenvolvimento do Resultado integral ( resultado global, resultado total ) traduzido da expressão anglo-saxónica «compreensive income»

27 3.8. Responsabilidade Primária pelas DF (item 11 da EC) O 11 da Estrutura Conceptual prevê: O órgão de gestão duma entidade tem a responsabilidade primária pela preparação e apresentação das suas demonstrações financeiras.. OBS.: O item 3.1 Objectivos do POC prevê disposição idêntica: A responsabilidade pela preparação da informação financeira e pela sua apresentação é primordialmente das administrações. Isto não invalida que estas também não estejam interessadas nessa informação, apesar de terem acesso a informação adicional, que as ajuda a executar e a cumprir as responsabilidades de planeamento e do controlo e de tomar decisões Apresentação Apropriada (itens e 2.1.6) APRESENTAÇÃO APROPRIADA (PRESSUPOSTOS) Item do SNC Item do SNC Representação fidedigna De acordo com as definições e critérios de reconhecimento para: Activos; Passivos; Rendimentos; Gastos. Aplicação das NCRF Conformidade com as NCRF Selecção e adopção de políticas contabilísticas de acordo com a NCRF aplicável. Características de: Relevância; Fiabilidade; Compreensibilidade; Comparabilidade. Divulgações adicionais (Anexo)

28 3.9. Apresentação Apropriada (item 2.1.7) Um outro requisito importante na apresentação apropriada é o previsto no item 2.1.7: AS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS INAPROPRIADAS NÃO DEIXAM DE O SER PELO FACTO DE SEREM DIVULGADAS OU ASSUMIDAS EM NOTAS OU OUTROS MATERIAIS EXPLICATIVOS A Imagem Verdadeira e Apropriada/Apresentação Apropriada (item (ou parágrafo) 46 do EC) A Apresentação Apropriada está associada à IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA (IVA) As demonstrações financeiras são frequentemente descritas como mostrando uma IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA de, ou como apresentando apropriadamente, a posição financeira, o desempenho e as alterações na posição financeira de uma entidade. Se bem que esta Estrutura Conceptual não trate directamente tais conceitos, A APLICAÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS E DAS NORMAS CONTABILÍSTICAS APROPRIADAS RESULTA NORMALMENTE EM DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS QUE TRANSMITEM O QUE É GERALMENTE ENTENDIDO COMO UMA IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA de, ou como apresentando razoavelmente, tal informação

29 3.11. Pressupostos CONTINUIDADE (ITEM 2.2)* REGIME DO ACRÉSCIMO (ITEM 2.3)** * 23 da Estrutura Conceptual ** 22 de Estrutura Conceptual 57 O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Joaquim Fernando da Cunha Guimarães 4 ESTRUTURA CONCEPTUAL 58 29

30 4.1. Meu Artigo sob o título A ESTRUTURA CONCEPTUAL DA CONTABILIDADE DO POC AO SNC, publicado na revista TOC n.º 91, de Outubro de 2007, pp e disponível para download no meu Portal INFOCONTAB (N.º 216) Comentários no 3.º Congresso dos TOC DUAS POSIÇÕES EXTREMAS E ANTAGÓNICAS não serve para nada não aconselho ninguém a sua leitura exaustiva (José Alberto Pinheiro Pinto) EC até dormi e sonhei com a Estrutura Conceptual (Carlos Grenha) No meio é que está a virtude 60 30

31 4.3. Definição TUA PEREDA define: É uma interpretação da TEORIA GERAL DE CONTABILIDADE mediante a qual se estabelecem, através de um ITINERÁRIO LÓGICO-DEDUTIVO, OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS em que se baseia a informação financeira Definição Definição BÁSICA ESTRUTURA Conceptual Conjunto organizado de Conceitos (definições) 62 31

32 4.4. Posição da CTOC A CTOC nomeou uma Comissão para Análise do SNC, a qual elaborou um relatório divulgado no sítio da CTOC A Direcção contrariou o relatório propondo entrada em vigor da EC apenas em 2015 (!), a fim de facilitar a adaptação Não concordei com esta posição, pois é contra natura, na medida em que a EC É A BASE TEÓRICA FUNDAMENTAL do normativo NIC e do SNC Seria como iniciar a construção de uma casa pelo telhado Posição da CTOC A Comissão de Acompanhamento da Audição Pública do SNC referiu tal situação no seu relatório Costumo referir que cada vez mais resolvo questões práticas com apelo aos conceitos/teoria A teoria deve estar intimamente ligada à prática A teoria sem a prática é morta! A prática sem a teoria é cega! A prática do SNC sem a EC não é concebível 64 32

33 4.5. Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro No Preâmbulo refere: Por Despacho n.º 589/2009/MEF do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, de 14 de Agosto de 2009, em substituição do Senhor Ministro de Estado e das Finanças, foi homologada a seguinte Estrutura Conceptual do Sistema de Normalização Contabilística, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho ( ) Este documento tem por base a Estrutura Conceptual do IASB, constante do Anexo 5 das Observações relativas a certas disposições do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, publicado pela Comissão Europeia em Novembro de Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro É um DOCUMENTO AUTÓNOMO: Trata-se de um conjunto de CONCEITOS CONTABILÍSTICOS ESTRUTURANTES que, não constituindo uma norma propriamente dita, se assume como referencial que subjaz a todo o Sistema

34 4.6. Índice da EC DESCRIÇÃO PARÁGRAFOS N. OS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 2 a 11 OBJECTIVO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 12 a 21 PRESSUPOSTOS SUBJACENTES 22 e 23 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS MENSURAÇÕES DE ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONCEITOS DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DE CAPITAL 24 a a a a a Finalidade ( 2 a 4) O PROPÓSITO DESTA EC É O DE: AJUDAR OS PREPARADORES das DF na aplicação das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e no tratamento de tópicos que ainda tenham de constituir assunto de uma dessas Normas; AJUDAR A FORMAR OPINIÃO sobre a aderência das DF às NCRF; AJUDAR OS UTENTES na interpretação da informação contida nas DF preparadas; e PROPORCIONAR AOS QUE ESTEJAM INTERESSADOS no trabalho da CNC informação acerca da sua abordagem à formulação das NCRF

35 4.7. Finalidade ( 2 a 4) ESTA EC NÃO É UMA NCRF e por isso não define normas para qualquer mensuração particular ou tema de divulgação. A CNC reconhece que em alguns casos pode haver um conflito entre esta EC e uma qualquer NCRF. Nos casos em QUE HAJA UM CONFLITO, os requisitos da NCRF prevalecem em relação à EC. EC CONFLITO Prevalece NCRF EC do SNC R E G I M E G E R A L M D F N C R F Aviso n.º 15655, de 7/9 S N C Bases apresentação de DF ESTRUTURA CONCEPTUAL M D F - PE Portaria n.º 986/2009, 7/9 CÓDIGO DE CONTAS Portaria n.º 1011/2009, 9/9 N I Aviso n.º 15653, de 7/9 N C R F - PE Aviso 15652/2009, 7/9 Aviso n.º 15654, de 7/9 R E G I M E P E 70 35

36 4.9. Âmbito ( 5) A EC trata: (a) (b) (c) (d) Do OBJECTIVO das DF; Das CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS que determinam a utilidade da informação contida nas DF; Da DEFINIÇÃO, RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO dos elementos a partir dos quais se constroem as DF; e Dos CONCEITOS DE CAPITAL E DE MANUTENÇÃO DE CAPITAL Estrutura Conceptual no POC/89 O POC/89 já previa este âmbito da seguinte forma: ÂMBITO CAPÍTULO/ITEM Objectivo das DF Características Qualitativas Definição, reconhecimento e mensuração Conceito de capital e de manutenção de capital 3 / / / Diversos Não previsto* * Chegou a estar prevista uma Directriz Contabilística que nunca foi publicada Obs.: O POC prevê um Capítulo 2 Considerações Técnicas 72 36

37 4.10. Estrutura Conceptual no POC/89 A DC n.º 18 prevê normas conceptuais complementares ao POC/89: I ( ) II Destinatários das DF e necessidades de informação III Objectivos das DF IV Princípios contabilísticos geralmente aceites no normativo contabilístico nacional Conjunto Completo de DF ( 8) Um CONJUNTO COMPLETO DE DF inclui nomeadamente: Um balanço Uma demonstração dos resultados (DR por naturezas ou por funções) Uma Demonstração das Alterações na Posição Financeira* ANÁLISE COMO UM TODO Uma Demonstração dos fluxos de caixa (DFC)** * Demonstração das Alterações no Capital Próprio ** No modelo POC a DFC (DC n.º 14) substituiu a DOAF

38 4.11. Conjunto Completo de DF ( 8) Um CONJUNTO COMPLETO DE DF inclui nomeadamente (cont.): Notas e outras demonstrações e material explicativo (ex-abdr, actual ANEXO) Podem também incluir mapas suplementares e informações (v.g., segmentos industriais e geográficos, efeitos das variações de preços) As DF não incluem elementos preparados pelo Órgão de Gestão, tais como relatórios (v.g. relatório de gestão) Utentes e suas Necessidades de Informação ( 9) UTENTES = UTILIZADORES = STAKEHOLDERS INVESTIDORES (V.G. FORNECEDORES DE CAPITAL DE RISCO, ACCIONISTAS) EMPREGADOS MUTUANTES QUAL O UTILIZADOR PRIVILEGIADO? FORNECEDORES E OUTROS CREDORES COMERCIAIS CLIENTES GOVERNO E SEUS DEPARTAMENTOS PÚBLICO 76 38

39 4.12. Utentes e suas Necessidades de Informação ( 11) O Órgão de Gestão duma entidade tem a RESPONSABILIDADE PRIMÁRIA pela preparação e aplicação das demonstrações financeiras O Órgão de Gestão está também interessado na informação contida nas DF, TOMADA DE DECISÃO E CONTROLO O Órgão de Gestão tem a CAPACIDADE DE DETERMINAR A FORMA E CONTEÚDO DE TAL INFORMAÇÃO ADICIONAL para satisfazer as suas necessidades Obs.: Elaborei um artigo sob o título A CONTABILIDADE - UTILIDADE PARA A GESTÃO (DECISÃO), disponível para download no Portal INFOCONTAB (n.º 129) Objectivo das DF ( 12) O objectivo das demonstrações financeiras é o de proporcionar informação acerca da POSIÇÃO FINANCEIRA, do DESEMPENHO e das ALTERAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA de uma entidade que seja útil a um vasto leque de utentes na tomada de decisões económicas

40 4.13. Objectivo das DF ( 12) FACTORES DF POSIÇÃO FINANCEIRA - Recursos económicos que controle - Estrutura Financeira - Liquidez - Solvência Balanço Objectivo das DF ( 12) FACTORES DF DESEMPENHO ( Performance ) - Lucro - Recursos económicos no futuro - Capacidade de gerar fluxos de caixa - Juízos de valor acerca da eficácia - Demonstrações dos resultados (por naturezas e por funções) - Demonstração das alterações nos capitais próprios ( resultado global ) 80 40

41 4.13. Objectivo das DF ( 12) FACTORES DF ALTERAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA - Actividades de Investimento - Actividades de Financiamento - Actividades Operacionais - Capacidade de gerar fluxos de Caixa Demonstração separada (demonstração dos fluxos de caixa) + DACP QUESTÃO BÁSICA Temos RL+ e não há dinheiro (FC) Notas às DF ( 21) ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS (ABDR) NO POC ANEXO NO SNC: As demonstrações financeiras também contêm notas e quadros suplementares e outras informações. Informações adicionais/complementares Divulgações acerca dos riscos e incertezas (v.g. art.º 65.º do CSC) Informações acerca dos segmentes geográficos e industriais (ex. DC n.º 27 Relato por Segmentos) Efeitos na entidade das variações de preços São designadas DIVULGAÇÕES 82 41

42 4.14. Notas às DF ( 21) Para além do próprio Anexo, as NCRF e a NCRF-PE contêm diversos parágrafos que suscitam divulgações complementares. OBS.: ELABOREI DOIS ARTIGOS SOBRE O ABDR: EM PROL DA DIGNIFICAÇÃO DO «ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS», Portal INFOCONTAB (N.º 22) CONTRIBUTO PARA A ELABORAÇÃO DO ABDR, Portal INFOCONTAB (N.º 146) Estou a elaborar um outro sob o título O Anexo no SNC Um Bom(Mau) TOC vê-se por Bom(Mau) Anexo A Importância do Anexo (ABDR no POC) O Anexo tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: COMPLEMENTARIEDADE COMPLETA ADITA AGREGAÇÃO HARMONIZADOR CONSOLIDAÇÃO/SOLIDIFICAÇÃO LIGAÇÃO VIA COLUNA NOTAS ÍNSITA NAS DF 84 42

43 4.15. A Importância do Anexo (ABDR no POC) OBJECTIVO DF DF OBJECTIVO Posição Financeira Balanço ABDR (POC) Demonstração dos Resultados Desempenho Alteração da Posição Financeira Demonstração dos Fluxos de Caixa ANEXO (SNC) Demonstração da Alteração dos Capitais Próprios* Variação dos Capitais Próprios OBJECTIVO: - Completar as restantes DF Pressupostos subjacentes ( 22 e 23) REGIME DE ACRÉSCIMO (PERIODIZAÇÃO ECONÓMICA) ( 22)* A fim de satisfazerem os seus objectivos, as demonstrações financeiras são preparadas de acordo com o regime contabilístico do acréscimo (OU DA PERIODIZAÇÃO ECONÓMICA). CONTINUIDADE ( 23) As demonstrações financeiras são normalmente preparadas no pressuposto de que uma entidade é uma entidade em continuidade e de que continuará a operar no futuro previsível. * Conforme Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro 86 43

44 4.17. Características Qualitativas ( 24 a 48) 4 Principais: COMPREENSIBILIDADE ( 25) RELEVÂNCIA ( 26 a 30)* FIABILIDADE ( 31 a 38) * COMPARABILIDADE ( 39 a 42) * * A EC PREVÊ SUB-CARACTERÍSTICAS Características Qualitativas ( 24 a 48) POSTULADOS PARA O SNC PARA O POC Pressupostos REGIME DE ACRÉSCIMO EMPRESA EM CONTINUIDADE Substância sobre a forma Prudência Princípios Contabilísticos Materialidade Características Qualitativas Relevância Consistência Fiabilidade Comparabilidade Características Qualitativas Compreensibilidade Representação fidedigna Plenitude O POC tem o princípio Do custo histórico 88 44

45 4.18. Imagem verdadeira e apropriada/apresentação apropriada ( 46) CONCEITO DE IVA As demonstrações financeiras são frequentemente descritas como mostrando uma IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA de, ou como apresentando apropriadamente, a posição financeira, o desempenho e as alterações na posição financeira de uma entidade. Se bem que esta Estrutura Conceptual não trate directamente tais conceitos, A APLICAÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS E DAS NORMAS CONTABILÍSTICAS APROPRIADAS RESULTA NORMALMENTE EM DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS QUE TRANSMITEM O QUE É GERALMENTE ENTENDIDO COMO UMA IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA de, ou como apresentando razoavelmente, tal informação. IDÊNTICO AO ITEM 3.2 DO POC/ Imagem verdadeira e apropriada/apresentação apropriada ( 46) Em artigo anterior sob o título A «IVA» NA CONTABILIDADE disponível para download no Portal INFOCONTAB (N.º 138) referi *: A IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA ESTÁ PARA A CONTABILIDADE, ASSIM COMO A JUSTIÇA ESTÁ PARA O DIREITO.. * Fonte não identificada 90 45

46 4.18. Imagem verdadeira e apropriada/apresentação apropriada ( 46) IVA Justiça Contabilidade Direito 91 OBRIGADO PELA V/ ATENÇÃO O PORTAL DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL jfcguimaraes@jmmsroc.pt 92 46

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