O Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

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1 Universidade Lusíada de V.N. de Famalicão O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) POR: JOAQUIM FERNANDO DA CUNHA GUIMARÃES - Revisor Oficial de Contas n.º Técnico Oficial de Contas n.º Docente Universitário - Membro de Júri de Exames da Ordem dos ROC - Presidente do Conselho Fiscal da CTOC - Vogal da Comissão de História da Contabilidade da CTOC - Vice-Presidente da Assembleia Geral da ADCES 6 de Maio de ÍNDICE 2 ÍNDICE CAPÍTULO I Notas Prévias CAPÍTULO II O Sistema de Normalização Contabilística* CAPÍTULO III Algumas Particularidades CAPÍTULO I NOTAS PRÉVIAS * Neste capítulo aproveitamos a maior parte dos diapositivos da apresentação da Comissão Executiva da CNC na sessão pública de 16 de Abril de 2008, com ligeiras alterações da nossa autoria. 3 4

2 1. História da Normalização Contabilística em Quem souber contabilidade e especialmente os seus aspectos teóricos, sabe trabalhar com qualquer POC. Não é quem sabe de memória as contas do POC que sabe contabilidade.. (ARMANDINO ROCHA, aulas da disciplina de Contabilidade 1.1 Elaborámos artigo sob o título CONTRIBUTO PARA A HISTÓRIA DA NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM PORTUGAL, publicado no nosso livro História da Contabilidade em - Reflexões e Homenagens, Áreas Editora, Janeiro de 2005, pp e Técnicos Oficiais de Contas, INFOCONTAB Edições, Janeiro de 2007, pp e disponível no Portal INFOCONTAB no menu Actividades Pessoais/Artigos (Download)/Por título/n.º 147. Geral da Lic. em Gestão de Empresas da U. Minho, 1980) História da Normalização Contabilística em 1. História da Normalização Contabilística em 1.2 Sobre o Projecto de Normalização Contabilística da CNC e sobre o 1.2 Sobre o Projecto de Normalização Contabilística da CNC e sobre o SNC elaborámos os seguintes ARTIGOS TUDO DISPONÍVEIS NO SNC elaborámos os seguintes ARTIGOS TUDO DISPONÍVEIS NO INFOCONTAB: INFOCONTAB: N.º 96 - Um Novo Modelo de Normalização Contabilística Nacional N.º º Aniversário ( ) do Primeiro POC O Sistema N.º 97 - Um Novo Modelo de Normalização Contabilística Nacional de Normalização Contabilística N.º O Futuro da Normalização Contabilística Nacional das N.º Revolução na Contabilidade das PME em 2008(?) Empresas N.º Alterações Contabilísticas e Fiscais - Para Quando N.º O Novo Sistema de Normalização Contabilística em 2007 (2009/2010)? 7 N.º A Discussão Pública do Sistema de Normalização Contabilística Mais recente 8

3 1. História da Normalização Contabilística em 1. História da Normalização Contabilística em 1.3 NO MEU ARTIGO (ITEM 1.1) SUPRA SUBLINHO: Os estudos preparatórios nomeadamente o da DGCI As Teses de Doutoramento em Contabilidade Entre 1932 e 1983 existiram apenas 7 teses, dos quais 4 referem-se a temas de normalização contabilística, sendo a primeira a de Polybio Garcia sob título A Unificação dos Balanços 1.4 DEDICATÓRIA Dedico esta exposição ao nosso Mestre da Contabilidade, Prof. Doutor Rogério Fernandes Ferreira, pois tem sido, efectivamente, o profissional/ professor que mais tem escrito sobre a matéria e um dos maiores críticos ao SNC História da Normalização Contabilística em 1.5 NORMATIVO CONTABILÍSTICO POC/77 Decreto-Lei n.º 44/77, de 7 de Fevereiro 12 Notas Interpretativas POC/89 Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro Diversas Alterações por DL: - DL 49/91 e DL 79/2003 sobre a D.R. Funções e o Sistema de Inventário Permanente - DL 35/2005, de 17 de Fevereiro (NIC/NIRF empresas que consolidam, conceito de ajustamento/provisão) 29 Directrizes Contabilísticas N.º 1 Tratamento Contabilístico de Concentrações de Actividades Empresariais, de 16 de Janeiro de 1991 N.º 29 Matérias Ambientais, de 18 de Abril de História da Normalização Contabilística em 1.5 NORMATIVO CONTABILÍSTICO (CONT.) POC/77 POC/89 Desaparece o POC e demais normativo contabilístico Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Em Espanha manteve-se a designação Plan General de Contabilidad (já em vigor desde 1 de Janeiro de 2008) 5 Interpretações Técnicas 11 12

4 1. História da Normalização Contabilística em 1.5 NORMATIVO CONTABILÍSTICO (CONT.) A importância da Directriz Contabilística n.º 18 (revista em 2005)* sob o título Objectivos das Demonstrações Financeiras e Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites que define uma hierarquia da aplicação dos PCGA 1.º POC, Directrizes Contabilísticas e Interpretações Técnicas 2.º NIC/NIRF de acordo com o Regulamento n.º 1606/ º NIC/NIRF e Interpretações (SIC/IFRIC) respectivas Ou seja: A aplicação das NIC/NIRF já não é novidade Anestesia Contabilística CAPÍTULO II O SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA * Foi a única DC revista. Ver meus artigos n. os 176 e 177 no INFOCONTAB História 2. Discussão Pública do SNC Em Janeiro de 2003 a CNC aprovou Em 11 de Fevereiro de 2004 a CNC definiu Em Julho de 2007 a CNC apresentou ao Governo Projecto de Novo Modelo de Normalização Contabilística Plano de Acção para Implementação do Novo Modelo de Normalização Contabilístico Sistema de Normalização Contabilística Por 60 dias a partir de 16 de Abril de 2008 O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) criou: COMISSÃO para acompanhamento da discussão pública GRUPO DE TRABALHO para análise do impacto fiscal em IRC da aplicação do SNC Em 16 de Abril de 2008, o Governo Coloca à discussão pública o SNC por um período de 60 dias, para vigorar em

5 2. Discussão Pública do SNC 2. Discussão Pública do SNC Em relação ao IMPACTO FISCAL DA NIC/NIRF já houve um Grupo de Trabalho que apresentou o seu relatório publicado em livro sob o título Impacto Fiscal da Adopção das Normas Internacionais de Contabilidade, Ed. DGCI Ciência e Técnica Fiscal, Dezembro de 2006 Ver meu artigo n.º 223 sob o título A DISCUSSÃO PÚBLICA DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA disponível no Portal INFOCONTAB Os contributos individuais ou colectivos (v.g. associações, universidades) poderão ser enviados para o cnc@mf.gov.pt (ver site da CNC) OBJECTIVOS 3.1. MOTIVOS INSUFICIÊNCIA DO POC, face a maiores exigências de relato NECESSIDADE DE REVISÃO TÉCNICA (aspectos conceptuais, critérios, etc) Acompanhar a DINÂMICA CONTABILÍSTICA DA UE APROXIMAÇÃO AO MODELO IASB adoptado na UE Atender a DIFERENTES EXIGÊNCIAS de relato financeiro Permitir INTERCOMUNICABILIDADE horizontal e vertical Flexibilizar ACTUALIZAÇÕES ALINHAMENTO COM AS DIRECTIVAS E REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS 19 20

6 3.3. RAZÕES PARA MUDAR Elimina dupla contabilidade Racionaliza procedimentos de consolidação 3.3. RAZÕES PARA MUDAR (CONT.) Tendência de muitos EM para adoptar as NIC/IAS (em particular Espanha) Relato financeiro moderno transnacional Flexibiliza intercomunicabilidade Simplificação redução de custos Actualização conceptual e terminológica Salto qualitativo do papel contabilístico Modernização do ensino Competitividade modernidade CARACTERIZAÇÃO DO SNC Corpo de normas coerente com as NIC/UE e 4.ª e 7.ª Directivas Instrumento ao serviço de grandes e médias empresas e grupos nacionais (para produzir e divulgar DF adequadas aos mercados onde operam e se 3.4. CARACTERIZAÇÃO DO SNC (CONT.) Compatibilidade e coerência entre normativos Empresas com valores cotados >>> NIC/UE financiam) Restantes empresas dos sectores não financeiros >>> NCRF Adaptação das NIC (eliminando tratamentos pouco aplicáveis à realidade nacional e excessiva exigência informativa, sem distorcer a homogeneidade, a qualidade e a coerência globais) Empresas de menor dimensão >>> NCRF-PE Coerência horizontal entre as normas Norma especifica para entidades de menor dimensão (mantendo filosofia Comunicabilidade vertical (alterações na dimensão das entidades implicando de conceitos e requisitos técnicos de referência, mas mais acessível e de mais fácil diferentes exigências de relato) aplicação) 23 24

7 3.5. FORMA LEGAL DECRETO-LEI 3.5. FORMA LEGAL (CONT.) DECRETO-LEI Cria o SNC (anexo ao DL) Art.º 1.º Entidades a que se aplica Art. os 2.º e 9.º PORTARIAS Aplicação das NIC Art. os 3.º e 4.º Contas consolidadas AVISOS Art. os 5.º a 7.º Norma para PE (limites) 25 Art.º 8.º FORMA LEGAL (CONT.) O SNC define os instrumentos contabilísticos 3.5. FORMA LEGAL (CONT.) Bases para apresentação de DF Modelos de DF Código de contas NCRF NCRF-PE PORTARIAS Modelos de DF Código de Contas NI 27 28

8 3.5. FORMA LEGAL AVISOS EC NCRF NCRF-PE NI 3.6. MODELOS DE RELATO Modelo NIC/UE (IASB) 29 NIC/IAS + 8 NIRF/IFRS + 11 SIC* + 11 IFRIC** Modelo SNC Geral 28 NCRF + 2 NI Modelo SNC-PE 1 NCRF-PE 29 * SIC - Standing Interpretations Committee ** IFRIC - International Financial Reporting Interpretations Committee MODELOS DE RELATO (CONT.) 3.6. MODELOS DE RELATO (CONT.) NIC - UE SNC - NCRF SNC - NCRF-PE Modelo NIC/UE (IASB) 37 NIC/UE (29 NIC/IAS e 8 NIRF/IFRS) 6 NIC/UE NÃO CONTEMPLADAS: Modelo SNC geral 28 NCRF IAS 29: Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias 3 IAS 33: Resultados por Acção NIC/IAS IAS 34: Relato Financeiro Intercalar 31 3 NIRF/ IFRS IFRS 2: Pagamento com Base em Acções IFRS 4: Contratos de Seguro IFRS 8: Segmentos Operacionais Fonte: CNC, 16 de Abril de 2008, com ligeiras adaptações da minha autoria. 32

9 3.6. MODELOS DE RELATO (CONT.) 3.6. MODELOS DE RELATO (CONT.) Modelo NIC/UE (IASB) Modelo SNC geral Modelo NIC/UE (IASB) Modelo SNC geral 37 NIC/UE (29 NIC/IAS e 8 NIRF/IFRS) 1 NCRF não decorrente de NIC (matérias ambientais com base na DC 29 e Regulamento da UE) 3 NCRF fundem mais de uma NIC 28 NCRF NCRF 28 Benefícios dos empregados >> IAS 19 + IAS 26 NCRF 13 Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos em associadas >> IAS 28 + IAS 31 NCRF 27 Instrumentos financeiros >> IAS 32 + IAS 39 + IFRS 7 Fonte: CNC, 16 de Abril de 2008, com ligeiras adaptações da minha autoria NIC/UE (29 NIC/IAS e 8 NIRF/IFRS) 10 NCRF não contempladas NCRF 2 Demonstração de Fluxos de Caixa NCRF 5 Divulgação de Partes Relacionadas NCRF 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas NCRF 11 Propriedades de Investimento NCRF 12 Imparidade de Activos 28 NCRF Fonte: CNC, 16 de Abril de 2008, com ligeiras adaptações da minha autoria MODELOS DE RELATO (CONT.) Modelo NIC/UE (IASB) Modelo SNC geral 37 NIC/UE 28 NCRF (29 NIC/IAS e 8 NIRF/IFRS) 10 NCRF não contempladas 3.7. ÂMBITO DO SNC ENTIDADES OBRIGADAS, EM PRINCÍPIO, A APLICAR O SNC Sociedades abrangidas pelo CSC Empresas individuais reguladas pelo CC NCRF 13 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas NCRF 14 Concentrações de Actividades Empresariais NCRF 15 Investimentos em Subsidiárias e Consolidação NCRF 16 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais NCRF 24 Acontecimentos Após a Data do Balanço EIRL Empresas Públicas Cooperativas ACE e AEIE Outras entidades EXCEPTO CASOS NIC e supervisão 35 36

10 3.7. ÂMBITO DO SNC (CONT.) EXCEPÇÕES AO SNC > CASO NIC: Contas consolidadas de entidades abrangidas pelo art.º 4.º do Reg. 1606/2002 Contas consolidadas de entidades obrigadas ao SNC Contas individuais de entidades obrigadas ao SNC, incluídas no âmbito de consolidação das anteriores Obrigação NIC/UE Permissão NIC/UE se existir CLC 3.7. ÂMBITO DO SNC (CONT.) EXCEPÇÕES AO SNC > CASO ENTIDADES DE SUPERVISÃO Entidades sujeitas à supervisão do Banco de Entidades sujeitas à supervisão do Instituto de Seguros de Entidade sujeitas à supervisão da CMVM > esta define o âmbito subjectivo de aplicação das NIC/UE ÂMBITO DO SNC (CONT.) 3.7. ÂMBITO DO SNC (CONT.) Dispensa da aplicação do SNC VM cotados? Sim GRUPO? Sim CC CI Obrig. NIC/UE Pessoas que a título individual exerçam actividade comercial, industrial ou agrícola Não Só CI Não Desde que não realizem volume de negócios superiores a X euros (média dos últimos três anos) GRUPO? Sim CC CI Facul. NIC/UE Não Só CI Incluída na consolidação de entidade que usa NIC/UE? Sim Não às NIC/UE 39 Não Sim às NCRF 40

11 3.8. ESTRUTURA GLOBAL R DECRETO-LEI E SNC G Bases apresentação de DF I M MDF MDF-PE E CÓDIGO DE CONTAS G Estrutura Conceptual E R NCRF NCRF-PE A L NI R E G I M E P E 3.9. BASES APRESENTAÇÃO DF ÂMBITO, FINALIDADES E COMPONENTES Requisitos gerais para a comparabilidade Demonstrações financeiras Informação proporcionada pelas DF Conjunto completo de DF Apresentação apropriada BASES APRESENTAÇÃO DF (CONT.) Continuidade Regime de acréscimo Consistência de apresentação Materialidade e agregação Compensação Informação comparativa N.B.: Desaparecem os PCGA do POC MODELOS DF REGIME GERAL Balanço (individual ou consolidado) Demonstração (individual ou consolidado) dos resultados por naturezas* Demonstração (individual ou consolidado) das alterações no capital próprio Nova DF Demonstração dos fluxos de caixa (Método directo ou método indirecto) Anexo (modelo desenvolvido) * Facultativa: demonstração dos resultados por funções (modelo reduzido) 43 44

12 3.10. MODELOS DF (CONT.) REGIME DAS PEQUENAS ENTIDADES (OPCIONAL) Balanço (modelo ou reduzido) Demonstração dos resultados por naturezas (modelo reduzido) * Anexo (modelo reduzido) CÓDIGO DE CONTAS Composição Quadro síntese de contas Código de contas Notas de enquadramento* * Ex-notas explicativas do POC (cap. 12) * Facultativa: demonstração dos resultados por funções (modelo reduzido) CÓDIGO DE CONTAS (CONT.) Classes de contas 1. Meios financeiros líquidos 2. Contas e receber e a pagar 3. Inventários e activos biológicos 4. Investimentos 5. Capital, reservas e resultados transitados 6. Gastos 7. Rendimentos 8. Resultados NCRF NCRF 1 - Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa NCRF 3 - Adopção pela Primeira Vez das NCRF NCRF 4 - Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros NCRF 5 - Divulgação de Partes Relacionadas NCRF 6 - Activos Intangíveis NCRF 7 - Activos Fixos Tangíveis * Incluida na NCRF-PE Norma NIC/UE IAS 1* IAS 7 IAS 1* IAS 8* IAS 24 IAS 38* IAS 16* 48

13 3.12. NCRF (CONT.) Norma NIC/UE NCRF (CONT.) Norma NIC/UE NCRF 8 - Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas IAS 5 NCRF 15 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação IAS 27 NCRF 9 - Locações IAS 17* NCRF 16 - Exploração e Avaliação de Recursos IFRS 6 Minerais NCRF 10 - Custos de Empréstimos Obtidos IAS 23* NCRF 17 - Agricultura IAS 41* NCRF 11 - Propriedades de Investimentos IAS 40 NCRF 18 - Inventários IAS 2* NCRF 12 - Imparidade de Activos IAS 36 NCRF 19 - Contratos de Construção IAS 11* NCRF 13 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e IAS 28 NCRF 20 - Rédito IAS 18* Investimentos em Associadas IAS 31 NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e NCRF 14 Concentrações de Actividades Empresariais IAS 3 IAS 37* Activos Contigentes * Incluida na NCRF-PE 49 * Incluida na NCRF-PE NCRF (CONT.) NCRF 22 - Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo NCRF 23 - Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio NCRF 24 - Acontecimentos Após a Data do Balanço NCRF 25 Impostos Sobre o Rendimento NCRF 26 Matérias Ambientais NCRF 27 Instrumentos Financeiros NCRF 28 Benefícios dos Empregados * Incluida na NCRF-PE Norma NIC/UE IAS 20* IAS 21* IAS 10 IAS 12* IAS 32 IAS 39 IAS 7 IAS 19 IAS 26 * * * NCRF (CONT.) Normas NIC/UE não adoptadas IAS 29: Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias IAS 33: Resultados por Acção IAS 34: Relato Financeiro Intercalar IFRS 2: Pagamento com Base em Acções IFRS 4: Contratos de Seguro IFRS 8: Segmentos Operacionais 52

14 3.14. INTERCOMUNICABILIDADE Normativo Contabilístico Entidades ASPECTOS A REALÇAR Contabilidade e relato financeiro EC IASB GAAP / NIC Directivas UE Alinhamento com o padrão europeu/internacional NIC/UE reg 1606 reg 1725 e post(15) SNC Regime Geral Art.º 3.º - aplicação das NIC/UE n.º 1 c. cons. OBR n.º 2 c. cons. OPC n.º 3 c. indi. - OPC Art.º 2.º - âmbito Art.º 3.º - excep. NIC/UE Art.º 4.º - excep. BP/ISP/CMVM Art.º 9.º - dispensa de aplicação Articulação entre os 3 níveis contabilísticos Empresas Ferramenta moderna de relato, gestão e diálogo Facilitador da internacionalização dos negócios Profissão SNC Regime PE Art.º 8.º - pequenas entidades - vendas líquidas - total do balanço Excep. legal/estat CLC 53 Factor de promoção e coesão Internacionalização da profissão ASPECTOS A REALÇAR (CONT.) Ensino e literatura técnica (matérias contabilísticas) Desenvolvimento e modernização Organismos contabilísticos internacionais Criação de condições participativas CAPÍTULO III ALGUMAS PARTICULARIDADES UE IASB FEE ISAR (ONU) -, etc Outras áreas (v.g. Fiscalidade) 55 56

15 1. Custo Histórico vs Justo Valor 1. Custo Histórico vs Justo Valor O novo normativo alarga o Conceito de Justo Valor O Conceito de Justo Valor já foi definido há 17 anos, em 1991, no actual normativo contabilístico (Directriz Contabilística n.º 1, item 3.2.3) Justo valor é a quantia pela qual um bem (ou serviço) poderia ser trocado, entre um comprador conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas condições, numa transacção ao seu alcance. A DC 13 Conceito de Justo Valor Custo Histórico Justo Valor - Fiabilidade - Relevância - Objectividade - Subjectividade Directrizes Contabilísticas que aplicam o Justo Valor (1, 2, 6, 12, 13, 15, 16, 17, 19, 25 e 26). Ou seja, 11 das 29 DC O Paradigma da Utilidade 3. O Léxico Português da Contabilidade Os diversos utentes/utilizadores/stackholders, internos (sócios, órgãos sociais, trabalhadores) e externos (Fisco, instituições financeiras, clientes, fornecedores) Qual o conceito da utilidade de cada um? Minha frase no artigo A Contabilidade - Utilidade para a Gestão (decisão) É, também, neste quadro que se tem colocado a questão de se elaborarem demonstrações financeiras adaptadas aos diversos utilizadores, considerando, por exemplo, os factos patrimoniais como componentes de uma base de dados, da qual se extrairiam as informações requeridas pelos utilizadores. Ou seja, a informação financeira seria disponibilizada à medida dos interesses/utilidade dos stakeholders, i.e., uma contabilidade SELF-SERVICE.. 59 Meu Artigo O LÉXICO PORTUGUÊS DE CONTABILIDADE E AS NIC/NIRF, Revista de Contabilidade e Finanças n.º 85, de Junho de 2006 e Portal INFOCONTAB nos menus Revista Electrónica INFOCONTAB n.º 8, de Abril de 2006 e menu Actividades Pessoais/Artigos (Download)/Por Título/N.º 187 Livro de António Tome de Brito (figura da capa) 60

16 3. O Léxico Português da Contabilidade 3. O Léxico Português da Contabilidade Terminologia SNC Terminologia Fiscal (POC) Terminologia SNC Terminologia Fiscal (POC) Activos biológicos Existências Imparidade Desvalorização excepcional(?) Activos intangíveis Imobilizados incorpóreos Inventários Existências Activos fixos tangíveis Imobilizados corpóreos (DC 16 Activos Tangíveis ) Mensuração Reconhecimento Valorização/valorimetria Registo Ajustamentos Provisões (Activo) Rédito Proveito (Rédito na DC 26) Depreciação Deperecimento Desreconhecimento Gastos Reintegração e amortização Reintegração e amortização - Custos e perdas 61 Rendimento Revalorização Reversões de ajustamentos Valor presente Proveito e ganho Reavaliação Reposições de provisões (Activo) Valor actual 62 OBRIGADO PELA V/ ATENÇÃO O PORTAL DA CONTABILIDADE EM PORTUGAL jfcguimaraes@jmmsroc.pt 63

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