Valorização Econômica do Reflorestamento com Espécies Nativas

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1 Valorização Econômica do Reflorestamento com Espécies Nativas Relatório do Workshop e Visita à operação da Amata S. A. no Pará Paragominas e Belém Pará 22 a 25 de fevereiro de 2016 EQUIPE WRI

2 Sumário SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 Objetivos do workshop... 4 TEMAS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS Programa de pesquisa e desenvolvimento P&D Conteúdo... 7 a) Sistemas de produção... 7 b) Melhoramento genético... 8 c) Manejo Governança e estrutura Financiamento Análise e modelagem econômica Variáveis Métodos Taxas interna de retorno Rede de conhecimento e disseminação Aprimoramento da mensuração e valoração das externalidades Produção de sementes e mudas Agregação de valor aos produtos e serviços da cadeia Dimensionamento de mercado, oferta e demanda Política pública Institucional Ilegalidade Aptidão regional Mobilização e captação de recursos Aspectos Sociais CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXOS Tabela dos Grupos de Trabalho Lista de participantes

3 SUMÁRIO EXECUTIVO O workshop Silvicultura com espécies nativas: desafios e oportunidades para uma nova economia florestal e a visita de campo realizados na região de Belém e Paragominas foi a primeira atividade dos três casos selecionados para mostrar a viabilidade do reflorestamento com espécies nativas para fins econômicos, dentro do contexto do projeto financiado pela CIFF, Mobilizando Mercados para Capturar Carbono através de Projetos de Reflorestamento com Espécies Nativas para Fins Econômicos no Brasil. Organizada pela Amata, em parceria com WRI Brasil e IUCN, a atividade contou com a participação de 29 pessoas em visita a campo e 31 no workshop. O objetivo do workshop foi colher depoimentos e fomentar o debate sobre os principais aspectos relativos à viabilização do negócio de plantio de espécies nativas. Para cumpri-lo, no primeiro dia do encontro foram realizados apresentações, palestras e debates, que resultaram no delineamento de 12 temas considerados prioritários para que o reflorestamento com nativas, para fins econômicos, se concretize em larga escala. São eles: 1) Programa de pesquisa e tecnologia; 2) Análises e modelagens econômicas; 3) Rede de conhecimento e disseminação; 4) Aprimoramento da mensuração e valoração das externalidades; 5) Produção de sementes e mudas; 6) Agregação de valor aos produtos e serviços da cadeia; 7) Dimensionamento de mercado, oferta e demanda; 8) Política pública; 9) institucional / Legalidade; 10) Aptidão regional; 11) Captação de recursos; 12) Aspectos Sociais. A visita de campo - juntamente com as discussões do workshop - resultará na construção do business case Amata, que deverá se somar aos cases da Symbiosis e da Fazenda da Toca. Inicialmente, estes exemplos devem ser usados para engajar e promover o diálogo com potenciais investidores. No final do workshop, foi consolidada uma lista de participantes e instituições que poderão integrar grupos de trabalhos relacionados a cada um dos 12 temas prioritários. 3

4 Objetivos do workshop Discussões sobre reflorestamento com espécies nativas para fins econômicos e para atrair capital para a agenda do reflorestamento em larga escala; União e integração de especialistas que promovem a troca de experiências e informações para a construção de modelos econômicos; Identificação e preenchimento de lacunas de conhecimento; Mapeamento das informações existentes, sistematização das mesmas, geração e disseminação de conhecimento sobre o tema; Formação de massa crítica de atores que compartilham informações sobre reflorestamento de nativas com fins econômicos; Análise do caso Amata: sucessos, aprendizados, riscos e viabilidade, buscando fomentar a elaboração de planos de negócios para o plantio de espécies nativas; Demonstração da ligação do negócio de reflorestamento de espécies nativas com a implementação do Acordo de Paris, em 2015, durante a COP 21; Demonstração da integração do caso Amata com aspectos e demanda do mercado global por produtos madeireiros e não madeireiros e serviços ambientais; Abordagem dos diferentes públicos, incluindo investidores, empresas florestais, sociedade civil e o produtor rural. Anita Diederichsen Participantes do workshop durante visita de campo a um dos plantios de Paricá da Amata 4

5 TEMAS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS Como já comentado, os conteúdos das discussões técnicas abordadas durante as visitas de campo e consolidados no workshop foram agrupados em 12 temas, que representam as condições necessárias para que o reflorestamento com nativas para fins econômicos se concretize e tenha escala. No final do workshop, foi dado início ao processo para que os participantes e/ou instituições pudessem demonstrar interesse em participar dos grupos e construir um plano de ação para remover barreiras. Abaixo, estão a lista dos temas identificados como prioritários nas discussões durante as visitas de campo e o workshop. 1. Desenvolver programa de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia aplicada; 2. Aprimorar as análises e modelagens econômicas; 3. Estabelecer redes de conhecimento e disseminação; 4. Aprimorar a mensuração e a valoração das externalidades; 5. Aumentar e melhorar a produção de sementes e mudas; 6. Agregar valor aos produtos e serviços da cadeia de produção; 7. Dimensionar o mercado (oferta e demanda) para produtos madeireiros e não madeireiros e serviços ambientais; 8. Induzir e melhorar as políticas públicas; 9. Fortaleceras instituições e a governança para eliminação da ilegalidade; 10. Mapear a aptidão regional; 11. Mobilizar e captar recursos financeiros de fontes nacionais e internacionais e 12. Incorporar e fortalecer os aspectos sociais. 5

6 12 - Social 1 - P&D 2 - Modelagem Econômica 11 - Financiamento 3- Rede Disseminação 10 - Aptidão Regional Verena 4 - Externalidades 9 - Legalidade 5 - Sementes e Mudas 8 - Política Pública 7 - Mercado 6 - Cadeia de Valor VERENA - Valorização Econômica do Reflorestamento com Espécies Nativas Elementos Prioritários 6

7 1 Programa de pesquisa e desenvolvimento P&D É evidente a urgência da criação de um programa robusto e de longo prazo de pesquisa e desenvolvimento na área de reflorestamento com espécies nativas para fins econômicos. Foram identificadas três linhas para iniciar o programa, sendo que a primeira refere-se ao conteúdo do programa, a segunda trata da estrutura e da governança e a terceira sobre as possíveis fontes de financiamento para o desenvolvimento do mesmo. 1.1 Conteúdo a) Sistemas de produção A principal discussão neste campo se refere ao desenho da silvicultura de nativas, com maior ou menor diversificação de espécies e eventual integração com a produção de alimentos, seja por associação à pecuária e/ou agricultura. A abordagem abaixo visa apenas elencar os principais pontos a serem aprofundados e que surgiram durante as visitas de campo e workshop: Sistemas com monocultura oferecem melhores condições operacionais (plantio, condução e colheita), mas também maiores riscos em função da mono-especificidade e, portanto, menos resiliência. Ficam mais suscetíveis aos ataques de pragas e doenças, à falta de adaptabilidade às condições edafoclimáticas e consequentemente, podem não atingir a produtividade esperada; Maior eficiência e menor custo na coleta de sementes e na produção de mudas em viveiros quando uma única espécie é produzida; O uso da silvicultura do eucalipto como proxy (ou espécie intermediária) para o plantio de nativas pode oferecer boa base silvicultural, operacional e econômica, mas tem limitações uma vez que o comportamento das espécies nativas pode diferir ou variar bastante em relação ao eucalipto; O consórcio de nativas com exóticas não deve ser descartado. O eucalipto e outras exóticas de crescimento rápido podem ser boas opções de pioneiras, além de ter a garantia de mercado e retorno de curto prazo para o produtor; A combinação de espécies pode ser realizada de maneira a contemplar diferentes fases de colheita, eventualmente com diferentes prazos de maturação; O papel das espécies pioneiras é central. A escolha da espécie que terá esse papel é muito relevante; É critica a previsão de sistemas de sucessão de espécies, na medida em que os ciclos de produção avançam; Um dos pontos centrais se refere à produção de sementes e mudas, além da análise sobre formas de plantio (sementes ou mudas); 7

8 O consórcio de espécies não é trivial, uma vez que a interação entre elas é pouco conhecida. No entanto, há vários modelos com resultados interessantes a serem observados; Técnicas silviculturais como podas e desbastes são críticas para a silvicultura de nativas, tanto para plantios mistos como para monocultivos; A diversificação de paisagens pode ser um elemento importante a ser considerado no desenho de plantios; O conjunto de serviços ambientais oferecidos por distintos tipos de plantio variam e precisam ser considerados; O desenho de curvas de crescimento (IMA Incremento Médio Anual), em sistemas menos ou mais biodiversos é determinante para a análise de viabilidade econômica. Praticamente inexistem curvas para espécies nativas. A combinação de espécies dificulta a elaboração de curvas de crescimento e a mensuração do IMA; Um dos principais tratos silviculturais é o controle da mato-competição. Se não realizado, pode reduzir drasticamente a produtividade, até mesmo levar à ocorrência de 100% de perda do plantio; A escolha da espécie pioneira, características como espaçamento e desbaste e o comportamento do fechamento de copa são imprescindíveis para lidar com a matocompetição; Uma alternativa relevante é a introdução da pecuária (ex. bovino, ovino) na modalidade em consórcio. Esta alternativa, no entanto, pode trazer complexidade à produção da silvicultura por danos causados às árvores e ao solo. Elementos como contenção do gado e construção de cercas são da maior importância, podendo representar custos significativos; Sob a ótica da pecuária, o sombreamento pode ter efeito bastante positivo no conforto térmico e na produtividade. É importante avaliar o balanço entre sombreamento e produção das gramíneas; Outra alternativa discutida refere-se à incorporação de árvores frutíferas ou mesmo produção de grãos, integrando a produção de alimentos ao plantio de nativas; Modelos de produção de uso múltiplo são promissores e precisam ser aprofundados. b) Melhoramento genético Este assunto foi abordado com bastante frequência durante as visitas de campo e no workshop. Abaixo estão apresentados os principais pontos discutidos: Está clara a necessidade de melhorar a coleta e a produção de sementes através do estabelecimento de pomar de produção de sementes e da realização de testes de progênie. O plantio para a produção de sementes precisa ser priorizado, considerando-se o tempo necessário para produzi-las. O Paricá, por exemplo, produz sementes em média aos 9 anos de idade; 8

9 Uma frente bastante discutível se refere ao uso da engenharia genética, que já vem sendo usada por algumas empresas voltadas para a produção do eucalipto; Mariana Oliveira WRI Gilmar Bertoloti fala sobre a importância do melhoramento genético na produção do Paricá c) Manejo Durante o workshop, o foco dos debates foi o manejo do Paricá e os assuntos mais discutidos foram: IMA do Paricá Apesar da inexistência de curvas de crescimento padrão, a premissa é que as mesmas se comportem entre o pinus e o eucalipto. Em função do atual conhecimento e da experiência, estima-se que existe potencial para incremento do IMA; Solo Foi ressaltada a necessidade de avaliação do solo e recomendações de manejo adequado para os distintos tipos de solo; Subsolagem Técnicas de subsolagem, gradagem e tamanho da caixa são críticas e variam por espécie. Testes com retroescavadeira para avaliar a estrutura de raízes podem ser muito úteis; Nutrição Receituários de adubação são absolutamente críticos, incluindo alternativas naturais para inoculação de Nitrogênio; Irrigação Uso de hidrogel durante o plantio no período de estiagem parece ser bastante interessante, mas tem impacto no custo; Pragas a não incidência de pragas é determinante para a qualidade, sobrevivência e produtividade do plantio. No entanto, não se conhece com profundidade quais as mais frequentes para cada tipo de situação. No caso do Paricá, já ocorreram infestações de lagartas, gafanhotos, formigas e mosca branca; Serviços Terceirizados - Um dos elementos mais críticos no manejo se refere à contratação de terceiros, em geral com padrões muito heterogêneos. A forma de se minimizar o problema é a definição de padrões de produção e de procedimentos operacionais muito bem estabelecidos que integrem os contratos; Certificação Sistemas como FSC podem ser muito úteis para a definição de procedimentos operacionais; 9

10 Gestão Social elementos como transporte, alimentação e condições básicas do trabalhador são essenciais e devem ser incorporados nas práticas de plantio com nativas; Monitoramento - Sistemas de monitoramento são essenciais para o acompanhamento, o aprimoramento e o sucesso da silvicultura de nativas porque permitem aprendizados e correções de rumo. Monitoramento da qualidade É de grande importância contar com sistemas formais de monitoramento da qualidade, incluindo garantir que os procedimentos operacionais sejam efetivamente aplicados. Outra dimensão do monitoramento da qualidade se refere ao efetivo resultado do crescimento das árvores. O equilíbrio entre os dois sistemas de monitoramento permitirá ajustes nos procedimentos. Com frequência, resultados não são alcançados pela aplicação inadequada dos procedimentos. Em outros casos, insucessos são derivados de procedimentos que não se mostram eficientes. A discriminação é fundamental e pouco praticada no setor; Os dados referentes aos plantios devem ser monitorados, permitindo o desenvolvimento de curvas de crescimento, biomassa, diâmetro, altura, taxas de sobrevivência, incremento de carbono, etc.; Preconiza-se os sistemas de monitoramento diário das atividades no campo com sistemas de informação geográfica, associados ao sistema de gestão florestal; O uso de Vants e Drones permite a contagem de árvores vivas (com validação em campo). Modelos de produção multiespécies trazem maior complexidade no uso deste tipo de tecnologia; Conservação da biodiversidade O monitoramento da fauna e da flora deve ser rotineiramente realizado. É preciso também incorporar avaliações do ganho de biodiversidade nas áreas do entorno da operação, o que estimula a filosofia da conservação na região. A integração da restauração nas áreas de APP e RL é chave para a estratégia de conservação; O monitoramento do estoque e do incremento de biomassa e carbono é muito importante; Proteção florestal para conter o roubo de madeira pode ser crítico. Discute-se qual o grau de intervenção da empresa, considerando-se risco de integridade física dos funcionários. Esse é um dos desafios para operar na Amazônia; Outra frente de grande relevância é a supressão de incêndios florestais. Recomendase o uso de sistemas de rádio comunicação, brigadas de incêndio e plantões. Casos de incêndios criminosos não são raros na região; Em geral, recomenda-se adotar sistema de monitoramento e gestão integrada de externalidades (a Amata está testando a metodologia do TEEB The Economics of Ecosystems and Biodiversity, sob liderança do economista Pavan Sukhdev). 10

11 1.2 Governança e estrutura Foi proposta a formação de um consórcio pré-competitivo, o qual vem sendo usado com bastante sucesso para o desenvolvimento da silvicultura do eucalipto no IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais) com a participação de empresas, terceiro setor e academia. Eis alguns exemplos de organizações que poderiam participar: Embrapa, UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), ESALQ, UFV, UFLA, UFSB, AIMEX, além das ONGs que atuam no setor e das principais empresas. Do setor privado, já manifestaram interesse a Amata, a Fíbria e a Symbiosis. Um conselho orientador definiria as prioridades, norteado pelo desenvolvimento da economia florestal de nativas. Os projetos devem ser de grande escala, sempre colaborativos (envolvendo mais de uma organização). Sugere-se a realização de editais pré-definidos com base em prioridades apontadas pelo conselho orientador. Essas prioridades seriam definidas a partir de um amplo estudo de áreas e de conhecimentos críticos a serem desenvolvidos para que se atinja a viabilidade econômica do plantio de nativas em grande escala. 1.3 Financiamento Um programa desta natureza precisaria mobilizar um volume significativo de recursos. Um valor inicial aproximado de R$ 100 milhões seria viabilizado por meio de fontes governamentais e de empresas privadas. Existe, ainda, uma grande oportunidade para acessar recursos internacionais, como do Banco Mundial, da Noruega e outros a serem explorados. Sugeriu-se, também o uso de mecanismos como incentivos fiscais, os quais foram determinantes no desenvolvimento da silvicultura do pinus e do eucalipto no Brasil. Foi proposto, ainda, o alinhamento do programa de pesquisa com outras iniciativas e fontes de financiamento relacionadas às iniciativas do clima, que, por sua vez deveria estar alinhado com a meta de restauração florestal e o reflorestamento da INDC 1 Brasileira (12 milhões de hectares). Um dos elementos importantes, aqui, refere-se ao prazo para a obtenção de resultados no campo da silvicultura de nativas. Embora, na maioria das vezes, sejam longos, discutiu-se que devam ser menores do que o utilizado pelo eucalipto. Isto porque o Brasil já conta com uma forte base científica e tecnológica voltada para a domesticação de espécies arbóreas para fins produtivos. No final da discussão, foi apresentado o programa estratégico da Amata na área de P&D. 1 Sigla em inglês para Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas que traduzem os compromissos de redução de emissões de gases para cada país. 11

12 2 Análise e modelagem econômica A importância da modelagem econômica para o desenvolvimento dessa estratégia é um dos elementos críticos para a indicação de prioridades para o desenvolvimento tecnológico e a interação com os empresários e a comunidade financeira. Durante o workshop, a Amata apresentou as modelagens econômicas que tem desenvolvido desde o início do investimento. Até o momento, as análises apontam para a necessidade de se avançar forte no melhoramento genético do Paricá e outras espécies que estão sendo testadas em escala experimental. Também é importante trabalhar na agregação de valor e, com isso, gerar aumentos reais no valor de mercado da madeira, buscar fontes de financiamento e incentivo, otimizar custos operacionais e receitas dos serviços ambientais que são prioridades do projeto. 2.1 Variáveis É de fundamental importância a identificação das variáveis que mais afetam o resultado econômico do projeto. Alguns exemplos analisados: custo da terra, custos operacionais e administrativos, tamanho do cluster florestal, preço de venda do produto e produtividade (esta dependente de curvas de crescimento, na maior parte dos casos, ainda desconhecidas); A variável valor da terra é bastante complexa, podendo representar mais da metade do investimento total do projeto. A mesma demanda tratamento especifico por não ser a atividade fim da operação e poder mascarar, de forma significativa, os resultados do projeto por causa da valorização fundiária. Independente de ser proprietário ou não, o valor da terra deve ser considerado no investimento, pelo seu custo de oportunidade e desembolso de caixa; Ainda no campo fundiário, a opção compra de terra versus arrendamento demanda atenção na hora de investir. Os contratos de arrendamento de longo prazo, por exemplo, podem ser um fator limitante em algumas regiões; Um dos fatores críticos que afetam a análise econômica se refere à área operacional líquida do projeto, pois está relacionada ao Código Florestal e respectiva localização da propriedade; 12

13 Tipo do produto final: para a modelagem é importante que se tenha clareza de quais são os produtos a serem obtidos com a atividade. A adição de valor pode ter efeito significativo nos resultados econômicos. No caso do Paricá, discutiu-se o amplo espectro de produtos, incluindo laminação, madeira sólida ou mesmo madeira para lápis, com diferentes idades de corte e impacto relevante no resultado econômico; Custo de produção: padrões de produtividade são muito distintos e demandam atenção especial. Elementos como condições de degradação do solo, qualidade nutricional, presença de espécies competidoras e condições de relevo são determinantes; Externalidades: A inclusão das externalidades positivas na modelagem pode ter impacto significativo no modelo econômico. (O tema 4 trata desse assunto especificamente). 2.2 Métodos É preciso promover ampla discussão sobre modelos de análise econômica e ajuste fino de elementos como prazos, tratamento da perpetuidade, custo de capital, riscos, etc.; Um dos elementos críticos é definir até onde vai a cadeia de valor, pois existe uma grande variação no rendimento e na margem dos diferentes elos da cadeia de produção; Sugeriu-se a utilização de análises de sensibilidade para os principais fatores da produção e da comercialização; Dada a emergência do tema, sugeriu-se a utilização de comparações permanentes de business cases conservadores com situações mais agressivas, permitindo maior espectro de análise; Ressaltou-se a importância de modelos flexíveis, que permitam diversas formas de produção (mais ou menos biodiversas), com diferentes tipos de produtos (madeireiros, não madeireiros e serviços ambientais), em diferentes ciclos de produção; Ressaltou-se a importância de modelos que sejam comparáveis ao modelo já consagrado com eucalipto. 2.3 Taxas interna de retorno As análises apresentadas se referem apenas à produção florestal, não considerando possibilidades de adição de valor; As apresentações realizadas no workshop indicam taxas de retorno muito baixas, se consideradas apenas os elementos tradicionais de uma operação florestal. 13

14 Atualmente, as mesmas ficam em torno de 4% a 5%, enquanto que, no caso do eucalipto, varia de 8% a 12%, com riscos bem menores; Os principais fatores que afetam a taxa de retorno são o IMA e o preço de venda da madeira; No caso da Amata 2, o aporte de recursos da empresa SCA foi determinante para elevar o resultado financeiro da operação, indicando a importância da busca de receitas advindas de serviços alternativos, incluindo ambientais. No caso da SCA, tratou-se de serviços associados à imagem corporativa, a qual assumiu o compromisso de apoiar o plantio de três árvores para cada árvore usada em um dos seus produtos; A emergência do tema indica a necessidade de alguma forma de subsídio, seja na atividade de Pesquisa (normalmente realizada com fundos públicos não reembolsáveis, de amplo acesso para a sociedade e pré-competitivos), seja no campo financeiro (taxas e condições subsidiadas), ou no campo tributário; Outro elemento que pode afetar substancialmente as taxas de retorno refere-se ao acesso a mercados e condições de competir com o mercado ilegal. Ressaltou-se a convivência com a madeira ilegal como um dos maiores empecilhos para se atingir preços que garantam retornos mínimos; Questões de localização, logística e acesso a mercados, incluindo indústrias de processamento e consumo final, são extremamente relevantes; Caso Amata: O capital de fundos institucionais demanda práticas sustentáveis e, com isso, proporciona madeira diferenciada com reconhecimento de origem. Destacou-se, assim, a necessidade de reconhecimento da força do capital institucional endógeno que o projeto da Amata possui na valoração da mesma nas análises econômicas; Tanto no campo florestal quanto na adição de valor, a gestão da inovação é elemento essencial para a busca de atratividade econômica. A inovação não se dá apenas no processo produtivo, mas também nas formas de comercialização e nas engenharias financeiras. Há alternativas de novas modalidades de fundos e produtos financeiros que merecem ser analisadas (por exemplo, green bonds)

15 3. Rede de conhecimento e disseminação A criação de uma rede de conhecimento e de disseminação foi identificada como prioridade para o desenvolvimento do reflorestamento de nativas com fins econômicos. A mesma será fundamental para a formação de uma massa crítica dedicada ao assunto. Para isso, foi proposta a criação de uma plataforma web para promover a troca de informações, conhecimentos e experiências entre os participantes da rede. 4. Aprimoramento da mensuração e valoração das externalidades Ficou claro que as externalidades devem ser integradas à modelagem econômica. Não devemos ficar aflitos com as baixas taxas internas de retorno. Temos dois cenários: business as usual e cenário alternativo. Os custos, por enquanto, estão no business as usual. Essa conta vai mudar de modo significativo quando ocorrerem a análise e a inclusão das externalidades. Serão incorporados novos fluxos de benefícios que podem alterar a conta. Enquanto isso não ocorre, há descompasso e não se consegue obter um retorno razoável e atrativo. A proposta do projeto VERENA-CIFF é de, justamente, trazer à tona o novo fluxo de benefícios e computá-los na conta. A valoração dos serviços ecossistêmicos e ambientais faz diferença nos cálculos da taxa interna de retorno; No caso da Amata, já foi feita avaliação de vários serviços (água, biodiversidade, segurança trabalho, impacto social na região), mas estes ainda não entraram na avaliação econômica apesar de não terem sido monetizados, os mesmos têm influência importante na decisão de investimentos e na análise de riscos. Vale ressaltar que as externalidades já estão integrando o processo de tomada de decisão dos novos negócios no âmbito do conselho da empresa; A tradução das externalidades positivas e negativas precisa ser incluída em toda a governança da empresa; Carbono: a realidade do mercado ainda precisa evoluir muito e será em longo prazo; Existe necessidade de unificar as metodologias para o cálculo de carbono, considerando-se, pelo menos, quatro níveis para estimar o mesmo: i) o carbono da área reflorestada (estoque e sequestro), ii) o carbono no solo, iii) o carbono em áreas de APP e RL, e iv) e iv) o carbono decorrente do impacto do projeto na paisagem (i.e., área do entorno do projeto). Em muitos casos, o projeto pode ter impacto direto na redução do desmatamento e na degradação florestal na região. É necessária clareza na metodologia de balanço entre estoque e emissão construída a partir de uma linha de base consistente; 15

16 O valor cultural da comunidade também deve ser considerado como externalidade relevante, mesmo sem perspectivas de monetização (muito importante na análise de risco). 5. Produção de sementes e mudas É absolutamente necessário dar atenção à produção de sementes e mudas para atender a demanda futura. Abaixo estão os pontos tratados sobre esse assunto: Necessidade da criação de uma rede de coletores de sementes e de produtores de mudas que considere a origem do material genético; É crítico que a cadeia produtiva garanta o fornecimento de mudas e sementes. A equalização da produção de sementes é imprescindível o que significa a análise da cadeia considerando a origem genética, produção em grande escala, tecnologias de conservação, quebra de dormência etc.; Na questão de gênero, ressaltou-se que os viveiros de produção de mudas apresentam grande oportunidade para a inclusão de mão de obra feminina; Com relação ao plantio de mudas por semente ou estaquia, a Amata testou as duas técnicas com o Paricá. Uma das conclusões é que esse tema precisa ser aprofundado. 6. Agregação de valor aos produtos e serviços da cadeia O tema de agregação de valor ao produto foi extensamente discutido com foco tanto no caso do Paricá como no mercado de nativas de uma forma genérica. Eis os principais pontos abordados: No que se refere ao entendimento da cadeia de valor e respectivas margens, não é evidente que a adição de valor signifique necessariamente aumento das margens econômicas; A realização de estudos de mercado que indiquem demandas futuras é fundamental, especialmente considerando-se o longo prazo de maturação dessas atividades; Existe a necessidade de se desenvolver produtos com valor de mercado acima do eucalipto; O uso final da madeira precisa ser bem definido, pois é um componente fundamental para as análises de retorno. As diversas formas de comercialização, iniciando-se pela venda da floresta em pé, colhida, com processamento primário, secundário ou produto final (móveis, pisos, elementos de construção civil, etc.), precisam ser analisadas com profundidade; As tecnologias de industrialização e elementos como produtividade e rendimentos também são críticas para a agregação de valor; 16

17 Na Amazônia, a economia florestal do Paricá é importante como teste de uma espécie e com baixo valor agregado. O manejo de madeira de alto valor agregado precisa ser estudado de maneira mais profunda; Quanto mais informal o mercado local, mais difícil é investir para a agregação de valor. A informalidade afeta substancialmente o desenvolvimento tecnológico e a adição de valor; A diversidade de espécies no Brasil pode proporcionar oportunidades de desenvolvimento de vários produtos com as mais diversas aplicações como novos materiais; É preciso analisar a razão que levou a queda da produção de Paricá e de outras espécies nativas na região. A empresa RIO CONCREM, maior empresa produtora de Paricá, está migrando para eucalipto; A marca pode ser determinante na gestão da cadeia de valor. Quanto mais no final, mais importante é a marca da empresa e do produto. 7.Dimensionamento de mercado, oferta e demanda Detalhada compreensão do mercado é um dos fatores chave para o sucesso do reflorestamento de nativa com fins econômicos. Abaixo, estão apresentados os principais pontos discutidos: Eis uma questão chave: existe mercado para absorver parte da meta brasileira da INDC de 12 milhões de hectares de restauração e reflorestamento? O mercado brasileiro de madeiras sólidas é fortemente impactado pela ilegalidade, o que leva a uma depressão de preços e acaba inviabilizando economicamente várias iniciativas que envolvem madeira nativa; No mercado internacional pode haver competição com madeira europeia, mas restrições de comércio de madeiras não rastreadas e com origem controversa reforça iniciativas como a da Amata; Um dos elementos chave deste debate refere-se à logística e à distância dos mercados alvo. Em geral, madeiras brutas viajam pouco (limitações da ordem de 100 km), portanto, a localização do ponto consumidor é crítica; A operação orientada para a produção de produtos premium pode ser a principal alternativa para este tipo de produto, nesta fase emergente. Destacou-se o exemplo da Fazenda da Toca que produz produtos orgânicos como parte do seu sistema agroflorestal; A discussão sobre produtos premium suscitou análises sobre a localização ideal deste tipo de empreendimento, com debates sobre prós e contras oferecidos pelas regiões N, NE e SE do Brasil; No caso AMATA/SCA, foi ressaltado que empresas que se disponham a operar neste campo precisam incorporar, ao seu modelo de negócios, elementos inovadores 17

18 relacionados à percepção do consumidor final com questões como mudanças climáticas. O investimento da SCA é uma realidade e conseguiu traduzir o desejo do consumidor com o processo de plantio de espécies nativas. O mesmo seguiu a lógica de mercado, onde o consumidor final pode ser chave. Neste caso, tratou-se da venda de um serviço ambiental para alguém que entende esse valor. Para a SCA, o projeto foi um sucesso porque o consumidor relacionou a origem do produto aos serviços ambientais. É um incentivo concreto que o mercado está pagando e, por isso, é uma competência que empresas do setor necessitam desenvolver. 8. Política pública O fortalecimento das políticas públicas relacionado ao reflorestamento de nativas é um dos pontos fundamentais para o setor. É preciso consolidar uma agenda positiva e ampla para o plantio de espécies nativas com finalidade econômica, com inserção da mesma na implementação do Código Florestal e no cumprimento da meta do INDC; O aumento da massa crítica e da mobilização da sociedade são essenciais. A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um ótimo exemplo. Este projeto tem essa abordagem para gerar capacidade de influência; O setor florestal precisa se posicionar politicamente de forma mais incisiva em relação às nativas e à restauração; Política de incentivos tem sido um fator chave nesse processo histórico da economia brasileira e um grande exemplo disso é o sucesso do eucalipto. Logo, uma política fiscal que dê escala necessária para o mercado com nativas é elemento crítico. O mesmo vale para políticas de P&D e desenvolvimento tecnológico. Políticas financeiras, como crédito subsidiado e facilitado são imprescindíveis, assim como políticas de acesso prioritário a mercados; As concessões federais ainda contam com dificuldades políticas para sua ampla implementação; A adição de valor também precisa ser incorporada às políticas públicas, assim como os serviços ambientais. 9. Institucional Ilegalidade A ilegalidade foi apontada como um grande gargalo que precisa ser endereçada para viabilizar uma nova economia florestal baseada em espécies nativas. Logo, é urgente a necessidade de se combater a extração ilegal da madeira. A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura tem forte papel no combate da ilegalidade; 18

19 A agenda do combate à ilegalidade e à valoração das externalidades são fundamentais para viabilizar e dar escala a uma economia baseada no reflorestamento com nativas; Quanto melhor o ambiente institucional, melhor será o preço da madeira e as condições de competição no mercado (e menor os riscos reputacionais, etc.); A madeira ilegal tem custo muito mais baixo quando comparada às produzidas legalmente porque a incidência de impostos e custos trabalhistas é muito menor. 10. Aptidão regional Várias opiniões foram apresentadas em relação às melhores regiões brasileiras (Norte, Nordeste e Sudeste) para a implementação de atividades florestais: Foram destacadas a necessidade e a importância para desenvolver mercados em uma região que demanda desenvolvimento, como é o caso da Região Norte do país. Ou seja, é fundamental gerar valor para produtos da floresta Amazônica; Questionou-se se a Amazônia é o lugar ideal para empreendimentos de plantio de nativas, pois a proximidade de mercados e do consumo é relevante para a viabilidade econômica desse tipo de empreendimento. Outro elemento crítico se refere à aplicação do Código Florestal, pois, dependendo da região, o mesmo tem impacto na área líquida do empreendimento e consequente valor da terra; A discussão sobre o papel da produção de madeira sólida oriundas de plantações na região Sudeste, onde está o maior consumo, pode ser determinante no sufocamento da madeira ilegal da Amazônia e outras regiões onde a ilegalidade é um fator limitante; Foi sugerido que o foco na Amazônia seja manejo florestal, pois este é mais competitivo em termos de custo quando comparado com restauração e reflorestamento. Um dos argumentos aponta que, se o manejo se viabilizar economicamente, a floresta permanecerá em pé e, consequentemente, a restauração e o reflorestamento não serão necessários para suprir a demanda de madeira. Um argumento contrário foi que há grandes áreas degradadas que podem se beneficiar da restauração e do reflorestamento com espécies nativas; Foi apontado o papel das espécies arbóreas não madeireiras e com real significado cultural, ecológico, social e econômico. Por exemplo, há oportunidades de fortalecimento do mercado de produtos não madeireiros como o açaí e castanha; Foi sugerido que seja feita análise de cenários de valorização fundiária em função de migração da produção do agronegócio, especialmente soja (caso Paragominas). 19

20 11. Mobilização e captação de recursos A mobilização e a captação de recursos financeiros para o plantio de nativas é fundamental para viabilizar e dar escala ao empreendimento. Por se tratar de atividade ainda emergente, a mesma oferece riscos maiores e, consequentemente, está fora do padrão aceitável pelos principais investidores. Surgiram fundos relevantes no pós-paris, logo é importante mapear os mesmos; Destacou-se a oportunidade de captar recursos do Fundo Amazônia para a estruturação da plataforma de P&D pré-competitiva; Destacou-se a importância de boas modelagens econômicas para que a interação com potenciais investidores institucionais se desenvolva; Novas modalidades de engenharias financeiras devem ser exploradas, como green bonds. 12. Aspectos Sociais O tema social é central na agenda de restauração e no reflorestamento com nativas e, por isso, deve ser incorporado no conceito de paisagem (landscape). Os seguintes tópicos foram levantados: Necessidade da inserção de comunidades locais e pequenos produtores no modelo de produção; Buscar a inclusão de modelos que contemplam a produção de alimentos; Agregar valor no local da produção; No caso da Amata, foi realizado diagnóstico socioeconômico prévio à entrada da operação e isso foi determinante para o estabelecimento da linha de base e consequente monitoramento do impacto do projeto. A participação de agentes socioambientais é importante; O desenvolvimento de bons indicadores é crítico para o monitoramento do impacto social do projeto ou empreendimento. 20

21 CONSIDERAÇÕES FINAIS À medida que o projeto CIFF-VERENA avance e outras visitas e estudos de caso ocorram, os 12 temas identificados serão refinados e detalhados. Além disso, novos temas podem ser identificados e agregados à lista atual. A definição das ações necessárias para eliminar as barreiras levantadas em cada um dos temas e à sua execução serão feitas através de iniciativas e projetos que já estão em andamento (Coalizão, Projeto INPUT) e por voluntários das diversas organizações que estão atuando nessa agenda. 21

22 ANEXOS 1. Tabela dos Grupos de Trabalho Pessoas ou instituições que Temas colocados no flip chart demonstram interesse no dia 1. Programa de pesquisa & tecnologia Silvio, Piotto, Claudio, Fibria, Toca, Floresta Viva, Samir. 2. Modelagem econômica Silvio, Arnaldo, Mateus, Otávio, João Campari, Luiz, Leo. 3. Rede de conhecimento e disseminação Piotto, Floresta Viva, Miguel, IUCN. 4. Externalidade Embrapa, AMATA, Philippe (TEEB), Miguel, Floresta Viva. 5. Produção e sementes e mudas Fibria, Bruno, Silvio, Floresta Viva. 6. Agregação de valor aos produtos e serviços da cadeia 7. Dimensionamento de mercado, oferta e demanda Pedro, IPT, AMATA, UFCAR, UEPA, Fibria, Claudio, AMATA. Arnaldo. 8. Política pública Gregor e Fibria. 9. Institucional ilegalidade 10. Aptidão regional Arnaldo 11. Captação Alexandre, Rachel. 12. Social Necessidade de avaliar se esses temas irão 13. Código Florestal virar grupos de trabalho. Foram inseridos após a reunião. 22

23 23

24 2. Lista de participantes Participantes Instituição Campo Belém Alexandre Prado Coalizão x x Anderson Marques BNDES x André Ferreira AMATA x x Anita Diederichsen Consultora, Conserve Brasil x x Arnaldo Carneiro Filho Agroicone x Bruno Mariani Symbiosis x x Carlos Nunes Júnior AMATA x Claudio Benedito Valladares Padua IPÊ x Daniel Piotto UF do Sul da Bahia x x Gilmar Bertoloti AMATA x x Gregor V. Wolf World Bank x x João Campari TNC x x João Carlos Augusti Fibria x x Osvaldo Viu Serrano - Juca Fazenda da Toca x x Judith Nan Wolf Acompanhante Gregor x x Leonardo Siano Penna BNDES x x Marcelo Furtado Instituto Arapyaú x x Márcio Elias dos Santos Ferreira Vale x x Mariana Figueiredo de Oliveira WRI Brasil x x Matheus Zonete AMATA x Miguel Calmon IUCN x x Miguel Moraes IUCN x x Otávio Negrelli Fazenda da Toca x x Pedro Diniz Fazenda da Toca x x Philippe Lisbona Verdesa x x Rachel Biderman WRI Brasil x x Ricardo Roberto Ströher AMATA x x Roberto Silva Waack AMATA x x Rubens de Miranda Benini TNC x Rui Barbosa da Rocha Instituto Floresta Viva x x Sâmia Nunes Imazon x Samir Gonçalves Rolim Reserva Natural Vale x x Silvio Brienza Júnior Embrapa x Tathiane Santi Sarcinelli Fibria x x Total

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