Modelo para a avaliação do impacto dos juros sobre o capital próprio na estrutura de capital e no fluxo de caixa das empresas

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1 Modelo para a avaliação do impacto dos juros sobre o capital próprio na estrutura de capital e no fluxo de caixa das empresas Leonildo Soares Júnior (UVV) leonildo@uvv.br Resumo No Brasil, de forma geral, é elevado o custo do capital de terceiros para financiamento das atividades empresariais. Para a gestão financeira das corporações brasileiras, são cruciais o fortalecimento do capital próprio e a obtenção de melhores saldos de caixa. Para tanto, uma alternativa que pode ser viável, dependendo das variáveis às quais a empresa está submetida, é o uso dos juros remuneratórios do capital próprio. Trata-se de uma opção fiscal prevista na Lei n o 9.249/95 e alterações posteriores. Este trabalho propõe um modelo para auxílio à gestão financeira das empresas, considerando o impacto dos juros sobre o capital próprio na estrutura do capital e no fluxo de caixa da empresa. O modelo também avalia os efeitos do uso dos juros remuneratórios do capital no conjunto formado pela empresa e respectivos investidores. Após a revisão bibliográfica sobre o assunto, efetuou-se um diagnóstico das principais variáveis que podem afetar a decisão de adoção da opção fiscal. Posteriormente, foi elaborado um modelo, que foi aplicado um uma empresa, através de estudo de caso. A aplicação do modelo proposto propiciou à empresa melhoria da rapidez, qualidade, confiabilidade e flexibilidade das informações, e maior racionalização e transparência na decisão de emprego da opção fiscal. Palavras chave: Juros sobre o capital próprio, Capital próprio, Fluxo de caixa. 1. Introdução, problema e objetivo São abordadas as diversas facetas relativas à decisão do gestor financeiro em remunerar os investidores de uma empresa por meio dos juros remuneratórios do capital, como opção à distribuição de lucros ou dividendos. O estudo identifica as hipóteses em que o uso dos juros remuneratórios do capital investido pelos acionistas pode propiciar o fortalecimento do capital de giro líquido e do capital próprio aplicados no giro dos negócios. No Brasil, o financiamento através do capital de terceiros apresenta como incoveniente elevados custos financeiros. Mantega (1998) narra que o governo vem praticando as mais altas taxas de juros do planeta, que prejudicam a produção, estimulam a especulação. Segundo o autor, as elevadas taxas de juros básicas da economia brasileira no período analisado foram causadas pela crise mexicana de 1995 e pela crise asiática de outubro de Defende que a política de juros altos desarticulou diversos setores da indústria nacional. A busca de fortalecimento do capital próprio através de resultados positivos gerados pelas empresa pode ser uma alternativa ara viabilizar empreendimentos no Brasil, devido ao custo do capital de terceiros para financiamento das atividades empresariais. Gitman (1997, p.51) afirma que as decisões financeiras dependem muito da estimativa e análise dos fluxos de caixa associados a alternativas tributárias. Segundo Gitman, o gestor financeiro precisa entender os aspectos fundamentais da tributação da pessoa jurídica, a fim de tomar decisões que conduzam ao atingimento dos objetivos da gestão financeira corporativa. ENEGEP 2004 ABEPRO 2044

2 A obtenção de melhores saldos no fluxo de caixa é muito importante para a gestão das empresas brasileiras, considerando o custo de financiamento do capital de giro através de recursos de terceiros. Para tanto, é essencial a procura de alternativas de fluxo de caixa para minorar ou postergar desembolsos e eliminar ou suavizar o impacto do custo financeiro no resultado das empresas. Entre as várias opções para atingimento dos objetivos de fortalecimento do capital próprio e obtenção de melhores saldos no fluxo de caixa, uma alternativa que pode ser viável, dependendo das variáveis às quais a empresa está sumetida, é a faculdade de uso dos juros sobre o capital próprio, propiciada pela Lei n e alterações posteriores. O objetivo deste artigo é propor um modelo de avaliação do impacto do uso dos juros remuneratórios do capital próprio na estrutura de capital e no fluxo de caixa das empresas. Segundo Ness e Zani (2001, p.101), é possível que as empresas não estejam aproveitando, em sua plenitude, as oportunidades proporcionadas pela opção fiscal para redução da carga tributária, devido ao conhecimento insuficiente sobre o instituto. Trata-se de um tema ainda pouco explorado, e que pode revelar-se de grande importância para a gestão dos negócios das empresas brasileiras. 2. Fundamentos teóricos e proposição do modelo de avaliação 2.1 Histórico Segundo Burch e Henry, apud Pereira et al (1990, p.2), foi Frederich Von Wiser o responsável pela criação do conceito de custo de oportunidade. Meyers (1972, p.111-4) narra que o custo de oportunidade deve ser medido pelo melhor uso alternativo dos fatores de produção empregados na obtenção de um bem. Bilas (1973, p.168-9) diz que a doutrina dos custos alternativos ou de oportunidade define que O custo dos fatores para uma empresa é igual aos valores destes mesmos fatores em seus melhores usos alternativos. De acordo com Carvalho (1988, p.134), o custo de oportunidade mede o valor das oportunidades perdidas em decorrência da escolha de uma alternativa de produção em lugar de outra também possível. Segundo Martins (1980, p.230), Representa o custo de oportunidade o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de outra. De comum entre as diversas definições do conceito de custo de oportunidade, há o pressuposto de que, entre duas alternativas possíveis, apenas uma pode ser implementada com os recursos disponíveis. Outro ponto em comum é que o custo de oportunidade pode ter sua qualificação reduzida à expressão monetária da alternativa desprezada. O capital da empresa compõe-se da quantia recebida de terceiros, mais os recursos entregues e mantidas pelos sócios ou acionistas. De acordo com Martins (1996b, p. 514) o custo do capital de terceiros corresponde aos encargos devidos pela empresa aos credores externos e é explícito, consubstanciado nos encargos contratuais. Restam as dificuldades de se mensurar o custo do capital próprio. Dentre as diversas formas de apuração do custo do capital próprio, uma forma simplificada é o uso dos juros sobre o capital próprio. Martins (1980, p.231) diz que o custo de oportunidade pode ser entendido com relação a outro investimento de igual risco, como os títulos do governo federal. Em artigo superveniente (1983, p ), o autor constata que os juros sobre o capital próprio não eram passíveis de contabilização, salvo a excessão dos juros pagos a acionistas na fase pré-operacional. Segundo o autor, essa era uma das grandes falhas da ENEGEP 2004 ABEPRO 2045

3 contabilidade à época. Constata também que só eram considerados os encargos financeiros relativos ao capital de terceiros. Por fim, dizia que o juro mínimo sobre o capital seria o reconhecimento do conceito econômico do custo de oportunidade. No período anterior à Lei n 9.249/95, a legislação brasileira abraçava a teoria da imputação de juros remuneratórios sobre o capital próprio em algumas situações restritas. A regra geral de indedutibilidade estava prevista no art. 49 da Lei 4.506/64. As excessões à regra estavam previstas no art. 49 da Lei n 4/506/64 e respectivo Parágrafo Único, art. 24, 3 da Lei n 5.764/71, art. 159, 1 e 2 do Decreto n /57, art. 9, 3, da Portaria 1.381/1978, do Ministério das Comunicações, art. 179, inc. V, da Lei n 6.404/76. A partir de 1996, o conceito de remuneração do capital próprio através de juros foi inserido na legislação nacional, através do art. 9 da Lei n 9.249/95, não apenas em situações particulares, mas em caráter amplo, nos seguintes termos: Art. 9 A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título da remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP. Os juros sobre o capital próprio são dedutíveis na apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL). Em contrapardida, são sujeitos à incidência de imposto de renda retido na fonte (IRRF). Rolim (1996, p.110) informa que não foi possível encontrar, através do Direito Comparado, remuneração idêntica à do art. 9 da Lei n 9.249/95 em outros países. No mesmo sentido manifesta-se Martins (1996a, p.438). 2.2 Revisão da literatura Para o discernimento do motivo da alteração legislativa, duas correntes alinhavam-se. A primeira consta no relatório do projeto de lei e defende que o objetivo é equiparar a tributação dos diversos tipos de rendimentos de capital, a fim de provocar um incremento das aplicações produtivas nas empresas brasileiras, capacitando-as a elevar o nível de investimentos, sem endividamento, com evidentes vantagens no que se refere à criação de empregos e ao crescimento sustentado da economia. No mesmo sentido, diversos parlamentares e autores se manifestaram, tais como Kandir, apud Pastorello (1996, p.73), Gruginski (1997, p.23), Rolim (1996, p.111) e Torres (1997, p.113). Outra linha de argumentação foi que o instituto foi criado para compensar a extinção da correção monetária do balanço, conforme Guerreiro (1996, p.205-6), Kandir apud Pastorello (1996, p.73) e Martins et al (2001, p.234). No que diz respeito à natureza dos juros sobre o capital próprio, há autores englobados em duas linhas básicas. Alguns imputam ao instituto a natureza de despesa operacional financeira, tais como Rolim (1996, p.115) e Guerreiro (1996, p.209). No mesmo sentido é o entendimento manifestado pela Secretaria da Receita Federal (SRF), em diversos atos. Outro grupo entende os juros remuneratórios como uma espécie de dividendo, tais como Torres (1997, p.113-6) e Xavier (1997, p.7-11). No mesmo sentido são os atos baixados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O modelo proposto compatibiliza o aparente conflito entre as normas da SRF e da CVM. Considera os juros como despesas operacionais, para fins de dedução no lucro real e na base de cálculo da CSLL. Ao mesmo tempo, efetua imputação automática dos juros nos dividendos devidos. A solução adotada no modelo é baseada na Deliberação CVM n 207/96. Segundo a ENEGEP 2004 ABEPRO 2046

4 CVM, na hipótese de registro como despesa operacional, os juros sobre o capital próprio devem ser revertidos ao resultado do exercício e imputados aos dividendos pelo seu valor líquido do IRRF. Dessa forma, é mantido o mesmo nível remuneratório dos acionistas, através do uso conjugado de dividendos e de juros remuneratórios do capital próprio. Os juros remuneratórios sobre o capital próprio são dedutíveis para fins de imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) e para fins de CSLL. Quando pagos ou creditados, acarretam incidência de IRRF à alíquota geral de 15%. A dedutibilidade dos juros acarreta economia de IRPJ (15%), da CSLL (diversas alíquotas nos vários períodos de apuração) e, conforme o caso, do adicional do IRPJ (10%). Em contrapartida ao valor registrado como despesa na investida, haverá o correspondente registro da receita tributada na pessoa jurídica que o recebe. Logo, deve ser analisado o efeito do uso dos juros nos resultados da pessoa jurídica investidora. 2.3 Fundamentos teóricos A seguir, são definidos os parâmetros básicos a serem considerados na decisão de utilização dos juros sobre o capital próprio. Segundo o art. 187 da Lei n 6.404/76, o IRPJ e a CSLL devem ser determinados antes da apuração das participações. Por outro lado, consoante a legislação fiscal, são dedutíveis na apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL as participações de debenturistas e de empregados. Logo, para se conhecer o valor das provisões para a CSLL e para o IRPJ é necessário o prévio conhecimento do valor das participações, e vice-versa. Tal aparente conflito pode ser dirimido pelo uso das seguintes equações: P = p x [LC a x (BC P) b x (LR P) c x (LR p d x n)] CLS = a x (BC P) IRPJ = b x (LR P) + c x (LR P d x n) Onde: P = valor da participação; p = alíquota da participação; LC = lucro contábil antes da CSLL, do IRPJ e das participações; a = alíquoda da CSLL; BC = base de cálculo da CSLL antes das participações; b = alíquota normal do IRPJ; LR = lucro real antes das participações; c = alíquota do adicional do imposto de renda; d = lucro real mensal não sujeito ao adicional (R$20.000,00 por mês); n = número de meses do período de apuração. Tal aparente conflito pode também ser resolvido automaticamente no modelo proposto, que faz apurações e transportes automáticos de valores, e efetua cálculos circulares. A legislação fiscal prevê, como regra geral, a partir de 1997, a apuração do IRPJ e da CSLL por períodos trimestrais. Facultativamente, o IRPJ e a CSLL podem ser apurados anualmente, com pagamentos mensais com base em estimativas ou em balanços de suspensão ou redução. Todas as situações possíveis são previstas no modelo proposto. A partir dos perídos de apuração iniciados em Janeiro/1996, a pessoa jurídica deverá pagar o IRPJ à alíquota de 15% sobre o lucro real, presumido ou arbitrado. A parcela do lucro tributável que exceder o valor resultante da multiplicação de vinte mil reais pelo número de meses do respectivo período de apuração sujeita-se à incidência do adicional de imposto à Sobre a base de cálculo da CSLL incidem as alíquotas de 8%, 12% ou 9%, conforme o período de apuração. Para as instituições financeiras, nos diversos períodos de apuração, incidem alíquotas de 30%, 18%, 8%, 12% e 9%. A respeito dos prejuízos fiscais e bases de cálculo negativas da CSLL, a Deliberação CVM n 273/1998 aprovou e tornou obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento do IBRACON e da CVM a respeito da contabilização do IRPJ e da CSLL. Com base em tais ENEGEP 2004 ABEPRO 2047

5 atos, França (2000, p.74) recomenda que, em casos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, seja reconhecido o crédito tributário correspondente, a ser registrado no ativo realizável a longo prazo ou no ativo circulante, conforme a previsão do prazo de realização. Todas as circunstâncias narradas são consideradas no modelo proposto. 2.4 Critérios de avaliação e proposição do modelo de avaliação No modelo proposto são analisadas as alterações provocadas pelo uso dos juros remuneratórios do capital próprio no IRPJ, no adicional do IRPJ, na CSLL e no IRRF. São avaliadas as eventuais alterações que o uso dos juros sobre o capital próprio possa provocar no valor das participações, nos dividendos e nas reservas de lucros. Os critérios para avaliação do impacto dos juros remuneratórios são: efeitos no capital próprio e no fluxo de caixa da fonte pagadora; efeitos no capital próprio e no fluxo de caixa da fonte pagadora/respectivos beneficiários. No modelo, são considerados os parâmetros citados nos fundamentos teóricos. Todas as deduções e participações são apuradas no modelo proposto com o auxílio de uma ferramenta EXCEL, considerando as normas da legislação fiscal e societária. O modelo proposto faz apurações automáticas dos valores das deduções, participações e destinações, compatibilizando as normas societárias e fiscais. Mesmo em caso de situações complexas, com ocorrência de vários tipos de participações, o modelo ajusta automaticamente todos os valores para as normas legais. Outra característica do modelo é a flexibilidade. Podem ser alterados, com atualização automática de todos os campos: resultado do exercício antes dos juros sobre o capital próprio; juros sobre o capital próprio; alíquotas da CSLL e do IRPJ (alíquota normal e adicional); percentual das participações; adições, exclusões e compensações de bases de cálculo da CSLL; outras adições ao lucro real (exceto as participações de administradores e de partes beneficiárias, que são indedutíveis e tem transporte automático), exclusões e compensações de prejuízos fiscais anteriores; saldo inicial de lucros ou prejuízos acumulados; constituição ou reversão de reservas de lucros a realizar ou para contingências; constituição ou reversão de outras reservas; alíquotas de reserva legal e de dividendos. Após compatibilizar as normas societárias e fiscais a respeito das deduções, participações e destinações, acrescenta-se no modelo mais uma variável, que é o uso optativo dos juros remuneratórios do capital próprio. Inicialmente, devem ser cadastrados o quadro de participação acionária, o número de meses do período de apuração e o lucro real mensal não sujeito a adicional. No exemplo, considerase que o quadro societário é formado por contribuintes sujeitos à tributação de IRRF à alíquota de 15% e que o período de apuração é o ano de PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA % JCP % IRRF Pessoas físicas e jurídicas em geral, inclusive isentas 100,00% 15,00% Pessoas jurídicas imunes - art. 3o. da IN SRF 12/99 0,00% 0,00% Fundos isentos - art. 28 da Lei 9.532/97 0,00% 0,00% Residentes e domic. em "paraísos fiscais" - art. 8o. Lei 9.779/99 0,00% 25,00% Total 100,00% NR. DE MESES DO PERÍODO DE APURAÇÃO 12 LUCRO REAL NÃO SUJEITO AO ADICIONAL/MÊS Dados a serem cadastrados Parâmetros que podem ser alterados Estrutura das demonstrações Campos de fórmulas ou transportes (não alterar) Campos que não podem ser alterados ENEGEP 2004 ABEPRO 2048

6 Os juros sobre o capital próprio provocam alterações nas deduções da CSLL e do IRPJ e respectivo adicional. Mas é possível que alterem o valor das participações no resultado do exercício e das destinações do lucro líquido. No modelo, foram desenvolvidas três hipóteses: aumento no valor das participações, aumento no valor das destinações (dividendos e reservas) e manutenção de valores inalterados de participações e de destinações. Para manter inalterados os valores de participações e de destinações, o modelo considera os seguintes parâmetros: na base de cálculo das participações é incluído o valor dos juros sobre o capital próprio e excluído o efeito fiscal; na base de cálculo das destinações é excluído o efeito fiscal. Esta hipótese tem como pressuposto que não deverão ocorrer variações nas participações e nas destinações, e que todo o ganho financeiro deverá ser utilizado para aumentar o capital próprio da empresa. Como exemplo, faz-se uma comparação entre os resultados obtidos sem o uso, e a situação após o uso dos juros sobre o capital próprio. Os dados utilizados são os seguintes: período de apuração = ano de 2000; alíquota de CSL = 9%; alíquota de IRPJ = 15%; adicional de IRPJ = 10%; lucro não sujeito ao adicional de IRPJ = R$20.000,00 por mês; período de apuração = 12 meses; lucro contábil antes dos juros, das deduções e participações = R$ ,00; despesas indedutíveis para determinação da CSLL e do IRPJ = R$ ,00; participação de empregados = 10%; não há outras participações ou ajustes. Considera-se o montante de R$ ,00 de juros remuneratórios do capital próprio dedutíveis para fins fiscais. Automaticamente, o modelo apresenta os seguintes quadros demonstrativos, com a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) segundo as legislações societária e fiscal. DRE SOCIETÁRIA % S/ JCP C/ JCP DRE FISCAL % S/ JCP C/ JCP Resultado do Exercício - antes dos JCP Resultado do Exercício - antes dos JCP ( - ) Juros sobre o capital próprio ( - ) Juros sobre o capital próprio Lucro antes do IR/CSL/Participações Lucro antes do IR/CSL/Participações ( - ) Contribuição social sobre o lucro 9,00% ( - ) Participação de debêntures 0,00% 0 0 ( - ) Provisão para o IR - alíquota normal 15,00% ( - ) Participação de empregados 10,00% ( - ) Provisão para o IR adicional 10,00% ( - ) Participação de administradores 0,00% 0 0 ( +/- ) Passivo/ativo fiscal dif. IR/CSL baixados no período 0 ( - ) Participação de partes beneficiárias 0,00% 0 0 ( = ) Lucro antes das Participações ( - ) Contribuições p/fundos de prev. Empregados 0 0 ( - ) Participação de debêntures 0 0 Lucro antes do IR/CSL ( - ) Participação de empregados 10,00% ( - ) Contribuição social sobre o lucro 9,00% ( - ) Participação de administradores 0 0 ( - ) Provisão para o IR alíquota normal 15,00% ( - ) Participação de partes beneficiárias 0 0 ( - ) Provisão para o IR adicional 10,00% ( - ) Contribuições p/fundos de previdência de empregados 0 ( +/- ) Passivo/ativo fiscal dif. IR/CSL baixados no período 0 0 ( = ) Lucro líquido do exercício (antes da reversão dos JCP) ( = ) Lucro líquido do período de apuração ( + ) Reversão dos JCP (Deliberação CVM n. 207/96) Lucro líquido do exercício BASE DE CÁLCULO DA CSL S/ JCP C/ JCP Lucro antes do IR/CSL DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS ACUMULADOS % S/ JCP C/ JCP Adições Saldo inicial de lucros/prejuízos acumulados 0 ( - ) Exclusões 0 ( + ) Lucro líquido do exercício ( - ) Compensações de BC negativas anteriores 0 ( + ) Reversão de Reservas: Lucros a realizar/contingências 0 Base de cálculo da CSL ( + ) Reversão de outras Reservas 0 ( - ) Constituição de Reservas: Lucros a realizar/contingências 0 LUCRO REAL S/ JCP C/ JCP ( - ) Constituição de outras Reservas 0 Lucro antes do IR/CSL ( - ) Destinação - Reserva Legal 5,00% Adições ( - ) Destinação Dividendos 25,00% Participação de administradores 0 0 ( - ) JCP - valor líquido do IRRF Participação de partes beneficiárias 0 0 ( - ) IRRF sobre os JCP Outras adições ( = ) Saldo final de lucros acumulados ( - ) Exclusões 0 ( - ) Compensação de prejuízos fiscais anteriores 0 Lucro real Os resultados obtidos no caso hipotético também são apresentados de forma automática. Pela análise dos resultados, verifica-se que o aumento do capital próprio e o resultado no fluxo de caixa são equivalentes a 19% do valor dos juros remuneratórios deduzidos no período. O IRPJ e a CSLL tiveram um decréscimo de R$34.000,00, enquanto o IRRF apresentou uma incidência de R$15.000,00. Não foram efetivadas alterações na remuneração dos acionistas e das participações. No quadro abaixo são apresentados os efeitos societários e os efeitos fiscais e contábeis: ENEGEP 2004 ABEPRO 2049

7 EFEITO SOCIETÁRIO EFEITO FISCAL E CONTÁBIL BASE DE CÁLCULO DAS PARTICIPAÇÕES S/JCP C/JCP TRIBUTOS SOBRE O LUCRO S/JCP C/JCP ( = ) Lucro antes das Participações ( - ) Contribuição social sobre o lucro ( - ) Prejuízos fiscais de exercícios anteriores 0 0 ( - ) Provisão para o IR - alíquota normal ( + ) Reversão dos juros sobre o capital próprio ( - ) Provisão para o IR - adicional ( - ) Efeito fiscal Total ( = ) base de cálculo das Participações Efeito fiscal BASE DE CÁLCULO DA RESERVA LEGAL S/JCP C/JCP Discriminação do efeito fiscal Ganho (%) Valor ($) Lucro líquido do exercício Juros sobre o capital próprio ,00% ( - ) Efeito fiscal TOTAL BASE DE CÁLCULO DA RESERVA LEGAL AUMENTO DO CAPITAL PRÓPRIO - COM JCP BASE DE CALCULO DOS DIVIDENDOS S/JCP C/JCP Lucros acumulados Lucro líquido do exercício Reserva Legal 0 ( + ) Reversão de Reservas: Lucros a realizar/contingências 0 0 JCP mantidos para aumento de Capital 0 ( - ) Constituição de Reservas: Lucros a realizar/contingências 0 0 Total ( - ) Destinação - Reserva Legal ( +/- ) Outros ajustes previstos no Estatuto 0 RESULTADO NO FLUXO DE CAIXA (CURTO PRAZO) - COM JCP ( - ) Efeito fiscal (+ ) Diminuição na CSL a pagar ( = ) Lucro líquido ajustado ( + ) Diminuição no IR a pagar - alíquota normal ( + ) Diminuição do IR a pagar - adicional VALORES DISTRIBUÍDOS AOS ACIONISTAS S/JCP C/JCP ( - ) IRRF sobre os JCP Dividendos Resultado no fluxo de caixa Juros sobre o capital próprio ( - ) IRRF de 15% Juros sobre o capital próprio - imunes/fundos isentos 0 AUMENTO DO ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - COM JCP Juros sobre o capital próprio ( - ) IRRF de 25% 0 Aumento do crédito tributário - BC negativa de CSL 0 ( - ) JCP mantidos para aumento de capital 0 Aumento do crédito tributário - prejuízo fiscal (IRPJ) 0 ( = ) Distribuição aos acionistas Aumento do crédito tributário - ativo fiscal diferido 0 RESULTADOS - COM JCP (%) Aumento de capital próprio / JCP 19% Resultado no fluxo de caixa / JCP 19% Aumento no ativo realizável a longo prazo / JCP 0% 3. Aplicação do modelo proposto em empresa brasileira e conclusão Utilizou-se um roteiro de entrevista para aplicação do modelo proposto como estudo de caso em uma empresa brasileira no período de apuração de O modelo teórico foi testado na empresa Chocolates Garoto S/A. Os dados financeiros podem ser acessados no site da empresa na Internet. No ano de 2000, a empresa submeteu-se à tributação pelo lucro real anual. O quadro societário do ano de 2000 é totalmente formado por pessoas físicas residentes no Brasil. Os juros sobre o capital próprio dos beneficiários foram tratados como rendimentos submetidos à tributação definitiva. O resultado no ano de 2000, antes das deduções, participações e destinações, foi de R$11,5 milhões. O Estatuto Social da companhia prevê participações de empregados (15%) e de administradores (2,5%) nos resultados da empresa. Constatou-se que a avaliação do uso dos juros remuneratórios do capital próprio era feita por aproximação, resultando em mora na tabulação dos resultados. Com o modelo, todos os parâmetros que influenciam na avaliação das possíveis vantagens são processados automaticamente. No caso em tela, constatou-se, ainda, que o modelo de avaliação proposto propiciaria à empresa pesquisada ganhos financeiros efetivos e potenciais avaliados em R$2,67 milhões, referentes aos períodos de apuração de 1999 (R$1,54 milhões), 2000 (R$0,31 milhões) e períodos futuros (R$0,81 milhões). Tais ganhos não foram aproveitados tempestivamente por motivo de erros no processo de decisão, causados, em parte, por deficiências do modelo então vigente de produção de informações referentes aos juros remuneratórios do capital. Como conclusão, verifica-se que a aplicação do modelo de avaliação proporciona à empresa melhoria no tempo, na qualidade, na confiabilidade e na flexibilidade das informações, e maior racionalização e transparência nos processos de gestão relacionados à decisão de uso dos juros sobre o capital próprio. A informação é produzida de forma precisa, rápida e oportunda. O modelo proposto gera infomações sobre o impacto que o uso da opção fiscal provoca na carga tributária, no capital próprio e no fluxo de caixa da empresa e dos respectivos investidores. As informações produzidas possibilitam aos gestores a tomada de decisões com melhor fundamentação. ENEGEP 2004 ABEPRO 2050

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