DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES DE VERNONIA NOS CAMPOS RUPESTRES DE MINAS GERAIS

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1 CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES DE VERNONIA NOS CAMPOS RUPESTRES DE MINAS GERAIS Polyana Noronha Soares 1 Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Campus Umuarama Bloco 2D sala 28 Uberlândia - MG. CEP: , polyananoronha@yahoo.com.br Jimi Naoki Nakajima 2 Resumo: Vernonia é um gênero de grande importância para a família Asteraceae, e representa um táxon muito diversificado para a flora dos campos rupestres, particularmente de Minas Gerais. Esta fitofisionomia apresenta características peculiares que geram um alto grau de diversidade e endemismo. Apesar disso, os campos rupestres vêm sofrendo um aumento crescente de pressões antrópicas, como turismo, extrativismo e criação de gado. Diante da importância do gênero Vernonia e dos campos rupestres para Minas Gerais, o presente estudo tem como objetivo o levantamento das espécies deste Gênero nos campos rupestres do estado. A área de estudo abrange a Cadeia do Espinhaço e complexo da Serra Canastra. Nessas áreas foram levantadas 104 espécies do gênero Vernonia das quais 7 espécies estão indicadas em algum risco de ameaça na Lista das espécies da Flora e da Fauna Ameaçadas de extinção do Estado de Minas Gerais. As espécies amplamente distribuídas foram Vernonia herbacea (Vell.) Rusby. e Vernonia psilophylla DC., e 39 espécies se restringiram a apenas um dos complexos indicados no trabalho. Os dados obtidos indicam uma deficiência de estudos do gênero nos campos rupestres. Desta maneira conclui-se que parte do patrimônio genético dessas áreas ameaçadas ainda são pouco estudadas ou desconhecidas. Palavras - chave: Minas Gerais, campo rupestre, Asteraceae, Vernonia, conservação 1. INTRODUÇÃO A ampla extensão, o clima, o relevo e os recursos hídricos de Minas Gerais favorecem o aparecimento de uma cobertura vegetal extremamente diversa, agrupada em três grandes biomas: a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga (Drumond et al., 2005). Devido à amplitude latitudinal e altitudinal do cerrado essa diversidade de habitats é acentuada (Oliveira & Marquis, 2002). Assim a vegetação do cerrado brasileiro é reconhecida como uma das mais ricas e ameaçadas do mundo (Felfili, 2002). O cerrado é um ambiente em mosaico, formado por diferentes fitofisionomias com composição florística distinta (Almeida et al., 2005), no qual se inclui as formações de cerrado (cerradão, cerrado sensu estrito e campo cerrado), as formações campestres (campo sujo e campo limpo), as formações florestais (matas de galeria, matas ciliares e carrascos), e as formações rupestres (campo rupestre e cerrado rupestre). Dentre estas formações, os campos rupestres se destacam não somente pelo número de espécies (mais de 4000), como também pelo alto grau de endemismo (Giulietti et al., 2000), sendo 1- Acadêmico do curso de Ciências biológicas 2- Orientador

2 uma fitofisionomia predominantemente herbáceo-arbustiva, com presença eventual de arvoretas pouco desenvolvidas (Romero, 2002). Os campos rupestres são encontrados em Minas Gerais nas regiões do Complexo da Canastra; nas Serras de Carrancas (município de Carrancas); Tiradentes (municípios de Tiradentes e São Jõao Del Rey) e de Ibitipoca (município de Lima Duarte), todas no sul do estado (Romero, 2002) e Cadeia do Espinhaço (Vitta, 2002). Apesar da grande diversidade de espécies e de locais Vitta (2002) ressalta que estimativas do número de espécies nessas áreas são difíceis de serem feitas, pois há poucas localidades intensamente inventariadas. A família Asteraceae é uma das que mais contribui para a diversidade e endemismos dos campos rupestres (Giulietti et al, 2000), uma vez que representa cerca de 10% da flora mundial e do Brasil (Nakajima & Semir, 2001). Segundo Anderberg et al. (2007) a família ocorre nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas do mundo, além de possuir grande importância econômica para o homem, com muitas espécies apresentando utilidades medicinais, inseticidas, aromáticas, alimentares e industriais (Althoff, 1998). A família é basicamente caracterizada pela presença de inflorescência em capítulo, altamente modificada, ovário bicarpelar, ínfero e anteras sinânteras (Cronquist, 1981). O gênero Vernonia, segundo Judd (2008) está dentro da subfamília Cichorioideae, na tribo Vernonieae, e é caracterizado por apresentar capítulos arranjados de várias formas: (solitários, em panículas, corimbos, cimas escorpióides, trisóides). As flores podem ser brancas, rosas, violetas, vermelhas, azuis ou roxas, nunca amarelas. As cipselas são de formas variadas, podendo ser angulosas ou costadas, glabros ou seríceos. O papus é quase sempre duplo com uma fileira externa de cerdas curtas e a fileira interna com muitas cerdas plumosas, barbeladas ou escabrosas, persistentes ou não (Rivera, 2006). No Brasil, esse gênero é um dos mais importantes na família Asteraceae e ocorre em todas as formações vegetacionais, mas particularmente dentro do bioma Cerrado (Vitta, 2002). Para este bioma Mendonça et al. (1998) apontaram Vernonia como um dos gêneros mais ricos, com 117 espécies, tendo ampla distribuição em uma grande diversidade de habitats. Em um estudo com Vernonia do bioma Cerrado Rivera, (2006) apresenta uma lista de 158 espécies, sendo acrescentadas 48 espécies a listagem prévia de (Mendonça et al.,1998). Do total de espécies analisadas, Rivera (2006) cita 107 espécies para o estado de Minas Gerais, das quais 25 ocorrem exclusivamente neste estado. Para a Serra de Ouro Branco (Hattori & Nakajima, dados não publicados) mostram que o gênero Vernonia, é o mais representativo, com 17 espécies levantadas. Na região das serras do Complexo da Canastra o gênero também é um dos mais importantes (Nakajima com. pess.), bem como para a Serra do Cipó (Leitão Filho & Semir, 1987) e para a região de Grão Mogol (Hind, 2003) e Serra do Cabral (Hatschbach et al, 2006). Considerando que as informações científicas confiáveis e objetivas, como a riqueza, índices de endemismo e diversidade, devem ser usadas para eleger áreas prioritárias de conservação de modo a se obter a melhor relação custo benefício para a sociedade (Vitta, 2002); e que para obter o conhecimento da diversidade dessas áreas, é importante realizar levantamentos florísticos que constituem um embasamento para a conservação, bem como para uma potencial exploração racional dos recursos e das áreas naturais ainda existentes (Pedralli et al., 2000); esse trabalho tem como objetivo o levantamento das espécies do gênero Vernonia nos campos rupestres do estado de Minas Gerais. Além disso, visa descrever os padrões fitogeográficos e apresentar o estado de conservação das espécies levantadas. 2. MATERIAL E MÉTODOS A área estudada são os campos rupestres de Minas Gerais que abrangem as regiões sul da Cadeia do Espinhaço (p.ex. Serras de Ouro Branco e Itacolomi), norte da Cadeia do Espinhaço (p. ex Diamantina, Grão Mogol e Serra do Cabral) e noroeste e sudeste do estado (p. ex. Serra da Carcaça e complexos da Serra da Canastra) (Figura 1.). 2

3 As duas maiores formações orográficas que abrigam os campos rupestres são a Cadeia do Espinhaço e o complexo da Canastra. A Cadeia do Espinhaço é o principal divisor entre a Bacia do São Francisco e o Oceano Atlântico; abrange uma área de aproximadamente 1100 Km de extensão, com larguras que variam de 50 a 100 Km e altitudes superiores a 800 m (Giulietti et. al. 1997). No Complexo da Serra da Canastra as cotas altimétricas variam principalmente entre m. No divisor de águas das grandes bacias hidrográficas do rio São Francisco e do rio Paraná, a altitude média da Serra da Canastra atinge 1200 m, com um máximo de 1496 m na Serra Brava (Nakajima & Semir, 2001). Fonte: Adaptado EMATER/ Geominas Figura 1: Localização de algumas áreas de campos rupestres de Minas Gerais Uma listagem das espécies foi elaborada por regiões de campos rupestres com base na distribuição geográfica de Vernonia obtida na literatura e consulta a herbários. Foram visitados os herbários BHCB, HUFU, MBM, SPF e SP para análise e identificação das espécies de Vernonia neles depositados. Para complementar a listagem foi realizada duas expedições de coleta, com duração de 12 dias cada, para as regiões sul da Cadeia do Espinhaço (serras de Ouro Branco e Itacolomi), norte da Cadeia do Espinhaço (Diamantina, Grão Mogol e Serra do Cabral). O período de coletas foi definido de acordo com o início da estação chuvosa (meados de setembro a outubro) e início da estação seca (abril a maio). Todos os exemplares coletados foram prensados e secos em estufas de campo, sendo anotadas observações, de acordo com procedimentos usuais de coleta e herborização (Mori et al., 1989). A montagem e incorporação das exsicatas foram realizadas no Herbarium Uberlandensis (HUFU) do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia, MG. Duplicatas serão doadas para outros herbários. A identificação foi realizada com base na bibliografia disponível (Althoff, 1998; Baker, e Leitão Filho, 1972), fotos dos tipos disponíveis nas coleções virtuais dos herbários 3

4 internacionais (F, NY, MO, US, K, L, U, W) e por comparação com o material previamente identificado depositado no HUFU. Objetivando chamar a atenção para a importância da diversidade ameaçada, e assim promover sua conservação, foi proposto delinear o status de conservação das espécies do gênero Vernonia em Minas Gerais. A ferramenta utilizada para definir o status de conservação foi a Revisão das Listas das Espécies da Flora e da Fauna Ameaçadas de Extinção de Minas Gerais (Dummond, 2007). Esta Lista foi revisada em 2006 e expõe uma avaliação do estado de conservação das espécies em Minas Gerais. Caracteriza ainda, segundo os critérios propostos pela União Mundial para a Natureza (IUCN) o status ou a categoria de conservação dos táxons. Estas categorias variam de extintas, ameaçadas, quase ameaçadas, não ameaçadas a deficiente em dados. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Através de levantamento bibliográfico, análise de espécimes nos herbários e coletas em expedições de campo foi possível listar 104 espécies para os campos rupestres de Minas Gerais. Destas 62 espécies foram indicadas pelo levantamento bibliográfico (Tabela 1.). As outras espécies listadas foram coletadas em expedições de campo para as áreas de Grão Mogol, Botumirim, Cristália, Diamantina, Conselheiro Mata, Milho Verde, Serra do Cabral, Ouro Branco, Lavras Novas e Ouro Preto e visita aos herbários MBM, BHCB, SP, SPF e HUFU. Foram coletadas nessas expedições 61 espécimes com 27 espécies indicando apenas uma amostragem dessas áreas. As visitas para análises de espécimes em herbários possibilitou o levantamento de 102 espécies, com a indicação de duas possíveis espécies novas para o complexo da Serra da Canastra. Assim fica evidente a importância do levantamento de espécies em herbários para esse trabalho, já que a literatura forneceu apenas uma parte das espécies presentes nessas áreas. Diante disso a coleta de dados mostra uma grande diversidade de espécies de Vernonia para os campos rupestres comprovando a riqueza do táxon e sua importância ecológica mesmo diante da deficiência de inventários em muitas regiões estudadas. Para cada região foi analisado a listagem das espécies de Vernonia a fim de verificar a diversidade local. Os campos rupestres de Minas Gerais foram divididos em 6 complexos: (1) complexo da Serra da Canastra (Parque Nacional da Serra da Canastra município de São Roque de Minas, Delfinópolis, Sacramento e Capitólio) na qual foi levantado 43 espécies; (2) complexo da Serra do Cipó (Diamantina, Jaboticatubas, Serro, Santana do Riacho, Conceição do Mato Dentro, Gouveia, Datas, Santana do Pirapama, Congonhas do Norte, São Gonçalo do Rio Preto) foram indicadas 71 espécies; (3) complexo da Serra do Cabral (Joaquim Felício,Várzea da Palma, Corinto, Buenópolis, Curvelo e Entre Rios de Minas) foram indicadas 34 espécies;(4) complexo Serra da Moeda (Moeda, Brumadinho e Nova Lima) foram indicadas 26 espécies; (5) complexo Serra de Ouro Branco (Ouro Preto, Ouro Branco, Itabirito, Santa Bárbara e Catas Altas - Serra do Caraça, Lima Duarte, Mariana, São João Del Rey e Lavras Novas) foram indicadas 42 espécies; (6) complexo Serra de Grão Mogol ( Grão Mogol, Botumirim, Cristália e Pedra Azul ) foram indicadas 28 espécies. (Figura 2.) Tabela 1: Espécies do gênero Vernonia nos campos rupestres de Minas Gerais. As espécies em negrito são espécies citadas pela bibliografia (Hind, 2003; Viana, 2006, Giulietti et al, 1987; Hatschbach, 2006; Almeida, 2008) e as espécies * são espécies citadas por Giulietti et al, 1987 mas que não forma encontradas em hebários nem coletas de campo. Vernonia adamantium Gardn. Vernonia adenophylla Mart. ex DC. Vernonia alpestris (Gardn) Baker. Vernonia ammophyla Gardn. Vernonia apiculata Mart. ex DC. Vernonia argyrophylla Less. Vernonia muricata DC. Vernonia nitens Gardn. Vernonia nitidula Less. Vernonia obscura Less. Vernonia obtusata Gleason. Vernonia onoporoides Baker. 4

5 Vernonia argyrotrichia Sch Bip. ex Baker. Vernonia arenaria Mart. ex DC. Vernonia aurea Mart. ex DC. Vernonia barbata Less. Vernonia bardanoides Less. Vernonia buddleiifolia Mart. ex DC. Vernonia cephalotes DC. Vernonia chamaedrys Less. Vernonia compactiflora Mart. ex DC. Vernonia condensata Baker. Vernonia cordigera Mart. ex DC. Vernonia coriacea Less. Vernonia cotoneaster (Willd. ex Spreng.) Less. Vernonia crotonoides (DC.) Sch. Bip. Vernonia damazoi (Beauv.) Leitão Filho & Semir.* Vernonia desertorum Mart. ex DC. Vernonia diffusa Less. Vernonia discolor (Spreng.) Less. Vernonia dura Mart. ex DC. Vernonia elegans Gardn. Vernonia exigua Cabrera. Vernonia ferruginea Less. Vernonia firmula Mart. ex DC.* Vernonia florida Gardn. Vernonia geminata H. BK. Vernonia glabrata Less. Vernonia glanduloso-dentata Hieron. Vernonia hatschbachii (H. Rob.)D. J. N. Hind. Vernonia helophila Mart. ex DC. Vernonia herbacea (Vell.) Rusby. Vernonia holosericea Mart. ex DC. Vernonia hoveaefolia Gardn. Vernonia ignobilis Less. Vernonia irwinii G. M. Barroso. Vernonia lacunosa Mart. ex DC. Vernonia laevigata Mart. ex DC. Vernonia laxa Gardn. Vernonia lilacina Mart. ex DC. Vernonia linearis Spreng. Vernonia lineraifolia Less. Vernonia lucida Less. Vernonia mariana Mart. ex Baker. Vernonia mattos-silvae H. Rob. Vernonia megapotamica Spreng. Vernonia membranacea Gardn. Vernonia monocephala Gardn. Vernonia pedunculata(dc. ex Pers.) DC. Vernonia platensis (Spreng.) Less. Vernonia polyanthes Less. Vernonia polyphylla Sch. Bip. ex Baker. Vernonia psilophylla DC. Vernonia psilostachya DC. Vernonia pugens Gardn. Vernonia pumilla (Vell.) Cabrera Vernonia pycnostachya DC. Vernonia regis H. Rob. Vernonia remotiflora Griseb. Vernonia rosea Mart. ex DC. Vernonia rosmarinifolia Less. Vernonia rubricaulis Humb. & Bonpl. Vernonia rubriramea Mart. ex DC. Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker. Vernonia rufogrisea St. Hil. Vernonia salzmannii DC. Vernonia santossi H. Rob. Vernonia scabra Pers. Vernonia scaposa G. M. Barroso. Vernonia schwenkiaefolia Mart. ex DC. Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. Vernonia sessilifolia Less. Vernonia simplex Less. Vernonia sororia DC. Vernonia spixiana Mart. ex DC. Vernonia sp. nova 1 Vernonia sp. nova 2 Vernonia stoechas Mart. ex Baker. Vernonia stricta Gardn. Vernonia subulata Baker. Vernonia subverticillata Sch. Bip. ex Baker. Vernonia tomentella Mart. ex DC. Vernonia tomentosa (Walter) Elliot. Vernonia tragiaefolia DC. Vernonia tweendieana Baker. Vernonia varroniifolia DC. Vernonia vauthieriana DC. Vernonia velutina Hieron. Vernonia vepretorum Mart. ex DC. Vernonia verbascifolia Less. Vernonia virgulata Mart. ex DC. Vernonia viscidula Less. Vernonia warmingiana Baker. Vernonia westiniana Less. O complexo da Serra da Canastra e da Serra do Cipó representam 47% das espécies do gênero nos campos rupestres. Esta grande representatividade quando comparado com as outras áreas pode estar relacionado aos trabalhos realizados por Giulietti et al. 1987, na Serra do Cipó, e por Nakajima, 2001 na Serra da Canastra. Para a flora de Grão Mogol e Serra do Cabral este 5

6 trabalho indica mais espécies do gênero Vernonia do que foi proposto por (Hind, 2003) e por (Hatschbach et al, 2006) em bibliografia. As espécies Vernonia herbacea (Vell.) Rusby. e Vernonia psilophylla DC. apresentaram distribuição ampla ocorrendo nas seis regiões propostas. Outras 9 espécies apresentaram distribuição em 5 das 6 regiões e 39 espécies apresentaram distribuição restrita em apenas uma das regiões propostas. Distribuição das espécies de Vernonia nos campos rupestres de Minas Gerais 11% 18% Complexo da Serra da Canastra 17% Complexo da Serra do Cipó Complexo Serra do Cabral 11% 14% 29% Complexo Serra da Moeda Complexo Serra de Ouro Branco Complexo Serra de Grão Mogol Figura 2: Distribuição das espécies de Vernonia nos campos rupestres de Minas Gerais A distribuição geográfica indicou variação no número das espécies de cada complexo, essa variação pode ser evidenciada pelo pequeno número de espécies com ampla distribuição e alto número de espécies apresentando distribuição restrita em um complexo. A flora dos campos rupestres mostrou-se diversa quando comparada com cerrado para o qual Mendonça et al.(1998) apontaram Vernonia como um dos gêneros mais ricos, com 117 espécies e Rivera (2006) com 158 espécies. Além disso, os campos rupestres de Minas Gerais mostraram ser pontos de alta diversidade em um mesmo complexo e quando comparado com outros complexos. A Revisão da Lista Vermelha para dicotiledôneas analisou 504 espécies ameaçadas, sendo da família Asteraceae 138 espécies. Dentre estas são citadas 8 espécies do gênero Vernonia que estão em alguma categoria de ameaça, das quais 7 espécies - Vernonia scaposa G. M. Barroso., Vernonia spixiana Mart. ex DC., Vernonia viscidula Less., Vernonia glandulosa-dentata Hieron., Vernonia irwinii G. M. Barroso., Vernonia pycnostachya DC., Vernonia sessilifolia Less. - ocorrem em campos rupestres. Mas estima-se que o número de espécies vegetais realmente ameaçadas nos campos rupestres seja maior que o aqui representado já que 21 espécies de Vernonia com ocorrência em campos rupestres não apresentam dados suficientes para serem categorizadas pela IUCN. Dentre estas espécies Vernonia adenophylla Mart. ex DC., Vernonia diffusa Less., Vernonia ignobilis Less. e Vernonia subverticillata Sch. Bip. ex Baker. apresentaram registro em apenas um complexo. A distribuição restrita dessas espécies podem indicar alguma categoria de ameaça, já que não são consideradas espécies endêmicas. Outras espécies como Vernonia rufogrisea St. Hil., Vernonia vepretorum Mart. ex DC. e Vernonia virgulata Mart. ex DC. merecem destaque por serem indicadas através de levantamentos de herbários, bibliografia e coletas para 5 dos 6 complexos propostos. Essas espécies apresentam distribuição ampla, mas foi indicada na Lista Vermelha como deficiente em dados. Apesar da importância das Listas Vermelhas fica claro a necessidade de mais estudos para analisar a situação da flora dos campos rupestres de Minas Gerais. A diversidade das espécies são favorecidas pelas condições da região, mas a manutenção dessas espécies no ecossistema dependem das condições antrópicas, essas são grandes ameaçadoras das espécies deste trabalho, muitas queimadas, turismo, extrativismo, pastagens estão alterando as condições de vidas destas plantas e aumentando cada dia mais as Listas Vermelhas. Sendo assim foi 6

7 comprovada a diversidade do gênero Vernonia nos campos rupestres de Minas Gerais deixando evidente a necessidade de criação de áreas de prioritárias de conservação. 4. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e Universidade Federal de Uberlândia - UFU pela concessão da bolsa de Iniciação Científica à primeira autora. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida, A.M. et al, 2005, Diversidade e ocorrência de Asteraceae em cerrados de São Paulo. Biota Neotropica v5 n2, Disponível em: < >, acesso em: 28 de julho Almeida, G. S. S. de., 2008, Asteraceae Dumort. nos campos rupestres do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil, 365f, Tese (Doutorado)-Universidade Federal de Viçosa. Anderberg, A. A. et al., 2007, Conpositae, In: Kubitzki, K., Kadereit, J.W. & Jeffrey, C. (eds.) Flowering Plants. Eudicots: Asterales, Berlin: Springer. Althoff, K. C., 1998, O gênero Vernonia Schreb. (Compositae) no Distrito Federal, 335f. Dissertação (Mestrado em Botânica)-Universidade de Brasília, Brasília. Baker, J. G., , Compositae. I. Vernoniaceae, In: Martius, C. F. P. (ed.), Flora Brasiliensis. Cronquist, A., 1981, An Integrated System of Classification of Flowering Plants. New York: Columbia University Press. Drummond, G. M., 2007, Revisão das Listas Vermelhas da Flora e Fauna Ameaçadas de Extinção de Minas Gerais, Belo Horizonte, Fundação Biodiversas. Drummond, G. M., Martin, C. S., Machado, A. B. M., Sebaio, F. A. & Antonini, Y., 2005, Biodiversidade em Minas Gerais, Um atlas para sua conservação, Belo Horizonte, Fundação Biodiversitas. Felfili, J. M., 2002, Padrões de diversidade do cerrado do centro-oeste brasileiro, In: Araújo, E. L. et al. Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil, Recife: UFRPE. Giulietti, A. M., Pirani, J. R., Harley, R. M., 1997, Espinhaço range region, In: Davis, S. D. et al. (eds.), Centres of Plant Diversity: A Guide and Strategy for their Conservation, Cambridge: WWF/IUCN. Giulietti, A. M., Harley, R. M., Queiroz, L. P., Wanderley, M. G. L., Pirani, J. R., 2000, Caracterização e endemismos nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, In: Cavalcanti, T. B., Walter, B. M. T.(eds.), Tópicos atuais em Botânica. Brasília: SBB/Embrapa. Hatschbach, G., Guarçoni, E. A. E., Sartori, M. A. & Ribas, O. S., 2006, Aspectos Fisionômicos da Vegetação da Serra do Cabral Minas Gerais, Brasil, Boletim do Museu Botânico Municipal, Curitiba, v. 67 pp Hind, D. J. N., 2003, Compositae - Flora de Grão Mogol, Minas Gerais, Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, São Paulo, v 21 n.1 pp Judd, W. S. et al., 2008, Plant Systematics: a phylogenetic approach, 3ª ed. Sinauer Associates, INC Publishers, Sunderland, Massachusetts, USA. Leitão-Filho, H. F. & Semir, J., 1987, Compositae, In: Giulietti, A.M. et al. (Orgs.), Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: caracterização e lista das espécies, Bol. Bot. Univ. São Paulo v 9 pp Mendonça, R. C. de et al., 1998, Flora vascular do Cerrado, In: Sano, S. M., Almeida, S. P. de. (Ed.), Cerrado: Ambiente e Flora, Planaltina, DF: Embrapa-CPAC. Mori, S. A. et al., 1989, Manual de manejo do herbário fanerogâmico, 2ª ed. Ilhéus: Centro de Pesquisa do Cacau. 7

8 Nakajima, J. N., Semir, J., 2001, Asteraceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil, Revista Brasileira de Botânica, v 24, n. 4, pp Oliveira, P.S. & Marquis, R.J., 2002, The Cerrados of Brazil Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna, New York, Columbia University Press. Pedralli, G. et. al., 2000, Florística e fitossociologia da Estação Ecológica do Tripuí, Ouro Preto, MG, Ciênc. agrotec., Lavras, v.24 (Edição Especial), pp Rivera,V. L., 2006, Estudos fitogeográficos em Vernonia Schreb. sensu lato (Asteraceae) no Bioma Cerrado, 119f. Dissertação (Mestrado em Botânica)-Universidade de Brasília, Brasília. Romero, R., 2002, Diversidade da flora dos campos rupestres de Goiás, Sudoeste e Sul de Minas Gerais, In: Araújo, E. L. et al. Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil, Recife: UFRPE. Viana, P. L., Lombardi, J. A., 2007, Florística e caracterização dos campos rupestres sobre canga na Serra da Calçada, Minas Gerais, Brasil. Rodiguésia, v. 58, n. 1, pp Vitta, F. A., 2002, Diversidade e conservação da flora nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais, In: Araújo, E. L. et al. Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil, Recife: UFRPE. Zonemaneto Agroclimático de Minas Gerais, Sea : 1960, 1 mapa, Disponível em < Acesso em: 11 set DIREITOS AUTORAIS DIVERSITY AND CONSERVATION OF SPECIES OF VERNONIA IN THE CAMPOS RUPESTRES OF MINAS GERAIS Polyana Noronha Soares 1 Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Campus Umuarama Bloco 2D sala 28 Uberlândia - MG. CEP: , polyananoronha@yahoo.com.br Jimi Naoki Nakajima 2 Abstract: Vernonia is a very important genus of Asteraceae, and it has many species that occurs in campos rupestres, mainly at state of Minas Gerais, Brazil. This vegetation presents many features that result on a high degree of diversity and endemism. Despite of this, the campos rupestres are being threatened by human activities, like turism, extrativism and linestock. The present study presents a survey the genus Vernonia at campos rupestres of Minas Gerais state. The study areas include the Serra do Espinhaço range, and the orogenetic complex of the Serra da Canastra. In these areas were surveyed 104 species, and 7 of them are indicated in some risk of threat in Red List of Minas Gerais state. The species most amply distributed are Vernonia herbacea (Vell.) Rusby and Vernonia psilophylla DC., and 39 species are limited to one complex. The results highligths a deficiency in studies of the genus Vernonia on campos rupestres. It s concluded that part of the genetic pool of these areas are little studied or unknown. Keywords: Minas Gerais, campo rupestre, Asteraceae, Vernonia, conservation 8

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