GUIA DE ESTUDOS PARA CSH

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GUIA DE ESTUDOS PARA CSH"

Transcrição

1 São José dos Campos, 1 de julho de 2011 SIAN 2011 A arte não é um espelho para refletir o mundo, mas o martelo para forjá-lo - Maiakovski

2 Introdução Com o avanço da globalização, ultrapassando cada vez mais as fronteiras físicas, é indispensável para o sucesso profissional que haja a interação do jovem na área das Relações Internacionais. Com o intuito de proporcionar o primeiro contato do jovem ao cenário modeleiro, a SiAn proporciona um ambiente agradável para que se desenvolvam habilidades necessárias para a entrada do jovem no mercado de trabalho do século XXI, dentre elas: uma oratória articulada, capacidade de lidar com opiniões divergentes para a resolução de problemas, e a auto confiança. Para que haja uma eficiente cobertura do evento, um Comitê de Imprensa bem organizado e centrado deve ser formado. Devemos contar com um corpo eficiente e disposto para cobrir as questões internas dos comitês e o funcionamento geral do evento. Toda a organização do evento está totalmente empenhada e motivada à realização da SiAn 2011, comprometidos com o sucesso e ampliação, contamos com ótimos diretores, secretários e voluntários. Com uma nova política acadêmica e administrativa, a SiAn promete atingir novas proporções.a arte de simular começa aqui, e contamos com a sua participação para que o ingresso dos jovens no mundo modeleiro se torne, mais uma vez, inesquecível. Atenciosamente, Igor Felipe Teixeira Tunes Secretário-Geral Acadêmico

3 Funcionamento geral Conselho de Segurança Histórico O governo de Hosni Mubarak e o Exército frente aos levantes populares na cidade do Cairo Conselho de Segurança Histórico Karina Stange Calandrin

4 Caros delegados, Eu sou Karina Stange Calandrin, estou no primeiro ano de graduação em Relações Internacionais pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e tive o prazer de vivenciar várias simulações. Esta, no entanto, é minha primeira experiência como diretora, por isso este é um momento muito importante para mim e estou muito ansiosa para vivenciá-lo com vocês. No que tange o tema, todos sabem que não é simples, mas é deveras interessante. Não obstante, agora vivemos mais um momento de instabilidade política no Oriente Médio, porém quais são os antecedentes? A partir dos estudos e os debates deste comitê vocês poderão entender mais a fundo estas questões. Agora só nos resta trabalhar, parabéns a todos e bons estudos!

5 2. HISTÓRICO DO COMITÊ? O Conselho de Segurança é um órgão da Organização das Nações Unidas, com a função de intervir em situações de crise. O Conselho é formado por 15 países, sendo cinco permanentes e dez rotativos eleitos a cada dois anos. Com o fim da Segunda Guerra, em 1945, e os vencedores formaram a ONU e o CS propriamente dito, para tentar evitar futuras guerras. Os aliados (EUA, Rússia, Reino Unido e França), mais a China, tornaram-se os membros permanentes. Cabe ao Conselho, entre outras atribuições: Manter a paz e segurança internacionais de acordo com os princípios e objetivos das Nações Unidas; Investigar qualquer disputa ou situação que possa levar a um atrito internacional; Formular planos para estabelecer um sistema que regulamente armamentos; Detectar a existência de uma ameaça à paz ou ato de agressão e recomendar a melhor ação a ser tomada; Convidar Estados-Membros a aplicar sanções econômicas, ou outras medidas que não envolvam o uso da força para prevenir ou parar agressões; Adotar ações militares, em último caso, contra um agressor. Segundo o Art. 24 da Carta da Organização, A fim de assegurar pronta e eficaz ação por parte das Nações Unidas, seus Membros conferem ao Conselho de Segurança a principal responsabilidade na manutenção da paz e da segurança internacionais e concordam em que no cumprimento dos deveres impostos por essa responsabilidade o Conselho de Segurança aja em nome deles. Portanto, ao contrário dos demais órgãos da Organização, suas decisões podem ser obrigatórias a todos os Estados. Para fazer valer sua autoridade, o Conselho pode impor sanções diversas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos,

6 postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer espécie e o rompimento das relações diplomáticas (Art. 41). Em situações extremas, o Conselho pode autorizar o uso da força para impor a paz. Segundo a Carta, No caso de o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no Artigo 41 (acima mencionado) seriam ou demonstraram que são inadequadas, poderá levar e efeito, por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal ação poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos Membros das Nações Unidas. ¹ O Conselho de Segurança foi pensado para combinar pragmatismo com o idealismo. Primeiramente, o CS tenta um acordo. Se esse não ocorrer, vota-se por uma solução mais direta, como um eventual ataque. É preciso que nove dos 15 países votem a favor para a decisão valer. Mas os membros permanentes têm direito de vetar qualquer proposta, caso um deles vote contra, a proposta está vetada. Para entender melhor, será posto um histórico de vetos do Conselho de Segurança. ¹ Carta das Nações Unidas. Capítulo 5, artigo 24, artigo Acesso em 21/12/2010

7 Desde 1945, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) foi criada, a União Soviética e a Rússia exerceram seu poder de veto no Conselho de Segurança 120 vezes, os Estados Unidos, 76 vezes, a Grã-Bretanha, 32, a França, 18, e a China, apenas cinco. A palavra "veto", aliás, nunca é mencionada no regulamento das Nações Unidas.Para que uma resolução seja aprovada, ela precisa de nove votos a favor dos 15 membros do conselho, cinco permanentes e dez rotativos. Esses nove votos a favor têm que incluir os "votos unânimes dos membros permanentes", segundo o regulamento. 2.1.Rússia Durante o período inicial da ONU o veto da União Soviética era muito comum, fora usado 79 vezes. No mesmo período, a China vetou apenas uma vez, a França, duas, e os outros não usaram do poder de veto. Desde então a URSS passou a usar o veto cada vez menos. Desde o fim da União Soviética, o veto foi usado pela Rússia apenas duas vezes: uma para bloquear uma resolução criticando o governo bósniosérvio por impedir o acesso de equipes de ajuda humanitária da ONU a Bihac, na Bósnia, e outra para vetar uma resolução sobre as finanças das operações da ONU no Chipre. 2.2.Estados Unidos Sete dos últimos nove vetos no Conselho de Segurança foram americanos, e seis deles foram de propostas de resolução que criticavam o governo israelense de alguma maneira. Ao todo, os Estados Unidos já vetaram 35 propostas de resolução sobre Israel. O governo de Washington lançou mão do veto pela primeira vez em março de Ao lado da Grã-Bretanha, eles bloquearam uma proposta de resolução sobre a área que viria a se tornar o Zimbábue. Os Estados Unidos já vetaram dez resoluções criticando a África do Sul, oito sobre a Namíbia, sete sobre a Nicarágua e cinco sobre o Vietnã. O país vetou, isoladamente, nada menos que 53 resoluções. 2.3.Grã-Bretanha Dos 32 vetos britânicos, 23 foram de propostas de resolução também vetadas pelos Estados Unidos, e 14 ao lado da França. O veto britânico mais recente foi em 1989, quando os Estados Unidos, França e Grã-Bretanha bloquearam uma resolução criticando a intervenção militar americana na Nicarágua. A Grã-Bretanha vetou, sem o apoio de outros países com cadeiras permanentes, apenas sete vezes.

8 2.4.França Dos 18 vetos da França, 13 foram sobre resoluções vetadas em conjunto com a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. O país vetou também duas resoluções juntamente apenas a Grã-Bretanha, ambas sobre a crise de Suez, em Apenas duas resoluções foram solitariamente vetadas pela França. 2.5.China Entre 1946 e 1971, a cadeira da China foi ocupada pela República da China (Taiwan), que só exerceu o poder de veto para impedir a admissão da Mongólia à ONU. A China vetou duas resoluções em 1972: uma vez para impedir a admissão de Bangladesh e outra, junto com a Rússia, sobre a situação no Oriente Médio. Os outros vetos chineses aconteceram em 1999, contra a extensão do mandato da Força Preventiva da ONU na Macedônia, e em 1997, bloqueando o envio de 155 observadores da ONU a Guatemala para fiscalizar um cessar-fogo. 3. Histórico do Tema 3.1.Criação do Estado de Israel A ideia de criação de um Estado judaico vem já do séc. XIX, do movimento sionista. Tal questão foi apresentada à ONU pela Grã-Bretanha, que administrava a região desde o fim da I Guerra Mundial. Os árabes tinham o território como sua pátria há séculos e não admitiam dividí-lo com os judeus. A ONU elaborou um projeto que previa a criação de dois Estados, um palestino e outro judaico, estipulando fronteiras, criando regras para o período de transição e pretendendo que surgisse ali uma comunidade econômica entre os dois novos países. O Projeto foi aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções. Os representantes árabes, ao tomarem conhecimentos dos resultados, abandonaram a sala de sessões em sinal de protesto. No dia seguinte distribuíram uma declaração que dizia: Nós, sinceramente, cremos firmemente que a consciência do mundo não tolerará as terríveis consequências que inevitavelmente se seguirão, se nada se fizer para remediar a injustiça sem igual que foi feita aos árabes. É digno de atenção que aqueles que não apoiaram esta fantástica resolução incluem todas as nações do Oriente que estão diretamente ligadas a este assunto e cujo número sobe a mais de mil milhões de pessoas. Nós confiamos que através da firmeza do povo árabe e pela crença em Deus e na justiça da nossa causa, o nosso direito prevalecerá. Um conflito armado entre árabes e israelenses era inevitável.

9 2.2. Histórico da Região Guerra de Independência Em 15 de Maio, um dia depois da criação do Estado de Israel, os países árabes Egito, Síria, Jordânia, Arábia Saudita e Líbano invadiram o recém-criado estado judeu. No dia anterior fora tomada nas Nações Unidas uma decisão, encabeçada pelo brasileiro Osvaldo Aranha, que dividia a Palestina em dois países, um judeu e outro palestino. As forças armadas dos países árabes eram muito maiores e muito melhor equipadas que as de Israel, lembrando que este havia sido criado há pouco. Apesar disso, os exércitos árabes tinham problemas em organizar e coordenar seus batalhões, muito porque cada país queria anexar partes da Palestina para seus estados, criando discórdias entre os mesmos. Apesar de estar em pequeno número, o exército israelense era bem-organizado, tinha alguns integrantes vindos de grupos como o Irgun e o Haganá, onde haviam recebido treinamento, mas principalmente tinha uma força de vontade gigante e estava disposto a qualquer coisa para manter seu recémconquistado estado. Os estados árabes pediram então para sua população se retirar, de modo a facilitar a passagem de tropas e impedir que civis se ferissem, sob a promessa de que após terem conquistado toda Palestina, a entregariam ao povo. A guerra foi marcada por longos períodos de confronto e de cessar-fogo temporário, acabando finalmente em 1949, e resultando na posse, por Israel, dos km² que lhe haviam sido prometidos pelo plano da partilha e mais km² do território que ficou originalmente em posse dos árabes; Entretanto, cabe ressaltar que o acordo de partilha foi renunciado e ignorado pelos árabes ao declararem guerra a Israel. A Transjordânia ficou com o lado leste de Jerusalém - inclusive a cidade velha -, já a Samária, a Judéia (atual Cisjordânia) e o Egito ficaram com a Faixa de Gaza. De janeiro a julho de 1949 foram assinados armistícios com o Egito, Líbano, Jordânia e Síria, baseados em como estavam os territórios quando acabaram os confrontos. Esses acordos criaram as fronteiras do novo Estado de Israel. Essas fronteiras continham territórios que originalmente pertenceriam ao estado árabe imaginado pelas Nações Unidas, se os mesmos não tivessem declarado guerra a Israel. Israel imaginou que o armistício logo levaria a uma paz definitiva. Os estados árabes, porém, se recusaram a reconhecer a existência de Israel e negociar a paz, permanecendo com um fraco cessar-fogo. Eles continuaram o boicote econômico, político, social e cultural a Israel, que havia sido estabelecido pela liga árabe em O boicote econômico proibia que

10 pessoas, companhias, e estados árabes, fizessem negócios com empresas israelenses e com outras companhias que negociassem com empresas israelenses. Alguns líderes de países árabes tentaram fazer negociações secretas com Israel. Tragicamente, alguns deles foram assassinados, como o Rei Abdullah da Jordânia, que foi assassinado, em Jerusalém, em Israel ofereceu tempo para os refugiados palestinos voltarem, mas a maioria deles ficou nos países árabes para onde tinham fugido. A maioria dos países árabes ofereceu pouca ajuda aos palestinos, que se tornaram refugiados após a guerra. Somente a Jordânia ofereceu cidadania aos árabes palestinos. Campos de refugiados foram criados e mantidos pelas Nações Unidas. O Fenômeno Nasser A credibilidade militar egípcia começa a ser questionada pelas sucessivas derrotas sofridas em questões envolvendo a Jordânia, somada a essa situação o Estado-Maior egípcio é surpreendido em atos de corrupção. Um desses militares, oficial aprisionado durante os conflitos, e altamente decepcionado com a política egípcia é Gamal Abdel Nasser. Três anos depois, em meio às promessas de vingança e honra ferida, o governo egípcio enfrenta uma enorme crise, com a iminência da completa deterioração de seu poder. Nasser e seus oficiais tomam o poder no Egito, e iniciam uma ditadura. A primeira ameaça imperialista enfrentada por Nasser seria o Pacto de Bagdá. Com o aumento da influência soviética no Oriente Médio, as potências ocidentais, aliadas ao Iraque, Irã e Paquistão formam o Pacto de Bagdá, uma forma de impor barreiras políticas ao acesso soviético ao Oriente Médio. Faltava apenas um ingrediente para que o Egito de Nasser se tornasse uma ameaça ao Oriente Médio: poder militar. Os ataques deferidos com sucesso por Israel contra posições egípcias em Gaza mostraram a Nasser o quão inferior era o seu Exército, se comparado ao israelense. A partir de então, Nasser se empenhou incansavelmente em modernizar e capacitar às forças egípcias. Para isso, Nasser procurou auxílio das potências ocidentais. Estados Unidos, Inglaterra e França se negaram a auxiliá-lo, e ele, então, recorreu à União Soviética. O estreitamento de relações entre os dois países marca o início da Guerra Fria no Oriente Médio, período de intensos combates e graves crises, como a Crise de Suez. A crise de Suez Em 1949, o Egito fechou do Golfo de Aqaba aos israelenses. O Canal de Suez é uma passagem estratégica de grande importância, como exemplo da mesma pode-se citar o Estado de Israel, que tem no canal, a única saída para o Mar Vermelho. Impedindo o acesso ao Golfo de Aqaba, o Egito impôs uma gravíssima sanção a Israel. Tal ação afetou também os países europeus, gerando revolta, uma vez que, o canal servia para o escoamento de petróleo para a Europa. A resolução 95 do Conselho de Segurança, de primeiro de setembro de 1951, condena o fechamento do canal e solicita ao Egito que interrompa as restrições. O Egito em 1956 torna nacional a

11 Companhia do Suez, responsável pela administração do canal. Israel, em revolta às pressões econômicas do mundo árabe, executa a tomada da península do Sinai em 29 de outubro de Contudo, a repercussão internacional foi muito negativa. Os Estados Unidos e a União soviética ameaçam sanções econômicas às nações condutoras da intervenção. As hostilidades cessam pelas pressões americanas e Soviéticas e, em 1957, as Nações Unidas enviam a primeira força neutra na região. De fato, a Crise de Suez foi uma derrota para o Egito em questão militar, mas uma vitória em questão política, já que determina uma maior aproximação da União Soviética. Por outro lado, para os israelenses, significa proximidade com o governo do Reino Unido, determinado a afastar-se categoricamente do Comunismo e apoiando, consequentemente, o capitalismo. A Crise de Suez, por sua vez, acentua ainda mais o ambiente de Guerra Fria no Oriente Médio. O apoio a Israel foi negociado, e esse ficou responsável por uma operação que consistia no ataque a toda a península do Sinai, parando a apenas alguns quilômetros do canal. Com a alegação de que a segurança do canal estava em risco, as forças da Grã Bretanha e da França teriam uma razão objetiva para intervir, admitindo incapacidade do Egito para defender o canal. Entre o dia 29 de Outubro e o dia 5 de Novembro, as forças de Israel avançaram por todo o Sinai. As forças egípcias entram rapidamente em total colapso, retirando-se em todas as frentes. Em 30 de Outubro, a França e a Grã Bretanha lançam um ultimato ao líder Nasser, para que recuasse na sua decisão de nacionalizar o Suez e para que permitisse a presença de forças estrangeiras. Perante a recusa do ditador, britânicos e franceses começaram a atacar pontos estratégicos no Egito em preparação para o ataque, utilizando aeronaves de uma força conjunta que somava sete porta-aviões (cinco britânicos e dois franceses), a que se somavam forças em Chipre.

12 A força aérea do Egito era relativamente poderosa na teoria. Dispunha de cerca de 100 caças MiG-15, que eram teoricamente superiores à maioria dos caças britânicos e franceses, mas apenas 30 deles estavam operacionais e, somado a isso, o nível do treinamento dos pilotos era precário. A ação de Israel, com caças franceses, e relativa autonomia ajudou a garantir a superioridade aérea. O ataque também se deu na direção de Gaza, onde navios franceses deram apoio ao avanço das forças de Israel, atacando os egípcios em áreas costeiras. Acreditando não ter como resistir, Nasser jogou outra carta: Quando começam os bombardeamentos britânicos, mandou encerrar o canal, afundando vários navios que tinham sido previamente preparados para isso. A partir daí, o objetivo dos franco-britânicos e o seu argumento principal, caiu por terra. A intervenção britânica já não podia garantir a segurança do canal, porque esse estava encerrado. Ainda pior, foi a condenação internacional sofrida pela França e Grã Bretanha. A União Soviética reagiu normalmente, ameaçando com a guerra atômica e o fim do mundo. Contudo, nada pôde se equiparar a pressão dos Estados Unidos, que ameaçou agir contra a Grã Bretanha economicamente. Durante os dias que antecedem o desembarque das forças britânicas e francesas, os dois países são fortemente pressionados, principalmente pelos seus aliados. Quando o ataque realmente começa, tanto os dirigentes franceses como britânicos já estão com dúvidas sobre a sua utilidade. O ataque das forças franco-britânicas dá-se, efetivamente, em Cinco de Novembro, por volta das seis da manhã, quando tropas paraquedistas de ambos os países foram lançadas em dois pontos na área de Port. Said. Tais tropas deveriam garantir a segurança das áreas de desembarque e deveriam juntar-se ao fim do dia Como os ataques aéreos tinham se concentrado sobre unidades militares e aeroportos, os egípcios tinham retirado parte das suas unidades mecanizadas para as áreas urbanas, para evitar o ataque da aviação. Mas aguardando um ataque direto contra Port. Said, Nasser envia para a cidade um pelotão de caça tanques soviéticos. As tropas francesas, apesar de em menor número, mostraram ser de melhor qualidade. Por volta das nove da manhã, já tinham tomado parte da área portuária de Port. Said. A partir daí, a resistência egípcia aumentou, mas o apoio aéreo dado pelas aeronaves dos porta-aviões permitiu a força que continuasse alargando seu perímetro defensivo. Durante a tarde, e perante a violência do ataque - especialmente das forças francesas - o comandante Egípcio propõe um cessar-fogo e a rendição, mas a dificuldade de comunicação entre britânicos e franceses faz com que apenas às dez da noite se chegue a um acordo. Por volta das quatro da manhã do dia 6, começou o desembarque das forças navais britânicas. Os franceses começam a desembarcar às seis. Os desembarques decorrem sem problemas. A resistência egípcia é mínima ou quase nula. As linhas de comunicação egípcias estavam afetadas e o abastecimento das suas

13 tropas estava completamente desorganizado. Ao fim do dia as tropas francesas já estavam a caminho da cidade de Ismailia. No entanto, não chegariam a avançar. Durante o dia 6, e embora a operação estivesse a ocorrer sem problemas e exatamente como previsto, um cessar-fogo é negociado e a mais curta invasão da história acaba dia 7 de novembro de Tinha acabado a mais curta invasão da História. A Fundação da Organização Para a Libertação da Palestina Em maio de 1964, durante o 1 Congresso Nacional Palestino, realizado em Jerusalém, surgiu a Organização para a Libertação da Palestina, OLP. O objetivo era centralizar as lideranças árabes, visto que os palestinos eram derrotados devido à falta de organização e apoio a causa. As Nações Unidas faziam resoluções que não eram cumpridas por Israel, um país que sempre teve apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra. A situação tornou-se absurda ao ponto de, em 1952, a ONU excluir a questão palestina de suas resoluções. Então nesse momento os palestinos viram que tinham que se unir para ter seu lugar. E assim foi criada a OLP, que começou a lutar militarmente contra Israel. 3. A Guerra dos Seis Dias Antecedentes Nos primeiros meses de 1967, a tensão entre Israel e os seus vizinhos árabes começou a piorar, transformando o Oriente Médio em um barril de pólvora. Atacado desde o dia de sua independência em 1948, Israel continuava em guerra com os países árabes da região. Em maio de 1967, a guerra parecia inevitável. No dia 16 do mesmo mês, os egípcios ordenaram que as forças da ONU saíssem do Monte Sinai. Visto que o mesmo era, indubitavelmente, território egípcio, não havia opção. Então, um exército de egípcios voltou a ocupar o Sinai, deixando Israel novamente ameaçado. A solução pareceu ser um ataque preventivo. A retirada das tropas da ONU do Monte Sinai e a retomada da área pelos Egípcios, fez com que a popularidade do líder do Egito, Nasser, se expandisse pelo mundo árabe. Mais tarde, mandou fechar o estreito de Tiran, indispensável para Israel. Convencido de sua doutrina militar de "ataques preventivos", Israel já havia movido suas forças armadas no início de junho. Assim, ao nascer do sol do dia 5 de junho, a Força Aérea Israelense (FAI), atacou as principais bases aéreas do Egito, destruindo praticamente todos os seus aviões e inutilizando as pistas, iniciando assim a Guerra dos Seis Dias. Bases jordanianas e sírias também foram atacadas. Antes disso, o Exército israelense montara a Operação Lençol Vermelho, seguindo o padrão clássico do blitzkrieg (guerra relâmpago). A operação foi lançada junto com o ataque da FAI, em cinco de junho. Pela manhã de cinco de Junho de 1967 a força aérea de Israel efetuou uma operação de surpresa sobre o Egito.

14 Durante o meio da manhã e a tarde, a FAI atacou bases aéreas na Síria, na Jordânia e no Iraque. Ao fim do dia, as forças egípcias estavam reduzidas as cinzas. Forças Militares 3.1.Egito O Egito conta com divisões de infantaria, um exército grande e capacitado. Conta também com carros e aviões de combate. 3.2.Jordânia Diferente dos outros países, a Jordânia conta com um exército menor e por sua vez com menor poderio de ataque. 3.3.Síria A Síria é dotada de uma poderosa artilharia, além de tanques e aviões modernos Israel Israel conta com pára-quedistas, aviões de última geração, tanques e várias brigadas de infantaria.

15 4. Questões a serem discutidas Uma série de questões vem à tona quando se coloca em discussão a Guerra dos Seis Dias. O Conselho inicia seus encontros no primeiro dia dos ataques e deve pensar sobre um possível cessar-fogo na região. No entanto, é preciso contestar se as regras do Conselho foram obedecidas e como as próximas resoluções devem ser feitas.

16 ANEXOS MAPA: CANAL DE SUEZ MAPA: ORIENTE MÉDIO

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS O Conselho de Segurança. Acesso em 20/12/ Carta das Nações Unidas. Acesso em 21/12/ Histórico dos Vetos no Conselho de Segurança. Acesso em 21/12/2010; - Forças Militares. Acesso em 03/01/ Crise de Suez. Acesso em 03/01/ Organização para a Libertação da Palestina. Acesso em 04/01/ A guerra dos Seis Dias. Acesso em 04/01/2011 MASSOULIÉ, François. Os Conflitos Do Oriente Médio. 5ª Edição. Nova York: Interlink Books, p

Exercícios sobre Israel e Palestina

Exercícios sobre Israel e Palestina Exercícios sobre Israel e Palestina Material de apoio do Extensivo 1. Observe o mapa a seguir, que representa uma área do Oriente Médio, onde ocorrem grandes tensões geopolíticas. MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO,

Leia mais

A Guerra dos Seis Dias

A Guerra dos Seis Dias A Guerra dos Seis Dias Desde o fim da Segunda Guerra Mundial e da criação do Estado de Israel em 1948 que o Oriente Médio vive em uma constante tensão bélica por conta das inúmeras discordâncias entre

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 9º ANO

ATIVIDADES ONLINE 9º ANO ATIVIDADES ONLINE 9º ANO 1) (UFV) Das alternativas, aquela que corresponde à causa do acordo entre Israel e a Organização para Libertação da Palestina (OLP) é: a) o fortalecimento do grupo liderado por

Leia mais

Israel e o mundo Árabe

Israel e o mundo Árabe Israel e o mundo Árabe Leonardo Herms Maia¹ Regina Cohen Barros² Para uma compreensão espacial e econômica deste assunto, irei abordar temas principais que nos mostram como Israel se tornou uma grande

Leia mais

Conflitos no Oriente Médio. Prof a Maria Fernanda Scelza

Conflitos no Oriente Médio. Prof a Maria Fernanda Scelza Conflitos no Oriente Médio Prof a Maria Fernanda Scelza Revolução Iraniana 1953: o Xá (rei) Mohamed Reza Pahlevi passou a governar autoritariamente o Irã; Seu objetivo era ocidentalizar o país, tornando-o

Leia mais

A formação do Estado de Israel

A formação do Estado de Israel A formação do Estado de Israel 1946: 500 mil judeus na Palestina querem a independência de Israel do domínio britânico Aumento da tensão entre israelenses e ingleses: centenas de ataques de judeus a britânicos

Leia mais

CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA CLAUDIO F GALDINO GEOGRAFIA

CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA CLAUDIO F GALDINO GEOGRAFIA CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA CLAUDIO F GALDINO GEOGRAFIA Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão AQUELA QUE TRAZ EMOÇÃO. PARA VOCÊ E SEU IRMÃO!!! Canaã Terra Prometida Abraão recebeu de Deus

Leia mais

Esquema da conquista da península do Sinai durante a Guerra dos Seis Dias

Esquema da conquista da península do Sinai durante a Guerra dos Seis Dias Guerra dos Seis Dias A Guerra dos Seis Dias foi um conflito armado entre Israel e a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuweit, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. O crescimento

Leia mais

Descolonização e Lutas de Independência no Século XX

Descolonização e Lutas de Independência no Século XX Descolonização e Lutas de Independência no Século XX A Independência da Índia (1947) - Antecedentes: Partido do Congresso (hindu) Liga Muçulmana Longa luta contra a Metrópole inglesa - Desobediência pacífica

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) China, Japão e Índia são três dos principais países asiáticos. Sobre sua História, cultura e relações com o Ocidente, analise as afirmações a seguir. l A China passou por um forte processo de modernização

Leia mais

Unidade III Cidadania e Movimento Aula 16.2 Conteúdo: Israel: uma política desenvolvida na região. A difícil criação de um Estado Palestino.

Unidade III Cidadania e Movimento Aula 16.2 Conteúdo: Israel: uma política desenvolvida na região. A difícil criação de um Estado Palestino. Unidade III Cidadania e Movimento Aula 16.2 Conteúdo: Israel: uma política desenvolvida na região. A difícil criação de um Estado Palestino. 2 Habilidades: Analisar os motivos que levaram ao conflito entre

Leia mais

TEMA 6 O AVANÇO DOS ALIADOS. Os combates decisivos entre as tropas do Eixo e as forças aliadas foram travados em território soviético.

TEMA 6 O AVANÇO DOS ALIADOS. Os combates decisivos entre as tropas do Eixo e as forças aliadas foram travados em território soviético. TEMA 6 O AVANÇO DOS ALIADOS Os combates decisivos entre as tropas do Eixo e as forças aliadas foram travados em território soviético. A operação Barbarossa A operação Barbarossa era a invasão da União

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Final 3ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Série: 1ª Professor : Carlos Alexandre Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

CONFLITO EM GAZA: ENTENDA A GUERRA ENTRE ISRAEL E OS PALESTINOS

CONFLITO EM GAZA: ENTENDA A GUERRA ENTRE ISRAEL E OS PALESTINOS CONFLITO EM GAZA: ENTENDA A GUERRA ENTRE ISRAEL E OS PALESTINOS Um assunto que volta e meia ocupa as manchetes de jornais do mundo inteiro há décadas é a questão sobre o conflito entre israelenses e palestinos

Leia mais

Geografia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Geografia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Geografia Questão 1 Em 1967, por ocasião da Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou de seus vizinhos árabes uma série de territórios, entre eles a Península do

Leia mais

Período pré-colonial

Período pré-colonial CHILE Período pré-colonial O navegador português Fernão de Magalhães, a serviço do rei da Espanha, foi o primeiro europeu a visitar a região que hoje é chamada de Chile. Os mapuches, grande tribo indígena

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Notas do jornalista José Arbex sobre o trabalho da delegação de entidades ligadas o Conselho Internacional

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Série: 1ª Professor : Carlos Alexandre Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

Brasil planeja envio de soldados para Força da ONU no Líbano

Brasil planeja envio de soldados para Força da ONU no Líbano Brasil planeja envio de soldados para Força da ONU no Líbano O Brasil planeja o envio de tropas do Exército para serem incorporadas à missão de paz das Nações Unidas no sul do Líbano, junto à fronteira

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL 7º EIN Simpósio Internacional Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede Lisboa, Academia Militar,

Leia mais

Unidade III. Aula 16.1 Conteúdo Aspectos políticos. A criação dos Estados nas regiões; os conflitos árabe-israelenses. Cidadania e Movimento

Unidade III. Aula 16.1 Conteúdo Aspectos políticos. A criação dos Estados nas regiões; os conflitos árabe-israelenses. Cidadania e Movimento CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade III Cidadania e Movimento Aula 16.1 Conteúdo Aspectos políticos. A criação dos Estados nas regiões; os conflitos árabe-israelenses. 2

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

A PAZ ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES CONTINUA DISTANTE

A PAZ ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES CONTINUA DISTANTE Aumentar a fonte Diminuir a fonte MUNDO ÁRABE A PAZ ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES CONTINUA DISTANTE Apesar da vitória diplomática palestina na ONU, a existência de um Estado fica difícil com os novos

Leia mais

MESOPOTÂMIA ORIENTE MÉDIO FENÍCIA ISRAEL EGITO PÉRSIA. ORIENTE MÉDIO origem das primeiras civilizações

MESOPOTÂMIA ORIENTE MÉDIO FENÍCIA ISRAEL EGITO PÉRSIA. ORIENTE MÉDIO origem das primeiras civilizações MESOPOTÂMIA FENÍCIA ISRAEL EGITO ORIENTE MÉDIO PÉRSIA ORIENTE MÉDIO origem das primeiras civilizações CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL Mesopotâmia - Iraque Egito Hebreus Israel Fenícios Líbano Pérsia

Leia mais

* DO PREFÁCIO; para informação publica e dos leitores assíduo, buscando contribuir com a classe segurança da área de escoltas, e levando a

* DO PREFÁCIO; para informação publica e dos leitores assíduo, buscando contribuir com a classe segurança da área de escoltas, e levando a * DO PREFÁCIO; para informação publica e dos leitores assíduo, buscando contribuir com a classe segurança da área de escoltas, e levando a conhecimento publico os heróis que nem sempre são vistos desta

Leia mais

ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA

ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA Origem do Judaísmo Os relatos bíblicos são a principal fonte de informações para entender as origens dos judeus. Segundo a Bíblia, Abraão recebeu de Deus a missão de levar

Leia mais

1. Conceito Guerra improvável, paz impossível - a possibilidade da guerra era constante, mas a capacidade militar de ambas potências poderia provocar

1. Conceito Guerra improvável, paz impossível - a possibilidade da guerra era constante, mas a capacidade militar de ambas potências poderia provocar A GUERRA FRIA 1. Conceito Conflito político, econômico, ideológico, cultural, militar entre os EUA e a URSS sem que tenha havido confronto direto entre as duas superpotências. O conflito militar ocorria

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

O mundo árabe-muçulmano após a Primavera. Prof. Alan Carlos Ghedini

O mundo árabe-muçulmano após a Primavera. Prof. Alan Carlos Ghedini O mundo árabe-muçulmano após a Primavera Prof. Alan Carlos Ghedini Entre as causas da Primavera Árabe podemos citar: Altos índices de desemprego na região Crise econômica Pouca ou nenhuma representação

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

DÉCADA DE 60. Eventos marcantes:

DÉCADA DE 60. Eventos marcantes: Eventos marcantes: Invasão da Baía dos Porcos Crise dos Mísseis de Cuba Aquecimento da corrida espacial Revolução Cultural na China Guerra dos Seis Dias Início da Guerra do Vietnã INVASÃO DA BAÍA DOS PORCOS

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA "Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA" Neill Lochery, pesquisador britânico, no seu livro Brasil: os Frutos da Guerra mostrou os resultados da sua investigação histórica de um dos períodos mais

Leia mais

Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP

Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP Lisboa, 10 janeiro 2014 António Rendas Reitor da Universidade Nova de Lisboa Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas Queria começar

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Influência dos valores iluministas Superação do Absolutismo monárquico e da sociedade estratificada Serviu de inspiração para outras revoluções,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 26. CONVENÇÃO SOBRE A CELEBRAÇÃO E O RECONHECIMENTO DA VALIDADE DOS CASAMENTOS (concluída em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar a celebração de casamentos

Leia mais

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se em Sessão Ordinária a totalidade dos Vereadores, sob

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Quatro Dicas Para o ENEM. Prof: Marcio Santos ENEM 2009. As Quatro Áreas de Conhecimento

Quatro Dicas Para o ENEM. Prof: Marcio Santos ENEM 2009. As Quatro Áreas de Conhecimento Quatro Dicas Para o ENEM Prof: Marcio Santos ENEM 2009 Ciências Humanas Dominar Linguagens: saber ler e entender textos, mapas e gráficos. Manter-se Atualizado: ler jornais, revistas, assistir telejornais.

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Quarenta anos da Guerra de 1967

Quarenta anos da Guerra de 1967 Quarenta anos da Guerra de 1967 Análise Segurança Fernando Maia 20 de junho de 2007 Quarenta anos da Guerra de 1967 Análise Segurança Fernando Maia 20 de junho de 2007 No dia 5 de junho de 2007, foram

Leia mais

TEMA I A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉC. XX

TEMA I A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉC. XX TEMA I A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉC. XX A supremacia Europeia sobre o Mundo A Europa assumia-se como 1ª potência Mundial DOMÍNIO POLÍTICO Inglaterra, França, Alemanha, Portugal e outras potências

Leia mais

A resolução 1559 e o assassinato do ex- Primeiro Ministro Rafic Al Hariri e seus impactos para o equilíbrio regional de poder no Oriente Médio

A resolução 1559 e o assassinato do ex- Primeiro Ministro Rafic Al Hariri e seus impactos para o equilíbrio regional de poder no Oriente Médio A resolução 1559 e o assassinato do ex- Primeiro Ministro Rafic Al Hariri e seus impactos para o equilíbrio regional de poder no Oriente Médio Análise Segurança Prof. Danny Zahreddine 25 de fevereiro de

Leia mais

UNIDADE LETIVA 2 ANEXO 1

UNIDADE LETIVA 2 ANEXO 1 UNIDADE LETIVA 2 ANEXO 1 HISTÓRIAS COM GENTE DENTRO REFUGIADOS À procura da paz Testemunho de Ibraim (nome fictício) O meu nome é Ibraim, sou natural de um país africano, tenho 25 anos, e estou alojado

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA AO BRASIL Projeto apresentado e desenvolvido na

Leia mais

Proposta de Prestação de Serviço de Consultoria Arsenal, O Jogo de Guerra - Liderança e Trabalho em Equipe

Proposta de Prestação de Serviço de Consultoria Arsenal, O Jogo de Guerra - Liderança e Trabalho em Equipe 1. Apresentação Nas duas guerras mundiais do século passado, os líderes militares das principais nações envolvidas utilizavam jogos de guerra para definição de estratégias e táticas de combate. Os jogos

Leia mais

Marcela Soares Marcia Hodson

Marcela Soares Marcia Hodson Marcela Soares Marcia Hodson A história do AFS começou bem antes da sua chegada ao Brasil em 1956. O AFS foi fundado na França em 1914 por A. Piatt Andrew, imediatamente após a manifestação da 1ª Guerra

Leia mais

Conflito entre Israel e Palestina CONFLITO ATUAL

Conflito entre Israel e Palestina CONFLITO ATUAL Conflito entre Israel e Palestina CONFLITO ATUAL Os conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza se intensificaram em junho e julho de 2014. Os dois territórios apresentam instabilidade política há anos, ou

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

10 Para ganhar a guerra

10 Para ganhar a guerra Prefácio Ao longo da história, líderes militares enfrentaram o dilema de formular o plano tático correto para conseguir a vitória no campo de batalha. Muito depende da preparação para esse momento: ter

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

Oriente Médio. Geografia Monitor: Renata Carvalho e Eduardo Nogueira 21, 24 e 25/10/2014. Material de Apoio para Monitoria

Oriente Médio. Geografia Monitor: Renata Carvalho e Eduardo Nogueira 21, 24 e 25/10/2014. Material de Apoio para Monitoria Oriente Médio 1.(VEST - RIO) A Guerra do Líbano, o conflito Irã/ Iraque, a questão Palestina, a Guerra do Golfo, são alguns dos conflitos que marcam ou marcaram o Oriente Médio. Das alternativas abaixo,

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA Amanda Resende Piassi Estudante do curso de Licenciatura em Física Bolsista do Programa Institucional de Bolsa

Leia mais

ESTADOS UNIDOS versus ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: UMA RELAÇÃO DE FORÇA, PODER E INTERESSE

ESTADOS UNIDOS versus ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: UMA RELAÇÃO DE FORÇA, PODER E INTERESSE ESTADOS UNIDOS versus ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS: UMA RELAÇÃO DE FORÇA, PODER E INTERESSE Micheli Lima de Fontes, 5º período A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada baseada na jusfilosofia

Leia mais

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA DOLOROSA: O NAZISMO ALEMÃO A ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha colocou em ação a política de expansão territorial do país e o preparou para a Segunda Guerra Mundial. O saldo

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

Sobre o Sistema FiliaWEB

Sobre o Sistema FiliaWEB Setembro/2009 SUMÁRIO SOBRE O SISTEMA FILIAWEB... 3 I - PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NA NOVA SISTEMÁTICA DAS LISTAS DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA... 4 II CADASTRAMENTO DE USUÁRIO... 5 III REGISTRO DE FILIADOS...

Leia mais

Divulgado relatório do Pentágono sobre as capacidades militares da China

Divulgado relatório do Pentágono sobre as capacidades militares da China Divulgado relatório do Pentágono sobre as capacidades militares da China Análise Segurança Cândida Cavanelas Mares 22 de junho de 2006 Divulgado relatório do Pentágono sobre as capacidades militares da

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

Até então o confronto direto entre os aliados não havia acontecido.

Até então o confronto direto entre os aliados não havia acontecido. Confronto entre os aliados, vencedores da 2ª Guerra: Inglaterra, França, EUA e União Soviética. Acordo pós-guerra definiria a área de influência da URSS, onde estavam suas tropas (leste europeu). Conferência

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa , Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa Porto Príncipe-Haiti, 28 de maio de 2008 Meu caro amigo, presidente René Préval, presidente da República do

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

+COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

+COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL +COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 163, DE 2010. (Do Poder Executivo) Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

A Antiguidade Oriental Hebreus

A Antiguidade Oriental Hebreus A Antiguidade Oriental Hebreus (Monoteísmo e judaísmo) Mar Mediterrâneo Delta do Nilo Egito NASA Photo EBibleTeacher.com Península nsula do Sinai Mt. Sinai Mar Vermelho Canaã Tradicional Rota do Êxodo

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

ATUALIDADES. Top Atualidades Semanal DESTAQUE PROFESSOR MARCOS JOSÉ. Governo Dilma é o 1º a ter contas reprovadas. SEMANA DE 06 a 12 DE OUTUBRO

ATUALIDADES. Top Atualidades Semanal DESTAQUE PROFESSOR MARCOS JOSÉ. Governo Dilma é o 1º a ter contas reprovadas. SEMANA DE 06 a 12 DE OUTUBRO Governo Dilma é o 1º. a ter contas reprovadas no TCU desde Getúlio Obama pede desculpas por ataque a hospital Alckmin impõe sigilo e só vai expor falhas no metrô de SP após 25 anos ATUALIDADES PROFESSOR

Leia mais

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos.

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos. LOS ANGELES Grupo de Trabalho do GAC de processo da transição da custódia das funções da (IANA) e o fortalecimento da responsabilidade e a governança da (ICANN) Sábado, 11 de outubro de 2014 17:30 às 18:00

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Resolução de Questões- Tropa de Elite ATUALIDADES Questões- AULA 1-4 NILTON MATOS

Resolução de Questões- Tropa de Elite ATUALIDADES Questões- AULA 1-4 NILTON MATOS Resolução de Questões- Tropa de Elite ATUALIDADES Questões- AULA 1-4 NILTON MATOS 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. OBS: EM NEGRITO OS ENUNCIADOS, EM AZUL AS

Leia mais

A/70/250. Assembleia Geral. Organização da septuagésima sessão regular da Assembleia Geral no ONU Jr, procedimentos e dinâmica do comitê.

A/70/250. Assembleia Geral. Organização da septuagésima sessão regular da Assembleia Geral no ONU Jr, procedimentos e dinâmica do comitê. Nações Unidas ONU Jr Assembleia Geral Distr.: Geral 15 Outubro 2014 Original: Português A/70/250 Septuagésima Sessão Conteúdo Organização da septuagésima sessão regular da Assembleia Geral no ONU Jr, procedimentos

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

Princípios Básicos de Operações Militares

Princípios Básicos de Operações Militares de Operações Militares TEMAS 8 Conteúdo Princípios de Estratégia Princípios Gerais Guerra Terrestre Guerra Naval Guerra Aérea A Guerra Moderna Comando e Controle Armas Combinadas Logística Conduta O APP-6A

Leia mais

SAUL, UM REI BONITO E TOLO

SAUL, UM REI BONITO E TOLO Bíblia para crianças apresenta SAUL, UM REI BONITO E TOLO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

SEMINÁRIO 'AS NOVAS FRONTEIRAS E A EUROPA DO FUTURO' (24.11.2006) Braga

SEMINÁRIO 'AS NOVAS FRONTEIRAS E A EUROPA DO FUTURO' (24.11.2006) Braga 24.11.2006 SEMINÁRIO 'AS NOVAS FRONTEIRAS E A EUROPA DO FUTURO' (24.11.2006) Braga 'A EUROPA DO FUTURO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS' A Europa cada vez é mais requisitada no mundo em todos os domínios: cooperação

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Professora Erlani. Capítulo 3 Apostila 4

Professora Erlani. Capítulo 3 Apostila 4 Capítulo 3 Apostila 4 Aspectos cruciais para a compreensão do Oriente Médio e de suas relações internacionais petróleo e terrorismo. Petróleo indispensável como fonte de energia. Terrorismo desencadeia

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Não há colonização chinesa na África, diz especialista sobre a relação entre a China e o continente africano

Não há colonização chinesa na África, diz especialista sobre a relação entre a China e o continente africano Não há colonização chinesa na África, diz especialista sobre a relação entre a China e o continente africano por Por Dentro da África - quinta-feira, abril 18, 2013 http://www.pordentrodaafrica.com/negocios/nao-ha-colonizacao-da-china-na-africa-diz-especialista-sobrea-relacao-entre-a-china-e-o-seu-maior-parceiro-comercial

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais