AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

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1 1 Subseção Judiciária do Estado de São Paulo «-dia 15de dezembro de2016- S E N T E N Ç A (TIPO D) Aos quinze dias do mês de dezembro do a-no de dois mil e dezesseis, às 14h00min, na cidade de São Paulo, no Fórum Criminal Federal, na sala de audiências da 7.^ Vara, presente o MM. Juiz Federal Dr. ALI MAZLOUM, comigo analista judiciário, ao final nomeado, foi feito o pregão da audiência, referente aos autos em epigrafe. Aberta a audiência e apregoadas as partes, estavam presentes, o Procurador da República Dr. DENIS PIGOZZI ALABARSE, o acusado GUSTAVO FERREIRA DA SILVA, acompanhado de seu defensor constituído, Dr. JOSUÉ ELIZEU ANTONIASSI, OAB/SP n , a vitima, JASIEL MARIANO DA SILVA, as testemunhas arroladas pela acusação, JONIERISLEISON APARECIDO DA SILVA, VANDERLEI CESÁRIO GONÇALVES, PAULO EDUARDO VECCHETE e MALDINEI ANTONIO DE JESUS, e a informante, MARIA DALCIONE DA SILVA. AUSENTE a testemunha de defesa NATALIE. A Defesa desistiu da oitiva das testemunhas de defesa, o que foi homologado pelo MM Juiz Federal. Inicialmente, passou-se às oitivas das vitimas, nos termos do art. 217 do CPP, seguido procedimento previsto no art. 226 do CPP para reconhecimento de pessoas. Ao lado do acusado (placa "3"), estavam os senhores ROBERTH DE SOUZA, RG n SSP/SP (placa "1") e ALEXANDRE SANTOS, RG n SSP/SP (placa "2"), terceirizados deste fórum federal. Tanto o depoimento como o 1

2 1 Subseção Judiciária do Estado de São Paulo - dia 15 de dezembro de reconhecimento foram registrados por mieio de gravação audiovisual. Passou-se às oitivas das testemunhas de acusação, seguido do interrogatório do acusado, todos por meio de gravação audiovisual. Após, pelo MM. Juiz foi deliberado: "Não havendo mais provas a serem produzidas, dou por encerrada a instrução. Nos termos do artigo 402 do Código de Processo Penal, indagado as partes para requererem diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução, nada foi requerido. Assim, determino a abertura dos trabalhos de Debates e Julgamento da presente causa". Em seguida, foi dada a palavra ao ilustre Procurador da República, em debates orais, que se manifestaram por meio de gravação audiovisual. Após, pelo nobre advogado foi requerido a juntada das alegações finais, o que foi deferido pelo MM JUÍZO, passando a analisar a peça. Logo após, o MM. Juiz passou a prolatar a sentença, nos seguintes termos: "I - RELATÓRIO. Cuida-se de denúncia, apresentada no dia pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, contra GUSTAVO FERREIRA DA SILVA, qualificado no autos, pela prática, em tese, do crime previsto no artigo 157 do Código Penal (fis. 164/165-v). É este o teor da denúncia: "[...] Em , por volta das 14h45m, nas im.ediações do número 25 da Rua Manipuca, Cidade Ademar, São Paulo/SP, o denunciado GUSTAVO FERREIRA DA SILVA, de maneira livre e consciente, subtraiu coisas alheias móveis, consistentes em 2

3 1} Subseção Judiciária do Estado de São Paulo - dia 15 de dezembro de (vinte e seis) encomendas postais, mediante grave ameaça a JASIEL MARIANO DA SILVA, que realizava a entrega das encomendas em questão a serviço da Empresa. Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT). No local e na oportunidade dos fatos, JASIEL MARIANO DA SILVA estava realizando a entrega domiciliar de encomendas pelos Correios através do veiculo automotor FIAT/Doblo, placas CFY 4996, quando foi abordado por um individuo que anunciou um assalto. Fazendo menção ao porte de uma arma, o individuo em questão determinou a condução do veiculo até local por ele indicado, a saber, o final da Rua Taquarandi (rua sem salda), onde as encomendas postais foram retiradas do veiculo. Após, foi determinado a JASIEL que saísse do local com o veiculo. A comprovação da materialidade delitiva encontra amparo no BO n 850/2016 (fls. 3/4), na oitiva do ofendido direto JASIEL (fls. 7 e 34/35) e na especificação das 26 (treze) encomendas roubadas a partir de cópia da LOEC n (fls. 75/84). Já a apuração da autoria do crime em questão, por sua vez, decorreu do aprofundamento das investigações que culminou no reconhecimento fotográfico de GUSTAVO FERREIRA DA SILVA por parte do agente dos Correios JASIEL MARIANO DA SILVA, bem como na indicação do denunciado como autor do roubo por JONIERISLEISON APARECIDO DA SILVA. Nesses termos, tem-se que no mesmo dia da prática do delito foi realizado um primeiro reconhecimento fotográfico de GUSTAVO por JASIEL 3

4 1.^ Subseção Judiciária do Estado de São Paulo - dia 15 de dezembro de (fls. 08). Além disso, ainda no dia , parte das encomendas foram localizadas na residência de JONIERISLEISON APARECIDO DA SILVA, situada na rua Antonio Loti, n 42, Cidade Ademar, São Paulo/SP, haja vista a existência de dispositivo de rastreamento em uma das encomendas roubadas, conforme registrado no BO 2336/2016 (fls. 3/14). Preso em flagrante e, posteriormente, denunciado por receptação nos autos n , JONIERISLEISON confessou o crime de receptação e afirmou que as encomendas postais apreendidas em sua residência foram roubadas por seu amigo GUSTAVO, também reconhecido fotograficamente por ele (fls. 9/14, 15, 17 e 85/86). Nesse sentido, as declarações de JONIERISLEISON foram corroboradas por VANDERLEI CESÁRIO GONÇALVES, representante da empresa de rastreamento, bem como pelos policiais civis que realizaram as diligências que culminaram na localização das encomendas postais roubadas, PAULO EDUARDO VECCHETE e MALDINEI ANTONIO DE JESUS (fls. 18 e 20/21). Ouvido novamente nos autos do incluso inquérito policial, em , JASIEL MARIANO DA SILVA confirmou sua oitiva anterior, especificando que o individuo que praticou o crime em questão possuía por volta de 1,70 m de altura, cabelos lisos cortados ã máquina nas laterais e arrepiados em cima, tatuagem no antebraço direito com a inscrição de um nom.e próprio, bem como era jovem, branco e magro. Nesses termos, JASIEL realizou novo 4

5 1? Subseção Judiciária do Estado de São Paulo - dia 15 de dezembro de TERiVlO DE AUDIÊNCIA reconhecimento fotográfico de GUSTAVO e acrescentou que o denunciado também é autor de outro roubo sofrido por ele, desta feita no dia , objeto do-b.o. 396/2016 (I.P. 031/16-43 D.P. Policia Civil do Estado de São Paulo) (fls. 35/36). A comprovação suficiente da autoria delitiva, portanto, se dá por força dos termos de declarações do ofendido JASIEL MARIANO DA SILVA (fls. 7 e 34/35), dos autos de reconhecimento fotográfico (fls. 8 e 36) e das informações oriundas da prisão em flagrante de JONIERISLEISON APARECIDO DA SILVA (fls. 9/22). Em face do exposto, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL imputa a GUSTAVO FERREIRA DA SILVA a prática do delito previsto no art. 157 do Código Penal[...]". A prisão preventiva do acusado foi decretada por este Juizo em (fls. 44/46 dos autos n ), com expedição de mandado de prisão em (fls. 98 do referido apenso), devidamente cumprido em (fls. 102/102- verso). Em , foi realizada audiência de custódia nos termos da Resolução CNJ n. 123/2015 e Resolução Pres./CORE n. 2/2016 (fls. 94/94-verso). A denúncia foi recebida em (fls. 166/167-verso). O acusado, que se encontra preso preventivamen-be e recolhido no CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DIADEMA/SP, foi citado pessoalmente em (fls. 231/232-verso), constituiu defensor nos autos (procuração à folha 64), e apresentou resposta à acusação em , alegando inépcia da denúncia, 5

6 1.^ Subseção Judiciária do Estado de São Paulo 7.' Vara Criminal - dia 15 de dezembro de ausência de justa causa para a ação penal e atipicidade da conduta (fls. 208/229). A Defesa arrolou, ainda, duas testemunhas com endereço nesta Capital/SP, requerendo a intimação das mesmas. Na data de , foi superada a fase do artigo 397 do CPP sem absolvição sumária (fls. 233/234). Nesta data, foram ouvidas a vitima e as testemiunhas acim.a indicadas, sendo, ao final, o acusado interrogado, todos por meio de gravação audiovisual. Nada foi requerido na fase do artigo 402 do CPP. Em debates orais, por meio de gravação audiovisual, o Ministério Público Federal requereu a condenação, pois considerou comprovadas autoria e materialidade delitiva, ao passo que a defesa pugnou pela absolvição. É o relato do essencial. DECIDO. II - FUNDAMENTAÇÃO. Conquanto comprovada a materialidade delitiva, o mesmo não se pode dizer com relação à autoria. Com efeito, das testemunhas ouvidas, nenhuma delas presenciou o roubo. A única pessoa ouvida que fez parte da cena criminosa foi a vitima Jasiel, o qual prestou inform.ações contundentes, coerentes e harmoniosas com os demais elementos constantes dos autos. A vitima não reconheceu o acusado como sendo o autor do roubo; pelo contrário, apontou para um dos perfilados como possível autor, sendo ele bastante diferente do acusado. Ainda, a testemunha Vanderlei que trabalha na empresa de rastreamento de carga disse categoricamente que em momento algum o cabeleireiro Jonierisleison afirmou que o acusado 6

7 1.^ Subseção Judiciária do Estado de São Paulo - dia 15 de dezembro de fora o autor do roubo. Esta testemunha disse que Jonierisleison teria informado que parte dos produtos dos correios teriam a l i sido deixado por um tal de Gustavo, circunstância que não significa que este tenha sido o autor do roubo. Por outro lado, os policiais Paulo e Maldinei prestaram testemunhos completamente contraditórios entre si e em relação à testemunha Vanderlei. Este disse que Jonierisleison teria mostrado aos policiais a foto de Gustavo em seu celular. Os policiais contaram outra versão. Os policiais não procederam diligências simples para a apuração dos fatos; não esclareceram qual seria o motivo da divisão do produto entre o roubador e Jonierisleison, tendo esta circunstância relevante passado ao largo da diligência policial. Não souberam esclarecer como teria chegado a casa do acusado; não esclareceram o motivo pelo qual deixaram de realizar diligência t r i v i a l, qual seja, solicitar o ingresso à casa de Gustavo, quando recepcionados na porta, segundo um deles, pelo pai de Gustavo. Enfim, tudo indica que os policiais chegaram a casa de Gustavo porque tinham conhecimento de seu antecedente criminal. Vale dizer, na região onde ocorreu o assalto, Gustavo poderia ser o autor do roubo tendo em vista sua condenação pretérita por crime semelhante. Para alicerçar o reconhecimento da total inviabilidade da imputação cite-se o depoimento seguro de Jonierisleison, que excluiu o acusado da pretendida responsabilidade. Jonierisleison não reconheceu nem mesmo o termo de f l s. 17, o qual representaria o seu interrogatório 7

8 1.^ Subseção Judiciária do Estado de São Paulo ir autos da AÇÃO PENAL n." dia 15 de dezembro de por ocasião da prisão em flagrante pelo crime de receptação. E ele tem inteira razão, porquanto referido interrogatório é completamente imprestável ante a falta de assinatura. Não se pode dizer, portanto, que Jonierisleison disse o que a autoridade policial fez constar a f l s. 17. Neste aspecto, é de se indeferir o pleito do MPF para apurar o suposto crime de falso testemunho. Então, nada há nos autos que possa justificar um decreto condenatório. Nada foi colhido em poder do acusado que pudesse vinculá-lo aos fatos, considerando que a autorização de busca domiciliar foi deferida poucos dias após o assalto e a diligência realizada na sequência. Ao cabo da instrução, ao ver deste Juizo, a autoridade policial e seus agentes promoveram o envolvimento do acusado nestes fatos, única e exclusivamente em razão de seus antecedentes criminais, considerando que ele residia próximo ao local dos fatos. O interrogatório do acusado foi igualmente contundente e permeado de verossimilhança, não havendo contradição alguma que o refute. I I I - DISPOSITIVO - Diante disso, com base nos motivos expendidos, e o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE a ação penal para ABSOLVER GUSTAVO FERREIRA DA SILVA, qualificado nos autos, do crime que lhe foi imputado na denúncia, fazendo-o com fundamento no inciso VII do artigo 386 do Código de Processo Penal. Expeça-se imediatamente alvará de soltura clausulado. Após o trânsito em julgado, e depois de feitas as necessárias 8

9 1 Subseção Judiciária do Estado de São Paulo - dia 15 de dezembro de comunicações e anotações (inclusive remessa ao SEDI para alteração da situação processual do acusado), ARQUIVEM-SE OS AUTOS. Custas ex lege. P.R.C. Saem -os presentes intimados nesta audiência. Dê-se vista ao MPF para análise de eventual recurso. A defesa não deseja recorrer". Termo encerrado às 16:08m.in. Nada mais, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,,(Bráulio Vanalli de Andrade), Analista Judiciário, RE 7594, digitei. MM. JUIZ: MPF: DEFENSOR: ACUSADO: 9

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