A SOJA NO CERRADO: algumas considerações sobre a lavoura da soja e os agricultores familiares no Leste Maranhense

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1 A SOJA NO CERRADO: algumas considerações sobre a lavoura da soja e os agricultores familiares no Leste Maranhense Marcelo Domingos Sampaio Carneiro 1 Anderson Silva Vieira 2 Resumo: A agricultura familiar no Leste Maranhense vem sendo afetada por empreendimentos agroindustriais implantados na região desde meados da década de 80, como a implantação da MARFLORA, braço florestal da MARGUSA. Atualmente a lavoura da soja é a grande causadora de entraves socioeconômicos e culturais para a reprodução desses grupos que têm no acesso a terra e aos recursos biogenéticos locais a chave de sua subsistência. Neste artigo buscamos discutir alguns fatos que atestam os impactos negativos ocasionados pela lavoura da soja na região, dando ênfase à MRH de Chapadinha. Palavras-chave: Agronegócio, agricultura familiar, desenvolvimento. Abstract: The familiar agriculture in Leste Maranhense has been affected by agro industrial ventures implanted in region since middle 80 s decade, like the MARFLORA implantation, forestall MARGUSA subdivision. Actually the soybean crop is the big cause of conflicts socioeconomics and cultural for the reproduction of this groups that have access of land and local biogenetics resources the key of their subsistence. In this article we try to discuss some facts that show the negative impacts occasioned by the soybean crop in the region, given emphasis to Chapadinha s MRH. Key words: Agribusiness, familiar agriculture, development. 1 Professor. Universidade Federal do Maranhão. marcelosc@uol.com.br 2 Graduando. Universidade Federal do Maranhão. svieira.anderson@gmail.com

2 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos o agronegócio da soja tem se destacado em meio ao cenário econômico nacional. Prova disto é o fato de que os produtos relacionados ao Complexo soja 3 tiveram nos últimos três anos um crescimento da ordem de 2,3% entre 2006 e 2008, ocupando a quinta posição no ranking dos principais produtos exportados e sendo o produto que mais cresceu em meio a este ranking. É possível que esse crescimento esteja baseado numa série de incentivos à produção de soja, principalmente devido às recentes campanhas de expansão da produção e utilização de biocombustíveis, sem esquecer, é claro, da larga utilização dos derivados de soja na indústria de produtos alimentícios, tanto de forma direta quanto indireta. Porém, a expansão da produção de soja vem acompanhada de impactos socioeconômicos e culturais para as populações que já moram no campo, quando da chegada dessa nova frente de expansão agrícola. Uma das mais recentes frentes de expansão da lavoura da soja encontra-se na Mesorregião Leste Maranhense, na região conhecida como Baixo Parnaíba Maranhense, que engloba municípios das MRH de Chapadinha e Baixo Parnaíba Maranhense. Desta forma, este trabalho visa abordar alguns aspectos da expansão da lavoura da soja nessa região, com ênfase na MRH de Chapadinha. 2. A SOJA NO MARANHÃO A sojicultura está presente no Estado do Maranhão desde fins da década de 70, porém sua expansão no estado é um fenômeno recente. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, em 1978 surge o primeiro indicador de produção de soja a constar nas estatísticas da Produção Agrícola Municipal PAM. Nesse ano foram produzidas 55 toneladas para uma área colhida de 32 hectares. 3 Como denominado nos Dados Consolidados da Balança Comercial Brasileira, publicados anualmente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

3 Nos anos 90, principalmente a partir de 1993, a produção de soja ganha impulso no Maranhão, destacando-se como principal produtora a mesorregião Sul, como mostra a Tabela 1. Quadro 1 Evolução da produção de soja no Maranhão, segundo as principais mesorregiões (em toneladas) de 1990 a ANOS MARANHÃO SUL LESTE CENTRO OESTE Fonte: Produção Agrícola Municipal (IBGE). Para analisar esse aumento nos índices de produção é importante levar em consideração os incentivos dados pelo Estado, como o Programa do Corredor de Exportação Norte. Esse programa foi lançado no início dos anos noventa pela então autarquia CVRD, e tinha como principal objetivo o desenvolvimento econômico das regiões do sul do Maranhão, do sudoeste do Piauí e nordeste do Tocantins. Segundo Carneiro (2008):

4 A base para esse desenvolvimento seria: a) a existência de dois milhões de hectares de cerrados inexplorados (nos termos do documento: não explorados racionalmente ), b) o reduzido custo do transporte da produção sojícola, graças a existência das ferrovias Norte-Sul, Carajás-Ponta da Madeira e, c) o baixo custo de operação do porto de Ponta da Madeira, em São Luís/MA. (p. 86). A importância desse incentivo é frisada por Campos (2003), em sua análise sobre a infra-estrutura logística do sistema agroindustrial da soja no maranhão, quando diz que: O Estado do Maranhão, especificamente a região de Balsas, é assistido pelo corredor Centro-Norte de transporte multimodal, o que se apresenta como vantagem na produção de soja em comparação a outras regiões produtoras do país, devido a menor distância em relação aos países importadores e o baixo custo de transporte proporcionado pela intermodalidade, caracterizando-se como grande incentivo ao desenvolvimento da sojicultura no Estado. (p. 26). O desenvolvimento desse programa foi vantajoso tanto para os produtores de soja do sul do estado quanto para a CVRD, pois para os primeiros representava economia relativa aos gastos efetivos com o transporte da soja e, para a CVRD, significava uma diminuição da capacidade ociosa da EFC, por onde a soja é escoada até chegar ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís. Além do incentivo vindo da criação do Programa do Corredor de Exportação Norte, é necessário mencionar a importância do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados (PRODECER III), convênio estabelecido entre o governo brasileiro e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), [que] previu um desembolso de US$ 138 milhões para o período (Carneiro, 2008, p. 87). Incentivada por essas políticas a produção de soja no Maranhão cresceu de forma bastante acentuada, principalmente na mesorregião Sul, onde ainda hoje se concentra a maior parte da produção sojícola no estado. Apesar desta predominância da mesorregião Sul, tem-se atualmente a mesorregião Leste como a nova fronteira agrícola da soja no estado do Maranhão devido especialmente ao aumento da produção de soja naquela região. Tanto o Quadro 1 quanto o Gráfico 1 ajudam a perceber melhor o progresso do índice de produção de soja naquela mesorregião. 3. A SOJA NA MRH DE CHAPADINHA Quando a lavoura da soja ganha impulso no Baixo Parnaíba Maranhense, especialmente na MRH de Chapadinha, outros projetos agroindustriais já haviam penetrado naquela região,

5 como a produção de eucalipto para a obtenção de matéria-prima para a fabricação de celulose e carvão vegetal, realizada nos municípios de Urbano Santos e Belágua. Tais empreendimentos exploravam áreas de grande extensão, geralmente compradas de agricultores familiares, forçando-os a se transferirem para as cidades, onde deveriam mudar suas atividades e seus modos de vida para obterem a sobrevivência de seu grupo familiar. Quando a lavoura da soja implantou-se de forma definitiva na região, por volta do fim da década de 90, esse padrão de obtenção de terras e expulsão dos grupos camponeses para as cidades não foi alterado. Pelo contrário, devido às atividades envolvidas na lavoura da soja, como a pulverização dos campos de plantio e a derrubada das áreas de mata, através o chamado correntão, esse padrão foi intensificado através da inserção de novos tipos de conflito. Mediante este cenário de compras de terras de agricultores familiares para o plantio de soja e a pressão exercida sobre os agricultores remanescentes na região, há um acelerado processo de concentração fundiária que pode ser visualizado através do Índice de Gini de concentração fundiária (Gráfico 1) que foi elaborado por Porro et AL. (2004, p. 31) para o Estado do Maranhão e suas meso e microrregiões.

6 Gráfico 1 - Evolução do Índice de Gini (concentração fundiária) para a MRH de Chapadinha e o Estado do Maranhão ( ). A partir deste gráfico dá para perceber que a partir da década de 60 a MRH de Chapadinha vem sofrendo um processo de concentração fundiária de forma mais acelerada, principalmente entre os anos de 1985 e 1996, período de inserção de grandes empreendimentos agroindustriais na região. Outro aspecto importante a ser considerado neste processo é o número de pessoas economicamente ocupadas trabalhando no meio agrário, quer possuam laços de parentesco com o produtor, categoria esta que designa os produtores familiares, quer não possuam tal laço, caso dos trabalhadores assalariados. Segundo dados do Censo Agropecuário, realizado em e 2006, o número total de trabalhadores no meio agrário, no Maranhão 4, caiu de pessoas, em , para pessoas em A relação se mostra mais clara no Quadro 2, a seguir Quadro 2 Evolução da taxa de ocupação no meio rural maranhense, de a ANO TOTAL COM LAÇOS DE PARENTESCO COM O PRODUTOR EMPREGADOS CONTRATADOS SEM LAÇO DE PARENTESCO COM O PRODUTOR Fonte: Censo Agropecuário (IBGE). Destes dados podemos inferir que essas novas relações no campo acabam por deslocar trabalhadores rurais de seus locais de trabalho para novas atividades, não necessariamente ligadas ao campo e que, também, acaba por desocupar postos de trabalho, dado que mesmo a categoria dos trabalhadores assalariados sofreu uma queda na taxa de ocupação. 4 Os dados desagregados para as meso e microrregiões não haviam sido disponibilizados no site do IBGE e do SIDRA até o fechamento deste artigo.

7 Esse cenário pode ser melhor compreendido se levarmos em consideração que o mesmo Censo Agropecuário aponta uma elevação na taxa de utilização de trabalhadores no meio rural maranhense, como mostra o Quadro 3. Quadro 3 Evolução da utilização de tratores no meio rural maranhense, de a ANO ESTABELECIMENTOS NÚMERO DE TRATORES Fonte: Censo Agropecuário (IBGE). Com estas novas informações é possível articular a queda na taxa de ocupação de pessoas no campo com a maior utilização de tratores no campo, que é característico de cultivos intensivos em tecnologia, como é o caso da soja. 4. CONCLUSÃO A partir de dados obtidos do IBGE e de pesquisa de campo realizada na MRH de Chapadinha, podemos apontar indicadores que comprovam a existência de impactos negativos da lavoura da soja na região. Tais impactos devem ser percebidos e gerenciados de forma a minimizar a sua influência sobre a população local, para que esta tenha possibilidades de continuar sua reprodução socioeconômica e cultural de forma autônoma e harmoniosa. O Maranhão possui vários exemplos de como empreendimentos agroindustriais implantados sem um planejamento adequado podem influenciar negativamente as populações locais. Este artigo conclui que a lavoura da soja na MRH de Chapadinha traz impactos negativos pra população local e se insere numa tentativa de fazer com que tais impactos sejam percebidos e minimizados.

8 5. REFERÊNCIAS CAMPOS, Luiz Felipe Costa de. Análise da competitividade da infra-estrutura logística do sistema agroindustrial da soja no Maranhão. Monografia de conclusão do curso de Graduação em Agronomia. São Luís: Universidade Estadual do Maranhão, CARNEIRO, Marcelo S. D. A evolução recente da economia maranhense e suas repercussões para a agricultura familiar. Boletim de Conjuntura da CNBB Regional NE 5, n. 1, 2008, p SECEX/MDIC. Balança Comercial Brasileira Dados Consolidados. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 28 de abril de SECEX/MDIC. Balança Comercial Brasileira Dados Consolidados. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 28 de abril de SECEX/MDIC. Balança Comercial Brasileira Dados Consolidados. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 28 de abril de PORRO, R.; MESQUITA, B. A.; PASTOR, I. Expansão e trajetórias da pecuária na Amazônia Maranhão, Brasil. Brasília: Editora da UNB, 2004.

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