Medição de Gás Natural
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- Ana Brandt Gameiro
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1 Medição de Gás Natural
2 Introdução MEDIÇÃO DE GÁS NATURAL A regulamentação e comercialização do gás natural são efetuadas em unidades de volume referidas à condição-base de pressão, temperatura e compressibilidade e também a uma condição de referência do poder calorífico, estabelecendo desta forma uma referência de valor energético para o metro cúbico do gás na condição-base. O medidor de gás natural típico, no entanto, totaliza somente o volume deste energético nas condições de operação no local da medição. Sendo o gás natural um fluido compressível, torna-se necessária a adoção de métodos aceitos para realizar a conversão do volume na condiçãodeoperaçãono localnovolumenacondiçãode base. (ABNTNBR16.107:2012 Fatordeconversãodevolumedegás,p.05). 1 m³ Conversão PTZ 1 m³ x CF (fator de conversão) Condição de Operação Condição de Base
3 MEDIÇÃO DE GÁS NATURAL Modalidades de Medição (pré-faturamento) Periodicidade: Mensal Semanal Tipo de Coleta: In loco (Leiturista) Remota (Supervisório) NOTA1: Os leituristas realizam coletas em clientes do supervisório com periodicidade quinzenal ou mensal para fins de auditoria; NOTA2: Em todas as visitas aos grandes usuários (> 500 m³/dia) são realizados vídeos das coletas.
4 Cliente Convencional QDC < 500 m³/dia Periodicidade de medição mensal
5 MEDIÇÃO DE GÁS NATURAL Coleta dos dados de medição via leiturista(in loco); Intervalo entre as coletas de 30 dias aproximadamente; Clientes distribuídos em rotas por critério de localização; Sistema com transmissão online dos dados coletados em campo; Software com crítica de volume e trava(solicitação de foto), em caso de inconsistência: Utilização de fator fixo de medição (Pressão Contratada e Temperatura Média).
6 Grande Usuário QDC > 500 m³/dia Periodicidade de medição semanal
7 MEDIÇÃO DE GÁS NATURAL Coleta dos dados de medição via supervisório(remota); Clientes pré-faturados em dois dias(ter e QUA); Mediçãodequebrademêsrealizadaatéo2 diaútildomêsseguinte; Acompanhamento online de todas as variáveis dos clientes: vazão, pressão, temperatura, dentre outras.
8 CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME Volume Medido (PTZ) P Pressão T Temperatura Z Compressibilidade (relação entre o gás real e o ideal teórico ) Condições de Base: T = 293,15 K (20 C) P = 1 ATM absoluto (1,033 kgf/cm²) Fator de conversão PTZ: çã
9 CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME Volume Medido (PTZ) Fator de Conversão da Pressão (FCP): çã 1,033 Pressão nas condições de base = 1,033 kgf/cm² Pressão manométrica de operação [kgf/cm²] çã No caso dos clientesconvencionais (mensais) corresponde à pressão de contrato Fator de Conversão da Temperatura (FCT): çã 273,15 Temperatura nas condições de base = 293,15 K Temperatura de operação [ C] çã No caso dos clientesconvencionais (mensais) corresponde à temperatura média de 27,2 C
10 CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME Volume Medido (PTZ) Fator de Compressibilidade (FCZ): çã Fator de compressibilidade nas condições de base Fator de compressibilidade nas condições de operação çã No caso dos clientesconvencionais (mensais) corresponde ao próprio Fator = 1. NOTA: O cálculo do FCz é realizado diretamente no computador de vazão ou através do sistema de billing da Copergás, com base no algoritmo detalhado da AGA-8:1992 Compressibility factor of natural gas and related hydrocarbon gases. Conversão de volume - COPERGÁS
11 CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME Volume Faturado (PCS) PCS Poder Calorífico Superior [kcal/m³]. Energia liberada na forma de calor, ou seja, quanto maior o PCS maior será a energia liberada pelo Gás Natural A COPERGÁS VENDE ENERGIA!!! Condições de Referência: ê / ³ Fator de conversão PCS: çã ê
12 CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME Volume Faturado (PCS) O PCS utilizado pela Copergás é calculado com base na cromatografia disponibilizada pela Supridora (Petrobras), o qual varia com a composição(mistura) dos componentes presentes no Gás Natural: Obs.: O relatório de cromatografia da Copergás é disponibilizado junto com o demonstrativo de consumo dos clientes, anexados à nota fiscal de cada período de faturamento.
13 Exemplo Prático CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME LEITURA ANTERIOR: LEITURA ATUAL: , , - çã (PURO) = m³ As casas decimais não são consideradas na medição! PRESSÃO DE MEDIÇÃO: 2,1 kgf/cm² TEMPERATURA DE MEDIÇÃO: 31 C
14 Exemplo Prático CÁLCULO PARA CONVERSÃO DO VOLUME Simulador de Consumo - Copergás,,, = 3,0329,,, = 0, ,9787
15 Gerência de Medição e Automação da Rede (GMAR) Supervisor de Medição: Rodrigo Barros rodrigo.barros@copergas.com.br Fone: (81)
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