Curso de Manutenção Preventiva

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1 Curso de Manutenção Preventiva

2 Sumário Proposta Pedagógica do CDI _ Pág Introdução Pág Hardware Pág Software Pág Sistema Operacional Pág Tipos de Computadores Pág Desktop _ Pág Servidor _ Pág Notebook Pág Handheld / Palmtop Pág Tablet / PC _ Pág Mainframe _ Pág Aspectos Físicos _ Pág Energia Elétrica Pág Proteções _ Pág. 14 a. Filtro de Linha _ Pág. 14 b. Estabilizadores de tensão Pág. 15 c. No-breaks Pág A Tomada do Micro _ Pág Aterramento _ Pág Principais Componentes e Conceitos Pág Gabinetes _ Pág Placa Mãe _ Pág. 19 a. Chipset _ Pág. 20 b. BIOS Pág. 21 c. Slot s para Módulos de Memória Pág. 21 d. Clock Pág Layout da Placa Mãe _ Pág Microporcessador (CPU) _ Pág. 22 a. Clock Speed ou Clock Rate _ Pág. 23 b. Overlock Pág Memórias _ Pág. 24 a. Memória ROM _ Pág. 25 b. Memória RAM _ Pág. 25 c. Memória CACHE Pág. 27 d. Memória CMOS Pág Barramentos _ Pág. 28 a. Padrão ISA _ Pág. 29 b. Padrão EISA e MCA Bus Pág. 29 c. Padrão VLBUS (VESA Local Bus) _ Pág. 29 d. Padrão PCI (Peripheral Component Interconnect) _ Pág. 30 e. Porta Serial _ Pág. 30 f. Porta Paralela Pág. 30 g. Interface de Disco IDE _ Pág. 30 2

3 h. AGP (Accelerated Graphics Port) _ Pág. 31 i. Interface USB (Universal Serial Bus) Pág. 31 j. Fireware _ Pág Placas Controladoras de Vídeo Pág Plug and Play _ Pág Dispositivos de Entrada e Saída E/S (Input / Output I/O) Pág Monitores de Vídeo Pág Teclado _ Pág Mouse _ Pág Hard Disk ou Disco Rígido _ Pág Formatação do Hard Disk _ Pág Floppy Drive Pág Drives de CD-R / CD-RW / DVD-R / DVD-RW _ Pág Impressoras _ Pág Impressora Matricial _ Pág Impressora a jato de Tinta Pág Impressora Laser _ Pág Scanner _ Pág Multifuncionais Pág Pen Drive _ Pág Drive de Disquete _ Pág Ligando o Equipamento e Verificando seu Funcionamento _ Pág BOOT (Teste Inicial ao Ligar) _ Pág SETUP (Boot) _ Pág Instalando o Sistema Operacional _ Pág Configurando os Dispositivos _ Pág Localização dos Defeitos Pág Defeitos Sinalizados por Hardware Pág Defeitos sinalizados por Software _ Pág Defeitos Não Sinalizados Pág Como Descobrir Defeitos no Processador _ Pág Como Instalar Dois HDs Pág Dicas de Manutenção Pág Procedimentos de Segurança Pág Hardware Pág Software Pág Atualização do Sistema Operacional _ Pág Atualização de Programas Pág Cuidados com o Equipamento _ Pág Primeiros Socorros _ Pág Limpeza dos Roletes Pág Travamento de Eixo Pág Limpeza dos Sensores Óticos _ Pág Mau Contato nos Botões Pág Uma Olhadinha Básica nos Cabos _ Pág. 58 3

4 9.6. Uma Geral no HD dos Micros _ Pág Organização Pág Organização do Ambiente de Trabalho Pág. 59 4

5 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CDI O trabalho do CDI é muito mais que disponibilizar acesso a computadores conectados à internet. É também através da inclusão digital, sensibilizar os educandos para realidade, incluí-los cultural e socialmente e assim, contribuir para diminuir injustiças e desigualdades, promovendo a cidadania crítica e o desenvolvimento local. Queremos que nossos educandos sejam protagonistas de ações transformadoras em suas vidas e na vida de suas comunidades. Para isso, nos apoiamos no pensamento do educador brasileiro Paulo Freire, que foi considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial. Seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização quanto para a formação da consciência, influenciou o movimento que ficou conhecido como pedagogia crítica. Com o seu jeito de educar, Paulo Freire se comprometeu a construir conhecimentos a partir da ação política dos cidadãos. Isto ocorreu por meio de momentos chaves, conhecidos como: Leitura de Mundo Avaliar o Caminho Percorrido Pesquisar os Dados Mobilizar para Agir Planejar a Ação Em todos esses momentos chaves, o grupo registra, avalia e sistematiza o caminho percorrido. Desta forma eles promovem uma intervenção na realidade, empregando as tecnologias de informação e comunicação em cada uma das etapas realizadas. Assim, os princípios fundamentais de Paulo Freire são utilizados como momentos chaves dos quais as TICs transformam-se em ferramentas para a mudança do cenário da exclusão. Para que você se sinta mais tranquilo, na hora de realizar a Manutenção Preventiva, estamos oferecendo essa capacitação no Passo a Passo da Metodologia da Inclusão Digital do CDI. Neste curso de Montagem e Manutenção Preventiva você será capacitado a resolver problemas frequentes encontrados do CDI Comunidade. Aproveite e não deixe de partilhar suas descobertas e dúvidas com seus companheiros de jornada. Sejam bem vindos!!!!!!! 5

6 1. INTRODUÇÃO Basicamente, podemos representar como um computador opera através de um diagrama, representado na imagem abaixo: USUÁRIO APLICATIVO SISTEMA OPERACIONAL BIOS HARDWARE Diagrama de nível de um sistema computacional Nesse diagrama, o nível mais baixo executa as ordens do nível mais superior e suas funções estão assim distribuídas: Hardware: é o equipamento físico, consistindo do gabinete, processador, placas, memórias, periféricos, vídeo, teclado, mouse, driver, winchester, etc. BIOS (Basic Input/Output System): é um conjunto de programas armazenados em memória tipo ROM, que contém funções para inicialização e uso do sistema. Sistema Operacional: é o conjunto de programas que é carregado para a memória assim que o hardware é inicializado. Responsável pela operacionalização dos recursos e supervisão dos processos computacionais. Aplicativo: é o software executado para atender as necessidades dos usuários, tais como: editores de texto, planilhas eletrônicas, navegador para Internet, bancos de dados, compiladores e interpretadores, etc. Usuário: é quem opera o sistema. Nessa apostila iremos abordar as principais temáticas que envolvem a manutenção preventiva do computador, e por consequência seu bom funcionamento. Cabe salientar que a evolução tecnológica, além de constante, está muito rápida. Cabe a cada um buscar os meios para se manter atualizado e a leitura de publicações especializadas é um desses instrumentos. A Internet também é uma fonte inesgotável de informação não deixe de explorá-la. 6

7 1.1. Hardware É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos como: Caixas de som, Cooler, Dissipador de calor, CPU ou Microprocessador, Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco Rídido (HD), pendrive/cartão de memória), Estabilizador, Gabinete, Hub ou Concentrador, Impressora, Joystick, Memória RAM, Microfone, Modem, Monitor, Mouse, No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta, Placa de captura, Placa sintonizadora de TV, Placa de som, Placa de vídeo, Placa-mãe, Scanner ou Digitalizador, Teclado, Webcam. Monitor Notebook Impressora Estabilizador Multifuncional Gabinete Caixas de Som Mouse Tablet Headphone Teclado Webcam Pendrive Imagens ilustrativas de hardware (componentes físicos de um computador) 1.2. Software O Software é uma aplicação, um programa do computador, que permite executar uma determinada tarefa. 7

8 Imagens ilustrativas de software 1.3. Sistema Operacional Um sistema operativo ou sistema operacional é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), além de fornecer uma interface entre o computador e o usuário. É o primeiro programa que a máquina executa no momento em que é ligada (num processo chamado de bootstrapping) e, a partir de então, não deixa de funcionar até que o computador seja desligado. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional. Atualmente, os sistemas operacionais mais usados são: Windows XP, Windows 7, Windows Vista, Apple OS X, Apple ios, Linux, Android, BlackBerry, SymbianOS, Windows Logo dos sistemas operacionais mais conhecidos 8

9 2. TIPOS DE COMPUTADORES Até o início da década de 80, era comum classificar os computadores apenas de acordo com o seu tamanho: computadores, minicomputadores ou micro-computadores. Atualmente são utilizados outros termos, associados ao tamanho e função a que se destinam Desktop São os microcomputadores de mesa, usados individualmente. Objeto do curso de montagem e configuração Servidor Desktop Computadores destinados à disponibilização de serviços a usuários (clientes) de uma rede. Para esta função podem ser utilizados desde microcomputadores comuns (desktop s) quanto configurações altamente especializadas, de acordo com o grau de criticidade e volume de serviços alocados. Servidor 2.3. Notebook São microcomputadores portáteis que possuem os mesmos recursos dos desktop s, porém são mais leves e consomem menos energia, visando aumentar a autonomia das baterias. Os componentes utilizados na montagem dos notebooks não são os mesmos usados nos micros de mesa. A portabilidade e tamanho exigem componentes menores e mais resistentes a movimento. Notebook 9

10 2.4. Handheld / Palmtop Desde os anos 90 esses dois modelos vêm se popularizando. São aparelhos pequenos e leves, para serem levados no bolso, capazes de executar todas as funções básicas, como processamento de texto, planilhas, coleta de dados, aceso à internet, etc. Os handhelds tem a aparência de um notebook em miniatura, com o mesmo desenho básico: tela e teclado. Handheld Os palmtops são mais compactos e não possuem teclado. O texto é digitado através de um teclado gráfico formado em parte da tela ou escrito à mão em um espaço reservado. Palmtop 2.5. Tablet / PC Surgem como alternativa mais flexível aos notebooks, especialmente para usuários corporativos remotos. Embora muito parecidos com um portátil convencional, a arquitetura de hardware dos Tablet PCs é um pouco mais simples. Além de tela digitalizadora de alta resolução e de um sistema de reconhecimento de escrita muito parecido com o dos palmtops, eles utilizam processadores de subnotebooks, possuem placa Wi-Fi (802.11b) sem fio, padrão Ethernet, modems de 56 Kbps Tablet PC embutidos e um teclado integrado ou como opcional. O mesmo acontece com a leitora de disco óptico, que é fornecida como opcional ou drive externo. Outro diferencial é a tela de LCD protegida por um vidro resistente os fabricantes recomendam ao usuário apoiar mesmo as mãos no monitor, sem medo de quebrar ou de acionar algum comando sensível ao toque como nos handhelds. Isso porque os tablets funcionam apenas com a ação da caneta eletrônica ou do toque. 10

11 2.6. Mainframe Computadores de grande capacidade de processamento. Atualmente, como todos os demais equipamentos, também apresenta tamanho bastante reduzido em relação aos modelos antigos. Utilizado principalmente nas grandes empresas, como servidores de grandes bancos de dados, efetuando processamento centralizado. Mainframe 3. ASPECTOS FÍSICOS Neste tópico vamos dar uma boa olhada na parte física do computador, conhecendo cada peça que compõe esta grande arquitetura. Quando observamos um computador de fora conseguimos identificar pelo menos quatro partes principais que utilizamos enquanto usuário: a. O computador que é o conjunto de circuitos eletrônicos armazenados dentro do gabinete. Nesta parte é onde ocorre o processamento de dados. b. O teclado e mouse que são dispositivos para informar ao computador o que queremos, ou seja, eles são dispositivos de entrada de dados. c. O monitor de vídeo, por onde conseguimos visualizar as informações que inserimos e foram processadas pelo computador, ou seja, um dispositivo de saída. Todo este conjunto é conectado entre si por vários cabos e precisam de preparo para funcionar corretamente. Mas até aqui temos o olhar apenas como usuário. E o que significa e como funciona cada parte? Antes de aprofundar na parte física, nosso estudo continua falando um pouco sobre eletricidade, pois precisamos dela para o funcionamento do equipamento. Falar sobre a Rede de Energia Elétrica pode parecer algo fora de um curso de Montagem de Computadores, mas se soubermos alguns conhecimentos e a rede não estiver bem preparada podem ocorrer choques ao usuário ou danos ao equipamento. Monitor Teclado Computador Mouse 11

12 3.1. Energia Elétrica Usuários ou técnicos inexperientes podem, ao invés de consertar, estragar mais o PC se não o manusearem corretamente. Devemos lembrar que estamos lidando com computadores, que são equipamentos extremamente delicados. Apesar de muitas placas, drive e componentes serem baratos, mesmo assim são sensíveis e necessitam dos mesmos cuidados dispensados aos equipamentos caros. O mais importante cuidado a ser tomado por quem manuseia equipamentos é o seguinte: antes de fazer ou desfazer qualquer conexão, seja ela de chips, placas, cabos, conectores, periféricos e drives de qualquer tipo, todos os equipamentos devem estar desligados. A maioria dos chips e placas ficam danificados permanentemente caso sejam removidos ou colocados com o computador ligado. O mesmo se aplica a periféricos. Quando uma impressora, mouse, teclado, scanner, ZIP Drive ou câmera é conectada ou desconectamos, devemos desligar o computador e o periférico, caso este possua alimentação própria. Se esta regra não for respeitada e mesmo assim nada for danificado, trata-se simplesmente de uma questão de sorte. Outra boa prática é desligar o computador para fazer também conexões mecânicas. Para aparafusar ou desparafusar drive s de disquetes, discos rígidos e drive de CD-ROM, fonte, conectores seriais ou qualquer outra peça presa por parafusos, o computador deve ser antes desligado. Uma peça metálica qualquer, como por exemplo, um parafuso, ao cair sobre uma placa pode causar um curto circuito caso o computador esteja ligado, causando danos irreversíveis. Igualmente importante é o correto manuseio de cabos. Ao retirar qualquer tipo de cabo, devemos puxar sempre pelo conector, e não pelo cabo. Puxando pelo cabo, as ligações elétricas entre o cabo e o conector são desfeitas, causando mal contato. Essa regra é aplicada para qualquer tipo de cabo. Deve ser lembrado que todo cabo tem uma forma certa de encaixe. Uma ligação invertida pode, em certos casos, causar danos. Muitos conectores têm um formato tal que impede a ligação errada. Isto é, particularmente, verdadeiro naqueles que ficam na parte exterior do computador. Já as conexões internas, por exemplo, as ligações de cabos flat nas respectivas placas, muitas vezes não possuem esse tipo de proteção, já que teoricamente devem ser manuseados por quem sabe o que faz. Em qualquer tipo de placa de circuito impresso, devem ser tomados os seguintes cuidados: Não tocar nas partes metálicas dos chips Não tocar nos conectores Segurar a placa sempre por suas bordas laterais Não flexionar a placa 12

13 O toque nas partes metálicas dos chips pode causar descargas estáticas que os danificam. Uma placa tem duas faces: a face dos componentes e a face da solda. Não se deve tocar na face da solda, pois nela existem contatos elétricos com todos os seus chips. Da mesma forma não se deve tocar na face dos componentes, pois se pode acidentalmente tocar as pernas dos chips, causando o mesmo efeito negativo. Os conectores também não devem ser tocados, por duas razões: a primeira é que possuem contatos elétricos com os chips, podendo danificá-los com a eletricidade estática. A segunda é que a umidade e a gordura das mãos podem causar mal contato nos conectores. Uma placa deve ser sempre segura por suas bordas laterais, como indicado na figura: dois casos: Imagem ilustrativa de como segurar corretamente uma placa As partes metálicas das placas (com exceção dos conectores) podem ser tocadas em apenas a) se o técnico estiver usando a pulseira antiestática b) se o técnico se descarregar imediatamente antes de tocar na placa, tocando em algum elemento metálico (gabinete, mesa, armário, etc.) que esteja aterrado. Conecte o cabo de força do micro em uma tomada aterrada e quando você tocar na parte metálica do gabinete (que normalmente se encontra aterrada junto à fonte de energia) você vai estar descarregando sua eletricidade estática. Em qualquer operação mecânica como fixar a placa por parafusos ou espaçadores, encaixar ou desencaixar placas de expansão na placa de CPU, encaixar ou desencaixar conectores, etc. deve ser tomado muito cuidado para que a placa não sofra nenhum tipo de flexão. A flexão pode causar o rompimento de trilhas de circuito impresso, o que resulta em um mau contato dificílimo de ser detectado e consertado. Pode também causar o rompimento das ligações entre soquetes e a placa. A flexão não deve ser apenas evitada a qualquer custo: deve ser proibida. Por exemplo, na placa de CPU, para encaixar o conector da fonte basta colocar a mão por baixo da placa ao encaixar o conector da fonte, evitando assim que ocorra o flexionamento. 13

14 Sempre que qualquer placa ou conector for encaixado ou desencaixado, a operação nunca deve ser feita de uma só vez. Deve ser feita por partes, um pouco em cada extremidade do conector, até que a operação esteja completa. Não deve ser esquecido que as placas de expansão são presas ao gabinete através de parafusos. Em alguns casos, o técnico pode esquecer-se de colocar esses parafusos. Se isto acontecer, o grande perigo é uma conexão na parte traseira do gabinete (Ex: conectar uma impressora) ocasionar um afrouxamento no encaixe da placa no seu slot. Se essa conexão for feita com o computador ligado (o que, por si só, já é um erro), o problema pode ser mais sério ainda: a placa pode soltar-se do seu slot com o computador ligado, o que provavelmente causará dano na referida placa, ou até mesmo na placa de CPU Proteções A rede elétrica assim como a rede telefônica e de dados devem ser protegidos de distúrbios naturais ou artificiais. Existem 2 tipos de energias elétricas: tensão alternada ou tensão contínua. Veja a seguir alguns problemas gerados na rede elétrica: Transientes ou surtos de tensão: Ruídos de linha; Pico de tensão; Sobretensão; Queda brusca e rápida; Queda de tensão ou subtensão. Podemos utilizar os seguintes equipamentos para proteção: a. Filtro de Linha Protege contra ruídos provenientes da rede elétrica, gerados por rádio interferências e interferências eletromagnéticas, que podem queimar equipamentos sensíveis como o microcomputador. Para que o filtro de linha funcione, é necessário que o mesmo tenha em seu interior vários componentes eletrônicos como capacitores, resistores e bobinas, que formam um supressor de transientes e um fio terra. Filtro de Linha 14

15 b. Estabilizadores de Tensão O estabilizador de tensão é um equipamento responsável por manter a tensão elétrica em sua saída estável, mesmo que haja variações na rede elétrica. Assim, se a rede oferece picos ou está com a tensão acima (sobretensão) ou abaixo (subtensão) do valor ideal, ele oferece uma compensação e mantém a sua saída com um valor estável, protegendo, assim, o seu equipamento. Infelizmente os estabilizadores de tensão mais baratos do mercado são ineficientes e não protegem corretamente, deixando que variações da rede passem para o computador. Bons estabilizadores de tensão são caros. Os mais caros são, inclusive, "inteligentes". Esses estabilizadores podem ser conectados ao micro através da porta serial, permitindo que você monitore a condição da rede, inclusive com gráficos estatísticos. c. No-breaks O no-break (que em inglês é chamado UPS, Uninterruptible Power Supply) é um dispositivo que oferece uma proteção extra ao seu equipamento. No caso da falta de energia elétrica, o no-break continua alimentando o seu micro durante o tempo necessário para que você salve o seu trabalho. Essa alimentação é provida por uma bateria que fica sendo carregada enquanto a rede elétrica está funcionando corretamente. Essa bateria possui uma autonomia, que em geral não é muito grande (nos no-breaks mais comuns, essa autonomia é de algo entre 10 e 15 minutos). Por isso, o no-break não deve ser usado para ficar usando o computador enquanto não há luz, mas sim para dar a oportunidade de salvar o seu trabalho e então desligar o micro. Tanto que não é recomendado que você ligue outros periféricos ao no-break, tais como impressoras e scanners. Nesse equipamento você deve conectar somente o micro e o monitor A Tomada do Micro A tomada do micro deve ser preparada do mesmo jeito em qualquer lugar do mundo, dentro dos padrões internacionais. Uma tomada utilizada em sistema de microcomputador tem a seguinte configuração: No-breaks O fio FASE deve ser instalado no pólo da direita da tomada; O fio NEUTRO deve ser instalado no pólo da esquerda da tomada; Estabilizador de Tensão 15

16 O fio TERRA deve ser instalado no pólo inferior da tomada; Aterramento Figura ilustrativa de uma tomada convencional O aterramento é feito para proteger o seu computador de eletricidade estática. Figura ilustrativa de instalação de um aterramento padrão Muitos problemas que acontecem no computador são decorrentes de uma instalação inadequada. Muitas vezes o usuário na ansiedade de ver o computador funcionando não tem o devido cuidado com a instalação e usa adaptadores para ligar o micro em uma tomada comum ou retira o pino de terra da tomada do computador, tais como: O computador torna-se mais sensível a interferências provenientes da rede elétrica. Podemos levar choque quando tocamos em algumas das partes metálicas do computador. Pode acontecer um curto circuito quando realizamos a conexão do computador com outros periféricos, tais como: monitor, impressora e modem. Alguns defeitos na fonte de alimentação podem tornar-se irrecuperáveis mesmo tendo fusíveis de proteção. Muitas empresas anulam a garantia de seus micros caso estes tenham sido ligados sem o fio terra. 16

17 3.2. Principais Componentes e Conceitos Um sistema informativo é constituído, simplificadamente, por: Unidade Central de Processamento (CPU), Dispositivos de Entrada (Input), Dispositivos de Saída (Output) e Dispositivos de Armazenamento (Memórias). Neste tópico estaremos aprendendo um pouco mais detalhadamente sobre cada um destes componentes, suas funções dentro da estrutura do sistema informativo. Estrutura básica de um sistema computacional (considerando apenas o hardware) Imagem ilustrativa do funcionamento do computador (considerando os softwares) 17

18 Gabinetes Diferentemente de outros eletrodomésticos que utilizam fontes lineares, os microcomputadores utilizam fontes chaveadas, pois estas permitem uma substancial redução de tamanho e são mais eficientes. A potência da fonte deve ser compatível com o tipo de micro a ser montado e com seus periféricos. O dimensionamento de uma fonte para um microcomputador depende da quantidade de periféricos, e consequentemente das placas que serão ligadas no barramento de expansão. Sempre nesses casos devemos escolher uma fonte onde não se utilize mais de 2/3 da sua potência nominal. As tensões geradas por uma fonte chaveada para microcomputadores são 5VDC, 12VDC, -12VDC e -5VDC. Além desses, existe um sinal de +5VDC gerado pela fonte denominado POWER GOOD. Este tem como função indicar à placa-mãe o perfeito funcionamento da fonte e a partir deste, o chipset gera sinais de RESET para todos CIs da placa. Tudo depende do bom funcionamento da fonte. Fonte de Alimentação Os compartimentos de drives do gabinete são os chamados "baias". Variam segundo a quantidade e o comprimento, geralmente de 3½" (para HDs e Floopy Drives) e 5¼" (CD-ROMs). Os PC's normalmente são montados em gabinetes padrões no formatos Torre (Mini tower, Midi tower e Full tower) ou Mesa (Desktop e Desktop slim). Gabinete Torre Full e Midi Gabinete Torre Mini Gabinete Mesa 18

19 Os modelos midi e mini tower são normalmente empregados na integração de PC s para aplicações profissionais ou domésticas. Para ambientes nos quais a economia de espaço é fundamental, recomenda-se a utilização dos modelos Desktop ou Desktop slim, já que o monitor de vídeo poderá ser utilizado sobre o gabinete. Geralmente os gabinetes desktops necessitam que um ventilador interno adicional seja instalado para compensar o menor espaço interno (que dificulta sua refrigeração). Outra desvantagem dos modelos desktop s é a falta de espaço para a instalação de periféricos adicionais. O modelo full tower é empregado para integração de PC s servidores, já que esses disponibilizam espaço suficiente para a integração de vários periféricos adicionais (vários HD), motherboard s com dimensão maior e também maior circulação de ar interno. Do ponto de vista externo, um gabinete ATX é bem parecido com um gabinete AT (antigos modelos). As diferenças são mínimas. Uma delas é que o velho botão Turbo, bem como o Turbo LED, que já haviam caído em desuso há alguns anos, foram definitivamente eliminados. Gabinetes AT e ATX Placa Mãe Placa Mãe (Motherboard em inglês) ou Placa Principal é o componente base dos microcomputadores atuais. Traz todos os componentes que permitem ao processador comunicar-se com os demais periféricos: discos rígidos, placas de vídeo, etc. Outra função importante da placa mãe é acomodar e alimentar eletricamente o processador. A placa mãe é desenvolvida para atender às características especificas de famílias de processadores, incluindo até a possibilidade de uso de processadores ainda não lançados, mas que apresentem as mesmas características previstas na placa. A placa mãe é determinante quanto aos componentes que podem ser utilizados no micro e sobre as possibilidades de upgrade, influenciando diretamente na performance do micro. 19

20 Imagem de uma placa principal / placa mãe Diversos componentes integram a placa-mãe. Alguns destes componentes serão analisados a seguir: a. Chipset Denomina-se chipset os circuitos de apoio ao microcomputador que gerenciam praticamente todo o funcionamento da placa-mãe (controle de memória cache, DRAM, controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.). O chipset é composto internamente de vários outros pequenos chips, um para cada função que ele executa. Há um chip controlador das interfaces IDE, outro controlador das memórias, etc. Existem diversos modelos de chipset s, cada um com recursos bem diferentes. Devido à complexidade das motherboards, da sofisticação dos sistemas operacionais e do crescente aumento do clock, o chipset é o conjunto de CIs (circuitos integrados) mais importante do microcomputador. Fazendo uma analogia com uma orquestra, enquanto o processador é o maestro, o chipset seria o resto! 20

21 b. BIOS O BIOS (Basic Input Output System), ou sistema básico de entrada e saída, é a primeira camada de software do micro, um pequeno programa que tem a função de iniciar o microcomputador. Durante o processo de inicialização, o BIOS é o responsável pelo reconhecimento dos componentes de hardware instalados, dar o boot, e prover informações básicas para o funcionamento do sistema. O BIOS é a camada que viabiliza a utilização de Sistemas Operacionais diferentes (Linux, Unix, Hurd, BSD, Windows, Apple etc.) no microcomputador. É no BIOS que estão descritos os elementos necessários para operacionalizar o Hardware, possibilitando aos diversos S.O. acesso aos recursos independe de suas características específicas. O BIOS é gravado em um chip de memória do tipo EPROM (Erased Programmable Read Only Memory). É um tipo de memória "não volátil", isto é, desligando o computador não há a perda das informações (programas) nela contida. O BIOS contém dois programas: POST (Power On Self Test) e SETUP para teste do sistema e configuração dos parâmetros de inicialização, respectivamente, e de funções básicas para manipulação do hardware utilizadas pelo Sistema Operacional. Quando inicializamos o sistema, um programa chamado POST conta a memória disponível, identifica dispositivos plug and play e realiza uma checagem geral dos componentes instalados, verificando se existe algo de errado com algum componente. Após o término desses testes, é emitido um relatório com várias informações sobre o hardware instalado no micro. Este relatório é uma maneira fácil e rápida de verificar a configuração de um computador. Para paralisar a imagem tempo suficiente para conseguir ler as informações, basta pressionar a tecla pause/break do teclado. Caso seja constatado algum problema durante o POST, serão emitidos sinais sonoros indicando o tipo de erro encontrado. Por isso, é fundamental a existência de um alto-falante conectado à placa mãe. Atualmente algumas motherboard's já utilizam chips de memória com tecnologia flash. Memórias que podem ser atualizadas por software e também não perdem seus dados quando o computador é desligado, sem necessidade de alimentação permanente. As BIOS mais conhecidas são: AMI, Award e Phoenix. 50% dos micros utilizam BIOS AMI. c. Slot s para Módulos de Memória Na época dos micros XT e 286, os chips de memória eram encaixados (ou até soldados) diretamente na placa mãe, um a um. O agrupamento dos chips de memória em módulos (pentes), inicialmente de 30 vias, e depois com 72 e 168 vias, permitiu maior versatilidade na composição dos bancos de memória de acordo com as necessidades das aplicações e dos recursos financeiros disponíveis. Durante o período de transição para uma nova tecnologia é comum encontrar placas mãe com slots para mais de um modelo. Atualmente as placas estão sendo produzidas apenas com 21

22 módulos de 168 vias, mas algumas comportam memórias de mais de um tipo (não simultaneamente): SDRAM, Rambus ou DDR-SDRAM. d. Clock Relógio interno baseado num cristal de Quartzo que gera um pulso elétrico. A função do clock é sincronizar todos os circuitos da placa mãe e também os circuitos internos do processador para que o sistema trabalhe harmonicamente. Estes pulsos elétricos em intervalos regulares, são medidos pela sua freqüência cuja unidade é dada em hertz (Hz). 1 MHz é igual a 1 milhão de ciclos por segundo. Normalmente os processadores são referenciados pelo clock ou freqüência de operação: Pentium IV 2.8 MHz Layout da Placa Mãe Layout da Placa Mãe (Modelo AT) Microprocessador (CPU) O Microprocessador ou Unidade Central de Processamento é o coração de um microcomputador, mas não é necessariamente o maior responsável pelo desempenho. Assim como a escolha do processador é importante, a dos demais componentes é tão ou até mais critica. Há uma máxima que diz: Um micro será tão rápido quanto seu componente mais lento. A escolha de um processador não deve recair apenas em sua velocidade de operação (clock), mas sim, no conjunto das suas especificações em consonância com os demais componentes do micro. 22

23 a. Clock Speed ou Clock Rate Imagens de microprocessadores É a velocidade pela qual um microprocessador executa instruções. Quanto mais rápido o clock, mais instruções uma CPU pode executar por segundo. Usualmente, a taxa de clock é uma característica fixa do processador. Porém, alguns computadores têm uma "chave" que permite 2 ou mais diferentes velocidades de clock. Isto é útil porque programas desenvolvidos para trabalhar em uma máquina com alta velocidade de clock podem não trabalhar corretamente em uma máquina com velocidade de clock mais lenta, e vice versa. Além disso, alguns componentes de expansão podem não ser capazes de trabalhar a alta velocidade de clock. Assim como a velocidade de clock, a arquitetura interna de um microprocessador tem influência no seu desempenho. Dessa forma, 2 CPU s com a mesma velocidade de clock não necessariamente trabalham igualmente. Enquanto um processador Intel requer 20 ciclos para multiplicar 2 números, um Intel (ou superior) pode fazer o mesmo cálculo em um simples ciclo. Por essa razão, estes novos processadores poderiam ser 20 vezes mais rápido que os antigos mesmo se a velocidade de clock fosse a mesma. Além disso, alguns microprocessadores são superescalar, o que significa que eles podem executar mais de uma instrução por ciclo. Como as CPU s, os barramentos de expansão também têm a sua velocidade de clock. Seria ideal que as velocidades de clock da CPU e dos barramentos fossem a mesma para que um componente não deixe o outro mais lento. Na prática, a velocidade de clock dos barramentos é mais lenta que a velocidade da CPU. 23

24 b. Overlock Overclock é o aumento da freqüência do processador para que ele trabalhe mais rapidamente. A freqüência de operação dos computadores domésticos é determinada por dois fatores: A velocidade de operação da placa-mãe, conhecida também como velocidade de barramento, que nos computadores Pentium pode ser de 50, 60 e 66 MHz. Um multiplicador de clock, criado a partir dos 486 que permite ao processador trabalhar internamente a uma velocidade maior que a da placa-mãe. Vale lembrar que os outros periféricos do computador (memória RAM, cache L2, placa de vídeo, etc.) continuam trabalhando na velocidade de barramento. Como exemplo, um computador Pentium 166 trabalha com velocidade de barramento de 66 MHz e multiplicador de 2,5x. Fazendo o cálculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o processador trabalha a 166 MHz mas se comunica com os demais componentes do micro a 66 MHz. Tendo um processador Pentium 166 (como o do exemplo acima), pode-se fazê-lo trabalhar a 200 MHz, simplesmente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x para 3x. Caso a placa-mãe permita, pode-se usar um barramento de 75 ou até mesmo 83 MHz (algumas placas mais modernas suportam essa velocidade de barramento). Neste caso, mantendo o multiplicador de clock de 2,5x, o Pentium 166 poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208 MHz (2,5 x 83). As freqüências de barramento e do multiplicador podem ser alteradas simplesmente através de jumpers de configuração da placa-mãe, o que torna indispensável o manual da mesma. O aumento da velocidade de barramento da placa-mãe pode criar problemas caso algum periférico (como memória RAM, cache L2, etc.) não suporte essa velocidade. Quando se faz um overclock, o processador passa a trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, fazendo com que haja um maior aquecimento do mesmo. Com isto, reduz-se a vida útil do processador de cerca de 20 para 10 anos (o que não chega a ser um problema já que os processadores rapidamente se tornam obsoletos). Esse aquecimento excessivo pode causar também frequentes "crashes" (travamento) do sistema operacional durante o seu uso, obrigando o usuário a reiniciar a máquina. Ao fazer o overclock, é indispensável à utilização de um cooler (ventilador que fica sobre o processador para reduzir seu aquecimento) de qualidade e, em alguns casos, uma pasta térmica especial que é passada diretamente sobre a superfície do processador Memórias Uma memória é um dispositivo capaz de armazenar informações. No micro, utilizamos alguns tipos diferentes, sendo os principais: ROM, RAM, Cache e CMOS. Quando falamos de memória 24

25 estamos nos referindo àquela composta por Circuitos Integrados (CI s). Os CI s são construídos com pequenos pedaços de silício que é um metal semicondutor. a. Memória ROM (Read Only Memory Memória só de leitura) É uma memória que contém dados gravados na fábrica, fundamentais para o funcionamento básico do sistema. Algumas podem ser regravadas, mas não o são durante a operação normal da máquina; apenas em situações especiais como atualizações. A principal memória ROM do micro é a chamada BIOS, que recebe esse nome de um dos programas armazenados em seu interior que ao todo são três: POST, BIOS e SETUP. Cada um desses programas possui uma função específica. POST (Power On Self Test Teste inicial ao ligar): Testa a máquina a cada vez que é ligada, para verificar se ela tem condições de prosseguir o processamento sem erros. O POST detecta erros fatais capazes de impedir o funcionamento seguro da máquina. Testa principalmente: a memória RAM, a placa de vídeo, o micro-processador, a placa-mãe, driver de disquete e teclado. Caso seja encontrado um erro, o sistema permanecerá travado (o boot não irá prosseguir) e uma série de apitos será emitida através do alto-falante do sistema. Essa série de apitos obedece a um código, informando a natureza da falha encontrada. Cada modelo de BIOS usa um código diferente, e, portanto, só poderemos identificar o erro caso conheçamos o código para aquela BIOS. Caso contrário, será necessária a substituição de peças para diagnosticar o defeito. BIOS (Basic Input-Output System Sistema básico de entrada e saída): Programa básico que controla todo o fluxo de informações no micro. Opera de acordo com as configurações de hardware e preferências carregadas através do setup na CMOS. SETUP: Programa de configuração que nos permite informar ao sistema, dispositivos de hardware presentes e opções de funcionamento. As placas-mãe novas permitem também o monitoramento de algumas funções através do Setup temperatura do microprocessador, por exemplo. O setup é o programa que nos dá acesso à configuração; os dados configurados através dele são gravados numa memória chamada CMOS. Cada versão de ROM da BIOS possui um setup diferente, correspondente aos recursos presentes na placa-mãe onde está implantada. Existem diversos fabricantes de BIOS, sendo os mais encontrados AMI, Award e Phoenix. Cada um apresenta aparência diferente, porém o conteúdo é equivalente. b. Memória RAM Representa a maior parte da memória que vamos encontrar no computador. Quando dizemos que um micro tem 16 MB de memória estamos nos referindo à DRAM. Constitui a memória de trabalho do microprocessador. Os programas em atividade, assim como os dados em processamento, ficam na memória RAM. As instruções a serem executadas e os dados a serem processados são lidos 25

26 na memória RAM; os resultados são armazenados também na memória RAM. Embora montada na placa-mãe, a memória RAM é considerada um módulo à parte, pois pode ser trocada ou expandida independentemente. Tipos de memória RAM A memória RAM é constituída de células de memória, capazes de armazenar um bit cada uma, construídas dentro de chips de maneira que podem ser acessadas diretamente onde está a informação que nos interessa, através de endereçamento. Os chips são agrupados em placas de pequeno porte chamadas PENTES que são encaixadas em slots próprios na placa-mãe. Existem duas tecnologias principais para construção dessas memórias, denominadas memória dinâmica e memória estática. Dinâmica: Constituída por minúsculos capacitores, capazes de armazenar energia. Cada capacitor armazena um bit, podendo assumir duas voltagens de carga diferentes, que representam bits 0 e 1. Como o tamanho físico é pequeno, a quantidade de carga armazenada também é, e se perde se a memória não for regravada de tempos em tempos. Esse processo de regravação é chamado REFRESHING (refrescamento) e ocorre automaticamente a intervalos de tempo da ordem de milisegundos, comandado pela lógica da placa-mãe. Ao desligarmos a máquina, cessa a alimentação e o refrescamento, e os dados armazenados são perdidos. Estática: Constituída por pequenos flip-flops, que podem ser setados em dois estados diferentes, representando bits 0 e 1. O flip-flop, uma vez setado, não muda de estado a não ser que seja forçado pelo circuito de controle, e por isso não é necessário refrescamento para esse tipo de memória. Quando o equipamento é desligado, cessa a alimentação e os flip-flops são desligados, perdendo-se os dados gravados na memória. Tamanhos e tipos de pentes de memória Nos XT e nos primeiros 286, as memórias não eram agrupadas em pentes. Os chips eram diretamente soquetados nas placas-mãe. A quantidade de chips era grande e isso dificultava a manutenção. Em seguida, surgiram os pentes, que foram evoluindo em capacidade, tipo e tamanho. Pente 30 PINOS 72 PINOS Utilização Usado do 286 ao 486. Capacidade típica entre 256KB e 2MB. Memória dinâmica SIMM. Usado do 486 ao Pentium MMX. Capacidade típica entre 4 e 16 MB. Memória dinâmica SIMM, de tipos FP (Fast Page) ou EDO (Extended Data Output). 26

27 168 PINOS 184 PINOS Usado do Pentium 2 ao Pentium 3. Capacidade típica entre 32 e 256 MB. Memórias dinâmicas EDO ou estática. Usado a partir do Pentium 4. Capacidade típica entre 128 e 256 MB. Memórias dinâmicas dos tipos RAMBUS ou DDR (Double Data Rate). c. Memória CACHE É uma memória que podemos chamar de secretária, ou seja, deixa na mão tudo aquilo que nós mais utilizamos para facilitar a busca de arquivos. Exemplo: quando minimizamos um programa deixando-o na barra de tarefas, este programa está armazenado na memória cache, fazendo com que o acesso a este programa fique mais rápido, não necessitando que seja fechado o aplicativo. Esta opção só pode ser utilizada com o micro ligado. A memória cache é uma memória auxiliar utilizada pelo processador para tornar mais rápido o acesso às informações gravadas na memória RAM. Verificou-se que o processador, durante a operação, acessa repetidas vezes o mesmo endereço de memória RAM, buscando a mesma informação. Como a memória cache é mais rápida, embora de menor capacidade que a RAM, os dados lidos são copiados na cache, permitindo que a próxima leitura seja efetuada nela, o que agiliza o processamento. Normalmente existem duas memórias cache no sistema: Cache Interno ou L1 (Level 1 nível 1): Fica dentro do chip do micro-processador. Tem pouca capacidade devido ao pouco espaço disponível, mas como está dentro do micro-processador, trabalha com o seu clock interno e por isso é muito veloz. Cache Externo ou L2 (Level 2 nível 2): Fica soldado na placa-mãe. Tem maior capacidade devido ao maior espaço disponível, mas como está fora do micro-processador, trabalha com o seu clock externo e por isso é mais lento que o cache interno. Os dados que se encontram armazenados na cache são arquivados em outra memória que funciona como se fosse um índice, chamada TAG RAM, e que está também implementada na placa-mãe. A existência de um cache de tamanho razoável dá ao sistema um desempenho muito superior ao de outro idêntico, porém, sem cache ou com cache reduzido. Nas placas de hoje em dia o cache não é expansível. d. Memória CMOS Memória fabricada com tecnologia CMOS (Complementary Metal Oxide Silicon) que tem a função de armazenar os dados configurados no Setup. A CMOS é uma memória volátil, isto é, quando sem alimentação, ela perde os dados gravados. Por esse motivo, e porque a configuração do 27

28 Setup é trabalhosa, a CMOS é alimentada por uma bateria presente na placa-mãe. Quando o micro é desligado, a bateria mantém a CMOS alimentada, garantindo que ao ser ligado novamente, não seja necessária nova configuração. Tipos de Memória Barramentos O barramento (bus em inglês) é a auto-estrada dos dados. O barramento transporta dados entre o processador e outros componentes. É através do barramento que o processador comunica-se com seu exterior: memória, chips da placa principal, placas de expansão, etc. CPU Barramento Local RAM CACHE RAM Interface Barramento E/S Dispositivos E/S Externos Barramento duplo 28

29 A maior parte dos sinais digitais que compõem os barramentos são originados no próprio processador, a partir dos seus três barramentos básicos: Barramento de dados: transferidos bit a bit por cada uma das vias; Barramento de endereços: indicam o local de destino/origem dos dados; Barramento de controle: sinais de relógio, sinais de interrupção, etc. Atualmente distinguem-se dois tipos de barramento na placa principal: Barramento Local : que interliga CPU e memória. É a parte do barramento que melhor desempenho deverá ter no sistema. Barramento de Entrada/Saída(E/S): interliga todos os outros dispositivos ao barramento local, sendo a sua velocidade e largura (em nr.de bits) menor que a do barramento local. a. Padrão ISA Primeiro Barramento disponível nos PC s. Inicialmente de 8 bits e posteriormente expandido para 16 bits. Barramento ISA de 8 bits b. Padrão EISA e MCA Bus Barramento de 32 bits. O EISA (Enhanced ISA), que é uma modificação do ISA, podemos também conectar placas padrão ISA pois a filosofia do EISA é justamente manter a compatibilidade e preservar investimentos em placas já feitos. O MCA, desenvolvido pela IBM e de pouca aceitação no mercado, apenas aceita placas do mesmo padrão. c. Padrão VLBUS (VESA Local Bus) O barramento VESA Local Bus é uma extensão física do barramento ISA capaz de executar transferência de dados de 32 bits, podendo ainda aceitar placas adaptadoras de 8 ou 16 bits ISA. Desenvolvido principalmente para os processadores 486, não permitem mais que 3 slots VLBUS nas motherboards. Foi abandonado com a introdução do barramento PCI. 29

30 d. Padrão PCI (Peripheral Component Interconnect) Desenvolvido inicialmente pela Intel, os slots são de 32 bits e só aceitam placas desenvolvidas para esse padrão sendo uma mudança radical no projeto dos barramentos de expansão, abolindo totalmente a dependência de slot ISA. Este barramento é independente do processador podendo ser implementado em qualquer arquitetura de processamento, ao contrário do VESA Local Bus, que foi desenvolvido especialmente para os 486. e. Porta Serial A porta serial é uma porta de comunicação que utiliza um pino para transmissão dos dados e outro para recepção, sendo os bits transmitidos um a um, em série. Os demais pinos são utilizados para controle entre o computador (DTE) e o dispositivo de transmissão (DCE). A saída serial de um microcomputador é utilizada para diversos fins como por exemplo: ligação de um fax modem externo, mouse, plotter, impressora serial, conexão micro a micro e muitas outras coisas. As portas seriais eram capazes de transmitir dados à velocidade de 9600 bps, enquanto as mais recentes podem transmitir até a bps. Normalmente estão disponíveis 2 portas seriais com conectores diferentes, voltados, principalmente, para conexão de um mouse serial (conector de 9 pinos) e um modem externo (conector 25 pinos). f. Porta Paralela Utiliza o padrão Centronics e também é conhecida como interface para impressora pela grande utilização para este fim. Neste tipo de conexão os dados são enviados em lote bits, podendo atingir velocidades maiores que na comunicação serial mas, apresenta limitações quanto a distância máxima do cabo. É utilizada normalmente para conexão de impressoras locais e Zip Drives além de também ser utilizada por cadeados eletrônicos de proteção de softwares. g. Interface de Disco IDE As placas mais antigas não dispunham de interfaces IDE (Integrated Device Electronics) para discos rígidos e nem drives de disquetes, portas paralelas e seriais. Esses componentes eram viabilizados pela utilização de placas controladoras adicionais chamadas de Super-IDE ou Multi I/O. A partir da era dos 486, estas interfaces passaram a vir integradas à placa mãe e as controladoras integradas aos próprios drives. Cada interface IDE localizada na placa mãe permite a conexão de dois drives. Eles podem ser o ser 2 discos rígidos ou 1 disco rígido e 1 drive de CD-ROM ou Zip drive ou até mesmo 2 CD-ROM. Como cada placa mãe, normalmente, tem duas portas, podemos conectar até 4 dispositivos IDE. A controladora de disquetes permite a instalação de até dois drives.h. SCSI (Small Computer System Interface). 30

31 h. AGP (Accelerated Graphics Port) O AGP é uma interface desenvolvida para gráficos de alta performance (especialmente gráficos 3D). Ao invés de usar o barramento PCI para dados gráficos, o AGP introduz um canal ponto-a-ponto dedicado para que a controladora gráfica possa acessar diretamente a memória principal. O canal AGP é de 32 bits e trabalha a 66 MHz, mas utiliza técnicas de duplicação de clock para uma velocidade efetiva de 133 MHz. Isto proporciona uma largura de banda de 533 MB por segundo. Além disso, permite que texturas 3D sejam armazenadas na memória principal ao invés da memória de vídeo. Assim consegue dispor de uma quantidade maior de memória sem encarecer demais a placa de vídeo. i. Interface USB (Universal Serial Bus) Barramento AGP Desenvolvido por 7 companhias (Compaq, DEC, IBM, Intel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), permite conectar periféricos por fora do gabinete do computador, sem a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema. Computadores equipados com o USB permitem que periféricos sejam automaticamente configurados tão logo estejam conectados fisicamente, sem a necessidade de reboot ou programas de setup. O número de acessórios ligados a porta USB pode chegar a 127, usando para isso um periférico de expansão. A conexão é Plug and Play e pode ser feita com o computador ligado. A taxa de dados de 12 megabit/s da USB acomoda uma série de periféricos avançados, incluindo produtos baseados em Vídeo MPEG- 2, digitalizadores e interfaces de baixo custo para ISDN (Integrated Services Digital Network) e PBXs digital. j. Fireware Este é um padrão relativamente novo, que tem várias características comuns com o USB, mas traz a vantagem de ser bem mais rápido, permitindo transferências a 400 Mbps contra 12 Mbps da USB. Esta interface foi desenvolvida pela Sony para utilização em aparelhos de áudio e vídeo, 31

32 entretanto, como é um padrão aberto, tem boas chances de tornar-se popular. O Fireware pode ser utilizado para conexão de câmeras digitais, impressoras, dispositivos de áudio, criação de redes locais de alta velocidade e até conexão de discos rígidos externos. A principal vantagem dessa interface é a simplicidade. Por ser um barramento serial, tanto as controladoras, quanto os cabos são muito baratos de se produzir. O cabo utilizado é composto por apenas 3 pares de fio, dois pares para a transferência de dados e um para fornecimento elétrico. Como na USB, existe suporte a conexão a quente, ou seja, é possível conectar e desconectar periféricos com o micro ligado Placas Controladoras de Vídeo Quanto maior a definição e o número de cores, mais memória é exigida na placa de vídeo e mais desempenho será exigido do sistema. As placas de vídeo on-board geralmente usam parte da memória RAM como memória de vídeo, diminuindo o espaço disponível para outras aplicações. CGA: primeiro padrão colorido para computadores pessoais. Com resolução em monocromático, 4 tons de cinza ou 4 cores, 16 tons de cinza ou em cores. Normalmente tinham barramento de 8 bits. EGA: Com resolução mais avançada. Com 64 cores. Normalmente tinham barramento de 8 bits. VGA: Com 16 ou 256 cores, dependendo da capacidade de memória que a placa possuir. 3D: A fim de melhorar o desempenho na formação de imagens tridimensionais, foram criadas as placas de vídeo 3D. Com uma placa dessas no micro, o processador principal, em vez de enviar informações de cada ponto que precisa ser desenhado na tela, envia somente a localização das vértices dos polígonos presentes na imagem e o processador 3D faz a ligação desses pontos na tela. Há várias placas de vídeo 3D no mercado. Assim como as placas de vídeo tradicionais, as principais características de placas 3D são provenientes do chipset e quantidade de memória de vídeo. Há uma grande quantidade de chipsets 3D: GeForce, Voodoo, Savege 2000, TNT, ATI Radeon, além das versões mais recentes desses chipsets, como as GeForce FX e ATI série X, e assim por diante. Placa de Vídeo GeForce9500 GT Placa de Vídeo ATI Randeon HD

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