SUMÁRIO 13 TRAÇÃO MECÂNICA REDUZIDA (TMR)... 27

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1 SUMÁRIO CAPÍTULO I ORIENTAÇÕES GERAIS OBJETIVO REFERÊNCIAS NORMATIVAS DEFINIÇÕES ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Elaboração Critérios de Atendimento aos Consumidores Escolha do Traçado Parâmetros da Projeção TM para as Aplicações da RGE Sul em SIG Apresentação Memorial Técnico Descritivo Planta Construtiva Planta Chave Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias Cálculo Elétrico de Redes Primárias Elementos Necessários para a Análise Afastamentos Mínimos Afastamentos Mínimos entre Condutores e Edificações AFASTADOR PARA REDE SECUNDÁRIAS SECCIONAMENTO COM CHAVE FACA PADRÕES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE DOS CONDUTORES CRUZAMENTO ENTRE REDES Convencional de MT Compacta (RDC) e Convencional Multiplexada e Convencional de Baixa Tensão (BT) ATERRAMENTO CONECTORES PARA REDE DE BAIA TENSÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO Proteção de Transformadores Proteção de Redes de Média Tensão (MT) Dos Transformadores Particulares TRAÇÃO MECÂNICA REDUZIDA (TMR) CAPÍTULO II - REDES URBANAS OBJETIVO PROJETO ELÉTRICO Distribuição Primária Distribuição Secundária Determinação da Demanda Transformadores Cálculo Elétrico Condutores Condutores da Rede Troncal e Cabos do Barramento - Baixa Tensão Loteamentos Condomínio de Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE Cálculo Mecânico Configuração da Rede Projetos Rede Aérea Página 1 de 92

2 CAPÍTULO III REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL OBJETIVO PROJETO ELÉTRICO Distribuição Primária Distribuição Secundária Determinação da Demanda Dimensionamento do Transformadores Cálculo Elétrico Dimensionamento dos Condutores Aplicações de Aterramento de Cercas e Obstáculo PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE Cálculo Mecânico Compensação do Esforço Resultante sobre a Estrutura e Escolha de Estais Configuração da rede CAPÍTULO IV REDES COMPACTAS OBJETIVO CAMPO DE APLICAÇÃO CONDIÇÃO GERAL PROJETO ELÉTRICO Proteção Contra Sobrecorrente Proteção Contra Sobretensão Localização dos Para-Raios Seccionamento e Manobra Aterramento do Mensageiro Estribos para o Aterramento Temporário Transformadores PROJETO MECÂNICO E ESTRUTURAL Sustentação dos Condutores Postes Cruzetas Espaçador Losangular Travessias em Faixa de Domínio Circuito duplo Denominação das Estruturas Critérios de Escolha da Estrutura Transição de Rede Compacta a partir de Estrutura Convencional com Transformador CAPÍTULO VI ATENDIMENTO DO ART 47 DA RESOLUÇÃO N ORMATIVA OBJETIVO CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO AOS CONSUMIDORES PROJETO ANEO A - CÁLCULO ELÉTRICO DA REDE SECUNDÁRIA ANEO B - CÁLCULO ELÉTRICO DA REDE PRIMÁRIA ANEO C (1 DE 2) - CONFIGURAÇÕES DA REDE SECUNDÁRIA ANEO C (2 DE 2) - CONFIGURAÇÕES DA REDE SECUNDÁRIA ANEO D - POSICIONAMENTO DA POSTEAÇÃO EM FUNÇÃO DA ARBORIZAÇÃO ANEO F - RELAÇÃO DE CONSUMIDORES Projetos Rede Aérea Página 2 de 92

3 ANEO G - FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE CARGA ANEO H PLANILHA DE CÁLCULO DA POTÊNCIA DE TRANSFORMADORES ANEO J FAIA DE SERVIDÃO ANEO K - EEMPLO DE PROJETO ANEO M CORRESPONDÊNCIA DE LIBERAÇÃO DE PROJETO ANEO N RELAÇÃO DE TESTES EM EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE MT Projetos Rede Aérea Página 3 de 92

4 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Afastamentos dos Condutores de BT Tabela 2 Entre Condutores de Circuitos Diferentes Tabela 3 - Entre os condutores e o solo Tabela 4 - Padrão de Redes Tabela 5- Capacidade de Corrente Tabela 6 Tração Mecânica Reduzida (TMR) com o Aumento da Flecha Tabela 7 Tração Mecânica Reduzida com Derivação da Rede Troncal Tabela 8 Demanda Individual dos Lotes Tabela 9 Potência de Transformadores em Reformas, Extensões e Novas Cargas Tabela 10 Potência de Transformadores em Desdobramentos de Circuitos Tabela 11 Transformadores para Loteamento Residencial Tabela 12 - Potência de Transformadores de Loteamentos Industriais de BT Tabela 13 - Potência de Transformadores de Condomínios Verticais com Rede Aérea Tabela 14 Coeficientes de Diversidade para Transformadores Tabela 15 Condutores Padrões MT Tabela 16 Condutores no Padrão BT Tabela 17 Condutor da Rede Troncal Secundária Tabela 18 - Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica de Baixa Tensão Tabela 19 Condutor da Rede Troncal Secundária Tabela 20 - Barramento de Conexão do TR a Rede de BT Tabela 21 Cálculo de Demanda dos Apartamentos em Função da Área Tabela 22 Fator de Diversidade de Carga em Função do Número de Apartamentos Tabela 23 Estai de Poste a Poste (epp) Tabela 24 Estai de Cruzeta Tabela 25 Definição de Estruturas conforme Ângulo e Condutor (CA) Tabela 26 Demanda de Consumidores A, B e C Tabela 27 Coeficientes de Diversidade (Consumidores D) Tabela 28 - Potência de Transformadores Monofásicos Tabela 29 - Demanda Diversificada Tabela 30 Condutores padrões MT Tabela 31 Condutores Padrões BT (Tipo) Tabela 32 Condutores Padrões (Seção) Tabela 33 Condutores Tronco de Circuitos Secundários Tabela 34 - Barramento de Ligação do TR a Rede Monofásica Tabela 35 Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica Tabela 36 Definição do Tipo de Estruturas conforme Ângulo Tabela 37 - Tabela com o Vão Padrão de Projeto Projetos Rede Aérea Página 4 de 92

5 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Ponto de entrega no limite da via pública com a propriedade Figura 2 - Ponto de entrega no local de consumo, dentro da propriedade do consumidor Figura 3 - Ponto de entrega com derivação em área particular Figura 4 - Ponto de entrega para cliente de MT Figura 5 Ponto de entrega com derivação em área particular Figura 6 Ponto de entrega em rede passante na propriedade do consumidor Figura 7 Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações Figura 8 - Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações Figura 9 - Afastamentos mínimos para casos especiais Figura 10 Configuração dos postes para cruzamento aéreo em terreno plano Figura 11 Vista com a largura mínima das calçadas com poste e transformador Figura 12 Vista com o afastamento da fase do poste da via de transito de veículos Figura 13 Vista da estrutura (CE3B) com os estais Figura 14 Chaves Fusíveis na Derivação Figura 15 Chave Fusível junto ao Poste com o TR Figura 16 Diagrama da troncal da BT Figura 17 Diagrama da troncal da rede de BT Figura 18 Diagrama da troncal da rede BT Figura 19- Diagrama da troncal de BT Figura 25- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (a) Figura 26- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (b) Figura 27 Cabina de alvenaria e chave faca lado carga Figura 28 Unifilar da cabina de alvenaria e chave faca lado carga Figura 29 Montagem do isolador pilar no topo do poste Figura 30 Manta para reparo de cabos ETD Figura 31 - Ilustração dos estribos Figura 32 Projeto de extensão de rede compacta a partir da convencional com TR Projetos Rede Aérea Página 5 de 92

6 CAPÍTULO I ORIENTAÇÕES GERAIS 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece as condições mínimas exigíveis para a elaboração e apresentação de Projetos de Redes Aéreas de Energia Elétrica em média tensão (13,8 23,1kV) e baixa tensão (220/ /220V) e aplicáveis ao Sistema da RGE Sul. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Constituem complemento desta, as seguintes normas e documentos: NBR 5437 Bucha para Transformadores sem Conservador de Óleo - Tensão Nominal 1,3 kv A, 400 A 800 A - Dimensões NBR 5440 Transformadores para Redes Aéreas - Padronização NBR 5255 Materiais para Redes e Linhas Aéreas de Energia Elétrica NBR Rede aérea de energia elétrica com condutores nus NBR 5460 Sistemas Elétricos de Potência NBR 6231 Postes de Madeira Resistência à Flexão NBR 6232 Postes de Madeira Preservativos NBR 6547 Ferragens de Linhas Aéreas NBR 7285 Cabos de Potência com isolação, extrudados, de polietileno NBR 8112 Cabos de Potência Multiplexado NBR 8182 Cabos Multiplexados NBR 8451 Postes de Concreto Armado para Redes de Energia Elétrica Especificação NBR 8452 Postes de Concreto Armado para Redes de Energia Elétrica Padronização NBR 8456 Postes de Eucalipto Preservado Especificação NBR 8457 Postes de Eucalipto Preservado Padronização NBR 9024 Cabos de Potência Multiplexado NBR Cabos Aéreos Cobertos para regiões arborizadas com tensões de 15 e 25kV NBR Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para tensões até 36,2 kv NR 10 Segurança em Instalação e Serviço em Eletricidade NTD 04 Padronização de Materiais NTD Tabelas Auxiliares NTD Simbologia para Mapeamento, Projeto e Cadastramento de Linhas e Redes Aéreas de NTD Terminologia Relacionada com Materiais e Equipamentos Utilizados em Linhas e Redes Aéreas NTD Terminologia Usada em Operação e Manutenção de Linhas e Redes NTD Terminologia Usada em Projetos e Construção de Linhas e Redes NTD 006 Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Energia Elétrica NTD 007 Compartilhamento de Infra-estruturas de Redes Aéreas RIC - BT Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão RIC - MT Regulamento de Instalações Consumidoras de Média Tensão NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede PRODIST Procedimentos de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional 3 DEFINIÇÕES Para os efeitos desse documento aplica-se os termos e definições das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Projetos Rede Aérea Página 6 de 92

7 4 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 4.1 Elaboração Antes de iniciar o projeto, o projetista deve consultar a RGE Sul para estabelecer o ponto de alimentação da futura rede, solicitando na oportunidade as demais informações necessárias para a elaboração do projeto, como classe de tensão da rede e dos equipamentos. Os Projetos que contemplam extensão de rede ou ligação de nova carga em média tensão nos municípios de Campo Bom, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos e Novo Hamburgo, devem, observar os seguintes critérios: 1. Prever redes bifásicas ou trifásicas, conforme a necessidade do projeto, sendo, vetada a utilização de rede monofásica tipo MRT. 2. Prever no mínimo transformador monofásico do tipo duas buchas em MT. Sendo vetada, a utilização de transformadores de distribuição monofásico do tipo Monobucha (1 terminal de média tensão). A conexão destes equipamentos com a terra deve ser exclusivamente para a função de aterramento e proteção. 3. Prever somente ligações bifásicas ou trifásicas em equipamentos de média tensão (regulador de tensão, banco de capacitor, transformador de potencial TP, gerador, etc.). A conexão destes equipamentos com a terra deve ser exclusivamente para a função de aterramento e proteção. 4. Prever para-raios de 27 kv. Na elaboração de projetos devem ser utilizados os símbolos e convenções prescritos na NTD Projeto de Redes - Simbologia e da ABNT. Quaisquer outros símbolos e convenções devem ser indicados nas respectivas plantas. Os desenhos devem ser apresentados nos formatos especificados na ABNT. O projeto deve ser georreferenciado, conforme NTD Projetos Georreferenciados. 4.2 Critérios de Atendimento aos Consumidores 1. Toda propriedade deve receber energia em um único ponto de alimentação, que deve situarse no limite da via pública com a propriedade. Para definição de fornecimento e tipo de medição em BT ou MT, deve ser consultado o respectivo Regulamento das Instalações Consumidoras (RIC). 2. No caso de medição em MT, a mesma deve ser prevista no poste mais próximo à via pública, dentro da propriedade. 3. O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a instalação elétrica da unidade consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando: i. A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão secundária de distribuição, caso em que o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor, observadas as normas e padrões da RGE Sul; ii. A necessidade de projetar a rede de baixa tensão na propriedade do consumidor ocorre nos casos em que o centro de carga encontra-se a uma distância superior a 40 metros da divisa da via pública com a propriedade. Projetos Rede Aérea Página 7 de 92

8 V Propriedade Consumidor BT Ponto de Entrega Máx. 40 m Obs.: Imagem Ilustrativa Local de Consumo Figura 1 - Ponto de entrega no limite da via pública com a propriedade. Via Pública Propriedade Consumidor BT Ponto de Entrega Galpão (PE) Galpão Local de Consumo Obs.: Imagem Ilustrativa Rede AES Sul Figura 2 - Ponto de entrega no local de consumo, dentro da propriedade do consumidor. Propriedade B Obs.: Imagem Ilustrativa Propriedade A Consumidor BT Rede AES Sul Ponto de Entrega (PE) Local de Consumo Figura 3 - Ponto de entrega com derivação em área particular. iii. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso Projetos Rede Aérea Página 8 de 92

9 em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede na propriedade do consumidor. Via Pública Propriedade Consumidor MT Rede AES Sul Máx. 15 m Ponto de Entrega (PE) Galpão Galpão Local de Consumo Obs.: Imagem Ilustrativa Rede Particular Figura 4 - Ponto de entrega para cliente de MT. iv. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade de terceiro não solicitante, caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade. Rede AES Sul Ponto de Entrega (PE) Rede Particular Figura 5 Ponto de entrega com derivação em área particular. v. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do solicitante, caso em que o ponto de entrega se situará na estrutura de derivação da rede nessa propriedade; Projetos Rede Aérea Página 9 de 92

10 NORMA TÉCNICA Propriedade A Consumidor MT Obs.: Imagem Ilustrativa Rede AES Sul Ponto de Entrega (PE) Rede Particular Local de Consumo Figura 6 Ponto de entrega em rede passante na propriedade do consumidor. vi. vii. viii. ix. Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da distribuidora, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da via pública com o condomínio horizontal; Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade da distribuidora (padrão de rede RGE Sul), caso em que o ponto de entrega se situará no limite da via interna com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora; Tratar-se de ativos de iluminação pública, pertencentes ao Poder Público Municipal, caso em que o ponto de entrega se situará na conexão da rede elétrica da distribuidora com as instalações elétricas de iluminação pública; Havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo a partir do poste de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade técnica e as normas da distribuidora, o ponto de entrega se situará na conexão deste ramal com a rede da distribuidora, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas; x. Para os casos em que o consumidor tiver interesse em ser atendido com ramal de entrada subterrâneo mas a rede da distribuidora estiver localizada no lado oposto da pista de rolamento, deve ser projetada travessia de rede aérea. O ponto de entrega se situará na conexão deste ramal subterrâneo com a extensão de rede da distribuidora. Notas 1) O consumidor titular de unidade consumidora do grupo A é responsável pelas instalações necessárias ao abaixamento da tensão, transporte de energia e proteção dos sistemas além do ponto de entrega; 2) A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição deve ter no ponto de entrega uma estrutura tipo N3 ou N4, conforme NTD Estrutura de Rede Aérea; 3) Não é permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias públicas; 4) Para os efeitos desta Norma, entende-se por propriedade a extensão de terras contínua, pertencente a um único dono ou a vários donos em condomínio. Projetos Rede Aérea Página 10 de 92

11 4.3 Escolha do Traçado NORMA TÉCNICA A escolha do traçado consiste na definição do posicionamento da rede, devendo ser observados os seguintes aspectos: 1. O traçado deve estar localizado sempre que possível no mesmo lado da via e em alinhamento com a redes elétricas existentes; 2. Prever o traçado da rede de BT em ambos lados de vias públicas com largura superior a 25 metros ou quando a Prefeitura Municipal o exigir. 3. Os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos; 4. Evitar a localização de postes em frente a entradas de residências, lojas, postos de combustíveis, sendo vetada a localização do poste em frente da entrada de garagens; 5. Os postes podem estar localizados no centro das vias públicas, somente quando houver canteiros centrais, cujas dimensões permitam inscrever um círculo de diâmetro de 1 metro com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no mínimo, 0,15 metro; 6. Os postes podem ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde que exista um termo de compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução dos canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior, antes da construção da rede elétrica; 7. Só é permitido prever poste em centros de cruzamentos de ruas ou avenidas, se houver canteiro central cujas dimensões permitam inscrever um círculo de no mínimo 1 metros de raio a partir do centro do poste. 8. Quanto previsto rede mista ou BT, para definir o comprimento do vão deve ser observado se não há restrição por parte da Prefeitura Municipal em função da iluminação pública 9. Os vãos da rede devem ser escolhidos de modo que o vão livre dos ramais de ligação não exceda o comprimento superior a 30 metros; 10. Em redes de BT, o número máximo de derivações de ramais de ligação permitido por poste é quatro para cada lado da rua; 11. O último poste deve estar localizado, no mínimo, a 2 metros da esquina e a 1 metro do alinhamento da testada da propriedade. 12. Evitar, sempre que possível, a instalação do transformador a menos de 15 metros da esquina; 13. A instalação do transformador não deve ser em estruturas localizadas em deflexões ou derivações de ramais primários; 14. Posicionamento dos postes em áreas com arborização (ver item do capítulo II); 15. Deve ser previsto, no projeto de redes urbanas convencionais, o uso de estruturas tipo M, visando evitar futuros deslocamentos por questões de segurança. Exceto as estruturas do tipo 3 e 4, as quais devem ser preferencialmente do tipo N3 e N4 ; 16. Atender aos afastamentos mínimos dos condutores das edificações; 17. O traçado, sempre que possível, deve ser de fácil acesso, visando maior facilidade de construção, operação e manutenção; evitar, sempre que possível os traçados através de matos, pântanos áreas de preservação ambiental e culturas em geral; 18. Utilizar, quando houver, as faixas de domínio de rodovias; 19. Evitar travessias desnecessárias sobre ferrovias e rodovias federais e estaduais; 20. Evitar cruzamentos com linha de transmissão, de distribuição e de telecomunicações; 21. Não é permitido o traçado sobre casas ou qualquer outra edificação. Projetos Rede Aérea Página 11 de 92

12 22. A escolha do traçado da rede de distribuição rural deve ser feita adotando-se exploração locada ou locação em perfil, definindo com precisão a posição e os comprimentos dos postes, os comprimentos dos vãos e os ângulos de deflexão, devendo ser observado o seguinte: i. A locação dos postes no terreno deve ser feita por meio de piquetes devidamente numerados, pintados, com dimensões mínimas de 4x4x20 centímetros; ii. iii. iv. As deflexões podem ser medidas com trena, utilizando-se a tabela da NTD Deflexões ou com teodolito; Os comprimentos dos vãos podem ser determinados com GPS; Na locação dos postes devem ser procurados os vãos máximos permitidos pelo terreno, levando-se em consideração os comprimentos recomendados dos postes, as flechas dos condutores e as distâncias mínimas admissíveis entre o condutor mais baixo e o solo. Também se deve priorizar a aplicação dos postes padronizados pela distribuidora e as distâncias máximas permitidas do vão; v. Os vãos de rede na área rural de MT devem ser conforme o expresso no Capítulo III de rede rural deste documento. Os limites de aplicação das estruturas estão estabelecidos na NTD Gráficos para Escolha de Estruturas Redes de Distribuição Rural; vi. Os afastamentos mínimos entre condutores de baixa tensão, em função do comprimento dos vãos, devem estar de acordo com a Tabela 1; Tabela 1 Afastamentos dos Condutores de BT. Vão (m) Afastamento (mm) até acima de 50 até vii. viii. ix. O projeto da rede de distribuição com estrutura passante, deve possuir diferença máxima de 1/3 no comprimento entre vãos adjacentes, salvo justificativa comprovada e aceita pela RGE Sul; O projeto deve apresentar todas as interferências no traçado, como obstáculos naturais e artificiais do terreno, bem como a posição de cada consumidor, com seu número de ordem; Deve ser observado distância mínima de 5 metros do ponto de terrenos que sofreram a retirada de terra por escavação e não está coberto por vegetação. 4.4 Parâmetros da Projeção TM para as Aplicações da RGE Sul em SIG Os parâmetros adotados para a Projeção TM customizada encontram-se disponíveis na norma NTD Padrão de Projetos Georreferenciados. 4.5 Apresentação Todos os elementos componentes do projeto devem ser assinados por responsável técnico habilitado, indicando o respectivo número de registro no CREA/CONFEA, bem como pelo(s) proprietário(s) da obra. A anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deve ser anexada depois de efetuado o pagamento da taxa. O interessado deve apresentar o projeto global da eletrificação de loteamento, extensão ou reforma de rede, de acordo com esta Norma, juntamente com a liberação dos órgãos oficiais (quando aplicável) e em conformidade com a legislação vigente. Deve acompanhar requerimento solicitando liberação do projeto e liberação da carga prevista em uma via, assinado pelo proprietário ou seu representante legal, devendo constar do mesmo: Projetos Rede Aérea Página 12 de 92

13 1. O projeto deve ser entregue em 3 vias, obrigatoriamente em folhas A3, A2 ou A1. Casos especiais devem ser consultados junto a Supervisão de Projetos da RGE Sul; 2. O traçado deve ser feito de maneira a detalhar a área projetada, preferencialmente utilizando as escalas (1:1000, 1:2000 ou 1:5000) contendo todos os dados urbanísticos, bem como os demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e de telecomunicações, árvores de grande porte existentes, outros obstáculos bem como qualquer ponto notável; 3. A rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente; 4. Endereço para correspondência, com indicação do técnico que deverá tratar junto à RGE Sul referente ao projeto; 5. Nos projetos de reformas parciais, poderão ser dispensados os seguintes elementos desta Norma: i. Planta chave; ii. iii. Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede primária; Critérios de proteção e aterramento. Notas 1) A RGE Sul tem 30 dias para informar ao interessado sobre o resultado da análise do projeto. 2) A validade do projeto global é de 2 (dois) anos, a partir da data de sua liberação. 4.6 Memorial Técnico Descritivo O Memorial Técnico Descritivo deve conter informações técnicas sobre o projeto, descrevendo os seguintes tópicos: 1. Objetivo da obra, tipo de consumidores que serão atendidos, economia básica da região ou zona; 2. Localização geográfica da obra, município, distritos abrangidos, local da tomada de energia, coordenadas geográficas e pontos de referência, quando necessário; 3. Tensão nominal de operação, classe de isolação, número de fases, seção e tipo de condutores do alimentador existente e número de equipamento de referência; 4. Relação de consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kva, indicando a atividade; 5. Quando não se tratar de loteamentos, deverão ser indicados os critérios de demanda e os de diversificação usados nos cálculos elétricos. Quando usados critérios diferentes, deverão ser descritos e justificados; 6. Características das redes primária e secundária indicando tensões nominais de operação, classe de isolação, tipos de condutores, número de fases, estruturas predominantes de MT, BT, tipos e altura dos postes; 7. Características principais dos transformadores a serem usados, tais como indicação da classe de tensão e características de chaves fusíveis e para-raios; 8. Critérios de proteção adotados: para aterramento, deverão ser seguidas as prescrições desta NTD e Regulamento de Instalações Consumidoras; 9. Tipos e características dos materiais a serem empregados; 10. Indicação da extensão das redes de média tensão, baixa tensão e mista, quantidade de transformadores previstos e soma das potências, em kva; Projetos Rede Aérea Página 13 de 92

14 11. Previsão de cargas para iluminação pública (quando aplicável); 12. Indicação dos aterramentos dos equipamentos e cercas; 13. Deve constar no memorial técnico a seguinte informação: Todos os materiais a serem aplicados na obra são novos e conforme a especificação técnica da RGE Sul. Nota 1) Devem ser detalhadas neste item, informações adicionais de interesse para o perfeito entendimento do projeto. 4.7 Planta Construtiva Devem constar nas plantas construtivas os seguintes itens: 1. Título da obra; 2. Município e distrito; 3. Nome do proprietário; 4. Nome e número do CREA, título de habilitação e endereço do responsável técnico; 5. Acima do selo, deve haver espaço destinado à avaliação da RGE Sul, nas dimensões mínimas de 17,5 x 15 cm (conforme ANEO K); 6. Número de fases, seção, tipo dos condutores, altura dos postes e comprimento dos vãos; 7. Linhas de transmissão com as respectivas tensões nominais; 8. Telecomunicações e de TV dos cabos existentes; 9. Estruturas de MT e BT; 10. Ângulos de deflexão; 11. Estaiamentos de poste a poste e de cruzeta a poste; 12. Ramais de ligação; 13. Equipamentos de proteção e manobra da rede de média tensão; 14. Transformadores, inclusive os particulares, indicando número de ordem, número de fases e potências; 15. Chaves, para-raios e aterramento; 16. Ponto de alimentação, constando de: indicação de pelo menos dois vãos de rede existente para cada lado da derivação, tipo de estruturas e altura de postes, número de fases, seção e tipo de condutores, tensão nominal de operação, classe de isolação e ângulo de derivação; quando solicitado, quadro resumo com o comprimento de redes, número de fases e tipos de redes (MT, BT e MISTA); 17. Localização dos consumidores; 18. Numeração dos lotes e quadras (para loteamentos) ou indicação das ruas e números dos prédios existentes; 19. Detalhes de arranjos especiais de estruturas não previstos nas padronizações; 20. Ferrovias, rodovias federais e estaduais, estradas municipais, caminhos particulares e vegetação existente devidamente identificado; 21. Detalhe de situação com a localização de rede e indicação do norte geográfico; Projetos Rede Aérea Página 14 de 92

15 22. Para disposição dos ramais de ligação aéreos, indicar os lotes que deverão ser ligados em cada poste com numeração e limites de circuitos; 23. Simbologias padronizadas; 24. Identificação da tração mecânica reduzida conforme norma de simbologia; 25. Para zonas tipicamente rurais, deve conter os seguintes itens adicionais: i. Aterramento de cercas e divisas de propriedades rurais; ii. iii. iv. Numeração de ordem dos postes para projetos com exploração locada e indicação e numeração de piquetes para projetos com locação em perfil; Acidentes geográficos, como rios, arroios, açudes, lagos, peraus, taludes, matos e pântanos; Parreirais e outras culturas; v. Indicação dos trechos de limpeza de faixa (roçada, desmatamento ou abate ou poda de árvores isoladas); vi. vii. Para detalhes de arranjos de estruturas especiais não previstas nas padronizações e/ou de elementos solicitados nas alíneas anteriores, quando a escala utilizada dificultar sua compreensão; Mapa de localização. Nota 1) O desenho poderá apresentar cortes, desde que seja indicada a orientação em relação ao norte indicado na folha, para todos os trechos daquela folha. 4.8 Planta Chave A planta chave deve ser apresentada, quando a planta construtiva apresentar mais de duas folhas. Essa deve ser entregue em 1 via, obrigatoriamente em folhas A2 ou A1. Casos especiais devem ser consultados junto à Supervisão de Projetos da RGE Sul. O traçado da rede primária na planta chave deve constar: 1. Chaves e transformadores convenientemente identificados; 2. Acidentes do terreno, naturais ou artificiais, linhas existentes de qualquer tipo; 3. Indicação do norte geográfico; 4. Indicação da parte abrangida por cada folha da planta construtiva. 4.9 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEO A), devem ser indicados as demandas diversificadas e cargas nos pontos. Essas cargas podem ser do tipo distribuído no trecho ou no ponto. Quando marcamos um ponto em um cruzamento e não temos carga, devemos indicar na planilha o valor 0 kva. Na planilha de cálculo da queda de tensão devemos incluir as cargas distribuídas e no ponto conforme o diagrama unifilar do circuito em estudo. As cargas demandadas dos consumidores devem ser expressas em kva e os comprimentos dos trechos em metros. O cálculo elétrico deve ser apresentado no formato da planilha do programa de cálculo de queda de tensão disponível na página da RGE Sul com o respectivo diagrama unifilar. O diagrama unifilar deve ser elaborado em outra folha. Projetos Rede Aérea Página 15 de 92

16 4.10 Cálculo Elétrico de Redes Primárias No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEO B), devem ser indicados os transformadores com suas potências em kva e os comprimentos dos trechos em quilômetros. O diagrama unifilar deve ser sempre apresentado, já o cálculo elétrico, quando solicitado Elementos Necessários para a Análise 1. Carta de apresentação (1 cópia); 2. ART de projeto e/ou execução (1 via); 3. Relação de consumidores (1 cópia), conforme ANEO F; 4. Procuração (1 cópia); 5. Planilha de carga assinada pelo consumidor (3 cópias); 6. Memorial Técnico Descritivo (3 cópias); 7. Unifilar do percentual ponto a ponto da queda de tensão na planta. O cálculo da queda de tensão é obtido através do programa disponível na página da RGE Sul; 8. Planilha para cálculo da potência do transformador (1 cópia), conforme ANEO H; 9. Planta construtiva; 10. Planta chave (quando especificado); 11. Planta de situação (quando especificado); 12. Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede secundária (ANEO A); 13. Diagrama unifilar e cálculo elétrico de rede primária deverão ser apresentados quando solicitado pela distribuidora. (ANEO B); 14. Autorização de passagem assinada pelos proprietários; 15. Informações sobre a necessidade de licença ou autorização ambiental; 16. Apresentação do projeto deverá ser em meio magnético georreferenciado, conforme NTD Padrão de Projetos Georreferenciados Afastamentos Mínimos Os afastamentos mínimos que constam nas tabelas são relativos às partes energizadas e não do ponto de fixação. Tabela 2 Entre Condutores de Circuitos Diferentes. Afastamento mínimo - (mm) Tensão U - kv - circuito Tensão U - kv - Circuito superior inferior u 1 1 U < U 36,2 comunicação U U < U 36, Projetos Rede Aérea Página 16 de 92

17 Tabela 3 - Entre os condutores e o solo. Natureza do logradouro Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais Comunicação e cabos aterrados Afastamento mínimo (mm) Tensão - U - (kv) U 1 1 U 36, Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas Locais acessíveis ao trânsito de veículos em áreas rurais Locais acessíveis ao trânsito de máquinas e equipamento agricolas em áreas rurais e estradas rurais Ruas avenidas Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos Rodovias federais Não são permitidas construções civis sob as redes de distribuição. O projetista deve atentar para as distâncias mínimas em relação às edificações conforme ilustra a Figura 7 e Figura 8. Projetos Rede Aérea Página 17 de 92

18 4.13 Afastamentos Mínimos entre Condutores e Edificações Figura 7 Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações. Projetos Rede Aérea Página 18 de 92

19 Figura 8 - Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações. Projetos Rede Aérea Página 19 de 92

20 Quando os afastamentos horizontais entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as dimensões apresentadas na Figura 7, não é necessário atender aos afastamentos verticais das bordas da sacada, terraço ou janela. Se os afastamentos verticais entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as dimensões apresentadas na Figura 7, não são necessárias o atendimento aos afastamentos horizontais da borda da sacada, terraço ou janela. Se os afastamentos verticais entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for menor que as dimensões apresentadas na Figura 7, devem-se atender aos afastamentos horizontais da borda da sacada, terraço ou janela. Os afastamentos horizontais entre os condutores das paredes e telhados das edificações da Figura 8 devem ser atendidos. Os afastamentos horizontais entre os condutores e placas das edificações da Figura 8 devem ser atendidos. O afastamento mínimo para casos especiais sob as redes de distribuição está destacado na Figura 9. O afastamento mínimo para casos especiais sob as redes de distribuição está destacado na Figura 9. Figura 9 - Afastamentos mínimos para casos especiais. Notas 1) Dimensões em milímetros. 2) O raio de 2500 mm se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecomunicações e TV a cabo. 5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDÁRIAS Os postes com transformador devem ser instalados uma ou duas peças de afastadores para rede secundária, conforme necessidade, sempre que houver previsão de ligações pelo lado da frente do transformador. Projetos Rede Aérea Página 20 de 92

21 Quando as ligações previstas forem atrás do poste, não há necessidade de instalar os afastadores. 6 SECCIONAMENTO COM CHAVE FACA A aplicação da rede a chave faca unipolar, na área urbana, deve ser de capacidade nominal de 630 A para classe de tensão de 15 kv e 25 kv. Para a área rural a capacidade nominal é de 400 A. Ver especificação técnica na ETD Devem ser previsto os seguintes critérios de seccionamentos para projetos de extensão ou construção de novas redes de MT em área urbana: 1. O alimentador deve possuir capacidade de seccionar trechos com 250 (+- 50) clientes, independentemente da quantidade de TRs afetados. 2. A cada bloco de 250 clientes em trecho de alimentadores não radial deve haver o seccionamento, ou a cada 2km de rede. 3. A cada bloco de 250 clientes em trecho radial, deve haver 1 ponto de seccionamento, anterior a cada bloco de clientes. Devem ser previsto os seguintes critérios de seccionamentos para projetos de extensão ou construção de novas redes de MT em área rural: 1. O alimentador deve possuir capacidade de seccionar trechos com o número máximo de 250 (+- 50) clientes, independentemente da quantidade de TRs afetados. 2. A cada bloco de 250 clientes em trecho não radial deve haver o seccionamento, ou a cada 5km de rede. 3. A cada bloco de 250 clientes em trecho radial, deve haver 1 ponto de seccionamento, anterior a cada bloco de clientes. 7 PADRÕES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO Rede Convencional (MT): Rede de distribuição com condutores nus (CA) ou (CAA), suportados através de isolador pilar de porcelana, instalada em postes com cruzetas, conforme NTD Estrutura Rede Aérea. Rede Compacta (MT): Rede de distribuição com condutores de alumínio (CA) protegidos com cobertura LPE, instalados com espaçadores horizontais ou losangulares e sustentados por cabo mensageiro (cordoalha de aço), conforme NTD Estrutura Rede Compacta. Rede pilar (MT): Rede de distribuição com condutores de alumio nus (CAA), com isoladores de porcelana diretamente fixados aos postes, conforme NTD Estrutura Rede Pilar. A Tabela 4 indica os tipos de redes existentes na área de concessão e sua aplicação. Projetos Rede Aérea Página 21 de 92

22 Tabela 4 - Padrão de Redes. TIPOS ÁREA URBANA (aplicação) ÁREA RURAL (aplicação) Rede Compacta (MT) Projeto da rede troco (alimentador), projeto de recondutoramento da rede tronco (alimentador), local densamente arborizado, condomínios, loteamentos, ramal para atendimento de hospitais, ramal de centro comercial e ramal existente com rede compacta. Existência de bosques, matas e densidade de árvores junto ou no alinhamento da rede Rede Convencional (MT) Projeto de novas redes derivadas da rede tronco, em projetos de manutenção, recondutoramento e complementação de rede nua existente, condutor (CA). Padrão de rede condutor (CAA) (*) (**) Rede Pilar (MT) Não aplicável Projeto com grande extensão de rede de MT alimentadores expressos (**) Rede Multiplexada (BT) Padrão de rede Rede para circuitos trifásicos Rede Convencional (BT) condutor (CAA) Não aplicável Padrão de rede monofásica, bifásica, complementação de fase e manutenção Rede Convencional (BT) condutor (CA) Manutenção emergencial e complementação de fase Não aplicável (*) Salvo a aplicação do cabo 2 (CA) em derivação de rede de MT em TMR, apresentado no tópico de TMR. (**) A escolha da estrutura de rede convencional ou pilar a ser projetada na área rural recai nos seguintes critérios: 1. A principal aplicação da rede pilar é para projeto de redes expressas de média tensão, com poucas derivações da mesma para atendimento a consumidores. A rede pilar é ideal para regiões de grande distância entre as propriedades; 2. Em regiões ou áreas com aves de grande porte, deve, obrigatoriamente, ser projetada estrutura de rede convencional, com cruzeta rebaixada; 3. Em regiões com crescimento populacional na área rural deve ser projetada a rede convencional; 4. Em circuitos com previsão de rede de baixa tensão deve ser projetada a rede convencional; 5. A rede pilar aplica-se para condutores de bitola até 1/0CAA; 6. Os equipamentos devem ser instalados em estrutura convencional; 7. As derivações com equipamentos devem ser projetadas com rede convencional; 8. No entorno da cidade, mesmo sendo uma área rural, deve ser projetada rede convencional; 9. A rede pilar somente deve ser projetada em estruturas exclusiva para rede de média tensão; 10. Tem a sua aplicação em terreno sem concentração de árvores ou mata no trajeto do traçado da futura rede. O projetista deve contatar a área de projetos da distribuidora, quando tiver dúvida do padrão de rede a ser projetado. Projetos Rede Aérea Página 22 de 92

23 8 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE DOS CONDUTORES Os condutores da rede primária devem, inicialmente, ser dimensionados para a capacidade de condução da corrente até 60% em relação à nominal. Quanto aos condutores da rede secundária, estes também devem ser dimensionados até 60% da capacidade nominal para ambos os lados do transformador, respeitando sempre a bitola mínima do condutor tronco especificado por esse documento. A Tabela 7 apresenta a capacidade de corrente a ser projetada dos condutores existentes na rede. Tabela 5- Capacidade de Corrente. Corrente Nominal (A) Condutor de Alumínio nu Área Urbana (CA) Área Rural (MT e BT) (MT) (BT) (CAA) 75 C 50 C 50 C 4AWG AWG /0 AWG /0AWG /0AWG /0 AWG ,4 AWG Área Urbana/ Rural (MT) Condutor de Alumínio com cobertura em LPE Rede Compacta (90 C) 35 mm² 50 mm² 70 mm² 95 mm² 150 mm² 185 mm² Condutor alumínio Multiplex com Cobertura em LPE 3x1x35+35mm² 3x1x50+50mm² 3x1x70+70mm² 3x1x120+70mm² Condutor de Cobre Nu 6AWG 4AWG 2AWG 1/0 AWG 2/0AWG 3/0AWG 4/0 AWG Área Urbana/ Rural (BT) 90 C Área Urbana/ Rural CRUZAMENTO ENTRE REDES Quando houver necessidade de projetar cruzamento de rede de distribuição da área da RGE Sul, devem ser seguidas as seguintes configurações: Cruzamento de rede tipo convencional MT, cruzamento de rede tipo convencional e compacta MT, e cruzamento de rede tipo multiplexada e convencional BT. Em cruzamentos de redes de distribuição com linhas de transmissão devem ser obedecidos os seguintes afastamentos mínimos: Projetos Rede Aérea Página 23 de 92

24 1. 1,70 m: para linhas de transmissão de 44 e 69 kv; 2. 2,40 m: para linhas de transmissão de 138 kv; 3. 3,40 m: para linhas de transmissão de 230 kv. Nota 1) Será avaliada possibilidade de derivação em ângulo para a rede de distribuição de média tensão desde que observados os requisitos mínimos de afastamentos de edificações, de segurança e de propriedade de terceiros. 9.1 Convencional de MT O primeiro critério define que a posição da rede do circuito tronco sempre deve ficar no nível superior. Esse critério é determinante. Também se aplica para rede de média tensão derivando para um novo ramal projetado. A nova rede que deriva do ramal de média tensão deve ficar na posição inferior. O segundo critério determina que os condutores de maior seção (com conexão elétrica) passam sobre os de menor seção; A distância do cruzamento entre redes de média tensão convencional (cabos nus) não deve ser inferior a 0,80 metros. Ver Figura 10 com os detalhes da altura dos postes no cruzamento. REDE DERIVAÇÃO 12 metros 12 metros 11 metros REDE TRONCAL Figura 10 Configuração dos postes para cruzamento aéreo em terreno plano. 9.2 Compacta (RDC) e Convencional Em cruzamentos aéreos de RDC com a rede convencional, instalar a rede compacta em nível superior, efetuando os jumpers com cabo de alumínio coberto e mantendo a distância mínima de 0,80 entre os cabos. O cruzamento entre rede compacta e convencional está demonstrado na norma de estrutura de rede compacta. Projetos Rede Aérea Página 24 de 92

25 9.3 Multiplexada e Convencional de Baixa Tensão (BT) Quando o projeto prever o recondutoramento da troncal de rede nua por rede multiplexada, os cruzamentos entre a rede troncal com as derivações devem ser previstos com rede multiplexada. Quando o traçado de uma rede multiplexada prever o cruzamento por uma rede convencional de cobre, deve-se projetar a substituição do cabo de cobre desse vão por cabo multiplexado. Quando o traçado de uma rede multiplexada prever o cruzamento por uma rede convencional de alumínio, pode-se projetar da seguinte forma: Opção 1: Substituir o vão da rede nua por vão de rede multiplexada, Opção 2: Projetar o vão do cruzamento com rede convencional e a partir desta, projetar a extensão da rede nova multiplexada. A rede de BT existente do cruzamento deve estar obrigatoriamente regulada. 10 ATERRAMENTO Para os itens abaixo deve ser previsto aterramento: 1. Equipamentos de rede de distribuição 2. Neutro de circuitos de BT 3. Neutro do ramal de entrada de clientes atendidos em BT 4. Cada ponto junto à medição de consumidores atendidos em MT 5. Cordoalha de sustentação da rede compacta de MT 6. Cercas e Assemelhados Os tipos e características dos materiais empregados para aterramento deve ser indicados no projeto. Os critérios para o correto dimensionamento dos sistema de aterramento estão previstos na NTD Aterramento de Rede. 11 CONECTORES PARA REDE DE BAIA TENSÃO Devem ser utilizadas as seguintes conexões elétricas na rede multiplexada: 1. Conector de perfuração, com cabeça fusível, junta de estanqueidade, cobertura de material polimérico resistente às intempéries e a raios ultravioletas, conforme NTDs e Conexões. 2. Conector à pressão tipo cunha de liga de alumínio de alta resistência mecânica (ver NTD ). 3. Maiores detalhes sobre estas conexões encontram-se na NTD Instalações para Redes Multiplexadas. 4. As conexões dos cabos aos bornes de baixa tensão do transformador com terminal tipo Spade devem ser realizadas com: i. Terminal de compressão: utilizado para conexões com cabo de encordoamento classe 2 e classe 5 (cabo flexível). A especificação técnica do terminal encontra-se na ETD ii. Terminal de compressão tipo CLOCK : utilizado para conexões com cabo classe de encordoamento 2. A especificação técnica do terminal encontra-se na ETD Projetos Rede Aérea Página 25 de 92

26 O padrão de encordoamento para o condutor do ramal de entrada é a classe 2 conforme RIC BT, excepcionalmente, desde que esteja instalado as devidas terminações ou conectores, será aceito por parte da RGE Sul a utilização do cabo de encordoamento classe 5, para cabos igual e superiores a 70 mm² de cobre. 12 SISTEMA DE PROTEÇÃO 12.1 Proteção de Transformadores Os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de base C, corrente nominal 300A, porta-fusíveis e elos fusíveis dimensionados; de acordo com a NTU RGE 005 Chaves Fusíveis, Porta-Fusíveis e Lâminas Desligadoras Proteção de Redes de Média Tensão (MT) Deve ser prevista a instalação de chaves fusíveis nas seguintes situações: 1. Em todas as novas derivações de rede, independente da distância. 2. Em novas extensões - quando o seu comprimento total em relação à última chave do ramal exceder a 400 metros em rede urbana ou 1000 metros em rede rural deve ser projetada chave(s). A localização da(s) chave(s) pode ser no ponto de conexão da rede existente com a nova rede, no próximo vão a jusante ou a montante da rede nova. 3. Ou mediante solicitação da RGE Sul. Não há limite para número de chaves fusíveis instaladas em série, pois sempre que necessário, será instalada lâmina desligadora em substituição à porta-fusível, conforme análise da RGE Sul. O projetista deve indicar a necessidade do conjunto de chave, enquanto a definição do elo fusível será realizada pela RGE Sul. Havendo necessidade de reajuste de outras proteções a fim de viabilizar a coordenação e seletividade do sistema de proteção, estas condições serão ressalvadas no projeto elétrico, sendo de responsabilidade do executante as adequações em campo. Nos ramais de média tensão, as chaves fusíveis devem ser instaladas o mais próximo possível do poste de derivação da rede principal. Este critério também é válido para ramais de alimentação de cabines particulares, de acordo com as figuras 1 e 2 do RIC-MT. No caso de chaves de derivação localizadas em áreas rurais, onde seja tecnicamente viável, a RGE Sul poderá solicitar a instalação de chave fusível religadora (chave repetidora), conforme critérios abaixo: 1. Corrente máxima de curto circuito no local de até 1,4 ka; 2. Derivação conectada diretamente no tronco do alimentador ou religador; 3. Elo fusível indicado de 6K, 10K e 15K (dimensionado pela RGE Sul) Dos Transformadores Particulares Nos casos de transformadores particulares cuja potência nominal seja superior a 300 kva, além das chaves fusíveis, deve também ser prevista a utilização de disjuntor de MT, dotado de relé secundário microprocessador, conforme prescreve o RIC de MT da RGE Sul. Projetos Rede Aérea Página 26 de 92

27 Os disjuntores e relés secundários devem, obrigatoriamente, ser comissionados após a parametrização dos ajustes aprovados em projeto. Esse comissionamento é exigido para instalações que tenham chaves facas ou lâminas desligadoras na tomada de energia. O responsável pelo projeto deve encaminhar para a RGE Sul um relatório técnico de comissionamento, contendo detalhes dos testes realizados, conforme anexo N. A ligação da unidade consumidora fica condicionada a liberação dos testes de comissionamento por parte da área de proteção da RGE Sul. 13 TRAÇÃO MECÂNICA REDUZIDA (TMR) Consiste na redução da tração de montagem dos condutores, através do aumento da flecha de montagem dos condutores entre os dois postes. O valor da tração mecânica reduzida será: Onde, Tr = tração mecânica reduzida nova tração Tb = tração de projeto Fm = flecha de montagem do vão Tr = (Fm/ Fr)*Tb Fr = flecha de redução a ser montada nova flecha máxima A nova flecha da rede deve respeitar os limites da luz mínima e distâncias de segurança desta norma a temperatura máxima de trabalho do condutor. No projeto deve constar o coeficiente que indica o valor do aumento da flecha de montagem e no memorial técnico descritivo devem ser apresentados os cálculos, inclusive o valor da nova flecha com a temperatura máxima de trabalho do condutor. Também deve constar um desenho com o perfil da rede na condição de flecha máxima e suas cotas. Para redes de distribuição compacta e redes com estrutura pilar não se aplicada à tração mecânica reduzida nos condutores. Não é necessário apresentar os cálculos da tração mecânica reduzida, quando o projetista adotar os valores especificados a seguir. Esses valores foram elaborados com a premissa que o terreno é plano e sem construções abaixo da rede, com poste de altura mínima de 11 metros. O projeto da rede em tração mecânica reduzida deve constar o valor percentual da tração mecânica reduzida e o incremento na flecha de montagem. A norma de simbologia que apresenta a forma gráfica de representar no projeto é a NTD O projetista sempre deve avaliar a luz mínima entre a rede e o solo no projeto da rede. Seguem as definições: 1. Área urbana: A rede de média tensão com alimentador simples com cabo de alumínio sem alma e vão básico de 35 metros, vão entre postes de 35 metros terá uma redução da tração de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. A flecha de montagem deve ter esse incremento na construção, quando consultada a tabela de flecha de montagem da rede. O valor máximo permitido para o incremento da flecha é de 40%. 2. Área rural: A rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) e vão básico de 60 metros, vão entre postes de 60 metros, ancoragem em poste de 11 metros terá a tração reduzida de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. O valor máximo permitido para o incremento da flecha é de 40%. Projetos Rede Aérea Página 27 de 92

28 A Tabela 6 é referente à rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) na qual aumentamos a flecha para diminuir a tração de ancoragem. A tabela 8 fornece o valor percentual da redução da tração de projeto. Tabela 6 Tração Mecânica Reduzida (TMR) com o Aumento da Flecha. Vão básico ou vão entre postes ancorados (metros) Aumento da flecha de projeto (%) Percentual da tração de projeto (%) Por exemplo: O vão de ancoragem entre dois postes com cabo 1/0CAA terá uma redução da tração de projeto de 28%, quando o aumento da flecha for 40%. O projeto deve atender as distâncias da luz mínima para a condição real de campo com uma temperatura máxima do condutor de 75 C, para rede de média tensão. Em projetos com derivação da rede troncal (existente), para atendimento de consumidores particulares com TMR, cabo 2CA, rede trifásica, temperatura da flecha máxima de projeto a 50 C, poderá utilizar o valor da Tabela 7. Tabela 7 Tração Mecânica Reduzida com Derivação da Rede Troncal. Vão básico (metros) Fator de multiplicação da flecha - TMR Valor da Tração mecânica reduzida de projeto 15 2,5 180 Em projetos de derivação da rede troncal com a instalação de poste, a sua capacidade mínima deve ser a indicada na NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição. Devem ser previstas estruturas de ancoragem intermediárias, com estaiamento longitudinal adequado, nos casos previstos na norma de Padronização de Linhas Aéreas, quando os esforços resultantes dos cabos exigirem. Projetos Rede Aérea Página 28 de 92

29 CAPÍTULO II - REDES URBANAS 1 OBJETIVO Este capítulo fixa as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de Projetos de Redes Aéreas Urbana (RDU). 2 PROJETO ELÉTRICO 2.1 Distribuição Primária A rede primária deve ser trifásica do tipo convencional ou compacta. As diretrizes da sua aplicação constam na Tabela 4. A tensão nominal de operação das redes deve ser de 13,8 ou 23,1kV, de acordo com a tensão existente na área do projeto. A classe de isolação é de 15 kv ou 25 kv, conforme a tensão nominal de operação da rede. No caso de estar prevista a conversão da tensão de 13,8kV para 23,1kV na área do projeto, a classe de isolação projetada dos componentes da rede deverá ser de 25 kv. 2.2 Distribuição Secundária Os circuitos secundários são do tipo radial. A tensão secundária nominal de operação pode ser de 380/220V ou 220/127V, de acordo com a tensão existente na área do projeto. A rede de distribuição de energia a ser projetada e rede de iluminação pública devem ser do tipo trifásica (4 fios). Para todos os casos, os critérios de queda de tensão devem ser atendidos. A rede troncal e as derivações do circuito devem ser projetadas com uma única seção do condutor, quando a rede é em alinhamento. O ponto de instalação de transformadores de distribuição deve ser previsto o mais próximo do centro de carga e, caso existir, o mais próximo de cargas concentradas. O limite da extensão entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos transformadores pode ser de: metros para circuitos com tensão de 380/ 220V metros para circuitos com tensão de 220/ 127V. Os limites da extensão entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos transformadores para circuitos exclusivos de iluminação pública sem a previsão de novos consumidores pode ser de: metros para circuitos com tensão de 380/ 220V metros para circuitos com tensão de 220/ 127V. O projetista deve informar no memorial os motivos que levam a considerar o circuito exclusivo de iluminação pública, como por exemplo: local de rodovias sem residências e trevos. As justificativas serão avaliadas pela RGE Sul. Nota 1) Serão avaliadas propostas de extensão de circuitos secundários superior aos valores informados acima desde que observado os requisitos mínimos de queda de tensão, conforme item Projetos Rede Aérea Página 29 de 92

30 As redes multiplexadas são formadas por condutores isolados em LPE (polietileno reticulado) com mensageiro em cabo de alumínio ou em cabo alumínio-liga, conforme especificação NTU RGE Condutores Elétricos Distr. Aérea. A fixação do neutro da rede multiplexada na tangência e ângulos pequenos é com armações secundárias de um estribo e isoladores tipo roldana de dois leitos. Em ângulos maiores, as mudanças de seção, ancoragens e derivações são usadas nas ancoragens com olhal, sapatilha e alça pré-formada específica para os cabos multiplexados. Um condutor com comprimento de 300 mm deve ser fixado nas três fases e neutro a fim de permitir da conexão do ramal de ligação com a rede multiplexada. O condutor com comprimento 300 mm é isolado, LPE e seção mínima de 35 mm². A conexão do condutor de comprimento de 300 mm ao condutor fase da rede é feito com o com conector tipo perfurante. Preferencialmente devem ser adotadas as configurações constantes no ANEO C na elaboração do projeto da rede. 2.3 Determinação da Demanda Os valores das demandas apresentadas são considerados mínimos. O projetista pode aplicar valores maiores no cálculo da demanda, desde que justificado e aceito pela RGE Sul Projetos de Reformas Nas reformas de rede existente a demanda é obtida através do consumo (kwh) dos dados do faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possível, com a demanda obtida através de medições de corrente e tensão junto ao transformador e aos principais consumidores do circuito. Os consumidores são classificados em quatro categorias: 1. Consumidores residenciais com cargas de iluminação, eletrodomésticos, chuveiro elétrico e bomba d água até 3/4 cv; 2. Consumidores não residenciais são os consumidores comerciais, de prestação de serviços e poderes públicos com cargas de iluminação e/ou aparelhos elétricos com, no máximo, 3,5cv; 3. Consumidores de força motriz com cargas de iluminação e aparelhos elétricos acima de 3,5cv; 4. Consumidores especiais consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede tais como: aparelhos de raios-, de solda, de galvanização e fornos elétricos. A estimativa da demanda dos consumidores residenciais deve ser feita com base nos valores individuais da demanda diversificada em função dos consumos mensal. O valor da demanda média calculada do circuito deve ser aplicado para novos consumidores residenciais a serem ligados. O valor a ser utilizado é aquele correspondente ao maior consumo mensal dos últimos 12 meses do transformador que atende o circuito. A estimativa da demanda dos consumidores não residenciais e de força deve ser calculada a partir dos dados do faturamento, obtida no programa de cálculo de queda de tensão. Também, pode ser estimada a demanda dos consumidores através do levantamento detalhado da carga instalada conforme indicado no Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão (RIC BT). Para avaliar os níveis de tensão no circuito, devem ser inseridos os valores dos consumidores/ou demandas no programa de cálculo da queda de tensão. Ver programa na (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas técnicas). Projetos Rede Aérea Página 30 de 92

31 Para dimensionar o transformador deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze meses do circuito com o valor da demanda dos consumidores residenciais novos e demais consumidores, se houverem Projeto de Extensão de Rede com Aumento de Carga e Desdobramento A demanda a serem utilizada para os atuais consumidores, lotes não edificados e novos consumidores residenciais devem ser adotados conforme indicado na Tabela 8, em função do tipo de instalação e característica da área (classe A, B ou C). Já para as cargas não residenciais, o valor deve ser obtido a partir do RIC-BT para consumidor novo e pedido de aumento de carga. Também deve ser calculada a demanda conforme metodologia do RIC de baixa tensão para consumidores novos trifásicos residenciais com a previsão de disjuntor superior a 40 amperes. As extensões de rede para atendimento de no máximo dois consumidores monofásicos, não há necessidade de solicitar o carregamento do transformador para a apresentação do projeto. Para dimensionar o transformador, deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze meses do circuito com o quantitativo de cargas novas a serem adicionadas. Deste modo, deve ser solicitado através de para sul.projetos@rgesul.com.br o maior carregamento do transformador dos últimos dozes meses. Neste , deve ser informada a matrícula do equipamento Loteamento Residencial Horizontal (casas) Os loteamentos residenciais são classificados em três classes, para a determinação da demanda: 1. Classe A - localizado em zonas com terrenos de alta valorização, área igual ou maior do que 300m². 2. Classe B - localizado em zonas com terrenos de média valorização, área igual ou superior a 300m². 3. Classe C - localizado em zonas com terrenos de baixa valorização, tendo área não superior a 300m². Os valores mínimos da demanda a ser utilizada para os cálculos no projeto estão indicados na Tabela 8. Tabela 8 Demanda Individual dos Lotes. Descrição do tipo de loteamento Demanda (kva) Classe A 2,0 Classe B 1,5 Classe C 1,0 Notas: 1) Quando houver previsão de consumidores não residenciais, sua demanda deve ser estimada conforme Regulamento de Instalações Consumidoras em Baixa Tensão (RIC BT); 2) Em todos os casos de loteamento, prever para iluminação pública com comando individual, uma carga mínima de 170W por poste, quando esta carga não for definida pela Prefeitura Municipal, conforme norma NTD 009 Iluminação Pública. Projetos Rede Aérea Página 31 de 92

32 2.4 Transformadores NORMA TÉCNICA Os transformadores padronizados são trifásicos e a especificação técnica ETD Transformadores Classe 15 e 25 kv. Na NTD , consta os elos e as características. As potências dos transformadores são as seguintes: 1. 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kva para tensão secundária 380/220V; 2. 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kva para tensão secundária 220/127V. O transformador de potência nominal de 300 KVA, com instalação em poste, tem aplicação de uso exclusivo da RGE Sul, quando por questões técnicas requerer a sua instalação em circuito de baixa tensão para atendimento de consumidores existentes. Em reformas, extensões de rede e conexões de novas cargas, as potências dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na Tabela 9. Tabela 9 Potência de Transformadores em Reformas, Extensões e Novas Cargas. Demanda do Circuito (kva) Potência do transformador (kva) até de 31 até de 46 até de 76 até 112,5 112,5 Os transformadores com potência nominal de 30 kva, 45 kva e 75 kva tem aplicação nos circuitos de baixa tensão em reformas, extensões e novas cargas. O transformador com capacidade nominal de 112,5 kva tem aplicação em circuito, quando a nova carga tem a demanda projetada superior a 65% da potência nominal do transformador. A conexão é diretamente nos bornes de baixa tensão. Em projetos de desdobramento de circuito, as potências dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na Tabela 10. Tabela 10 Potência de Transformadores em Desdobramentos de Circuitos. Demanda do Circuito (kva) Potência do Transformador (kva) Até de 25 até de 37 até Os transformadores padronizados para aplicação em projetos de loteamentos residenciais estão na Tabela 11. Tabela 11 Transformadores para Loteamento Residencial. Demanda do circuito (kva) Potência do transformador (kva) Até de 31 até de 46 até Os transformadores padronizados para aplicação em projetos de loteamentos indústrias de baixa tensão estão na Tabela 12. Projetos Rede Aérea Página 32 de 92

33 Tabela 12 - Potência de Transformadores de Loteamentos Industriais de BT. Demanda do circuito (kva) Potência do transformador (kva) de 31 até de 46 até a de 75 até 112,5 112,5 Os transformadores padronizados para aplicação em projetos de condomínios verticais com rede aérea constam na Tabela 13. Tabela 13 - Potência de Transformadores de Condomínios Verticais com Rede Aérea. Demanda do circuito (kva) Potência do transformador (kva) de 31 até de 46 até de 76 até ,5 de 113 até de 151 até Notas 1) O transformador de 112,5 kva pode ser aplicado para atendimento de múltiplas unidades consumidoras, por necessidade técnicas que não justifiquem o transformador de 150 kva. Ver item referente a condomínios de prédios de múltiplas unidades consumidoras. 2) A condição de utilização dos transformadores com potência igual ou superior a 150 kva está descrita no item referente a condomínio com redes aéreas. 3) Ver item que trata das diretrizes de condomínios atendidos com transformador na via pública. Os terminais de baixa tensão de saída do transformador devem obedecer a ETD Transformadores, salvo os casos específicos dos transformadores de condomínios particulares. Ver item referente a condomínios. 2.5 Cálculo Elétrico Rede de Baixa Tensão O cálculo da queda de tensão no circuito de BT deve ser realizado através da planilha eletrônica de cálculo disponibilizada na internet (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas técnicas). Essa planilha deve ser encaminhada com o projeto. O diagrama unificar do circuito de baixa tensão para o cálculo e o modelo da planilha está no ANEO A. O dimensionamento dos condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o condutor que não ultrapasse simultaneamente as condições de máxima queda de tensão, o percentual máximo permitido da corrente nominal na condição de projeto e o condutor mínimo padronizado para o barramento do transformador. O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito levando em consideração as demandas individuais que entraram no cálculo da demanda máxima do circuito secundário, utilizando o fator de potência: 1. 0,92 nos circuitos com carga residencial. 2. 0,8 para os demais consumidores. Projetos Rede Aérea Página 33 de 92

34 Os projetos de novos circuitos de baixa tensão a queda de tensão máxima dos pontos mais afastados do transformador, não pode ultrapassar 3,5%, considerando como base a tensão de 1p.u. na média tensão (MT). Os projetos de reformas, complementação de fase e extensão de rede em circuitos de baixa tensão existentes, a queda de tensão máxima nos pontos de rede secundária mais afastados do transformador, não pode ultrapassar 6,5%, considerando como base a tensão de 1p.u. na média tensão (MT). Os coeficientes de queda de tensão para a rede de baixa tensão estão indicados na NTD Tabelas Auxiliares Rede de Média Tensão O projeto de alimentadores o condutor a ser aplicado deve levar em consideração os parâmetros técnicos da área de planejamento do sistema. O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão e tomando por base o diagrama unifilar do ANEO B. A queda de tensão máxima em qualquer dos pontos da rede primária mais afastada do ponto de alimentação não deve ultrapassar 7%, estando incluída neste valor a queda de tensão: 1. Existente no ponto de alimentação; 2. Devido à introdução de nova carga na rede existente; 3. No trecho projetado. No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no cálculo elétrico. Deve ser levado em conta o crescimento das cargas, aplicando-se o fator 1,40 às mesmas (vida útil de 10 anos e taxa de crescimento de 5% a.a., a partir do terceiro ano). As impedâncias para os condutores de média tensão estão indicados na NTD Tabelas Auxiliares. O cálculo elétrico da rede primária, quando exigido, deve ser feito com base nas potências dos transformadores, aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto de transformadores, conforme a Tabela 14. A queda de tensão existente no ponto de alimentação a ser considerado no cálculo, bem como as características da rede existente, desde a subestação até o ponto de alimentação que devem consultados junto a RGE Sul. A capacidade de corrente do condutor deve respeitar o percentual máximo permitido da corrente nominal na condição de projeto. Projetos Rede Aérea Página 34 de 92

35 Tabela 14 Coeficientes de Diversidade para Transformadores. Nº de transformadores na rede Coeficiente (%) No de transformadores na rede Coeficiente (%) a a a a a a a a a a a a Mais de Nota 1) No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no cálculo elétrico. 2.6 Condutores Os condutores a serem utilizados devem atender ao tipo de rede conforme a Tabela 4. Os projetos de extensão de rede de baixa tensão devem ser previsto a instalação do condutor multiplexado. A complementação de fase da rede monofásica ou bifásica deve seguir o padrão da rede existente. Quando o tipo condutor existente não for o do padrão, deve ser utilizado o condutor padronizado que atenda a necessidade técnica do projeto. Os projetos de reforma ou divisão de circuitos de baixa tensão devem ser multiplexado. O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deve atender os seguintes critérios: 1. O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deve ser previsto a instalação de espaçadores até o final do circuito da rede nua; 2. Os espaçadores devem ser instalados a cada 15 metros; 3. A instalação dos espaçadores deve ocorrer com a rede regulada; 4. O projetista deve indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se necessário. Os condutores padronizados estão indicados nas Tabela 15 e Tabela 16. Tabela 15 Condutores Padrões MT. Rede convencional 2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CA) Rede compacta 35, 50, 95, 150 mm2 O cabo de 35 mm² somente é permitido a sua utilização em: 1. Ramal de ligação de consumidores de média tensão. Projetos Rede Aérea Página 35 de 92

36 2. Projeto de condomínio particular. Neste a execução da obra é realizada pelo solicitante. Tabela 16 Condutores no Padrão BT. Cabos Triplex Quadruplex Rede de Baixa Tensão Seção nominal (mm²) nro x fase+neutro 2x1x x1x x1x x1x x1x x1x Condutores da Rede Troncal e Cabos do Barramento - Baixa Tensão O tipo do condutor da rede tronco do circuito com os ramais conectados a rede constam na Tabela 17, mesmo que por questões técnicas de capacidade de corrente e por queda de tensão não seja necessário. Os tipos de cabos de conexão ao transformador e a rede constam na Tabela 18. Tabela 17 Condutor da Rede Troncal Secundária. 220/127 V 380/220 V Transformador Multiplex Multiplex (KVA) CA/AWG (mm 2 ) CA/AWG (mm 2 ) / /0 70 1/ ,5 1/ /0 70 Tabela 18 - Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica de Baixa Tensão. Transformador Cabo Isolado de Cobre 0,6/1 kv (mm²) Trifásico (KVA) 380/220 V 220/127 V Até , x x x120 3x120 A Tabela 19 apresenta os condutores mínimos da rede de baixa tensão do circuito dos prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínio e na Tabela 20 os cabos de conexão ao transformador e a rede, nas seguintes condições: 1. Transformador projetado na via pública; 2. Os cabos do ramal de entrada do empreendimento conectados diretamente nos bornes de baixa tensão do transformador. Projetos Rede Aérea Página 36 de 92

37 Tabela 19 Condutor da Rede Troncal Secundária. 220/127 V 380/220 V Transformador Multiplex Multiplex (KVA) CA/AWG (mm 2 ) CA/AWG (mm 2 ) 112, /0 70 1/ /0 70 1/ /0 70 1/0 50 Nota 1) O tronco do transformador de 300 kva /127/220V com condutor 1/0CA e permitido para uma demanda disponível ao circuito de baixa tensão de até 80kVA. Acima de 80 kva o projeto deve prever a instalação do cabo multiplexado de 70 mm². Tabela 20 - Barramento de Conexão do TR a Rede de BT. Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV Transformador Trifásico (mm²) (kva) 380/220 V 220/127 V 112, Loteamentos Neste item, serão abordados aspectos específicos para elaboração e aprovação de projetos para loteamentos particulares, não se aplicando a condomínios e programas habitacionais específicos conveniados Prescrições para Eletrificação de Loteamentos Além do estabelecido nos itens anteriores, devem ser adotadas as seguintes prescrições para eletrificação de loteamentos Planta Urbanística e Iluminação Pública As seguintes informações devem ser apresentadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal: 1. Identificação dos elementos urbanísticos: lotes, quadras, praças, árvores de maior porte, prédios existentes, ruas, avenidas, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias e rios, bem como marcos quilométrico, com suas coordenadas, sempre que existirem; 2. Dados relativos à iluminação pública (quando houver) em conformidade com NTD 009 Iluminação Pública. Nota 1) Será aceito o carimbo de aprovação da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva, desde que esta contenha, além dos elementos urbanísticos, os dados relativos à iluminação pública. Projetos Rede Aérea Página 37 de 92

38 2.8.3 Loteamento Residencial Horizontal (casas) 11. O projeto da rede de MT e BT são aéreos. A Tabela 8 apresenta as demandas dos lotes conforme a classe do loteamento. Os transformadores padronizados são trifásicos com as potências fixadas conforme a Tabela Loteamento Industrial de Média Tensão O projeto do loteamento deverá seguir os parâmetros de projeto de rede e os itens elencados abaixo: 1. O projeto deve prever a rede de média tensão em frente a todos os lotes. 2. A potência nominal mínima do transformador trifásico deve ser de 30 kva. 3. A extensão do circuito de baixa tensão deve seguir os parâmetros definidos neste documento conforme a classe de tensão. 4. Deve ser encaminhada a planta urbanística aprovada na prefeitura 5. A demanda estimada de cada lote industrial a ser ligado na rede de baixa tensão na fase da construção do empreendimento é definido pelo projetista Loteamento Industrial de Baixa Tensão O projeto do loteamento deve seguir os parâmetros de projeto de rede e os itens elencados abaixo: 6. Demanda dos lotes devem ser calculadas pelo RIC de BT; 7. O projetista deve apresentar memorial de cálculo da demanda dos lotes; 8. Projeto é para atendimento de consumidores exclusivamente de baixa tensão; 9. Os transformadores padronizados estão na Tabela Condomínio de Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras Neste item, são apresentados os requisitos para o projeto de redes de distribuição em condomínios, com as seguintes configurações: 1. Condomínio com rede aérea de MT do tipo compacta; 2. Condomínio com mergulho subterrâneo na área do pórtico; 3. Prédios de múltiplas unidades consumidoras com transformador na via pública; 4. Condomínio atendido com subestação abrigada - ramal de entrada subterrâneo de MT Condomínios com Rede Aérea de MT Os seguintes critérios devem ser atendidos nos projetos com rede na área interna do condomínio: 1. Permitir o acesso dos caminhões de construção e manutenção de redes; 2. Os postes não devem estar localizados na área de trânsito de veículos; 3. A rede não deve localizar-se acima do estacionamento ou box dos veículos; Projetos Rede Aérea Página 38 de 92

39 4. O arruamento deve ter largura suficiente para permitir a manobra de caminhão; 5. Condomínio residencial (casas) a potência dos transformadores padronizados são os mesmos para loteamentos, conforme Tabela 11; 6. Na Tabela 13 constam os transformadores a serem projetados com instalação em postes para atendimento a condomínios verticais (prédios, blocos de apartamentos); 7. A potência dos transformadores até 112,5 kva a conexão elétrica pode ser na rede de baixa tensão e para potências superiores deve ocorrer nos bornes de saída de baixa tensão do transformador. 8. Para evitar a rede sobre o estacionamento dos veículos, deve ser observado os seguintes pontos: i. A cruzeta de ancoragem dos cabos deve ser metálica com o comprimento de 2,40 metros. Ver Figura 11 e Figura 12; ii. O poste do final da rede com transformador deve ter as cruzetas estaiadas. A fixação das cordoalhas do estaiamento ocorre no poste e nas extremidades das cruzetas, conforme Figura 11; iii. A largura do passeio da estrutura do transformador deve ser no mínimo de 2,80 metros. Ver Figura 12; iv. A fase do poste deve estar a 0,15 metros da via de trânsito de veículos. Ver Figura 12; v. O poste de ancoragem de fixação do estai deve ser de 11 metros; vi. vii. viii. ix. Os transformadores devem ser com conector do tipo spade (T3); A rede de baixa tensão deve ser subterrânea e a responsabilidade pela manutenção é do condomínio; O condomínio com essa topologia de rede possui o ponto de entrega nos bornes do transformador; Deve ser previsto braços L e o braços antibalanços na classe 25 kv, mesmo que a classe de tensão da rede seja de 15 kv. Figura 11 Vista com a largura mínima das calçadas com poste e transformador. Projetos Rede Aérea Página 39 de 92

40 Figura 12 Vista com o afastamento da fase do poste da via de transito de veículos. Figura 13 Vista da estrutura (CE3B) com os estais. 9. Devem constar na planta construtiva da rede os seguintes pontos: i. O projeto deve apresentar desenho com a indicação da largura da calçada e via de trânsito de veículos; ii. iii. iv. O projeto deve apresentar a distância das edificações da rede em perfil. As distâncias devem atender as exigências mínimas desta norma; O projeto deve apresentar o detalhe em perfil do acesso para o caminhão da distribuidora com a indicação das medidas horizontais e verticais; As imagens das figuras Figura 11, Figura 12 e Figura 13 devem constar na planta do projeto Condomínio com mergulho subterrâneo na área do pórtico Por necessidade técnica, o projetista pode projetar o mergulho subterrâneo de MT na área do pórtico de entrada do condomínio, observando os seguintes pontos: 1. O mergulho subterrâneo deve seguir o padrão do RIC de MT; Projetos Rede Aérea Página 40 de 92

41 2. O mergulho subterrâneo não pode ser projetado em ruas e avenidas localizadas na via pública; 3. O início do mergulho na via pública deve ocorrer na calçada em frente do condomínio; 4. No lado externo (via pública) deve ser projetado o conjunto de chaves fusível e na parte interna do condomínio o conjunto de chaves faca. Ambos os conjuntos devem ser instalados nos postes do mergulho subterrâneo; 5. A extensão máxima do mergulho é de 35 metros; 6. O mergulho deve prever dois dutos, sendo um principal e o outro reserva; Prédio de múltiplas unidades consumidoras atendidos com transformador na via pública O projeto elétrico deve atentar para os seguintes itens: 1. A potência nominal máxima do transformador projetado para instalação na via pública é até 225 kva para edificações verticais de blocos de apartamentos, escritórios e lojas; 2. A potência nominal máxima do transformador projetado para instalação na via pública é até 75 kva para edificações residências horizontais (casas); 3. A responsabilidade da manutenção do ramal de entrada de baixa tensão é do condomínio; 4. A carga instalada da unidade consumidora atendida em baixa tensão deve ser inferior ou igual a 75 kw; 5. Para a escolha do transformador, a demanda do prédio de múltiplas unidades consumidoras deve ser igual ou superior a 65% da potência nominal do transformador de 112,5 kva, 150 kva e 225 kva; 6. Os transformadores com potência nominal de 150 kva e 225 kva o ramal de entrada deve ser conectado nos bornes de saída de baixa tensão do transformador. O ramal de entrada é subterrâneo; 7. Deve ser apresentado junto com o projeto o cálculo da queda de tensão por circuito secundário até o centro de medição; 8. O atendimento através de entrada subterrânea dos bornes do transformador com circuito único ou duplicado é limitado ao cabo de 240 mm² de cobre por fase; 9. Todas as caixas de passagem localizadas na área interna do condomínio até o centro de medição devem ter dispositivo para lacre; 10. Existir condições técnicas na rede de distribuição para instalação do transformador com o atendimento em baixa tensão; 11. A queda de tensão no centro de medição não deve ser superior aos seguintes valores, em relação à tensão nominal da instalação: i. 2% calculados a partir do ponto de derivação, quando este se localizar na rede secundária de distribuição; ii. 2% calculados a partir do ponto de derivação, quando este se localizar nos terminais secundários do transformador de distribuição. 12. Não é permitida a instalação de cabos diretamente enterrados no solo, emendas ou qualquer alteração na isolação dos cabos dentro dos eletrodutos; 13. O cabo de cobre da saída dos bornes do medidor é de no máximo de 35mm². Não são permitidos cabos superiores com adaptador para conexão aos bornes do medidor. Projetos Rede Aérea Página 41 de 92

42 Notas 1) Em casos de reforma, este item pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e/ou de segurança. 2) Não é permitido paralelismo de transformadores. 3) Os cabos do ramal de entrada devem ser conectados aos bornes de baixa tensão (terminal) do transformador com potência nominal de 150 kva e 225 kva. A abertura do novo circuito de baixa tensão na via pública deve ser de dois vãos no máximo para o lado do transformador existente antes do desdobramento. O outro lado do circuito novo deve estender até o seccionamento existente da rede de baixa tensão, do circuito antes do desdobramento. Os transformadores devem ser trifásicos e estar de acordo com as NTD e NTD Transformadores Classe 15 e 25 kv. Para definição dos postes para instalação de transformadores em alinhamento deve ser seguida NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede. Os projetos com a previsão de instalação do transformador do lado da via pública sem rede de distribuição de energia, para atendimento do condomínio, devem seguir as seguintes diretrizes conforme a ilustração da Figura 14: 1. O poste da rede de derivação (convencional de média tensão) deve ser de 12 metros (mínimo) conforme topologia da rede. Neste poste, deve ser projetar a chave fusível do transformador. Se neste poste existe luminária da rede pública, esta deve ser indicada no projeto para ser fixada entre o ramal de derivação e a rede existente. O braço de iluminação não deve ser montado abaixo dos condutores do ramal aéreo; 2. O poste de derivação deve constar no projeto a seguinte frase: O número da placa da chave deve receber o mesmo número do TR ; 3. O poste do transformador deve constar a seguinte frase instalar placa com o número do TR ; 4. O poste de instalação do transformador deve ser de 11 metros, quando o poste da derivação for de 12 metros. Isto é válido para terrenos planos. Avaliar sempre a distância mínima do condutor ao solo; 5. No poste do transformador, fica vetado projetar rede de baixa tensão aérea; 6. Pode ser utilizada a estrutura da rede compacta da NTD a CE3-TR. O projeto com a estrutura CE3-TR deve observar: 7. A extensão da rede convencional com cabo protegido é de no máximo 12 metros para a estrutura CE3-TR sem a cordoalha. Extensão superior deve ser projetada com rede compacta; 8. O cabo protegido da travessia pode ser de 35mm²- LPE. Projetos Rede Aérea Página 42 de 92

43 Figura 14 Chaves Fusíveis na Derivação. Quando não for possível a instalação do conjunto de chaves na estrutura de derivação, por questões técnicas, o mesmo deve ser instalado no poste do outro lado da via pública. Isso ocorre, por exemplo, em locais com calçadas estreitas e marquises de prédios com avanço sobre o passeio, conforme ilustra a Figura 15. Figura 15 Chave Fusível junto ao Poste com o TR Condomínio Atendido com Subestação Abrigada - Ramal Entrada Subterrâneo de MT O projeto elétrico deve atentar para os seguintes itens: 1. A subestação abrigada não pode ser parte integrante do prédio; 2. A potência nominal de cada transformador é no máximo de 300KVA; 3. Após análise técnica do projetista terceiro ou da distribuidora pode ser previsto espaço para mais um (1) transformador; 4. A subestação deve ter acesso para a manutenção e substituição dos transformadores e acessórios; 5. A subestação deve estar no máximo a 2 metros da via pública; 6. Atender ao padrão do RIC de média tensão; 7. A responsabilidade pela manutenção da RGE Sul é até os bornes de baixa tensão; 8. A queda de tensão no centro de medição não deve ser superior a 2%, em relação à tensão nominal da instalação. Projetos Rede Aérea Página 43 de 92

44 Deve ser apresentado junto com o projeto o cálculo da queda de tensão por circuito secundário até o centro de medição. Todas as caixas de passagem localizadas na área interna do condomínio até o centro de medição devem ter dispositivo para lacre. Não é permitido projetar centro de distribuição entre os bornes de saída do transformador e o centro de medição. Não é permitida a instalação de cabos diretamente enterrados no solo, emendas ou qualquer alteração na isolação dos cabos dentro dos eletrodutos. O cabo de cobre da saída dos bornes do medidor é de no máximo de 35mm². Não são permitidos cabos superiores com adaptador para conexão aos bornes do medidor Método de Cálculo para Escolha do Transformador de Condomínios Verticais O valor encontrado através do cálculo são valores mínimos de referência da demanda. O projetista pode utilizar demanda superior a calculada para o dimensionamento do transformador, desde que justificada, através da planilha de fatos relevantes do anexo 7, disponibilizado no site da RGE Sul. O método de cálculo para a escolha do transformador utiliza os valores das Tabela 21 e Tabela 22. Seguem dois exemplos dos passos a ser seguido com a aplicação das tabelas. Exemplo 01: Dados do condomínio: Áreas dos apartamentos: 60 m² O número de blocos: 05 Número de apartamentos por bloco: 20 Conforme a Tabela 21. A demanda por área do apartamento é de 1,76 kva. Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 100 apartamentos é 63,34. Multiplicam-se os valores obtidos das tabelas 21 e 22. 1,76 63,34 = 111,48 kva O produto da multiplicação deve ser multiplicado por 1,20 (fator de crescimento vegetativo). 111,48 1,2 = 133,77k VA A demanda do serviço é calculada conforme o RIC de BT. Este resultou em 15 KVA. A demanda total é 133,77kVA + 15 kva= 148,77 kva Exemplo 02: Dados do condomínio: Áreas dos apartamentos: 60 m² O número de blocos: 2 Número de apartamentos por bloco: 80 Conforme a Tabela 21.A demanda por área do apartamento é de 1,76 kva. Quando o número de apartamentos do circuito do transformador exceder a 150 unidades, teremos mais de um fator de diversidade no cálculo da demanda do transformador. O número de Projetos Rede Aérea Página 44 de 92

45 apartamentos acima de 150 deve ser aplicado o fator de diversidade correspondente a essa diferença, conforme a Tabela 22. Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 150 apartamentos é 74,59. Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 10 apartamentos é 9,64. Multiplicam-se os valores obtidos das tabelas 21 e 22. Para 150 apartamentos = 1,76 74,59 = 131,28 kva Para 50 apartamentos = 1,76 9,64 = 19,96 kva O produto da multiplicação deve ser multiplicado por 1,20 (fator de crescimento vegetativo). a) Para 150 apartamentos = 131,28 1,20 = 157,54 kva b) Para 10 apartamentos = 19,96 1,20 = 20,35 kva A demanda do serviço é calculada conforme o RIC de BT. Este resultou em 25 KVA. A demanda total = 157,54 kva + 20,35 kva + 25 kva =202,89kVA Tabela 21 Cálculo de Demanda dos Apartamentos em Função da Área. Área Útil (m 2 ) kva Área Útil (m 2 ) kva Área Útil (m 2 ) kva até 80 1, , , , , , , , , , , , , , ,93 Projetos Rede Aérea Página 45 de 92

46 Tabela 22 Fator de Diversidade de Carga em Função do Número de Apartamentos. Nº Apto FD Nº Apto FD Nº Apto FD Nº Apto FD Nº Apto FD 1 1, , , , ,59 2 1, , , , ,84 3 2, , , , ,09 4 3, , , , ,34 5 4, , , , ,59 6 5, , , , ,79 7 6, , , , ,99 8 7, , , , ,19 9 8, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,59 3 PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE 3.1 Cálculo Mecânico A NTD Utilização de Poste de Concreto na rede e a Planilha de cálculo mecânico disponibilizadas na internet (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas técnicas) devem ser utilizadas para definição de postes e para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha, em deflexão e mudança de número ou seção dos condutores. Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados por: 1. Poste com ou sem escora de subsolo ou base concretada; 2. Estai de cruzeta (ECV) nas ancoragens da rede primária em estruturas do tipo 3, salvo nos casos com cabo 2CA com cruzeta metálica; 3. Estai fixados entre cruzetas de postes distintos nas ancoragens de estruturas tipo 3; Projetos Rede Aérea Página 46 de 92

47 4. Estai de poste a poste (epp) Tem aplicação em evitar o cruzamento entre estai e redes secundárias ou para transferir esforços para outro poste. A Tabela 23 apresenta os esforços suportados pelo estai do tipo epp ; Tabela 23 Estai de Poste a Poste (epp). Tipo Secção (mm) Esforço (dan) epp1 6, epp2 7, epp3 9, Escora de subsolo simples é aplicada para esforços até 200daN no topo do poste, desde que o terreno seja favorável; 6. Escora de subsolo dupla é aplicada para esforço até 300daN no topo do poste, desde que o terreno seja favorável; 7. Estai de cruzeta conforme a Tabela 24 apresenta os valores do esforço máximo dos estais do tipo V e Y na ancoragem da rede de média tensão em estrutura do tipo N3. Tabela 24 Estai de Cruzeta. Tipo Secção (mm) Esforço (dan) V 6, V 7, Y 6, A aplicação do estai do tipo Y é para ancoragem da rede com condutores de alumínio até 1/0CA. 9. Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores; 10. Estais dos tipos ea1, ea2 e ea3 não devem ser projetado na área urbana; 11. Engastamento dos postes. Ver NTD Engastamentos e estaiamentos; 12. As estruturas com transformador deve prever escora de subsolo; 13. A fim de evitar o estaiamento diretamente ao solo o esforço absorvido pelo estai deve ser transferido para mais de um poste; Tração Mecânica Reduzida O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo de rede, salvo para a rede compacta e pilar. Os vãos com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por encabeçamentos. Por isso, no poste a partir do qual é montada a tração mecânica reduzida (TMR), a fixação dos condutores deve ser com estrutura do tipo ancoragem, tanto para a rede primária como secundária. Projetos Rede Aérea Página 47 de 92

48 3.2 Configuração da Rede Tipos de Estruturas Constam nas padronizações de instalações da NTD Estruturas e Equipamentos de Rede Aérea e NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição. 1. Em projetos novos, de reforma, recondutoramento e manutenção RDU devem: i. Utilizar estruturas do tipo M1 e M2 em alinhamento e ângulos de acordo com a Tabela 27; ii. iii. iv. Utilizar preferencialmente estruturas dos tipos N3 e N4 em ancoragens da rede de acordo com a tabela 22; Projetar estruturas do tipo B, em situação onde os condutores aproximam-se das sacadas dos prédios ou janelas, comprometendo os espaçamentos mínimos; Prever postes de concreto; v. Utilizados 2 (dois) afastadores de rede secundária para os postes com transformador, conforme NTD Estruturas e Equipamentos ; vi. vii. O padrão de cruzetas é formado por dois tipos: poliméricas e metálicas; As cruzetas poliméricas a serem instaladas na rede de distribuição de energia devem ser de fornecedores homologados. 2. A cruzeta metálica e polimérica tem as seguintes aplicações: i. As cruzetas poliméricas têm aplicação em estruturas do tipo N1, N2, M1, M2, B1 e B2; ii. As cruzetas metálicas têm aplicação em estrutura de alteração do tipo de rede. Mudança de convencional para compacta. 3. As estruturas do tipo N4 que define o vão do cantão devem ser projetada com: i. Cruzetas poliméricas para condutores do tipo 2CA e 1/0CA; ii. Cruzetas metálicas para os condutores do tipo 4/0CA e 336CA. 4. O vão do cantão é de 400 metros. Portanto, o projeto da rede deve projetar estruturas de ancoragem para o vão do cantão. 5. Projeta-se a cruzeta metálica em estruturas de ancoragem (tipo 3) nas redes: i. Com condutor do tipo 4/0CA e projetar o estaiamento da cruzeta, sempre que a situação de campo permitir; ii. iii. Com condutor do tipo 336,4 CA com o estaiamento da cruzeta; Das saídas de subestações e travessias de rodovias. 6. Projeta-se a cruzeta polimérica em estruturas de ancoragem (tipo 3) nas redes: i. Com condutores dos tipos 2CA e 1/0CA; ii. Com condutor tipo 4/0CA, com o estaiamento da cruzeta. Em poste com equipamentos não é permitida a instalação de caixas ou equipamentos das empresas que usam a faixa de compartilhamento. Ver NTD Compartilhamento de Infraestrutura da rede de distribuição. As estruturas a serem projetadas em alinhamento ou em ângulo para rede com características urbanas estão na Tabela 25. Projetos Rede Aérea Página 48 de 92

49 Tabela 25 Definição de Estruturas conforme Ângulo e Condutor (CA). Alumínio 4 2 1/0 4/0 336,4 M1 0 50º 0 50º 0 25º 0 15º 0 15º M º 51 60º 26 50º 16 30º 16 30º N º 31 60º 31 60º N3 - N º 61 90º 61 90º 61 90º 61 90º Nota: 1) O padrão de isolador para as redes de distribuição de energia de MT é do tipo pilar Regra do 1/3 nos Projetos de Redes O projeto da nova rede de distribuição sem o seccionamento do cabo, não é permitido vãos adjacentes com diferença nos seus comprimentos superior a 1/3 (um terço) do vão adjacente maior. Quando não for possível, deve ser consultar a área técnica de projetos. Nos projetos de redes existentes, quando não for possível manter a regra de 1/3 deve ser prevista estrutura N2, M2, B2 ou T2 com as seguintes observações: 1. Todas as fixações dos condutores aos isoladores devem ser com pré-formado, inclusive os condutores das estruturas adjacentes; 2. As estruturas adjacentes devem ser com o isolador pilar; 3. O poste a ser instalado deve ser de concreto tronco cônico de 400 dan. O uso do pré-formado na fixação dos condutores aos isoladores vem garantir a distribuição dos esforços, evitarem o escorregamento e manter a flechas entre os vãos do projeto Postes As novas tomadas de rede aérea em média tensão com poste de madeira instalado com placa de identificação de fabricação inferior a cinco anos e em boas condições, verificada durante a elaboração do projeto, a estrutura não terá necessidade de ser substituída por um poste de concreto. A capacidade nominal do poste de concreto em alinhamento e estruturas com equipamentos deve ser consultada a NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede. O tipo de poste de concreto duplo T ou cônico a ser projetado em alinhamento, em ângulos e em estruturas de ancoragens deve ser consultada a NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede. Os postes a serem projetados são os seguintes, desde que o terreno seja plano e atenda a Luz mínima: 1. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m; 2. Rede primária convencional: 11m; 3. Rede primária com equipamentos: 12m; 4. Circuito duplo de rede primária: 13 m; 5. Troncal de circuito primário convencional (alimentadores): 12m. Notas 1) Para casos especiais, como arranjos que envolvam derivação, cruzamentos ou travessias, poderão ser empregados postes de comprimento superiores. Projetos Rede Aérea Página 49 de 92

50 2) Em redes com alimentadores duplos postes de 12 metros, a instalação de um novo transformador o poste deve ser substituído por um de altura de no mínimo 13 metros. 3) Pode ser previsto postes de 11 metros com transformador, desde que: a. O poste seja de concreto ou fibra; b. Não houver rua ou avenida no vão a montante e nem a jusante do posto do TR; c. Rebaixar em meio metro o compartilhante e a BT em relação ao padrão atual; d. Elevar a cruzeta com as chaves fusíveis para mais próximo da MT (afastamento de 70cm) Vão O vão básico da rede de distribuição é de no máximo de 35 metros Ocupação ou Travessias de Faixas de Domínio e Cruzamentos As ocupações de faixa de domínio de rodovias, ferrovias, viam de navegação e aeroportos devem ser apresentados detalhes em separado, de acordo com a NTD 006 Ocupação ou Travessias de Faixas de Domínio por Redes de Energia Elétrica e NBR Definição da Troncal do Circuito de Baixa Tensão Em projetos de reforma, desdobramento de circuito e loteamentos: 1. Até a estrutura de abertura com outro circuito, conforme ilustra a Figura 16; 2. Até a primeira estrutura após o cruzamento, conforme ilustra a Figura 17. Troncal 3#70(50)BT Obs.: Imagem Ilustrativa Figura 16 Diagrama da troncal da BT. Troncal 3#70(50)BT 3#50(35)BT Obs.: Imagem Ilustrativa 3#50(35)BT Figura 17 Diagrama da troncal da rede de BT. Projetos Rede Aérea Página 50 de 92

51 3. Na inexistência de cruzamentos ou abertura de circuito: i. Considera-se o valor percentual de 50% da extensão da rede do transformador até o final do circuito. A troncal, nestes casos, a considerar não deve ser inferior a 70 metros, conforme ilustra a Figura 18. Troncal 3#50(35)BT 3#70(50)BT 50% Obs.: Imagem Ilustrativa 100% Figura 18 Diagrama da troncal da rede BT. 4. Em projetos aumento de carga e extensão de rede: i. Até a estrutura de abertura com outro circuito ou até a primeira estrutura que antecede o cruzamento, conforme ilustra a ii. Figura 19. iii. Na inexistência de cruzamentos ou abertura de circuito: Considera-se o valor percentual de 50% da extensão da rede do transformador até o final do circuito. A troncal, nestes casos, a considerar não deve ser inferior a 70 metros, conforme ilustra a Figura 18. Troncal 3#70(50)BT 3#50(35)BT Obs.: Imagem Ilustrativa 3#50(35)BT Figura 19- Diagrama da troncal de BT Posicionamento dos Postes da Rede em Função da Arborização O traçado a ser escolhido pela empresa projetista deve dar preferência aos locais sem ocorrência de vegetação nativa arbustiva ou arbórea, desde que haja esta possibilidade. Também deverá dentro do possível ser evitada a locação de redes em Áreas de Preservação Permanente APP (margens de cursos d agua e encostas com declividade superior a 45 ) e sobre espécies de árvores imunes ao corte. Em áreas urbanizadas, sempre que possível, instalar os postes do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre as frentes dos prédios e das calçadas. Para ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado de instalação dos postes deve ser, sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte grande ou médio possam ser plantadas do Projetos Rede Aérea Página 51 de 92

52 lado Sul, fornecendo sombra sobre a calçada, conforme ANEO D Posicionamento da Posteação em função da Arborização. Quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte, sempre que possível, a arborização existente deverá ser substituída por árvores de pequeno porte. Caso não seja possível executar esta substituição, deve ser elaborado um projeto especial cuja orientação deve ser feita pela RGE Sul. Os padrões devem ser acertados com as respectivas Prefeituras Municipais. Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos: 1. Pequeno porte: até 4m; 2. Médio porte: de 4m a 6m; 3. Grande porte: acima de 6m. Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte. Projetos Rede Aérea Página 52 de 92

53 CAPÍTULO III REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL 1 OBJETIVO Este Capítulo estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de projetos de redes aéreas de distribuição em zonas rurais, aplicáveis aos sistemas de distribuição da RGE Sul, que não constam nos capítulos anteriores desta Norma. Os locais afastados dos centros urbanos com baixa densidade demográfica, baixa demanda de energia elétrica e predominância de propriedades rurais consideram-se como zonas rurais. 2 PROJETO ELÉTRICO 2.1 Distribuição Primária A rede primária deve ser trifásica ou monofásica, de acordo com as características das cargas e do resultado do cálculo elétrico. As diretrizes da sua aplicação constam na Tabela Distribuição Secundária As diretrizes do tipo de rede a ser projetada constam na Tabela 4. A tensão nominal de operação deve estar de acordo com a tensão existente na área do projeto. Os circuitos devem ser do tipo radial e de acordo com o tipo de transformador. Os circuitos exclusivos de iluminação pública a rede projetada pode ser monofásica. Também se aplica a circuitos elétricos de baixa tensão para atendimento de consumidores monofásicos mais iluminação pública. Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, à seção dos condutores deve ser a mesma. Toda vez que o cálculo elétrico requerer o uso de condutores de seções superiores à mínima padronizada deve ser analisada técnica-economicamente a divisão do circuito ou reposicionar o transformador. 2.3 Determinação da Demanda Levantamento de Carga O levantamento de carga deve ser feito paralelamente à escolha do traçado da rede, utilizando-se o modelo de formulário constante no ANEO G, apresentando-se sempre apenas a via original dos mesmos. O preenchimento do Formulário para Levantamento de Carga deve ser feito durante entrevista com o futuro consumidor, na qual deverão ser obtidas informações sobre as cargas pretendidas pelo mesmo, com possibilidade de serem ligadas em sua propriedade dentro de um prazo de até cinco anos após a eletrificação da mesma. Durante o contato com o futuro consumidor, devem ser preenchidos os campos destinados a: 1. Numeração da folha com indicação do número de ordem das folhas componentes do levantamento de carga. O número total de folhas deverá ser colocado, após o preenchimento da última folha, à direita deste, separados por uma barra, em todas as folhas; 2. Identificação do Consumidor com indicação do nome do mesmo, número de ordem atribuído a ele na planta, município e distrito onde está localizado, nome da obra à qual deverá ser Projetos Rede Aérea Página 53 de 92

54 ligado e descrição da atividade principal desenvolvida na propriedade em relação ao uso de energia elétrica; 3. Quantidade, descrição, número de fases, potência e regime de funcionamento. Devem ser registrados os dados das cargas a ser ligada pelo consumidor, indicando-se o número de aparelhos de um mesmo tipo, a descrição do tipo de aparelho, o número de fases necessárias à ligação do(s) mesmo(s), a potência total do(s) mesmo(s) e o seu regime de funcionamento: diurno, noturno ou diurno e noturno; para os aparelhos cuja potência for função de sua produção horária, anotar qual a produção requerida pelo interessado, com a respectiva unidade; 4. Observações ou quaisquer informações adicionais necessárias ao perfeito entendimento dos dados colhidos, se necessário, pode ser utilizado o verso da folha; 5. Nome do responsável pelo levantamento, data e assinatura do consumidor ou responsável pelas informações colhidas Demanda dos Consumidores em Projeto de um Novo Circuito Os cálculos elétricos da rede secundária devem ser elaborados com base nas demandas máximas individuais dos consumidores, determinadas através do preenchimento dos campos do Formulário para Levantamento de Carga referidos no item conforme descrito a seguir Determinação da Classe do Consumidor Deve ser assinalada no local apropriado do formulário a classe do consumidor, de acordo com o seguinte critério: Consumidores com carga exclusivamente residencial serão classificados em classe A, B ou C, sendo: Classe A: Possui previsão para instalação de iluminação e diversos eletrodomésticos, inclusive chuveiro elétrico, bomba d'água até 3/4cv, denotando, pelo porte e aparência de sua residência, um alto potencial de utilização futura da energia elétrica. Classe B: Possui previsão para instalação de alguns eletrodomésticos, inclusive chuveiro elétrico e/ou bomba d'água de 3/4cv, denotando, pelo porte e aparência de sua residência, um potencial médio de utilização futura da energia elétrica. Classe C: Possui previsão para instalação apenas de iluminação e tomadas, podendo-se prever uma baixa utilização futura da energia elétrica. Classe D: Consumidores com carga não residencial Determinação da Demanda Individual conforme Classe do Consumidor Para determinação das demandas máximas diversificadas individuais dos consumidores classes A, B e C, devem ser adotados os valores indicados na Tabela 26 abaixo, não sendo necessário preencher os dados da coluna Demanda (kva) do Formulário para Levantamento de Carga. Tabela 26 Demanda de Consumidores A, B e C. Nº de Consumidores de Demanda Máxima Diversificada individual (kva) Mesma Classe no Circuito (*) Classe A Classe B Classe C 1 3,1 2, ,5 1,5 0,9 3 ou mais 2 1,1 0,8 Projetos Rede Aérea Página 54 de 92

55 No cálculo elétrico da rede secundária, considerar cada lado do transformador separadamente e, para determinação da potência do transformador, considerar o número total de consumidores do circuito secundário. O projetista pode utilizar valores de demanda máxima diversificada superior ao da Tabela 26, desde que justificado e aceito pela área técnica da RGE Sul. Os valores obtidos devem ser considerados como demanda noturna. Para o cálculo diurno considerar 20% de cada valor individual. Para determinação das demandas máximas dos consumidores classes D, deve ser feita através de cálculos efetuados no formulário para Levantamento de carga do consumidor considerado, seguindo-se os seguintes passos: 1. Converter os valores de potência dos aparelhos em demanda através da aplicação dos Fatores de Conversão apresentados em tabela existente no próprio formulário, lançando-se os valores obtidos nas colunas intituladas Diurna ou Noturna, ou em ambas, conforme o regime de funcionamento do(s) aparelho(s); 2. Efetuar os somatórios das colunas Diurnos e Noturnos, para as cargas de regime variável (cargas V) e para as cargas de regime permanente (cargas P); 3. Aplicar os fatores de demanda (F.D.) adequados aos somatórios das cargas V, escolhendo-se entre os valores de fator de demanda constantes na tabela Fatores de Demanda apresentada no formulário, obtendo-se os valores das demandas máximas diurna e noturna para as cargas V (DEM-V), não podendo ser, porém, os valores encontrados inferiores às demandas do maior motor em funcionamento durante cada período considerado (diurno ou noturno); 4. As demandas máximas (diurna e noturna) do consumidor deverão ser obtidas somando-se os valores de DEM-V obtidos, com os valores do DEM-P, lançando-se os totais na linha Totais Cargas-P+V. Para a determinação da carga total instalada qualquer classe de consumidor, a mesma deve ser obtida como segue: 1. Efetuar os somatórios das potências P; 2. Obter as Cargas Totais (P+V); 3. A carga total instalada do consumidor, em kw, será obtida somando-se os valores da coluna Potência (kw) com os valores da coluna Potência (cv), multiplicados pelo fator de conversão 0,736kW/cv Demanda dos consumidores em projetos de reformas Aplica-se a mesma metodologia da área urbana Demanda dos Consumidores de Projeto de Extensão de Rede e Aumento de Carga A demanda a ser utilizada para os atuais consumidores e novos consumidores residenciais deve ser aplicada os valores indicado na Tabela 26, em função do tipo de instalação e característica da área (classe A, B e C). Os consumidores novos trifásicos residenciais com previsão de disjuntor superior a 40 amperes a demanda é calculada conforme o RIC de baixa tensão. Projetos Rede Aérea Página 55 de 92

56 Nas extensões de rede de um novo consumidor não residencial deve-se adotar o mesmo método de cálculo efetuado pelo formulário para Levantamento de Carga do consumidor do ANEO G. Nos pedidos de aumento de carga não residenciais o cálculo da demanda é conforme o RIC de baixa tensão. 2.4 Dimensionamento do Transformadores Cálculo da Potência dos Transformadores A potência e o número de fases de cada transformador serão determinados pelo preenchimento da Planilha para Cálculo da Potência dos Transformadores, conforme modelo do ANEO H. Para o preenchimento da referida planilha deverá, primeiro, ser feita a respectiva identificação através da indicação do número de ordem da folha (número de ordem/número total de folhas) e dos nomes do município e da obra em questão, no topo da mesma. Os campos pertencentes às colunas "a" a "x" deverão ser preenchidas como segue: a) Coluna a : Número de ordem do transformador, conforme identificação na planta; b) Coluna b : Número de consumidores classe A alimentados pelo transformador; c) Coluna c : Demanda diversificada dos consumidores classe A, obtida da tabela 1 do item capitulo II; d) Coluna d : Demanda total dos consumidores classe A obtida pela multiplicação dos valores das duas colunas anteriores; e) Colunas e, f, g, h, i e j : Obtidas da tabela 1 do item capitulo II; f) Coluna l : Demanda total noturna dos consumidores A, B e C, obtida somando-se os dados das colunas d, g e j; g) Coluna m : Número de consumidores da classe D alimentados pelo transformador; h) Coluna n : Coeficiente de diversidade obtido em função do número de consumidores (coluna m), através da tabela abaixo: i) Colunas o e p : Tabela 27 Coeficientes de Diversidade (Consumidores D) Número de consumidores Coeficiente de diversidade ,8 3 0,7 4 0,6 5 0,5 Projetos Rede Aérea Página 56 de 92

57 Somatório das demandas individuais dos consumidores, diurnas e noturnas, respectivamente, obtidas dos Formulários para Levantamento de Carga respectivos; j) Colunas q e r : Demandas totais, diurna e noturna, respectivamente, obtidas pela multiplicação do coeficiente de diversidade (coluna n) pelos dados das colunas o e p; k) Coluna s : Somatório das demandas das cargas P dos consumidores alimentados pelo transformador, obtidas dos Formulários para Levantamento de Carga respectivos; l) Coluna t : Demanda máxima diurna prevista para o transformador, escolhida como o maior entre o dado da coluna s e o cálculo por: 0,36 I 2 2 q + (0,8 q+ 0,2 ), Onde: q e l são os dados das colunas designadas por essas letras; m) Coluna u : Demanda máxima noturna prevista para o transformador, escolhida como o maior valor entre o dado da coluna s e o calculado por: Onde: 0,36 I 2 2 r + (0,8 r + 0,2 ), onde r e o são os dados das colunas designadas por essas letras; n) Coluna v : Potência nominal escolhida para o transformador, adotando-se o valor padronizado igual ou imediatamente superior ao maior valor entre os dados das colunas t e u; o) Coluna x : Número de fases do transformador determinado pelo número de fases das cargas a ele ligadas, pela potência do transformador ou pelo número de fases determinado pelo cálculo elétrico da rede secundária Seleção da Potência Nominal dos Transformadores Deve ser prevista a utilização de transformadores conforme as potências fixadas na Tabela 28. Tabela 28 - Potência de Transformadores Monofásicos. Demanda do circuito (kva) Potência do transformador (kva) Até 9 10 Até 13,5 15 Até 22,5 25 Para demandas superiores a 22,5 kva, deve-se prever a utilização de sistemas trifásicos. O projeto com transformadores trifásicos devem ser adotados os mesmos critérios estabelecidos para rede urbana. Projetos Rede Aérea Página 57 de 92

58 2.5 Cálculo Elétrico Rede de Baixa Tensão NORMA TÉCNICA Seguir os parâmetros do capítulo da rede urbana, salvo os elencados neste item. O diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo elétrico de queda de tensão (ANEO A), devem ser identificadas as demandas máximas diversificadas individuais dos consumidores, bem como comprimentos e designação de trechos de rede. Os valores de demanda diurna dos consumidores classe D devem ser distinguidos pela colocação da letra D à esquerda dos mesmos. O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito para o período de funcionamento das cargas (diurno e/ou noturno), quando aplicado à planilha do ANEO G. O fator de potência a ser adotado para o cálculo elétrico deve ser: 1. 0,8 quando houver consumidor classe D no circuito; 2. 0,92 quando estes não estiverem presentes Rede de Média Tensão Seguir os parâmetros do capítulo da rede urbana. O sistema monofilar com retorno por terra (MRT) deve atender conforme seguem os pontos elencados: 1. A utilização do sistema MRT é exclusiva das redes primárias com demanda não superior aos limites estabelecidos na Tabela 29; Tabela 29 - Demanda Diversificada. Condutor Tensão (kv) Demanda Máxima (kva) 13,8/ 3 55 CAA 23,1/ A corrente de curto-circuito fase-terra mínima (Icc) em qualquer final de rede com o sistema MRT, deve ser igual ou superior a 40 amperes; 3. O emprego do sistema MRT deve ser projetado para ramais, devendo ser utilizados condutores CAA; 4. Para determinação das extensões máximas possíveis com o sistema MRT/CAA, deve ser calculada a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo no final do circuito, devendo ser a mesma superior a 40 amperes. 5. A rede deve ser traçada preferencialmente ao longo de vias de acesso com fácil acesso a pedestres, com boa visibilidade, evitando locais de difícil topografia, como matos, pântanos, áreas de preservação permanente, culturas em geral e acidentes geográficos; 6. Deve ser identificada no projeto a fase a qual será ligada a rede MRT; 7. Para todos os consumidores deve ser feito o levantamento de todas as cargas a serem instaladas, conforme definições dos capítulos anteriores; 8. A demanda prevista para os transformadores projetados na região a ser atendida, devidamente diversificada, deve ser somada a potência já ligada ao ramal, quando for o caso. 2.6 Dimensionamento dos Condutores Os condutores da rede de MT padronizados a serem projetados são os seguintes: Projetos Rede Aérea Página 58 de 92

59 1. Condutores com alma de aço (CAA) para redes trifásicas e monofásicas e monofilares com retorno por terra (MRT); 2. O condutor de alumínio do tipo 2CA (sem alma) tem aplicação exclusiva em rede que derivam da troncal. Os condutores do tipo 2CA podem ser projetados com tração mecânica reduzida (TRM), a fim de termos um esforço resultante menor no poste da rede tronco. A sua aplicação se restringe no máximo um vão. Ver item referente à TMR; 3. O condutor com cobertura em LPE tem a sua aplicação na rede compacta em locais com densa arborização composto por árvores de médio e grande porte; 4. Os condutores padronizados na rede de média tensão estão na Tabela 30. Tabela 30 Condutores padrões MT. Rede convencional de Média Tensão Condutor Tipo 4, 2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CAA) 2 Alumínio (CA) Rede pilar trifásica e bifásica 4,2 e 1/0 Alumínio (CAA) Rede compacta 50, 95 e 150 mm² LPE Os condutores da rede de baixa tensão podem ser do tipo com alma de aço de alumínio (CAA) ou com cabo multiplexados, salvo o condutor 4CAA que não se aplica. Os projetos das redes de baixa tensão em áreas com vegetação de pequeno porte o condutor a ser utilizado e o multiplexado. Essa condição deve ser aplicada, quando não existe alternativa viável para o projeto da rede. O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deve atender os seguintes critérios: 1. O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deve ser instalado espaçadores até o final do circuito, quando a rede existente nua for trifásica; 2. Os espaçadores devem ser instalados a cada 15 metros; 3. A instalação dos espaçadores deve ocorrer com a rede regulada; 4. O projetista deve indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se necessário. Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, a seção dos condutores devem ser as mesmas, enquanto que nas redes supridas por transformadores trifásicos e redes monofásicas a três fios (fase-fase-neutro), a seção do condutor neutro pode ser imediatamente inferior à seção do condutor fase, a menos que a seção do condutor fase seja a mínima padronizada. Também pode ser utilizada seção de mesma bitola caso necessário. Os condutores padronizados para rede de baixa tensão estão nas Tabela 31 e Tabela 32. Tabela 31 Condutores Padrões BT (Tipo). Rede de Baixa Tensão Condutor Tipo 2 e 1/0 Alumínio (CAA) Projetos Rede Aérea Página 59 de 92

60 Tabela 32 Condutores Padrões (Seção). Cabos Quadruplex Rede de Baixa Tensão Seção nominal (mm²) nro x fase+neutro 3x1x x1x x1x x1x Os condutores mínimos padronizados para o tronco dos circuitos de baixa tensão estão na Tabela 33. Tabela 33 Condutores Tronco de Circuitos Secundários. 220/127 V 380/220 V Transformador CAA/AW Multiplex CAA/AW Multiplex (KVA) G (mm 2 ) G (mm 2 ) / /0 70 1/ , /0 70 Os condutores mínimos do barramento de ligação do TR a rede de baixa tensão estão nas Tabela 34 e Tabela 35. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (kva) Até Tabela 34 - Barramento de Ligação do TR a Rede Monofásica. Cabo isolado de cobre 0,6/1kV Cabo de alumínio CAA Barramento de ligação (mm²) Barramento secundário (AWG) 220V 220V /0 Tabela 35 Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica. Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV Transformador Trifásico (mm²) (kva) 380/220 V 220/127 V Até , Aplicações de Aterramento de Cercas e Obstáculo Para os seguintes casos, deve ser previsto o aterramento de cercas e obstáculos: 1. Para cercas posicionadas paralelamente à rede de distribuição, a uma distância igual ou inferior a 30 metros do eixo desta. Projetos Rede Aérea Página 60 de 92

61 2. Para parreirais com um dos lados posicionado paralelamente à rede de distribuição, a uma distância igual ou inferior a 30 metros do eixo desta. 3. Para cruzamentos entre redes de distribuição e cercas ou obstáculos metálicos. NOTA 1: Os portões, porteiras, cancelas e mata-burros podem ser considerados pontos de seccionamento da cerca, desde que haja descontinuidade nos fios. 3 PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE 3.1 Cálculo Mecânico A NTD Utilização de Poste de Concreto na rede e a Planilha de cálculo mecânico disponibilizadas na internet (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas técnicas) devem ser utilizadas para definição de postes e para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha, em deflexão e mudança de número ou seção dos condutores. Onde: O vão básico do cantão poderá ser calculado de maneira aproximada pela expressão: V BAS V BAS é o vão básico, em metros; V MED é o vão médio do cantão, em metros; V MA é o maior vão do cantão, em metros. Tp = tração de projeto de cada condutor (dan). 2 = VMED + ( VMA VMED ), Compensação do Esforço Resultante sobre a Estrutura e Escolha de Estais Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados por: 1. Estai de cruzeta (ECV) nas ancoragens da rede primária com estruturas do tipo 3; 2. Estai de cruzeta e cruzeta nas ancoragens de estruturas tipo 3; 3. Escora para esforços até dan no topo, exclusivamente em deflexões e desde que economicamente justificável; 4. Estai de âncora com cordoalha de 6,35mm de diâmetro, para esforços até dan no topo; 5. Estai de âncora com cordoalha de 7,9mm de diâmetro, para esforços até dan no topo; 6. Estai de âncora com cordoalha de 9,53mm de diâmetro, para esforços até dan no topo; 7. Estai de cruzeta em "Y" ou poste a poste com cordoalha de 6,35mm de diâmetro, para esforços até dan no topo; Aplicação na ancoragem da rede com condutor de alumínio até 2CAA; 8. Estai de cruzeta em "Y" ou poste a poste com cordoalha de 9,53mm de diâmetro, para esforços até dan no topo; 9. Sapata de pântano, em terrenos alagadiços, banhados ou areia molhada; 10. Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores; 11. Ver itens complementares no capitulo I Rede Urbana para o cálculo mecânico; 12. A concretagem da base do poste somente é aplicável, quando por questões técnicas não for possível à utilização do estai, com a devida concordância da RGE Sul. Projetos Rede Aérea Página 61 de 92

62 A aplicação de estais em postes de concreto deve atender os requisitos da NTD Engastamentos e Estaiamento e NTD Utilização de poste de Concreto na Rede de Distribuição. 3.3 Configuração da rede Tipos de Estrutura A NTD apresenta os gráficos para escolha do tipo de estruturas (U, T, N, HT e Pilar) a ser projetada para as redes de distribuição Rural. As estruturas do tipo T1 devem ser montadas com a cruzeta rebaixada, quando o terreno permite. A distância da luz mínima ao solo deve ser seja cumprida, conforme segue: 1. Em vão com comprimento de no máximo de 80 metros, a cruzeta deve ser rebaixada de 85 centímetros do topo do poste de 11 metros. Estrutura do tipo TE1 ; 2. Em vão com comprimentos compreendidos entre 81 metros e 100 metros, a cruzeta deve ser rebaixada de 45 centímetros do topo do poste de 11 metros. Em áreas com lavoura que possuem aves de grande porte a cruzeta deve ser rebaixada de 85 centímetros. As normas NTD , NTD e NTD contêm respectivamente as estruturas e equipamentos da rede distribuição com suas distâncias de montagem para redes de estrutura convencional e pilar. A rede de distribuição pilar tem aplicação exclusiva para suspensão de condutores em estruturas sem equipamentos. As cruzetas padronizadas são metálicas e poliméricas. As cruzetas metálicas têm aplicação nas estruturas: 1. De ancoragem do tipo N3, N3/N3 para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA; 2. De saídas subestações e travessias de rodovias para todos os cabos; 3. Do tipo 4 para definir o vão do cantão para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA com o estaiamento; 4. Do tipo 4 em ângulo para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA; 5. Do tipo 4 nos casos de mudança de bitola do condutor com o estaiamento. Para os cabos 1/0CAA e 4CAA. As cruzetas poliméricas têm aplicação em: 1. Estrutura que não são padronizadas o uso da cruzeta metálica; 2. Estruturas de derivação projetadas com TMR (tração mecânica reduzida). O estaiamento da cruzeta é obrigatório para redes trifásicas e bifásicas de MT, projetadas com os condutores do tipo 2CAA, 1/0CAA e 4/0CAA. Na impossibilidade do estaiamento da cruzeta, motivado por obstáculos em campo, o projetista deve entrar em contato com a área técnica da RGE Sul. Obrigatoriamente, a cruzeta deve ser metálica, quando não for projetado o estaiamento da mesma. A rede com o cabo 4CAA pode ser projetada com o estaiamentodo tipo EPP. 36. A estrutura U é utilizada em redes monofásicas de MT com condutor 4CAA, conforme Tabela Tabela 36 Definição do Tipo de Estruturas conforme Ângulo. Projetos Rede Aérea Página 62 de 92

63 ALUMÍNIO 4CAA U U2 _ U U3 >60 U3 90 A NTD Estrutura de Rede Compacta apresenta as estruturas padrões Regra do 1/3 nos Projetos de Redes Em redes trifásicas, bifásicas e monofásicas não é permitido vãos adjacentes com diferenças nos seus comprimentos superiores a 1/3 (um terço) do comprimento do vão adjacente mais extenso Postes Nos projetos de RDR devem ser previstos postes de concreto, exceto em locais de difícil acesso, nestes o projetista tem a opção de projetar com o poste de fibra de vidro. Os postes padronizados de fibra de vidro são os com capacidade nominal de 300 dan, 400 dan e 600 dan. A norma NTD Utilização de postes de concreto na rede de distribuição - deve ser consultada para determinar a capacidade mínima e tipo dos postes de concreto para a aplicação em alinhamento, ângulo e ancoragem. O tipo de poste de concreto duplo T ou cônico a ser projetado em alinhamento, em ângulos e em estruturas de ancoragens deve ser consultada a NTD Utilização de Postes de Concreto na Rede. Os comprimentos padronizados dos postes para a rede convencional, desde que atendam a condição de luz mínima do condutor ao solo, são: 1. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m; 2. Rede primária: 11m; 3. Equipamentos: 12m; 4. Circuito duplo de rede primária: 13m; 5. Troncal de circuitos primários (alimentadores): 12m. Notas 1) A instalação de chave fusível em poste de 11 metros existente, para atendimento a rede particular, pode ser utilizada, desde que não tenha rede de baixa tensão ou previsão do poste da estrutura, na área rural; 2) Para casos especiais, como arranjos que envolvem derivações, cruzamentos ou travessias, bem como quando necessário assegurar os afastamentos mínimos entre condutores e solo e evitar arrancamento (enforcamento de estruturas), poderão ser empregados postes de comprimentos superiores; 3) A rede com alimentadores duplos o poste do transformador deve ser de 13 metros. Projetos Rede Aérea Página 63 de 92

64 Os projetos com rede pilar no alinhamento (terreno plano) o poste poderá ter altura de 12 metros, no mínimo. Em ângulo, o poste deverá ser de 12 metros, no mínimo. O projetista deve avaliar sempre a luz mínima do condutor ao solo. A rede pilar não é aplicada em travessias de rodovias estaduais e federais. Na condição de mudança de configuração de rede pilar para convencional e vice versa, o poste deve ter uma altura mínima de 12 metros Vão A tabela de aplicação do vão de projeto tem por finalidade informar o padrão do vão básico da rede de distribuição de energia. A coluna referente aos tipos de condutores define quais são aplicados para o vão em estudo. Nos casos em que a definição é todos do padrão fazem referencia aos condutores da área rural padronizados. Seguem exemplos de aplicação da planilha: Exemplo 01: Tipo da rede do projeto: baixa tensão multiplexada; Tipo de condutor: 50mm²; Localizar na planilha: o x marcado; Resultado do vão básico de projeto: 50 metros. Exemplo 2: Tipo da rede do projeto: média tensão e baixa tensão ambos trifásicos; Tipo de condutor: 2CAA; Localizar na planilha: na mesma linha o x marcado em dois pontos; Resultado do vão básico de projeto: 50 metros. Exemplo 3: Tipo da rede do projeto: média tensão e baixa tensão; Tipo de condutor: média tensão 4CAA; Localizar na planilha: na mesma linha o x marcado em dois pontos; Resultado do vão básico de projeto: 50 metros. Projetos Rede Aérea Página 64 de 92

65 Tabela 37 - Tabela com o Vão Padrão de Projeto. Rede de distribuição convencional Média tensão Baixa Tensão Vão básico Trifásica Trifásica Tipos de condutores Circuito Duplo Monofásica Multiplexada monofásica padrão Bifásica Bifásica x x x x 50 todos do padrão x x 50 todos do padrão x 60 todos do padrão x 60 todos do padrão x 50 todos do padrão x 80 1/0CAA, 4/0CAA x 100 4CAA, 2CAA x 120 4CAA, 2CAA x x x 35 4CAA, 2CAA,1/0CAA x x x 30 4/0CAA, 1/0CAA x 60 2/0CAA, 1/0CAA x 50 1/0CAA, 4/0CAA Rede de distribuição pilar x 80 4CAA, 2CAA, 1/0CAA Rede de distribuição compacta x 35 50, 95 e 150mm² O projetista deve avaliar a luz mínima para determinar o vão máximo permitido pelo terreno, observando os obstáculos e as características, quanto ao transito de pessoas, veículos e máquinas agrícolas no local da construção da rede. A liberação do projeto com vãos superiores aos recomendados do condutor com alma de aço (CAA) fica a critério da área de projetos, após a análise técnica. Os projetos com vão básicos compreendidos na faixa entre 121 metros e 139 metros devem ser adequados conforme padrão do vão básico do cabo 4CAA. As locações das estruturas do projeto da rede no sistema MRT devem ser adequadas à futura complementação de fase, quando existir essa necessidade. O projeto da rede pilar está limitado a vão máximo de 80 metros Vão do Cantão para a Estabilidade da Rede O vão do cantão deve ser projetado com as estruturas de ancoragens, normalmente dos tipos N4 ou U4, a fim de manter a estabilidade da rede e facilitar a montagem. Portanto o vão do cantão deve ser em torno de: metros para a rede com cabo 4CAA; metros para rede com cabo 2CAA; metros para rede com cabo 1/0CAA e 4/0CAA. Também têm a sua aplicação em travessia de obstáculos como rodovias Estaduais, Federais, ferrovias, vias navegáveis. A rede de distribuição de energia junto ou próximo à quebra vento (pinos e eucaliptos) deve ficar entre vão ancorados. A Figura 20 ilustra a estrutura de ancoragem, com poste com engastamento em 1 metro em relação ao padrão e instalação de escoras de subsolo de ambos os lados do poste no alinhamento. As áreas em que o espaço físico permita à utilização de estai em sentido perpendicular à rede devem ser aplicadas em substituição às escoras de subsolo da Figura 22. Os estai não devem ficar localizar em área particular. A Figura 21 ilustra. Projetos Rede Aérea Página 65 de 92

66 As estruturas de ancoragem devem ser projetadas, quando tiver árvores de grande porte junto à rede, conforme as Figura 20 e Figura 21. Figura 20- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (a). Figura 21- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (b) Critério de Atendimento para Ramais Particulares A fim de levar em conta as responsabilidades sobre a manutenção e a operação das redes rurais a serem projetadas, devem ser observados os critérios de atendimento descritos a seguir: Nos ramais particulares, onde não há possibilidade de atendimento através da via pública, e havendo necessidade de projetar a rede em propriedades de terceiros (não requerente), deve ser obtida autorização dos mesmos através da assinatura de um "termo de permissão de passagem" Projetos Rede Aérea Página 66 de 92

67 (modelo RGE Sul), a ser obtido pelo interessado e cuja cópia deve ser anexada ao pedido de ligação. Os ramais particulares existentes que se destinam a atender a outras propriedades através de novas extensões serão incorporados pela a RGE Sul. O projeto de entrada de serviço da figura5(b) do RIC de MT, com cabina de alvenaria para medição em média tensão, deve ser previsto conjunto de chaves fusíveis com lâmina desligado ano poste posterior a cabina de medição (lado carga). O poste do lado carga deve estar a uma distância de 2 metros no mínimo da cabina. As chaves com a lâmina desligadora deve ser montada inclinada. Ver Figura 22. O unifilar do circuito da Figura 22 está ilustrado na Figura 23. Figura 22 Cabina de alvenaria e chave faca lado carga. Figura 23 Unifilar da cabina de alvenaria e chave faca lado carga Amortecedor de Vibração Rede de MT A vibração eólica na rede aérea tem alta frequência e pequena amplitude, ocasionado pelos ventos no sentido horizontal, que correm na direção transversal em relação aos condutores. Esse tipo de vento gera uma pressão alternada que provoca um desbalanceamento de pressão no cabo condutor, induzindo, desta forma, um movimento para cima e para baixo em um plano perpendicular Projetos Rede Aérea Página 67 de 92

68 à direção dos ventos. A fim de minimizar os efeitos da vibração eólica na rede, aplicam-se os amortecedores de vibração. Os amortecedores de vibração devem constar nos projetos de redes novas, em obras de troca de condutores e manutenção, para área rural. A aplicação se restringe as redes do tronco dos alimentadores e ramais com condutor do tipo 1/0CAA ou de diâmetros equivalente e superior. Seguem os municípios a serem atendidos: Santana de Livramento; Alegrete; Itaqui; Uruguaiana; Barra do Quarai; Rosário do sul; São Borja; São Gabriel Protetor para Isolador Rede MT O protetor de isolador é um dispositivo instalado nas cruzetas de madeira e de fibra de vidro das estruturas, localizadas na área rural. Tem aplicação em todos os projetos de redes novas e de recondutoramento. A especificação técnica do material encontra-se na ETD Segue o exemplo do quantitativo de peças instalado por estruturas dos seguintes tipos: 1. N4: 6 (seis) peças; 2. T1: 2(duas) peças; 3. T2: 4 (quatro) peças. Em todas as estruturas dos projetos novos e de recondutoramento, a regra da instalação dos protetores para isoladores são: 1. Duas peças por isolador, localizados na faixa central da cruzeta. 2. Nos isoladores posicionados nas extremidades da cruzeta, deve ser instalada uma peça na lateral do isolador do lado oposto a extremidade da cruzeta Montagem do Isolador Pilar em Estrutura tipo T e U O suporte L para a fixação do isolador pilar deve ser montado conforme a ilustração da Figura 24 em regiões com incidência de ninhos de pássaros no topo do poste. Projetos Rede Aérea Página 68 de 92

69 Figura 24 Montagem do isolador pilar no topo do poste. O projetista deve indicar no projeto essa montagem. O técnico da base pode alterar o projeto para essa configuração de instalação, se o projetista não sinalizar, em locais com incidência de ninhos de pássaros no topo do poste. Projetos Rede Aérea Página 69 de 92

70 CAPÍTULO IV REDES COMPACTAS 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios básicos para a elaboração de Projetos de Redes de distribuição aérea trifásica com cabo coberto fixados em espaçadores poliméricos sustentados por uma cordoalha de fios de aço zincado (mensageiro), em configuração compacta. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a projetos de Redes nos sistemas 13,8 kv e 23,1kV, conforme os critérios que contam na Tabela 4 referente ao padrão de redes para áreas urbanas e rurais. 3 CONDIÇÃO GERAL O projeto para Rede Compacta dever obedecer a todos os critérios e procedimentos constantes dos capítulos anteriores desta Norma. As exceções e particularidades serão tratadas neste Capítulo. 4 PROJETO ELÉTRICO 4.1 Proteção Contra Sobrecorrente Nos circuitos primários com cabos cobertos, serão protegidos contra sobrecorrentes pelos mesmos tipos de dispositivos ou equipamentos de proteção, adotados nas redes convencionais. 4.2 Proteção Contra Sobretensão A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos cobertos deve ser feita através de para-raios, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor. 4.3 Localização dos Para-Raios Devem ser previsto a instalação de para-raios nas seguintes situações: 1. Estruturas de transição. 2. Estruturas com transformadores de distribuição. 3. Em todo final de linha. 4. Equipamentos especiais. 5. Equipamentos de manobra normalmente abertos nos terminais fonte carga. Notas 1) É permitida a instalação de para-raios na primeira estrutura a montante ou a jusante da estrutura de transição. 2) Quando houver para-raios instalados a uma distância de até dois vãos (em equipamentos) é dispensada a utilização de para-raios da estrutura de transição 4.4 Seccionamento e Manobra Os tipos de equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes aéreas com cabos cobertos são: Projetos Rede Aérea Página 70 de 92

71 1. Chave fusível; NORMA TÉCNICA 2. Seccionadora de faca unipolar; 3. Chave tripolar operação sob carga. 4.5 Aterramento do Mensageiro A cordoalha de sustentação (mensageiro) deve ser aterrada nos pontos onde haja malha de aterramento de equipamentos, e aterramento do neutro da BT. Nos trechos onde não houver rede de BT, o mensageiro deve ser aterrado através de um eletrodo de aterramento em intervalos menores ou iguais a 300m. 4.6 Estribos para o Aterramento Temporário O projeto deve prever a instalação de estribos para fixação dos grampos do conjunto de aterramento temporários. Sobre a parte de contato do estribo com o condutor, deve ser aplicada a manta utilizada para reparo de cabo coberto (Figura 25). Quando apresentar risco de galhos de árvores tocarem na rede, os estribos devem ser protegidos com capa isolante removível. Figura 25 Manta para reparo de cabos ETD Os estribos para a fixação do aterramento temporário devem ser previstos no projeto em intervalos de aproximadamente a cada 300 metros. O projeto deve constar o total de cinco estribos para o aterramento temporário. Os estribos são conectados aos cabos da rede compacta da seguinte forma: duas fases cada uma com um estribo e a outra fase com três estribos, conforme ilustra a Figura 26. A distância entre os estribos, quando a rede está próximo dos agalhos de árvores é de 40 centímetros (A = 40 cm) e nos demais casos é de 20cm (A = 20cm), conforme ilustra a Figura 26. Figura 26 - Ilustração dos estribos. Na estrutura do transformador, devem ser incluídos mais dois estribos, a fim de permitir a instalação do aterramento temporário. Projetos Rede Aérea Página 71 de 92

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