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1 P A R E C E R T É C N I C O Assunto: Treinamentos NR-12 e NR-10 modalidade EaD e Nota Técnica n 283/2016 I INTRODUÇÃO Refere-se sobre a legalidade de treinamentos na modalidade EaD, conforme requisitos legais, além das recomendações ponderadas através da Nota Técnica n 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, onde houve um questionamento sobre os treinamentos EaD. II REQUISITOS LEGAIS SOBRE A MODALIDADE EaD (fonte: ABED¹) No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a distância foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 ). Em 3 de abril de 2001, a Resolução n.º 1, do Conselho Nacional de Educação estabeleceu as normas para a pós graduação lato e stricto sensu. A EDUCAÇÃO BÁSICA na modalidade de Educação a Distância: De acordo com o Art. 30º do Decreto n.º 5.622/05, "As instituições credenciadas para a oferta de educação a distância

2 poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a distância, conforme 4o do art. 32 da Lei no 9.394, de 1996, exclusivamente para: I - a complementação de aprendizagem; ou II - em situações emergenciais. Para oferta de cursos a distância dirigidos à educação fundamental de jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico, o Decreto n.º 5.622/05 delegou competência às autoridades integrantes dos sistemas de ensino de que trata o artigo 8º da LDB, para promover os atos de credenciamento de instituições localizadas no âmbito de suas respectivas atribuições. Assim, as propostas de cursos nesses níveis deverão ser encaminhadas ao órgão do sistema municipal ou estadual responsável pelo credenciamento de instituições e autorização de cursos (Conselhos Estaduais de Educação) a menos que se trate de instituição vinculada ao sistema federal de ensino, quando, então, o credenciamento deverá ser feito pelo Ministério da Educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, refere-se ainda aos cursos livres, sendo os mesmos desobrigados de cadastro no Sistema de Ensino, porém sendo obrigatório a responsabilidade técnica de um profissional habilitado de acordo com suas atribuições profissionais. Os cursos capacitação técnica enquadram nesta modalidade. No estado de São Paulo os requisitos da modalidade EaD estão integradas nas seguintes Deliberações do Conselho Estadual de Educação: CEE N 41/04; CEE N 43/2004 e CEE N 14/2001. ¹ ABED: Associação Brasileira de Ensino a Distância

3 III ANÁLISE DAS CONSIDERAÇÕES DA NOTA TÉCNICA N 283/2016 O objetivo desta análise é apresentar o entendimento pelo Grupo Interdisciplinar de Ensino à Distância em Tecnologia e Pesquisa, em Engenharia de Segurança do Trabalho ENGEaD, através da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP sobre as ponderações relacionadas com o treinamento requisitado das Normas Regulamentadoras de número 10 e 12: Análise 1: De acordo com item 4 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 4. Inicialmente, cabe destacar o objetivo das capacitações em Segurança e Saúde no Trabalho SST. Há que se considerar que as capacitações previstas em Normas Regulamentadoras NR s não são cursos profissionalizantes. Parecer: O item 4 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, reforça que as capacitações em Segurança e Saúde no Trabalho não são consideradas profissionalizantes, em conferência com a Legislação Federal da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n de 20 de dezembro de 1996), as quais são classificadas como cursos de difusão ou cursos livres. Sendo que os cursos livres possuem como características tratar de assuntos específicos no intuito de proporcionar uma capacitação focada no tema proposto, indo de encontro, inclusive, com o item 5 da Nota Técnica 283/2016, devendo o mesmo estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, respeitando inclusive, as atribuições profissionais conforme legislação do Confea.

4 Análise 2: De acordo com item 8 e 9 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 8. A construção e a alteração das NR s é realizada de forma tripartite, com a participação de representantes de governo, de trabalhadores e de empregadores, em consonância com o preconizado pela Organização Internacional do Trabalho OIT. 9. Há que se esclarecer que, apesar de as Normas Regulamentadoras não abordarem expressamente a questão de ensino a distância, já existe inclinação da Comissão Tripartite Paritária Permanente CTPP, instância superior responsável pela construção e alteração das NR s, no sentido de construir uma matriz de treinamento em SST, em que devem ser enfrentadas questões como conteúdo, modalidade e carga horária. Parecer: O item 8 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, informa que a construção e alteração das Normas Regulamentadora é realizada de forma tripartite, portanto, como sendo a Comissão Tripartite a responsável por qualquer alteração nas diretrizes dispostas nas Normas Regulamentadora. O item 9 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT esclarece que as Normas Regulamentadoras não abordam a questão de ensino a distância, portanto a legislação legal vigente no país é baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n de 20 de dezembro de 1996), o qual reconhece a legalidade dos

5 cursos à distância independentemente do nível: Graduação, Pós-Graduação, Técnico ou livre. Análise 3: De acordo com item 10 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 10. Destaque-se, inclusive, que a modalidade EAD é objeto de discussão na Comissão Nacional Tripartite Temática da Norma Regulamentadora n 20 (CNTT NR- 20), instância responsável por acompanhar e propor alterações na NR-20, onde, recentemente, foi constituída subcomissão para acompanhar projeto piloto de utilização da modalidade de ensino a distância e semipresencial para as capacitações previstas na NR-20, conforme Portaria SlT n 531, de 19/04/2016 Parecer: O item 10 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, ressalva que os treinamentos na modalidade EaD estão em discussão na CNTT NR-20, inclusive sendo constituída uma subcomissão para acompanhar um projeto piloto utilizando o ensino a distância. Sendo assim, fica claro que o ensino a distância está sendo foco de estudo, portanto não sendo descartado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, reforçando que até o momento a legislação legal continua sendo a Lei Diretrizes e Bases da Educação.

6 Análise 4: De acordo com item 11 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 11. Assim, tendo em vista não haver ainda posicionamento definitivo da instância responsável pela discussão das NR s acerca da implementação da modalidade de ensino a distância, estando o referido tema ainda em discussão, e dado o caráter prevencionista dos treinamentos em SST, o entendimento do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST, por cautela, é no sentido de que esses treinamentos para determinadas atividades que envolvem grande risco e demandam atuação essencialmente prática do profissional, notadamente, nas atividades de trabalho em altura, de espaço confinado, de serviços com eletricidade, de construção civil, de manuseio de máquinas e equipamentos, de caldeiras e vasos de pressão, dentre outras, não podem adotar a modalidade de ensino a distância. Parecer: O item 11 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, confirma não haver ainda posicionamento definitivo deste ministério sobre o ensino a distância aplicado aos cursos das Normas Regulamentadoras, portanto a legislação em vigor continua sendo os requisitos legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que reconhece a legitimidade do ensino a distância. Ainda o item 11 da Nota Técnica refere-se como cautela não adotar a modalidade de ensino a distância, indo contra a Legislação Federal e até mesmo aos itens da própria Nota Técnica que reforça não ter um posicionamento definitivo e que vem desprendendo esforços em projetos pilotos relacionados com ensino a distância.

7 Considerando os treinamentos da NR-12 e NR-10 e ainda baseado no item 11 da Nota Técnica destacamos: O item 11 informa que para determinadas atividades que envolvem grande risco e demandam atuação essencialmente prática do profissional, considerando neste caso o manuseio de máquinas e equipamentos NR12, ressaltamos que o item recomenda por cautela não adotar o ensino a distância para atuação prática, sendo que o anexo II da NR-12 que trata sobre assunto informa: 1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles; b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas; c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção; d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada; e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento; f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes; g) método de trabalho seguro; h) permissão de trabalho; e i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção. 1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo e ainda: a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no

8 trabalho; b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos; 27 c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI; d) operação com segurança da máquina ou equipamento; e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança; f) sinalização de segurança; g) procedimentos em situação de emergência; e h) noções sobre prestação de primeiros socorros A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada. Portanto a própria NR-12 estabelece que os conteúdos são divididos em parte teórica e prática, sendo, portanto que não existe restrição referente ao conteúdo teórico ser ministrado através do ensino a distância, de acordo com a Nota Técnica N 283/2016. Referente aos serviços com eletricidade o Anexo III da NR-10 estabelece a ementa básica do treinamento: 1. CURSO BÁSICO SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE I - Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima - 40h: Programação Mínima: 1. introdução à segurança com eletricidade. 2. riscos em instalações e serviços com eletricidade: a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos; b) arcos elétricos; queimaduras e quedas; c) campos eletromagnéticos. 3. Técnicas de Análise de Risco. 4. Medidas de Controle do Risco Elétrico: a) desenergização. b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário; c) equipotencialização; d) seccionamento automático da alimentação; e) dispositivos a corrente de fuga; f) extra baixa tensão; g) barreiras e invólucros; h) bloqueios e impedimentos; i) obstáculos e

9 anteparos; j) isolamento das partes vivas; k) isolação dupla ou reforçada; l) colocação fora de alcance; m) separação elétrica. 5. Normas Técnicas Brasileiras NBR da ABNT: NBR-5410, NBR e outras; 6. Regulamentações do MTE: a) NRs; b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade); c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização. 7. Equipamentos de proteção coletiva. 8. Equipamentos de proteção individual. 9. Rotinas de trabalho Procedimentos. a) instalações desenergizadas; b) liberação para serviços; c) sinalização; d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento; 10. Documentação de instalações elétricas. 11. Riscos adicionais: a) altura; b) ambientes confinados; c) áreas classificadas; d) umidade; e) condições atmosféricas. 12. Proteção e combate a incêndios: a) noções básicas; b) medidas preventivas; c) métodos de extinção; d) prática; Acidentes de origem elétrica: a) causas diretas e indiretas; b) discussão de casos; 14. Primeiros socorros: a) noções sobre lesões; b) priorização do atendimento; c) aplicação de respiração artificial; d) massagem cardíaca; e) técnicas para remoção e transporte de acidentados; f) práticas. 15. Responsabilidades. 2. CURSO COMPLEMENTAR SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES. É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente. Carga horária mínima 40h (*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador. I - Programação Mínima: 1.

10 Organização do Sistema Elétrico de Potencia SEP. 2. Organização do trabalho: a) programação e planejamento dos serviços; b) trabalho em equipe; c) prontuário e cadastro das instalações; d) métodos de trabalho; e e) comunicação. 3. Aspectos comportamentais. 4. Condições impeditivas para serviços. 5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*): a) proximidade e contatos com partes energizadas; b) indução; c) descargas atmosféricas; d) estática; e) campos elétricos e magnéticos; f) comunicação e identificação; e g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais. 6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*) 7. Procedimentos de trabalho análise e discussão. (*) 8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*) a) em linha viva; b) ao potencial; c) em áreas internas; d) trabalho a distância; e) trabalhos noturnos; e f) ambientes subterrâneos Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*). 10. Sistemas de proteção coletiva (*). 11. Equipamentos de proteção individual (*). 12. Posturas e vestuários de trabalho (*). 13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*). 14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*). 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*). 16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*). 17. Acidentes típicos (*) Análise, discussão, medidas de proteção. 18. Responsabilidades (*). Diferente da NR-12 a NR-10 não estabelece requisitos da parte teórica e prática, porém academicamente fica fácil constatar que cerca de 80% do conteúdo programático estabelecido pela NR-10 possui características teóricas, portanto não existe restrição referente ao conteúdo teórico a ser ministrado através do ensino a distância, de acordo com a Nota Técnica N 283/2016.

11 Análise 5: De acordo com item 12 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 12 Repita-se, deve o empregador observar que o objetivo dos cursos estipulados nas NR s ultrapassa a mera obtenção de certificado, mas, almeja primeiramente garantir a plena absorção do conteúdo ministrado, uma vez que o risco em potencial inerente a essas atividades pode afetar a vida do trabalhador. Parecer: O item 12 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, reforça a preocupação do MTE com assimilação do conteúdo dos treinamentos, visando a prevenção dos acidentes, porém não se pode discriminar uma metodologia de ensino sem possuir parâmetros de medição, indo contra, inclusive, a conceitos pedagógicos utilizados nas principais Universidades do Mundo e do Brasil, sendo que a assimilação de conteúdo através da modalidade EaD é constatado e confirmado por milhões pessoas concluintes de treinamentos desta modalidade, fato este medido pelas principais instituições de ensino no mundo. Análise 6: De acordo com item 13 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 13. Dessa forma, com a participação presencial nos cursos, pretende-se resguardar a efetiva presença e a participação e interação do trabalhador na capacitação a ser fornecida, evitandose a disseminação de cultura puramente documental na realização de treinamentos de SST.

12 Parecer: O item 13 e 14 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, informa que para garantir a efetiva presença e interação do trabalhador na capacitação fornecida não é recomendado o ensino à distância, fato que comprova o desconhecimento da metodologia e ferramentas do ensino à distância (sistema Moodle, AVA) o qual possuem ferramentas de controle de presença e assimilação de conteúdo, sistema este utilizado nas principais Universidades do mundo. É logico que qualquer sistema de aprendizagem requer uma programação pedagógica séria. O fato do treinamento ser presencial não garante em nenhum momento a assimilação de conteúdo ou de fraudes relacionadas com frequência e carga horaria. Análise 7: De acordo com item 13 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT: 15. Assim, tal prática deve ser recusada pela auditoria-fiscal do trabalho, que, quando confrontada com a apresentação de certificações de treinamento realizado a distância para as capacitações aqui elencadas, deve sempre transcender o aspecto documental, verificando a efetiva realização dos treinamentos e a eficaz aprendizagem dos trabalhadores. Parecer: O item 15 da Nota Técnica N 283/2016/CGNOR/DSST/SIT, foi infeliz ao ponderar que o treinamento à distância deve ser recusado pela auditoria-fiscal, indo contra inclusive os próprios fatos levantando na Nota Técnica, além da legislação em vigor atualmente no país, sendo que:

13 A própria Nota Técnica confirma que não existe um parecer definitivo do MTE referente ao ensino à distância; A própria Nota Técnica informa que existe estudo, inclusive com projeto piloto referente ao ensino à distância; Existe uma Legislação Federal em vigor que regulamenta o Ensino à distância, portanto, os mesmos possuem legalidade jurídica, não sendo prudente por parte do TEM, através de Nota Técnica, instruir os Auditores-fiscais a burlarem a legislação em vigor. A própria Nota Técnica afirma que sua recomendação é referente a prática, portanto não existe restrição quanto a parte teórica do conteúdo programático, sendo mais uma vez, uma incoerência a recomendação de recusa por parte dos Auditores-fiscais; Pelo eventual desconhecimento por parte de alguns membros do MTE sobre o sistema de ensino à distância, principalmente referente ao controle de presença e assimilação de conteúdo programático garantidos pelas principais ferramentas tecnológicas existentes, amplamente usadas por renomadas universidades de todo mundo, inclusive pela UNICAMP. Pelo fato de contrapor uma tendência mundial, onde comprovações pedagógicas já são disseminadas pelas principais universidades do mundo.

14 IV CONCLUSÕES É fato a preocupação do Ministério do Trabalho e Emprego referente os benefícios das capacitações referente a prevenção dos acidentes, porém é imprudente afirmar que determinada modalidade de ensino é melhor ou pior que a outra, sem mencionar argumentos pedagógicos e ou comprovação prática da eficiência ou não, de determinada prática de ensino. A própria Nota Técnica é confusa referente suas considerações, informando não haver argumentos contrários, além de informar estudos sobre o assunto e concluindo negativamente referente ao processo de ensino à distância, indo contra uma legislação federal e comprovações pedagógicas das principais universidades do mundo. Deve sim existir uma preocupação referente a assimilação do conteúdo programático, além da efetiva participação dos profissionais nestes treinamentos, mas a preocupação deve-se estender tanto ao ensino presencial, quanto à distância, fato este, ainda que para treinamentos presenciais, já existem fatos comprovados da burla por parte das instituições e dos profissionais. Já no ensino à distância, até o momento não é evidenciado tal prática. O fato está relacionado com a qualidade dos treinamentos, cabendo ao MTE instituir formas de medir a qualidade tanto do ensino presencial quanto à distância, não simplesmente discriminar uma prática de ensino reconhecida mundialmente pela eficiência pedagógica. Referente aos cursos em discussão neste parecer técnico, NR-12 e NR-10 é fato comprovado pela própria Nota Técnica 283/2016 e as respectivas normas

15 regulamentadoras, que não existe impedimento legal para ministrar a parte teórica dos conteúdos programáticos na modalidade ensino a distância. Por fim, este é o entendimento do Grupo Interdisciplinar de Ensino à Distância em Tecnologia e Pesquisa em Engenharia de Segurança do Trabalho ENGEaD da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, baseado na Legislação atualmente em vigor no Brasil. CaMariottoni,Carlos Alberto Mariottoni Professor Titular, Ph.D., M.SC., Eng. Segurança do Trabalho e Eng. Eletricista Coordenador do Grupo ENGEaD Responsável pela área de Engenharia de Segurança do Trabalho FEC UNICAMP

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