A História do MOVIMENTO DIREITOS HUMANOS

Transcrição

1 A História do MOVIMENTO de JUSTIÇA e DIREITOS HUMANOS Onde a Esperança se Refugiou Apoio Realização

2 Impedida pela ditadura militar do Uruguai de ingressar em seu território, a Comissão de Direitos Humanos da ONU solicitou ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos a tomada de depoimentos dos familiares de desaparecidos políticos no vizinho país. Em outubro de 1980, transportados de forma "discreta" a Porto Alegre, os uruguaios formalmente prestam declarações e juntam documentos sobre seus familiares desaparecidos. Com a presença de Tota Quinteros, mãe de Elena Quinteros, desaparecida depois de raptada na Embaixada da Venezuela em Montevidéu e dirigente da Asosiación de Familiares de Uruguayos Desaparecidos, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos entregou, em 30 de outubro de 1980, os depoimentos e documentos obtidos ao presidente da OAB Nacional. Seabra Fagundes os fez chegar à Comissão de Direitos Humanos da ONU que organizava ações pelos uruguaios desaparecidos. Jair Krischke e os inúmeros documentos que atestam a atuação do Movimento. O Movimento O Movimento de Justiça e Direitos Humanos tem uma atuação muito forte no Brasil e no exterior há mais de trinta anos. Sua história confunde-se com a história do Brasil. Retratar suas atividades, suas lutas, suas conquistas e suas personalidades, revelar os documentos dos seus arquivos, é contar uma parte da história ainda não revelada. Inspirado na comissão de justiça e paz da arquidiocese de São Paulo, e motivador das pioneiras Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB-RS, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos surgiu para agir ante as situações concretas de violação dos direitos humanos de refugiados politicos e de pessoas perseguidas pela arbitrariedade de estado, principalmente os pobres, no período dos regimes que suprimiram a democracia na segunda metade do século XX. Baseado em Porto Alegre, o Movimento atuou pela preservação da vida de dois mil homens, mulheres e crianças ameaçados de vários países do cone sul, levados para refúgios onde fosse possível. O próprio alto comissariado para refugiados da ONU se valeu da estrutura do movimento para ouvir familiares de desaparecidos e perseguidos em países onde era impedido de atuar. O Movimento de Justiça e Direitos Humanos se mantém em atividade constante em defesa do indivíduo e da coletividade, dos índios e das minorias, contra a intolerância e a discriminação. O movimento foi fundado, de forma oficial, no dia 25 de março de Muito antes já atuava na defesa dos direitos humanos ante as arbitrariedades do regime militar. Mas o inicio da sua atuação pública não foi bem recebido pelo sistema. Houve a necessidade de uma sentença judicial para conseguir o registro formal da entidade que tinha sua documentação recusada pelos cartórios registrais. Em 1979, com a abertura política do Brasil sendo uma realidade, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos se incorpora às campanhas pela redemocratização e às ações contra a ditadura, como o movimento pela anistia, pela libertação dos presos políticos brasileiros, na campanha das diretas já em 1984, pela constituinte, pela reforma agrária e pela revogação das leis de exceção: lei de segurança nacional, estatuto dos estrangeiros, lei de greve e lei de imprensa. O MJDH não é apenas a instituição pioneira na luta pelos direitos humanos no Brasil. Foi também o incentivador de diversas organizações sociais, dentre as quais podemos destacar a ideia de implantação da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rio Grande do Sul, a mesma que nasce da iniciativa dos advogados militantes do MJDH e deputados integrantes do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. Soma-se a esta a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, a primeira da história dos parlamentos brasileiros. Desde 1984, a entidade, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Rio Grande do Sul, a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos/RS e a ARFOC/Brasil, promovem o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, que visa prestigiar as matérias jornalísticas mais relevantes em torno da defesa da dignidade humana. A premiação é anual e destinada a profissionais e acadêmicos de jornalismo. Além disso, o acervo do MJDH tem servido de base de informação para trabalhos acadêmicos em nível de mestrado e doutorado de diversas universidades brasileiras.

3 O Movimento de Justiça e Direitos Humanos atuou na fuga do renomado cientista Cláudio Benech que estava preso no quartel da Companhia de Contra Informações do Exército do Uruguay. A foto registra sua passagem pela fronteira Uruguai / Brasil, no Chuí, no amanhecer do dia 1º de janeiro de De atuação reconhecida internacionalmente, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos participa da 2ª Conferência Internacional de Direitos Humanos e Liberdades Sindicais, na República Dominicana, em outubro de Sequestrados em Porto Alegre por agentes da repressão do Brasil e entregues a ditadura militar do Uruguai, Lilian Celiberti e Universindo Dias acabam libertados em Montevidéu, cinco anos depois, em novembro A foto registra o momento em que são recebidos em frente à residência da família Celiberti: da esquerda para a direita: Luiz Carlos Calachi Moraes, o advogado gaúcho Omar Ferri, o deputado Dilamar Machado, Lilia Celiberti (mãe de Lilian), Universindo Rodríguez Diaz (com corte de cabelo de presidiário), o conselheiro do MJDH Jair Krischke, Lilian Celiberti, deputado Nivaldo Soares, Belisário dos Santos Junior; ao fundo: deputado José Ivo Sartori, pessoa não identificada e o sindicalista e atual senador Paulo Paim. No Encontro Internacional Memória e Direitos Humanos Frente ao Século XXI, em Montevidéu, em dezembro de 2007, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos defendeu a abertura e publicidade dos arquivos das ditaduras como direito dos povos do continente sulamericano que sofreram sob a intolerância política. O Projeto Objetivos A preservação da memória de fatos e acontecimentos é referência para a formação da identidade de um povo e de uma nação. Sempre que promovemos a compilação de dados, através da pesquisa em acervos, arquivos, recortes de jornais e revistas e através de entrevistas sobre determinado tema, gerando uma publicação, estaremos contribuíndo com a preservação da história. Disponibilizar este material aos leitores, de diversas camadas sociais e faixas etárias, de forma gratuita, é promover a democratização do acesso à cultura. E este é um dos objetivos da Lei de Incentivo à Cultura. O projeto A História do Movimento de Justiça e Direitos Humanos - Onde a esperança se refugiou, quer retratar, em um livro bilingue, a história do Movimento, com mais de trinta anos de atuação, envolvido em importantes acontecimentos do estado, do Brasil e, inclusive, de outros países, contribuindo com a preservação da memória tanto do Movimento quanto de uma nação. Propiciar o contato dos leitores com esta história é oportunizar aos mesmos um entendimento sobre um período importante do país, da sociedade e da vida política e social deste período. É aproximar o povo ainda mais de parte da história do Brasil. Isto é democratização da cultura. - Produzir um livro bilingue que retrate a história do Movimento de Justiça e Direitos Humanos; - Apresentar como o Movimento ajudou a construção da história do país; - Demonstrar a importância do Movimento na moldagem da sociedade brasileira; - Entrevistar personalidades ligadas ao Movimento, que tiveram participação ativa, retratando e preservando suas histórias; - Oportunizar a estudantes de diferentes camadas sociais, principalmente de universidades e escolas públicas, o contato com um material hstórico; - Oferecer um material de referência abrangente, tanto por seu conteúdo histórico quanto pela riqueza fotográfica, que seja útil para todos os que desejem conhecer melhor a história do Movimento e deste período de sua existência;

4 Em frente ao Estádio Nacional de Santiago do Chile, em janeiro 1987, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos integra ato de familiares chilenos em memória de vítimas da ditadura Pinhochet executados naquele local por razões políticas, inclusive brasileiros. A imagem registra o lançamento, no principal auditório da Universidade da República do Uruguai, em outubro de 2008, da campanha internacional pela extradição do torturador uruguaio coronel Manuel Cordero que se escondia na fronteira do Brasil. Promovida pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos e pela Regional Latinoamericana da UITA. Em janeiro de 2010 o torturador foi entregue pelo Brasil para a Argentina que o condenou por crime de sequestro. O Movimento de Justiça e Direitos Humanos promoveu a fuga para a liberdade da cidadã argentina Maria Elpídia que passou a fronteira Argentina / Brasil, em 1º de maio O Prêmio do Movimento de Justiça e Direitos Humanos de Jornalismo anualmente estimula os profissionais da imprensa brasileira na denúncia de violações e na vigilância por respeito aos Direitos Humanos. A promoção tem apoio da OAB/RS, da Regional Latinoamericana da UITA, da ARFOC/RS e da ARFOC/BR. Distribuição Retornos ao Patrocinador Dois mil e quinhentos exemplares serão distribuídos aos convidados no evento de lançamento, Ministério da Cultura, bibliotecas nacionais, secretaria de cultura do estado, patrocinadores, imprensa, formadores de opinião e para divulgação através da assessoria de imprensa. Também serão enviados exemplares para diversas entidades, tais como: faculdades de direito, filosofia, centros acadêmicos, Organizações de Direitos Humanos e parlamentos do cone sul, alto comissariado para refugiados da ONU, Comissão Interamericana de Direitos Humanos e Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, movimentos populares, organizações sindicais, escritório de Direitos Humanos de Genebra, Corte Penal Internacional de Roma. Quinhentos exemplares serão colocados a venda. - Dedução de 100% do valor do patrocínio no Imposto de Renda devido pela empresa; - Exposição da logomarca # na contracapa e expediente do livro; # nos banners e cartazes de ambientação do espaço de lançamento do livro; # nos convites. - Citação do nome do patrocinador nas ações realizadas pela assessoria de imprensa; - Tiragem especial para o patrocinador; - Convites para o lançamento do livro; Peças de divulgação Convites Banners Cartazes

5 Características do livro Formato 29cm x 30cm Capa dura, prolan fosco com verniz UV localizado, em cores, sobrecapa em couchê brilho 115g, 4 cores Miolo com 240 páginas em papel couchê fosco 145 g, em seleção de cores. Lombada colada e costurada. Tiragem de três mil exemplares. Imag etm Ilus rativa

6 Valor de investimento Contando com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o projeto compreende a edição de um livro, com um valor total de R$ ,00 (Duzentos e setenta e dois mil oitocentos e noventa e um reais) O patrocínio pode ser de qualquer valor, dentro do máximo permitido (acima) ***R$ ,00 já foram captados em 2010 O projeto enquadra-se no artigo 18 da Lei 8313/91, o que permite a dedução de 100% (cem por cento) do valor do patrocínio no Imposto de Renda devido pela empresa, limitado a 4% (quatro por cento) do montante de imposto, para empresas optantes da declaração por lucro real. Informações: Afonso Licks - (51) # arlicks@gmail.com.br Rimoli Associados - Flavio Enninger - (51) / flavio@duettoweb.com.br