97,5 9,0 106,5 82,5 7,0 89,5 75,0 6,0 81,0 55,0* 9,0 64,0 45,0* 7,5 52,5
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- Bárbara Schmidt Almada
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1 Edital nº 017/2016 Processo Seletivo de Pós-Graduação Núcleo Criminal - Curitiba A Comissão do processo seletivo para seleção de estagiário no núcleo criminal em Curitiba, no exercício de suas atribuições, DIVULGA As notas da prova discursiva e entrevista e a classificação dos candidatos para estágio de Pós-Graduação em Direito. Fica estabelecido o prazo de 48 horas para a interposição de recursos. Candidato Dissertativa Entrevista Resultado Final Situação Erica dos Passos Silva Paulo Henrique Rodrigues Mattos Gustavo Henrique Alves da Luz Fávero Marina Ferreira Campos Rosivane Fogaça Martins 97,5 9,0 106,5 82,5 7,0 89,5 75,0 6,0 81,0 55,0* 9,0 64,0 45,0* 7,5 52,5 Aprovado Aprovado Aprovado Reprovado Reprovado Edital nº 006/ Serão considerados classificados os candidatos que obtiverem a nota mínima de 60 (sessenta) pontos na somatória dos pontos obtidos na prova dissertativa. Curitiba, 18 de fevereiro de MARIANA MARTINS NUNES Defensora Pública
2 I CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO ESTÁGIO DE PÓS- GRADUAÇÃO DO NÚCLEO CRIMINAL DE CURITIBA DA DEFENSORIA PÚBLICA CÓD. NOME N DO DOCUMENTO ASSINATURA INSTRUÇÕES: 1. Verifique se este caderno possui o enunciado completo para elaboração da prova, bem como folha de resposta com 6 laudas para a elaboração da peça processual. 2. Verifique se o Código do caderno de prova corresponde ao código constante de sua Folha de Respostas. 2. O tempo para elaboração da prova é de 02 (duas) horas improrrogáveis. 3. Não será permitida qualquer espécie de consulta. 4. Os telefones celulares devem permanecer desligados durante toda a prova. 5. Devolva este caderno de prova ao aplicador juntamente com sua folha de respostas, a qual será destacada na presença do candidato.
3 DIREITO PROCESSUAL PENAL PEÇA PROCESSUAL Petrônio foi denunciado perante a 10ª Vara Criminal de Curitiba pela prática do crime capitulado no art. 157, 2º, inciso I, II e V, do Código Penal (1º fato), c.c. art. 307, caput, (2º fato), todos do Código Penal, na forma do art. 69, também do Código Penal. Consta da denúncia que no dia 14 de dezembro de 2015, na cidade de Curitiba, juntamente com outro indivíduo não identificado, o acusado teria adentrado na residência da vítima Juno, e mediante emprego de arma de fogo não apreendida nos autos, dado voz de assalto a ela, restringindo sua liberdade ao deixá-la fechada no banheiro enquanto subtraiam os bens de sua residência. O vizinho da vítima, Tício, percebendo uma movimentação estranha, acionou a polícia militar, que imediatamente deslocou-se para atender a ocorrência. Ao notarem a chegada da policia, o acusado e seu comparsa tentaram se evadir pelos fundos, abandonando os bens que pretendiam subtrair no portão da residência. O acusado, no entanto, foi preso num terreno baldio nos fundos da residência. O indivíduo não identificado nos autos, por sua vez, conseguiu empreender fuga, não sendo capturado. Os bens foram integralmente recuperados. Por fim, consta da denúncia que o acusado, no momento da sua prisão em flagrante, identificou-se como sendo Cesarino, seu primo, para esquivar-se da aplicação da lei penal. A denúncia foi recebida pelo Juízo competente. O acusado, devidamente citado, apresentou resposta à acusação com pedido de revogação da prisão preventiva por meio da Defensoria Pública. O Juízo ratificou o recebimento da denúncia, indeferiu o pleito defensivo e designou data para audiência de instrução e julgamento. Durante a instrução processual, foram inquiridos dois policiais militares responsáveis pelas diligências e a vítima. Houve desistência da inquirição de Tício, diante da sua ausência. Ao final, realizou-se o interrogatório do acusado.
4 A vítima narrou o ocorrido, esclarecendo que fora colocada no banheiro por um dos indivíduos, onde ficara cerca de cinco minutos. Esclareceu, ainda, que toda a ação foi muito rápida devido à chegada da polícia e não teve prejuízo material, tendo em vista que seus bens foram recuperados. Informou, ainda, que ficou muito traumatizada, já que um dos assaltantes fez uso de arma de fogo durante toda a ação. Por fim, realizou o reconhecimento fotográfico do acusado na delegacia e não teve dúvidas de ser ele um dos autores do crime. Os policiais militares foram uníssonos aos relatarem que acionados para atenderem a uma ocorrência de roubo a uma residência, deslocaram-se até o local do fato, logrando êxito em prender o acusado nos fundos da residência. Informaram que não foi apreendida a arma de fogo ou objetos da vítima com ele. Segundo os policiais, o acusado teria confessado informalmente a prática delitiva. Por fim, o acusado identificou-se como sendo pessoa diversa, em razão de possuir mandado de prisão vigente, por ser foragido da Colônia Penal. Por fim, o acusado, em seu interrogatório judicial negou veementemente a prática delitiva. Informou que acabara de entrar no terreno baldio aos fundos da casa da vítima, pois pretendia consumir substâncias entorpecentes no local, não sabendo a razão pela qual a vítima lhe teria reconhecido como sendo o autor do crime. Ao ser preso, deu o nome do seu irmão, pois era foragido da Colônia Penal. Informou que já foi condenado definitivamente pela prática de roubo e que possui 19 anos. Encerrada a instrução, as partes nada requereram na fase do art. 402, caput, do Código de Processo Penal, sendo aberto prazo para a apresentação de alegações finais em forma de memoriais. O Ministério Público pugnou pela procedência da ação penal nos termos da denúncia. No mais, requereu que a pena-base fosse fixada acima do mínimo legal, tendo em vista as consequências do crime, uma vez que a vítima ficou traumatizada; que fosse reconhecida a agravante da reincidência; que diante da existência de três circunstâncias majorantes, na terceira fase da dosimetria da pena, houvesse a majoração de ½ da pena.
5 A Defensoria Pública foi intimada no dia 12/02/2016, uma sextafeira. Apresente a peça processual cabível, observando o correto endereçamento e datando-a no último dia do prazo. ANEXO Código Penal: Art Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996).
6 Art Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) Código de Processo Penal: Art Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). Art Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº , de 2008).
7 CÓD.
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