Os Estrangeiros em Portugal: Cidadãos da União versus Nacionais de Países Terceiros

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1 Os Estrangeiros em Portugal: Cidadãos da União versus Nacionais de Países Terceiros Maria João Mortágua 1 Introdução Os estudos e dados estatísticos da imigração em Portugal não têm considerado a diferenciação entre nacionais de países da União Europeia e nacionais de países terceiros. Assim, as origens dos fluxos imigratórios não são tratadas como uma vertente fundamental, assumindo-se que as características do universo dos estrangeiros a residir em Portugal se podem generalizar. Contudo, há diferenças significativas entre estes dois grupos, a começar logo pela representatividade numérica que é bastante díspar. Contudo, a nível comunitário, desde o Tratado da Comunidade Europeia (TCE), assinado em Maastricht em 1992, que é feita esta distinção entre cidadãos da União Europeia qualquer pessoa que tenha nacionalidade de um Estado-Membro e nacionais de países terceiros e consequentemente ao nível da legislação. Também no contexto nacional, desde 1993, tem sido esta a prática legislativa 2 3. Contudo, apesar disso, esta diferenciação continua a não ser feita de um modo geral. Exemplo disso são as próprias fontes de dados estatísticos que tratam o universo dos estrangeiros a residir em Portugal como se se tivesse perante um todo homogéneo. Outra confusão generalizada decorrente desta é a relativa ao emprego dos termos estrangeiro e imigrante. Na maioria das vezes, são utilizados como se de sinónimos se tratasse. Verifica-se que esta situação é generalizada tanto aos meios de comunicação social, como à literatura especializada e também aos próprios relatórios estatísticos das entidades que concebem dados estatísticos relativos a estrangeiros. O imigrante é, por definição, um estrangeiro. É uma pessoa que não tem a nacionalidade do país que o acolheu na qualidade de imigrante, ou seja que não prove ter nacionalidade portuguesa. Contudo, nem todo o estrangeiro é imigrante (Ferreira et al., 2004). No Título IV do TCE de 1992 sobre Vistos, asilo, imigração e outras políticas relativas à livre circulação de pessoas, são considerados imigrantes os cidadãos de países terceiros. Perante estas lacunas, o objectivo principal deste artigo é o de abordar de forma diferenciada o universo dos estrangeiros, o grupo dos cidadãos da União Europeia e o grupo dos nacionais de países 1 Investigadora e Vogal da Direccção do CEDEP-Unidade de Investigação de Economia Internacional, Centro Associado da Universidade Lusófona/ Assistente Convidada da Universidade Lusófona, mjmcedep@ulusofona.pt. 2 Lei 37/2006, de 9 de Agosto que regula o exercício do direito de livre circulação e residência dos cidadãos da União Europeia e dos membros das suas famílias no território nacional e transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2004/38/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril; Lei nº 23/2007 de 4 de Julho que aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional e transpõe para a ordem jurídica interna várias directivas comunitárias. 3 Segundo o artigo 2º da Lei 37/2006, de 9 de Agosto, entende-se por Cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado membro. 1

2 terceiros, todos habilitados com um título de residência de validade igual ou superior a um ano 4. Tendo em conta esta diferenciação, é feita uma caracterização para cada um que passa pela evolução numérica, pela desagregação por sexos, por grupo etário e seu impacto na demografia, pela distribuição geográfica, pelas nacionalidades mais representativas e, sendo a população estrangeira maioritariamente económica, é relevante verificar a situação laboral, em concreto o emprego e o desemprego. Recorre-se, frequentemente, à comparação, de modo a realçarem-se as características específicas de cada um e a sobressaírem as diferenças entre eles. No que respeita aos conceitos, para designar o universo dos indivíduos que não possuem nacionalidade portuguesa usa-se a designação estrangeiros ou universo dos estrangeiros; no caso dos indivíduos com nacionalidade de um dos Estados-membros da União Europeia, cidadãos da União/UE ou cidadãos comunitários; os indivíduos com nacionalidade de países terceiros são designados nacionais ou cidadãos de países terceiros, nacionais ou cidadãos extra-comunitários ou imigrantes. Quanto às fontes utilizadas optou-se pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para a caracterização geral dos estrangeiros, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para a abordagem relativa ao desemprego, e pelo Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério do Trabalho e Segurança Social (GEP/MTSS) para o apuramento dos estrangeiros ao serviço segundo a situação na profissão. Porém, decorrente da utilização de múltiplas fontes surgiram inevitáveis constrangimentos na homogeneização da informação, nomeadamente devido à heterogeneidade dos conceitos e critérios utilizados pelas diferentes entidades, como é o caso da utilização de diferentes grupos etários, da distribuição geográfica que é feita, nuns casos por região (IEFP) e noutros por distrito (SEF e GEP/MTSS). A acrescentar a isso, os estrangeiros, em grande parte da informação, são tratados como um todo, sem indicar sistematicamente as nacionalidades de origem, o que não permite, em muitas vertentes, caracterizar o grupo dos cidadãos da União e o grupo dos nacionais de países terceiros. No caso particular do SEF fonte oficial de dados sobre estrangeiros em Portugal desde 2008, esta entidade disponibiliza anualmente dados estatísticos por nacionalidade, nomeadamente segundo a localização geográfica por distrito, as nacionalidades mais representativas e por grupo etário. Contudo, nos relatórios estatísticos anuais, e em algumas abordagens, trata somente o universo dos estrangeiros. É necessário referir que só a partir de 2008 é que os dados estatísticos começaram a ser extraídos de uma única fonte: o SIISEF-Sistema Integrado de Informação do SEF que consiste numa base de dados onde é registada toda a informação relativa à entrada, permanência e afastamento de cidadãos estrangeiros de território nacional 5. Até então, eram dados indicativos 6, não eram administrativos. Portanto, há inevitáveis divergências entre os valores anteriormente apurados. 4 Documento emitido de acordo com as regras e o modelo uniforme em vigor na União Europeia. 5 Esta alteração veio ao encontro dos imperativos do Regulamento Comunitário sobre Estatísticas de Imigração e Asilo (Regulamento n.º 862/2007) no que se refere aos dados nacionais sobre população estrangeira residente. 6 Base de dados INESEF, ao abrigo de Protocolo celebrado entre o SEF e o Instituto Nacional de Estatística, em Continha informação estatística referente à população estrangeira com estatuto de residente. Os stocks eram actualizados de forma dinâmica, em sede de pedidos de novos títulos de residência e de cessações, mas não ao nível de renovações de títulos. 2

3 Para além disso, quanto à contabilização dos estrangeiros, só a partir de 2006 é que se começou a contabilizar como residente 7 todos os portadores dos vários tipos de título de residência existentes. Até então, os dados estatísticos relativos a estrangeiros com outros títulos de residência que não a autorização de residência eram tratados separadamente, o que obrigou a uma contabilização de todos os tipos de títulos de forma separada para se chegar ao valor mais próximo da realidade. Contudo, nem para todos os anos e em todas as vertentes existem dados disponíveis, o que prejudicou o apuramento de determinados valores. I. Evolução da presença de estrangeiros em Portugal Como já se torna evidente, presentemente Portugal tem tanto características de país de origem como de destino de migrações internacionais. Tradicionalmente país de emigração, no seu passado recente passou a receber milhares de pessoas de diferentes proveniências que vêm em busca de uma melhoria do seu nível de vida. Apesar de ter tido sempre a presença de estrangeiros, foi a partir da segunda metade da década de setenta do século passado que se registou um aumento no número de cidadãos estrangeiros em Portugal. Contudo, nessa altura, o seu volume não era significativo, representando cerca de 0,3% da população total mas, passadas três décadas, os imigrantes legais representam 5% da população residente em território nacional. São distinguíveis três fases distintas nesta evolução da presença de estrangeiros em Portugal que serão seguidamente referidas. Num primeiro momento segunda metade dos anos 1970, o aumento de estrangeiros em Portugal está directamente relacionado com o processo de descolonização e consequente vinda de cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com maior predominância dos cabo-verdianos e dos angolanos, que vieram em busca de melhores condições de vida ou que fugiam da guerra civil. A facilidade de entrada e as afinidades socioculturais contribuíram para a escolha de Portugal como país de destino. Porém, é preciso ter presente que é extremamente difícil conhecer o verdadeiro volume do fluxo migratório proveniente dos PALOP entre a segunda metade da década de 70 e inícios de 1980, uma vez que não são contabilizados os luso-angolanos que adquiriram a nacionalidade portuguesa ao abrigo da lei da nacionalidade portuguesa que vigorava na altura 8. Já nos anos oitenta Portugal passa a ser destino de muitos imigrantes oriundos em maior número do continente americano Brasil mas também do continente asiático China, Índia e Paquistão. Se por um lado a situação político-económica destes países de origem (e no caso da China a simultânea abertura ao exterior) estimulou este movimento migracional, em Portugal, contrariamente ao que se passava na altura nos países do centro e norte da Europa, tradicionalmente receptores de migrantes, não existiam fortes barreiras à imigração. Vivia-se um clima de estabilidade política que, conjuntamente com a adesão 7 Segundo o SEF estrangeiros residentes são estrangeiros com permanência regular de longa duração em território português (SEF, 2007). 8 Decreto-Lei nº308-a/75, de 24 de Junho. 3

4 à Comunidade Económica Europeia (CEE), permitiram o desenvolvimento da economia nacional estimulado pelo investimento tanto nacional como estrangeiro. Contudo, apesar disso, o volume de estrangeiros continuava a não ser ainda muito significativo, representando somente cerca de 1% da população total residente. No fim da década de noventa inicia-se uma segunda vaga de cidadãos brasileiros e também um novo fluxo de cidadãos de países do Leste da Europa (especialmente da Ucrânia, Moldávia, Roménia e Rússia), resultante da Queda do Muro de Berlim e consequente dissolução da União Soviética. Estando esta região da Europa a passar por um processo de transição a nível político e económico, a inevitável desorganização social a ele inerente, em muitos casos, levou à emigração. Para além destes factores push, os factores pull também aumentam; as dinâmicas criadas pela integração de Portugal na CEE em 1986 e a acentuada falta de mão-de-obra no sector secundário com particular incidência na construção civil, na restauração e nas limpezas causada pela falta de capacidade destes segmentos do mercado de trabalho em atrair mão-de-obra nacional mas também pela emigração e pela situação de envelhecimento populacional com a inerente diminuição do número de nascimentos (Ferreira et al, 2008). É desta forma que a partir do ano 2000 se inicia uma profunda alteração na evolução dos estrangeiros em Portugal. Assim, se em 1999 havia cerca de 190 mil estrangeiros em situação regular, em 2001 este número chegou a ultrapassar os 350 mil. Foi o ano em que se registou um crescimento mais acentuado, na ordem dos 69%. Nessa altura, os estrangeiros representavam cerca de 3,3% da população total em território português. O crescimento positivo continuou e, dois anos mais tarde, viviam legalmente em Portugal mais de 433 mil estrangeiros regularizados. O crescimento acentuado que se verificou entre 1999 e 2003 abrandou nos dois anos seguintes, tendose registado um crescimento negativo de -7,3% em 2005, voltando-se ao crescimento positivo (ligeiro) nos anos seguintes (ver Tabela 1). Tabela 1. Evolução da população estrangeira em Portugal entre 1980 e 2008 Ano Autorização de Residência Autorização de Permanência/ Prorrogação (2005 e 2006) Prorrogações de vistos de longa duração (2005 e 2006) Total de estrangeiros em território nacional Crescimento (%) , , , , , , , , , , , , , , , , ,6 4

5 , , , , , , , , ,7 2008* ,0 Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras * Dados provisórios Tal como já referido anteriormente, é importante apurar qual é o papel do grupo dos nacionais da União e o grupo dos nacionais de países terceiros nesta evolução. Fazendo-se esta distinção, verifica-se que, para o aumento exponencial do número de estrangeiros a residir em território nacional, a contribuição dos dois grupos não é semelhante; do universo de estrangeiros a residir em Portugal entre 1999 e 2008, os nacionais de países terceiros são sempre em maior número, apesar de a diferença ter vindo a ser tendencialmente menor nos últimos dois anos devido ao alargamento da União à Roménia e Bulgária em 2007 (ver Gráfico 1). Gráfico 1. Evolução da presença de estrangeiros em Portugal por grupos (nacionais comunitários e nacionais extra-comunitários) entre 1999 e 2008* Fonte: Serviço de estrangeiros e Fronteiras (cálculos da autora) * Dados provisórios. Assim, ao analisar-se o papel destes dois grupos distintos no crescimento acentuado de estrangeiros entre 1999 e 2008 que foi de 130,3%, verifica-se que ficou a dever-se ao crescimento positivo dos extra- -comunitários face ao número de nacionais da União (156,2% contra 61,8%). Entre 1999 e 2008 houve um aumento de estrangeiros (13%) comunitários e (87%) extra-comunitários havendo, em 2008, do total de estrangeiros, comunitários e extra-comunitários (ver Gráfico 2). 5

6 Gráfico 2. Total de estrangeiros residentes em Portugal por grupos (comunitários e extra-comunitários) em 2008* Fonte: Serviço de estrangeiros e Fronteiras (cálculos da autora) * Dados provisórios. No caso dos nacionais comunitários em particular, estes foram sempre em menor número quando comparados com os nacionais de países terceiros. De 1999 a 2008, cresceu 61,8%, tendo tido um aumento significativo em 2007 (44,4%) causado pela já referida entrada da Roménia na União Europeia. Contudo, em 2008, registou-se uma forte queda de -26,7% (Gráfico 3). Quanto ao grupo dos extra-comunitários, registou-se um crescimento acentuado entre 1999 e 2003, sendo o ano 2001 o que se registou o maior crescimento anual: 91,8%. Entre 2004 e 2005 houve uma queda e em 2007 volta a subir (25,6%) e em 2008 a subida mantém-se (11,0%) (Gráfico 3). Gráfico 3. Crescimento do número do número de estrangeiros em Portugal por grupo (comunitários e extra-comunitários) entre 1999 e 2008* Fonte: Serviço de estrangeiros e Fronteiras (cálculos da autora) Nota: Dados referentes a 2008 são provisórios. É importante salientar o facto de, entre 2005 e 2007, apesar de o número de cidadãos com Autorização de Residência ter vindo sempre a aumentar, o total de prorrogações de Autorização de Permanência foi consideravelmente inferior quando comparado com o número das concessões anteriormente realizadas (ver Tabela 1 e Tabela 2), com particular incidência no número de cidadãos provenientes da Europa de Leste. A redução do número de titulares de Autorização de Permanência reflectiu-se no número total de estrangeiros documentados em território nacional que decresceu (ver Tabela 1). Esta situação deveu-se a 6

7 um conjunto de situações, como seja o facto de alguns dos seus titulares terem beneficiado de outro tipo de regime previsto na lei, tais como a aquisição do título de residência por despensa de visto; pela via do matrimónio com cidadão português ou da União Europeia; por ter filhos portugueses; por ter adquirido a nacionalidade portuguesa ou pela conversão do seu título de Autorização de Permanência em Autorização de Residência no ano de Para além desta ordem de razões, não é de excluir o eventual regresso aos seus países de origem onde porventura a actual situação político-económica começa a dar indicação de melhoras, ou de se terem deslocado para outros países da União Europeia (aproveitando a facilidade circulação dentro da União), indo atrás de melhores oportunidades de trabalho. É importante ter presente que a organização do próximo Campeonato Europeu de Futebol que terá lugar em 2012 é da responsabilidade da Polónia e da Ucrânia, o que provoca a dinamização das economias destes países, em particular do sector das obras públicas e transportes. Este tipo de evento implica necessariamente a melhoria e expansão das infra-estruturas ao nível de estádios, de estradas e rodovias dentro e entre os dois Estados e para tal é necessário obviamente mão-de-obra. Relevância das alterações legislativas Não se pode deixar de relacionar o aumento da imigração em Portugal com as alterações legislativas que ocorreram a partir dos anos 1990 porque estão necessariamente inter-ligados. Os anos em que houve um aumento significativo do número de estrangeiros (ver Tabela 1), e em particular de imigrantes (nacionais de países terceiros), coincidem com as alterações legislativas ocorridas, sobretudo as que permitiram regularizações extraordinárias de nacionais de países terceiros. Em 1992 realizou-se o primeiro processo de regularização extraordinária 9 que se estendeu por 1993, tendo sido legalizados cerca de 39 mil cidadãos imigrantes, dos quais 66,7% dos PALOP, com especial destaque para os nacionais de Angola e Cabo Verde (ver Tabela 2). Esta concessão de títulos provisórios pelo período de um ano acabou por reflectir-se no maior número de títulos de residência emitidos nos dois anos seguintes (ver Tabela 1). Em 1996, ano em que se realizou a segunda regularização extraordinária 10, cerca de 35 mil cidadãos conseguiram obter um título provisório anual. Findo os três anos de renovação, puderam obter um título de residência. É de realçar o facto de, nesta altura, se ter registado um aumento do número de pedidos de regularização de cidadãos da China e da Índia e Paquistão (ver Tabela 2). Contudo, se por um lado a situação legal destes imigrantes ficou resolvida, o aumento de imigrantes em situação irregular não abrandou. 9 Decreto-Lei nº212/92, de 12 de Outubro, que estabeleceu as condições de regularização da situação de estrangeiros em situação irregular, permitindo a concessão de um título provisório pelo período de um ano, bem como o Decreto-Lei nº63/93, de 5 de Março, que prorrogou o prazo de vigência estabelecido no primeiro diploma. 10 Lei nº17/96, de 24 de Maio, que permitiu a emissão de um título provisório anual e renovado pelo período de três anos. 7

8 Tabela 2. Pedidos de regularização extraordinária 1992/93 e 1996 Origem 1992/ Variação Nº % Nº % 92/93-96 Angola , ,4-26,1 Cabo Verde , ,6 1,4 Guiné-Bissau , ,1-22,8 Moçambique 757 1, ,2 0,5 S. Tomé e Príncipe , ,4 10,0 Brasil , ,6-56,4 Senegal , ,9-51,9 Marrocos 98 0, ,5 430,6 China , ,6 18,9 Paquistão 286 0, ,0 513,3 Índia 261 0, ,6 250,6 Bangladesh 139 0, ,1 441,0 Outras nacionalidades , ,8 95,8 Total PALOP , ,7-17,4 Total Países Lusófonos , ,3-23,6 TOTAL GERAL , ,0-10,4 Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Extraído de: Baganha; Ferrão; Malheiros (coord.) 2002 A partir do ano de 1998, com a chegada de cidadãos oriundos do Centro e Leste da Europa e também do acréscimo significativo no número de brasileiros, deu-se uma alteração tanto na origem dos imigrantes que escolheram Portugal como destino, como na própria dimensão do número de estrangeiros presentes no território nacional, encontrando-se muitos deles em situação irregular. Assim sendo, perante uma presença avultada de imigrantes indocumentados, o Estado português (não querendo atribuir-lhes estatuto de residentes) instituiu em 2001, com mais uma alteração à lei de estrangeiros 11, uma nova figura jurídica; a Autorização de Permanência 12 que vigorou somente durante alguns meses, tendo sido suspensa após 31 de Novembro de Este instrumento, através do qual pela primeira vez se estabeleceu uma relação directa entre a política de imigração e as necessidades de mão-de-obra nacional, permitiu a regularização de quase 184 mil indocumentados entre 2001 e 2004 que, apesar da sua situação legal, se encontravam a trabalhar por conta de outrem ou que detinham uma proposta de trabalho 13 em Portugal, sendo as cinco nacionalidades mais representativas a ucraniana, a brasileira, a moldava, a romena e a cabo-verdiana (ver Tabela 3). Decorridos cinco anos, aos detentores de Autorização de Permanência, foi-lhes permitido o acesso à Autorização de Residência 14. Tabela 3. Autorizações de Permanência concedidas às 15 nacionalidades de imigrantes mais representativas ( ) Origem Ano Total ( ) Ucrânia Brasil República Moldava Roménia Decreto-Lei nº4/2001, de 10 de Janeiro que alterou o Decreto-Lei nº244/98, de 8 de Agosto. 12 Decreto-Lei nº244/98, de 8 de Agosto, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº4/2001, de 10 de Janeiro. Tinha a duração de um ano e era prorrogável por iguais períodos até ao limite de cinco anos. 13 Desde que portadores de passaporte válido e certificado de registo criminal. 14 Ao abrigo do art.87º, al.m) do Decreto-Lei 34/2003 de 4 de Julho. 8

9 Cabo Verde Angola Federação Russa Guiné-Bissau Bulgária China Índia Paquistão São Tomé e Príncipe Guiné-Conacri Bielorússia Outras Total Contudo, não obstante esta alteração à lei de estrangeiros ter provocado um aumento do número de nacionais de países terceiros em situação regular, não conseguiu, contrariamente ao pretendido, diminuir o número de indocumentados 15. Posteriormente, o Governo tomou mais duas medidas extraordinárias nesse sentido. Em 2003, com a aplicação do Decreto-Lei nº34/2003 que veio alterar a Lei de Imigração 16 e com o Decreto Regulamentar nº6/2004, de 26 de Abril, que veio complementá-lo, nos termos do seu art. 71º, o pré-registo permitiu a regularização dos nacionais de países terceiros em geral que não se encontravam legalmente habilitados com visto e que fizessem prova de terem entrado no país antes de Março de 2003, de estarem a trabalhar e de terem feito descontos para a Segurança Social e Administração Fiscal durante pelo menos noventa dias. Ainda no ano de 2003, através de um regime excepcional aplicável a cidadãos de nacionalidade brasileira que resultou do Acordo Luso-Brasileiro sobre contratação recíproca de nacionais 17, foi permitido aos cidadãos brasileiros que provassem ter entrado em Portugal até ao dia 11 de Julho de 2003 e que tivessem um contrato de trabalho poderem solicitar, num consulado fora da sua área de residência, um visto de trabalho 18. Este processo foi alvo de duras críticas, por um lado por parte dos cidadãos brasileiros que tinham de se deslocar a outro Estado o que implicava um encargo acrescido em termos financeiros e de disponibilidade de tempo, tendo, muitas vezes, de recorrer a um empréstimo e faltar ao trabalho, mas também foi muito contestado por parte de associações de imigrantes de outras origens pelo facto de ser um regime excepcional. Por Sexo 19 Da análise do universo dos estrangeiros desagregada por sexo verifica-se que o grupo dos homens apresenta os valores mais elevados ao longo do tempo, tendo sido esta tendência atenuada nos últimos anos devido ao reagrupamento familiar e à crescente feminização das migrações internacionais 15 Em 2005, O SEF estimava existirem 70 a 80 mil estrangeiros ilegais, Jornal Público de 8 de Abril de Decreto-Lei nº34/2003, de 25 de Fevereiro, que alterou o Decreto-Lei 244/ Acordo publicado no Diário da República, I Série A e sob a forma de decreto, com o n.º 40/2003, de 19 de Setembro. 18 Esta é uma excepção porque os vistos de trabalho devem ser solicitados no país de origem do imigrante. 19 O período de tempo em análise para a variável sexo está limitado aos anos 2006, 2007 e 2008 porque são os únicos em que existem dados estatísticos dos estrangeiros por nacionalidade com qualquer tipo de título de residência segundo o sexo. 9

10 contemporâneas. Ao contrário do que acontecia até então (em que a regra era o homem, solteiro ou casado, que saía da sua terra natal para ir trabalhar para outro país e mais tarde a mulher e filhos juntavase a ele), presentemente há cada vez mais mulheres, solteiras ou mesmo casadas, que tomam a iniciativa de emigrar sozinhas. Assim, no ano 2008 registou-se um aumento consideravelmente elevado da população estrangeira feminina face ao ano de 2006 (ver Gráfico 4). Do total da população estrangeira ( ) residente em Portugal em 2008, 52,4% são homens e 47,6% são mulheres (ver Gráfico 5). Gráficos 4. Evolução do número de mulheres estrangeiras em Portugal entre 2006 e 2008* Nota: Dados de 2008 são provisórios. Gráfico 5. Estrangeiros por sexo entre 2006 e 2008 * Dados provisórios. Ao relacionar-se a variável sexo com a variável origem nos anos mais recentes ( ), verificase que o grupo dos nacionais de países terceiros é o verdadeiro responsável pelo aumento de mulheres estrangeiras em Portugal. Dentro do grupo dos estrangeiros comunitários, a diferença numérica entre homens e mulheres manteve-se constante, excepto no ano 2007 em que essa diferença esteve mais acentuada devido à entrada da Roménia na UE e ao facto de a maioria (cerca de 58%) dos romenos presentes em território nacional ser composta por homens (ver Gráfico 6). 10

11 Gráfico 6. Evolução do número de cidadãos da UE em Portugal entre 2006 e 2008 * Dados provisórios. Quanto ao grupo dos extra-comunitários, desde 2006 que esta diferença é cada vez menor, tendo-se chegado ao ano de 2008 com uma diferença na ordem dos 14 mil (ver Gráfico 7). É de realçar o facto de os nacionais oriundos do continente americano (Brasil) e da Oceânia terem mais mulheres na sua composição, situação completamente oposta à dos asiáticos que continua a ser um grupo que se caracteriza pela predominância da emigração masculina (62,1%) e menor recurso ao reagrupamento familiar (ver Gráfico 8). Gráfico 7. Evolução do número de residentes nacionais da UE em Portugal entre 2006 e 2008 * Dados provisórios. Gráfico 8. Grupo dos extra-comunitários por continente de origem e segundo o sexo em 2008* * Dados provisórios. 11

12 Por Grupo etário e seu impacto na demografia O aumento da esperança de vida e o decréscimo da taxa de natalidade e a consequente redução da população em idade activa poderão trazer, num futuro não muito longínquo, problemas de sustentação do sistema de reformas e escassez de mão-de-obra no mercado de trabalho em Portugal. Perante este cenário de envelhecimento populacional, que não é exclusivo do nosso país e atinge toda Europa, o saldo migratório atenua o problema demográfico, apesar de não ser a solução exclusiva para a inversão do envelhecimento. Contudo, o fluxo de entrada de estrangeiros acaba por ter um papel importante no crescimento global da população, no aumento da taxa de natalidade e na alteração da estrutura etária da população é o único ano que é possível analisar de forma mais completa a população estrangeira por nacionalidade e grupo etário porque é o único em que é possível trabalhar com dados estatísticos dos estrangeiros que possuem os diversos tipos de títulos de residência (AR s, AP s e VLD s). Para os restantes anos, estão somente disponíveis dados estatísticos por grupo etário e nacionalidade referentes a titulares de Autorização de Residência, o que não permite caracterizar a população nacional de países terceiros de forma global, uma vez que a partir de 2001 muitos possuíam, sobretudo AP s ou prorrogações de AP s e VLD s. Para o ano de 2008, apesar de os dados estatísticos incluírem todos os tipos de títulos de residência, ainda não estão disponíveis por nacionalidade e grupo etário. Desta forma, procede-se à análise dos dados referentes a Assim sendo, numa perspectiva global, os estrangeiros com título de residência a viver em Portugal em 2005 ( ) são caracterizados como uma população activa jovem, sendo o grupo etário entre os 20 e os 49 anos o mais representativo, com 68,3%. Quanto ao índice de envelhecimento, este é baixo, justificando-se em parte este facto pela imigração ser uma realidade recente no nosso país. Mais uma vez, a caracterização dos estrangeiros em geral reflecte as características específicas dos extra-comunitários e distancia-se das características do grupo dos cidadãos da União (ver Gráfico 9). Gráfico 9. Pirâmide etária dos nacionais da UE e dos nacionais de países terceiros (2005) Entre os 0 e os 4 anos, num total de estrangeiros, 19% (3.097) são comunitários e 81% (13.277) extra-comunitários. 12

13 Dentro do grupo dos comunitários, cerca de metade das pessoas tem entre os 20 e os 49 anos, enquanto no grupo dos extra-comunitários este valor é de 72,3%. Em relação ao grupo etário dos 65 e mais anos, para os comunitários este é o grupo mais representativo (11,1%), enquanto nos extra-comunitários a situação é muito diferente, tendo as percentagens mais baixas entre 55 e mais anos (4,9% do total de ). De facto, os nacionais de países terceiros, ao contrário dos comunitários, têm contribuído de forma significativa para a inversão do envelhecimento da população. Tem sido também importante o seu contributo para a inversão da diminuição da natalidade em Portugal. Esta situação está relacionada com a forte concentração destas mulheres em idade reprodutiva (15-49 anos), mas também com os seus elevados níveis de fertilidade que são, em média, superiores a 2,1 crianças por mulher, e bastante mais elevados do que os observados entre os nacionais (1,37). Em termos geográficos, o Algarve é a região onde foram registados mais nascimentos no ano 2008, sendo que 20% (952) do total (4.942) são filhos de mães estrangeiras, na sua maioria (716) de nacionais de países terceiros, sobretudo brasileiras (365), ucranianas (150) e moldavas (100). No caso dos nacionais da União, é importante referir que as nacionais da Roménia (membro recente da UE) são as que lideram, com 130 nascimentos. 20 Nacionalidades mais representativas O aumento do número de nacionalidades presentes em Portugal foi exponencial nas últimas duas décadas, contabilizando-se hoje cerca de 178. Desde que se registou um aumento significativo de estrangeiros em Portugal (2001), as nacionalidades mais representativas dos estrangeiros foram sempre de nacionais de países terceiros, perdendo as nacionalidades comunitárias a relevância que tinham até então (caso específico do Reino Unido). Contudo, com a entrada da Roménia na União Europeia em 2007, a situação alterou-se. Das sete nacionalidades mais representativas, uma passa a ser novamente de um Estado-membro. Assim, em 2008, temos como nacionalidades mais representativas a brasileira, a ucraniana, a cabo-verdiana, a angolana, a romena, a guineense e moldava (ver Gráfico 10). Gráfico 10. Nacionalidades mais representativas em Portugal em 2008* * Dados provisórios. 20 Estimativas Provisórias de População Residente, 2008, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios, INE (2009) 13

14 Em relação ao caso concreto do grupo dos cidadãos da União, de 1999 a 2006, o Reino Unido, Espanha e Alemanha foram os países de origem mais representativos. Em 2007, com a entrada da Roménia na União Europeia, esta passa a ser a nacionalidade mais representativa com indivíduos e no ano seguinte, registou-se um crescimento ainda maior do número de romenos em Portugal, passando para indivíduos. Assim, entre 1999 e 2008 houve um crescimento na ordem dos ,6%, passando de 224 para romenos em situação regular. Este é um caso pontual de aumento significativo de fluxo migratório de um país recentemente acolhido no seio da União Europeia, uma vez que se tem constatado ao longo do tempo que os vários alargamentos da UE não provocaram aumentos exponenciais dos fluxos migratórios provenientes dos recentes Estados-membros para os outros mais antigos, contrariamente ao que se temia. Apesar da Bulgária que entrou na mesma altura ter tido também um crescimento considerável (passou de 347 em 1999 para em 2008), este não teve impacto no total de estrangeiros. Para além da subida significativa do número de romenos em Portugal no ano de 2008, outra alteração ocorrida tem a ver o decréscimo do número de nacionais provenientes do Reino Unido, Espanha e Alemanha, passando estes dois últimos para cerca de metade e Reino Unido para dois terços, situação esta que não pode deixar de ser directamente relacionada com a actual crise financeira e económica mundial (ver Gráfico 11). Gráfico 11. Nacionalidades mais representativas do grupo dos comunitários em 2008* * Dados provisórios Quanto aos nacionais de países terceiros, entre 2001 e 2008, a nível de continentes, a América, África e a Europa são sempre os mais representativos (ver Gráfico 12). 14

15 Gráfico 12. Continentes mais representativos do grupo dos extra-comunitários em 2008* Fonte: Serviço de Fronteiras e Fronteiras (cálculos da autora) * Dados provisórios Em relação às nacionalidades, entre 2001 e 2008, as cinco mais representativas mantêm-se as mesmas: a cabo-verdiana (que cresceu de forma significativa em 2001), a brasileira, a angolana, a guineense e a ucraniana, mas não por esta ordem de grandeza em todos estes anos. Se até 2001 a caboverdiana foi a nacionalidade mais representativa, em 2002, com a grande vaga de imigração vinda do Leste europeu iniciada em 2001, passou a ser a ucraniana (62.448) (ver Gráfico 13). Gráfico 13. Evolução das nacionalidades mais representativas dos nacionais de países terceiros entre 1999 e 2008* * Dados de 2008 são provisórios. Contudo, logo no ano seguinte, com a segunda vaga de brasileiros que chegou a Portugal e a saída de muitos ucranianos que optaram por regressar ao seu país natal ou que se deslocaram para outro país dentro da União Europeia (aproveitando as facilidades de circulação na União), a nacionalidade brasileira superou-a e manteve-se, até 2008, como a nacionalidade mais representativa, com cerca de 107 mil cidadãos documentados, representando cerca de 24% do total de estrangeiros em Portugal; praticamente o dobro do número de ucranianos (52.494) que são a segunda maior comunidade de nacionais de países terceiros e dos cabo-verdianos (51.353), terceira maior nacionalidade mais representativa. As naciona- 15

16 lidades angolana e guineense mantiveram-se sempre na mesma posição, em quarto e quinto lugar respectivamente (ver Gráfico 14). Gráfico 14. Nacionalidades mais representativas dos nacionais de países terceiros (2008*) * Dados provisórios Localização geográfica Quanto à localização geográfica há diferenças significativas quando se trata do universo dos estrangeiros ou nacionais da UE ou dos nacionais de países terceiros. Ilustração 1. Distribuição geográfica do total dos estrangeiros, dos nacionais da União e dos nacionais de países terceiros em Portugal (2008*) * Dados provisórios. 16

17 Entre 1999 e , sem distinção de grupos, verifica-se que os estrangeiros, na sua grande maioria, estão concentrados no litoral do país e nos grandes centros urbanos, com maior incidência em cinco distritos em particular: Lisboa, Faro, Setúbal, Porto e Aveiro até 2007 e em 2008 Santarém superou Aveiro. Assim, em 2008, a distribuição fez-se da seguinte forma: Lisboa 41,4% ( ), Faro 16,4% (72.165), Setúbal 11,0% (48.529), Porto 6,0% (26.439), Santarém 5,2% (22.996). Apesar da constante concentração ao longo deste período em determinados distritos, é de salientar o crescimento do número de estrangeiros verificado neste período em determinados distritos, com particular destaque em Santarém, que foi na ordem dos 1.490,30%. Tabela 4. Evolução da distribuição do universo dos estrangeiros em Portugal por distrito entre 1999 e 2008* Distrito Crescimento Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Aveiro , , , , , , , , , ,2 93,3 Beja 930 0, , , , , , , , , ,2 478,2 Braga , , , , , , , , , ,1 204,9 Bragança 325 0, , , , , , , , , ,4 416,6 C.Branco 574 0, , , , , , , , , ,7 401,7 Coimbra , , , , , , , , , ,5 133,3 Évora 886 0, , , , , , , , , ,9 366,6 Faro , , , , , , , , , ,4 189,8 Guarda 693 0, , , , , , , , , ,4 167,7 Leiria , , , , , , , , , ,4 505,5 Lisboa , , , , , , , , , ,4 72,3 Portalegre 586 0, , , , , , , , , ,6 352,9 Porto , , , , , , , , , ,0 132,6 Santarém , , , , , , , , , , ,3 Setúbal , , , , , , , , , ,0 169,7 V.Castelo , , , , , , , , , ,6 92,9 Vila Real 605 0, , , , , , , , , ,4 198,7 Viseu , , , , , , , , , ,0 249,2 Açores , , , , , , , , , ,8 46,1 Madeira , , , , , , , , , ,6 204,0 Total ,3 * Dados provisórios Nota: Estrangeiros com títulos de residência (Ar s, AP s e prorrogações, VLD s e prorrogações) Porém, ao restringir-se a localização geográfica ao grupo dos nacionais da UE verifica-se que há diferenças significativas em relação à análise da localização do universo dos estrangeiros. Os comunitários, que representam 1/5 dos estrangeiros, estiveram, entre 1999 e 2007, mais concentrados (cerca de 70%) nos distritos de Lisboa, Faro, Porto, Coimbra, Setúbal e em 2008 a situação alterou-se ligeiramente, passando o distrito de Coimbra a ser ultrapassado por Santarém. Durante este período, há dois factos relevantes caracterizadores desta situação. Por um lado, existe uma maior concentração nos distritos de Lisboa e Faro e por outro, Faro passou a ser, em 2008, o distrito em que a concentração de cidadãos da UE é maior, passando a distribuição nacional nos cinco principais distritos a fazer-se da seguinte forma: Faro 33,7% (28.546), Lisboa 27,3% (23.107), Setúbal 6,2% (5.280), Porto 5,5% (4.702), Santarém 3,6% (3.088). Em relação ao crescimento por distrito do número de comunitários verificado neste período, este não é tão acentuado como para o caso dos estrangeiros em geral. Santarém, Vila Real, Viseu, Beja e Bragança 21 Período em que existem dados estatísticos disponíveis para todos os tipos de título de residência, por nacionalidade e localização geográfica. 17

18 são os distritos onde se registaram mais aumentos de residentes estrangeiros e Viana do Castelo foi o distrito em que houve um decréscimo acentuado de mais de metade no último ano (ver Tabela 5). Tabela 5. Evolução da distribuição dos nacionais da UE em Portugal por distrito entre 1999 e 2008 Distrito * Crescimento Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Aveiro , , , , , , , , , ,3 73,4 Beja 692 1, , , , , , , , , ,7 231,1 Braga 989 1, , , , , , , , , ,3 100,1 Bragança 129 0, , , , , , , , , ,5 220,9 C.Branco 223 0, , , , , , , , , ,7 179,8 Coimbra , , , , , , , , , ,4 77,7 Évora 495 0, , , , , , , , , ,1 94,5 Faro , , , , , , , , , ,7 102,8 Guarda 199 0, , , , , , , , , ,4 83,9 Leiria 925 1, , , , , , , , , ,3 109,2 Lisboa , , , , , , , , , ,3 6,9 Portalegre 347 0, , , , , , , , , ,1 170,6 Porto , , , , , , , , , ,5 8,3 Santarém 519 1, , , , , , , , , ,6 495,0 Setúbal , , , , , , , , , ,2 123,2 V.Castelo 662 1, , , , , , , , , ,8-1,1 Vila Real 120 0, , , , , , , , , ,5 261,7 Viseu 290 0, , , , , , , , , ,2 250,7 Açores 508 1, , , , , , , , , ,0 62,6 Madeira , , , , , , , , , ,2 138,5 Total ,8 * Dados provisórios. Nota: Estrangeiros com títulos de residência (Ar s, AP s e prorrogações, VLD s e prorrogações) Ainda no que respeita à distribuição geográfica do grupo dos comunitários não se pode deixar de relacioná-la com as características específicas deste mesmo grupo. Não esquecendo que a entrada da Roménia e da Bulgária na UE em 2007 veio trazer novas características a este grupo, os nacionais dos Estados-membros são sobretudo cidadãos reformados (na sua maioria) e/ou empresários que escolheram Portugal como sua residência principal (e entre estes há também os que optam por permanecer uma temporada em Portugal e outra no país de origem). Portanto, esta distribuição geográfica vem reflectir as características do próprio grupo, estando os reformados mais concentrados na região do Algarve (sobretudo britânicos, alemães e holandeses) e de Lisboa e os empresários em Setúbal, Porto e Santarém, regiões onde há maior concentração industrial. Entre 1999 a 2007, os distritos onde residiam mais nacionais de países terceiros eram Lisboa, Setúbal, Faro, Porto e Aveiro. Contudo, apesar dos distritos do litoral manterem a supremacia, com os titulares de Autorização de Permanência (sobretudo provenientes do Leste europeu e do Brasil), o cenário alterou-se, passando a haver uma dispersão maior. Santarém e de Leiria são dos distritos em que o crescimento foi mais acentuado. Em 2008, é bem visível esta acentuada dispersão por todo o território, com particular relevo para o aumento de extra-comunitários no Alentejo (com Beja a aumentar de 238 indivíduos em 1999 para em 2008). Para além disso, o distrito de Santarém superou Aveiro e temos assim a seguinte representatividade em 2008: Lisboa 44,8% ( ), Faro 12,3% (43.619), Setúbal 12,2% (43.249), Porto 6,1% (21.737) e Santarém 5,6 (19.908) (ver Ilustração 1). 18

19 Tabela 5. Evolução da distribuição dos nacionais de países terceiros em Portugal por distrito entre 1999 e 2008 Distrito * Crescimento Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Aveiro , , , , , , , , , ,4 96,9 Beja 238 0, , , , , , , , , , ,6 Braga , , , , , , , , , ,1 254,6 Bragança 196 0, , , , , , , , , ,4 545,4 C.Branco 351 0, , , , , , , , , ,6 542,7 Coimbra , , , , , , , , , ,3 162,5 Évora 391 0, , , , , , , , , ,9 711,0 Faro , , , , , , , , , ,3 302,7 Guarda 494 0, , , , , , , , , ,4 201,4 Leiria , , , , , , , , , ,7 738,7 Lisboa , , , , , , , , , ,8 89,1 Portalegre 239 0, , , , , , , , , ,5 617,6 Porto , , , , , , , , , ,1 209,2 Santarém 927 0, , , , , , , , , , ,6 Setúbal , , , , , , , , , ,2 176,7 V.Castelo 669 0, , , , , , , , , ,5 185,8 Vila Real 485 0, , , , , , , , , ,4 183,1 Viseu , , , , , , , , , ,0 248,8 Açores , , , , , , , , , ,8 42,0 Madeira , , , , , , , , , ,3 266,2 Total ,2 * Dados provisórios. Nota: Ar s, AP s e prorrogações, VLD s e prorrogações. É interessante verificar que cada origem tem um peso diferente em cada distrito. Assim, os imigrantes dos PALOP e os brasileiros estão mais concentrados em Lisboa e os europeus de Leste encontram-se mais espalhados pelo país em função das ofertas de trabalho existentes, sendo a comunidade mais representada no Algarve. Os chineses também estão cada vez mais dispersos por todo o território nacional, incluindo os arquipélagos, função das oportunidades de negócio, já que estão, na sua maioria, ligados ao comércio e à restauração. II. Os estrangeiros e o mercado de trabalho A lacuna existente relativa à informação estatística sobre a posição e condições dos estrangeiros no mercado de trabalho português não nos permite traçar um perfil nem mesmo fazer a sua caracterização nos mesmos termos em que é feita para os trabalhadores em geral nos Quadros de Pessoal, onde são apresentados valores sobre Estrutura Empresarial, Emprego, Duração do Trabalho, Remunerações, que são cruzados com as variáveis (i) que caracterizam os trabalhadores (sexo, grupo etário, habilitações literárias, níveis de qualificação, profissões, antiguidade na empresa) e as (ii) que caracterizam as unidades declarantes (dimensão, actividade económica, localização, natureza jurídica) 22. Não obstante, da informação contida nos Quadros de Pessoal, faz parte a distinção dos trabalhadores ao serviço por nacionalidade e segundo a situação na profissão. Desta forma, através da informação disponível, é possível fazer esse apuramento para o período entre os anos 2000 e Contudo, na actual configuração dos Quadros de Pessoal há uma grande desvantagem que se prende com o facto de não abranger o auto-emprego e o falso auto-emprego, ou seja, cerca de 17% da mão-de-obra actualmente empregada (Fonte: Inquérito ao Emprego, segundo trimestre de 2008). 19

20 Estrangeiros ao serviço, segundo a situação na profissão Os dados estatísticos de 2002 foram os primeiros que incluíram a identificação dos trabalhadores estrangeiros por nacionalidade, permitindo assim dividir os estrangeiros entre comunitários e extracomunitários. Os dados disponíveis permitem-nos apurar o crescimento entre 2002 e 2007 que foi de 39,9%. Os anos 2003 e 2005 foram os de crescimento mais acentuado (15,9% e 8% respectivamente), enquanto em 2006 houve uma estagnação, com um crescimento de -0,1%. Em 2007 voltou a existir um aumento significativo (7,3%) (ver Gráfico 15 e Tabela 6). Gráfico 15. Crescimento do número de trabalhadores estrangeiros ao serviço entre 2002 e 2007 Fonte: Quadros de Pessoal, DGEEP/MTSS Quanto à situação na profissão, não houve oscilações significativas ao longo do período em análise. Se em 2002 havia 97,6% de trabalhadores por conta de outrem, em 2007 eram 95,8%. Tabela 6. Número de estrangeiros ao serviço, segundo a situação na profissão entre 2002 e 2007 Ano Total Empregador Trab. por conta Situação não de outrem enquadrável Fonte: Quadros de Pessoal, DGEEP/MTSS Se a análise dos dados considerar as nacionalidades e respectiva divisão entre cidadãos comunitários e extra-comunitários, verifica-se que do total de estrangeiros ao serviço a maioria (cerca de 92%) corresponde a nacionais de países terceiros (ver Tabela 7). 20

21 Tabela 7. Estrangeiros (por grupo comunitários e extra-comunitários) ao serviço entre 2002 e 2007 Ano Estrangeiros Total Empregador Trab. por conta Situação não de outrem enquadrável Total UE Extra-comunitários Total UE Extra-comunitários Total UE Extra-comunitários Total UE Extra-comunitários Total UE Extra-comunitários Total UE Extra-comunitários Fonte: Quadros de Pessoal, DGEEP/MTSS (cálculos da autora) Relativamente ao caso específico dos cidadãos da União, entre 2002 e 2007 houve um aumento de 60,9% (8.858 para ). Sendo a maioria composta por trabalhadores por conta de outrem, registou-se um ligeiro aumento do número de empregadores até 2006 (10,6% para 14,1%) mas em 2007 desceu para 9,8%. Quanto às nacionalidades da União mais representativas, temos a França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, tanto em geral como também para os empregadores e os TCO s. Enquanto no grupo dos comunitários há quatro nacionalidades que são mais representativas tanto no total, como nos Empregadores e TCO s, no grupo dos extra-comunitários não se passa o mesmo. Neste caso, as nacionalidades mais representativas são sete (ucraniana, brasileira, cabo-verdiana, angolana, guineense, moldava e romena) e mantêm-se as mesmas entre 2003 e 2007, com excepção da romena que passa a ser considerada no grupo dos comunitários, passando assim a são-tomense para a sétima posição em Em 2006 registou-se uma alteração da representatividade de cada nacionalidade, passando os brasileiros a serem em maior número ultrapassando assim os ucranianos. A representatividade da nacionalidade brasileira cresceu bastante e a ucraniana decresceu de forma acentuada (desde 2004), provocando uma diminuição do total de TCO s. As restantes nacionalidades tiveram um crescimento ligeiro gradual. Quanto aos empregadores, todos crescem mas o número de brasileiros triplica e o de chineses aumenta de forma ligeiramente acentuada (311 para 528). Quanto aos TCO s, a nacionalidade ucraniana decresce a partir de 2004 (o que se reflectiu no número total) e a brasileira aumenta de forma mais acentuada. As restantes aumentam de forma gradual. Quanto ao crescimento dos extra-comunitários ao serviço entre 2002 e 2007 este foi de 142,3% ( para ), sendo que a maioria são TCO s. Entre Empregadores (1,6 para 3,0%) e TCO s (98,3 para 96,7%) a diferença foi constante até 2006 mas em 2007 essa diferença aumenta ligeiramente (ver Tabela 7). 21

22 Apesar de a maioria dos nacionais de países terceiros estar a trabalhar por conta de outrem e em trabalhos menos qualificados, não é de descurar o contributo importante dos Empregadores estrangeiros para o desenvolvimento económico do país e em especial das zonas urbanas em que se encontram nos últimos oito anos. Contribuem assim para a criação de novos postos de trabalho combatendo o desemprego existente e tendo um papel importante na chegada de novos trabalhadores imigrantes, ao mesmo tempo que contribuem para o aumento da oferta de bens e serviços, a preços competitivos, contribuindo desta forma para o desenvolvimento socioeconómico português. Para além disso, também contribuem para o crescimento económico uma vez que a maioria dos empresários se abastece em Portugal. É também relevante referir duas situações antagónicas constatadas no que respeita à relação entre a distribuição geográfica dos estrangeiros e a localização da actividade económica. Sendo a população estrangeira maioritariamente de cariz económico, era de esperar que estas fossem coincidentes mas na realidade não são. Assim, em 2008, o Norte, apesar de ter 36,6% da população activa total, tem somente 9,5% de estrangeiros (9,5% dos cidadãos da União e 9,6% dos nacionais de países terceiros); no Algarve, a população estrangeira ronda os 16,4% (12,3% de cidadãos da União e 33,7 de nacionais de países terceiros) e a população portuguesa activa 2,9%. Portanto, não é no Norte, caracterizado tradicionalmente como região industrial, que se encontra o maior número de estrangeiros. E o Algarve, região que se caracteriza por ter uma actividade turística sazonal, tem presentemente uma forte presença de estrangeiros, sobretudo de nacionais de países terceiros, provavelmente devido ao aumento de actividade no sector da construção e obras públicas. Quanto ao Norte, o facto de se encontrarem menos estrangeiros nesta região provavelmente está relacionado com duas situações: por um lado, devido à reduzida disponibilidade dos empregadores nortenhos em contratar estrangeiros ou, por outro, pela maior disponibilidade dos nacionais activos do Norte para trabalharem no segmento secundário, possivelmente por aí existir um nível de vida mais baixo. Contudo, nos últimos anos houve uma alteração desta situação referida. Com o aumento de obras de construção civil no Norte principalmente por causa do Porto Capital da Cultura e do EURO 2004 e a consequente necessidade de mão-de-obra, registou-se um aumento do número de cidadãos de estrangeiros, em especial de imigrantes brasileiros e angolanos, nessa região do país que até então se caracterizava por uma fraca incidência de estrangeiros. Estrangeiros desempregados No período compreendido entre 2002 e 2008, o número total de desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Continente teve uma tendência crescente até ao ano Este aumento de desempregados reflectiu a contracção da actividade económica que se começou a viver no país nesse momento, conjugada com as deslocalizações e encerramentos de inúmeras empresas dos mais variados sectores, nomeadamente do sector têxtil. Nos dois anos seguintes verificou-se uma inflexão da evolução 22

23 crescente do desemprego 23. Contudo, em 2008 registou-se um crescimento na ordem dos 7% face ao ano anterior, aumento este relacionado com a actual conjuntura mundial de crise económica e financeira. Através da análise dos dados estatísticos relativos a desempregados de outras nacionalidades, verificase que estes representam uma pequena percentagem do universo dos desempregados, situação esta constante entre 2002 e 2008 (ver Gráfico 17). Gráfico 16. Evolução do número do universo dos desempregados e do número dos estrangeiros desempregados entre 2002 e 2008 Fonte: Instituto de Emprego e Formação Profissional (cálculos da autora) Em relação à evolução do número de desempregados estrangeiros entre 2002 e 2008, passou-se de mil para mil, registando-se assim um crescimento de 60,5%, crescimento este que reflecte o aumento do número de desempregados nacionais de países terceiros (ver Gráfico 16). Quanto aos cidadãos da União, apesar do crescimento ter sido acentuado, os valores absolutos acabam por não ser significativos. Ao longo dos últimos seis anos, estes nunca representaram mais do que 10% do total dos estrangeiros desempregados, sendo de salientar que este valor só foi atingido em 2007, resultado da entrada da Roménia na UE entre 2002 e 2008 (ver Gráfico 18). Os nacionais de países terceiros, apesar de em termos percentuais terem tido um crescimento (58,1%) inferior aos comunitários (86,7%), a sua representatividade no universo dos desempregados é constantemente superior. Gráfico 17. Evolução dos desempregados estrangeiros por grupo (comunitários e extra-comunitários) entre 2002 e 2008 Fonte: Instituto de Emprego e Formação Profissional (cálculos da autora) 23 Esta diminuição do desemprego a partir do ano 2006 não pode deixar de ser relacionada com o facto de ter sido nesta altura que o controlo e fiscalização do Instituto de Emprego e Formação Profissional começou a ter resultados. 23

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