CARCINICULTURA E COMUNIDADES PESQUEIRAS: PRODUÇÃO DO ESPAÇO NO DISTRITO DE ACUPE/ SANTO AMARO-BA

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1 CARCINICULTURA E COMUNIDADES PESQUEIRAS: PRODUÇÃO DO ESPAÇO NO DISTRITO DE ACUPE/ SANTO AMARO-BA Kássia Aguiar Norberto Rios Mestranda em Geografia Universidade Federal da Bahia kassia_arodrigues@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Profa. Dra. Guiomar Inez Germani Universidade Federal da Bahia guioma@ufba.br O presente trabalho tem como tema a análise da produção do espaço geográfico entorno do litoral de Acupe, distrito de Santo Amaro (BA). Esta a ser entendida a partir da relação dialética entre a atividade da pesca artesanal e da carcinicultura, que se manifesta através das contradições na produção e organização do espaço local. Essas questões se desenvolvem sobre o modo de produção capitalista que imprime uma lógica na apropriação da natureza, que objetiva de imediato a expansão e reprodução econômica. Diante dessa realidade, as sociedades contemporâneas se vêem dentro de um desafio histórico, de como combinar as formas atuais de ocupação e desenvolvimento postas pelo capitalismo com a utilização racional e não predatória da natureza, além de conciliar sua conservação com o modo de vida das populações que dependem diretamente dos recursos naturais para sobrevivência e reprodução social. Um exemplo dessas formas de ocupação é encontrada na sociedade brasileira, que baseada em um desenvolvimento predatório e concentrador de riquezas, têm levado a degradação das formas tradicionais de produção que mantém direta interação com a natureza (DIEGUES, 2004). Nesse contexto estão as comunidades tradicionais, pesqueiras que constituem exemplos de formas sociais de produção que, por não se inserirem na lógica produtiva dominante, são desarticuladas ou sumariamente extintas da história. A expansão do modelo urbano-industrial nas zonas pesqueiras de característica artesanal tem levado tanto a extinção dos recursos pesqueiros, base de sobrevivência das populações litorâneas, quanto a destruição de seu habitat. Além de diferentes formas de produção social que se materializam 1

2 no espaço dessas comunidades. A exemplo temos a ocupação do litoral brasileiro, onde podemos observar que: [...] a população litorânea disputa um mesmo espaço geográfico para as mais diversas atividades e finalidades, entre elas, a habitação, a indústria, o comércio, o transporte, a agricultura, a pesca, a aqüicultura, o lazer e o turismo. Torna-se natural que, em um espaço restrito pelo adensamento populacional, grupos distintos disputem uma mesma área para atividades diferentes, muitas vezes conflitantes e até mesmo antagônicas. A ocupação desse espaço concorrido está entre as principais causas de riscos ambientais na zona costeira (VASCONCELOS, 2005, p.16). Essa lógica expansionista possui uma noção de apropriação do espaço que não contempla a diversidade e as diferentes formas sociais de o homem interagir com a natureza. Reduz, também, a compreensão de natureza a um sentido homogêneo e estático, limitada a um empreendimento econômico ou a uma matéria prima inerte. Isto também ocorre nas áreas pesqueiras, construídas a partir do trabalho e da apropriação da natureza, sobre as quais os pescadores exercem algum tipo de domínio, onde estes lutam pelo seu reconhecimento, pelas demais esferas sociais. Sendo assim, é na disputa por estas áreas entre estruturas de produção na pesca de escalas diferenciadas, que se encontram os graves conflitos do setor pesqueiro e das comunidades tradicionais (MALDONADO, 1993). Nesse contexto, inserimos o desenvolvimento da aquicultura, especificamente a atividade da maricultura prática de aqüicultura no mar que pressupõe uma concessão do espaço marinho para a realização do empreendimento. Cabe ressaltar que como nem todas as áreas são propícias aos cultivos da atividade, e que estas em sua maioria são de uso de comunidades tradicionais em práticas de atividades de subsistência e, em muitas a única fonte de renda, tornam-se motivo de disputas entre comunidades tradicionais/pescadores e empresas interessadas na implantação da atividade da maricultura como investimento. No desenvolvimento da maricultura, uma polêmica se estabelece com relação ao desenvolvimento da carcinicultura marinha, pois a implantação das fazendas de camarão sobre ecossistemas explorados por pescadores artesanais representa a apropriação privada destas áreas, impedindo o acesso dos demais, o que fortalece os conflitos entre os empresários e pescadores (CARDOSO, 2003). Assim, essas populações se vêem ameaçadas, já que o corte de áreas de manguezal para dar lugar a outros empreendimentos afeta diretamente às comunidades pesqueiras, 2

3 comprometendo a sustentabilidade dessa atividade e a própria subsistência das comunidades que dependem diretamente do mangue. A implantação desses empreendimentos no Brasil data desde os anos 1970, quando o Governo Estadual criou o Projeto Camarão no Rio Grande do Norte, pioneiro na atividade no Brasil. A estratégia de implantação do projeto justificava-se como alternativa para substituir a extração do sal, atividade tradicional do Estado que se encontrava em crise. Cabe ressaltar que estes têm ocasionado sérios conflitos entre as populações que residem nas áreas de mangue, principalmente com a expansão da atividade no Nordeste brasileiro, ocorrida na década de 1990, onde fazendas de cultivo do camarão foram implantadas em áreas de uso de comunidades tradicionais, como pescadores, indígenas e quilombola. Comprometendo a permanência e desenvolvimento social e econômico dessa população. Nesse contexto, Diegues (2001) nos contempla dizendo que: [...] no Brasil, os viveiros do Nordeste, muitos deles construídos em áreas de mangue ou adjacentes a este, constituem uma prática tradicional da região. No entanto, há apenas poucas décadas, esse panorama se alterou com grandes áreas de mangue sendo cortadas para dar lugar a carcinocultura para a exportação (DIEGUES, 2001, p.206). No Nordeste brasileiro encontram-se os principais Estados que desenvolvem a atividade: Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, sendo este ultimo onde se localiza nosso recorte espacial de estudo. A CARCINICULTURA NO DISTRITO DE ACUPE / SANTO AMARO (BA) A região costeira da Bahia apresenta 1.100km de extensão, compreendendo 39 municípios e abrigando importantes estuários ao longo de 40 bacias hidrográficas. Possuindo uma área estimada de hectares de manguezais e uma população humana diretamente ligada a esse ecossistema em cerca de habitantes. No litoral baiano, mais especificamente no entorno da Baia de Todos os Santos, encontram-se localizados alguns municípios que contem empreendimentos que tem em sua prática a carcinicultura. Dentre eles, inserimos o município de Santo Amaro, situado no sul do recôncavo baiano. Santo Amaro que de acordo com a divisão territorial, datada de 1993, é 3

4 constituído por três distritos, sendo eles: Santo Amaro (sede), Campinhos e Acupe, este último, recorte espacial desta pesquisa (Figura 1). Figura 1. Localização da Área em estudo: Distrito de Acupe/ Município de Santo Amaro (BA) O distrito de Acupe (BA), não obstante os dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estática no ano de 2000 apontarem 7 mil habitantes, de acordo com os dados obtidos junto a Colônia de Pescadores o distrito possui atualmente aproximadamente 12 mil habitantes e tem como principal atividade econômica, a pesca de subsistência e a mariscagem (siri, ostra, caranguejo etc.) umas das principais atividades do Distrito que, sobrevive basicamente do extrativismo realizado em áreas de manguezais e no seu entorno. Dentre os 4

5 aproximados 12 mil habitantes, em sua maioria trata-se de pescadores e marisqueiras, os demais são produtores rurais que cultivam, quiabo, abobora, mandioca etc. Os pescadores encontram-se organizados na Associação Ouro do Mar e na Colônia Z-27, ambas sedes situadas neste Distrito. A comercialização de seus produtos (peixes e mariscos) é realizada na própria comunidade e em municípios circunvizinhos. Com a implantação da fazenda passaram a ocorrer conflitos entre pescadores artesanais e fazendeiros. Os resgates sobre os conflitos entre pescadores e fazendeiros em Acupe tiveram inicio com a implantação de fazendas de cultivo de camarão em áreas de manguezal. O mangue é um ecossistema de suma importância para comunidade, visto que, como salientado anteriormente, a principal atividade do distrito é a pesca e mariscagem que são praticadas nas áreas onde as fazendas são instaladas. O processo que envolve esses empreendimentos é diferenciado dos pescadores artesanais, a estrutura de produção do camarão em viveiro difere-se da pesca artesanal e da mariscagem realizada pela comunidade. Atualmente o Distrito possui duas fazendas de carcinicultura legalizadas, a Chinesa (nome fantasia, devido à origem de seus primeiros donos) e a Fazenda Experimental de Camarões Oruabo, da Bahia Pesca S.A, a pioneira na criação de camarão em cativeiro da Bahia. Salientamos, que devidos as restrições iniciais desta pesquisa em relação a Fazenda Chinesa, nos restringiremos aqui, a análise da Fazenda Experimental de Camarões Oruabo, da Bahia Pesca S.A. O espaço onde o empreendimento da Bahia Pesca foi implantado era uma salina, onde no decorrer do tempo a atividade foi encerrada, conseqüentemente desapropriada e incorporada a propriedade do Estado. A Fazenda Oruabo foi inaugurada em 1985, mas suas obras de implantação começaram em Sua extensão é de 200 hectares, sendo 82 hectares de espelhos de água, onde compreendem 12 viveiros de cultivo de camarão. Ressaltando que trata-se de um empreendimento Estadual, que possui economia mista: Estado e empresas privadas, sendo que o primeiro representa o maior acionista. Os primeiros conflitos entre a comunidade e os fazendeiros se deram pela ocupação de uma área de uso comum pela fazenda da Bahia Pesca (BP), em que os caminhos tradicionais foram interrompidos e alguns cães de guarda foram postos soltos nos locais 5

6 dificultando a passagem de pescadores por esses caminhos nos horários em que os mesmos costumavam passar para captura de mariscos. No principio, o projeto de carcinicultura foi apresentado, pela BP, como uma alternativa de desenvolvimento e geração de emprego para a comunidade. Os viveiros se instalaram em salinas desativadas, inicialmente com a realização de pesquisas e construção de laboratórios para as mesmas e posteriormente com a comercialização do camarão. Salientando que esta última não se tratava do principal objetivo da BP, pois: [...] o maior objetivo da fazenda é o fomento, ou seja a fomentação da atividade no âmbito do Estado, mas, como os gastos com implantação e manutenção de pesquisas e laboratórios é alta, nós realizamos a comercialização do camarão. Mas, não é esse nosso objetivo aqui em Acupe (Entrevista, Funcionário da BP, pesquisa de campo, maio de 2010). No entanto, com a instalação de fazendas de cultivo de camarão, algumas modificações são realizadas, visto que além do desmatamento dos manguezais, para a inserção dos tanques, os viveiros canalizam a água dos braços de rio, interrompendo o fluxo das marés nos bosques de mangue e provocam o desaparecimento de varias espécies. Na limpeza desses tanques, os dejetos das fazendas são lançados sem tratamento diretamente no estuário, causando a mortandade de vegetações na área de manguezal, que por conseqüência impede que os mariscos e peixes se aproximem para alimentar-se, dificultando a captura realizada pelos pescadores artesanais. Os espaços estuarinos são ricos em matérias orgânicas, estas advindas da drenagem continental e do próprio mangue, além de constituírem viveiros naturais de inúmeras espécies de peixes e mariscos (DIEGUES, 1983). Enquanto os fazendeiros produzem camarão em grandes escalas, com produtos para engorda do camarão, os pescadores vêem sua pescaria e captura reduzida. Segundo a antropóloga Cecília Mello (2007), essas fazendas apropriam-se de espaços antes utilizados pela pesca artesanal, canalizando do mangue nutrientes para alimentar os camarões e devolvendo águas poluídas com antibióticos, substâncias químicas, e resto de rações. Nesse sentido, reafirmamos a diferença nos processos que envolvem a pesca artesanal e a carcinicultura. A iniciar pela criação berçários (onde as lavas de camarão desenvolvem-se e passam por processos de engorda até chegar o tamanho adequado para ir aos viveiros), posteriormente os viveiros, as câmeras de armazenamento, ambos processos que envolvem a carcinicultura. Nos processos que desenvolvidos pelos pescadores, 6

7 podemos citar desde a produção dos barcos, das redes e técnicas de captura de mariscos e peixes. Além da diferença na técnica de captura, podemos citar o armazenamento que no caso dos pescadores se restringe ao curto tempo, enquanto os fazendeiros possuem estruturas que comportam por um tempo mais prolongado (é o caso das câmeras frias que armazenam o camarão na temperatura adequada sem prejudicá-lo) como também, a venda desses produtos. As fazendas que por produzirem em grande escala, podem revender a um preço inferior, além de oferecer o crédito. Essas diferenças podem ser observadas na maioria das comunidades que sobrevivem da pesca artesanal e vêem implantadas em seu espaço fazendas de cultivo de camarão. Além da diferença existente na comercialização dos produtos entre ambos, a atividade da carcinicultura, ultimamente, vem influenciando alguns pescadores da comunidade, visto que alguns encontram-se construindo seus próprios viveirinhos para cultivo do camarão. Nesta prática eles utilizam produtos para engorda, muitas vezes sem saber a procedência e adequação ao seu tipo produção, além de não possuírem uma capacitação adequada, que conseqüentemente representa uma atividade de risco, visto que sua continuidade comprometerá o ecossistema manguezal. A influência das fazendas remete tanto ao lucro e a relação entre tempo e quantidade, produção que nos viveiros há um aumento em relação à pesca artesanal, quanto a justificativa de diminuição da quantidade de camarões no mar, após a instalação das fazendas. Mas, estes pescadores não possuem a estrutura para todas as etapas de engorda de um camarão e nem sempre utilizam as mesmas larvas que os fazendeiros, muitos utilizam o próprio camarão do mangue e utilizam produtos para engorda. O que compromete tanto a qualidade do produto e da natureza. Cabe ressaltar que esta prática vem sendo condenada pela maioria dos pescadores do distrito, bem como pelos órgãos responsáveis por sua organização, a Colônia e a Associação. Eles acreditam que se não for combatido a implantação irregular desses viveirinhos, a pesca artesanal de Acupe, estará comprometida. CONCLUSÃO 7

8 Desta forma os impactos causados na área pela atividade da carcinicultura interferem diretamente na comunidade local. Impactando diretamente nas atividades ali executadas que se vale dos recursos encontrados nos mangues, no estuário e nas proximidades da costa. Ressaltando a importância da verificação de mudanças ocorridas no espaço e no modo de sobrevivência atual dessas comunidades tradicionais, em paralelo com o contexto histórico das mesmas na relação homem-natureza que podem ser visualizadas na produção do espaço atual de Acupe. Portanto em Acupe observamos a mesma tendência em relação a origem dos conflitos entre pescadores e fazendeiros, proprietários das fazendas de carcinicultura. Onde estes ao implantarem seus empreendimentos, ocasionam mudanças significativas na sociedade e na natureza, ao mesmo tempo em que constroem espaços diferenciados, seguindo lógicas de apropriação da natureza e produção social que diferem das comunidades tradicionais locais. Onde, diversas vezes impõe a estas comunidades novos meios de subsistência e reprodução social. REFERÊNCIAS ABCC. Associação Brasileira de Criadores de Camarão. História da Carcinicultura no Brasil. Disponível em: Acesso em 21 de setembro de BAHIA PESCA. Boletim estatístico da pesca marítima e estuarina. Salvador: Bahia Pesca, CARDOSO, Eduardo S. Da apropriação da natureza à construção de territórios pesqueiros. In GEOUSP- Espaço e tempo. São Paulo. Nº14 pp , CECILIA, Melo. Rede Mangue Mar Bahia. Disponível em: Acesso em 22 de novembro de DIEGUES, A. C.(org.) Comunidades Litorâneas e Unidades de Proteção Ambiental: Convivência e Conflitos. O caso de Guaraqueçaba, Paraná. São Paulo: NUPAUB - USP, DIEGUES, A. C. Ecologia Humana e planejamento em áreas costeiras. 2.ed. São Paulo: NAPAUB, GERMANI, Guiomar. Condições históricas e sociais que regulam o acesso a terra no espaço agrário do Brasil. Geotextos (UFBA), V2, pp. 1-23,

9 HARVEY, David. A produção Capitalista do Espaço. São Paulo: Annablume, KUHN, Ednizia Ribeiro A. Terra e água: Territórios dos Pescadores artesanais de São Francisco do Paraguaçu Bahia f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal da Bahia, Salvador, MALDONADO, S. C. Mestre e Mares: espaço e indivisão na pesca marítima. São Paulo: Annablume, MANGUEMAR BAHIA. Mapeamento dos conflitos sócio-ambientais relativos à carcinicultura no Estado da Bahia Disponível em: < _portugues_final_25_03.pdf>. Acesso em: 20 jun A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, VASCONCELOS, Fábio Perdigão. Gestão Integrada da Zona Costeira: ocupação antrópica desordenada, erosão, assoreamento e poluição ambiental do litoral. Fortaleza: Premius,

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