Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense 2015

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1 Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense 2015 Álcool & Drogas Dr. RICARDO HEGELE Especialista em Medicina do Trabalho Especialista em Medicina do Tráfego e Acidentes Membro da Câmara Técnica de Medicina do Tráfego CREMERS Diretor Científico da ABRAMET-RS

2 O Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Unifesp. O país responde hoje por 20% do mercado mundial da droga. Ao todo, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Entre esse grupo, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez e 1 milhão foram usuários de alguma dessas três drogas no último ano.

3 MACONHA Hábitos de consumo 7% da população adulta já experimentou maconha na vida. 3% da população adulta relatou uso de maconha no último ano. Mais da metade dos usuários, tanto adultos quanto adolescentes consomem maconha diariamente. Mais de 1% da população masculina brasileira é dependente de maconha. Quase 40% dos adultos usuários de maconha são dependentes

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5 COCAÍNA Quase 4% da população adulta já experimentaram alguma apresentação de cocaína na vida. Este índice foi de 3% entre adolescentes. No último ano, a prevalência de uso dessa droga atingiu 2% dos adultos e 2% dos adolescentes. A cocaína usada pela via intranasal (cheirada) é a mais comum, já tendo sido experimentada por 4% dos adultos, enquanto 2% a usou desta forma no último ano. Aproximadamente 1,4% dos adultos já usou cocaína fumada (crack/merla e oxi) pelo menos uma vez na vida. Um em cada cem adultos usou crack no último ano.

6 COCAÍNA Quase 4% da população adulta já experimentaram alguma apresentação de cocaína na vida. Este índice foi de 3% entre adolescentes. No último ano, a prevalência de uso dessa droga atingiu 2% dos adultos e 2% dos adolescentes. A cocaína usada pela via intranasal (cheirada) é a mais comum, já tendo sido experimentada por 4% dos adultos, enquanto 2% a usou desta forma no último ano. Aproximadamente 1,4% dos adultos já usou cocaína fumada (crack/merla e oxi) pelo menos uma vez na vida. Um em cada cem adultos usou crack no último ano.

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8 Brasil tem 370 mil usuários regulares de crack nas capitais

9 ÁLCOOL Hábitos de consumo 64% dos homens e 39% das mulheres adultas relatam consumir álcool regularmente (pelo menos 1x por semana). 66% dos homens e 49% das mulheres adultas relatam beber em binge (quando bebem, ingerem 4 (mulheres) ou 5 (homens) unidades ou mais de bebida alcóolica a cada duas horas). Enquanto metade da população é abstêmia, 32% bebem moderadamente e 16% consomem quantidades nocivas de álcool. Quase 2 a cada 10 dos bebedores (17%) apresentou critérios para abuso e/ou dependência de álcool. (LENAD / Unifesp, 2012)

10 ÁLCOOL Efeitos prejudiciais de beber 32% dos adultos que bebem referiram já não ter sido capaz de conseguir parar depois de começar a beber. 10% dos entrevistados referiu que alguém já se machucou em consequência do seu consumo de álcool. 8% dos entrevistados admitem que o uso de álcool já teve efeito prejudicial no seu trabalho. 4,9% dos bebedores já perdeu o emprego devido ao consumo de álcool 9% admitem que o uso de álcool já teve efeito prejudicial na sua família ou relacionamento. (LENAD / Unifesp, 2012)

11 ÁLCOOL Outros dados 24% ainda acha que não tem problema dirigir quando se está apenas começando a sentir os efeitos da bebida alcoólica. 25% da população geral relata sintomas de depressão. Entre bebedores problemáticos (consomem 6 ou mais doses por ocasião), este percentual passa para 41%. 5% da população brasileira já tentou o suicídio. Dentre estes, 24% relataram ser relacionados ao consumo de álcool. Embora não tenha aumentado a quantidade de pessoas que bebem álcool no Brasil, aqueles que Já bebiam bebem mais e mais frequentemente. Mulheres e especialmente as mais jovens são a População mais em risco, apresentando maiores índices de aumento entre 2006 e 2012 e bebendo de forma mais nociva. (LENAD / Unifesp, 2012)

12 Dependência de Álcool 10% a 12% da população mundial (OMS, 1999) 11,2% dos brasileiros moradores das 107 maiores cidades do país, segundo levantamento domiciliar sobre o uso de drogas (Carlini, 2002).

13 Com 0,2 g/l há prejuízo da motricidade e coordenação Com 0,5 g/l há prejuízo da vigília, atenção, concentração e a manutenção da trajetória delimitada (andar em linha reta) Acima de 0,8g/l há prejuízo do processamento de informações (perda do juízo crítico)

14 Riscos de acidentes de trânsito Aumentam em 3 X com alcoolemia acima de 0,8g/l; Aumentam em 10 X com níveis acima de 1g/l. Álcool causa 50% dos acidentes com vítimas fatais;

15 Maior prejuízo do álcool, mesmo em mínimas concentrações é o aumento do tempo de reação.

16 COMPORTAMENTO E FATORES ENVOLVIDOS Por que existem funcionários que usam álcool e drogas? Fatores sociais, psicológicos e biológicos são os principais envolvidos; A realidade do trabalho: isolamento afetivo, jornada de trabalho extensa, sobrecarga física predispõe ao uso de álcool e drogas; O posicionamento omisso de algumas empresas fazendo vistas grossas ao usuário de drogas; Invulnerabilidade: o acidente só acontece com o outro! Impunidade: nada vai acontecer!...qualquer atividade (dirigir, operar máquinas, etc) exige que o ser humano esteja qualificado tecnicamente e em condições físicas e mentais para executá-la seguramente...

17 Caminhoneiros estão envolvidos em 2% dos acidentes mas representam cerca de 7,2% dos acidentes fatais

18 Segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento, os prejuízos financeiros alcançam 7,9% do Produto Interno Brasileiro, cerca de 28 bilhões de dólares. Para cada dólar investido pelas empresas em tratamento a dependentes químicos, ocorre uma recuperação de US$ 3 (Vilma Leyton, 2013)

19 ACIDENTES NÃO OCORREM POR ACASO A maioria dos acidentes são devido a falhas humanas Todo acidente ou incidente é precedido de, no mínimo, uma infração às regras de segurança; Condições físicas ( cansaço, sono) e psíquicas ( stress) aumentam os riscos de acidentes; O álcool retarda os reflexos e afeta a visão, causa euforia e induz o indivíduo a causar acidentes; Drogas reduzem a capacidade de decisão, causam confusão mental e geram inúmeros acidentes;

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21 Programas de Controle de Álcool & Drogas

22 Políticas empresariais de intervenção no consumo de álcool e drogas devem ser aplicadas, se existentes, a todo o staff de qualquer organização, incluindo gerências e empregados. Nunca deverá ser desenvolvido com o uso da discriminação por raça, cor, gênero, religião, opinião política ou origem social. (ILO, 1998) Intervenção séria e ética: problemas relacionados a álcool e drogas devem ser considerados como problemas de saúde. Devem ser abordados sem discriminação, como qualquer outro problema no trabalho. (OIT)

23 Programas de Prevenção Drogas: Questões Legais 1) A empresa corre algum risco por implementar ou não, há um suporte legal? 2) Podem ser usados testes para detectar drogas e álcool? 3) Empregado envolvido com drogas pode ser demitido?

24 CLT (...) esta obrigada a implantar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), de acordo com a Norma Regulamentadora Nº 7 (NR7) do Ministério do Trabalho e Emprego (...) Essa norma, que tem por objetivo a promoção da saúde e a prevenção de riscos à saúde dos trabalhadores brasileiros, estabelece os parâmetros mínimos exigidos a serem observados na execução do PCMSO, levando em conta condutas e procedimentos a serem adotados em relação aos riscos aos quais os empregados se expõem no ambiente de trabalho.

25 Portaria Interministerial Nº 10 de julho 2003 MTE e SENAD Recomenda que as empresas mantenham programas de conscientização e prevenção ao problema do uso e abuso de substâncias psicoativas no trabalho, em particular sobre os efeitos do álcool e sua relação com o trabalho.

26 Portaria Interministerial Nº 10 de julho 2003 MTE e SENAD Recomenda que as empresas mantenham programas de conscientização e prevenção ao problema do uso e abuso de substâncias psicoativas no trabalho, em particular sobre os efeitos do álcool e sua relação com o trabalho. (...) Considerando que, as drogas elevam substancialmente o risco de acidentes de trabalho e que, a prevenção desses agravos é uma das atribuições de toda organização, não há como fechar os olhos ao problema.(...) O desenvolvimento de um Programa de Prevenção do uso de drogas pela empresa está diretamente ligado não só à integridade dos funcionários, mas também à saúde da própria organização.

27 Lei dos motoristas -Lei /2015 ( nova) sucede a antiga Lei /2012 controle toxicológico: autoriza o empregador a promover sucessivo e rotineiro controle, via exames toxicológicos, aferidores de ingestão de psicotrópicos ou uso de álcool. (art. 235-B, inc. VII, da CLT);

28 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 5- O art. 168 da CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de l de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: 6 Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos respectivos exames.

29 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 5- O art. 168 da CLT, (...), passa a vigorar com as seguintes alterações: 7 Para os fins do disposto no 6o, será obrigatório exame toxicológico com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias.

30 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 235-B. São deveres do motorista profissional empregado: VII - submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo ser utilizado para esse fim o exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. Parágrafo único. A recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no inciso VII será considerada infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei.

31 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 8 A Lei 9.503, de 23/09/1997- CTB, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deverão submeter-se a exames toxicológicos para a habilitação e renovação da Carteira Nacional de Habilitação. 1o O exame de que trata este artigo buscará aferir o consumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção e deverá ter janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias, nos termos das normas do Contran.

32 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 8 A Lei 9.503, de 23/09/1997- CTB 2 Os condutores das categorias C, D e E com CNH com validade de 5 (cinco) anos deverão fazer o exame previsto no 1 no prazo de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses a contar da realização do disposto no caput. 3 Os condutores das categorias C, D e E com CNH com validade de 3 (três) anos deverão fazer o exame previsto no 1o no prazo de 1 (um) ano e 6 (seis) meses a contar da realização do disposto no caput.

33 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 8 A Lei 9.503, de 23/09/1997- CTB 4 É garantido o direito de contraprova e de recurso administrativo no caso de resultado positivo para o exame de que trata o caput, nos termos das normas do Contran. 5 A reprovação no exame previsto neste artigo terá como consequência a suspensão do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses, condicionado o levantamento da suspensão ao resultado negativo em novo exame, e vedada a aplicação de outras penalidades, ainda que acessórias.

34 Lei dos motoristas -Lei /2015 Art. 8 A Lei 9.503, de 23/09/1997- CTB 6 O resultado do exame somente será divulgado para o interessado e não poderá ser utilizado para fins estranhos ao disposto neste artigo ou no 6 do art. 168 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de O exame será realizado, em regime de livre concorrência, pelos laboratórios credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, nos termos das normas do Contran, vedado aos entes públicos: I - fixar preços para os exames; II - limitar o número de empresas ou o número de locais em que a atividade pode ser exercida; III - estabelecer regras de exclusividade territorial.

35 Qualquer consumo de álcool ou drogas deve ser considerado dependência? Se isto fosse verdade mais de 80% da população adulta seria considerada dependente do álcool, pois somente 20% das pessoas são completamente abstinentes. Portanto existem níveis de consumo de álcool que podem ser considerados seguros. Neste sentido o álcool é uma droga diferente das demais como o fumo, cocaína, maconha, etc.

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37 Efeitos Nocivos x Dependência: O LSD, por exemplo, que é uma droga muito perigosa pois causa alucinações e desorganização mental, não causa dependência.

38 Critérios de dependência propostos pela OMS: 1- padrão de consumo diário, ou na maioria dos dias da semanas, principalmente se o uso da substância ocorrer ao longo de várias horas do dia 2 - sentimento de necessidade de uso da substância 3 - preferência do uso da substância frente a outros comportamentos 4- uso de altas doses da substância, com diminuição dos efeitos iniciais 5 - aparecimento de sintomas físicos e psicológicos decorrentes da falta da substância.

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40 E agora? Art 482,f CLT CID/10 F...

41 Art 482, f da CLT constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: embriaguez habitual ou em serviço.

42 Art 482 CLT... CID/10 Judiciário Reconhece, na maioria dos casos, o alcoolismo e consumo pesado de outras drogas como doença, seguindo o entendimento da OMS. CID/10 F Necessita Tratamento!

43 Portanto, caberia à empresa encaminhar o funcionário para: 1) Serviços especializados pelo seu plano de saúde ou pelo SUS. 2) INSS, após 15 dias de afastamento, enquanto o trabalhador não apresentar condições de retorno ao trabalho.

44 ATENÇÃO... A habitualidade das faltas e as repercussões do uso álcool e drogas sobre as atividades laborais, além do histórico funcional e punições anteriores como advertência ou suspensão têm sido pouco considerados. Demissão, sem justa causa, pode ser entendida como ato discriminatório ( função social da empresa + problema de saúde) e possibilidade de condenações por dano moral.

45 Como implantar um programa de Gerenciamento e Controle de Álcool e Drogas?

46 Implantação de um PROGAD A) Definição da política e metodologia a ser adotada: procedimentos de comunicação aos colaboradores; Ações disciplinares (advertência verbal, escrita, suspensão, demissão); Posicionamento em relação a execução de exames toxicológicos (quando fazer admissão, periodicidade,etc); Formação grupo de suporte e apoio ao dependente (médico,psicólogo,rh); Definição do limite aceitável para álcool e drogas; Definição da realização ou não inicial de teste de álcool e drogas nos funcionários ativos; Definição de quem será atingido pelo programa ( espontâneo) Definição de ações a serem tomadas no retorno ao trabalho do colaborador (função, local, etc);

47 Implantação de um PROGAD B) Convênio com entidade especializada no tratamento de álcool e drogas (clínicas, hospitais, Centros de reabilitação); C) Suporte de laboratório especializado em toxicologia para realização dos exames confirmatórios (contraprova);

48 Implantação de um PROGAD D)Organograma de afastamento do colaborador, suporte psicológico do funcionário e da família; E) Comunicação aos colaboradores do programa, abertura de canais de denúncia e procura espontânea com garantia de sigilo; F) Implantação do Termo de Consentimento para testagem de A/D para todos os colaboradores; Possibilidade do termo de não concordância - testemunhas G) Implantação de palestras obrigatórias sobre uso e abuso de álcool e drogas para todos os colaboradores (SIPAT s, na implantação do Programa de Gerenciamento);

49 Implantação de um PROGAD H) Uso de etilômetros (bafômetros) e Testes de screening para drogas; I) Envolvimentos de todos os níveis da empresa; J) Trabalho preventivo para evitar recaídas;

50 ÁLCOOL -absorvido no estômago (20%) e intestino delgado (80%) -90% é eliminado pelos rins, -5 a 10% é eliminado diretamente e inalterado pelo ar expirado.

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52 Motivos da recaída: 1- uso da droga por causa dos sintomas de abstinência. 2 - uso por causa de depressão e ansiedade decorrentes de inúmeras causas na vida. 3 - uso decorrente de pressão social quando em contato com os antigos amigos usuários.

53 Programa de Controle de Álcool e Drogas - Termo de Consentimento e Livre Esclarecimento A xxx., empresa do ramo de transportes xxx, possui um programa de prevenção e controle do uso indevido de álcool e drogas no ambiente de trabalho, com intuito de prevenir acidentes, preservar a saúde, segurança e bem estar de seus colaboradores. Com a identificação de consumo de drogas e álcool numa fase inicial se permite a tomada de medidas de apoio e terapêuticas precocemente interrompendo a evolução de um possível quadro de abuso ou dependência, garantindo a diminuição dos riscos de acidentes, suas conseqüências e seqüelas, gerando segurança para a empresa e seus colaboradores. Realizamos um rígido controle do uso de álcool e de drogas lícitas e ilícitas que podem causar prejuízos à atenção, concentração, capacidade de julgamento e rapidez de tomada de decisões. O uso abusivo de álcool e de drogas ilícitas (entorpecentes) está tipificado na legislação vigente, e seus usuários respondem civil e criminalmente. Fazem parte deste programa: 1. Avaliações psicológicas através de entrevistas, avaliações comportamentais e testagens específicas realizadas na admissão e periodicamente; 2. Avaliações e exames médicos específicos realizados na admissão e periodicamente; 3. Exames toxicológicos (laboratoriais) durante o processo de seleção e pré-admissão e periodicamente nos exames periódicos, de forma aleatória, pós-acidentes e quando existam razões fundamentadas de consumo de drogas e comportamento característico de usuário. 4. Avaliações diárias e sistemáticas de alcoolemia através de etilômetros (bafômetros) para todos os colaboradores de áreas de risco, operadores de máquinas e motoristas. Legislação referenciada: Lei de 23/08/2006; Lei de 23/09/1997; Lei 6368 de 21/10/1976; MP 1669 de 19/06/1998 CLT art 482; CTB art.165, art.276,art Assim sendo, declaro que li e compreendi perfeitamente este termo de consentimento e livre esclarecimento. Estou ciente que a empresa realiza testes para detecção de álcool e drogas conforme informado acima. Estou ciente, concordo e autorizo, através deste termo, a realização de testes e exames para detecção de álcool e drogas através de coleta de urina, sangue ou saliva e inclusive através de etilômetros (bafômetros) sempre que solicitado. Nome: Matrícula:. (Local), de de 20. assinatura

54 Questionário CAGE Rastreamento de problemas relacionados ao uso de álcool C (cut) - Já passou pela sua cabeça, alguma vez, que você precisa parar de beber? A (annoyed) As pessoas têm aborrecido você criticando-o por beber? G (guilty) Alguma vez você se sentiu aborrecido ou culpado pelo tanto que está bebendo? E (eye-opener) Alguma vez você teve que tomar alguma bebida logo cedo de manhã para acalmar os nervos ou espantar a ressaca? *boa sensibilidade e especificidade para identificar casos de problema com a ingestão de bebida alcoólica.

55 Questionário AUDIT Rastreamento de problemas relacionados ao uso de álcool AUDIT - Alcohol Use Disorders Identification Test (O.M.S.) Questão Com que freqüência você toma bebida alcoólica? Quantos copos você costuma beber num típico dia em que você está bebendo? Com que freqüência você toma uma única ocasião? Com que freqüência, durante o último ano, você se achou incapaz de parar de beber uma vez que tinha começado? Com que freqüência, durante último ano, você falhou em suas atividades normais esperadas por causa da bebida? Com que freqüência, durante o último ano, você precisou de uma primeira bebida logo cedo pela manhã, para se manter ativo após ter bebido muito no dia anterior? Com que freqüência, durante o último ano, você se sentiu culpado ou com remorso após ter bebido? Com que freqüência, durante o último ano, você foi incapaz de lembrar o que aconteceu na noite anterior por ter bebido? Você ou outra pessoa, durante o último ano, já sofreu algum tipo de acidente como resultado de você ter bebido? Algum parente, médico ou outro profissional de saúde já se interessou pelo fato de você beber ou já sugeriu que você parasse? No caso da soma dos escores ser maior que 8 (do total de 41 pontos possíveis), é sugestiva a existência de abuso de bebida alcoólica e indica a necessidade do aprofundamento da investigação clínica. No caso da soma dos escores ser maior que 10, diminui a probabilidade de se classificar erradamente os casos sugestivos de abuso de bebida alcoólica.

56 Argumentos Contrários Ninguém é obrigado a gerar prova jurídica contra si mesmo ( CF/88) Testes toxicológicos = fator de perseguição e discriminação

57 Argumentos Favoráveis Os direitos individuais, na normativa constitucional, não são de caráter absoluto em face do relevante interesse público e do direito coletivo, as limitações de ordem jurídica se destinam a proteger a integridade e os interesses da sociedade. (tráfico de drogas, saúde pública, segurança do trabalho) É plenamente possível a realização dos testes toxicológicos: Atividade de risco ( Altura, Espaço confinado, motoristas, operadores de máquinas) interesse público prevalecendo sobre o interesse individual! O empregador não estará praticando qualquer ato de violação à intimidade e de discriminação, desde que siga um Programa de Prevenção que estabeleça critérios de: - Prevenção, - Educação e - Conscientização, Que os testes sigam normas preestabelecidas no Programa e tenham critérios

58 Argumentos Favoráveis O empregador não estará praticando qualquer ato de violação à intimidade e de discriminação, desde que siga um Programa que estabeleça critérios de: - Prevenção - Educação - Conscientização - Testagem com normas e critérios preestabelecidos:

59 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

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