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Bruno Fortunato Meneses
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4 4 de 5 18/01/ :23 O equívoco nas declarações da ré está evidente, quando a mesma se reporta a fatos constantes de outro processo, em trâmite na 25ª Vara Criminal de São Paulo (Processo n (xxx) Controle (xxx)/02). Para maior clareza, a defesa transcreve o depoimento da ré em juízo: Tem ciência da acusação que lhe é feita. Não são verdadeiros os fatos narrados na denúncia. Estava em casa, quando lá apareceu o co-réu (XXX) acompanhado de mais dois outros outros indivíduos, e a convidou para sair. ceitou e, para voltarem, resolveram tomar um táxi. No trajeto, (XXX) anunciou o assalto, sendo que um dos rapazes que a acompanhava, apontou o revólver para o taxista. Desconhecia a intenção de (XXX) e disse que não queria participar daquilo, pedindo para que pudesse sair, e, por isso, saiu do veículo, não sabendo o que aconteceu a partir de então. Duas ou três horas depois, foi presa em flagrante por roubo e então, foi acusada de ter participado do assalto ao taxista. Não conhece as pessoas arroladas na denúncia. (Grifou-se). É evidente pois, o equívoco da acusada, pois a mesma não foi presa pelos fatos constantes da denúncia deste processo, mas por outro fato, ocorrido no dia 13 de outubro de 2002, conforme Boletim de Ocorrência n (xxx)/2002, da 28ª Delegacia de Polícia (fls. 10/13) dos autos. O fato aqui narrado, pelo contrário, ocorreu em 27/08/02, conforme Boletim de Ocorrência n (xxx), da 7ª Delegacia de Polícia (fl. 08/09). ssim, tendo em vista o analfabetismo da ré, a mesma nem mesmo sabia tratar-se de um outro caso de roubo. Também não houve a delação da ré com relação ao acusado (XXX) como asseverou o ilustre representante do Ministério Público (fl. 131) e pela insigne Procuradora do Estado (fl. 135). O intuito de (XXX) não foi delatar (XXX), mas simplesmente apenas descrever os fatos que ocorreram, nesse outro evento em que, inadvertidamente, esteve de certa forma envolvida. liás, o fato descrito por (XXX), foi também declarado pelo réu (XXX) no processo em trâmite na 25ª Vara Criminal, em que o mesmo, ouvido antes e separado da ora acusada, assim declarou em seu interrogatório:... Depois ficou com o carro roubado da vítima e tentou fugir da polícia com (XXX), que foi pega depois, na casa e não sabia do assalto. Explicado e justificado fica pois, o equivocado interrogatório da Recorrida que, nem ao menos sabia que se tratava de uma audiência referente a outro delito e não aquele à que a mesma responde junto à 25ª Vara Criminal. D ILEGL PRÁTIC DE SE TRIBUIR CRIMES DE UTORI DESCONHECID OUTROS DE MODUS OPERNDI SEMELHNTE Na realidade, conforme soe acontecer freqüentemente nos distritos policiais, a autoria de uma gama grande de delitos são atribuídos indistintamente a pessoas envolvidas em outro delito semelhante.

5 5 de 5 18/01/ :23 São Paulo, 17 de março de 2004 IRINEU HOMERO DE SOUZ OB/SP n Enviado por: Irineu Homero de Souza dvogado em São Paulo. / Home-page pessoal = homero@homero.adv.br - Tweet Curtir 0 Gostei 0 pessoas gostaram Relatar Conteúdo Impróprio Comentários (0) Novo Comentário Não há comentários - Não perca tempo e seja o primeiro a comentar. Home Notícias Doutrinas Contratos Prática Processual Fórum Eventos Índices Econômicos Boletins Novidades Sorteios Novaprolink Vídeos Representantes Parceiros Fale com o Diretor cesso aos Cálculos judiciais Dicionário Jurídico Links úteis Copyright novaprolink. Direitos reservados. Suporte: Matriz: (32) / Filial: (11) Política de Segurança e Privacidade

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