ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS

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1 ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS As bases para as informações contidas a seguir estão consubstanciadas na Resolução BACEN 2.025/1993 e 2.747/2000. Conta corrente é uma conta livremente movimentada pelo cliente por meio de cheques, cartão magnético ou cheque avulso. É também chamada conta de depósitos, pois o cliente pode depositar e sacar dinheiro a qualquer momento. É pela conta corrente que o cliente realiza transações como ordem de pagamento, transferência de valores, DOC e TED, depósito de cheques, débito automático, aplicação financeira etc Atividade típica de bancos comerciais. Para abertura de conta de depósitos é obrigatória a completa identificação do depositante, mediante preenchimento de ficha-proposta contendo, no mínimo, as seguintes informações, que deverão ser mantidas atualizadas pela instituição financeira: I - qualificação do depositante: a) pessoas físicas: nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil, nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF; além disso, apresentar os originais dos seguintes documentos: - documento de identificação (carteira de identidade ou equivalente, como, por exemplo, a carteira nacional de habilitação nos moldes previstos na Lei 9.503, de 1997); - inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); e - comprovante de residência. b) pessoas jurídicas: razão social, atividade principal, forma e data de constituição, documentos, contendo as informações referidas no item anterior, que qualifiquem e autorizem os representantes, mandatários ou prepostos a movimentar a conta, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ e atos constitutivos, devidamente registrados, na forma da lei, na autoridade competente; II - endereços residencial e comercial completos; III - número do telefone e código DDD; IV - fontes de referência consultadas; V - data da abertura da conta e respectivo número; VI - assinatura do depositante. Além disso, apresentar os originais dos seguinte documentos: - documento de constituição da empresa (contrato social e registro na junta comercial); - documentos que qualifiquem e autorizem os representantes, mandatários ou prepostos a movimentar a conta; - inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz, além de sua qualificação, também deverá ser identificado o responsável que o assistir ou o representar. O jovem menor de 16 anos pode ser titular de conta bancária, mas precisa ser representado pelo pai ou responsável legal. Os maiores de 16 e menores de 18 anos (não-emancipados) devem ser assistidos pelo pai ou pelo responsável legal. Menor assalariado: menor, entre 14 e 16 anos (aprendiz), a partir dos 16 receberá salário. O próprio poderá abrir conta para recebimento de salários através de cheque avulso. Menor, até 16 anos incompletos: conta será aberta pelo responsável legal (pai, mãe ou tutor) e serão exigidos documentos de ambos. A movimentação poderá ser livre para o responsável, que assinará os cheques. Menor, dos 16 aos 18 anos incompletos: conta será aberta mediante autorização do responsável e exigida documentação de ambos. Cheques serão assinados pelo menor ou procurador, se nomeá-lo. Menor emancipado: apresentará RG, CPF e documento que prove emancipação. Analfabeto: conta será aberto pelo próprio para recebimento de salários ou benefícios através de cheque avulso, se desejar movimentá-la, por intermédio de procurador. Cego: conta será aberta e movimentada por procurador, exigida documentação de ambos e procuração pública. Nos casos de isenção de CPF e de CNPJ previstos na legislação em vigor, deverá esse fato ser registrado no campo da ficha-proposta destinado a essas informações. A ficha-proposta relativa a conta de depósitos à vista deverá conter, ainda, cláusulas tratando, entre outros, dos seguintes assuntos: - saldo exigido para manutenção da conta; - condições estipuladas para fornecimento de talonário de cheques; 1

2 - obrigatoriedade de comunicação, devidamente formalizada pelo depositante, sobre qualquer alteração nos dados cadastrais e nos documentos; - inclusão do nome do depositante no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), nos termos da regulamentação em vigor, no caso de emissão de cheques sem fundos, com a devolução dos cheques em poder do depositante à instituição financeira; - informação de que os cheques liquidados, uma vez microfilmados, poderão ser destruídos; - procedimentos a serem observados com vistas ao encerramento da conta de depósitos. As informações constantes da ficha-proposta, bem como todos os elementos de identificação, deverão ser conferidas à vista da documentação competente. Toda ficha-proposta deverá: - indicar o nome do funcionário encarregado da abertura da conta e o do gerente responsável pela verificação e conferência dos documentos apresentados pelo proponente; - conter declaração, firmada pelo gerente referido no inciso anterior, nos seguintes termos: "Responsabilizo-me pela exatidão das informações prestadas, à vista dos originais do documento de identidade, do CPF/CGC, e outros comprobatórios dos demais elementos de informação apresentados, sob pena de aplicação do disposto no art. 64 da Lei nº 8.383, de " Art. 64. Responderão como co-autores de crime de falsidade o gerente e o administrador de instituição financeira ou assemelhadas que concorrerem para que seja aberta conta ou movimentados recursos sob nome: I - falso; II - de pessoa física ou de pessoa jurídica inexistente; III - de pessoa jurídica liquidada de fato ou sem representação regular. Parágrafo único. É facultado às instituições financeiras e às assemelhadas, solicitar ao Departamento da Receita Federal a confirmação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Geral de Contribuintes. A instituição financeira deverá manter arquivadas cópias legíveis e em bom estado da documentação, junto à ficha-proposta de abertura da conta. As fichas-proposta, bem como as cópias da documentação referida no artigo anterior, poderão ser microfilmadas, decorrido o prazo mínimo de 5 (cinco) anos, observada a regulamentação vigente. É proibida a abertura de conta sob nome abreviado ou de qualquer forma alterado, inclusive mediante supressão de parte ou partes do nome do depositante. É vedado o fornecimento de talonário de cheques ao depositante enquanto não verificadas as informações constantes da ficha-proposta ou quando, a qualquer tempo, forem constatadas irregularidades nos dados de identificação do depositante ou de seu procurador. O talonário de cheques somente poderá ser entregue mediante recibo datado e assinado pelo depositante ou portador expressamente autorizado, o qual deverá ser identificado no ato da entrega. Caso seja suspenso o fornecimento de talonário de cheques, a instituição financeira deverá adotar providências imediatas com vistas a retomar os cheques em poder do depositante. Quando, por qualquer motivo, o titular estiver impedido de receber talonário de cheques, a conta de depósitos à vista somente poderá ser movimentada por meio de cheque avulso, nominativo ao próprio emitente, por recibo ou por meios eletrônicos de pagamento. Esta movimentação será efetuada sem ônus para o depositante. É vedada a estipulação de cláusulas na ficha-proposta que, em qualquer hipótese, impeçam ou criem limitações à sustação de pagamento de cheques. Esta proibição não impede a cobrança de tarifa, desde que expressamente prevista na ficha-proposta. É facultada à instituição financeira a abertura, manutenção ou encerramento de conta de depósitos à vista cujo titular figure ou tenha figurado no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF). É proibido o fornecimento de talonário de cheques ao depositante enquanto figurar no CCF. A instituição financeira deve manter cartão com autógrafos atualizados do depositante, podendo a ficha-proposta de conta de depósitos à vista servir para este fim. Cabe à instituição financeira esclarecer ao depositante acerca das condições exigidas para a rescisão do contrato de conta de depósitos à vista por iniciativa de qualquer das partes, devendo ser incluídas na ficha-proposta as seguintes disposições mínimas: I - comunicação prévia, por escrito, da intenção de rescindir o contrato; II - prazo para adoção das providências relacionadas à rescisão do contrato; III - devolução, à instituição financeira, das folhas de cheque em poder do correntista, ou de apresentação de declaração, por esse último, de que as inutilizou; IV - manutenção de fundos suficientes, por parte do correntista, para o pagamento de compromissos assumidos com a instituição financeira ou decorrentes de disposições legais; V - expedição de aviso da instituição financeira ao correntista, admitida a utilização de meio eletrônico, com a data do efetivo encerramento da conta de depósitos à vista. A instituição financeira deve manter registro da ocorrência relativa ao encerramento da conta de depósitos à vista. O pedido de encerramento de conta de depósitos deve ser acatado mesmo na hipótese de 2

3 existência de cheques sustados, revogados ou cancelados por qualquer causa, os quais, se apresentados dentro do prazo de prescrição, deverão ser devolvidos pelos respectivos motivos, mesmo após o encerramento da conta, não eximindo o emitente de suas obrigações legais. A instituição financeira deverá encerrar conta de depósito em relação à qual verificar irregularidades nas informações prestadas, julgadas de natureza grave, comunicando o fato, de imediato, ao Banco Central do Brasil. As instituições financeiras deverão designar, expressamente, um diretor que deverá zelar pelo cumprimento das normas de abertura, manutenção e movimentação das contas. As contas podem ser: pessoal ou conjunta. Pessoal: conta com somente um titular. Conjunta: conta com 2 (dois) ou mais titulares. As contas em conjunto são divididas em: Simples (não-solidária): conta cuja movimentação exige a participação de, no mínimo, dois integrantes. Solidária: conta cuja movimentação exige a participação de apenas 1 (um) participante. Conta Corrente em moeda estrangeira: Somente estrangeiros em trânsito pelo país podem abrir conta em moeda estrangeira ou brasileiros que residam ou tenham domicílio no exterior, além daqueles constantes do Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais. REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 14 - Conta em Moeda Estrangeira no País SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais Circular 1. Podem ser titulares de contas em moeda estrangeira no País na forma da legislação e regulamentação em vigor, observadas as disposições deste título: a) agências de turismo e prestadores de serviços turísticos; b) embaixadas, legações estrangeiras e organismos internacionais; c) Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT; d) empresas administradoras de cartões de crédito de uso internacional; e) empresas encarregadas da implementação e desenvolvimento de projetos do setor energético; f) estrangeiros transitoriamente no País e brasileiros residentes ou domiciliados no exterior; g) sociedades seguradoras, resseguradoras e corretoras de resseguro; h) transportadores residentes, domiciliados ou com sede no exterior; i) agentes autorizados a operar no mercado de câmbio; j) subsidiárias e controladas, no exterior, de instituições financeiras brasileiras. (NR) 2. As contas em moedas estrangeiras devem ser mantidas exclusivamente em bancos autorizados a operar no mercado de câmbio. 3. Observado o contido na seção 8 deste capítulo, os recursos mantidos nas contas de que trata este título podem ser livremente aplicados no mercado internacional. CONTA SIMPLIFICADA Resolução Bacen 3.211, de É uma conta-corrente ou de poupança, individual, (chamadas de contas especiais de depósitos à vista) que pode ser aberta em bancos múltiplos com carteira comercial, em bancos comerciais e na Caixa Econômica Federal, por cliente pessoa física que não tenha em seu nome outra modalidade de conta, em qualquer banco. Os documentos necessários para sua abertura são: - documentos de identidade e; - CPF. Não é exigido comprovante de residência, mas o proponente deverá fazer declaração de endereço, de próprio punho. Para efeito da comprovação da inscrição do proponente no CPF, admite-se a apresentação de documento impresso diretamente da página da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda na Internet. A conta pode ser aberta, ainda, mediante a apresentação de apenas o Número de Identificação Social (NIS). Nesse caso, a pessoa tem 6 (seis) meses para apresentar os documentos de identidade e CPF. É proibida a abertura de conta de depósitos sob nome abreviado ou de qualquer forma alterado, inclusive mediante supressão de parte ou partes do nome do depositante. É vedado o uso de talonário de cheques. A movimentação é feita através de cartão magnético ou outro meio eletrônico e, excepcionalmente, por saques mediante recibos ou cheques avulsos. Não pode apresentar saldo ou soma dos créditos superiores a R$ 2.000,00 no mês. Caso o cliente exceda este limite mais de duas vezes em um ano, ou exceda a R$ 5.000,00, a qualquer tempo, o 3

4 banco bloqueará a movimentação para verificação da ocorrência. Se a as justificativas forem aceitas, o banco poderá fazer o desbloqueio. Isto só poderá ocorrer uma vez. Se houver bloqueio novamente, a conta será encerrada ou transformada numa outra modalidade de conta. O cliente estará isento de tarifa para realizar até 4 saques, 4 extratos e 4 depósitos por mês. Caso exceda a esse limite em quantidade por tipo de transação, ou utilize saque mediante recibo, ele pagará as tarifas cobradas pelo banco, Exemplos de contas simplificadas: Bradesco: Banco Postal; Caixa Econômica Federal: Caixa Fácil. CONTA SALÁRIO Resolução Bacen e Validade: - servidores públicos > somente em Pode-se escolher em qual banco quer receber o salário, solicitando ao banco que a empresa deposita a transferência para outra instituição com: Isenção de tarifa na transferência da conta-salário p/outro banco. Movimentação na própria conta-salário: LIMITAÇÕES: A conta salário só pode ser movimentada por meio de cartão magnético (fornecido gratuitamente pelo banco). Também não pode receber créditos de outras fontes (nem depósitos) a não ser o próprio salário enviado pelo empregador. Fica restrito a no máximo cinco (5) saques e duas (2) consultas em terminais de autoatendimento. O crédito na conta do trabalhador (tanto no próprio banco quanto em outro banco) deverá ser efetuado na mesma data do débito na conta da empresa empregadora. Não terá direito a cheque especial. E não pode realizar aplicações financeiras. ISENÇÕES Fornecimento de cartão magnético; Cinco saques parciais ou totais, por evento de crédito; Transferência de crédito do salário da conta salário para conta corrente em outro banco; Dois saldos mensais nos terminais de auto-atendimento ou nos guichês; Dois extratos mensais contendo a movimentação dos últimos 30 dias. Manutenção da conta salário. Pessoa Física Capacidade e incapacidade civil CÓDIGO CIVIL Art. 1º: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 2º: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. O início da personalidade ocorre com o nascimento com vida. Portanto, para que o ente humano venha a ter personalidade, basta que tenha vivido, não importando o prazo, que pode ser um segundo, um minuto, uma hora. A personalidade inicia-se com o nascimento com vida, ainda que o recém-nascido venha a falecer instantes depois. Nascituro é o ser já concebido, que está gerado, para nascer. O Código Civil protege as expectativas de direito do nascituro, que se confirmam se houver nascimento com vida, ou como se nunca estivesse existido. Art. 3º: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: Ser absolutamente incapaz significa a necessidade de ser representado em tudo o que se fizer por responsável legal. Os responsáveis, que são os representantes, tem poderes limitados, necessitando de autorização judicial para realizar atos que levem a perda do patrimônio, como por exemplo, venda ou doação de bens. I - os menores de dezesseis anos; O primeiro caso de absolutamente incapaz previsto no artigo 3º do Código Civil está ligado ao fator idade. Os menores absolutamente incapazes denominam-se de impúberes. 4

5 II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; Para que haja a interdição por este motivo, é necessário sentença judicial. Portanto, só depois de decretada judicialmente a interdição é que se recusa a capacidade de exercício. A sentença de interdição é meramente declaratória, e não constitutiva, uma vez que não cria a incapacidade, pois esta advém da alienação mental. Assim, antes da decretação judicial da interdição, pode um ato praticado por um enfermo ou deficiente mental ser considerado inválido. Para tanto, deve-se provar a insanidade e o conhecimento deste estado por parte do outro contratante. Caso este não tenha conhecimento do fato, o ato será considerado válido. III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Nesta hipótese se inclui aquele que transitoriamente não puder exprimir sua vontade, como o caso do paciente em estado de coma. Art. 4º: São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: Além dos absolutamente incapazes, destacam-se dentre os incapazes aqueles que não são totalmente privados da capacidade de fato. Entende o ordenamento jurídico que, em razão de certas circunstâncias, devem ser colocadas certas pessoas em um termo médio entre a incapacidade e o livre exercício dos direitos. Essa categoria de pessoas é denominada relativamente incapazes. Esses não são privados de ingerência ou participação na vida jurídica. Ao contrário, o exercício de seus direitos se realiza com a sua presença, exigindo, apenas, que sejam assistidos por seus responsáveis. Em suma, os relativamente incapazes são aqueles cuja manifestação de vontade é reconhecida pelo ordenamento jurídico, desde que eles sejam assistidos. I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; São chamados de menores púberes. Os menores púberes poderão, sem assistência dos responsáveis: servir como testemunhas (art. 228, I); fazer testamento (art , parágrafo único); ser mandatários - ser procuradores, ou seja, receber procuração - (art. 666); ser responsáveis pelos prejuízos que causarem, se as pessoas por eles responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes (art. 928); ser responsabilizados pelas obrigações que assumirem, quando dolosamente ocultarem sua idade (art. 180). II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido são considerados relativamente incapazes. Assim, estamos diante de uma cláusula geral, visto que caberá ao Juiz, no caso concreto, analisar se o discernimento é total ou reduzido, já que no primeiro caso a pessoa será absolutamente incapaz e no segundo, relativamente. III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; Nesta hipótese, não basta a excepcionalidade. Será preciso a demonstração da falta de desenvolvimento mental completo, para que a pessoa seja considerada relativamente incapaz. IV - os pródigos. São os que dissipam desordenadamente seus haveres. A prodigalidade pressupõe a habitualidade de desperdícios e gastos imoderados. Art. 5º: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Art. 6º: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Art. 7º: Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: 5

6 I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Art. 8º: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Art. 9º: Serão registrados em registro público: I - os nascimentos, casamentos e óbitos; II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. Art. 10: Far-se-á averbação em registro público: I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; III - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção DO DOMICÍLIO (Código Civil Brasileiro - Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerarse-á domicílio seu qualquer delas. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. 1º Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. 2º Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder. Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. CHEQUE O cheque é uma ordem de pagamento à vista e um título de crédito. A operação com cheque envolve três agentes: O emitente, emissor ou sacador, aquele que emite o cheque; O beneficiário, pessoa a favor de quem o cheque é emitido; e O sacado, o banco em que está depositado o dinheiro do emitente. 6

7 O cheque é também um título de crédito para o beneficiário que o recebe, porque é um documento capaz de gerar protesto ou execução em juízo. No cheque estão presentes dois tipos de relação jurídica: uma entre o emitente e o banco (baseada na conta bancária); e outra entre o emitente e o beneficiário. Requisitos de um cheque: a denominação cheque inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; a ordem incondicional de pagar quantia determinada; o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); a indicação do lugar de pagamento; a indicação da data e do lugar de emissão; a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente. O título, a que falte qualquer dos requisitos enumerados no artigo precedente não vale como cheque, salvo nos casos determinados a seguir: na falta de indicação especial, é considerado lugar de pagamento o lugar designado junto ao nome do sacado; se designados vários lugares, o cheque é pagável no primeiro deles; não existindo qualquer indicação, o cheque é pagável no lugar de sua emissão; não indicado o lugar de emissão, considera-se emitido o cheque no lugar indicado junto ao nome do emitente. Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque. A assinatura de pessoa capaz cria obrigações para o signatário, mesmo que o cheque contenha assinatura de pessoas incapazes de se obrigar por cheque, ou assinaturas falsas, ou assinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturas que, por qualquer outra razão, não poderiam obrigar as pessoas que assinaram o cheque, ou em nome das quais ele foi assinado O cheque pode ser emitido de 3 (três) formas: 1. nominal (ou nominativo) à ordem, que é aquele que só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficiário; 2. nominal não-à ordem, que é aquele que não pode ser transferido pelo beneficiário; e 3. ao portador, que é aquele que não nomeia um beneficiário, e o cheque é pagável a quem o apresente ao banco sacado. Para tornar um cheque não-à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão não-à ordem, ou não-transferível, ou proibido o equivalente Um cheque apresentado antes do dia nele indicado (pré-datado) pode ser pago pelo banco, pois é uma ordem de pagamento à vista, válida para o dia de sua apresentação ao banco, mesmo que nele esteja indicada uma data futura. É recomendado que o cliente (emitente ou beneficiário) comunique ao banco com antecedência sobre os saques de valor igual ou superior a R$ 5 mil. Caso não aconteça o aviso, o banco pode postergar a operação para o expediente seguinte, conforme resolução 2878 do Banco Central. Preenchimento do cheque: A quantia deve ser grafada em algarismo e por extenso. Havendo divergência, dúvida, estando ilegível vai valer a quantia por extenso. Quando a quantia por extenso for expressa mais de uma vez, prevalece a de menor valor. Deve ser preenchido com o dia e ano em algarismos e o mês por extenso. O cheque pode ser preenchido com caneta de qualquer cor, porém a microfilmagem fica prejudicada caso seja utilizada tinta clara. É preferível que se utilize caneta azul ou preta. Cheque comum x Cheque especial : Do ponto de vista legal não existe nenhuma diferença entre cheque comum e o cheque especial. O chamado cheque especial é um produto que decorre de uma relação contratual em que é fornecida ao cliente uma linha de crédito, popularmente conhecido como limite, para cobrir cheques que ultrapassem o valor existente na conta ou quando o cliente simplesmente quiser utilizá-la. Existem duas formas de evitar o pagamento do cheque: 1. Oposição ao pagamento ou sustação: pode ser determinada pelo emitente ou pelo beneficiário e suspende de imediato o pagamento do cheque; 2. Contra-ordem ou revogação: é válido para cheques preenchidos e só pode ser determinada pelo emitente do cheque. Revoga em definitivo o cheque. Fonte: Banco do Brasil O banco é obrigado a informar ao portador do cheque a razão pela qual o (emitente) determinou a sustação no caso de cheque devolvido por sustação. Cabe ao banco sacado informar o motivo alegado pelo oponente, sempre que solicitado pelo favorecido nominalmente indicado no cheque, ou pelo portador, quando se tratar de cheque cujo valor dispense a indicação do favorecido. 7

8 Cheque nominal Atualmente, todos os cheques emitidos com valor acima de R$ 100,00 devem ser nominais. Por ser obrigatório, o nome do beneficiário deve estar indicado no cheque, caso contrário vai ser devolvido por motivo 48. Cheque cruzado Cruzar a folha de cheque significa que o seu pagamento somente pode ser feito mediante crédito em conta. Uma vantagem desse procedimento é a facilidade de rastrear o beneficiário, se necessário. Para fazer o cruzamento de um cheque, basta traçar duas linhas paralelas em qualquer parte frontal da folha. O cruzamento pode ser de dois modos: 1. Geral é quando não se indica o banco cobrador. O cheque só pode ser pago a um banco ou a cliente do banco mediante crédito em conta. 2. Especial indica o banco cobrador. O cheque só pode ser pago ao banco indicado no cruzamento. As pessoas geralmente confeccionam carimbos para especificar esse tipo de cruzamento. Atenção: o cruzamento não pode ser anulado. A morte do emitente ou sua incapacidade superveniente à emissão não invalidam os efeitos do cheque. O portador não pode recusar pagamento parcial, e, nesse caso, o sacado pode exigir que esse pagamento conste do cheque e que o portador lhe dê a respectiva quitação. O pagamento se fará à medida em que forem apresentados os cheques e se 2 (dois) ou mais forem apresentados simultaneamente, sem que os fundos disponíveis bastem para o pagamento de todos, terão preferência os de emissão mais antiga e, se da mesma data, os de número inferior. Endosso em cheques O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa "à ordem'', é transmissível por via de endosso. O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula "não à ordem'', ou outra equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão (não será observada a lei dos títulos de crédito ou equivalente, mas a lei civil, por exemplo: o cheque perde sua autonomia de circulação). O endosso pode ser feito ao emitente, ou a outro obrigado, que podem novamente endossar o cheque. O endosso deve ser puro e simples, reputando-se não-escrita qualquer condição a que seja subordinado São nulos o endosso parcial e o do sacado. Vale como em branco o endosso ao portador. O endosso ao sacado vale apenas como quitação, salvo no caso de o sacado ter vários estabelecimentos e o endosso ser feito em favor de estabelecimento diverso daquele contra o qual o cheque foi emitido. O endosso deve ser lançado no cheque ou na folha de alongamento e assinado pelo endossante, ou seu mandatário com poderes especiais. O endosso pode não designar o endossatário. Consistindo apenas na assinatura do endossante (endosso em branco), só é válido quando lançado no verso do cheque ou na folha de alongamento. assinatura do endossante, ou a de seu mandatário com poderes especiais, pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica, ou processo equivalente. O endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Se o endosso é em branco pode o portador: I - completá-lo com o seu nome ou com o de outra pessoa; II - endossar novamente o cheque, em branco ou a outra pessoa; III - transferir o cheque a um terceiro, sem completar o endosso e sem endossar. Salvo estipulação em contrário, o endossante garante o pagamento. Pode o endossante proibir novo endosso; neste caso, não garante o pagamento a quem seja o cheque posteriormente endossado. O detentor de cheque "à ordem'' é considerado portador legitimado, se provar seu direito por uma série ininterrupta de endossos, mesmo que o último seja em branco. Para esse efeito, os endossos cancelados são considerados não-escritos. Se o cheque indica a nota, fatura, conta cambial, imposto lançado ou declaração a cujo pagamento se destina, ou outra causa da sua emissão, o endosso pela pessoa a favor da qual foi emitido e a sua liquidação pelo banco sacado provam a extinção da obrigação indicada. O sacado que paga cheque à ordem é obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas dos endossantes. A mesma obrigação incumbe ao banco apresentante do cheque a câmara de compensação. O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título. 8

9 AVAL EM CHEQUE O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título. O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras "por aval', ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente. O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente. O avalista se obriga da mesma maneira que o avalizado. Subsiste sua obrigação, ainda que nula a por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício de forma. O avalista que paga o cheque adquire todos os direitos dele resultantes contra o avalizado e contra os obrigados para com este em virtude do cheque. Devolução de Cheques Quando o banco recusar o pagamento de um cheque deve carimbá-lo com o motivo da devolução. Ao recusar o pagamento, o banco deve registrar, no verso do cheque, o código do motivo da devolução, a data e a assinatura de funcionário autorizado. O cheque poderá ser devolvido por um dos motivos a seguir classificados Cheque sem provisão de fundos 11 Cheque sem fundos 1º apresentação 12 Cheque sem fundos 2º apresentação - caracteriza-se quando a reapresentação ocorrer em data diferente da ocorrência do motivo 11; 13 Conta encerrada 14 Prática Espúria - Este motivo, a ser utilizado exclusivamente pelos bancos que assumirem o "Compromisso de Pronto Acolhimento. Impedimento ao Pagamento 20 Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio de folhas de cheque em branco 21 Cheque sustado ou revogado 22 Divergência ou insuficiência de assinatura 23 Cheques emitidos por entidades e órgãos da administração pública federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do art. 74, 2º, do Decreto-Lei nº 200, de (*) 24 Bloqueio judicial ou determinado BACEN 25 Cancelamento de talonário pelo participante destinatário 26 Inoperância temporária de transporte 27 Feriado municipal não previsto 28 Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio. (com B.O.) 29 Cheque bloqueado por falta de confirmação do recebimento do talonário pelo correntista. 30 Furto ou roubo de cheque 70 sustação ou revogação provisória Cheque com irregularidade 31 Erro formal (sem data de emissão, com o mês grafado numericamente, ausência de assinatura, não registro do valor por extenso); 33 Divergência de endosso 34 Cheque apresentado pelo banco que não o indicado pelo carimbo de cruzamento 35 Cheque fraudado com rasura no preenchimento Apresentação Indevida 37 Registro inconsistente compensação eletrônica 38 Assinatura digital ausente ou inválida 39 Imagem fora do padrão. 40 Moeda inválida 41 Cheque apresentado ao participante que não o destinatário 42 Cheque não compensável na sessão 43 Cheque devolvido anteriormente pelos motivos 21/22/23/24/31/34 44 Cheque prescrito 45 Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante Ordem Bancária. 48 Cheque de valor superior a R$ 100,00, não nominativo. 49 Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido pelos motivos 12, 13, 14, 43, 44 e 45, podendo a devolução ocorrer a qualquer tempo. Os cheques devolvidos pelo motivo 28 - contra-ordem (ou revogação) ou oposição (ou sustação) ao pagamento ocasionado por furto ou roubo -, quando reapresentados no SCCOP, devem ser devolvidos pelo motivo 49 - remessa nula. 9

10 Emissão Indevida 59 Informação essencial faltante ou inconsistente não passível de verificação pelo participante remetente e não enquadrada no motivo Instrumento inadequado para a finalidade 61 Item não compensável 64 Arquivo lógico não processado/processado parcialmente A serem empregados diretamente pela instituição financeira contratada 71 Inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no acordo de compensação 72 Contrato de compensação encerrado O banco é obrigado a comunicar a devolução de cheques sem fundos somente nos motivos 12, 13 e 14, que implicam inclusão do nome do titular no CCF (Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos). O banco é obrigado a fornecer, ao portador de cheque devolvido, as informações que permitam identificar e localizar o cliente somente quando o cheque for devolvido por um dos seguintes motivos: 11 a 14, 21, 22 e 31 e o portador estiver devidamente qualificado). Nos demais casos, o banco fica impedido de fornecer qualquer informação. No caso de talão de cheque furtado ou roubado, o banco não pode fornecer ao portador de cheque devolvido as informações que permitam identificar e localizar quem foi que apresentou, no ato de sustação, o registro da ocorrência policial (motivo 28). Quando a sustação é dada por roubo ou furto (motivo 28), o cliente fica liberado de pagar a taxa e a tarifa cobradas no caso de inclusão no CCF, pelo serviço de exclusão do nome no cadastro. Em caso de perda ou roubo, o beneficiário do cheque pode pedir ao banco a oposição ao seu pagamento. Novidade: Obrigatoriedade de boletim de ocorrência policial para sustação definitiva por roubo ou furto ou por extravio de folhas de cheques. Cheque Administrativo É o cheque emitido por um banco contra ele mesmo, com indicação de um de terceiro que solicitou a sua emissão. O cheque administrativo também pode ser chamado de cheque emitido contra a própria caixa, cheque bancário, cheque de caixa e cheque de tesouraria. Geralmente, os correntistas solicitam ao respectivo banco a emissão do cheque administrativo, trata-se de serviço cobrado e debitado na conta do próprio correntista. É através do cheque administrativo, o qual consta a assinatura do representante do banco emitente, que o documento passa a ser reconhecido por bancos correspondentes no país e no exterior. Assim, este tipo cheque permite uma maior amplitude de negociação para seu beneficiário, inclusive a nível internacional. Cheque Visado Para que o cheque seja visado o seu emitente de apresentá-lo ao banco sacado para que seja posto o visto do representante do banqueiro, indicando que a respectiva quantia foi reservada em sua conta corrente e se encontra à disposição do beneficiário. Após isto, o cheque visado é entregue ao beneficiário. Dessa maneira, o cheque visado passa a ter caráter valor quase pecuniário, assumindo características parecidas do cheque administrativo, pois passa a ter uma valoração melhor para o beneficiário. CCF A sigla significa Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundos. É um banco de dados que centraliza as informações dos emitentes de cheques sem fundos e é operacionalizado pelo Banco do Brasil. Se algum cheque for devolvido por um dos motivos abaixo, o nome do emitente será automaticamente incluído no CCF: 1. motivo 12 - cheque sem fundos pela segunda apresentação; 2. motivo 13 - conta encerrada; 3. motivo 14 - prática espúria (prática desonesta e premeditada). Inclusão CCF Titular conta conjunta Quando é emitido um cheque sem fundos de uma conta corrente conjunta de titulares solidários, ficará registrado o nome e o CPF do titular emitente do cheque, ou seja, de quem assinar a folha. Pesquisa ao CCF Todas as instituições financeiras podem prestar a informação se o nome do cliente está incluído no CCF. O Banco não cobra qualquer tarifa por esta consulta, porém o resultado só é informado pessoalmente e ao próprio correntista. As ocorrências serão excluídas do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos 1. Automaticamente, após decorridos 5 anos da última inclusão; 2. A pedido do estabelecimento sacado, ou por iniciativa do próprio executante, se comandada a inclusão por erro comprovado, hipótese em que a instituição, tão logo tenha conhecimento do fato, deve comandar a exclusão do CCF, sem ônus para o cliente; 3. A qualquer tempo, a pedido do estabelecimento sacado, desde que o cliente comprove junto a ele o 10

11 pagamento do cheque que deu origem à ocorrência, e, nos casos de prática espúria, regularize o débito; 4. Por determinação do Banco Central do Brasil. Novidade: Resolução do CMN determina que, de imediato, os bancos forneçam cópias ao emitente de cheques que não foram pagos por falta de fundos. O banco terá de informar o endereço residencial e comercial do último beneficiário. Isso vai facilitar ao emitente reaver o documento e normalizar a situação, "limpando" seu nome da lista negra de cheques sem fundos. Prazo de validade do cheque prazo de apresentação: >30 dias, a contar da data de emissão, para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado; >60 dias para os cheques emitidos em outra praça; e prazo de prescrição: > 6 meses decorridos a partir do término do prazo de apresentação. Quando o cheque é apresentado após o prazo de apresentação ele é pago se houver fundos na conta. Se não houver, o cheque é devolvido pelo motivo 11, (ou 12, se se tratar da segunda apresentação, tendo o nome incluído no CCF). Quando o cheque é apresentado além do prazo de prescrição ele é devolvido pelo motivo 44, não podendo ser pago pelo banco mesmo que tenha fundos na conta. A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado. Pode o portador promover a execução do cheque: I - contra o emitente e seu avalista; II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque é apresentado em tempo hábil e a recusa do pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de compensação. Compensação de Cheques e outros papéis : A compensação de cheques consiste no acerto de contas entre os bancos, referente aos cheques depositados em estabelecimentos diferentes dos sacados. Esse serviço é prestado pelo Banco do Brasil S.A, no papel de Executante da Centralizadora de Compensação de Cheques. A Centralizadora de Compensação de Cheques Compe é regulamentada pelo Banco Central do Brasil e dela participam todos os bancos com carteira comercial e caixas econômicas existentes no Brasil. A Compe e o respectivo processamento de dados são considerados como serviços ou atividades essenciais (Lei 7.783, de 28/06/1989), tendo o Banco do Brasil S.A. como Executante da Compensação, fornecendo o espaço físico e o apoio logístico necessários ao seu funcionamento, seja para a troca física de documentos, nas situações em que isso ocorre, seja para a compensação eletrônica de todas as obrigações (Lei 4.595, de 31/12/1964). As atividades do Executante consistem, basicamente, em divulgar ao sistema financeiro as normas e regulamentos expedidos pelo Banco Central e gerir as Câmaras de Compensação, realizando, entre outros, os serviços de: > recepção e processamento dos arquivos magnéticos remetidos pelos bancos; > fechamento do movimento compensatório e emissão dos respectivos relatórios de Fechamento Automático da Compensação FAC; > processamento e geração de arquivo magnético da compensação eletrônica, e; > prestação de informação do resultado dos bancos ao Banco Central, para liquidação financeira da Compe. Circular Bacen 3532/2011 Art. 1º Fica instituída a truncagem como procedimento padrão no âmbito da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe). 1º A truncagem consiste na retenção do cheque em papel pela instituição financeira que o acolheu em depósito, realizando-se sua apresentação à instituição financeira sacada por intermédio de imagem digital e outros registros eletrônicos. 2º A truncagem deve ser efetuada em conformidade com os procedimentos, as especificações e os requisitos de segurança aprovados no âmbito do Grupo Consultivo para Assuntos de Compensação (Grupo Compe). 3º A instituição financeira acolhedora deve guardar o cheque em papel até a sua liquidação final. Prazos para a compensação de cheques e outros papéis Os prazos abaixo são sempre contados do dia útil seguinte ao do depósito. 11

12 Valor inferior a R$ 300,00: dois dias úteis Valor igual ou superior a R$ 300,00: um dia útil Atenção: O participante ao receber os cheques contra si deve, até a manhã do dia útil seguinte, efetuar uma transferência em conta especial da sua conta Reservas Bancária, utilizando o Sistema de Transferência de Reservas, do somatório dos cheques acima de R$ 5.000,00. Os valores depositados ficam disponíveis para compensar débitos, na respectiva conta-corrente do depositante, na noite do último dia do prazo de bloqueio, podendo ser sacados, diretamente no caixa do banco, no dia útil seguinte ao último dia do prazo de bloqueio. Os valores depositados que sofrerem bloqueio por prazos superiores aos citados devem ser remunerados, por dia de excesso, pela Taxa SELIC. Os depósitos em cheques de outra agência do mesmo banco observam os mesmos prazos máximos de bloqueio e de entrega previstos acima para os cheques de outro banco, podendo ser reduzidos, de acordo com os critérios próprios de cada banco. SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO É o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que dão suporte à movimentação financeira entre os diversos agentes econômicos do mercado, tanto em moeda local quanto estrangeira. Sua função básica é permitir a transferência de recursos, o processamento e a liquidação de pagamentos para pessoas físicas, empresas e governos. Assim, sempre que emitimos um cheque, fazemos compras com o cartão de crédito ou enviamos uma Transferência Eletrônica Disponível TED estamos acionando este Sistema. As instituições financeiras também se valem do mesmo Sistema para realizar as transferências diárias oriundas de suas próprias transações. Essas transferências ocorrem através da movimentação dos saldos das contas de reservas bancárias que as instituições mantêm junto ao Bacen. Cabe ao Bacen não só regulamentar a liquidação financeira de tais contas de reserva bancária, como estabelecer as regras de controle de riscos a serem seguidas no SPB. O objetivo do SPB é aumentar a segurança do mercado, oferecendo maior proteção contra possíveis rombos ou quebra em cadeia (efeito dominó) de instituições financeiras. Em 2002, o Sistema de Pagamentos Brasileiro passou por um processo de reestruturação destinado a aumentar a segurança contra os diversos riscos a que o mercado financeiro está exposto. Além do Bacen, integram o SPB: Instituições Financeiras; Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) clearing de ativos de títulos de renda variável; Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Ativos BM&F clearing de ativos de títulos de renda fixa; Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Câmbio BM&F (clearing de câmbio; Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Derivativos BM&F clearing de derivativos; Cetip; Selic; Visanet e Redecard; Tecban (Tecnologia Bancária); Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). As transferências de recursos financeiros no SPB são formalizadas através de mensagens eletrônicas transmitidas exclusivamente por intermédio da Rede do Sistema Financeiro Nacional RSFN. São padronizadas e observam procedimentos específicos de segurança (criptografia e certificação digital). A RSFN é a estrutura de comunicação de dados, implementada por meio de tecnologia de rede, criada com a finalidade de suportar o tráfego de mensagens entre as instituições financeiras titulares de conta de reservas bancárias, entre as câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro. As transferências podem ser feitas por meio de LBTR liquidação bruta em tempo real ou LDL liquidação diferida líquida, dependendo do tipo de transação. LBTR ocorre ao longo do dia, de forma simultânea, operação por operação, em todos os dias considerados úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro. Exemplos: TED, transferências de reservas bancárias. LDL liquidação em D+0 até D+3, m geralmente liquidada em compensação multilateral de obrigações entre as instituições participantes. Exemplos: cheque, DOC, cobrança. Sistema de Transferência de Reservas - STR O STR é um sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR), operado pelo Banco Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da 12

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