Análise da Rede Óptica Passiva Baseada em Multiplexação por Divisão no Tempo como alternativa para acesso banda larga no cenário brasileiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise da Rede Óptica Passiva Baseada em Multiplexação por Divisão no Tempo como alternativa para acesso banda larga no cenário brasileiro"

Transcrição

1 Análise da Rede Óptica Passiva Baseada em Multiplexação por Divisão no Tempo como alternativa para acesso banda larga no cenário brasileiro Rafael Jales Lima Ferreira 1, Guilherme Enéas Vaz Silva Departamento de Ciência da Computação Centro de Ensino Unificado de Teresina (CEUT) - Teresina PI Brasil 2 Departamento de Sistemas de Informação Faculdade das Atividades Empresariais de Teresina (FAETE) Teresina PI Brasil rafael_jales@hotmail.com, guilhermeeneas@yahoo.com.br Abstract. This paper was analyzed an optical network architecture capable of meeting the growing demand of bandwidth required by access network users. The passive optical network based on time division multiplexing TDM- PON was investigated considering aspects such as transmitters power, number of users and distance. The analysis aims to facilitate the choice of next-generation optical access. Resumo. Neste artigo foi analisada uma arquitetura de rede óptica capaz de atender a crescente demanda de largura de banda exigida pelos usuários de redes de acesso. A rede óptica passiva baseada em multiplexação por divisão no tempo TDM-PON foi investigada considerando-se aspectos como potência de transmissores, número de usuários e alcance. A análise tem como objetivo facilitar a escolha da próxima geração de rede de acesso óptico considerando-se o cenário brasileiro. 1. Introdução Devido ao crescimento da internet com a sua nova variedade de serviços de vídeo, voz e dados na mesma rede, serviço denominado triple play, as redes de acesso, nos últimos anos, têm se tornado o maior problema ( gargalo ) das redes de telecomunicações. Podemos observar que a largura de banda exigida por usuários vem aumentando cada vez mais e as soluções aplicadas atualmente logo se tornarão ineficientes [Ilyas 2003]. Embora nos últimos anos as redes backbone tenham experimentado um crescimento considerável, pouco mudou na rede de acesso. A linha digital de assinante (Digital Subscriber Line DSL) e o modem a cabo (Cable Modem CM) são as soluções banda larga mais utilizadas atualmente [Kurose and Ross, 2003]. Originalmente elas foram implantadas aproveitando-se a infraestrutura das companhias telefônicas e de TV por assinatura e, dessa forma, chegaram no limite da sua capacidade de transmissão de dados. Inicialmente chamadas de redes de última milha, as redes de acesso passaram a ser chamadas de redes de primeira milha, de forma a exaltar a importância que tem ganho pela comunidade acadêmica [Kramer and Pesavento 2006]. Nesse contexto, as fibras ópticas surgem como uma boa alternativa para atender o aumento de demanda das redes de acesso. Devido à sua alta largura de banda, as fibras ópticas têm sido tradicionalmente

2 usadas como meio físico para transmissão de dados em MANs e WANs [Dixit 2003]. Os elevados custos dos equipamentos ópticos não são um problema, já que estas redes chegam a conectar milhões de usuários. Com o surgimento de novos serviços e o aumento na demanda por largura de banda de clientes residenciais e empresas, a fibra óptica tem chegado cada vez mais próxima dos usuários. Tendo em vista que as redes de acesso geralmente conectam algumas dezenas ou centenas de usuários, a implantação da fibra nestas redes torna-se mais cara. As redes ópticas de acesso podem ser classificadas em duas categorias de acordo com a distribuição dos cabos ópticos: a arquitetura ponto-a-ponto e a ponto- multiponto. Na topologia física ponto-a-ponto, o número de fibras é igual ao número de usuários, o que torna mais difícil a instalação e manutenção, portanto, inapropriada para desenvolvimento em massa. Na arquitetura ponto-multiponto, diversos usuários compartillham uma fibra até um nó remoto (Remote Node RN), a partir do qual cada cliente dispõe do seu próprio enlace óptico. O RN pode ser passivo ou ativo, dependendo se é eletricamente alimentado ou não. Se requerer suprimento de energia, a arquitetura é chamada de Rede Óptica Ativa (Active Optical Network AON). Caso contrário, a arquitetura recebe o nome de Rede Óptica Passiva (Passive Optical Network PON). As PONs foram inicialmente desenvolvidas na década de 80 [Stern 1988] como um método financeiramente viável de compartilhamento da infraestrutura de fibra para prover telefonia a empresas. PONs são mais vantajosas do que as AONs em termos de instalação, operação, manutenção da rede e possibilidade de upgrade [Effenberger 2007]. A planta externa de uma rede óptica passiva implica em menor gasto de capital já que não há componentes elétricos no campo, tais como switches Ethernet ou amplificadores. Gastos operacionais também são reduzidos na PON, tendo em vista que não há necessidade dos operadores proverem e monitorarem a energia elétrica no campo ou manterem baterias reservas. Adicionalmente, componentes elétricos são passíveis de falha, preocupação adicional que se deve ter com AONs. Desta forma, as redes de acesso estudadas neste trabalho serão as redes ópticas passivas. Nas PONs, o Terminal de Linha Óptica (Optical Line Terminal - OLT), localizado na central do provedor de serviço (Central Office CO), é conectado a várias Unidades de Rede Óptica (Optical Network Units - ONUs) através de um ou vários divisores ópticos, splitters, que estão localizados dentro do RN. Atualmente, a solução de acesso óptico mais difundida no mundo é a PON baseada em multiplexação por divisão no tempo (Time Division Multiplexing TDM- PON) [Mukherjee 2006], a qual combina a alta capacidade oferecida pelas fibras ópticas com o baixo custo na instalação e manutenção da infraestrutura passiva. Muitos países têm adotado a primeira geração de TDM-PONs, que fornece taxas de dados para downstream de até 1,25 Gbps [Abrams 2005]. Tendo isso em vista, este artigo busca mostrar o estado-da-arte das redes TDM- PON, que ainda são muito pouco exploradas no cenário brasileiro. Buscamos aqui fazer uma análise da rede levando-se em consideração aspectos como potência de transmissores, número de usuários e alcance. A continuação do artigo está organizada da seguinte forma: na seção 2 é feito um estudo sobre TDM-PON e na seção 3 discutese sobre os Resultados encontrados na simulação. A rede foi analisada com auxílio do software OptiSystem 9, da empresa Optiwave. A seção 4 apresenta as conclusões obtidas.

3 2. TDM-PON Nos últimos anos as operadoras de telecomunicações tem mostrado um grande interesse em fornecer aos clientes residenciais diversos serviços que requerem grande largura de banda. Como exemplo, podemos citar TV em alta definição, jogos on line interativos, esquemas de vigilância on line, educação a distância, entre outros. Para isso, é necessário utilizar fibras ópticas. A Figura 1 mostra uma das configurações mais utilizadas para implementação de uma Rede Óptica Passiva: a topologia em árvore. As redes ópticas passivas são compostas por fibras ópticas e diversos dispositivos ópticos e sistemas, como ONUs, OLTs, filtros, divisores passivos e lasers. Assim como podemos observar na ilustração abaixo. Figura 1. Estrutura de uma rede óptica passiva OLT: O Terminal de Linha Óptica está localizado na central, constituindo-se em porta de enlace entre a rede de acesso e a rede metropolitana. Ele controla e administra a transmissão das ONUs e utiliza um receptor que opera em modo rajada (rajadas são conjuntos de bits vindo de uma determinada ONU). Portanto, é preciso controlar os diferentes níveis de amplitude do sinal, já que as ONUs estão localizadas em distâncias diferentes do OLT (Kramer and Pesavento 2002). ONU: A função principal da Unidade de Rede Óptica é fornecer acesso aos usuários concentrando o tráfego até que possa transmiti-los. Quando o OLT envia mensagens em broadcast, as ONUs reconhecem apenas mensagens destinadas à ela e ignoram as demais. Outra funcionalidade importante é a conversão do sinal óptico em elétrico para os dispositivos padrões, como telefones, computadores e outros equipamentos de aplicação do usuário final (Santos and Rossi and César 2009). Dependendo da disposição das ONUs, podemos ter o chamado modelo FTTx, descrito abaixo e ilustrado na Figura 2. Fibra até a residência (Fiber to the Home FTTH), Fibra até o prédio (Fiber to the Building FTTB), Fibra até o meio fio (Fiber to the Curb FTTC) e Fibra até o armário (Fiber to the Cabinet - FTTCab)

4 ! Figura 2. Esquemas FTTx (FTTH, FTTB, FTTC e FTTCab) sendo empregados como uma rede convergente de vídeo, voz e dados "#$%&' ()*+,-.%/0'- "112 3"1145 "1165 "117 / "117'89 -/:;< /0=&/$';<- ><0< %0' &/;/ ><:?/&$/:@/ ;/?A;/<5?<B / ;';<- CDEF Nos dois últimos casos, FTTC e FTTCab, a ONU recebe alternativamente a denominação de terminal de rede óptica (Optical Network Terminal ONT). Com a '@Gilustração H<I/ =<& acima, $&%=<- podemos ;/ =/-.%#-';<&/- perceber / também =/J' =&K=&#' claramente #:;L-@&#') a PON M< utilizada >'=A@%J<NO/BP-/%0' como a rede ':QJ#-/ convergente 0'#- =&<O%:;' de vídeo, -<8&/ e dados, triple-play, &/>/:@/- ;/&#?';'- sendo mais ;' RS1,M,15 baratos ao usuário '-.%'#- do %@#J#B'0 que se fossem adquiridos ;/ ;#<;<-!"#$%# "'8&TPUG&<@ '@&'?G- ;' #:I/VW< ;< -#:'J ;/ XY,) Z #&'()"%$ Divisor Óptico Passivo (Splitter): É um dispositivo passivo capaz de combinar Z=@#YT-@/0 e dividir o O<# sinal ' O/&&'0/:@' óptico: ><0=%@'>#<:'J %@#J#B';' :< /-@%;<) "#:'J0/:@/5 < >'=A@%J< [ '=&/-/:@' No '- ><:>J%-\/- sentido downstream <8@#;'-) este dispositivo irá dividir o sinal de entrada e o direciona para todas as portas de saída que estão ligadas com as ONUs, assim como mostramos na Figura 3, ou seja, a transmissão irá ocorrer em modo broadcasting, sendo que cada ONU recebe toda a informação provida pelo OLT e filtra os dados que lhes são destinados, como pode ser visto na figura abaixo. Precauções relativas à segurança, tais como a criptografia, devem ser tomadas para garantir que usuários mal intencionados não tenham acesso a toda informação da rede. A faixa de comprimento de onda utilizada nesse sentido de tráfego varia entre 1480nm a 1500nm. Figura 3. Esquema de downstream de uma rede TDM-PON

5 Já no sentido upstream, cada ONU terá uma janela temporal pré-determinada e, durante este intervalo, poderá usar toda a largura de banda provida pelo canal óptico. O splitter, atuando como um combinador de potências, será responsável por combinar as sequências de dados e mandar as informações de todos os usuários ao CO. O esquema descrito está ilustrado na Figura 4. O OLT é responsável por alocar as janelas temporais de cada usuário, com intuito de evitar colisões no tráfego de upstream. De forma complementar, as ONUs devem negociar com o OLT quando elas podem transmitir seus dados, levando-se em consideração as diferentes distâncias que podem haver entre elas. A faixa de comprimento de onda utilizada no upstream varia entre 1260nm e 1360nm. Figura 4. Esquema de upstream de uma rede TDM-PON As tecnologias TDM-PON mais utilizadas atualmente são: Broadband PON (BPON) [ITU G.983], conhecida anteriormente como ATM-PON; Ethernet PON (EPON) [IEEE 802.3ah]; e Gigabit PON (GPON) [ITU G.984]. 3. Resultados A ferramenta utilizada nas simulações foi o software OptiSystem 9 da empresa Optiwave Systems Inc. [OptiSystem 2011]. Este software nos permite visualizar os sinais que são introduzidos em um analisador de BER (Bit Error Rate), obtendo-se assim a taxa de erro do sinal. No estudo de sistemas de telecomunicações, a BER é o percentual de bits com erros em relação ao número total de bits recebidos em uma transmissão, geralmente expressa como dez elevado a uma potência negativa. O analisador BER permite que o usuário calcule e visualize a BER de um sinal elétrico automaticamente. Apesar de a BER ser o principal parâmetro para a análise da qualidade de um canal digital, esta pode ser complementada no diagnóstico de problemas por outros parâmetros, tais como, fator Q, razão de extinção do sinal, potência óptica dos canais, entre outros. O software inclui ainda um analisador de diagrama de olho, como podemos observar na Figura 5. Observe que no exemplo mostrado, o olho está bem aberto, indicando a boa qualidade na transmissão do sinal. Mais informações sobre o diagrama de olho podem ser encontradas em [Agrawal 1997].

6 Figura 5. Diagrama de Olho calculado pelo analisador do OptiSystem Na rede simulada, o OLT é conectado a 32 ONUs através de um divisor óptico passivo. Nele é utilizado um laser DFB (Distributed FeedBack) com comprimento de onda 1490nm, modulação NRZ (não retorno a zero), sendo que ao gerador de sequência de bit pseudo-randômico (PRBS) foram atribuídos 2 8 bits. Na ONU, para o upstream, um laser semelhante em 1310nm. A distância entre o OLT e a ONU é de 20Km. Os valores de atenuação e dispersão na fibra bidirecional para a banda de 1550nm foram de 0,2 db/km e 16,75 ps/(nm.km), respectivamente. Para a banda de 1310nm, utilizada para o upstream, a atenuação e dispersão foram 0,5 db/km e 0 ps/(nm.km), respectivamente. Foram utilizadas as taxas de bit de 1,25Gbps, 2,5Gbps e 10Gbps. Como já explicado, redes TDM-PON compartilham a largura de banda no tempo, dessa forma enviando-se 1,25Gbps para 32 ONUs tem-se como taxa individual 40Mbps. O splitter localizado no RN possui perda por inserção de 1,5dB (valor compatível com dispositivos disponibilizados no mercado [Furukawa 2011], [Neophotonics 2011]). Esse dispositivo divide a potência no sentido downstream, tornando o requerimento da potência enviada pelo OLT elevado, como pode ser observado na Figura 6. Para obter-se uma taxa de erro de (valor típico recomendado atualmente para transmissão livre de erro) com a taxa de 1,25Gbps, a potência enviada no transmissor do OLT necessita ser pouco menor que -1dBm, enquanto que para obter-se essa mesma taxa de erro a 2,5Gbps a potência no OLT deve ser cerca de 0,5dBm. De forma previsível, uma maior taxa requer uma maior potência.

7 Figura 6. Varredura de potências no sentido downstream para uma rede TDM- PON em 20Km. A Figura 7 ilustra como é tratada a questão do compartilhamento de tempo no sentido upstream, onde cada um dos 32 canais recebe uma janela temporal, e o splitter, atuando como um combinador de potência, é o responsável por juntar toda a informação e enviá-la ao OLT. De forma a verificar os resultados encontrados, foi realizado o orçamento de potência, que está mostrado na Tabela 1 (para melhor entendimento do orçamento, recorra à Fig. 3). Considerando uma potência transmitida pelo OLT é de -1,59 dbm, a potência que entra no splitter, no sentido downstream é de -5,59 dbm, resultado da atenuação sofrida em 20 km de fibra (0,2 db/km). A potência de saída no splitter será de -22,14, valor medido devido à perda de inserção do dispositivo é de 16,5dBm, sendo 15 db devido aos acopladores e mais 1,5 devido a perda intrínseca do dispositivo (gerada pelos conectores, por exemplo). Potência transmitida pela OLT Tabela 1. Orçamento de Potência para splitter de 32 portas Potência na saída da fibra Potência na saída do splitter BER na ONU -1,59 dbm -5,59 dbm -22,14 dbm 9,00x10-6

8 Figura 7. Visualizador Óptico no Domínio do Tempo (OTDV) na saída (a) da ONU1, (b) da ONU12 e (c) do splitter A estrutura da rede no sentido upstream é a mesma do sentido downstream descrito anteriormente, no qual cada ONU vai estar conectado a uma porta do splitter, que irá enviar as informações para o OLT. Cada ONU vai possuir um laser semelhante ao da OLT, operando em um mesmo comprimento de onda de 1310nm, cada laser irá transmitir em um slot de tempo diferente assim como observamos na Figura 7, onde a ONU 1 envia em um intervalo de tempo x, enquanto a ONU 10 envia em um outro intervalo de tempo y. Com isso podemos analisar na Figura 8, na qual as curvas mostram as taxas de erro para as potências enviadas pelas ONUs com diferentes taxas de transmissão. Em 622 Mbps, por exemplo, a taxa de erro 8,07x10-12 é obtida com uma potência em torno de 5,5 dbm. Já a uma taxa de 155 Mbps para obter uma taxa de erro de 1,95x10-12 é necessário um potência de 2,5 dbm. Dividindo-se a taxa de 622Mbps entre 32 usuários, a taxa individual fica pouco menor do que 20Mbps, valor inferior ao downstream. Entretanto, a imensa maioria dos serviços requer uma taxa de upstream menor do que a de downstream, e, dessa forma, a demanda seria satisfeita. O padrão ITU-T G.984 define algumas classes de redes PON de acordo com a perda na fibra, potência enviada, sensibilidade do receptor e BER estipulada. Elas são chamadas de Classe A, Classe B e Classe C. Vamos analisar o comportamento da rede em cada uma dessas.

9 Figura 8. Taxas de erro como função da potência no sentido upstream A potência máxima de um transmissor no OLT a uma taxa de 1,25 Gbps definida para a Classe A é de 1dBm. Para avaliar o alcance da rede TDM-PON, fez-se uma varredura de distâncias com os lasers do OLT operando a 1 dbm. Já a uma taxa de 2,5Gbps a potência máxima é de 4 dbm. Os resultados estão mostrados na Figura 9. Figura 9. Varredura de distâncias para potências de 1dBm e 4dBm Podemos observar na Figura 9, considerando o valor da BER a e a uma taxa de 2,5 Gbps, por exemplo, pode-se alcançar uma distância de aproximadamente 25 Km. As simulações foram feitas considerando-se o sentido downstream. Agora analisaremos uma rede de Classe B, onde sua potência máxima utilizada é de 9 dbm, a uma taxa de dados e 2,5 Gbps. Como podemos ver na Figura 10, para uma taxa de erro de e uma potência de 4 dbm conseguimos obter uma distancia de 50 Km, que por sinal é maior do que a distância obtida na rede de classe A. Já a uma taxa de dados de 1,25 Gbps a potência máxima de um rede classe B é de 6 dbm.

10 Figura 10. Varreduras de distancias para potência de 6 dbm e 9dBm. Já em uma rede de classe C as potências utilizada são: - 9 dbm a uma taxa de dados de 1,25 Gbps, no sentido downstream. - 7 dbm a uma taxa de dados de 2,5 Gbps, no sentido downstream. De acordo com a Figura 11, a uma taxa de 1,25 Gbps e operando a uma potência de 9 dbm, a uma taxa de erro de 10-12, em um rede de classe C, conseguimos alcançar uma distância de 55 Km. O gráfico foi construído para o downstream, dessa forma é importante ressaltar que para o upstream deve-se levar em consideração que o valor da atenuação é maior (banda de 1300nm), logo o alcance seria reduzido. Pode-se observar que os efeitos não lineares não influenciaram no comportamento dos canais. Figura 11. Varreduras de distâncias com potências de 7dBm e 9dBm.

11 4. Conclusão A fibra óptica certamente será a solução para as redes de acesso e este trabalho fornece subsídios para evidenciar isso. Dentre as possibilidades com fibra, as redes ópticas passivas reúnem vantagens que as tornam mais viáveis do que as redes ópticas ativas. Neste trabalho foi abordado a tecnologia de rede de acesso TDM-PON, solução óptica mais difundida no mundo atualmente. Ela oferece como vantagem proporcionar taxas de tráfego ascendente e descendente mais altas do que em relação a DSL e modem a cabo, o que garante a capacidade de suportar uma maior variedade de serviços. Aspectos relativos a taxas de transmissão, potência nos transmissores e distância foram analisados com o auxílio da ferramenta OptiSystem. Incluímos no trabalho uma discussão a respeito da rede PON em suas várias classes, algo pouco explorado na análise desse tipo de redes. O artigo buscou elucidar, de forma ampla, características das redes TDM-PON como forma de incentivo a sua implantação. Alguns países asiáticos têm adotado outra alternativa de redes PON: as redes baseadas em Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda (WDM-PON). Acreditamos, entretanto, que o Brasil deve investir primeiramente em uma alternativa que consiga suprir a atual demanda da Internet. Futuramente, com a infraestrutura óptica bem consolidada para redes de acesso, na qual sugerimos a tecnologia TDM-PON, o país poderia investir em uma migração suave para redes ópticas mais robustas, como por exemplo a WDM-PON. Um argumento concreto para a implantação inicial das redes TDM-PON é que elas são capazes de suprir a atual demanda a um custo viável (item decisivo para estímulo às empresas de telecomunicações). Referências Agrawal, G. P. Fiber-Optic Communication Systems, Joinery & Sons, Inc, second edition, Biswanath Mukherjee, Optical WDM Networks, Springer Verlag New York, Inc., Secaucus, NJ, F. Effenberger, D. Cleary, O. Haran, G. Kramer et al., "An Introduction to PON Technologies", IEEE Communications Magazine, março de ITU G.984 Recommendations. ITU G.983 Recommendations. IEEE Standard 802.3ah. J. Halpern and G. Garceau, Fiber: Revolutionizing the Bell s Telecom Net- works. New York: Bernstein/Telcordia Technologies Study, May K. Iwatsuki and J.-i. Kani, "Applications and Technical Issues of Wavelength-Division Multiplexing Passive Optical Networks With Colorless Optical Network Units [Invited]," J. Opt. Commun. Netw., vol. 1, N. 4, Setembro de Kramer, Glen; Pesavento, Gerry. Ethernet Passive Optical Network (EPON): Building a Next-Generation Optical Access Network, IEEE Communications Magazine, vol. 40, pp , fevereiro de 2002.

12 Mark Abrams, Philippe C. Becker,Y. Fujimoto, Vincent O Byrne, and David Piehler, "FTTP Deployments in the United States and Japan - Equipment Choices and Service Provider Imperatives," J. Lightwave Technol. 23, Mohammad Ilyas, Hussein T. Mouftah: The Handbook of Optical Communication Networks, CRC Press, NeoPhotonics, Acesso em: 9 de março de OptiSystem 9, Acesso em: 7 de agosto de Santos a. F; rossi s. M; césar a. C. Algoritmo de Alocação Dinâmica de Banda para Rede Óptica de Acesso GPON, XXVII Simpósio Brasileiro de Telecomunicações, ISBN , Blumenau SC, de 29 de setembro a 02 de outubro de Sudhir Dixit, IP Over WDM: building the next-generation optical internet, Wiley- Interscience, New York, NY, The Furukawa Electric, Acesso em: 9 de março de X. Cheng et al., Characterization of Fabry-Pérot laser diodes injection locked by spectrum sliced ASE noise in WDM-PON, Opt. Fiber Technol., vol. 15, pp , Março de Gb/s Ethernet Passive Optical Network, IEEE P802.3av Task Force. Disponível em IEEE Standard 802.3ah.

Redes de Acesso Óptico para Próxima Geração. Next Generation Optical Access Networks

Redes de Acesso Óptico para Próxima Geração. Next Generation Optical Access Networks 11 Redes de Acesso Óptico para Próxima Geração Next Generation Optical Access Networks Guilherme Enéas Vaz Silva 1 Rafael Jales Lima Ferreira 2 Resumo Abstract O artigo traz uma comparação entre duas arquiteturas

Leia mais

PON PASSIVE OPTICAL NETWORK

PON PASSIVE OPTICAL NETWORK Cleiber Marques da Silva PON PASSIVE OPTICAL NETWORK Texto sobre a tecnologia de Redes ópticas passivas (PON) apresenta conceitos básicos, características e modelos existentes CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

Leia mais

TÉCNICAS DE ACESSO MÚLTIPLO NO DOMINIO ÓPTICO. José Valdemir dos Reis Junior

TÉCNICAS DE ACESSO MÚLTIPLO NO DOMINIO ÓPTICO. José Valdemir dos Reis Junior TÉCNICAS DE ACESSO MÚLTIPLO NO DOMINIO ÓPTICO José Valdemir dos Reis Junior ROTEIRO Gerações das redes PON Componentes das Redes Ópticas Passivas Técnicas de acesso múltiplo nas redes PON: - Acesso Multiplo

Leia mais

Problemas de Segurança em Redes TDM-PON

Problemas de Segurança em Redes TDM-PON Problemas de Segurança em Redes TDM-PON Guilherme Enéas Vaz Silva Departamento de Ciência da Computação Centro de Ensino Unificado de Teresina (CEUT) Teresina PI Brasil Departamento de Sistemas de Informação

Leia mais

PASSIVE OPTICAL NETWORK - PON

PASSIVE OPTICAL NETWORK - PON PASSIVE OPTICAL NETWORK - PON É uma solução para a rede de acesso, busca eliminar o gargalo das atuais conexões entre as redes dos usuários e as redes MAN e WAN. A solução PON não inclui equipamentos ativos

Leia mais

Redes Ópticas Passivas. Rodovias Sistemas de ITS

Redes Ópticas Passivas. Rodovias Sistemas de ITS Redes Ópticas Passivas Rodovias Sistemas de ITS Fibra Óptica Meio Ideal para Backbones e Redes de Acesso Arquitetura Rede de Acesso PON para Operadoras & ISP TECNOLOGIA PON Padronização ITU & IEEE ITU-T

Leia mais

REDES DE ACESSO ÓPTICO

REDES DE ACESSO ÓPTICO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS DE SÃO JOSÉ CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM SISTEMAS

Leia mais

Transceptor WDM-PON com Apagamento e Reuso de Portadora

Transceptor WDM-PON com Apagamento e Reuso de Portadora 1 IA364 MÉTODOS DE PESQUISA EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO Transceptor WDM-PON com Apagamento e Reuso de Portadora Aluno: Fernando R. Pereira - RA 026946 Prof.: Ivan Ricarte Junho - 2014 2 Agenda Introdução

Leia mais

WDM e suas Tecnologias

WDM e suas Tecnologias Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Eletrônica e Computação EEL 878 Redes de Computadores I Turma EL1-2004/1 Professor: Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Aluna: Mariangela

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

Provedores de Internet

Provedores de Internet Fibra Óptica Meio Ideal para Backbones Fibra x Cobre Fibra x Cobre A Taxa de Transmissão no FTTH não é afetada pela distância do cliente até o equipamento da Central l(olt) Tecnologias sobre Cobre como

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

Agenda WWW.PARKS.COM.BR

Agenda WWW.PARKS.COM.BR Agenda Localização de aplicações GPON no espectro eletromagnético; Principio Fibra Óptica ; Ângulos de inserção; Relação Comprimento de onda e atenuação; Vantagens de aplicação de fibra e GPON; Cuidados;

Leia mais

NT 239 2015. Redes ópticas passivas para a rede de comunicação de equipamentos de ITS

NT 239 2015. Redes ópticas passivas para a rede de comunicação de equipamentos de ITS NT 239 2015 Redes ópticas passivas para a rede de comunicação de equipamentos de ITS Introdução Sun Hsien Ming Com o advento de ITS (Intelligent Transportation System), a necessidade de redes de comunicação

Leia mais

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS 1 III.2. CABLE MODEMS III.2.1. DEFINIÇÃO Cable modems são dispositivos que permitem o acesso em alta velocidade à Internet, através de um cabo de distribuição de sinais de TV, num sistema de TV a cabo.

Leia mais

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme Profª: Luciana Balieiro Cosme Revisão dos conceitos gerais Classificação de redes de computadores Visão geral sobre topologias Topologias Barramento Anel Estrela Hibridas Árvore Introdução aos protocolos

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Cabeamento Óptico (Norma ANSI/TIA-568-C.3) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Meio de Transmissão Meio de transmissão é o caminho físico (enlace) que liga

Leia mais

Futuro das comunicações ópticas e. sistemas de mobilidade

Futuro das comunicações ópticas e. sistemas de mobilidade Futuro das comunicações ópticas e a convergência com sistemas de mobilidade Convivência de Redes Móveis com as Fixas FORA E DENTRO DA CASA DENTRO DA CASA Mercado de Tablet deverá explodir nos próximos

Leia mais

Redes de Dados e Comunicações. Prof.: Fernando Ascani

Redes de Dados e Comunicações. Prof.: Fernando Ascani Redes de Dados e Comunicações Prof.: Fernando Ascani Redes Wireless / Wi-Fi / IEEE 802.11 Em uma rede wireless, os adaptadores de rede em cada computador convertem os dados digitais para sinais de rádio,

Leia mais

Tecnologias de Banda Larga

Tecnologias de Banda Larga Banda Larga Banda larga é uma comunicação de dados em alta velocidade. Possui diversas tecnologia associadas a ela. Entre essas tecnologias as mais conhecidas são a ADSL, ISDN, e o Cable Modem. Essas tecnologias

Leia mais

Certificação de redes ópticas de 10GbE

Certificação de redes ópticas de 10GbE CABEAMENTO ESTRUTURADO Certificação de redes ópticas de 10GbE 70 RTI DEZ 2008 JDSU (Brasil) As redes ópticas baseadas em 10GbE exigem um bom processo de certificação. O artigo a seguir detalha os principais

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

A Tecnologia GPON na Banda Larga Perspectivas e ideias para redes FTTx

A Tecnologia GPON na Banda Larga Perspectivas e ideias para redes FTTx A Tecnologia GPON na Banda Larga Perspectivas e ideias para redes FTTx Glauco Pereira Gerente de Produto - GPON glauco@padtec.com.br Tel.: + 55 19 2104.9727 Cel.: + 55 19 8118.0776 padtec.com Soluções

Leia mais

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA 1 Banda Estreita A conexão de banda estreita ou conhecida como linha discada disponibiliza ao usuário acesso a internet a baixas velocidades,

Leia mais

Redes de Nova Geração e o ITED

Redes de Nova Geração e o ITED Redes de Nova Geração e o ITED A explosão da procura telefónica dos anos 80 induziu a implantação do RITA O incremento da Internet e a liberalização do mercado das telecomunicações influenciou claramente

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Cabeamento Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br Os cabos são usados como meio de comunicação há mais de 150 anos. A primeira implantação em larga escala de comunicações via

Leia mais

GPON. Rede Óptica Passiva GigabitG. Leonardo F. Oliveira. Especialista Lato Sensu em Rede de Computadores Leonardo@uesb.edu.br

GPON. Rede Óptica Passiva GigabitG. Leonardo F. Oliveira. Especialista Lato Sensu em Rede de Computadores Leonardo@uesb.edu.br GPON Rede Óptica Passiva GigabitG Leonardo F. Oliveira Especialista Lato Sensu em Rede de Computadores Leonardo@uesb.edu.br GPON O que égpon? Utilização da fibra óptica para interligar pontos distantes

Leia mais

Redes de Computadores. Redes de Computadores ADSL / XDSL. Protocolos de Redes. Aula 9 ADSL FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA

Redes de Computadores. Redes de Computadores ADSL / XDSL. Protocolos de Redes. Aula 9 ADSL FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA Redes de Computadores Protocolos de Redes Redes de Computadores Aula 9 / XDSL Introdução A tecnologia (Asymmetric Digital Subscriber Line - Linha Digital Assimétrica de Assinante) opera com transmissões

Leia mais

Convergência óptica de redes

Convergência óptica de redes Convergência óptica de redes Motivação: Em 1837 Samuel Morse inventou o telégrafo. No ano de 1844 transmitiu a primeira mensagem telegráfica pública e demonstrou como ele seria capaz de enviar sinais rapidamente

Leia mais

3.1 Tecnologias de Acesso Banda Larga para Suporte aos Novos Serviços

3.1 Tecnologias de Acesso Banda Larga para Suporte aos Novos Serviços 3 Redes de Acesso Ao longo do presente capítulo são introduzidas algumas opções das tecnologias de acesso e justificada a escolha da tecnologia baseada em PON para atender as novas demandas por aumento

Leia mais

Largura de banda e Throughput (Tanenbaum,, 2.1.2)

Largura de banda e Throughput (Tanenbaum,, 2.1.2) Largura de banda e Throughput (Tanenbaum,, 2.1.2) A largura de banda,, em termos gerais, indica a quantidade máxima de dados que podem trafegar no meio em um determinado momento. É medida em bps (bits

Leia mais

Assunto: Redes Com Menos Gastos

Assunto: Redes Com Menos Gastos Assunto: Redes Com Menos Gastos Christian Luiz Galafassi 09132064 Resumo: Novos modos de Redes estão sendo implantadas e em testes. No artigo vou falar sobre duas delas que são Power of Ethernet (PoE),

Leia mais

QUANDO TRATAMOS SOBRE MEIOS DE TRANSMISSÃO, DEVEMOS ENFATIZAR A EXISTÊNCIA DE DOIS TIPOS DESSES MEIOS, SENDO:

QUANDO TRATAMOS SOBRE MEIOS DE TRANSMISSÃO, DEVEMOS ENFATIZAR A EXISTÊNCIA DE DOIS TIPOS DESSES MEIOS, SENDO: CABEAMENTO DE REDE QUANDO TRATAMOS SOBRE MEIOS DE TRANSMISSÃO, DEVEMOS ENFATIZAR A EXISTÊNCIA DE DOIS TIPOS DESSES MEIOS, SENDO: MEIO FÍSICO: CABOS COAXIAIS, FIBRA ÓPTICA, PAR TRANÇADO MEIO NÃO-FÍSICO:

Leia mais

A Tecnologia GPON na Banda Larga Perspectivas e ideias para redes FTTx

A Tecnologia GPON na Banda Larga Perspectivas e ideias para redes FTTx A Tecnologia GPON na Banda Larga Perspectivas e ideias para redes FTTx Glauco Pereira Gerente de Produto - GPON glauco@padtec.com.br Tel.: + 55 19 2104.9727 Cel.: + 55 19 8118.0776 padtec.com Soluções

Leia mais

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro Rede Corporativa Introdução Rede corporativa é um sistema de transmissão de dados que transfere informações entre diversos equipamentos de uma mesma corporação, tais

Leia mais

REDES FÍSICAS DE ACESSO EM BANDA LARGA

REDES FÍSICAS DE ACESSO EM BANDA LARGA REDES FÍSICAS DE ACESSO EM BANDA LARGA Foi inventada em 1989 por um engenheiro da Bell Labs. O seu uso começou no final da década de 1990 como forma de acesso à internet de banda larga. TECNOLOGIAS DSL

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1 Índice 1. Redes de Computadores e Telecomunicações...3 2. Topologias de Redes...4 2.1 Barramento... 4 2.2 Anel... 4 2.3 Estrela... 5 2.4 Árvore... 5 2.5

Leia mais

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS.

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS. Sandra Maria Dotto Stump sstump@mackenzie.com.br Maria Aparecida

Leia mais

Redes Gpon FTTH uma realidadade em portugal

Redes Gpon FTTH uma realidadade em portugal Redes Gpon FTTH uma realidadade em portugal III Jornadas Electrotécnicas ISEP A. Vilas Boas - Amisfera, lda A Tecnologia GPON está dsiponível há já alguns anos Quando falamos em Redes de Nova Geração estamos

Leia mais

ADSL BÁSICO ADSL. A sigla ADSL refere-se a: Linha Digital Assimétrica para Assinante.

ADSL BÁSICO ADSL. A sigla ADSL refere-se a: Linha Digital Assimétrica para Assinante. ADSL ADSL A sigla ADSL refere-se a: Linha Digital Assimétrica para Assinante. Trata-se de uma tecnologia que permite a transferência digital de dados em alta velocidade por meio da linha telefônica. É

Leia mais

Funcionalidade Escalabilidade Adaptabilidade Gerenciabilidade

Funcionalidade Escalabilidade Adaptabilidade Gerenciabilidade Projeto de Redes Requisitos Funcionalidade -- A rede precisa funcionar. A rede precisa permitir que os usuários desempenhem os seus deveres profissionais. A rede precisa oferecer conectividade de usuário-para-usuário

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA I - REDE GPON... 1. II - REDES FTTx... 8. III - DESCRIÇÃO DO PROJETO REDE FIBRAS OPTICAS FTTx... 10

TERMO DE REFERÊNCIA I - REDE GPON... 1. II - REDES FTTx... 8. III - DESCRIÇÃO DO PROJETO REDE FIBRAS OPTICAS FTTx... 10 TERMO DE REFERÊNCIA Conteúdo I - REDE GPON... 1 II - REDES FTTx... 8 III - DESCRIÇÃO DO PROJETO REDE FIBRAS OPTICAS FTTx... 10 IV RESUMO DE ATENDIMENTO DA REDE DE DUTOS POR SETOR... 15 1 I - REDE GPON

Leia mais

1. Descrição do Produto

1. Descrição do Produto 1. Descrição do Produto Os repetidores óticos FOCOS/PROFIBUS AL-2431 e AL-2432 destinam-se a interligação de quaisquer dispositivos PROFIBUS, assegurando altíssima imunidade a ruídos através do uso de

Leia mais

BAIXA CAPILARIDADE ALTO CONSUMO ENERGIA ALTO CUSTO

BAIXA CAPILARIDADE ALTO CONSUMO ENERGIA ALTO CUSTO OTIMIZAÇÃO DE REDES USO DA REDE EXISTENTE E OTIMIZAÇÃO DE FIBRA EVOLUÇÂO NATURAL DA REDE DE ACESSO ÓPTICO BAIXA CAPILARIDADE LOCAL OPERADORA PONTO A PONTO USUÁRIOS Ponto a ponto: para cada novo cliente

Leia mais

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas MÓDULO 5 Tipos de Redes 5.1 LAN s (Local Area Network) Redes Locais As LAN s são pequenas redes, a maioria de uso privado, que interligam nós dentro de pequenas distâncias, variando entre 1 a 30 km. São

Leia mais

Redes Locais. Prof. Luiz Carlos B. Caixeta Ferreira

Redes Locais. Prof. Luiz Carlos B. Caixeta Ferreira Redes Locais. Prof. Luiz Carlos B. Caixeta Ferreira 1. Introdução 1.1 - Meios de Transmissão e Topologias 1.2 - Classificação das Redes 1.3 - Métricas de Desempenho 1.4 - Fatores que Impactam no Desempenho

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Metro-Ethernet (Carrier Ethernet) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Ethernet na LAN www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES REDE DE COMPUTADORES Tipos de classificação das redes de acordo com sua topologia Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 Ao longo da historia das redes, varias topologias foram

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Transmissão e Multiplexação. Rodolfo I. Meneguette

Transmissão e Multiplexação. Rodolfo I. Meneguette Transmissão e Multiplexação Rodolfo I. Meneguette Redes de Acesso e Meios Físicos P: Como conectar os sistemas finais aos roteadores de borda? Redes de acesso residencial redes de acesso institucional

Leia mais

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa 1ª Exercícios - REDES LAN/WAN INSTRUTOR: MODALIDADE: TÉCNICO APRENDIZAGEM DATA: Turma: VALOR (em pontos): NOTA: ALUNO (A): 1. Utilize 1 para assinalar os protocolos que são da CAMADA DE REDE e 2 para os

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina Redes de Banda Larga Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 6 Redes xdsl Sumário Introdução; Taxas de transmissão DSL e qualidade

Leia mais

1 Introdução. 1.1. Motivação

1 Introdução. 1.1. Motivação 15 1 Introdução Esta dissertação dedica-se ao desenvolvimento de um analisador de erro para Redes Ópticas através da utilização de circuitos integrados programáveis de última geração utilizando taxas que

Leia mais

Claudivan C. Lopes claudivan@ifpb.edu.br

Claudivan C. Lopes claudivan@ifpb.edu.br Claudivan C. Lopes claudivan@ifpb.edu.br Arquitetura Token Ring Arquitetura FDDI IFPB/Patos - Prof. Claudivan 2 Usada em redes que possuem computadores de grande porte da IBM Opera nas camadas 1 e 2 do

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com

Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Fundamentos em Sistemas de Computação Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Camada Física Primeira cada do modelo OSI (Camada 1) Função? Processar fluxo de dados da camada 2 (frames) em sinais

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi http://fabianotaguchi.wordpress.com fabianotaguchi@gmail.com RESUMO 1 COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS Reservados fim-a-fim; Recursos são dedicados; Estabelecimento

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática zegonc@inf.ufes.br

Redes de Computadores. Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática zegonc@inf.ufes.br Redes de Computadores Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática zegonc@inf.ufes.br Classificação de Redes Redes de Computadores Conjunto de nós processadores capazes de trocar informações

Leia mais

Introdução às Redes de Computadores

Introdução às Redes de Computadores Volnys B. Bernal (c) 1 Introdução às Redes de Computadores Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Rede de Computadores Classificação quanto à

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

Infraestrutura para Redes de 100 Gb/s. André Amaral Marketing andre.amaral@padtec.com Tel.: + 55 19 2104-0408

Infraestrutura para Redes de 100 Gb/s. André Amaral Marketing andre.amaral@padtec.com Tel.: + 55 19 2104-0408 Infraestrutura para Redes de 100 Gb/s 1 André Amaral Marketing andre.amaral@padtec.com Tel.: + 55 19 2104-0408 Demanda por Banda de Transmissão: 100 Gb/s é Suficiente? Demanda por Banda de Transmissão:

Leia mais

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TELECOMUNICAÇÕES As telecomunicações referem -se à transmissão eletrônica de sinais para as comunicações, incluindo meios como telefone, rádio e televisão. As telecomunicações

Leia mais

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO Marcelo Pessoa Engenheiro de soluções para saneamento Introdução As indústrias buscam eficiência, aumento da qualidade e a redução de custos. Para alcançar isto investem

Leia mais

Introdução. ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como:

Introdução. ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como: Introdução ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como: Correio Eletrônico; Hospedagem de sites; Blogs; DNS; Voip. Introdução

Leia mais

Introdução. ISP Local

Introdução. ISP Local Introdução ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como: Correio Eletrônico; Hospedagem de sites; Blogs; DNS; Voip. Introdução

Leia mais

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica?

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica? 1. O que significa PLC - PowerLine Communications? 2. Quais são as características técnicas do PLC? 3. Quais são as vantagens da Tecnologia PLC? 4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

Bacharel em Ciência da Computação pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT (2010/2).

Bacharel em Ciência da Computação pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT (2010/2). Redes Ópticas Passivas II: Multiplexação por Divisão no Tempo (TDM-PON) O principal problema das redes de telecomunicações atualmente é o gargalo de largura de banda nas redes de acesso. Para solucionar

Leia mais

UNIDADE II. Fonte: SGC Estácio e Marco Filippetti

UNIDADE II. Fonte: SGC Estácio e Marco Filippetti UNIDADE II Metro Ethernet Fonte: SGC Estácio e Marco Filippetti Metro Ethernet é um modo de utilizar redes Ethernet em áreas Metropolitanas e geograficamente distribuídas. Esse conceito surgiu pois, de

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS.

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS. INTRODUÇÃO BARRAMENTO EXPRESS. O processador se comunica com os outros periféricos do micro através de um caminho de dados chamado barramento. Desde o lançamento do primeiro PC em 1981 até os dias de hoje,

Leia mais

Integrated Services Digital Network

Integrated Services Digital Network Integrated Services Digital Network Visão Geral ISDN é uma rede que fornece conectividade digital fim-a-fim, oferecendo suporte a uma ampla gama de serviços, como voz e dados. O ISDN permite que vários

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012

Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012 Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012 As redes de computadores possibilitam que indivíduos possam trabalhar em equipes, compartilhando informações,

Leia mais

Aplicativo. Soluções de IP Backhaul da RADWIN. Atendendo à crescente demanda de IP backhaul

Aplicativo. Soluções de IP Backhaul da RADWIN. Atendendo à crescente demanda de IP backhaul Aplicativo Soluções de IP Backhaul da RADWIN Atendendo à crescente demanda de IP backhaul Com a crescente demanda de aplicativos de banda larga, os provedores de serviços estão buscando cada vez mais o

Leia mais

História da Fibra Óptica

História da Fibra Óptica História da Fibra Óptica Em 1870, o físico inglês Jonh Tyndall, demonstrou o princípio de guiamento da luz através de uma experiência muito simples, utilizando um recipiente furado com água, um balde e

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis 2.1. Histórico e Evolução dos Sistemas Sem Fio A comunicação rádio móvel teve início no final do século XIX [2], quando o cientista alemão H. G. Hertz demonstrou que as

Leia mais

Módulo 7 Tecnologia da Ethernet

Módulo 7 Tecnologia da Ethernet CCNA 1 Conceitos Básicos de Redes Módulo 7 Tecnologia da Ethernet Ethernet a 10 e 100 Mbps Tipos de Ethernet Todas as verões da Ethernet têm: Endereçamento MAC. Formato das tramas idêntico. Utilizam o

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Anéis Ópticos em Backbone www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Em 1980 foi formado o grupo de trabalho ANSI X3T9.5 com a finalidade de desenvolver

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

Universidade de Brasília

Universidade de Brasília Universidade de Brasília Introdução a Microinformática Turma H Redes e Internet Giordane Lima Porque ligar computadores em Rede? Compartilhamento de arquivos; Compartilhamento de periféricos; Mensagens

Leia mais

3 Qualidade de serviço na Internet

3 Qualidade de serviço na Internet 3 Qualidade de serviço na Internet 25 3 Qualidade de serviço na Internet Além do aumento do tráfego gerado nos ambientes corporativos e na Internet, está havendo uma mudança nas características das aplicações

Leia mais

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação

Leia mais

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Topologias e abrangência das redes de computadores Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Objetivos Tornar os alunos capazes de reconhecer os tipos de topologias de redes de computadores assim como

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Hubs. Pontes (Bridges) Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Hubs. Pontes (Bridges) Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN: gerente de um determinado setor de uma empresa

Leia mais

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador.

5 Resultados. 1 Os resultados apresentados foram obtidos com 1 rodada do simulador. 5 Resultados A dificuldade em modelar analiticamente o comportamento de sistemas celulares hierarquizados faz com que grande parte dos estudos de desempenho destes sistemas seja baseada em simulações.

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES II. Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br

REDES DE COMPUTADORES II. Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br REDES DE COMPUTADORES II Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br Surgiu final década de 1980 Tecnologia de comutação em infraestrutura redes RDSI-FL(B-ISDN) Recomendação I.121 da ITU-T(1988)

Leia mais

André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes

André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes Noções de Redes: Estrutura básica; Tipos de transmissão; Meios de transmissão; Topologia de redes;

Leia mais

É um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos.

É um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. REDES DE COMPUTADORES CABO COAXIAL É um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. Topologias de rede A topologia de uma rede é um diagrama que descreve como

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof o : Marcelo Mendes. Padrões IEEE Termos importantes a saber: PACOTE Pacote é a estrutura de dados unitária de transmissão em uma rede de computadores. A informação a transmitir

Leia mais

Comunicação Dados: Conceitos e Evolução Prof. Valderi Leithardt www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt. Ulbra Canoas - 2012-2

Comunicação Dados: Conceitos e Evolução Prof. Valderi Leithardt www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt. Ulbra Canoas - 2012-2 Comunicação Dados: Conceitos e Evolução Prof. Valderi Leithardt www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt Ulbra Canoas - 2012-2 Apresentação Professor: Dissertação de Mestrado: Uma Plataforma para Integrar Dispositivos

Leia mais

UTP ( PAR TRANÇADO SEM PROTEÇÃO)

UTP ( PAR TRANÇADO SEM PROTEÇÃO) Par Trançado UTP ( PAR TRANÇADO SEM PROTEÇÃO) O cabo UTP é composto por pares de fios, sendo que cada par é isolado um do outro e todos são trançados juntos dentro de uma cobertura externa, que não possui

Leia mais

Meios Físicos de Transmissão

Meios Físicos de Transmissão Meios Físicos de Transmissão O meios de transmissão diferem com relação à banda passante, potencial para conexão ponto a ponto ou multiponto, limitação geográfica devido à atenuação característica do meio,

Leia mais

Introdução às Redes de Computadores

Introdução às Redes de Computadores Introdução às Redes de Computadores Evolução na comunicação Comunicação sempre foi uma necessidade humana, buscando aproximar comunidades distantes Sinais de fumaça Pombo-Correio Telégrafo (século XIX)

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 6: Switching Uma rede corporativa

Leia mais