1. JUSTIÇA ELEITORAL 1.1. Origem

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1 Justiça Eleitoral CAPÍTULO V Justiça Eleitoral SUMÁRIO 1. Justiça Eleitoral Origem Garantias e vedações da magistratura em geral e da magistratura eleitoral Garantias Vitaliciedade Inamovibilidade Irredutibilidade de subsídio Vedações Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo, bem como auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei Dedicar-se a atividade político-partidária e exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração Organização da Justiça Eleitoral Introdução Tribunal Superior Eleitoral Posição topográfica Composição Competência Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) Conceito Organização Competência Juízes Eleitorais Posição topográfica Competência Juntas Eleitorais Posição topográfica Competência. 2. Sinopse. 3. Para conhecer a jurisprudência Informativos Jurisprudência selecionada. 4. Questões de exames e concursos Questões extras. 5. Gabarito. 1. JUSTIÇA ELEITORAL 1.1. Origem A Justiça Eleitoral brasileira foi criada sob a inspiração de Getúlio Vargas, por meio do Decreto nº , de (Código Eleitoral de 1932) e constou, pela primeira vez, expressamente no texto da Constituição Federal de A sua criação esteve calcada na ideia segundo a qual os pleitos deveriam ser mais transparentes e se destinava a Justiça Eleitoral, de uma vez por todas, a coibir as fraudes até então existentes no processo eleitoral brasileiro Garantias e vedações da magistratura em geral e da magistratura eleitoral Garantias A Constituição Federal de 1988 (art. 95, incs. I a III) assegurou aos juízes brasileiros as garantias da vitaliciedade, da inamovibilidade e da irredutibilidade de subsídios Vitaliciedade A vitaliciedade, no primeiro grau de jurisdição, somente é obtida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado. A vitaliciedade nos tribunais de apelação e nos tribunais superiores dar-se-á com a simples investidura do magistrado no respectivo cargo. 191

2 Roberto Moreira de Almeida Os magistrados da Justiça Eleitoral adquirem vitaliciedade? A resposta é negativa. Prevalece o princípio da periodicidade da investidura das funções eleitorais, ou seja, o exercício do mister jurisdicional eleitoral é temporário e então regulado pela Resolução TSE nº , de Com efeito, no âmbito dos Tribunais Eleitorais (TSE e TRE), salvo motivo devidamente justificado, os Juízes e Ministros servirão por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos (CE, art. 14). Os biênios são contados ininterruptamente e sem o desconto de qualquer afastamento, mesmo que este seja decorrente de férias ou licenças de qualquer natureza. Na primeira instância, os magistrados também exercerão as funções eleitorais por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos. Nas zonas eleitorais que abrangem comarca com um único juízo (vara única), o próprio juiz exercerá as funções eleitorais até que seja destituído, promovido, venha a se exonerar ou aposentar (prazo indeterminado) Inamovibilidade Os atos de remoção, disponibilidade e aposentadoria dos magistrados brasileiros vitalícios, por motivo de interesse público, deverão ser embasados em decisão por voto de maioria absoluta 1 do tribunal ou órgão especial ao qual estiver vinculado, assegurada a ampla defesa. Segundo a Carta de 1988 ( 1º do art. 121), os membros dos tribunais, os juízes e os integrantes das Juntas Eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis. Não obstante a garantia da inamovibilidade, se por qualquer motivo, o magistrado tiver de se licenciar da jurisdição comum, ficará, automaticamente, afastado da jurisdição eleitoral pelo tempo correspondente (CE, art. 14, 2º) Irredutibilidade de subsídio A Carta de 1988 (art. 95, III) assegura a irredutibilidade de subsídio dos magistrados, ressalvada a incidência dos tributos regularmente instituídos. Os magistrados da Justiça Eleitoral, todavia, não são remunerados com subsídio, mas através de uma gratificação mensal pro labore. 1. A remoção, disponibilidade ou aposentadoria de magistrado, por interesse público, ficava na dependência de maioria de dois terços dos membros do respectivo tribunal, assegurada a ampla defesa. A EC nº 45/04 alterou a hipótese para maioria absoluta (inc. VIII do art. 93 da Constituição Federal de 1988). 192

3 Justiça Eleitoral Vedações A Lei Ápice de 1988 (parágrafo único do art. 95) fixou as seguintes vedações aos magistrados brasileiros: Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério É admitido ao juiz brasileiro, paralelo ao exercício da função jurisdicional, ocupar outro cargo ou função de magistério. O exercício da atividade de magistério por magistrado recebeu a seguinte exegese do STF 2 : Ser professor, em qualquer grau, é permitido ao juiz. O constituinte entendeu que a magistratura e o magistério são missões correlatas. Com efeito, a imposição de que haja apenas uma única função de magistério não atende, a princípio, ao objetivo da Constituição Federal que, ao usar, na ressalva constante no inciso I do parágrafo único do seu art. 95, a expressão uma de magistério, visa apenas impedir que a cumulação autorizada prejudique, em termos de horas destinadas ao magistério, o exercício da magistratura, sendo a questão, portanto, de compatibilização de horários, a ser resolvida caso a caso. Ao Juiz Eleitoral também se aplica a vedação exercer outro cargo, emprego ou função pública, salvo uma de magistério. No entanto, advirta-se que aos magistrados eleitorais da classe dos advogados (membros de tribunais eleitorais) não se aplica a restrição sob disceptação, pois, além do exercício da função jurisdicional, tais magistrados podem ocupar sim outros cargos ou funções públicas, desde que compatíveis com a magistratura, além do magistério. Ademais, como sói acontecer, podem continuar no exercício da advocacia, exceto, durante o período de atuação judicante (biênio), perante a Justiça Eleitoral Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo, bem como auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei 3 Há impedimento de os juízes brasileiros virem a receber custas e participação em processos. A eles cabe auferir, única e exclusivamente, a título de remuneração, o subsídio fixado em lei. No que concerne aos Juízes Eleitorais oriundos da classe dos advogados (juristas), como já salientamos linhas atrás, podem continuar o exercício do mister advocatício (salvo perante a Justiça Eleitoral) e, como retribuição dessa relevante atividade, receber os respectivos honorários regularmente fixados. 2. ADI 3126 MC/DF, relator Min. Gilmar Mendes, de O recebimento, a qualquer título ou pretexto, de auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei, foi acrescido à Constituição pela EC nº 45/04. Cabe ao legislador estabelecer as hipóteses de exceção ali referidas. 193

4 Roberto Moreira de Almeida Dedicar-se à atividade político-partidária e exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração 4 Se o magistrado quiser se dedicar à atividade político-partidária, deverá se afastar definitivamente da magistratura, através de aposentadoria ou exoneração. O exercício da advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou definitivamente também é expressamente vedado ao magistrado, pelo prazo de três anos (quarentena de saída), a contar da data do afastamento do cargo. INDAGAÇÃO DIDÁTICA Tício, Juiz de Direito, litiga com Mévio, Prefeito, em ação civil proposta perante a Justiça Federal. No curso da demanda, Tício é nomeado Juiz Eleitoral. Mévio é candidato à reeleição. Tício poderá exercer suas funções no processo eleitoral relativo à eleição de Mévio? Não. O art. 95 da Lei nº 9.504/97 reza: Ao Juiz Eleitoral que for parte em ações judiciais que envolvam determinado candidato é defeso exercer suas funções em processo eleitoral no qual o mesmo candidato seja interessado. Por seu turno, dispõe o parágrafo único do art. 46 da Resolução TSE nº /13 que se o candidato propuser ação contra Juiz que exerça função eleitoral, posteriormente ao pedido de registro de candidatura, o afastamento do magistrado somente decorrerá de declaração espontânea de suspeição ou da procedência da respectiva exceção. Na hipótese, conclui-se que Tício estará impedido de exercer suas funções em processo eleitoral no qual Mévio é candidato à reeleição. INDAGAÇÃO DIDÁTICA Tício, Juiz de Tribunal Regional Eleitoral, toma ciência de que o seu primo Trácio é candidato a Governador de Estado. Há impedimento legal para o exercício da função eleitoral por parte do magistrado Tício? Fundamente a resposta. Não. O impedimento para o exercício da função eleitoral se dá em caso de, na mesma circunscrição, houver casamento, união estável ou união homoafetiva, bem como na hipótese de parentesco consanguíneo ou afim na linha reta ou na colateral até o segundo grau entre o magistrado e o candidato. De fato, é o que determina o 3º do art. 14 do Código Eleitoral ao asseverar que, da data da convenção partidária até a apuração final da eleição, não poderão servir como juízes, nos tribunais eleitorais, ou como juízes auxiliares, o cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição. Trácio é parente consanguíneo em quarto grau (é primo). Logo, não haverá impedimento legal algum para que referido magistrado atue no processo eleitoral e na mesma circunscrição do pleito de Trácio. 4. A vedação do impedimento do exercício da advocacia foi instituída pela EC nº 45/

5 Justiça Eleitoral 1.3. Organização da Justiça Eleitoral Introdução A Justiça Eleitoral brasileira, segundo a Carta de 1988, é integrada pelos seguintes órgãos: Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Tribunais Regionais Eleitorais (TREs); Juízes Eleitorais; e Juntas Eleitorais. Os órgãos da Justiça Eleitoral não possuem juízes próprios ou de carreira. São, conforme será estudado a seguir, integrados por magistrados oriundos de outras justiças, advogados e mesmo cidadãos (estes são convocados para a composição das Juntas Eleitorais). INFORMAÇÃO DIDÁTICA (JUÍZES AUXILIARES) O 3º do art. 96 da Lei nº 9.504/97 instituiu a figura dos Juízes Auxiliares de Tribunais Eleitorais. Com efeito, os Tribunais Eleitorais (TSE e TRE) deverão, até 19 de dezembro dos anos em que ocorrerem eleições presidenciais e regionais ou gerais, designar três magistrados, aos quais caberá a apreciação das reclamações ou representações e dos pedidos de direito de resposta. A atuação de tais agentes encerrará com a diplomação dos eleitos. Das decisões proferidas pelos Juízes Auxiliares caberá recurso para o plenário do TSE ou do TRE a que o magistrado integrar Tribunal Superior Eleitoral Posição topográfica É o órgão de cúpula da Justiça Eleitoral. Consiste no tribunal superior e que dá a última palavra em matéria eleitoral no país. Tem sede em Brasília e jurisdição para todo o território nacional. As decisões emanadas do TSE são irrecorríveis, salvo quando contrariarem a Constituição Federal, denegarem habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção ou habeas data Composição Compõe-se o TSE de, no mínimo, sete membros 5, escolhidos: 5. A denominação dada aos membros do TSE pela Carta de 1988 foi de juiz e não de ministro, ao contrário de todos os outros tribunais superiores da República (art. 101, caput; art. 104; art. 111, 1º e art. 123, caput). Todavia, a Lei Complementar nº 35/79, com acerto, já havia outorgado o título de Ministro aos membros do TSE. 195

6 Roberto Moreira de Almeida a) mediante eleição, pelo voto secreto: Três juízes, dentre os Ministros do STF; Dois juízes, dentre os Ministros do STJ; b) por nomeação do Presidente da República: Dois juízes, dentre seis advogados de notório saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. São, na verdade, encaminhadas duas listas tríplices contendo cada uma três nomes de advogados de notável saber jurídico e ilibada reputação, com no mínimo, dez anos de efetiva atividade profissional, escolhidos pelo Supremo Tribunal Federal. 196 INDAGAÇÃO DIDÁTICA Há previsão de quarentena de saída para Juízes Eleitorais? Sim. No Pedido de Providências nº , a ABRAMPPE (Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais) fez consulta ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) acerca do exercício de advocacia por Juízes Eleitorais da classe dos juristas (advogados). Em sessão realizada em , respondeu-se que tais magistrados, quando se afastarem do cargo no TRE ou TSE, ficarão impedidos de exercer a advocacia, pelo prazo de três anos, apenas perante os órgãos jurisdicionais em que atuaram. Nada impede que advoguem em outras instâncias ou organismos jurisdicionais diversos. Por exemplo, se foi Juiz Eleitoral no TRE/BA e concluiu o biênio eleitoral, poderá advogar perante a primeira instância da Justiça Eleitoral da Bahia, junto ao TRE/ES ou mesmo TSE. Três anos após ter deixado o cargo, é que estará apto a exercer a advocacia perante qualquer órgão do Poder Judiciário, inclusive aquele do qual se afastou. A quarentena de saída foi prevista para a magistratura e Ministério Público pela EC nº 45/2004. No que concerne ao impedimento do exercício simultâneo da judicatura eleitoral com a advocacia em geral, o CNJ respondeu negativamente, isto é, o Juiz Eleitoral da classe dos advogados tem o direito de exercer o labor advocatício concomitantemente com a judicatura, desde que em outras áreas que não a eleitoral (matéria cível, penal, trabalhista, tributária, etc). Observa-se, embora não se saiba ao certo a razão, não constar integrantes oriundos do Ministério Público na composição da Justiça Eleitoral. O anteprojeto de Constituição, na Comissão de Sistematização, previa uma das vagas destinadas aos advogados para membros do Parquet. Tal matéria foi, contudo, rejeitada antes da aprovação final do texto constitucional. As duas vagas foram então destinadas aos advogados. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá o seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do STF. O Corregedor-Geral Eleitoral é escolhido dentre os Ministros do STJ. Para cada membro efetivo do TSE, será escolhido, na mesma ocasião e seguindo o mesmo processo, em número igual para cada categoria, um substituto (CF, art. 121, 2º).

7 Justiça Eleitoral INDAGAÇÃO DIDÁTICA Existe previsão legal de prioridade na tramitação processual eleitoral para magistrados no ordenamento jurídico brasileiro? Fundamente a resposta. Sim. O art. 94 da Lei nº 9.504/97 estabelece que os feitos eleitorais, no lapso temporal entre o registro de candidatos até cinco dias após a realização do segundo turno das eleições, ressalvados os processos de habeas corpus e de mandado de segurança, terão prioridade para a atuação dos membros do Ministério Público e dos magistrados em geral. Eis a íntegra do aludido dispositivo legal: Art. 94. Os feitos eleitorais, no período entre o registro das candidaturas até cinco dias após a realização do segundo turno das eleições, terão prioridade para a participação do Ministério Público e dos Juízes de todas as Justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança. 1º É defeso às autoridades mencionadas neste artigo deixar de cumprir qualquer prazo desta resolução, em razão do exercício de suas funções regulares. 2º O descumprimento do disposto neste artigo constitui crime de responsabilidade e será objeto de anotação funcional para efeito de promoção na carreira. 3º Além das polícias judiciárias, os órgãos da receita federal, estadual e municipal, os tribunais e os órgãos de contas auxiliarão a Justiça Eleitoral na apuração dos delitos eleitorais, com prioridade sobre suas atribuições regulares. 4º Os advogados dos candidatos ou dos partidos e coligações serão notificados para os feitos de que trata essa Lei com antecedência mínima de vinte e quatro horas, ainda que por fax, telex ou telegrama. Ademais, há previsão legal de que determinados processos eleitorais têm prioridade de tramitação em relação a outros de mesma natureza. É o que prevê o art. 58-A da Lei nº 9.504/97, incluído pela Lei nº /09: Os pedidos de direito de resposta e as representações por propaganda eleitoral irregular em rádio, televisão, imprensa escrita e internet tramitarão preferencialmente em relação aos demais processos em curso na Justiça Eleitoral Competência Ao Tribunal Superior Eleitoral compete 6 processar e julgar: I) Originária e privativamente O registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República 7 ; Os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes; A suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral Eleitoral e aos funcionários da sua Secretaria; 6. A competência do Tribunal Superior Eleitoral está prevista nos arts. 22 e 23 do Código Eleitoral. 7. Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica mediante registro no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Em seguida, precisam registrar os respectivos estatutos perante o TSE ( 2º do art. 17 da CF). 197

8 Roberto Moreira de Almeida Os crimes eleitorais 8 e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais; O habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração 9 ; As reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos 10 ; As impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República; Os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro de trinta dias da conclusão ao relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada; As reclamações contra os seus próprios Juízes que, no prazo de trinta dias a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos 11 ; e 8. A competência criminal originária do Tribunal Superior Eleitoral foi esvaziada após o advento da Constituição Federal de Desde então Juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais são processados e julgados, pela prática de crime comum ou de responsabilidade, pelo Superior Tribunal de Justiça (art. 105, inc. I, a, CF) e os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral, pelo cometimento dos mesmos delitos, são submetidos a processo e julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (art. 102, inc. I, c, CF). 9. É da competência do STF processar e julgar o habeas corpus,inclusive em matéria eleitoral, sendo pacientes o Presidente da República, o Vice-Presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os Ministros do STF e o Procurador-Geral da República, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente e processar e julgar mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal (art. 102, I, d, CF). É da competência do STJ processar e julgar os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal (art. 105, inc. I, b, CF). 10. A Lei nº 9.096/95 estabelece normas visando o exame pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelos Tribunais Regionais Eleitorais da escrituração dos partidos políticos e apuração de ato que viole as prescrições legais ou estatutárias em matéria financeira (art. 35, caput). 11. Poderá qualquer candidato, partido ou coligação (entendo que também o Ministério Público Eleitoral) representar ao Tribunal (TSE ou TRE) contra o magistrado eleitoral que descumprir as disposições da lei eleitoral ou der causa ao seu descumprimento, inclusive quanto aos prazos processuais. Neste caso, ouvido o representado em vinte e quatro horas, o tribunal ordenará a observância do procedimento que explicitar, sob pena de incorrer o juiz em desobediência. Por seu turno, é obrigatório, para os membros dos tribunais eleitorais e do Ministério Público Eleitoral, fiscalizar o cumprimento da lei eleitoral pelos juízes e promotores eleitorais das instâncias inferiores, determinando, quando for o caso, a abertura de procedimento disciplinar para apuração de eventuais irregularidades que verificarem (Lei nº 9.504/97, art. 97, caput e 1º). 198

9 Justiça Eleitoral A ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgada 12. Também compete ao TSE: Elaborar o seu regimento interno; Organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Geral, propondo ao Congresso Nacional a criação ou extinção dos cargos administrativos e a fixação dos respectivos vencimentos, provendo-os na forma da lei; Conceder aos seus membros licença e férias assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos; Aprovar o afastamento do exercício dos cargos efetivos dos Juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais 13 ; Propor a criação de Tribunal Regional na sede de qualquer dos Territórios 14 ; Propor ao Poder Legislativo o aumento do número dos Juízes de qualquer Tribunal Eleitoral, indicando a forma desse aumento 15 ; Fixar as datas para as eleições de Presidente e Vice-Presidente da República, senadores e deputados federais, quando não o tiverem sido por lei; Aprovar a divisão dos Estados em zonas eleitorais ou a criação de novas zonas; Expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código; Fixar a diária do Corregedor Geral, dos Corregedores Regionais e auxiliares em diligência fora da sede; Enviar ao Presidente da República a lista tríplice organizada pelos Tribunais de Justiça para escolha de magistrado (classe de jurista) dos Tribunais Regionais Eleitorais; Responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político; Autorizar a contagem dos votos pelas mesas receptoras nos Estados em que essa providência for solicitada pelo Tribunal Regional respectivo; 12. O STF declarou inconstitucional o trecho aplicando-se, inclusive, às decisões havidas até cento e vinte dias anteriores à sua vigência (ADI nº /DF, DJ de 07/05/99). 13. A Resolução nº /02 (TSE) disciplina o afastamento de magistrados na Justiça Eleitoral do exercício dos cargos efetivos. 14. Após o advento da Carta de 1988, nenhum Território Federal foi criado no Brasil. 15. A CF estabeleceu o número fixo (e não o número mínimo) de 7 (sete) membros para os Tribunais Regionais Eleitorais. Destarte, a hipótese em apreço não foi recepcionada pelo novel texto constitucional. 199

10 Roberto Moreira de Almeida Requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração 16 ; Organizar e divulgar a Súmula de sua jurisprudência; Requisitar funcionários da União e do Distrito Federal quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço de sua Secretaria; Publicar um boletim eleitoral 17 ; e Tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à execução da legislação eleitoral. II) Em grau recursal (recurso especial e recurso ordinário) 18 Dois são os recursos apreciados pelo TSE: Recurso especial a) Decisão ilegal ou inconstitucional. Quando a decisão do TRE tiver sido proferida contra expressa disposição de lei ou violar a Constituição Federal 19 ; ou b) Dissídio jurisprudencial. Quando houver divergência entre dois ou mais Tribunais Regionais Eleitorais acerca da interpretação da lei eleitoral. Recurso ordinário a) Diplomação. Quando a decisão do TRE: i) anular diplomas nas eleições federais ou estaduais; ou ii) decretar a perda de mandato eletivo federal ou estadual 20 ; b) Denegação de remédio constitucional. Quando a decisão do TRE houver denegado habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção; ou c) Inelegibilidade. Quando a decisão do TRE versar sobre inelegibilidade nas eleições federais ou estaduais. INDAGAÇÃO DIDÁTICA 16. A Resolução nº (TSE), de , fixa atribuições da Polícia Federal quando à disposição da Justiça Eleitoral. A Resolução nº 8.906, de , dispõe sobre as instruções para requisição de força federal. 17. A Resolução nº /90 (TSE), DJ de , substituiu o Boletim Eleitoral pela Revista de Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral. 18. Conf. CF, art. 121, 4º. 19. Foi acrescida a hipótese de recurso de decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais quando tiver sido proferida contra disposição expressa da Constituição Federal (art. 121, 4º, I, CF). 20. Essa hipótese foi acrescentada pelo inc. IV do 4º do art. 121 da CF. 200

11 Justiça Eleitoral Ministro do STF estará impedido de participar de julgamento de recurso extraordinário quanto tiver funcionado no mesmo processo junto ao TSE? Fundamente a resposta. Não. Reza a Súmula nº 72 do STF: No julgamento de questão constitucional, vinculada à decisão do Tribunal Superior Eleitoral, não estão impedidos os Ministros do Supremo Tribunal Federal que ali tenham funcionado no mesmo processo, ou no processo originário Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) Conceito São os órgãos jurisdicionais de segundo grau de jurisdição da Justiça Eleitoral (são tribunais de apelação). Têm sede na capital dos Estados e no Distrito Federal e jurisdição no respectivo território Organização São compostos de 7 (sete) magistrados, os quais exercerão o mister jurisdicional por dois anos (permitida uma recondução). São escolhidos: a) mediante eleição, pelo voto secreto: Dois juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça; Dois juízes, dentre Juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; b) um Juiz do TRF (Desembargador Federal) ou, não sendo o TRE sede de TRF, de um Juiz Federal, escolhido pelo TRF; c) por nomeação, pelo Presidente da República: Dois juízes, dentre seis advogados (duas listas tríplices 21 ) de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. As resoluções do TSE nº /01 (art. 12, VI) e /03 (art. 1º) fazem exigência de ter o advogado, no mínimo, 10 anos de prática profissional advocatícia para exercer o cargo de Juiz Eleitoral. As duas listas tríplices organizadas pelo Tribunal de Justiça são encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral e, posteriormente, ao Presidente da República para escolha e nomeação. Da análise da composição dos Tribunais Regionais, não se observa, tal qual no Tribunal Superior Eleitoral, a presença de membros oriundos do Ministério Público. 21. A discussão sobre se seria uma lista sêxtupla ou duas listas tríplices deixou de existir a partir da edição da Resolução TSE nº /01, que, no art. 12, parágrafo único, determinou que os Tribunais de Justiça dos Estados encaminhem ao Tribunal Superior Eleitoral listas tríplices indicando advogados que comprovem ter, no mínimo, dez anos de advocacia e idoneidade moral. 201

12 Roberto Moreira de Almeida O Presidente e o Vice-Presidente do TRE são eleitos pelos membros integrantes da corte eleitoral dentre os dois Desembargadores oriundos do Tribunal de Justiça 22 ; e o Corregedor Regional Eleitoral, dentre quaisquer dos sete membros. Caberá ao Regimento Interno estabelecer o procedimento para a escolha dos dirigentes da corte regional. Para cada membro efetivo do TRE é escolhido um substituto, oriundo da mesma categoria. Segue-se o mesmo processo de escolha do titular. INDAGAÇÃO DIDÁTICA Na eleição para escolha de magistrado, bem como de advogado, para o Tribunal Regional Eleitoral, a sessão deve ser pública ou fechada? O voto deve ser aberto ou secreto? As indagações foram formuladas pela Procuradora Regional Eleitoral no Estado do Ceará, Dra. Nilce Cunha Rodrigues, ao Conselho Nacional de Justiça (Pedido de Providências nº ). O CNJ, sob a relatoria do Conselheiro Joaquim Falcão, interpretando o texto constitucional, a partir do advento da EC nº 45/2004, concluiu ser a publicidade dos atos administrativos dos tribunais a regra, sendo os procedimentos secretos as exceções. Nesse diapasão, decidiu que a escolha de magistrados para o TRE deve ocorrer em sessão pública e voto secreto (CF, art. 120, 1º, inc. I), mas os juristas (juízes da classe dos advogados), em sessão pública e voto aberto (CF, art. 120, 1º, inc. III) Competência É da incumbência do Tribunal Regional Eleitoral 23 processar e julgar: I) Originária e privativamente O registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governador, membros do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas; Os conflitos de jurisdição entre Juízes Eleitorais do respectivo Estado ou Distrito Federal; A suspeição ou impedimentos aos seus membros, ao Procurador Regional Eleitoral e aos funcionários da sua Secretaria, assim como aos Juízes e escrivães eleitorais; Os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais; O habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridade que responda perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos Juízes Eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração; 22. Observe-se que, onde houver Tribunal Regional Federal (DF, RJ, SP, RS e PE), há um Desembargador Federal (juiz de TRF) como membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral daquela unidade da federação. Não obstante, os cargos de Presidente e Vice-Presidente da corte eleitoral são ocupados pelos Desembargadores oriundos do Tribunal de Justiça. 23. A competência dos Tribunais Regionais Eleitorais está prevista nos arts. 29 e 30 do Código Eleitoral. 202

13 Justiça Eleitoral As reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto a sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; e Os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos Juízes Eleitorais em trinta dias da sua conclusão para julgamento, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada, sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo. Também compete ao TRE: Elaborar o seu regimento interno; Organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermédio do TSE a criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos; Conceder aos seus membros e aos Juízes Eleitorais licença e férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos; Fixar a data das eleições gerais, quando não determinada por disposição constitucional ou legal; Constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição; Indicar ao TSE as zonas eleitorais ou seções em que a contagem de votos deva ser feita pela mesa receptora; Apurar com os resultados parciais enviados pelas Juntas Eleitorais, os resultados finais das eleições gerais e expedir os respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao TSE, cópia das atas de seus trabalhos; Responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; Dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais, submetendo essa divisão, assim como a criação de novas zonas, à aprovação do TSE 24 ; Aprovar a designação do Ofício de Justiça que deva responder pela escrivania eleitoral durante o biênio; Requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao TSE a requisição de força federal; Autorizar, no Distrito Federal e nas capitais dos Estados, ao seu Presidente e, no interior, aos Juízes Eleitorais, a requisição de funcionários federais, estaduais ou municipais para auxiliarem os escrivães eleitorais, quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço; 24. A Resolução nº (TSE), de , fixa normas para a criação e desmembramento de Zonas Eleitorais. 203

14 Roberto Moreira de Almeida Requisitar funcionários da União e, ainda, no Distrito Federal e em cada Estado ou Território, funcionários dos respectivos quadros administrativos, no caso de acúmulo ocasional de serviço de suas Secretarias; Aplicar as penas disciplinares de advertência e de suspensão até 30 (trinta) dias aos Juízes Eleitorais; Cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do TSE; Determinar, em caso de urgência, providências para a execução da lei na respectiva circunscrição; e Organizar o fichário dos eleitores do Estado. II) Em grau de recurso Incumbe ao TRE processar e julgar os recursos impetrados: Das decisões e atos proferidos pelos Juízes e Juntas Eleitorais; e Das decisões emanadas dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança Juízes eleitorais Posição topográfica No primeiro grau de jurisdição, haverá a divisão do Estado e do Distrito Federal em Zonas Eleitorais, sendo que um Juiz de Direito será nomeado pelo TRE para exercer a jurisdição eleitoral na respectiva área, sem descurar ou se afastar da jurisdição ordinária. Cada Juiz Eleitoral receberá, a título de remuneração pelo serviço prestado à Justiça Eleitoral, uma gratificação mensal Competência Incumbe aos Juízes Eleitorais (CE, art. 35): Cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações emanadas do TSE e do TRE; Processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do TSE 25 e TRE; Decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente à instância superior; Fazer as diligências que julgar necessárias à ordem e presteza do serviço eleitoral; 25. Com o advento da Constituição de 1988, a competência penal originária do Tribunal Superior Eleitoral, conforme visto anteriormente, ficou esvaziada. Nenhum crime será processado e julgado originariamente pelo TSE. 204

15 Justiça Eleitoral Tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir; Indicar, para aprovação do TRE, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral; Dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores; Expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor; Dividir a Zona em Seções Eleitorais; Mandar organizar, em ordem alfabética, a relação dos eleitores de cada seção, para remessa à mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação; Ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais e comunicá-los ao TRE; Designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições, os locais das seções; Nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das Mesas Receptoras; Instruir os membros das Mesas Receptoras sobre as suas funções; Providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas Mesas Receptoras; Tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições; Fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais; Comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao Tribunal Regional e aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona Juntas Eleitorais Posição topográfica As Juntas Eleitorais 26 são compostas por três ou cinco integrantes, sendo um deles, o presidente, um Juiz de Direito (via de regra, o próprio Juiz Eleitoral) e os demais cidadãos 27 (dois ou quatro) de notória idoneidade, convocados e nomeados pelo Tribunal 26. O Código Eleitoral, nos arts. 187 e 379, caput, inseriu a denominação Junta Apuradora. 27. Os cidadãos nomeados para compor as Juntas Eleitorais serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias convocados (Lei nº 9.504/97, art. 98). 205

16 Roberto Moreira de Almeida Regional Eleitoral 28. São criadas 60 (sessenta) dias antes das eleições. São, ao lado dos Juízes Eleitorais, órgãos de primeiro grau de jurisdição da Justiça Eleitoral. Não podem ser nomeados membros das Juntas Eleitorais: Os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge; Os membros de Diretórios de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados; As autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo; Os que pertencerem ao serviço eleitoral; Os membros do Ministério Público; Os fiscais e delegados de partidos políticos ou coligações; Os menores de 18 (dezoito) anos. As Juntas Eleitorais, por decisão de seu presidente, poderão ser desdobradas em Turmas (de três a cinco, a depender no número de seus membros). Na hipótese de desdobramento, o presidente da Junta deverá nomear escrutinador para servir como secretário em cada Turma. 28. Na prática incumbe ao Juiz Eleitoral indicar os nomes das pessoas que irão compor as Juntas Eleitorais. Cabe ao Tribunal Regional Eleitoral aprovar a indicação e ao Presidente do TRE fazer as nomeações. Pode qualquer partido ou coligação, no prazo de três dias da publicação do Diário de Justiça Eletrônico, em petição fundamentada, impugnar as indicações (CE, art. 36, 2º). Penso que o Ministério Público Eleitoral, na condição de defensor constitucional do regime democrático, também tem legitimidade para fazer a impugnação das indicações. 29. São atribuições do secretário-geral da Junta Eleitoral: I) organizar e coordenar os trabalhos da Junta Eleitoral ou Turma; II) esclarecer as dúvidas referentes ao processo de apuração; III) na hipótese da utilização do Sistema de Apuração: a) esclarecer as dúvidas referentes às cédulas; b) ler os números referentes aos candidatos e rubricar as cédulas com caneta vermelha; c) emitir o espelho de cédulas, quando necessário; e d) digitar no microterminal os comandos do Sistema de Apuração (Resolução TSE nº /13, art. 89). 30. Compete ao primeiro escrutinador da Junta Eleitoral, em caso de utilização do Sistema de Apuração: a) proceder à contagem das cédulas, sem abri-las; b) abrir as cédulas e nelas apor as expressões em branco ou nulo, conforme o caso; c) colher, nas vias dos boletins de urna emitidas, as assinaturas do presidente e dos demais componentes da Junta Eleitoral ou Turma e, se presentes, dos fiscais dos partidos políticos e das coligações e do representante do Ministério Público; e d) entregar as vias do boletim de urna e a respectiva mídia gerada pela urna ao secretário-geral da Junta Eleitoral (Resolução TSE nº /13, art. 142, incs. I a IV). 31. Incumbirá ao segundo escrutinador e ao suplente, em caso de utilização do Sistema de Apuração, auxiliar na contagem dos votos e nos demais trabalhos da Junta Eleitoral (Resolução TSE nº /13, art. 143). 206

17 Justiça Eleitoral INDAGAÇÃO DIDÁTICA Podem ser criadas na mesma localidade mais de uma Junta Eleitoral? Esta será sempre presidida pelo Juiz Eleitoral zonal? Fundamente a resposta. Nas zonas em que houver a instalação de uma única Junta Eleitoral (que é a regra, pois ocorre na maioria das Zonas Eleitorais), esta será presidida pelo próprio Juiz Eleitoral. É digno registrar, todavia, que poderá ser instalada, excepcionalmente, mais de uma Junta por Zona Eleitoral. Nesse caso, bem como quando o cargo de Juiz Eleitoral estiver vago ou este impedido, o Presidente do TRE, com a aprovação deste, designará juízes de Direito da mesma ou de outras Comarcas para presidi-las. É o que prevê o art. 37, parágrafo único, do Código Eleitoral, bem como o art. 137, parágrafo único, da Resolução TSE nº / Competência São competências da Junta Eleitoral (CE, art. 40, incs. I a IV): Apurar, no prazo de 10 (dez) dias 32, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição; Resolver as impugnações, dúvidas e demais incidentes verificados durante os trabalhos da apuração; Expedir os boletins de urna na impossibilidade de sua emissão normal nas seções eleitorais, com o emprego dos sistemas de votação, de recuperação de dados ou de apuração; e Expedir diploma aos eleitos para cargos municipais (Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador). Com o advento do voto eletrônico, em substituição ao voto manual, a competência das Juntas Eleitorais, no que concerne à apuração das eleições nas zonas eleitorais, ficou limitada. Permanece incumbida, todavia, da expedição de diplomas nas eleições municipais. Esta competência incumbirá, naqueles municípios onde houver mais de uma Zona Eleitoral, àquela que for presidida pelo Juiz Eleitoral mais antigo, à qual as demais enviarão os documentos da eleição (CE, art. 40, parágrafo único). 2. SINOPSE Justiça Eleitoral 2.1. Justiça Eleitoral A Justiça Eleitoral brasileira foi criada sob a inspiração de Getúlio Vargas, por meio do Decreto nº , de (Código Eleitoral de 1932) e constou, pela primeira vez, expressamente no texto da Constituição Federal O Código Eleitoral estabelece o prazo limite de dez dias para a conclusão da apuração (art. 40, inc. I). De acordo com a Resolução TSE nº /13, o lapso temporal fixado é de 5 (cinco) dias após a eleição para apuração dos votos em cédulas no primeiro turno. Na prática, a contagem e a totalização dos votos em todo o Brasil são concluídas poucas horas após o encerramento da votação. 207

18 Roberto Moreira de Almeida 2.2. Garantias da magistratura A CF assegurou aos juízes brasileiros as garantias constitucionais da vitaliciedade, da inamovibilidade e da irredutibilidade de subsídios Vedações constitucionais A Lei Ápice fixou as seguintes vedações aos magistrados brasileiros: a) exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; b) receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo, bem como auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; c) dedicar-se a atividade político-partidária; e d) exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (quarentena de saída) Organização A Justiça Eleitoral é composta dos seguintes órgãos: a) Tribunal Superior Eleitoral (TSE); b) Tribunais Regionais Eleitorais (TRE); c) Juízes Eleitorais; e d) Juntas Eleitorais Tribunal Superior Eleitoral É o órgão de cúpula da Justiça Eleitoral. Consiste no tribunal superior que dá a última palavra em matéria eleitoral no país. Tem sede em Brasília e jurisdição para todo o território nacional. As decisões emanadas do TSE são irrecorríveis, salvo quando declararem a invalidade de lei, praticarem ato contrário à Constituição Federal, bem como quando denegarem habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção ou habeas data. O TSE é composto de sete membros, escolhidos: a) mediante eleição, pelo voto secreto: três juízes, dentre os Ministros do STF e dois juízes, dentre os Ministros do STJ; b) por nomeação do Presidente da República: dois juízes, dentre seis advogados (duas listas tríplices) de notório saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. Na composição do TSE não há membro do Ministério Público. Para cada membro do TSE é escolhido um substituto, oriundo da mesma categoria. Segue-se o mesmo processo de escolha do titular. O TSE tem competência originária e recursal, de acordo com o que preceitua a CF (art. 121, 4º) e o Código Eleitoral (arts. 22 e 23) Tribunais Regionais Eleitorais São os órgãos jurisdicionais de segundo grau de jurisdição da Justiça Eleitoral (são tribunais de apelação). Têm sede na capital dos Estados e no Distrito Federal e com jurisdição no respectivo território. Integram os TREs 7 (sete) magistrados, os quais exercerão o mister jurisdicional por dois anos (permitida uma recondução) e são escolhidos: a) mediante eleição, pelo voto secreto: i) de dois juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça; ii) dois juízes, dentre Juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; e iii) um Juiz do TRF (Desembargador Federal), ou não sendo o TRE sede de TRF, de um Juiz Federal, escolhido pelo TRF da região respectiva; b) por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes, dentre seis advogados (duas listas tríplices) de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. Na composição do TRE não há membro do Ministério Público. O Presidente e o Vice-Presidente do TRE são eleitos pelos integrantes da corte dentre os dois Desembargadores; e o Corregedor Regional Eleitoral, dentre quaisquer dos sete membros. Incumbirá ao Regimento Interno estabelecer o procedimento para a escolha dos dirigentes da corte regional. Para cada membro do TRE é escolhido um substituto, oriundo da mesma categoria. Segue-se o mesmo processo de escolha do titular. O TRE tem competência originária e recursal segundo matérias dispostas nos arts. 29 e 30 do Código Eleitoral. 208

19 Justiça Eleitoral 2.7. Juízes Eleitorais No primeiro grau de jurisdição, haverá a divisão do Estado e do Distrito Federal em Zonas Eleitorais, sendo que um Juiz de Direito será nomeado pelo TRE para exercer a jurisdição eleitoral na respectiva área, sem descurar ou se afastar da jurisdição ordinária (exercerá as duas funções cumulativamente). Cada Juiz Eleitoral receberá, a título de remuneração pelo serviço prestado à Justiça Eleitoral, uma gratificação mensal. A competência dos Juízes Eleitorais está definida no art. 35 do Código Eleitoral Juntas Eleitorais As Juntas Eleitorais são compostas por três ou cinco integrantes, sendo um deles, o presidente, um Juiz de Direito (via de regra, o Juiz Eleitoral) e os demais (dois ou quatro) cidadãos de notória idoneidade. São criadas 60 (sessenta) dias antes das eleições. São, ao lado dos Juízes Eleitorais, órgãos de primeiro grau de jurisdição da Justiça Eleitoral. Têm competência para: a) apurar as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição; b) resolver as impugnações, dúvidas e demais incidentes verificados durante os trabalhos da apuração; c) expedir os boletins de urna na impossibilidade de sua emissão normal nas seções eleitorais, com o emprego dos sistemas de votação, de recuperação de dados ou de apuração; e d) expedir diploma aos eleitos para cargos municipais (Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador). Com a implantação do sistema eletrônico de votação e apuração, a competência das Juntas Eleitorais, no que concerne à apuração das eleições, ficou praticamente esvaziada, pois tal tarefa é realizada pela própria urna eletrônica. 3. PARA CONHECER A JURISPRUDÊNCIA 3.1. Informativos Informativo TSE nº 7/2009 Competência do TRE. Recurso contra ato e decisão de juízes ou juntas eleitorais. Ementa: Petição. Denúncia de irregularidades no dia da eleição. Competência. TRE. 1. Nos termos do art. 29, inciso II, alínea a, do Código Eleitoral, compete ao Tribunal Regional Eleitoral julgar os recursos contra os atos e decisões de juízes e juntas eleitorais. 2. Remessa da petição ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia. (Petição nº 2.973/BA. Relator: Ministro Fernando Gonçalves. DJE de ). Informativo TSE nº 9/2009 Princípio do juiz natural. Infidelidade partidária. Competência da Justiça Eleitoral. Agravo regimental. Ação cautelar. Mandato eletivo. Perda. Apreciação. Justiça Eleitoral. Competência. Assembleia Legislativa. Presidência. Ato normativo. Infidelidade partidária. Suplente. Posse. Denegação. Impossibilidade. Princípio do juiz natural. Violação. A competência para apreciação de pedido de perda de mandato eletivo, por ato de infidelidade partidária, é da Justiça Eleitoral, conforme disciplinado pela Res.-TSE no /2007, e nos termos do que se manifestou o STF. Ato de Presidência de Assembleia Legislativa que nega a suplente o direito à assunção ao cargo de deputado, sob o fundamento de infidelidade partidária, consubstancia usurpação da competência desta Justiça Especializada e ofensa à garantia de ser processado e julgado pela autoridade competente (art. 5º, LIII, CF/88). Nesse entendimento o Tribunal negou provimento ao agravo regimental. Unânime. (Agravo Regimental na Ação Cautelar nº 3.233/SP. Rel. Min. Arnaldo Versiani, em ). Informativo TSE nº 10/2009 Ato de Presidente de Diretório Nacional de partido político. Destituição de Presidente de Comissão Executiva Estadual. Mandado de Segurança. Incompetência da Justiça Eleitoral. Ementa: Agravo regimental. Mandado de segurança. Presidente. Comissão executiva estadual. Destituição. Diretório nacional. Incompetência da Justiça Eleitoral. 1. A Justiça Eleitoral só é competente para 209

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