Universidade do Vale do Paraíba. Faculdade de Educação e Artes SHEILA DA SILVA NASCIMENTO ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO DA ARTROPODOFAUNA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade do Vale do Paraíba. Faculdade de Educação e Artes SHEILA DA SILVA NASCIMENTO ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO DA ARTROPODOFAUNA."

Transcrição

1 Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes SHEILA DA SILVA NASCIMENTO ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO DA ARTROPODOFAUNA. São José dos Campos, SP 2013

2 Sheila da Silva Nascimento ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO DA ARTROPODOFAUNA. Trabalho de conclusão de curso apresentado como parte das exigências da disciplina do Trabalho de Graduação à Banca Avaliadora do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba. Orientadora: Prof.ª Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho São José dos Campos, SP 2013

3 SHEILA DA SILVA NASCIMENTO ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO DA ARTROPODOFAUNA. Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel, do Programa de curso em Ciências Biológicas da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, SP, pela seguinte banca examinadora: Titular 1: Leandro Andrade Freire Titular 2: Me. Karla Andressa Ruiz Lopes Suplente: Murilo Pires FIorini Orientadora Prof.ª Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho Prof.ª Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas. Apresentado em: 22/11/2013 São José dos Campos, SP 2013

4 Dedico com muito amor à minha família que me deu muito apoio nos momentos mais difíceis da minha vida, ao meu amado marido que esteve ao meu lado, me ajudou e nunca mediu esforços para me ajudar, aos meus professores e amigos que me ensinaram que por mais que achamos que o nosso conhecimento já está bem profundo, estamos enganados, pois o conhecimento é algo que está sempre se renovando. Obrigada por tudo!

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a vida por mudar as coisas, por nunca fazê-las serem da mesma forma, pois assim não teríamos o que pesquisar, o que descobrir e o que fazer, pois através disto conseguir concluir o meu trabalho de graduação. A minha professora e orientadora Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho pela paciência e por ter me orientado a concluir este trabalho, por ter me apresentado ao livro de Gomes (2010) que me inspirou ao meu objetivo. Aos meus professores que durante muito tempo me ensinaram e me mostraram a importância do conhecimento. Aos meus pais, Benedito Alves do Nascimento Filho e Irenizete Pereira da Silva Nascimento por absolutamente tudo. Cada um de seus atos foi uma oportunidade que eu tive para crescer e me tornar o que sou. Aos meus irmãos, Cleberton Pereira Nascimento e Priscila da Silva Nascimento, pelo apoio, conselhos e amor incondicional e que felizmente posso dizer ser recíproco. Ao meu amigo, companheiro e amado marido Alexander Soichiro Naokazu Bastos pela paciência, por estar ao meu lado nos momentos altos e baixos, pelas barreiras enfrentadas, simplesmente por existir e pelo destino por ter colocado em meu caminho. Ao meu amigo, irmão e padrinho Gleyson Cardoso da Cruz, por ter me colocado no rumo certo, por ter me ensinado a viver, pela amizade, conselhos, brigas, incentivos, e principalmente por me fazer descobrir o meu amor pela ciência. Aos professores Dra. Cristina Pacheco Soares, Dr. Jose Carlos Cogo, Me. Karla Andressa Ruiz Lopes e a Técnica de Laboratório Bióloga Edvana de Toledo Oliveira por contribuírem com o desenvolvimento da pesquisa.

6 Aos meus queridos amigos que trabalharam e conviveram comigo nestes anos, por compreenderem a minha profissão mesmo sendo de áreas distintas, pela paciência e por me descontraírem nos momentos mais difíceis, pelos desabafos, pelos grandes momentos de alegria que compartilhamos. Às minhas novas amizades concebidas na faculdade. Que elas durem tanto quanto foram intensas, e pelos momentos inesquecíveis. E finalmente, a todos os meus amigos que passaram pela minha vida, e o que atualmente se encontra comigo presente, o meu Shih-tzu Goten, pela companhia nos momentos do desenvolvimento da literatura.

7 "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim (Chico Xavier)".

8 RESUMO Há, na literatura, diversos trabalhos que abordam o tema da Entomologia Forense. Esses trabalhos abordam vários assuntos, tais como oviposição, decomposição e levantamento da diversidade e desenvolvimento de insetos necrófagos em cadáveres. O trabalho presente, no entanto, aborda o tema sob uma óptica diferente, haja vista que para a hipótese levantada não há relatos na literatura. A ideia principal do projeto foi verificar se haveria diferenciação entre os cadáveres recém-sacrificados e os previamente congelados. O desafio diário foi observar e evidenciar as etapas da decomposição e a influência de insetos necrófagos entre esses dois tipos de cadáveres, ambos acondicionados e expostos simultaneamente, ao mesmo ambiente. Num levantamento detalhado dos resultados, observou-se a presença de diferentes artrópodes em ambos os tipos de cadáveres, evidenciandose uma diferença na abundância de espécimes observados entre ambos os tipos de cadáveres. Com base nessas informações, puderam-se levantar dados para a elaboração de uma resposta ao questionamento levantado sobre o uso ou não de cadáveres previamente congelados para estudos em Entomologia Forense. Palavras-chaves: Entomologia Forense; Decomposição; Oviposição; Fatores Abióticos.

9 ABSTRACT There are, in the literature, several works that address the theme of forensic entomology. Those works discuss various issues, such as egg laying, decomposition and research of the diversity and development of necrophagous insects on corpses. The present work however, deal s with the issue from a different perspective since this raised hypothesis is not described in the literature. The main idea of the project was to determine if there was differentiation among the corpses freshly sacrificed and the previously frozen. The daily challenge was to observe and demonstrate the stages of decomposition and the influence of necrophagous insect between these two types of bodies, both of them conditioned and exposed simultaneously to the same environment. In a detailed study of results, it was observed the presence of different arthropods in both kinds of bodies, demonstrating a difference in the abundance observed in specimens of both kinds of bodies. Based on this information, it was possible to collect data for the preparation of a response to questions raised about the use or not of previously frozen cadavers for studies in forensic entomology. Keywords: Forensic Entomology; Decomposition; Egg Laying; Abiotic Factors.

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivo geral REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Entomologia forense Perfil de um entomologista forense Decomposição Fatores interferentes Insetos de importância forense METODOLOGIA Local do estudo Delineamento experimental Exemplares utilizados Montagem do experimento RESULTADOS Decomposição e influência de insetos necrófagos Presença de larvas e insetos necrófagos Insetos necrófagos e larvas analisados por outros olhos Insetos necrófagos encontrados em todas as cobaias Insetos necrófagos encontrados nos camundongos previamente Congelados Insetos necrófagos encontrados nos camundongos Recém-sacrificados Insetos necrófagos encontrados nos segundo grupo de camundongos previamente Congelado, Confirmação de Evidências DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO ANEXO I - Gráficos de temperatura ANEXO II - Certificado do Comitê de Ética no Uso de Animais... 58

11 10 1. INTRODUÇÃO A Entomologia forense é a aplicação do estudo da biologia de insetos e outros artrópodes em processos criminais. É mais comumente associada a investigações de morte, auxiliando a determinar local e tempo dos incidentes de acordo com a fauna encontrada no cadáver e o estágio de desenvolvimento desta. Keh (1985) e Oliveira-Costa (2011) dizem que estas aplicações e investigações servem como ferramenta auxiliar em comprovar crimes contra vítimas. Entende-se por entomologia forense a utilização de animais do grupo dos artrópodes para auxiliar na elucidação de fatos delituosos em investigações policiais. Independente de sua classificação, a área de ciência criminal tem sido alvo de numerosos estudos, especialmente as abordagens sobre como determinar o tempo ou intervalo Post mortem, o local, modo ou causa da morte e identificação de suspeitos ou vítimas. Atualmente, o advento de novas técnicas e a modernização eleva o crescimento de aparelhamentos dentro de um laboratório permitindo ampliarse o rumo das pesquisas, podendo ser classificadas em três subáreas (PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Oliveira-Costa (2008) constatam que se faz necessário um estudo mais amplo no meio pericial, porém os conhecimentos científicos pressupostos pela Entomologia Forense não são firmemente utilizados em casos policiais no Brasil. Devido à sua complexidade, alto custo e demora na obtenção de resultados (PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Para Thyssen (2008) essa clareza em questão à responsabilidade e à sequência dos fatos ocorridos em casos de óbitos, se fazem necessários novas técnicas e equipamentos atualizados, que permitem aumentar o rumo das pesquisas. Em relação à afirmação: "[...] Não é recomendado congelar o animal para uso posterior, pois pode alterar a atividade dos insetos e o tempo de cada fase de decomposição, além de outras variáveis; apesar de não se conhecerem trabalhos que relatam isso ainda (GOMES, 2010), identificou-se a necessidade de verificar e evidenciar se a mesma se aplica a uma experiência real. O presente projeto objetivou verificar a diferença de decomposição, ovoposição e desenvolvimento dos insetos necrófagos em cadáveres de dois tipos: recém-

12 11 sacrificados e previamente congelados, ambos acondicionados e expostos ao mesmo ambiente. Este trabalho está organizado da melhor forma ao entendimento do leitor com destaque para: Introdução; Revisão Bibliográfica, descrevendo maiores detalhes sobre entomologia forense, decomposição e outras informações; resultados por comparação através de registros fotográficos de insetos necrófagos encontrados nas etapas de decomposição cadavérica. 1.1 Objetivo geral Observar a presença de insetos necrófagos e o processo de decomposição em carcaças de camundongos albino da linhagem Swiss Webster (Mus musculus) após descongelamento (espécimes previamente congelados) e sob análise direta e imediata (espécimes recém-sacrificados, sem que haja congelamento).

13 12 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Entomologia forense Para que a justiça seja feita, se faz necessário buscar a verdade real, pois a verdade não pertence à defensoria nem à promotoria, e sim aos fatos. Essa contribuição é feita através de um perito que analisa as evidências e emite suas considerações através de laudos ou pareceres. Assim, a Entomologia Forense é a ciência que aplica o estudo dos insetos a procedimentos legais (OLIVEIRA-COSTA, 2011, PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Segundo Benecke (2001), o primeiro registro de Entomologia Forense foi relatado em um manual de Medicina Legal Chinês do Século XIII, onde relatava um caso de homicídio em que um lavrador apareceu decapitado por uma foice. Para a resolução do caso, todos os lavradores da região foram obrigados a colocar suas foices no solo, ao ar livre e assim, atraído pela evidência de restos de sangue que se encontravam na lâmina, as moscas pousaram em apenas uma das foices, concluindo-se que o dono daquela foice era o assassino. A entomologia forense passou a ser conhecida oficialmente em 1894, através de uma publicação realizada na França do livro La faune des cadavres por Mégnin (GREDILHA; PARADELA; FIGUEIREDO, 2007). Os estudos no Brasil iniciaram por Edgar Roquette no Rio de Janeiro e Oscar Freire na Bahia em Nas últimas duas décadas a entomologia entre as diversas áreas de pesquisa forense, vem despertando o interesse de peritos e pessoas ligadas a instituições judiciais, pela íntima relação entre esse estudo e as técnicas de investigação em diferentes casos de morte. Para Thyssen (2008), em casos de óbitos onde falta clareza sobre a responsabilidade e a sequência dos fatos ocorridos, a entomologia independente de sua classificação, tem sido alvo de inúmeros estudos, especialmente as abordagens sobre como determinar o tempo ou intervalo post mortem, o local, modo ou causa da morte e identificação de suspeitos ou vítimas. Ainda para este autor, o advento de novas técnicas e a modernização crescente de equipamentos dentro do laboratório permitem expandir ainda mais o rumo das pesquisas. Além da correta identificação do inseto, o conhecimento entomológico deve estar associado às informações

14 13 biológicas, ecológicas, de distribuição geográfica e de demais variações que possam ocorrer entre as diferentes espécies que se encontram presentes neste meio. Segundo Oliveira-Costa (2008), estudos em entomologia no Brasil são realizados em carcaças de animais visando obter princípios relacionados com cadáveres humanos, sendo necessário um estudo mais amplo no meio pericial, porém os conhecimentos científicos pressuposto pela Entomologia Forense não é firmemente utilizada em casos policiais no Brasil. Assim sendo que a fauna cadavérica compõe a aplicação forense mais importante da Entomologia na Medicina legal. Com todas essas afirmações, no Brasil se encontram poucas publicações de estudos em casos reais, que possam caracterizar essa interação entre academia e a polícia Pujol-Luz, Arantes e Constantino (2008). Também afirmam que trabalhos científicos ou até mesmo relacionados à entomologia forense são raros entre as décadas de 1940 a Essas evidências foram negligenciadas por muito tempo, devido à falta de entomologistas especializados no estudo da fauna cadavérica em todo o mundo. A entomologia forense no Brasil está em um estágio básico de desenvolvimento, diferentemente de outros países onde a prática é frequente. O Brasil ainda necessita da associação entre peritos e entomologistas, tendo a necessidade de um conhecimento entomológico específico e de um espaço físico adequado para criação e identificação de insetos (OLIVEIRA-COSTA, 2008). Através de uma visão científica do renomado médico brasileiro Oscar Freire de Carvalho ( ), observou-se que as técnicas desenvolvidas em outros países não podem ser diretamente aplicadas no Brasil, devido às diferenças do clima e de entomofauna. Sendo que o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, no qual isso reflete na fauna associada a cadáveres, conforme (PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Os autores também comentam que cada bioma tem sua fauna e condições locais próprias, o que exige o estudo da entomofauna regional, principalmente dípteros e besouros e seus padrões de sucessão em cadáveres, assim as estimativas devem ser calculadas conforme os padrões regionais e locais. Segundo Archer (2003) essa precariedade de dados disponíveis, principalmente sobre ecologia e padrões de sucessão na fauna cadavérica, ocorre devido ao fato de serem procedimentos difíceis e demorados e geralmente realizados com um animal

15 14 modelo, sendo o mais comum o porco doméstico, mas geralmente com poucas repetições, com variação sazonal e a variação entre anos diferentes. Para Centeio (2011), a comprovação entomológica pode ser o único método disponível para estimar o tempo decorrido do tempo de decomposição de um cadáver. Todas as atividades do inseto envolvido com um cadáver deixam vestígios da sua presença, tais como: tegumento larval, invólucros de pupários vazios e outras evidências de metamorfose. Keh (1985) relata que o estudo dos insetos também se aplica na solução de casos criminais e disputas judiciais ao causar danos a produtos armazenados ou estruturas. Gomes (2010) classifica a Entomologia Forense em subáreas, a saber: - Urbana: relativa às ações cíveis envolvendo a presença de insetos em bens culturais, imóveis ou estruturas. Um caso típico seria o do comprador de um imóvel que pouco tempo depois da compra, descobre que ele encontra-se infestado por cupins e responsabiliza o vendedor pelo seu prejuízo. A questão a ser respondida pela Entomologia Forense é o tempo de infestação e se ocorreu antes ou depois da compra. - Produtos armazenados: diz respeito à contaminação, em pequena ou grande extensão, de produtos comerciais estocados. O comprador do lote de alimento infestado por insetos pragas pode exigir do vendedor uma compensação pelo prejuízo. O desafio para a Entomologia Forense seria determinar quando ocorreu a infestação. - Médico-legal: refere-se a casos de morte violenta (crime contra a pessoa, acidentes de massa, genocídios, etc.). A principal contribuição da Entomologia Forense, nesses casos, é a estimativa do intervalo post-mortem. 2.2 Perfil de um entomologista forense Para que um experimento possa ser realizado com eficiência, necessita-se de algumas observações, conforme Pujol-Luz, Arantes e Constantino (2008) onde o perfil de um entomologista forense deve ser caracterizado um bom conhecimento de taxonomia, biologia e ecologia de insetos, o conhecimento taxonômico dos dípteros e coleópteros necrófagos é essencial para a entomologia forense, porém não é o suficiente, mas felizmente, o Brasil possui um bom número de especialistas aptos

16 15 para conduzir pesquisas e treinar profissionais, não só no estudo das moscas e besouros, mas também em outros grupos de animais necrófagos ou associados ao processo de decomposição cadavérica. Em caso de mortes violentas, deve ser questionado quem é o morto, como a morte ocorreu, quando ocorreu e se foi natural, acidental ou criminal. Para obter essas respostas se faz o conhecimento em entomologia para auxiliar e desvendar o fato, sendo normalmente aplicada a estimativa do tempo de intervalo post mortem (OLIVEIRA-COSTA, 2008). Uma das técnicas aplicadas por um entomologista é quando o animal utilizado no processo deve ser sacrificado de forma similar a uma morte violenta, como a que ocorre em um assassinato. Também deve ser disposto no local do experimento logo após sua morte, ou, caso isso não seja possível, acondicionado em sacos plásticos fechados (para que não haja contaminação) por pouco tempo antes de ser disposto no local. Importante ressaltar que não se recomenda o congelamento dos cadáveres para uso posterior, visto que tal procedimento pode alterar a atividade dos insetos e o tempo de cada fase de decomposição, entre outras alterações. Porém, não há trabalhos listados na literatura que relatem esse tipo de recomendação (GOMES, 2010). Alguns pesquisadores tanto consolidados como emergentes se concentram em três áreas, sendo a primeira delas a própria Entomologia Forense sticto sensu (Médico-Legal, Urbana e Produtos Estocados); o segundo, a Ecologia da Decomposição e Tafonomia Forense; e o terceiro é a Biologia do Organismo (PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Com todas essas áreas da Ciência Forense, e devido aos fatores passados Amendt et al. (2007) dizem que se faz necessário estabelecer protocolos que padronizem os procedimentos adotados durante a coleta das evidências entomológicas e dos dados meteorológicos, que ocorra a preservação, que seja validado os dados obtidos a partir de diferentes experimentos sobre a biologia dos insetos, o transporte e a criação dos insetos imaturos. Segundo Gredilha, Paradela e Figueiredo (2007) existem centro de investigação reconhecido internacionalmente, localizados em países desenvolvidos como nos Estados Unidos que possui a Federal Bureal of Investigation (FBI) com uma linha de pesquisa em perícia entomológica em parceria com pesquisadores de universidades ou laboratórios especializados.

17 16 O Grupo de Trabalho vinculado à Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça denominado de Rede Nacional de Entomologia Forense (ReNEF) foi criado pelo governo brasileiro em 2008, e reconheceu a urgência de investir nesse setor, sendo composto por cinco pesquisadores e cinco peritos criminais, com o princípio de estimular e desenvolver as pesquisas no Brasil, fortalecer a associação entre as Universidades/Institutos de Pesquisa e a Polícia Judiciária e fornecer um início para padronizar os métodos e técnicas, desenvolvendo instrumentos de jurisprudência quando os insetos forem objeto da investigação ou provas materiais (PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Segundo o perito criminal Eduardo Carvalho de Almeida, para aqueles que desejam ingressar na carreira de Perito Oficial, a entomologia forense é uma área fascinante e que ainda requer profissionais especializados em interpretar não somente a morte, mas também atuar nas ações cíveis envolvendo a presença de insetos em bens culturais, imóveis ou estruturas e, em estocagem de alimentos fundamentados em insetos de importância forense (GOMES, 2010). 2.3 Decomposição É um processo natural pelo qual passa os vegetais e animais após a morte, no qual são dominados pela ação de fungos e bactérias, sendo os insetos geralmente os primeiros seres vivos a colonizar um cadáver, capazes de localizá-lo poucos minutos após a morte do indivíduo (GOFF, 2000). Cada etapa do processo de decomposição concede circunstâncias ideais para o seu desenvolvimento, relata Oliveira-Costa (2008), que atrai uma variação de insetos que sucedem nas carcaças ocasionando a decomposição, tornando-se uma importante ferramenta para investigação criminal. As decomposições de materiais orgânicos devem-se pela ação de fatores abióticos, como, temperatura, umidade, precipitação e luz (SMITH, 1986) e por certo número de artrópodes (CATTS; GOFF, 1992). Gomes (2010) diz que por questões éticas e judiciais, é praticamente impossível desenvolver pesquisas com cadáveres humanos. Por isso é que se determinou o porco (Sus) como animal modelo para a realização das pesquisas. Os porcos domésticos são ideais por serem onívoros, por terem uma flora intestinal similar ao

18 17 humano e sua decomposição da mesma forma que a dos humanos de mesmo peso (CAMPOBASSO; VELLA; INTRONA, 2001). Para Cainé (2010) é essencial para uma aproximação correta da estimativa de tempo ocorrida após a morte, uma identificação detalhada da entomofauna da área geográfica, onde um método normalmente utilizado nas primeiras fases do processo de decomposição cadavérica usa informação relativa à estimativa da idade dos estádios imaturos que aproveitam o cadáver como fonte de alimento. Ainda, fatores ambientais e geográficos podem influenciar a fauna constituída de insetos de uma determinada região e por conta disso podem afetar a determinação do intervalo post mortem, de forma que, quando não consideradas, estas variáveis podem ter um efeito prejudicial numa precisa estimativa do intervalo post mortem. Os insetos utilizados para esta estimativa são geralmente dípteros pertencentes às famílias, Calliphoridae e Sarcophagidae. Para que possam ser examinadas as variáveis ambientais, bióticas e abióticas que alteram as evidências que são os objetos de uma investigação criminal, são denominados de Tafonomia Forense, no qual os dípteros são destacados como agentes biotafonômicos no processo inicial da decomposição, sendo os responsáveis pelo consumo das partes moles de uma carcaça deteriorada como citado por Haglund e Sorg (1997). A tafonomia também sendo entendida como processos de decomposição, dispersão, erosão, soterramento, exposição e preservação de um organismo morto (EFREMOV, 1940). Pujol-Luz, Arantes e Constantino (2008) citam que outros fatores podem afetar as estimativas de tempo de desenvolvimento, incluindo o método de coleta das larvas no cadáver, condições microclimáticas, roupas, presença de droga, venenos ou medicamentos no cadáver, entre outros. A temperatura é o fator que causa a maior variação no tempo de desenvolvimento dos insetos imaturos, como os insetos respondem aos estímulos térmicos, reduzindo ou acelerando o seu desenvolvimento, sua influência tem sido medida em vários espécimes de importância forense (GOMES, 2010). Segundo Oliveira-Costa (2008), outros elementos componentes dos estágios de decomposição é a rigidez cadavérica, a evaporação tegumentar, os cristais no sangue putrefeito, o resfriamento do corpo, os livores cadavéricos (estágio da morte), a crioscopia do sangue, os fenômenos cadavéricos, os gases de putrefação,

19 18 o crescimento dos pelos da barba, o fundo dos olhos, o conteúdo estomacal e os dados entomológicos. 2.4 Fatores interferentes Os fatores que podem influenciar as fases de decomposição, colonização e a variação das espécies no cadáver e outros requisitos que constitui o intervalo post mortem, podem ser vistos no Quadro I, interferindo no tempo das fases de decomposição cadavérica, na influência dos insetos para oviposição e no tempo de seu desenvolvimento desde a eclosão larval até a fase adulta (PINHEIRO et al. 2012). QUADRO I - Tipos de interferências provocadas pelas diversas variáveis e o efeito geral na estimativa do intervalo post mortem. Nota: ¹ O efeito depende da droga utilizada. ² Fator de efeito controverso.

20 Insetos de importância forense Os insetos estão entre os primeiros e mais importantes invertebrados que colonizam corpos em decomposição. Assim utilizando a matéria orgânica como fonte proteica, ou visando estimular a oviposição, ou até mesmo para o desenvolvimento de suas fases imaturas, esse insetos são chamados de insetos necrófagos (OLIVEIRA-COSTA, 2011). Carvalho et al. (2000), relata que o fato dos insetos muitas vezes serem os primeiros a chegarem a um cadáver, podendo ali permanecer e ser encontrados em todos os estágios da decomposição tem sua importância em investigações criminais. Oliveira-Costa (2011) diz que nem sempre a fauna frequentadora dos cadáveres se alimenta dos tecidos decompostos, assim sendo classificados como insetos necrófagos tanto adultos como imaturos que se alimentam dos tecidos dos corpos descompostos (ex.: Dípteros, Coleópteros e Lepidópteros), já os onívoros se alimentam tanto dos corpos quanto da fauna associada (ex.: Himenópteros e Coleópteros), os parasitas são aqueles que utilizam as reservas dos colonizadores normais do cadáver para seu próprio desenvolvimento, e os predadores que se alimentam dos insetos necrófagos (ex.: Coleópteros, Dípteros e Ácaros), e finalmente os acidentais que são encontrados no cadáver por acaso, como extensão do seu habitat normal (ex.: outros artrópodes como aranhas, centopeias e percevejos). Conforme visto em Gomes (2010) e Oliveira-Costa (2011) os insetos de importância forense são: - Dípteros: é considerada uma das maiores e mais diversas ordens de insetos reúnem os mosquitos e as moscas, que são do grupo de insetos de maior importância para os estudos de entomologia forense. São insetos neópteros e holometábolos. Miranda et al. (2006) diz que as moscas são os mais comuns dos insetos de interesse forense, o ciclo de vida está dividido em adulto, ovo (massa de ovos), larvas (L1, L2, L3), pupa (pupário) e adulto; tendo a duração de cada fase variada de acordo com a espécie e temperatura. Dípteros têm ampla distribuição geográfica, abrangendo todos os continentes, mas com maior diversidade nas regiões tropicais. A fauna paleártica aparece como a mais sucedida. Entretanto, a fauna neotropical

21 20 deve superar em muitos os dados paleárticos, embora falte maior esforço de coleta e formação de especialistas em muitas famílias de Diptera na região. Os dípteros desenvolvem-se em diversos substratos, como em meio terrestre ou aquático. Em meio terrestre vão desde tecidos vivos, carcaças, até lixo urbano e fezes, atuando diretamente na reciclarem da matéria orgânica no ambiente, e por frequentarem estes meios tornam-se vetores, em potencial, de patógenos. Na decomposição de carcaças de vertebrados, assume um caráter preponderante dentro da entomologia forense. - Coleópteros: é o maior grupo de animais, contendo mais de spp. de besouros, onde os dermestídeos e parte dos escaravelhos (Scarabaeidae) têm importância para a entomologia forense por se alimentarem de cadáveres. Na área forense, essa ordem é considerada como a segunda em importância. No ecossistema cadavérico podem ocupar o papel de necrófago, onívoro, predador ou acidental, dependendo do grupo considerado e são classificados como característicos dos estágios finais do processo de decomposição quando a carcaça se encontra mais seca. - Himenópteros: com aproximadamente espécies descritas, é considerada como a ordem que apresenta maior riqueza de espécies dentre todas as outras ordens. Essa riqueza foi demonstrada por pesquisa realizada tanto em região temperada, como em região tropical. Conforme visto em Oliveira-Costa (2011), através da análise feita em uma carcaça de coelho, pode-se afirmar que os himenópteros é a terceira maior ordem de interesse forense, principalmente as famílias Apidae, Formicidae e Pteromalidae. Estudos sobre a biologia, ciclo de vida e ecologia de insetos necrófagos são ainda incipientes, devido à sua complexidade, alto custo e demora na obtenção de resultados. O conhecimento taxonômico dos dípteros e coleópteros necrófagos é essencial para a Entomologia Forense, mas não suficiente. A estimativa do intervalo de morte, por exemplo, depende também de informações ecológicas e biológicas, especialmente sobre o desenvolvimento pós-embrionário de espécies das famílias Calliphoridae, Muscidae, Sarcophagidae e Stratiomyidae entre as moscas e Dermestidae, Cleridae, Histeridae e Scarabaeidae, entre os besouros (PUJOL-LUZ; ARANTES; CONSTANTINO, 2008). Estes autores também afirmam que o estudo de insetos das Ordens Diptera e Coleoptera tem facilitado o desenvolvimento da Entomologia Forense no Brasil. De

22 21 forma que outros grupos de insetos são relevantes, as moscas e os besouros são os mais importantes em casos envolvendo morte. As moscas e os besouros foram extensamente estudados por profissionais de diversas áreas do conhecimento, devido à sua importância na medicina, na saúde pública, na veterinária e na agricultura.

23 22 3. METODOLOGIA 3.1 Local do estudo O presente estudo foi desenvolvido em uma área localizada atrás do Borboletário do Centro de Estudos da Natureza (CEN), da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Campus Urbanova, cidade de São José dos Campos, São Paulo/Brasil (Figura 1). Em uma área de mata fechada com índice de 50% de iluminação e 50% de meia-sombra, devido à variedade de árvores no local, no período de agosto a setembro de FIGURA 1: Vista aérea do local do experimento: Centro de Estudos da Natureza, localizado na Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Campus Urbanova, cidade de São José dos Campos, São Paulo/Brasil. Detalhe do local onde foram instaladas as gaiolas.

24 Delineamento experimental O local do experimento foi demarcado com fita zebrada (Figura 2), e preso às árvores um varal de arame no qual foram instaladas cinco gaiolas semiabertas de madeiras, provenientes do Criadouro Conservacionista do CEN e protegidas por telas de arame, tomando-se o cuidado para proteger contra possíveis predadores locais que se alimentem de cadáveres. As gaiolas ficaram dispostas a uma altura de 1,30 m e distante 65 cm entre elas. FIGURA 2: Detalhe do local de estudo, destacando a área demarcada com as cinco gaiolas suspensas e protegidas por tela. 3.3 Exemplares utilizados Foram utilizados 23 exemplares de camundongos albino da linhagem Swiss Webster (Mus musculus), sendo 15 camundongos previamente congelados em freezer, provenientes do Laboratório de Biologia Celular Tecidual e oito camundongos recém-sacrificados proveniente do Laboratório de Fisiologia e Farmacodinâmica, ambos do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D) da Universidade do Vale do Paraíba. Todos os exemplares doados encontravam-se mortos. Projeto de acordo com as normas da Comissão de Ética e Pesquisa da UNIVAP (aprovado pelo Comitê de ética (CEUA) protocolo nº A05/CEUA/2013 Anexo II). O número de camundongos foi devido à disponibilidade dos animais nos respectivos laboratórios. As cobaias me foram doadas mortas contendo em cada indivíduo uma composição de Salina (Soro Fisiológico) e os Anestésicos Xilazina e Quetamina, no qual não interferem nos resultados do experimento por promover analgesia, hipnose e relaxamento muscular (MACK; NG; SONG,1994 apud FILHO et al., 2000) ou mesmo inconsciência prolongada.

25 Montagem do experimento Foram utilizados dez camundongos, dispostos aos pares nas gaiolas (Figura 4), sendo que em cada gaiola continha em si um camundongo previamente congelado e um recém-sacrificado, acondicionados individualmente em recipientes retangulares e circulares, com sua posição dorsal virado para cima. FIGURA 3: Acondicionamento dos exemplares em recipiente plástico contendo filó e composto. FIGURA 4: Camundongos dispostos aos pares na gaiola. Antes de serem colocados nas gaiolas, cada exemplar foi colocado em um recipiente plástico pequeno (Figura 3), com furos na parte inferior para que a possível água de chuva não ficasse empoçada. Para a identificação (Figuras 5 e 6), os camundongos que foram submetidos ao congelamento estavam acondicionados em recipientes retangulares e os recém-sacrificados em recipientes circulares. No interior dos recipientes foram colocados, tecido filó para não ocorrer perda de material (ex. larvas) e sobre o filó foi disposto um composto de Xaxim, Areia e Vermiculita conforme Gomes (2010), cujo composto evita a criação de fungos, e não favorece o deslocamento das larvas e insetos, fazendo com que elas permaneçam no fundo do recipiente. Este composto serve para absorver e reter uma grande quantidade de líquidos. Finalizando foram dispostos por cima deste os camundongos, e após alojados nas gaiolas (Figura 5 e 6).

26 25 FIGURA 5: Recipiente retangular; Camundongo previamente Congelado. FIGURA 6: Recipiente redondo; Camundongo Recém-sacrificado. As observações foram fotodocumentadas através da câmera Smartphone Samsung Galaxy Gran Duos GT-19082L, para registro dos estágios da decomposição, variação e presença de artrópodes, para diferenciação e comparação com os dados entre os espécimes previamente congelados e os recémsacrificados, durante um período de 31 dias (Agosto/2013) (tempo suficiente para observação da frequência dos insetos necrófagos nas carcaças). Após o período de observação os espécimes foram recolhidos e transportados ao laboratório do CEN (Figura 7). Os insetos encontrados em cada recipiente foram colocados em bandeja de plástico, e verificado a olho nu a sua presença e as condições do tecido animal (comparando o previamente congelado com o fresco). Com a utilização de uma pinça anatômica e tesoura cirúrgica de ponta fina foi aberto um camundongo de cada vez e coletados os insetos e larvas, colocando-os em frascos plásticos com tampa, contendo 50 ml de álcool 70%. Todos os insetos e larvas dos camundongos previamente congelados e recém-sacrificados foram acondicionados em recipientes identificados. Os insetos coletados foram identificados através de chaves taxonômicas (Triplehorn; Jonnson, 2011) e a utilização de Estereomicroscópio Leica Zoom 2000.

27 26 FIGURA 7: Observação e coleta dos insetos e larvas em laboratório. No mês de Setembro/2013 em um período de uma semana, foi realizado o mesmo procedimento detalhado anteriormente com cinco camundongos previamente congelados, para que fosse confirmado a presença de insetos e larvas.

28 27 4. RESULTADOS Durante o mês de Agosto/2013, pode ser observado e evidenciado a presença de insetos necrófagos e os processos de decomposição, comparando-se os resultados entre as cobaias submetidas ao congelamento e recém-sacrificadas. Devido à baixa temperatura ambiental (Anexo I) a presença de chuva não interferiu no aparecimento de insetos e nem no processo de decomposição. No mês de Setembro/2013 não foi diferente em relação à influência de insetos devido o fator abiótico (Anexo I). 4.1 Decomposição e influência de insetos necrófagos As observações dos estágios de desenvolvimento foram realizadas diariamente, e foi possível verificar a decomposição no sétimo dia (Figura 8), o qual se pode comparar a decomposição entre os espécimes previamente congelados e recémsacrificados na primeira semana (Figuras 9 e 10). Mesmo fator evidenciado com os camundongos expostos em Setembro/2013, e sendo constatado o forte odor neste pequeno período de sete dias. FIGURA 8: Exemplar observado no sétimo dia de decomposição; Camundongo Recém-sacrificado.

29 28 FIGURA 9: Exemplar observado no sétimo dia de decomposição; Camundongo previamente Congelado. FIGURA 10: Exemplar observado no sétimo dia de decomposição; Camundongo Recém-sacrificado. A comparação do processo de decomposição entre os animais previamente congelados e recém-sacrificados pode ser observado nas Figuras 9, 10 e 11, no qual a estrutura da carcaça do espécime previamente congelado encontra-se mais intacto em comparação ao recém-sacrificado. Os dois espécimes, previamente congelado e o recém-sacrificado, mesmo estando juntos, pode se verificar a diferença no processo de decomposição de suas carcaças (Figuras 11 e 12). FIGURA 11: Sétimo dia de decomposição; Espécimes no mesmo recipiente, camundongo recém-sacrificado à esquerda e o previamente congelado à direita. FIGURA 12: Sétimo dia de decomposição; Imagem ampliada do camundongo recém-sacrificado em seu estágio de decomposição. No período de sete dias foi registrado a presença de insetos necrófagos da ordem Diptera (Figura 13), encontrado tanto nos espécimes que se encontravam na área sombreada, como os que se encontravam influenciado por iluminação solar (Figuras 14 e 15).

30 29 FIGURA 13: Presença de insetos necrófagos da ordem Díptero (seta). FIGURA 14: Vista lateral da gaiola e camundongos expostos em ambiente influenciados pela iluminação. FIGURA 15: Vista lateral da gaiola e camundongos expostos em ambiente sombreado. Na segunda semana foi observado que a decomposição dos camundongos continuou sendo influenciada pela temperatura ambiente e os camundongos que se encontravam em local com sombra tiveram a decomposição desacelerada em comparação com os que se encontravam sob influência do sol (Figura 16 e 17).

31 30 FIGURA 16: Espécime previamente congelado influenciado pela iluminação solar. FIGURA 17: Espécime recém-sacrificado à sombra. Na terceira semana também foi possível observar a diferença na decomposição entre os espécimes submetidos ao congelamento e o recém-sacrificado sob influência do sol (Figuras 18 e 19), sendo que, ambos estavam na mesma gaiola, sendo comparados com os espécimes expostos ao ambiente com sombra (Figura 20 e 21). Também pode se ver pela estrutura externa do animal submetido ao ambiente com sombra, que ele teve o seu processo de decomposição desacelerada em relação ao que foi influenciado pela luz solar. Notou-se a presença de insetos necrófagos tanto no espécime previamente congelado como nos recém-sacrificado (Figuras 18 e 19). FIGURA 18: Espécime previamente congelado. Influenciado pela iluminação solar e com presença de insetos necrófagos da ordem Diptera (seta). FIGURA 19: Espécime recém-sacrificado. Influenciado pela iluminação solar com presença de insetos necrófagos da ordem Diptera (seta).

32 31 FIGURA 20: Carcaça do espécime submetido ao congelamento, exposto em ambiente com sombra. FIGURA 21: Carcaça do espécime recém-sacrificado. Exposto em ambiente com sombra. FIGURA 22: Espécimes no mesmo recipiente, camundongo recém-sacrificado (cima) e o previamente congelado (abaixo). FIGURA 23: Espécime previamente congelado em dia ensolarado. FIGURA 24: Espécime recém-sacrificado em dia ensolarado.

33 32 Considerando o mês de agosto com baixas temperaturas e também baixo índices de chuva, observou-se na quarta semana de decomposição que os espécimes encontravam-se com sua aparência morfológica semelhante ao da terceira semana, embora com forte odor, que se intensificava a cada dia. Porém notou-se que provavelmente devido às chuvas, o odor ficou menos intenso. FIGURA 25: Espécime previamente congelado; Temperatura ambiente baixa. FIGURA 26: Espécime recém-sacrificado; Temperatura ambiente baixa. FIGURA 27: Espécime previamente congelado; Temperatura ambiente baixa. FIGURA 28: Espécime recém-sacrificado; Temperatura ambiente baixa.

34 33 FIGURA 29: Comparação dos espécimes no mesmo recipiente, recém-sacrificado acima e o previamente congelado abaixo, na quarta semana. Na quinta semana, a decomposição mostrava-se bem avançada, caracterizada pela presença de insetos necrófagos (Figura 30), apesar da temperatura que se encontrava baixa e com bastante umidade. As cobaias que tiveram o seu tempo de decomposição acelerada, tinham o seu corpo enrijecido e com presença de fungos, mas mesmo assim atraiam insetos (Figura 31). FIGURA 30: Influência de insetos necrófagos; Ordem Diptera (seta). FIGURA 31: Influência de insetos necrófagos; Ordem Diptera (seta).

35 Presença de larvas e insetos necrófagos Tabela I - Caracterização de presença e/ou ausência das ordens de insetos necrófagos em carcaças de camundongos previamente congelados e recémsacrificados. CAMUNDONGOS Previamente Congelados Recém-sacrificados 2º grupo previamente Congelados* INSETOS NECRÓFAGOS Presente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Ordem Diptera X X X Ordem Coleoptera X X X Ordem Hymenoptera X X X Ordem Dermaptera X X X Larvas X X X Insetos em Estágio Larval** X X X Pupa X X X Insetos não identificados X X X *Grupo para confirmação de presença de insetos necrófagos; **Ordem Coleoptera. Junto ao composto de Xaxim, Areia e Vermiculita (Figura 34), foram encontrados larvas e insetos necrófagos da ordem Diptera, Coleoptera e Dermaptera presentes tanto nos espécimes previamente congelados quanto nos recém-sacrificados. As larvas encontravam-se presentes na parte interna de todos os camundongos, porém

36 35 em pequena quantidade em comparação aos insetos necrófagos encontrados no interior do animal (Figura 33). Os exemplares foram abertos individualmente para retirada dos insetos e larvas (Figura 32), podendo-se verificar abundância de larvas e insetos necrófagos. FIGURA 32: Espécime aberto em laboratório, com a presença de larvas e insetos. FIGURA 33: Larvas encontradas na parte interna dos espécimes previamente congelados e recémsacrificados. FIGURA 34: Larvas e insetos encontrados no composto.

37 Insetos necrófagos e larvas analisados por outros olhos Insetos observados em Estereomicroscópio, com a visualização de detalhes dos insetos necrófagos e larvas Insetos necrófagos encontrados em todas as cobaias FIGURA 35 e 36: Larvas. FIGURA 37: Insetos da ordem Diptera à esquerda e Pupas à direita.

38 37 FIGURA 38: Ordem Diptera. FIGURA 39: Pupas. Congelados Insetos necrófagos encontrados nos camundongos previamente FIGURA 40 e 41: Insetos Necrófagos. FIGURA 42 e 43: Insetos Necrófagos.

39 38 FIGURA 44: Larva de Coleoptera. FIGURA 45: Ordem Coleoptera. FIGURA 46 e 47: Estágio larval da ordem Coleoptera. FIGURA 48 e 49: Ordem Coleoptera.

40 39 FIGURA 50 e 51: Ordem Coleoptera. Presentes nas carcaças submetidas ao congelamento. FIGURA 52: Ordem Diptera. FIGURA 53: Pupa. FIGURA 54: Ordem Coleoptera.

41 Insetos necrófagos encontrados nos camundongos Recém-sacrificados FIGURA 55 e 56: Insetos Necrófagos. FIGURA 57: Insetos Necrófagos. FIGURA 58: Larva da ordem Coleoptera. FIGURA 59: Estágio larval da ordem Dermaptera.

42 41 FIGURA 60 e 61: Ordem Coleoptera. Presentes nas carcaças de recém-sacrificados. FIGURA 62 e 63: Insetos encontrados na carcaça de camundongos recém-sacrificados (não identificados). FIGURA 64: Ordem Diptera. FIGURA 65: Ordem Coleoptera

43 42 FIGURA 66: Pupa Insetos necrófagos encontrados nos segundo grupo de camundongos previamente Congelado, Confirmação de Evidências. FIGURA 67 e 68: Insetos Necrófagos. FIGURA 69 e 70: Insetos Necrófagos.

44 43 FIGURA 71 E 72: Ordem Coleoptera. FIGURA 73 e 74: Ordem Coleoptera. FIGURA 75 e 76: Ordem Hymenoptera.

45 44 FIGURA 77 e 78: Ordem Dermaptera FIGURA 79 e 80: Ordem Dermaptera.

46 45 5. DISCUSSÃO Gomes (2010) diz que [...] não se recomenda o congelamento dos cadáveres para uso posterior, visto que tal procedimento pode alterar a atividade dos insetos e o tempo de cada fase de decomposição, entre outras alterações. Porém, não há trabalhos listados na literatura que relatem esse tipo de recomendação [...], Pode-se confirmar no presente estudo, que tanto para os espécimes previamente congelados e recém-sacrificados, foram encontrados insetos necrófagos, da ordem Diptera, Coleoptera e Dermaptera. No entanto, a ordem Hymenoptera só foi evidenciada no segundo grupo de cobaias congeladas, para a confirmação de influência de insetos necrófagos. A escolha da cobaia foi o camundongo Mus musculus, pela disponibilidade deste material e pelo seu porte em relação à decomposição. Payne (1965) e Pinheiro et al. (2012) reconheceram que todos os estágios de decomposição, tais como: a inicial, putrefação, putrefação escura, fermentação e estágio seco são reconhecidos em carcaças de grande porte, sendo o processo de decomposição mais lento. Para as carcaças de pequeno porte, utilizadas no presente trabalho, a decomposição é mais rápida, dificultando assim a distinção entre um estágio e outro. Nos estudos de Simmons, Adlam e Moffatt (2010), esse fator pode ser explicado pelo menor volume de substrato disponível para ser consumido pelos insetos nas carcaças menores. Conforme afirmam Fernandes et al. (2007) em seu experimento, com três tipos de carne suína fresca, resfriada e uma anteriormente congelada, foram encontrados dípteros das famílias Calliphoridae, Sarcophagidae e Drosophilidae, assim como himenópteros das famílias Vespidae e Formicidae. Constatado também em outro experimento realizado na floresta por Carvalho et al. (2000), que os insetos foram os agentes de decomposição mais importantes nas carcaças de suínos, estando presente durante todos os estágios de decomposição. Os Dípteros tiveram um pico durante os estágios iniciais e Coleópteros durante o processo de decadência final (estágio final da decomposição). Na segunda semana notou-se um odor forte de decomposição, com a presença de moscas, entretanto por estarem pendurados não houve interferência de insetos terrestres, mas sim de pupários e larvas de coleópteros e dípteros no estágio avançado da decomposição. Para Thyssen (2005), o odor da decomposição atrai

47 46 aos corpos minutos depois de sua morte várias espécies de insetos, tornando esse comportamento ideal para o uso em Medicina Legal, sendo que na maioria vezes, os primeiros a chegaram são as moscas, seguidos de formigas, vespas, alguns besouros e os parasitoides. Ao término da decomposição os besouros chegam para consumir a sobra de cartilagem e tecidos secos. Estrada et al. (2009) dizem que o odor é um dos grandes problemas, caracterizando-se como um evento próprio de matéria orgânica em decomposição, sendo bastante desagradável no local em que as carcaças são colocadas, podendo ter a possibilidade de contaminação secundária por insetos atraídos para esses recintos. Os espécimes analisados haviam sido anestesiados, entretanto estas substâncias não afetaram os resultados, pois estes causavam apenas relaxamento muscular. Para Mack, Ng e Song (1994) apud Filho et al. (2000), a Xilazina é uma droga pré-anestésica, usada na medicina veterinária e seu efeito quando administrada por via endovenosa ou intramuscular é rápido na sedação, analgesia e apresenta como efeitos nocivos à hipotensão e a bradicardia. Variadas substâncias influenciam na taxa de desenvolvimento dos imaturos, podendo causar interferência nos resultados do intervalo post mortem por métodos entomológicos (ESTRADA et al., 2009). O composto vermiculita junto com areia e xaxim foi utilizado para acomodar o animal e para não ocorrer perda de material, no caso insetos e larvas, por mantê-los no fundo do recipiente. Por não ser um composto enrijecido, facilita o deslocamento dos insetos e na circulação de oxigênio, porém é fundamental na filtragem de agua de chuva para não ocorrer transbordo e perda de evidências. Conforme Potter (2001) apud Roskill (1999), a vermiculita possui baixa densidade, contêm propriedades boas de isolamento, inércia, sendo resistente ao fogo e uma ótima capacidade de absorção de líquidos. Para a proteção das cobaias Marchiori et al. (2000) descrevem em seu trabalho que a utilização de gaiolas de metal permitiu a entrada de insetos, mas impediu o acesso de animais de grande porte, corroborado com o presente trabalho, onde as gaiolas de madeira e semiabertas com telas feita de arame permitiram a presença de insetos, sendo que foram penduradas em uma atura de 1,30 m para proteger contra possíveis predadores que se alimentavam de cadáveres.

48 47 Catts e Goff (1992) dizem que a decomposição é efetuada através da ação dos organismos como fungos, bactérias e alguns artrópodes, juntamente com espécies necrófagas, predadores e parasitoides. Smith (1986) descreve que além a decomposição de materiais orgânicos também é efetuada pela ação de fatores abióticos, como, temperatura, umidade, precipitação e luz. Pinheiro et al. (2012) apud Shean et al. (1993) analisaram que o processo de decomposição é mais rápido em carcaças expostas ao sol, podendo ser atingido o estágio final que é encontrado somente o esqueleto da carcaça duas semanas mais cedo em relação as que foram expostos em local sombreado. Sharanowski, Walker e Anderson (2008) verificaram em diferentes estações do ano, que mesmo com a decomposição acelerada em ambientes com insolação direta, essa variação de ambiente provocada pela sazonalidade evidencia um peso maior na taxa de decomposição da carcaça. Também foi observado que acontece uma menor variação de temperatura em ambientes sombreados, apresentando uma diversidade faunística maior em relação às carcaças expostas. Geralmente onde a cobaia é exposta em locais ensolarados, seu processo de decomposição é beneficiado, em função do aumento da temperatura. Além desta informação Catts e Goff (1992), também analisaram que o comportamento noturno dos dípteros apresenta uma vasta diferença no cálculo do intervalo post mortem de até 12 horas, pois, as moscas são regularmente apontadas como inativas em período noturno, o que pode ocasionar essa alteração. Em relação ao presente trabalho a influência de artrópodes e fatores abióticos ficaram evidentes nos resultados, onde o índice de luz e temperatura com umidade alta no mês de agosto interferiu no processo de decomposição, sendo que, o espécime previamente congelado teve a sua decomposição mais lenta ao contrário do espécime recém-sacrificado, ambos estando no mesmo ambiente e influenciados pela iluminação. Para os espécimes expostos na sombra, tanto os previamente congelados como os recém-sacrificados, tiveram a decomposição mais lenta em comparação aos que estavam influenciados pelo sol, mas Oliveira-Costa (2003) rebate que algumas espécies de insetos são características de locais urbanos, sendo que outros, como algumas moscas, preferem locais sombreados e úmidos. A temperatura é vista como um dos principais fatores que influencia a putrefação e a atividade de insetos no cadáver. Outro fator é o local em que é exposto o cadáver, pois dependendo do

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DA ENTOMOLOGIA FORENSE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Leia mais

A importância da Entomologia forense nas investigações criminais

A importância da Entomologia forense nas investigações criminais A importância da Entomologia forense nas investigações criminais Amanda Romana¹, Yrla Nívea², Rafael Carvalho³, Bruna Reis³, Débora Ribeiro³, Aurisleila Pires³ ¹1ª autora, aluna de Licenciatura em Biologia-IFMA

Leia mais

DÍPTEROS DE INTERESSE FORENSE PRESENTES EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FACULDADE DE APUCARANA, PARANÁ, BRASIL

DÍPTEROS DE INTERESSE FORENSE PRESENTES EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FACULDADE DE APUCARANA, PARANÁ, BRASIL DÍPTEROS DE INTERESSE FORENSE PRESENTES EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FACULDADE DE APUCARANA, PARANÁ, BRASIL SANTOS, V. C¹; FERREIRA, P. A. B. 1 ; MAGALHÃES, L. O. 1 ; SILVA, D. A. P. 1; VILELA,

Leia mais

ANÁLISE FAUNISTICA DE LARVAS DA COMUNIDADE DE DIPTEROS ATRAIDOS POR CARCAÇAS DE Lagomorpha sp., EXPOSTAS EM ÁREA RURAL, DO MUNICÍPIO DE LOBATO PR

ANÁLISE FAUNISTICA DE LARVAS DA COMUNIDADE DE DIPTEROS ATRAIDOS POR CARCAÇAS DE Lagomorpha sp., EXPOSTAS EM ÁREA RURAL, DO MUNICÍPIO DE LOBATO PR ANÁLISE FAUNISTICA DE LARVAS DA COMUNIDADE DE DIPTEROS ATRAIDOS POR CARCAÇAS DE Lagomorpha sp., EPOSTAS EM ÁREA RURAL, DO MUNICÍPIO DE LOBATO PR Gustavo Lima Cardoso 1 ; Pamela S. T. Rezende 1 ; Adriana

Leia mais

RIQUEZA DE MOSCAS EM MATÉRIA ORGÂNICA EM DECOMPOSIÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA NA BIOLOGIA FORENSE 1

RIQUEZA DE MOSCAS EM MATÉRIA ORGÂNICA EM DECOMPOSIÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA NA BIOLOGIA FORENSE 1 RIQUEZA DE MOSCAS EM MATÉRIA ORGÂNICA EM DECOMPOSIÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA NA BIOLOGIA FORENSE 1 Isabela Lorini Franciscatto 2, Suelen Rhoden 3, Mara Lisiane Tissot Squalli 4, Vidica Bianchi 5. 1 Trabalho

Leia mais

Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido

Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido Titulo do Trabalho DISTRIBUIÇÃO DE SARCOPHAGIDAE (DIPTERA, INSECTA) EM QUATRO AMBIENTES DO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO, SÃO PAULO Nome do Autor (a) Principal

Leia mais

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDOS TAXONÔMICOS AMPLIADOS DE DÍPTEROS NECRÓFAGOS DE DIFERENTES ECOSSISTEMAS DO ESTADO DE

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE FACES PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIC

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE FACES PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIC 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE FACES PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIC BARBARA CRISTINA DE CARVALHO OLIVEIRA JÉSSICA DE SOUSA SILVA ESTUDO

Leia mais

ENTOMOLOGIA FORENSE: OS INSETOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA CRIMINAL

ENTOMOLOGIA FORENSE: OS INSETOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA CRIMINAL ENTOMOLOGIA FORENSE: OS INSETOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA CRIMINAL GRIGULO, Maria Marta Marinoski * Resumo A Entomologia forense é a ciência que utiliza a aplicação do conhecimento da biologia

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO E SUCESSÃO ECOLÓGICA EM CARCAÇAS NO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA - RS

DECOMPOSIÇÃO E SUCESSÃO ECOLÓGICA EM CARCAÇAS NO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA - RS FRANCINE BALBINOT ELISEU DECOMPOSIÇÃO E SUCESSÃO ECOLÓGICA EM CARCAÇAS NO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA - RS Canoas, 2009. 5 FRANCINE BALBINOT ELISEU DECOMPOSIÇÃO E SUCESSÃO ECOLÓGICA EM CARCAÇAS NO MUNICÍPIO

Leia mais

ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO SAZONAL DA ARTROPODOFAUNA

ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO SAZONAL DA ARTROPODOFAUNA Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Curso de Ciências Biológicas ENTOMOLOGIA FORENSE: CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO SAZONAL DA ARTROPODOFAUNA Marcela Vitório Gomes São José dos Campos

Leia mais

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ENTOMOFAUNA DAS PRAÇAS DE BAGÉ, RS - ORDEM COLEOPTERA

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ENTOMOFAUNA DAS PRAÇAS DE BAGÉ, RS - ORDEM COLEOPTERA LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ENTOMOFAUNA DAS PRAÇAS DE BAGÉ, RS - ORDEM COLEOPTERA BONFADA, Y.¹, CIMIRRO, L.¹, RAMOS, T.¹ ¹ Universidade da Região da Campanha URCAMP/Campus Bagé Bagé RS Brasil RESUMO Devido

Leia mais

USP Médio Tejo REVIVE Mosquitos Carla Simões e Carlos Pinto. REVIVE Mosquitos

USP Médio Tejo REVIVE Mosquitos Carla Simões e Carlos Pinto. REVIVE Mosquitos REVIVE Mosquitos REVIVE REde de VIgilância de VEtores Objetivo: Vigilância entomológica, que permite: Identificar a densidade e distribuição geográfica das populações de mosquitos; Identificar áreas geográficas

Leia mais

Meu grande amigo Felipe Feitoza esteve em minha residência e me trouxe de presente uma boa muda de musgo e uma cultura de besouro do amendoim.

Meu grande amigo Felipe Feitoza esteve em minha residência e me trouxe de presente uma boa muda de musgo e uma cultura de besouro do amendoim. Galera, Acessórios para aquário - Compra de Aquário - Vendo Aquário. Meu grande amigo Felipe Feitoza esteve em minha residência e me trouxe de presente uma boa muda de musgo e uma cultura de besouro do

Leia mais

DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES COLETADOS EM ARMADILHAS DE SOLO PITFALL 1

DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES COLETADOS EM ARMADILHAS DE SOLO PITFALL 1 DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES COLETADOS EM ARMADILHAS DE SOLO PITFALL 1 Djiane Francine Krügel 2, Samara Plack Brauwers 3, Vidica Bianchi 4. 1 Projeto desenvolvido no componente de Ecologia 2 Acadêmica do

Leia mais

Pág. 1. COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO - COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR ª Fase PROVA DE BIOLOGIA

Pág. 1. COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO - COPESE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD CONCURSO VESTIBULAR ª Fase PROVA DE BIOLOGIA 1) O processo fotossintético é fundamental para a vida das plantas. a) Explique por que uma planta mantida em uma intensidade de radiação abaixo do seu ponto de compensação luminoso não cresce. b) O gráfico,

Leia mais

UFTPR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Aplicações dos conhecimentos entomológicos:

UFTPR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Aplicações dos conhecimentos entomológicos: 1. INTRODU ODUÇÃO UFTPR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Engª. Agrª. Drª. Ozana Andrade Maia 1.1 Histórico: *Sung Tzu (1235, China) La Faune des Cadaveres (1894) Jean Pierre Mégnin (1828-1905)

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO CRUZ, I 1.; FIGUEIREDO, M.L.C 2.; CRUZ, J.C.C. 1 1 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970 Sete

Leia mais

Introdução à biologia forense

Introdução à biologia forense Introdução à biologia forense Definição *Biologia forense é o ramo da biologia que está envolvido com a criminalística ou casos de investigação que necessitem fazer comparações entre materiais biológicos;

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: ENTOMOLOGIA MOLECULAR FORENSE: COMPARAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DE AMOSTRAS DE DNA DE DÍPTEROS NECRÓFAGOS OBTIDAS PELA TÉCNICA DE SALTING OUT CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

3. COLETA, MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DE INSETOS

3. COLETA, MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DE INSETOS 3. COLETA, MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DE INSETOS A coleta de insetos é o primeiro passo a ser tomado na estruturação e preparação de uma coleção entomológica, seja ela temática ou não. Embora exija um mínimo

Leia mais

Análise de artigos relacionados à entomologia forense publicados em periódicos brasileiros

Análise de artigos relacionados à entomologia forense publicados em periódicos brasileiros ISSN 1517-6770 Análise de artigos relacionados à entomologia forense publicados em periódicos brasileiros Helaina Carvalho Crisóstomo 1, Leonardo Gomes 2 & Fábio Prezoto 3. 1 Graduada em Ciências Biológicas

Leia mais

ENTOMOFAUNA DE SOLO ASSOCIADA À DECOMPOSIÇÃO DE CARCAÇA DE SUÍNO EM UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA DE PERNAMBUCO, BRASIL

ENTOMOFAUNA DE SOLO ASSOCIADA À DECOMPOSIÇÃO DE CARCAÇA DE SUÍNO EM UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA DE PERNAMBUCO, BRASIL ZOOLOGIA 193 ENTOMOFAUNA DE SOLO ASSOCIADA À DECOMPOSIÇÃO DE CARCAÇA DE SUÍNO EM UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA DE PERNAMBUCO, BRASIL Tadeu Morais Cruz 1 Simão Dias Vasconcelos 2 RESUMO Embora os insetos

Leia mais

Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas.

Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas. Insetos como Indicadores de Qualidade Ambiental William Costa Rodrigues Dr. em Agronomia - Entomologista Breve Histórico Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições

Leia mais

Tema: Animais Vertebrados e Invertebrados

Tema: Animais Vertebrados e Invertebrados Tema: Animais Vertebrados e Invertebrados Prezado Aluno, Nesta oficina, você desenvolverá atividades que abordam a diversidade de vida dos seres vivos, a diversidade e características físicas dos animais

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 PRIMEIROS REGISTROS DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIP.,TEPHRITIDAE)

Leia mais

A compostagem é um processo de decomposição de matéria. orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro

A compostagem é um processo de decomposição de matéria. orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro A compostagem é um processo de decomposição de matéria orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro organismos (fungos e bactérias). Esta decomposição é feita num compostor, (recipiente apropriado

Leia mais

Categoria. Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido

Categoria. Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido Titulo do Trabalho ABUNDÂNCIA DE MOSCAS CALLIPHORIDAE (DIPTERA, INSECTA) EM QUATRO DIFERENTES AMBIENTES DO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO, SÃO PAULO Nome do

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ARTRÓPODES EM Myrciaria dubia EM ÁREA DE TERRA FIRME EM

Leia mais

BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2

BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 Conceitos Básicos ECOLOGIA Oikos =casa; logos= ciência É a ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e com o ambiente onde eles vivem Estuda as formas

Leia mais

Estudo do Ecossistema Sublítico

Estudo do Ecossistema Sublítico Estudo do Ecossistema Sublítico A análise de ecossistemas permitirá constatar a variedade dos organismos que os caracterizam, facilitando a inferência da sua organização indispensável à conservação. (Programa

Leia mais

Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido OCORRÊNCIA DE DÍPTEROS MUSCÓIDES (FANNIDAE) NO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO, SÃO PAULO

Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido OCORRÊNCIA DE DÍPTEROS MUSCÓIDES (FANNIDAE) NO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO, SÃO PAULO Categoria Trabalho Acadêmico\Resumo Expandido Titulo do Trabalho OCORRÊNCIA DE DÍPTEROS MUSCÓIDES (FANNIDAE) NO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO, SÃO PAULO Nome do Autor (a) Principal Giovanni Enrico Theotonio

Leia mais

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS) 127 RESUMOS COM RESULTADOS... 128 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 133 RESUMOS COM RESULTADOS 128 ESTUDO DA ENTOMOFAUNA EM REGIÃO DE TRANSIÇÃO DE MATA E CERRADO COM AUXÍLIO DE ARMADILHAS PITFALL EM PRESIDENTE

Leia mais

OBTENÇÃO DE ESQUELETO PARA FINS DIDÁTICOS

OBTENÇÃO DE ESQUELETO PARA FINS DIDÁTICOS OBTENÇÃO DE ESQUELETO PARA FINS DIDÁTICOS Lourhana dos Santos Oliveira (1); Francinete de Sousa Oliveira (2); Veronilde Lima Oliveira (3); Maria Fernanda Ribeiro Ferreira (4); Paulo Sérgio da Silva Moraes(5).

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 MOSCAS-DAS-FRUTAS NOS POMARES DE FIGO E GOIABA DO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS, CAMPUS BAMBUÍ Pedro Augusto Silva DUARTE 1 ; Alcilene A. PEREIRA 2 ; Vinícius GIANASI 3 ; Rafael FALEIRO; Vanessa ANDALÓ

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL PARA LABORATÓRIO

PROCEDIMENTOS PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL PARA LABORATÓRIO PROCEDIMENTOS PARA COLETA E ENVIO DE MATERIAL PARA LABORATÓRIO 1 AVICULTURA COMERCIAL 1.1 Aves vivas para necropsia 1.1.1 Identificação: identificar empresa remetente, lote, tipo de exploração, linhagem,

Leia mais

Baltazar FN 1, Cavallari ML 1, Muñoz DR 2, Tolezano JE 3

Baltazar FN 1, Cavallari ML 1, Muñoz DR 2, Tolezano JE 3 Levantamento da dipterofauna califorídea (Diptera: Calliphoridae) cadavérica de duas localidades geomorfologicamente distintas: análise comparativa e relevância à saúde pública Baltazar FN 1, Cavallari

Leia mais

Secretaria Nacional de Segurança Pública PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PERÍCIA CRIMINAL

Secretaria Nacional de Segurança Pública PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PERÍCIA CRIMINAL Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PERÍCIA CRIMINAL POP nº 2.3 - GENÉTICA FORENSE Publicado em SET/2013 PRESERVAÇÃO E ENVIO DE VESTÍGIOS

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL II - CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL II - CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL II - CIÊNCIAS PROFESSOR(A): KLICIA REGATEIRO ALUNO(A): Nº SÉRIE: 6º ANO TURMA: TURNO: / /2019 Exercício nº 1 1. Identifique os níveis de organização representados no esquema a seguir.

Leia mais

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ECOLÓGICA

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ECOLÓGICA UNIDADE 7 Ecologia NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ECOLÓGICA O estudo da Ecologia é muito abrangente, ele envolve fatores bióticos e abióticos. Fatores bióticos: interação entre os seres vivos, sejam eles da mesma

Leia mais

Importância da entomologia forense nas ciências criminais

Importância da entomologia forense nas ciências criminais Importância da entomologia forense nas ciências criminais Thayse Simonetti Brittes Paulo Roberto Queiroz da Silva Bióloga. Aluna de Pós Graduação em Biociências Forenses, pela Universidade Católica de

Leia mais

Insetos necrófagos associados às carcaças de vertebrados encontradas em rodovias do município de Santa Helena, PR

Insetos necrófagos associados às carcaças de vertebrados encontradas em rodovias do município de Santa Helena, PR https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Insetos necrófagos associados às carcaças de vertebrados encontradas em rodovias do município de Santa Helena, PR RESUMO Paulo Wesley Alvim alvim@alunos.utfpr.edu.br

Leia mais

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho.

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Previous Top Next 1MARIA DE L. C. FIGUEIREDO, 2 ANGÉLICA M. PENTEADO-DIAS

Leia mais

DESCRITORES BIM4/2018 4º ANO

DESCRITORES BIM4/2018 4º ANO ES BIM4/2018 4º ANO C429 C438 C511 Reconhecer que a gestação nos mamíferos ocorre com o desenvolvimento do embrião dentro do corpo da fêmea. Identificar as condições necessárias à realização da fotossíntese.

Leia mais

INTERVENÇÃO O MISTERIOSO MUNDO DOS INSETOS Joseane Salau Ferraz CONTEXTUALIZAÇÃO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

INTERVENÇÃO O MISTERIOSO MUNDO DOS INSETOS Joseane Salau Ferraz CONTEXTUALIZAÇÃO HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS INTERVENÇÃO O MISTERIOSO MUNDO DOS INSETOS Joseane Salau Ferraz CONTEXTUALIZAÇÃO Antes mesmos dos Dinossauros terem surgido, a Terra já era habitada por pequenas criaturas que até hoje partilham do ambiente

Leia mais

RDC , BPF, HACCP, ISO 14001, ISO

RDC , BPF, HACCP, ISO 14001, ISO Descupinização A BIOMAX é especializada no Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas em indústrias de alimentos, medicamentos e embalagens, centros comerciais (shoppings), em redes hoteleiras e hospitalares

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS FORENSES

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS FORENSES PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS FORENSES A importância da família Sarcophagidae para a entomologia forense Francilene Lopes da Silva 1 Izabel

Leia mais

ECOSSISTEMA : = = UNIDADE DE ESTUDO DA ECOLOGIA SISTEMA DE RELAÇÕES ENTRE SERES VIVOS E FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS DO MEIO

ECOSSISTEMA : = = UNIDADE DE ESTUDO DA ECOLOGIA SISTEMA DE RELAÇÕES ENTRE SERES VIVOS E FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS DO MEIO ECOLOGIA INTRODUÇÃO ECOSSISTEMA : UNIDADE DE ESTUDO DA ECOLOGIA SISTEMA DE RELAÇÕES ENTRE SERES VIVOS E FATORES FÍSICOS E QUÍMICOS DO MEIO FATORES BIÓTICOS = = FATORES ABIÓTICOS Os ecossistemas são formados

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS

ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE

Leia mais

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNA:

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales,

Leia mais

Formigas: a vida abaixo de nossos pés. Paulo Eduardo Bueno de Camargo*, Sérgio Nascimento Stampar

Formigas: a vida abaixo de nossos pés. Paulo Eduardo Bueno de Camargo*, Sérgio Nascimento Stampar 19 Formigas: a vida abaixo de nossos pés Paulo Eduardo Bueno de Camargo*, Sérgio Nascimento Stampar Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista. UNESP- Câmpus

Leia mais

CIÊNCIAS DESCRITORES BIM4/2017

CIÊNCIAS DESCRITORES BIM4/2017 4º ANO Agrupar organismos invertebrados e vertebrados, de acordo com características específicas, apresentadas por meio de descrições e representações figurativas. Descrever, a partir de representações

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA Táticas de Controle INSETICIDAS CONTROLE BIOLÓGICO FEROMÔNIOS MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas geneticamente) MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS

Leia mais

Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza II Ensino Fundamental

Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza II Ensino Fundamental Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza II Ensino Fundamental C1 Reconhecer a ciência como atividade humana que fundamenta os processos de construção e aplicação do conhecimento científico.

Leia mais

Categoria Trabalho Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático - (Saúde, Saneamento e Meio Ambiente)

Categoria Trabalho Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático - (Saúde, Saneamento e Meio Ambiente) Categoria Trabalho Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático - (Saúde, Saneamento e Meio Ambiente) Titulo do Trabalho OCORRÊNCIA DE DIPTEROS MUSCÓIDES NO JARDIM MORADA DO SOL, NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE

Leia mais

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA Ivonete Batista Santa Rosa Gomes 1 Mariluce Rezende Messias 2 Resumo:

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Introdução a ecologia e níveis de organização da vida: I Introdução aos fundamentos de Ecologia II Níveis de organização

Leia mais

COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA RESUMO

COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA RESUMO COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA Alexandre Felix da Silva Chiesa1 ; Guilherme Modena2 Marcelo Diel3 RESUMO A entomologia é a parte da biologia que estuda os insetos. Uma das melhores formas de estudar insetos é fazer

Leia mais

LAURA MELODY TORRES BERNASCHINA

LAURA MELODY TORRES BERNASCHINA LAURA MELODY TORRES BERNASCHINA Levantamento de Fauna Díptera de Interesse Forense em Carcaça de Suíno em Ambiente de Restinga Arbórea em Florianópolis, Santa Catarina Trabalho de Conclusão de Curso submetido

Leia mais

SILVICULTURA. Enga Agra Clélia Maria Mardegan

SILVICULTURA. Enga Agra Clélia Maria Mardegan SILVICULTURA Enga Agra Clélia Maria Mardegan ECOLOGIA FLORESTAL GRUPOS ECOLÓGICOS, DINÂMICA DE CLAREIRAS, SUCESSÃO SECUNDÁRIA, RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA. ESTRUTURA DAS FLORESTAS TROPICAIS Restauração e Sucessão

Leia mais

Ecossistemas e Saúde Ambiental :: Prof.ª MSC. Dulce Amélia Santos

Ecossistemas e Saúde Ambiental :: Prof.ª MSC. Dulce Amélia Santos 11/8/2011 ECOLOGIA Disciplina Ecossistemas E Saúde Ambiental Ecologia é uma área da Biologia que estuda os organismos e suas relações com o meio ambiente em que vivem. Aula 1A: Revendo Conceitos Básicos

Leia mais

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS INTRODUÇÃO REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFAM ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS Rodrigo Teixeira Caldas 1 Peter Wimmer 2 A Amazônia possui 300 mil quilômetros2

Leia mais

DIREITO ENTOMOLOGIA FORENSE: QUANDO OS INSETOS SÃO PERITOS FORENSIC ENTOMOLOGY: WHEN INSECTS ARE EXPERTS

DIREITO ENTOMOLOGIA FORENSE: QUANDO OS INSETOS SÃO PERITOS FORENSIC ENTOMOLOGY: WHEN INSECTS ARE EXPERTS DIREITO ENTOMOLOGIA FORENSE: QUANDO OS INSETOS SÃO PERITOS FORENSIC ENTOMOLOGY: WHEN INSECTS ARE EXPERTS FERNANDA MARIA DE SOUZA ROCHA SAMUEL BARBOSA DOS SANTOS Resumo O objetivo do presente trabalho é

Leia mais

Populações em Ecossistemas. Sucessão Ecológica. Profª Msc. Brenda Fürstenau Colégio Estadual Julio de Castilhos

Populações em Ecossistemas. Sucessão Ecológica. Profª Msc. Brenda Fürstenau Colégio Estadual Julio de Castilhos Sucessão Ecológica Profª Msc. Brenda Fürstenau Colégio Estadual Julio de Castilhos Hábitos alimentares dos animais Se comem plantas herbívoros. Exemplos: bovinos, ovelha, girafa. Se comem predominantemente

Leia mais

UNIFORMIZANDO A GERMINAÇÃO NA CULTURA DO CRAMBE (Crambe. abyssinica)

UNIFORMIZANDO A GERMINAÇÃO NA CULTURA DO CRAMBE (Crambe. abyssinica) UNIFORMIZANDO A GERMINAÇÃO NA CULTURA DO CRAMBE ( abyssinica) A busca por novas fontes alternativas de combustíveis tem despertado o interesse de agricultores para o cultivo de plantas com características

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS EM SPODOPTERA FRUGIPERDA EM MILHO NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA (MG)

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS EM SPODOPTERA FRUGIPERDA EM MILHO NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA (MG) ALGUMAS CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS EM SPODOPTERA FRUGIPERDA EM MILHO NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA (MG) VILARINHO, E.C.1; ASSIS, J.M.F.1; CRUZ, I.2 1Dep. Ciências Agrárias. ISEPI/UEMG, Caixa Postal 431-38.300-000.

Leia mais

COLETA, MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DE INSETOS. Eng. Agr. Luiz Paulo

COLETA, MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DE INSETOS. Eng. Agr. Luiz Paulo COLETA, MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DE INSETOS Eng. Agr. Luiz Paulo Apresentação Insetos são encontrados nos mais variados hábitats, podendo-se coletar quantidades apreciáveis e pouco tempo As coletas são o

Leia mais

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos SUCESSÃO ECOLÓGICA É a substituição sequencial de espécies em uma comunidade. Compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax. Engenharia Civil Disciplina Ecossistemas

Leia mais

LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA EM CULTURA DE EUCALIPTO E VEGETAÇÃO RASTEIRA NO MUNICÍPIO DE IVINHEMA (MS) UTILIZANDO ARMADILHA DE SOLO PITFALL

LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA EM CULTURA DE EUCALIPTO E VEGETAÇÃO RASTEIRA NO MUNICÍPIO DE IVINHEMA (MS) UTILIZANDO ARMADILHA DE SOLO PITFALL LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA EM CULTURA DE EUCALIPTO E VEGETAÇÃO RASTEIRA NO MUNICÍPIO DE IVINHEMA (MS) UTILIZANDO ARMADILHA DE SOLO PITFALL Leonardo dos Santos Marques Gomes 1 ; João Cloves Stanzani Dutra

Leia mais

CRONOTANATOGNOSE - QUESTÕES

CRONOTANATOGNOSE - QUESTÕES 1) A estimativa do tempo de morte é um dos temas mais complexos e importantes da perícia médico-legal. Entre os fenômenos listados abaixo, qual NÃO está relacionado ao diagnóstico cronológico da morte

Leia mais

ENTOMOFAUNA COMO RECURSO PARA A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE TENDO COMO MULTIPLICADORES ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE AREIA PB

ENTOMOFAUNA COMO RECURSO PARA A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE TENDO COMO MULTIPLICADORES ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE AREIA PB ENTOMOFAUNA COMO RECURSO PARA A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE TENDO COMO MULTIPLICADORES ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE AREIA PB SILVA 1, Angélica Sousa ARAÚJO 2, Diana Bernardino BRITO 3, Carlos

Leia mais

Descreve a história da vida na Terra Investiga os processos responsáveis por essa história

Descreve a história da vida na Terra Investiga os processos responsáveis por essa história Aula 1 Evolução Biologia Evolutiva x Evolução Biológica O termo Evolução biológica refere-se ao processo de modificação e surgimento das espécies na Terra Biologia Evolutiva refere-se à disciplina que

Leia mais

Biologia. Cadeias e Teias Alimentares / Pirâmides Ecológicas. Professor Enrico Blota.

Biologia. Cadeias e Teias Alimentares / Pirâmides Ecológicas. Professor Enrico Blota. Biologia Cadeias e Teias Alimentares / Pirâmides Ecológicas Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia ECOLOGIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS- TEIAS ALIMENTARES, FLUXO DE ENERGIA E PIRÂMIDES

Leia mais

USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL S. SILVEIRA NETO 1,2 ; R.C. MONTEIRO 2 ; R.A. ZUCCHI 1,2 ; R.C.B. de MORAES 2 2 Departamento de Entomologia, ESALQ/USP, C.P. 9, CEP

Leia mais

Aedes aegypti: temos competência para controlar, afinal somos Agentes de Saúde

Aedes aegypti: temos competência para controlar, afinal somos Agentes de Saúde Aedes aegypti: temos competência para controlar, afinal somos Agentes de Saúde Paulo Roberto Urbinatti Laboratório de Entomologia em Saúde Pública/FSP/USP urbinati@usp.br Aedes aegypti - fêmea BIOECOLOGIA

Leia mais

ECOSSISTEMAS E ENERGIA. Profº Júlio César Arrué dos Santos

ECOSSISTEMAS E ENERGIA. Profº Júlio César Arrué dos Santos ECOSSISTEMAS E ENERGIA Profº Júlio César Arrué dos Santos Componentes Bióticos dos ecossistemas Todos ecossistemas são constituídos por componentes abióticos (parte física e química sem vida) e bióticos

Leia mais

FATORES ECOLÓGICOS. Atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade de seres do meio ambiente.

FATORES ECOLÓGICOS. Atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade de seres do meio ambiente. Relações Ecológicas FATORES ECOLÓGICOS FATORES ECOLÓGICOS Atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade de seres do meio ambiente. FATORES ECOLÓGICOS Fatores Biológicos ( Bióticos) Fatores Biológicos

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 MONITORAMENTO DE Diaphorina citri EM CITROS NA EMBRAPA AMAZÔNIA

Leia mais

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Diversidade de Insetos em Plantas Epífitas no Instituto Federal do Sul De

Leia mais

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí Caio Varonill de Almada Oliveira (1) ; Edivania de Araujo Lima (2) (1) Graduando em Engenharia Florestal,

Leia mais

CONCEITOS DE ECOLOGIA. É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937)

CONCEITOS DE ECOLOGIA. É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937) CONCEITOS DE ECOLOGIA É a ciência das biocenoses (Clemens, 1916) É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937) É a ciência que estuda as leis que regem

Leia mais

Levantamento de dípteros de interesse forense em uma área de cerrado em Brasília

Levantamento de dípteros de interesse forense em uma área de cerrado em Brasília Levantamento de dípteros de interesse forense em uma área de cerrado em Brasília Resumo Rodrigo César da Silva Castro 1 Danilo Xavier Dias 2 Edison Ryoiti Sujii 3 Paulo Roberto Queiroz 4 A entomologia

Leia mais

Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho.

Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho. Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho. Previous Top Next 1MARIA DE L. C. FIGUEIREDO, 2 ANGÉLICA M. PENTEADO-DIAS e 3

Leia mais

TÍTULO: VIRTÓPSIA - NECRÓPSIA VIRTUAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

TÍTULO: VIRTÓPSIA - NECRÓPSIA VIRTUAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TÍTULO: VIRTÓPSIA - NECRÓPSIA VIRTUAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Levantamento da Entomofauna na Área de Mata do Instituto Federal de Educação

Leia mais

Entomologia Forense: histórico e contextualização no Estado do Amapá

Entomologia Forense: histórico e contextualização no Estado do Amapá ARTIGO DE REVISÃO DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n1p123-127 1 2 Sérgio Sampaio Figueira e Raimundo Nonato Picanço Souto 1. Universidade Federal do Amapá, Departamento de Filosofia

Leia mais

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016)

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) FAUNA DO SOLO EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE SUCESSÃO FLORESTAL NA RESERVA BIOLÓGICA UNIÃO, RIO DAS OSTRAS, RJ Ana Paula Ferreira Santos da Costa 1 ; Fábio Souto Almeida² ( 1 Graduanda em Gestão Ambiental,

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia I. Matéria e Energia nos Ecossistemas. Professora: Brenda Braga

BIOLOGIA. Ecologia I. Matéria e Energia nos Ecossistemas. Professora: Brenda Braga BIOLOGIA Ecologia I Matéria e Energia nos Ecossistemas Professora: Brenda Braga Níveis de Organização Fatores: Bióticos+Abióticos Nicho x Habitat predadores outros lobos parasitas tipo de reprodução alimento

Leia mais

TERCEIRO E QUARTO RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DO IPCC: COMPARAÇÃO ENTRE CENÁRIOS FUTUROS DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO Sipha flava NO BRASIL *

TERCEIRO E QUARTO RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DO IPCC: COMPARAÇÃO ENTRE CENÁRIOS FUTUROS DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO Sipha flava NO BRASIL * TERCEIRO E QUARTO RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DO IPCC: COMPARAÇÃO ENTRE CENÁRIOS FUTUROS DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO Sipha flava NO BRASIL * LETÍCIA D AGOSTO MIGUEL FONSECA 1, MARCOS CICARINI HOTT 2, ALEXANDER

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ARMADILHAS PET PARA CAPTURA DE INSETOS EM AULA PRÁTICA NO IFPB - CAMPUS CAMPINA GRANDE

UTILIZAÇÃO DE ARMADILHAS PET PARA CAPTURA DE INSETOS EM AULA PRÁTICA NO IFPB - CAMPUS CAMPINA GRANDE UTILIZAÇÃO DE ARMADILHAS PET PARA CAPTURA DE INSETOS EM AULA PRÁTICA NO IFPB - CAMPUS CAMPINA GRANDE José Adeildo de Lima Filho (1); Camila de Brito Batista (2); Maryana Pereira da Silva (3); Ana Beatriz

Leia mais

A RELEVÂNCIA DOS DÍPTEROS NA ENTOMOLOGIA FORENSE THE RELEVANCE OF DIPTERA IN FORENSIC ENTOMOLOGY

A RELEVÂNCIA DOS DÍPTEROS NA ENTOMOLOGIA FORENSE THE RELEVANCE OF DIPTERA IN FORENSIC ENTOMOLOGY A RELEVÂNCIA DOS DÍPTEROS NA ENTOMOLOGIA FORENSE THE RELEVANCE OF DIPTERA IN FORENSIC ENTOMOLOGY (in memoriam) Elizabete Santos Pinho Lemos¹ Larissa Rolim Borges-Paluch² Tiana Pereira dos Santos Cerqueira³

Leia mais

VISITANTES DA CLASSE INSECTA EM PEÇAS ANATÔMICA (CORAÇÃO) DE BOSTAURUS (MAMMALIA, BOVIDAE) E SUS SCROFA (MAMMALIA, SUIDAE)

VISITANTES DA CLASSE INSECTA EM PEÇAS ANATÔMICA (CORAÇÃO) DE BOSTAURUS (MAMMALIA, BOVIDAE) E SUS SCROFA (MAMMALIA, SUIDAE) VISITANTES DA CLASSE INSECTA EM PEÇAS ANATÔMICA (CORAÇÃO) DE BOSTAURUS (MAMMALIA, BOVIDAE) E SUS SCROFA (MAMMALIA, SUIDAE) Alan Carlos Alves Fernandes. Biólogo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão

Leia mais

6. Menciona os processos através dos quais o CO2 é devolvido ao meio abiótico.

6. Menciona os processos através dos quais o CO2 é devolvido ao meio abiótico. ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 2º Teste de Avaliação (45 minutos) Versão 1 Disciplina de CIÊNCIAS NATURAIS 8ºA 30 de Novembro de 2010 Nome: Nº Classificação: A professora: (Isabel Lopes) O Encarregado

Leia mais

ECOSSISTEMA. inseparavelmente ligados. Organismos vivos + Ambiente (abiótico) interagem entre si

ECOSSISTEMA. inseparavelmente ligados. Organismos vivos + Ambiente (abiótico) interagem entre si ECOSSISTEMA inseparavelmente ligados Organismos vivos + Ambiente (abiótico) interagem entre si Ciclos de Diversidade Estrutura Materiais Biótica Trófica Troca de materiais vivos e não vivos Componente

Leia mais

Dípteros e Coleópteros presentes na decomposição de carcaça suína semicarbonizada em Jardinópolis/SP

Dípteros e Coleópteros presentes na decomposição de carcaça suína semicarbonizada em Jardinópolis/SP Copyright jan-jun 2017 do(s) autor(es). Publicado pela ESFA [on line] http://www.naturezaonline.com.br Balbierato LM, Mariano MMF, De Souza MMM, Buzzatto DFS, Prévide MA (2017) semicarbonizada em Jardinópolis/SP.

Leia mais

ENCCEJA RESUMO. O que é biodiversidade. Biodiversidade. Natureza 1. Ponto crítico

ENCCEJA RESUMO. O que é biodiversidade. Biodiversidade. Natureza 1. Ponto crítico O que é biodiversidade RESUMO Biodiversidade A biodiversidade é a variedade de seres no planeta terra. Sua importância está na variedade de relações ecológicas que podem ser criadas, na disponibilidade

Leia mais

LISTA RECUPERAÇÃO FINAL - BIOLOGIA 3ª SÉRIE (fisiologia vegetal e hormônios vegetais) PROFESSOR: WELLINGTON

LISTA RECUPERAÇÃO FINAL - BIOLOGIA 3ª SÉRIE (fisiologia vegetal e hormônios vegetais) PROFESSOR: WELLINGTON 1. Analise as imagens de uma mesma planta sob as mesmas condições de luminosidade e sob condições hídricas distintas. Os estômatos desta planta estão a) abertos na condição 1, pois há intenso bombeamento

Leia mais

Agrupamento Escolas José Belchior Viegas - Escola E.B. 2,3 Poeta Bernardo de Passos Ciências Naturais Planificação anual 5ºAno Ano letivo:

Agrupamento Escolas José Belchior Viegas - Escola E.B. 2,3 Poeta Bernardo de Passos Ciências Naturais Planificação anual 5ºAno Ano letivo: Agrupamento Escolas José Belchior Viegas - Escola E.B. 2,3 Poeta Bernardo de Passos Ciências Naturais Planificação anual 5ºAno Ano letivo: 2015-16 Período Conteúdos INTRODUÇÃO Onde existe vida? Primeira

Leia mais