Para: CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS COPAM. Ilmo. Presidente: LUIZ SÁVIO SOUZA CRUZ.

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1 Belo Horizonte, 20 de Abril de Para: CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS COPAM. Ilmo. Presidente: LUIZ SÁVIO SOUZA CRUZ. CÂMARA TEMÁTICA DE PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE E DE ÁREAS PROTEGIDAS CPB. Ilma. Presidenta: ADRIANA ARAÚJO RAMOS. Referência: 65ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA TEMÁTICA DE PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE E DE ÁREAS PROTEGIDAS CPB. Assunto: ITEM 8.1 RPPN GRUTA DO ÉDEN. PROPRIETÁRIA: MINERAÇÃO SALDANHA LTDA. ÁREA APROVADA: 24,0271 HA PAINS/MG PA/Nº.: /13. APRESENTAÇÃO: GCIAP/IEF. Petição: RECURSO TEMPESTIVO PARA INDEFERIMENTO. Zelados: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MPF. INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS IEF. CENTRO DE ESTUDOS, CONSERVAÇÃO E MANEJO DE CAVERNAS CECAV/ICMBio. SUPRAM ALTO RIO SÃO FRANCISCO SUPRAM/ASF. CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DO ALTO RIO SÃO FRANCISCO COPAM ASF. Cientificados: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESPELEOLOGIA. CENTRO DE ESTUDOS, CONSERVAÇÃO E MANEJO DE CAVERNAS CECAV/ICMBio. GUANO SPELEO. ESPELEOGRUPO PAINS. SOCIEDADE EXCURSIONISTA ESPELEOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO. GRUPO BAMBUÍ DE PESQUISAS ESPELEOLÓGICAS. GRUPO DE ESTUDOS AMBIENTAIS SERRA DO MAR. ESPELEO GRUPO DE BRASÍLIA. ESPELEO GRUPO RIO CLARO. GRUPO ESPELEOLÓGICO PARAENSE. GRUPO ESPELEOLÓGICO DE APIAÍ. GRUPO ESPELEOLÓGICO DA GEOLOGIA UNIVERSIDADE NACIONAL DE BRASÍLIA. GRUPO UNIVERSITÁRIO DE PESQUISAS ESPELEOLÓGICAS. SOCIEDADE CARIOCA DE PESQUISAS ESPELEOLÓGICAS. UNIÃO PAULISTA DE ESPELEOLOGIA. TRUPE VERTICAL. SOCIEDADE BAIANA DE ESPELEOLOGIA. GRUPO DE EXPEDIÇÃO ESPELEOLÓGICA V.30. GRUPO DE ESPELEOLOGIA SERRA DA BODOQUENA. CENTRO DA TERRA GRUPO ESPELEOLÓGICO DE SERGIPE. GRUPO PARAÍBA DE ESPELEOLOGIA. GRUPO DE ESPELEOLOGIA LAJE SECA. ESPELEO GRUPO TEJU JAGUA. ESPELEOGRUPO RIO DE JANEIRO. SOCIEDADE ESPELEOLÓGICA AZIMUTE. SOCIEDADE ESPELEOLÓGICA POTIGUAR.

2 Prezados e Ilustríssimos: Sr. Presidente COPAM e Sra. Presidenta da CPB, Tendo em vista o deferimento da proposta para criação Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Gruta do Éden como Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (PROCESSO: /13) entre a Ré: Mineração Saldanha Ltda. e o Ministério Público Federal, por dano ambiental causado pela destruição de uma cavidade natural subterrânea denominada Gruta da Dobra localizada no município de Pains/MG, gostaría de apresentar as seguintes considerações: 1. CRIAÇÃO RPPN: a área proposta para criação desta RPPN Gruta do Éden tem pontos que devem ser revistos e muito bem interpolados, pois segundo o Parecer Técnico exíguo acostado aos autos há chancela do: Ministério Público Federal; do Instituto Estadual de Florestas do Estado de Minas Gerais; e, agora acreditamos induzidamente, da Câmara Temática de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas uma vez que a mesma já possuía valores intrínsecos que justificavam sua proteção independentemente do Termo de Compromisso firmado em questão. 2. SOBRE A EXISTÊNCIA DA GRUTA DA DOBRA (Coordenadas UTM: E/ N mapa anexo) Esta cavidade, assim como as demais cavidades existentes em mesma propriedade alvo (algumas com indicativos de MÁXIMA RELEVÂNCIA espeleológica conforme Decreto Federal nº de 2008) já era de conhecimento da empresa responsável pelo empreendimento tendo sido mapeada por sua própria consultoria em julho de 2002 (Mapa anexo). Tendo em vista sua antiga localização, a lavra só poderia ter prosseguimento mediante a supressão da Gruta da Dobra, ocasião na qual a supressão de cavidades naturais subterrâneas era vedada conforme Decreto Federal nº de Desta forma, entendemos que a destruição de uma cavidade protegida por Lei, conhecida pelo empreendimento, identificada pela consultoria responsável, identificada pela FEAM e vistoriada pelo IBAMA (cadastrada sob o número CECAV_MG_3339) corresponde a um ato doloso e de MÁ FÉ ocasionado pelos reesposáveis pela gestão do empreendimento. 3. A ÁREA PROPOSTA À PROTEÇÃO JÁ É PROTEGIDA: por ação do Artigo 20 da Constituição Federal, Decreto Federal nº de 2008, Portaria 887/1990 do IBAMA e Lei de Proteção da Mata Atlântica nº.: de 2006 uma vez que: 1. Segundo a Constituição Federal: Art. 20. São bens da União: X as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré históricos. 2. Segundo o Decreto de 2008: Art. 1º As cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional deverão ser protegidas, de modo a permitir estudos e pesquisas de ordem técnico científica, bem como atividades de cunho espeleológico, étnico cultural, turístico, recreativo e educativo e Art. 3º A cavidade natural subterrânea com grau de relevância máximo e sua área de influência não podem ser objeto de impactos negativos irreversíveis, sendo que sua utilização deve fazer se somente dentro de condições que assegurem sua integridade física e a manutenção do seu equilíbrio ecológico. 3. Portaria 887/1990 IBAMA: Art. 6º A área de influência de uma cavidade natural subterrânea será definida por estudos técnicos específicos, obedecendo às peculiaridades e características de cada caso. Parágrafo ÚNICO A área a que se refere o presente artigo, até que se efetive o previsto no caput, deverá ser identificada a partir da projeção em superfície do desenvolvimento linear da cavidade considerada, ao qual será somado um entorno adicional de proteção de, no mínimo 250 (duzentos e cinquenta) metros. 4. Lei de Proteção da Mata Atlântica nº.: de 2006: Capítulo Vii Das Atividades Minerárias em Áreas de Vegetação Secundária em Estágio Avançado e Médio de Regeneração.

3 Art. 32. A supressão de vegetação secundária em estágio avançado e médio de regeneração para fins de atividades minerárias somente será admitida mediante: I licenciamento ambiental, condicionado à apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA, pelo empreendedor, e desde que demonstrada a inexistência de alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto; II adoção de medida compensatória que inclua a recuperação de área equivalente à área do empreendimento, com as mesmas características ecológicas, na mesma bacia hidrográfica e sempre que possível na mesma microbacia hidrográfica, independentemente do disposto no art. 36 da Lei n o 9.985, de 18 de julho de Mediante ao exposto acima, o eventual uso econômico da área proposta para criação desta RPPN só seria viável após o atendimento da legislação vigente. Desta forma, vale especial atenção ao Decreto Federal nº (2008) no qual se faz necessário à apresentação dos estudos de valoração espeleológica para cavidades naturais subterrâneas localizada na área de influência de empreendimentos de interesse econômico. Entretanto, aparentemente estas informações não foram atreladas ao processo de compensação ambiental uma vez que as mesmas certamente indicariam a inviabilidade de uso desta propriedade para fins de exploração mineral conforme será apresentado a seguir. 4. GRUTA DO ÉDEN (CECAV_MG_3517): esta cavidade possui mapeados 1.728m e já foram mergulhados cerca de 1.800m a jusante (Figura 2). Sendo assim, a Gruta do Éden possui atualmente cerca de 3.500m de projeção horizontal (Ph) topografados. Segundo a Portaria 887/90 do IBAMA, para a definição da área de proteção (Área de Influência Espeleológica) desta cavidade, dever se ia somar a esta projeção em superfície 250m de entorno adicional. Uma vez que a Gruta do Éden possui padrão morfológico retilíneo pelo menos em sua parte vadosa (parte não submersa), torna se viável concluir que sua área de proteção mínima seria 86,4 ha (Ph 1.728m X 500m entorno adicional 250m de cada lado) sendo esta área quase quatro vezes maior do que área proposta pelo empreendimento como compensação ambiental pela supressão da Gruta da Dobra e insuficiente para a efetiva proteção da Gruta do Éden. Além disso, vale destacar que esta cavidade corresponde a maior caverna da região cárstica do Alto Rio São Francisco, sendo esta uma das maiores concentrações de cavernas do país com mais de cavernas cadastradas na base de dados da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Sendo assim, incontestavelmente trata se de uma cavidade de MÁXIMA RELEVÂNCIA pela presença do atributo III dimensões notáveis em extensão, área ou volume conforme Decreto Federal nº (2008). 5. ATRIBUTOS BIOLÓGICOS DA GRUTA DO ÉDEN: a Gruta do Éden já foi objeto de estudo de duas dissertações de mestrado desenvolvidos na Universidade Federal de Lavras (UFLA) sendo públicos os resultados destes trabalhos ( Nestes estudos, foram encontradas treze espécies troglóbias (Figura 3), das quais, algumas são endêmicas desta localidade e apenas uma foi cientificamente descrita (Pseudonannolene saguassu Iniesta & Ferreira, 2013) sendo, portanto, todas as outras novas para a ciência. Desta forma, indubitavelmente trata se de uma cavidade de MÁXIMA RELEVÂNCIA pela presença dos atributos VII hábitat essencial para preservação de populações geneticamente viáveis de espécies de troglóbios endêmicos ou relictos e VIII hábitat de troglóbio raro conforme Decreto Federal nº (2008).

4 6. MATA ATLÂNTICA: a exuberante Mata Atlântica que cobre o maciço rochoso da Gruta do Éden JÁ É PROTEGIDA POR LEI, portanto a mesma não pode ser suprimida, salvo para UTILIDADE PÚBLICA, permitida a minerações, que não é o caso, pois a gruta tem sua própria área protegida. 7. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES: (1) O aquífero no qual a Gruta do Éden está inserida corresponde a principal fonte de abastecimento de água de habitantes do município; (2) Trata se de uma cavidade de morfologia impar para algumas explicações geológicas de host/graben e a evolução do carste regional, pois apresenta dois níveis livres superiores e encaixados de 1.728m e outro submerso de mais de 2.700m de extensão. Sendo assim, tendo em vista as informações aqui proporcionadas que talvez não estivessem claramente apresentadas no processo em questão, peço encarecidamente a Nobre Presidente dessa Câmara Temática esclarecimentos sobre os efetivos ganhos ambientais ao Patrimônio Espeleológico Brasileiro e para o meio ambiente de fato, com a criação desta RPPN em detrimento da supressão de uma cavidade natural subterrânea denominada Gruta da Dobra pelo empreendimento. Vale lembrar que, mesmo diante da legislação espeleológica atualmente vigente, que a supressão de qualquer cavidade natural subterrânea sem as devidas autorizações ambientais caracteriza crime ambiental. Desta forma, questiono, como essa empresa de mineração que sabia da existência da cavidade provoca sua destruição e recebe COMO PENALIDADE a criação de uma RPPN em área protegida pela Gruta do Éden, pela Mata Atlântica e ainda dentro de sua propriedade já sabidamente caracterizada como de uso econômico inviável? Igualmente, informo que a Câmara Municipal de Pains aprovou uma área de proteção ambiental, sancionada pela Prefeitura (Decreto Municipal Pains/MG nº 40, de 18 de Novembro de 2009 anexo), denominada Monumento Natural Jardim do Éden, que sobrepõe à área proposta a criação dessa RPPN, e que está sobre judici IMPETRADO, salvo engano, pela MINERAÇÃO SALDANHA. Gostaria neste caso específico da penalidade, da assertiva do Ministério Público Federal formulador do Termo de Ajustamento de Conduta, referido no parco Parecer Técnico apresentado à 65ª reunião ordinária da CPB. Enfim, solicitamos que nós espeleólogos sejamos ouvidos, conquanto formalizo em função do grave fato, todas àquelas competências cabíveis, órgão e autarquias designadas, bem como a sociedade civil organizada gabaritados no preâmbulo, não obstante, estou certo que a Ilustríssima Presidente da CPB é a formal e capacitada competente ao processo. Sem mais respeitosamente demandamos recurso baseado em legislação específica para o indeferimento do item 8.1. da 65 CPB, subscrevo me, FLAVIO SCALABRINI SENA Geógrafo CREAMG: 77799/D. Espeleólogo SBE: 933.

5 Mapa topográfico da cavidade destruída Gruta da Dobra mapeada em 2002 pela empresa de consultoria ambiental contratada pelo empreendimento.

6 a) Conduto seco com espeleotemas de significativas dimensões; b) Conduto inferior próximo ao rio; c) Conduto do rio; d, e) Deposição química de gipsita; f) Estalactite com gotejamento.

7 Imagens de espécies troglóbias encontradas na Gruta do Éden: a) Opilião Spinopilar spn. (Cryptogeobiidae); b) Diplópode Pseudonannolene saguassu (Iniesta & Ferreira, 2013); c) Barata (Blatellidae) endêmica desta cavidade; d) Isopoda Styloniscidae spn. (endêmica).

8 Propriedade e poligonal DNPM superpostos do empreendimento Mineração Saldanha, à época. A) área onde foi aberta frente de lavra que destruiu a Gruta do Dobra; 11) Maciço de inserção da Gruta do Éden; 4,5,6) Frente de lavra paralisadas em função da existências de outras cavidades.

9 DECRETO Nº 040/2009. O Prefeito Municipal de Pains, no uso de suas atribuições legais que lhes são conferidas pelo art. 65, inciso VI, art. 11, inciso VI e VII e art. 171, V todos da Lei Orgânica Municipal, e tendo em vista o disposto na Lei Federal no 9.985, de 18 de julho de 2000, DECRETA: Art. 1o Fica criado o Monumento Natural Jardim do Éden, com o objetivo de preservar os mananciais que abastecem a cidade de Pains, ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico, com área de 2.506'84"92" ha e perímetro de metros lineares. Art. 2o O Monumento Natural Jardim do Éden tem os seguintes limites, medidas e confrontações descritos a partir das Cartas Topográficas Piumhi SF 23 C I 3 Arcos SF 23 C I 4, revisado pelo IGA em julho de 2006, escala 1/50.000, sendo o mapa anexo parte integrante deste memorial que tem início no ponto P01, localizado junto à margem direita da rodovia MG 170, de coordenadas UTM SAD E e N; deste segue pela margem direita da mesma rodovia sentido Bairro Alvorada até o ponto P02, localizado próximo ao trevo de acesso ao Bairro Alvorada, de c.p.a E e N; do ponto P02, segue em linha reta até o ponto P03, localizado próximo ao reservatório de água do Bairro Alvorada, de c.p.a E e N; do ponto P03, segue em linha irregular até o ponto P04, localizado junto à empresa Calcinação Pains LTDA, de c.p.a E e N; do ponto P04, segue em linha irregular circulando a empresa Calcinação Pains LTDA, inclusive, até o ponto P05, localizado no talvegue do Rio São Miguel, de c.p.a e ; do ponto P05, segue a montante do mesmo rio até o ponto P06, localizado próximo a ponte do Timburé, de c.p.a E e N; do ponto P06, segue em linha irregular até o ponto P07, localizado na região denominada Boa Vista, de coordenadas c.p.a E e N; do ponto P07, segue em linha irregular até o ponto P08, também localizado na região denominada Boa Vista, de c.p.a E e N; do ponto P08, segue em linha irregular até o ponto P09, localizado as margens da estrada de acesso à fazenda Caeté, de c.p.a E e N; do ponto P09, segue em linha irregular até o ponto P10, também localizado as margens da estrada de acesso à fazenda Caeté, de c.p.a E e N; do ponto P10, segue em linha irregular até o ponto P11, também localizado as margens da estrada de acesso à fazenda Caeté, de c.p.a E e N; do ponto P11, segue em linha irregular até o ponto P12, localizado na margem direita da rodovia MG 170, de c.p.a E e N; do ponto P12, segue em linha irregular até o ponto P13, localizado próximo às torres de transmissão de sinal de TV, de c.p.a E e N; do ponto P13, segue em linha irregular até o ponto P14, localizado junto à linha de alta tensão, de c.p.a E e N; do ponto P14, segue em linha reta até o ponto P15, localizado próximo da linha de alta tensão, dec.p.a E e N; do ponto P15, segue em linha irregular até o ponto P16, localizado junto a confluência da linha de alta tensão, de c.p.a E e N; do ponto P16, segue em linha reta até o ponto P17, localizado próximo a confluência da linha de alta tensão, de c.p.a E e N; do ponto P17, segue em linha irregular até o ponto P18, de c.p.a E e N; do ponto P18, segue em linha irregular até o ponto P19, localizado próximo a empresa de mineração Vale do São Miguel LTDA, exclusive, dec.p.a E e N; do ponto P19, segue em linha irregular até o ponto P20, localizado no talvegue do rio São Miguel, de c.p.a E e N; do ponto P20, segue a montante do mesmo rio até o ponto P21, localizado próximo da ponte situada à Rua Severiano Rabelo, de c.p.a E e N; do ponto P21, segue em linha irregular, confrontando com o fundo dos lotes e casas da Rua Severiano Rabelo, exclusive, até o ponto P22, de c.p.a E e N; do ponto P22, segue em linha curva até o ponto P01, localizado junto à margem direita da rodovia MG 170, de coordenadas UTM SAD E e N, local onde teve inicio este memorial. Parágrafo único. O subsolo da área descrita no caput deste artigo integra os limites do Monumento Natural Jardim do Éden. Art. 3o Cabe à Secretaria Municipal de Meio Ambiente administrar o Monumento Natural Jardim do Éden, adotando as medidas necessárias à sua efetiva implantação. Art. 4o Ficam permitidas atividades agropecuárias de baixo impacto, em áreas já utilizadas para este fim antes da criação do Monumento Natural Jardim do Éden, desde que de forma sustentável e compatíveis com os objetivos da unidade, conforme regras estabelecidas em seu plano de manejo.

10 Art. 5 o O Poder Público Municipal deverá providenciar a identificação e discriminação das propriedades privadas, inseridas no Monumento Natural Jardim do Éden, disponibilizando através de edital específico, aquelas passíveis de transação para fins de desoneração das obrigações previstas no Art. 44º da Lei Nº4.771/1965. Art. 6o Fica estabelecido o Conselho Municipal de Meio Ambiente como o Conselho Consultivo do Monumento Natural Jardim do Éden. Art. 7º Em atendimento ao Art. 29 da Lei Nº 9.985/2000, fica assegurado à participação de dois representantes dos proprietários de terras particulares, localizadas no interior do Monumento Natural Jardim do Éden, nas reuniões do conselho consultivo da unidade de conservação. Parágrafo único Os representantes descritos no caput deste artigo deverão ser escolhidos pela maioria simples dos proprietários particulares e só serão convocados para discutir os assuntos especificamente relacionados à gestão do Monumento Natural Jardim do Éden. Art. 8º O Município de Pains, mediante instrumento próprio de cooperação, desenvolverá ações de parcerias com outros órgãos, bem como com organizações de natureza pública ou privada, para o desenvolvimento das atividades próprias da unidade de conservação de que trata este Decreto., Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto nº 027 de 14 de agosto de Pains, 18 de novembro de2009. Planta de beneficiamento da Mineração Saldanha. Limites da poligonal da área do Monumento Natural Jardim do Éden, conforme marcos estabelecidos pelo Decreto Municipal Decreto n.: 040/2009. Observa se o posicionamento da Mineração Saldanha dentro da área de preservação ambiental municipal.

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