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1 22 de julho de 2013 DIRETIVA EUROPEIA QUE ESTABELECE O QUADRO EUROPEU DE RECUPERAÇÃO E RESOLUÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E SOCIEDADES DE INVESTIMENTO Estado do processo e calendário de transposição O processo de elaboração e aprovação da diretiva europeia que estabelecerá o quadro europeu de recuperação e resolução das instituições de crédito e sociedades de investimento tem estado a decorrer nas instâncias europeias competentes. No passado dia 27 de junho, o Conselho Europeu chegou a acordo em Bruxelas quanto a um projeto de diretiva (disponível em Na sequência desta tomada de posição pelo Conselho Europeu, serão iniciadas negociações entre a Presidência do Conselho Europeu e o Parlamento Europeu, com o objetivo de ser aprovada a diretiva em primeira leitura antes do final do ano. Entrando em vigor a diretiva, será conferido aos Estados Membros um prazo de 12 meses para a sua transposição, findo o qual deverá imediatamente produzir efeitos a legislação/regulamentação nacional que tenha sido adotada em sede de transposição. Assim, será expectável que as medidas adotadas pelo Estado Português em sede de transposição da diretiva, em particular os mecanismos de resolução,

2 sejam aplicáveis a partir de janeiro de 2015 (ou durante o primeiro trimestre de 2015, em caso de derrapagem da entrada em vigor da diretiva para o início de 2014). O texto proposto para a diretiva prevê que os Estados-Membros assegurem às autoridades de resolução competentes a utilização dos seguintes mecanismos de resolução: 1) Venda de ativos (sale of business tool); 2) Bancos de transição (bridge institution tool); 3) Separação de ativos (asset separation tool); 4) Imposição das perdas aos acionistas e credores não garantidos, através do perdão total ou parcial dos seus créditos ou da sua conversão em capital (bail-in tool). No que diz respeito ao bail-in, o texto proposto prevê que seja concedido aos Estados-Membros um prazo adicional para aplicarem as medidas que venham a adotar para efeitos de transposição deste mecanismo (cfr. art. 115/1 do projeto). O prazo adicional conferido para a aplicação do mecanismo de bail-in é de quatro anos após a entrada em vigor da diretiva. Pelo que, assumindo que a diretiva entra em vigor em 1 de janeiro de , a aplicação das medidas adotadas pelo Estado Português relativamente ao mecanismo de bail-in terá de ter lugar, necessariamente, no máximo até 1 de janeiro de Significa isto (mantendo o pressuposto de que diretiva entra em vigor em 1 de janeiro de 2014) que as regras adotadas em sede de transposição devem mostrar-se aplicáveis até 1 de janeiro de 2015, com exceção das relativas ao bail-in, cuja aplicação pode (mas não tem de) ser adiada pelos Estados Membros até 1 janeiro de A partir desta data, deverá ter sido adotada e encontrar-se em vigor toda a 1 A diretiva entrará em vigor 20 dias após a sua publicação.

3 legislação/regulamentação nacional necessária para uma plena aplicação da diretiva. Quanto à questão de saber qual o uso que o Estado Português fará desta prerrogativa, o mesmo dependerá do circunstancialismo em que a decisão for tomada. Não pode ser excluída a possibilidade de o Estado Português adotar legislação que transponha o mecanismo de bail-in enquanto ferramenta de resolução para bancos em crise, sendo o mesmo aplicável antes de Tal poderá acontecer, quer por decisão do próprio Estado Português, designadamente caso se veja na iminência de ter de adotar medidas de resolução relativamente a alguma instituição de crédito (terá então de pesar a instabilidade e o risco de quebra de confiança no sistema financeiro que decorre deste tipo de medidas com a sua natural eficácia em termos de resolução), quer por pressão da Troika. De notar, a este respeito, que a implementação de um quadro regulatório que preveja ferramentas adequadas de resolução e intervenção precoce para lidar com instituições financeiras em situação económica difícil é uma prioridade consagrada no Memorando de Entendimento, reafirmada aquando das sucessivas avaliações do Programa de Assistência Financeira (veja-se, a propósito, o relatório da sétima avaliação preparado pela Direção Geral de Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, p. 32 e 33). Passivos excluídos O mecanismo de bail-in permite que as autoridades de resolução procedam a um write down ou convertam em capital os créditos dos acionistas e credores da instituição intervencionada. De acordo com a posição assumida pelo Conselho Europeu, os depósitos elegíveis detidos por pessoas individuais e por micro, pequenas e médias empresas, bem como os créditos detidos pelo Banco Europeu de Investimentos, teriam preferência sobre os créditos de credores comuns, não garantidos e não preferentes, bem como sobre os depósitos das grandes empresas. O sistema de garantia de depósitos, que

4 deverá responder pelos depósitos inferiores a , deverá passar à frente dos depósitos elegíveis. Certos tipos de passives seriam, de acordo com o projeto de diretiva, permanentemente excluídos do bail-in. São eles: 1) Depósitos cobertos; 2) Passivos garantidos, incluindo obrigações garantidas; 3) Passivos perante trabalhadores da instituição, tais como salários fixos e benefícios relacionados com pensões; 4) Créditos comerciais relacionados com bens e serviços considerados críticos para o funcionamento corrente da instituição; 5) Passivos resultantes da participação em sistemas de pagamentos cujo prazo remanescente seja inferior a sete dias; 6) Passivos entre bancos com um prazo originário inferior a sete dias. As autoridades nacionais têm ainda o poder para excluir, total ou parcialmente, numa base discricionária, certos passivos. Poderão fazê-lo em qualquer uma das seguintes situações: 1) Se os passivos em questão não puderem ser reestruturados num período razoável; 2) Se os passivos em questão forem necessários para assegurar a continuidade de funções críticas; 3) Para evitar o risco de contágio; 4) Para evitar uma destruição de valor que aumentaria as perdas suportadas pelos outros credores. As autoridades de supervisão poderiam ainda compensar a exclusão de alguns passivos (i) aumentando o nível de perdão/conversão em capital de outros passivos elegíveis, desde que os respetivos titulares não fiquem colocados numa situação pior do que a que saquela em que ficariam numa situação de

5 insolvência, ou (ii) através de uma contribuição do fundo de resolução. Mariana Duarte Silva

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